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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

O Caminho para a Bênção

 


SALMO 1

 

O editor que colocou esta preciosidade no começo de Salmos agiu com sabedoria, pois as palavras desse cântico indicam o caminho para a bênção e advertem sobre o julgamento divino - dois temas frequentes nos Salmos. As imagens desse salmo lembram o leitor dos ensinamentos anteriores do Antigo Testamento. Em Gênesis, vemos pessoas caminhando com Deus (5:21, 24; 6:9; 1 7:1), o rio que dá vida (2:10-14) e também árvores e frutos (2:8-10). A lei do Senhor relaciona o salmo ao êxodo por meio de Deuteronômio. Ser bem-sucedido pela meditação dessa lei e obediência a ela nos faz lembrar Josué 1:8. O salmo apresenta dois caminhos: o da bênção e o do julgamento; e Israel deveria escolher um deles (Dt 30:1 5, 19). Jesus usa uma imagem semelhante (Mt 7:13, 14). A história da Bíblia parece desenvolver-se em torno do conceito de "dois homens": o "primeiro Adão" e o "último Adão" (Rm 5; 1 Co 15:45) - Caim e Abel, Ismael e Isaque, Esaú e Jacó, Davi e Saul - e chega a seu ápice em Cristo e o Anticristo. Dois homens, dois caminhos, dois destinos.

O Salmo 1 é um salmo de sabedoria e trata da Palavra de Deus, das bênçãos de Deus sobre aqueles que meditam sobre essa Palavra e obedecem-lhe e do julgamento final de Deus sobre os rebeldes. Os salmos de sabedoria também lidam com o problema do mal no mundo e a questão de Deus permitir a prosperidade dos perversos que rejeitam a sua lei. Os outros salmos de sabedoria são: 10, 12, 15, 19, 32, 34, 37, 49, 50, 52, 53, 73, 78, 82, 91, 92, 94, 111, 112, 119, 127, 128, 133 e 139. Apesar de esse primeiro salmo retratar dois caminhos, na verdade, descreve três pessoas diferentes e como se encontram relacionadas às bênçãos do Senhor.

 

1. A PESSOA QUE RECEBE UMA BÊNÇÃO DE DEUS (S l 1:1, 2)

A aliança de Deus com Israel deixava claro que ele abençoaria a obediência e julgaria a desobediência (Lv 26; Dt 28). O termo "bem-aventurado" é asher, nome de um dos filhos de Jacó ("Aser"; Gn 30:12-13). Trata-se de um termo plural: "O, as alegrias! Ó, as bem-aventuranças!" A pessoa descrita nesse salmo cumpria os pré-requisitos e, portanto, era abençoada por Deus.1 Se desejamos as bênçãos de Deus, também precisamos preencher certas condições.

Devemos ser dirigidos pela Palavra (v. 1). Israel era um povo singular e separado; estava no meio das nações, mas não devia ser contaminado por elas (Nm 23:9; Êx 19:5, 6; Dt 32:8-10; 33:28). O mesmo se aplica ao povo de Deus hoje: estamos no mundo, mas não somos do mundo (Jo 17:11-17). Devemos nos guardar de ter amizades com o mundo (Tg 4:4) que nos levem a ser maculados por ele (Tg 1:27) e até mesmo a amar o mundo (1 Jo 2:1 5-1 7). O resultado será a conformação com o mundo (Rm 12:1, 2) e, se não nos arrependermos, seremos condenados com o mundo (1 Co 11:32). Ló olhou em direção a Sodoma; em seguida, levantou sua tenda voltada para Sodoma e não tardou a mudar-se para lá (Gn 13:10-12; 14:12). Apesar de ser um homem salvo (2 Pe 2:7, 8), Ló perdeu tudo o que tinha quando o Senhor destruiu as cidades da planície (Gn 18 - 19; 1 Co 3:11-23). E aos poucos que mudamos para uma situação de pecado e de desobediência (ver Pv 4:14, 15 e 7:6ss). Se seguirmos os conselhos errados, ficaremos com as companhias erradas e, por fim, nos assentaremos com as pessoas erradas. Quando Jesus foi preso, Pedro não seguiu o conselho de Cristo para que fugisse do jardim (Mt 26:31; Jo 16:32; 18:8). Em vez disso, seguiu Jesus e entrou no pátio do sacerdote. Lá, ele ficou com os inimigos (Jo 18:15-18) e, por fim, se assentou com eles (Lc 22:55).

Em decorrência disso, negou Cristo três vezes. Os "ímpios" são pessoas deliberada e persistentemente perversas; os "pecadores" são aqueles que erram os alvos determinados por Deus, mas não se importam com isso; os "escarnecedores" fazem pouco das leis de Deus e ridicularizam aquilo que é sagrado (ver Pv 1:22; 3:24; 21:24).2 Quando rir das coisas sagradas e desobedecer às leis se torna uma forma de entretenimento, é porque, de fato, as pessoas chegaram ao fundo do poço.

