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quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

“Ele não pode fazer seu trabalho sem Deus”, diz Franklin Graham sobre Trump

Franklin Graham em entrevista à Fox News. (Captura de tela/YouTube/Fox News)

O reverendo afirmou que, embora não veja Trump como um exemplo dos valores cristãos, acredita que ele os defenda.


 Franklin Graham foi um dos líderes religiosos que participou da posse de Donald Trump, oferecendo uma oração pelo presidente e por seu mandato à frente da Casa Branca. A cerimônia ocorreu na segunda-feira (20) na Rotunda do Capitólio, em Washington, D.C.

Esta foi a primeira vez que Franklin Graham participou diretamente de uma cerimônia de posse presidencial.

“Tive a honra de fazer uma invocação na 60ª cerimônia de posse presidencial do nosso país antes que o Presidente Donald J. Trump e o Vice-Presidente JD Vance tomem posse hoje”, escreveu em suas mídias sociais.

“Exortei os presentes a ficarem parados e a lembrarem-