Devemos ter prazer na Palavra (v. 2). Passamos do aspecto negativo, no versículo 1, para o positivo. O prazer na Palavra e a meditação sobre a Palavra devem andar juntos (119:15, 16, 23, 24, 47, 48, 77, 78), pois pensamos sobre aquilo que nos dá prazer, e essas são as coisas que buscamos. No hebraico, "meditar" significa "dizer em voz baixa e suave", pois é o que os judeus ortodoxos fazem quando lêem as Escrituras, meditam e oram. A Palavra de Deus está em sua boca (Js 1:8). Se falarmos com o Senhor sobre a Palavra, a Palavra falará conosco sobre o Senhor. E isso o que significa "permanecer" na Palavra (1 Jo 2:14, 24). Como povo de Deus, devemos preferir a Palavra aos alimentos (119:103; Jó 23:12; Jr 15:17; Mt 4:4; 1 Pe 2:2), ao sono (1 19:55, 62, 147, 148, 164), às riquezas (1 1 9:1 4, 72, 1 27, 1 62) e aos amigos (1 19:23, 51, 95, 1 19). A maneira de tratarmos a Bíblia é a maneira de tratarmos Jesus Cristo, pois a Bíblia é a Palavra dele para nós. No original, os verbos do versículo 1 encontram-se no tempo perfeito e se referem a um modo de vida determinado, enquanto no versículo 2, "meditar" está no tempo imperfeito e indica uma prática consoante. "Ele fica meditando".

 

2. A PESSOA QUE É UMA BÊNÇÃO (Sl 1:3)

Deus nos abençoa para que possamos abençoar a outros (Gn 12:2). Se as bênçãos ficam conosco, as dádivas tornam-se mais importantes do que o Doador, e isso é idolatria.

Devemos nos tornar canais das bênçãos de Deus para outros. É uma alegria receber uma bênção, mas alegria maior ainda é ser uma bênção. "Mais bem-aventurado é dar do que receber" (At 20:35).

A imagem da árvore aparece com frequência nas Escrituras e simboliza tanto um reino (Ez 17:24; Dn 4; Mt 13:32) quanto um indivíduo (52:8; 92:12-14; Pv 11:30; Is 44:4 e 58:11; Jr 17:5-8; Mt 7:15-23). Balaão considerou o povo de Israel "como cedros junto às águas" (Nm 24:6). Assim como uma árvore, a pessoa temente a Deus é cheia de vida, beleza e frutos e é proveitosa e duradoura. A parte mais importante de uma árvore são suas raízes que ficam dentro do solo e retiram dele a água e os nutrientes. Assim também, a parte mais importante da vida de um cristão são suas "raízes espirituais", que se alimentam dos recursos ocultos que possuímos em Cristo (Ef 3:17; Cl 2:7). É isso o que significa "permanecer em Cristo" (Jo 15:1-9).

Nas Escrituras, a água potável é uma figura do Espírito de Deus (Jo 7:37-39; 1 Co 10:4), enquanto a água para se lavar retrata a Palavra de Deus (Sl 119:9; Jo 15:3; Ef 5:26). A sede de água é uma imagem da sede de Deus (42:1; 63:1; 143:6; Mt 5:6; Ap 22:17), e, com frequência, um rio retrata a provisão divina de bênçãos espirituais e de ajuda para seu povo (36:8; 46:4; 78:16; 105:41; Êx 17:5, 6; Nm 20:9-11; Ez 47; Ap 22:1, 2). Não somos capazes de nos nutrir nem de nos sustentar por nossa própria conta; precisamos estar arraigados em Cristo e nos alimentar de seu poder espiritual. Uma das fontes de energia é a meditação na Palavra (v. 2); as outras são a oração e a comunhão com o povo de Deus. Como escreveu Alexander Maclaren: "A religião não tem volume nem profundidade, pois não é alimentada por mananciais ocultos".

As árvores podem secar e morrer, mas aquele que permanece em Cristo mantém-se sempre verde e dá muitos frutos (ver 92:12-14). Os "frutos" se referem aqui a vá­ rias bênçãos: ganhar pessoas para Cristo (Rm 1:13), ter um caráter piedoso (Rm 6:22, Cl 5:22, 23), contribuir financeiramente para a obra do Senhor (Rm 1 5:28), servir e realizar boas obras (Cl 1:10) e louvar ao Senhor (Hb 13:15). É triste quando um cristão não dá atenção a suas raízes e começa a secar. Lembre que a árvore não come os frutos: eles são para outros. Também não podemos esquecer que frutos não são a mesma coisa que "resultados", pois os frutos têm dentro de si as sementes para mais frutos. São decorrentes da vida de Deus fluindo por nós.

O justo descrito nos versículos 1 a 3 é, sem dúvida, um retrato de Jesus Cristo, que, de acordo com João 14:6, é o caminho (v. 1), a verdade (v. 2) e a vida (v. 3).

 

3. A PESSOA QUE PRECISA DE UMA BÊNÇÃO (Sl 1:4-6)

A primeira metade do salmo descreve uma pessoa temente a Deus, enquanto a segunda metade concentra-se nos ímpios - aqueles que os cristãos elevem procurar alcançar com o evangelho. Como essas pessoas precisam conhecer a Deus e receber as suas bênçãos em Cristo! As Escrituras descrevem os perversos de várias maneiras, sendo que, nesse caso, a imagem usada é a da palha.

Ao contrário dos justos, que são como árvores, os ímpios são mortos, sem raízes, espalhados por toda parte e destinados ao fogo. A palha não tem valor algum. Quando os grãos são selecionados, o vento leva a palha embora e toda a palha que ainda resta é queimada. João Batista usou essas mesmas imagens de árvore, fruto e palha para advertir os pecadores e chamá-los ao arrependimento (Mt 3:7-12). Os perversos deste mundo parecem ricos e fortes, mas do ponto de vista de Deus, são desprezíveis, frágeis e destinados ao julgamento. (Ver Sl 73.) Não é de se admirar que Jesus usasse o depósito de lixo do lado de fora de Jerusalém (conhecido como gehena) como uma figura do inferno, pois era lá que os restos sem valor iam para o fogo (Mc 9:43-48). A palha fica muito próxima dos grãos, mas no final, os dois são separados, e a palha é levada pelo vento ou queimada. Até que isso aconteça, porém, temos a oportunidade de testemunhar aos ímpios e de levá-los para Cristo.

Quando o dia do julgamento chegar, o Senhor, o Justo Juiz, separará o trigo do joio, as ovelhas dos bodes e os grãos da palha, e nenhum incrédulo poderá reunir-se com os justos. O verbo conhecer, no versículo 6, não quer dizer que Deus está apenas ciente da existência dos justos em nível intelectual e que se lembra deles. Antes, significa que os escolheu e que os guardou providencialmente, conduzindo-os, por fim, a sua glória. Como no caso de Amós 3:2, o termo conhecer é usado com o sentido de "escolher, entrar numa relação de aliança, ter um relacionamento pessoal".4 No dia do julgamento final, Jesus dirá aos perversos: "Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade" (Mt 7:23).

Este salmo começa com a ideia de ser "bem-aventurado" e encerra com o conceito de ser "destruído". Os verdadeiros cristãos são abençoados em Cristo (Ef 1:3ss). Receberam a bênção de Deus e podem ser uma bênção para outros, especialmente para a palha que um dia será lançada ao fogo. Esforcemo-nos para ganhar o máximo de pessoas para Cristo.

 

Por W. Wiersbe

Lei religiosa no Quirguistão torna mais difícil a prática da fé cristã: ‘Sem liberdade’

O presidente do Quirguistão, Sadyr Japarov, em reunião na Rússia. (Foto: Goverment.ru/Wikimedia Commons)

A nova Lei Religiosa entrou em vigor em 1º de fevereiro e a Lei de Emenda passou a ter efeito em 3 de fevereiro.

Uma nova lei no Quirguistão, país localizado na Ásia Central, impõe restrições ainda mais severas às minorias religiosas, incluindo os evangélicos.

O presidente quirguiz, Sadyr Japarov, recentemente assinou a nova “Lei Religiosa”, que mantém as restrições à liberdade de religião ou crença no país, além da Lei de Emenda, que aumenta as multas para aqueles que infringirem as disposições da Lei Religiosa.

Com isso, o governo passa a adotar medidas que dificultam a prática livre da fé por esses grupos minoritários, como exigências mais rigorosas para registro oficial e restrições às atividades religiosas.

Isso além de limitar a liberdade religiosa, que também coloca em risco a diversidade cultural e espiritual do país.

O Parlamento aprovou ambas as leis nas segunda e terceira leituras em 26 de dezembro, com 76 votos a favor, nenhum contra e 12 abstenções.

A nova Lei Religiosa, que substitui a legislação de 2008, entrou em vigor em 1º de fevereiro de 2025, enquanto a lei de emenda passou a trer efeito a partir de 3 de fevereiro.

"A nova lei não melhora em nada para praticarmos nossa fé, pelo contrário, torna mais difícil", disse um líder protestante ao grupo norueguês de direitos humanos ao Forum 18. "Eu parei de acreditar em qualquer melhoria nas leis ou na atitude do governo em relação anos, cristãos”.

Registro obrigatório e membros oficiais

A nova lei religiosa determina que todas as comunidades religiosas devem obter registro estadual antes de poderem operar, além de exigir um número de membros oficiais mais que o dobro do exigido anteriormente.

O registro passa a ser válido apenas para comunidades com pelo menos 500 membros adultos (em vez dos 200 exigidos pela lei atual) residindo em uma única região do país.

De acordo com o líder protestante, isso representa um problema, pois eles “têm dificuldade em coletar assinaturas de 200 pessoas no momento para se registrar em uma localidade."

Além disso, "se por acaso o registro for concedido a uma igreja, ela será obrigada a se registrar a cada 10 anos. Isso os forçará a repetir o mesmo processo oneroso", explicou ele.

A solicitação de registro deve incluir informações sobre os fundamentos da doutrina e da prática; a história de sua origem; as formas e métodos de suas atividades, a atitude em relação à família e ao casamento, à educação, à saúde de seus seguidores.

"As autoridades não querem a participação das igrejas protestantes no processo de tomada de decisões sobre a liberdade religiosa em nível nacional ou regional. Elas querem limitar o nosso exercício da liberdade o máximo que puderem", enfatizou o líder protestante.

Registro de locais de culto e pregadores

Todos os locais de culto das comunidades religiosas registradas também devem ser registrados na Comissão Estadual de Assuntos Religiosos (SCRA).

A construção de locais de culto em terrenos de propriedade privada é proibida, assim como o uso de residências particulares para realizar reuniões religiosas com outras pessoas – os cultos domésticos.

“Obter esse registro será um processo difícil, já que a polícia secreta, o Ministério do Interior e o gabinete do prefeito local terão que dar permissão […] e as reuniões para culto serão quase impossíveis para muitas igrejas", disse a fonte ao Fórum 18.

A nova lei também afirma que qualquer pessoa que "esteja envolvida na divulgação de uma religião por vários métodos (inclusive por meio da mídia e da internet)" é considerada um pregador e deve ser registrada pela SCRA.

Além disso, "somente aqueles que tenham educação religiosa superior especializada ou geral podem atuar como pregadores" e devem ser registrados todos os anos.

Os protestantes denunciaram que “não está claro se um pregador é definido como pastor de uma igreja, o que permitiria às autoridades locais ou à SCRA bloquear, obstruir ou punir os pastores”.

Atividades públicas sempre com autorização

Organizações religiosas e instituições educacionais registradas só podem realizar eventos em suas próprias instalações, em locais de peregrinação e em cemitérios.

Devem notificar a administração local e a SCRA com 10 dias úteis de antecedência sobre a data, o local e o programa de quaisquer outros eventos religiosos que planejem realizar em outros lugares. Essas entidades podem negar a permissão sem precisar justificar a decisão.

A nova lei de alteração estabelece que aqueles que “exercerem a liberdade de religião ou crença sem permissão” serão punidos com uma multa de 20.000 Soms (aproximadamente R$ 1.332,63), equivalente a três semanas de salário médio no Quirguistão, e 65.000 Soms (aproximadamente R$ 4.375,98) para organizações.

Outras restrições

Essas são as principais mudanças da próxima lei religiosa, mas há muitas outras que restringirão a liberdade religiosa e tornarão a vida cotidiana dos evangélicos e dos demais grupos religiosos muito difícil.

Essas medidas incluem, entre outras:

- Censura de todos os textos e materiais religiosos pela SCRA;

- Proibição da distribuição de literatura ou materiais religiosos em locais públicos;

- Proibição da educação religiosa para crianças ou adultos sem a permissão da SCRA;

- Exigência de notificação à SCRA para indivíduos que viajam ao exterior para estudar em escolas religiosas;

- Registro obrigatório para missões e missionários estrangeiros;

- Proibição de membros eleitos do governo local e do Parlamento de realizar atividades religiosas.

"Temo que, se essas mudanças forem adotadas e se as autoridades continuarem suas estratégias anteriores, muitas igrejas serão fechadas", concluiu o líder protestante no Quirguistão.



Fonte: Guiame, com informações do Evangelical Focus

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Pedro, Um homem Restaurado para Servir

 


João 21

 A queda de Pedro foi muito triste, mas a sua restauração foi maravilhosa, onde podemos ver a graça incomparável do Senhor Jesus para com o pobre miserável pecador.

Este capítulo é dedicado, basicamente, ao apóstolo Pedro, companheiro de ministério de João (At 3:1). João não desejava terminar seu Evangelho sem contar aos leitores que Pedro havia sido restaurado a seu apostolado. Sem essas últimas informações, seria difícil entender a posição tão proeminente que Pedro ocupa nos doze primeiros capítulos do livro de Atos.

Neste capítulo podemos aprender algumas lições como cristãos restaurados pela graça de Deus, com uma respectiva responsabilidade. Nós fomos restaurados para sermos:

 1 .  PESCADORES DE HOMENS – DEVEMOS OBEDECER AO SENHOR (Jo 21:1-8)

O Senhor havia instruído os seus discípulos a se encontrarem com ele na Galileia, o que explica por que estavam no mar da Galileia ou mar de Tiberíades (Mt 26:32; 28:7-10; Mc 16:7). Mas João não diz por que Pedro decidiu ir pescar, e os estudiosos da Bíblia não apresentam um consenso quanto a essa questão. Alguns afirmam que estava fazendo algo perfeitamente legítimo, pois, afinal, precisava pagar as suas contas, e a melhor maneira de levantar o seu sustento era pescar. Por que ficar ocioso? Mãos à obra!

Talvez a impulsividade e a presunção de Pedro estivessem se revelando novamente. Foi sincero, trabalhou com afinco noite toda, mas não obteve resultados – como acontece com alguns cristãos na obra do Senhor! Acreditam sinceramente que estão fazendo a vontade de Deus, mas seu trabalho é em vão. Estão servindo sem orientação de Deus e não podem esperar as bênçãos dele.

Era hora de Jesus assumir o controle da situação, exatamente como havia feito quando chamou Pedro para ser seu discípulo. Disse-lhes onde lançar as redes, e eles obedeceram e pegaram 153 peixes! Nunca estamos longe do sucesso quando permitimos que Jesus dê as ordens e, normalmente, estamos mais próximos do sucesso do que imaginamos.

2. PASTORES – DEVEMOS AMAR AO SENHOR (Jo 21:9-18)

Jesus encontrou-se com os seus discípulos na praia, onde já havia preparado um café da manhã para eles. Essa cena toda deve ter trazido fortes memórias a Pedro e tocado a sua consciência. Sem dúvida, se lembrou daquela primeira pescaria (Lc 5:1-11), talvez da ocasião em que Jesus alimentou os 5 mil com pão e peixe (Jo 6). Foi no final desse último acontecimento que Pedro fez a sua confissão explícita de fé em Jesus Cristo (Jo 6:66-71). As brasas na areia provavelmente o lembravam do braseiro junto ao qual havia negado ao Senhor (Jo 18:18). É bom recordar o passado, pois podemos ter algo a confessar.

O elemento-chave é o amor de Pedro pelo Senhor, e esse também deve ser o elemento central hoje. Mas a que Jesus se referia quando perguntou: “Amas-me mais do que estes outros?” Essa pergunta provavelmente queria dizer: “Você me ama – como você mesmo afirmou – mais do que os outros discípulos me amam?” A imagem muda, então, do pescador para o pastor, Pedro estava sendo restaurado. Pedro deveria ministrar tanto como evangelista (pegando peixes) quanto como pastor (cuidando do rebanho). É triste separar essas duas coisas, pois devem sempre andar juntas.

Por certo, o Espírito Santo prepara os que devem servir como pastores e coloca essas pessoas nas igrejas (Ef 4:11 ss), mas cada cristão, como indivíduo, também deve ajudar a cuidar do rebanho. Cada um de nós recebemos um ou mais dons do Senhor, e devemos usar o que ele nos deu para ajudar a proteger e aperfeiçoar o rebanho. As ovelhas têm a tendência de se perder, portanto, devemos cuidar uns dos outros e exortar-nos mutuamente.

3. DISCÍPULOS DO SENHOR – DEVEMOS SEGUIR AO SENHOR (Jo 21:19 – 25)

Jesus havia acabado de falar sobre a vida e o ministério de Pedro e, agora, trata da sua morte. Pedro deve ter estremecido ao ouvir o Senhor discutir a sua morte de maneira tão clara. Sem dúvida, Pedro sentia-se alegre por ter sido restaurado à comunhão e ao apostolado. Por que, então, falar do martírio?

Um pouco antes, naquela manhã, Pedro “cingiu-se” e lançou-se ao mar rumando para a praia (Jo 21:7). Um dia, alguma outra pessoa o cingiria – e o executaria (ver 2 Pe 1:13,14). Diz a tradição que, de fato, Pedro foi crucificado, mas que pediu para ser colocado de ponta cabeça na cruz, pois não era digno de morrer exatamente da forma como o seu Mestre havia morrido.

Jesus Cristo transformou a vida de seus discípulos, e ainda hoje transforma vidas. Onde quer que encontre alguém que creia e que esteja disposto a sujeitar-se a sua vontade, a ouvir sua Palavra e a seguir seu caminho, começa a transformar essa pessoa e a realizar coisas extraordinárias por meio dela.

Exceto pelos relatos bíblicos, Pedro e João saíram de cena há séculos, mas nós ainda estamos aqui. Trata-se de um grande privilégio e de uma responsabilidade enorme! Mas, só seremos bem-sucedidos à medida que permitimos que o Senhor que um dia nos restaurou, quando estávamos mortos nos nossos delitos e pecados, vivendo em intimidade com ele. Portanto, sejamos obedientes e vivamos para honra e glória de Deus.

 Pr. Eli Vieira

Trump decreta fim de cirurgia de mudança de sexo para crianças: ‘Mutilação’

 

Trump exibe assinatura em ordem executiva. (Foto: White House)

Intitulada 'Proteger as Crianças da Mutilação Química e Cirúrgica', a ordem executiva define criança como qualquer indivíduo menor de 19 anos...


O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem executiva na terça-feira (28), para barrar procedimentos de mudança de sexo de menores de idade, descrito no documento como "mutilação química ou cirúrgica".

A ordem executiva, intitulada “Proteger as Crianças da Mutilação Química e Cirúrgica”, declara que os EUA “não financiarão, patrocinarão, promoverão, auxiliarão ou apoiarão a chamada ‘transição’ de uma criança de um sexo para outro”, e define “criança” como qualquer pessoa com menos de 19 anos.

“Atualmente, em todo o país, os profissionais médicos estão mutilando e esterilizando um número crescente de crianças impressionáveis sob a afirmação radical e falsa de que os adultos podem mudar o sexo de uma criança através de uma série de intervenções médicas irreversíveis. Esta tendência perigosa será uma mancha na história da nossa Nação, e tem de acabar”, afirma a ordem.

Arrependimentos

O documento também afirma que há “inúmeras crianças que se arrependem de terem sido mutiladas e começam a entender a tragédia horrível de que nunca serão capazes de conceber filhos ou nutrir seus filhos por meio da amamentação”.

Um documentário produzido pelo jornalista Tucker Carlson, na época apresentador da Fox News, examinou as consequências de cirurgias transgêneros e destacou histórias de pessoas que usaram medicamentos experimentais, mostrando como isso afetou suas vidas, deixando consequências na saúde física e mental.

A primeira parte do documentário – Transgressão: o culto à confusão – que estreou na última quinta-feira (8), pela Fox Nation, apresentou relatos em primeira mão de pessoas que acreditavam ser do sexo oposto e passaram pela transição de gênero.

Seus depoimentos mostram que o uso de hormônios e as cirurgias experimentais realizadas causaram danos corporais, um imenso arrependimento e a dor de quem não pode voltar atrás. 

Durante uma entrevista no Fox & Friends, Carlson disse que tem observado o movimento transgênero na América e falou sobre os perigos e ameaças às crianças. “As pessoas que discordam do que está acontecendo estão sendo instruídas a ‘calar a boca’. Mas estão enviando crianças a cirurgias irreparáveis”, apontou.

‘Mutilação química e cirúrgica’

A expressão "mutilação química e cirúrgica", diz a ordem executiva, se refere ao uso de bloqueadores da puberdade, hormônios sexuais e procedimentos cirúrgicos para alterar a aparência física e as funções biológicas de um indivíduo.

Esses procedimentos visam alinhar o corpo dos jovens à identidade de gênero, em vez de seu sexo biológico. Esse termo é também associado ao "cuidado de afirmação de gênero".

O decreto presidencial afirma haver “dano evidente causado às crianças pela mutilação química e cirúrgica, disfarçada de necessidade médica”, impulsionada pela orientação da Associação Profissional Mundial para a Saúde Transgênero (WPATH), cuja base científica é questionável.


Fonte: Guiame

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

UMA VIDA NO ALTAR

 


Gênesis 32.22-32

 

Despertar para uma vida de comunhão com Deus é um processo gradual e transformador, que envolve a busca intencional pela Sua presença e a disposição de abrir o coração para o Seu amor. É como acordar de um sono profundo e descobrir um mundo novo de possibilidades, cheio de significado, propósito e alegria.

Quando somos despertados por Deus para um viver mais profundo com o Senhor, nós almejamos ter UMA VIDA NO ALTAR assim como aconteceu com a vida do patriarca Jacó. Podemos ver o que aconteceu com o patriarca Jacó em seu viver com Deus.

A figura de Jacó, também conhecido como Israel, está intimamente ligada à ideia do altar na narrativa bíblica. Ao longo de sua vida, Jacó ergueu altares em diversos momentos e circunstâncias, marcando encontros significativos com Deus e passos importantes em sua jornada espiritual.

1.Altar em Betel (Gênesis 28: 10-22). Fugindo da fúria de seu irmão Esaú, Jacó encontra refúgio em Betel. O Altar: Jacó ergue uma pedra como coluna, ungindo-a com óleo.

Nesse encontro com Deus, Jacó experimenta uma visão profética de uma escada que une o céu e a terra, com anjos subindo e descendo. Deus renova sua promessa a Abraão e Isaque, assegurando a Jacó proteção e descendência numerosa. Diante dessa realidade, ele assume um compromisso com Deus: Jacó faz um voto a Deus, prometendo-lhe a décima parte de tudo que adquirir. Aquele lugar se tornou um lugar Sagrado: Betel se torna um local de importância espiritual para Jacó, marcando o início de uma relação mais profunda com Deus.

2. Altar em Peniel (Gênesis 32: 22-32). Quando Jacó estava se preparando para se reencontrar com Esaú, após 20 anos de separação, ele teme a reação do seu irmão Esaú e busca o favor divino. O Altar: Jacó luta com um ser misterioso durante a noite. Após a luta, ele recebe o novo nome de Israel, que significa "aquele que luta com Deus". Não foi uma mera mudança de nome, mas uma grande transformação que ocorreu na vida de Jacó. E isso passou a ter um significado maravilhoso, o de Transformação Espiritual: a luta em Peniel representa um momento crucial na vida de Jacó. Ele reconhece sua dependência de Deus e busca reconciliação com o passado. Nova Identidade: o nome Israel simboliza a força e a perseverança de Jacó, que se torna o patriarca da nação israelita. Confiança em Deus: Jacó segue em frente com renovada fé e confiança na proteção divina.

3. Altar em Siquém (Gênesis 33: 17-20). Jacó, depois que se estabelece em Siquém, após o reencontro com o seu irmão Esaú, levantou um novo altar. O Altar: Jacó ergue um altar chamado El-Elohe-Israel, que significa "Deus, o Deus de Israel". Significado: gratidão – Jacó expressa sua gratidão a Deus por livrá-lo do perigo e por conduzi-lo até Siquém. Ali também podemos ver a Reafirmação da Fé: o altar serve como um lembrete da aliança entre Jacó e Deus e da presença divina em sua vida. Identidade Nacional: a construção do altar em Siquém pode ser vista como um marco na formação da identidade nacional israelita.

4. Altar em Betel (Gênesis 35: 1-15). O patriarca Jacó ao retornar para Betel, seguindo instruções divinas. Ao chegar em Betel ele levantou outro altar. O Altar: então, Jacó purifica sua família e ergue um altar, renovando sua aliança com Deus. Significado: obediência – Jacó demonstra obediência a Deus, reconhecendo sua dependência e submissão à vontade divina. Reparação e Purificação: o ato de purificar a família e erguer um altar simboliza o desejo de Jacó de se afastar de práticas idólatras e se aproximar de Deus. Renovação da Aliança: Jacó reafirma sua fé no Deus de Abraão e Isaque, comprometendo-se a seguir seus mandamentos.

Os altares erguidos por Jacó ao longo de sua vida representam marcos importantes em sua jornada espiritual. Eles marcam encontros com Deus, momentos de transformação pessoal e reafirmação da fé. Através da construção e utilização dos altares, Jacó expressa gratidão, busca proteção divina, renova sua aliança com Deus e contribui para a formação da identidade nacional israelita.

A história de Jacó e seus altares convida-nos a refletir sobre a importância da fé, da gratidão e da obediência em nossa relação com Deus. Também nos ensina que Deus está sempre presente em nossas vidas, pronto para nos guiar e fortalecer em nossas caminhadas.

Jacó teve uma Vida no Altar, a história de Jacó, narrada no livro de Gênesis na Bíblia, é marcada por momentos cruciais que o levaram a erguer altares ao Senhor. Estes altares não eram apenas estruturas físicas, mas representavam marcos em sua jornada espiritual, simbolizando encontros com Deus e compromissos com Ele.

Neste momento precisamos refletir e aprender sobre a vida de Jacó e seus altares:

• Os altares de Jacó marcam momentos de profunda conexão com Deus, onde ele recebeu promessas, orientação e força. Eles nos lembram da importância de buscar a Deus em oração e meditação, abrindo-nos à Sua vontade e presença.

• Cada altar representava um compromisso de Jacó com Deus. Eles nos inspiram a renovar nossa fé e fortalecer nossa relação com Deus, mesmo em meio às dificuldades da vida.

• A história de Jacó demonstra como os encontros com Deus podem nos levar à transformação pessoal e espiritual. Os altares servem como lembretes de que Deus nos acompanha em nossa jornada, moldando-nos e conduzindo-nos a um futuro melhor.

Portanto, a vida de Jacó, marcada por altos e baixos, nos ensina que os altares não são apenas objetos religiosos, mas representam a nossa relação com Deus. Ao buscarmos a Deus em oração e adoração, construímos altares espirituais

 

Pastor Eli Vieira

Tribo no Quênia ouve o Evangelho pela 1ª vez e aceita Jesus: ‘Amaram a Palavra de Deus’

Angi Magoulis após a ministração do Evangelho no Quênia. (Foto: Reprodução/Instagram/Angi Magoulis)

 

A missionária Angi Magoulis relatou que um grupo de quenianos ouviu o Evangelho pela primeira vez e aceitou Jesus.


Uma missionária americana que costuma levar o Evangelho a lugares não alcançados no mundo, compartilhou que ao evangelizar uma tribo no Quênia pela primeira vez, pessoas aceitaram Jesus.

Em uma de suas viagens ao Quênia, Angi Magoulis aparece pregando a Palavra de Deus em uma comunidade não alcançada. 

Na ocasião, ela segura a Bíblia na mão e com a ajuda de um intérprete, pergunta se os ouvintes querem se entregar a Cristo.

Conforme a Revive, após ouvir a ministração do Evangelho, quase todo o grupo levantou a mão durante o apelo.

“Primeira vez que eles ouviram falar de Jesus. Eles amaram cada segundo ouvindo a Palavra de Deus”, afirmou Angi no Instagram. 

E continuou: “Este momento faz tudo na minha vida valer a pena. Orem por mim. Nós levaremos o Evangelho para novas tribos”.

Em um vídeo publicado no dia 17 de janeiro, Angi aparece pregando a Palavra de Deus para um grupo debaixo de árvores, onde todos prestam atenção no que é ensinado.

Nos comentários, missionários de diversas partes do mundo elogiam a ação de Angi no local. Além disso, internautas de países perseguidos como a Índia e o Paquistão pediram que Angi fosse pregar Jesus em suas respectivas nações.

Povos não alcançados

De acordo com o Joshua Project, uma organização cristã que realiza estudos sobre os não alcançados, 3,39 bilhões de pessoas não conhecem Jesus, o número representa 42,5% da população mundial.

Hoje, há 17.443 grupos de pessoas sem acesso ao Evangelho pelo mundo. No Brasil, há 49 grupos não alcançados.

Em geral, as organizações missionárias definem nações e comunidades como “povos não alcançados” quando menos de 2% da população é cristã e não há Bíblia disponível no idioma local.

Segundo o Marv Newell, missiologista da Missio Nexus, o que torna um grupo de pessoas “não alcançado” é o critério dos “três nãos”. “Estamos falando de lugares onde não há igrejas, nem Bíblia e nem crentes”, pontua.

Existem grupos de pessoas que não são alcançadas devido ao ambiente geográfico que se encontram, como as tribos remotas, localizadas em regiões de difícil acesso.

‘A necessidade de mais trabalhadores’

Pensando nisso, diversas organizações missionárias estão se dedicando para levar o Evangelho aos lugares mais remotos da Terra e muitos estão aceitando Jesus, nos últimos anos.

O casal Campbell e Elizabeth Bach sonha em ver os povos do Sul da Ásia alcançados por Jesus. Eles servem como líderes numa equipe responsável por compartilhar o Evangelho e plantar igrejas entre milhares de aldeias. 

“O Sul da Ásia é a maior concentração de perdidos. Acredito que há mais de 4 milhões de pessoas na região para cada missionário do IMB. A necessidade de mais trabalhadores é imensas”, disse Campbell.

Atualmente, o International Mission Board (IMB) está enviando 300 missionários para encontrar grupos de povos não alcançados e apresentá-los ao Evangelho.

Os missionários enviados pelo IMB são jovens, geralmente na faixa dos 20 anos, e passam seu período de missões em busca de localizar e pesquisar sobre os grupos e compartilhar o Evangelho com eles.  

Durante seu tempo no campo missionário, o missionário Rees Morgan estava na Guiné e viajou para oito países para pesquisar 12 grupos de pessoas.

“Eu faço viagens de curto prazo para que outros possam ir a longo prazo. Minha função é estabelecer o primeiro contato com essas pessoas, criando oportunidades que permitam às igrejas locais na África e à Igreja global se envolverem a longo prazo na vida delas, levando o Evangelho”, disse ele ao IMB.





Fonte: Guiame, com informações de Revive

Ex-muçulmana aceita Jesus e se torna líder de ministério evangelístico no Irã

 

Lily Meschi. (Foto: Reprodução/YouTube/Allie Stuckey)

Lily Meschi conheceu Jesus nos EUA após ouvir a Palavra de Deus.

Uma iraniana que se mudou para os Estados Unidos na juventude relatou que após passar por anos de dificuldades e traumas emocionais, conheceu Jesus.

Lily Meschi cresceu com uma família muçulmana em Teerã, no Irã. No entanto, conforme a economia do país piorava, seu pai decidiu migrar para a América. Com 18 anos, ela se mudou para a cidade de Austin, no Texas.

Nesse período, como parte da tradição cultural do islamismo, ela concordou com um casamento arranjado com um homem 14 anos mais velho. Ele era um imigrante iraniano bem-sucedido, então, seu pai planejou a união.

Porém, mesmo antes do casamento, o homem começou a explorá-la sexualmente. Lily afirmou que tinha medo de se opor:

“Eu estava muito deprimida e abatida, em completa escuridão. Eu pensava que estava presa naquele relacionamento e que não havia saída”, disse ela ao canal do YouTube, Allie Stuckey.

No período em que Lily foi para a faculdade, seu marido a espiava pelas janelas e a acusava de traição. Ele monitorava o celular dela para ver com quem ela estava falando.

“Uma vez eu lembro que enquanto eu dormia, ele começou a estrangular meu pescoço porque teve um sonho que eu estava com outro homem. Ele era muito ciumento, muito controlador”, relatou ela.

Conhecendo Jesus

Lily aceitou a Cristo quando um amigo imigrante iraniano de Oklahoma foi visitá-la com um grupo cristão e lhe ensinou sobre a Bíblia.

“Uma das mulheres disse: 'Lily, eu sei que você passou por muita coisa. Você sabia que quando você vier a Cristo, todo o seu passado desaparecerá e você se tornará uma nova criatura em Cristo?'”, relembrou ela.

Para Lily, um novo começo era exatamente o que ela estava procurando. Os versículos da Bíblia a fizeram acreditar na existência de Jesus. E, naquele momento, ela entendeu que Cristo poderia salvar sua vida. 

Aos 19 anos, ela se converteu ao cristianismo e foi batizada. Não demorou muito para que seus pais também abandonasse o islamismo e seguisse Jesus. 

Segundo ela, seu pai teve uma visão e sua mãe foi alcançada enquanto estava em uma igreja.

À princípio, Lily permaneceu casada com o marido, pois sentiu que deveria o perdoar conforme Jesus lhe disse para fazer.   

No entanto, o marido não gostou dela ter se rendido a Cristo e passou a perseguir sua fé. Um dia, enquanto Lily lia a Bíblia, o homem pegou as Escrituras e jogou para longe dela.

Apesar de não querer se divorciar, Lily contou que Deus a libertou do casamento abusivo. 

Ministério

Hoje, ela encontrou consolo e liberdade em sua fé em Jesus. Essa experiência a direcionou a ajudar mulheres iranianas que enfrentaram opressão, abuso e isolamento semelhantes.

Lily serve no “Iran Alive Ministries”, onde atua como defensora contra práticas como casamentos arranjados de mulheres jovens com homens mais velhos no Oriente Médio, lançando luz sobre normas sociais que perpetuam a injustiça. 

“No Irã, as mulheres são frequentemente tratadas como cidadãs de segunda classe. O que importa para uma mulher não é quem ela é, mas o que ela pode fazer por um homem. Elas são tratadas mais como posses do que como pessoas”, explicou ela. 

E continuou: “As mulheres têm permissão para ir à universidade, mas depois disso, muitas não conseguem encontrar trabalho. As mulheres também têm permissão para se casar a partir dos 13 anos no Irã”.

Nas escolas, os professores incentivam o ódio contra todos os não-muçulmanos e contra Israel e os EUA.

“Eles colocam o medo e o ódio dentro dos corações das crianças em relação aos americanos que não são muçulmanos. Como crianças, não sabemos por que esse ódio existe”, contou ela.

Através do ministério, Lily aborda preconceitos culturais, o impacto de casamentos arranjados e a influência generalizada do domínio masculino na sociedade iraniana.

Com o coração voltado para ministrar à sua terra natal, a oração de Lily pelas mulheres iranianas é que elas também possam encontrar o poder transformador de Jesus Cristo, abraçando a verdadeira liberdade, alegria e abundância. 

Ela acredita em um efeito cascata onde essas mulheres, fortalecidas por seus próprios testemunhos, levem outras a descobrir a esperança e a vida que ela encontrou em sua jornada de fé.

Iran Alive Ministries

O Iran Alive Ministries foi fundado em 2000 com a visão de transformar o Irã em uma nação cristã.

O ministério usa tecnologia moderna, como transmissão via satélite e plataformas virtuais, para atingir cerca de 130 milhões de espectadores no Irã e nações vizinhas. 

Conforme o site do ministério, o Iran Alive plantou uma das maiores redes de igrejas subterrâneas dentro do Irã e tem uma escola de treinamento online de três anos, discipulado e desenvolvimento de liderança.

O ministério informou que o Irã tem a comunidade evangélica que mais cresce no mundo. Eles alcançam uma média de 6 milhões de iranianos que falam farsi diariamente e já distribuíram mais de 100.000 Bíblias no país desde 2001.

Além disso, no mesmo período, o Iran Alive relatou mais de 115.000 decisões documentadas por Cristo. Atualmente, mais de 3.300 alunos estão matriculados na escola de capacitação on-line, sendo treinados para servir ao Senhor.


Fonte: Guiame, com informações de God Reports

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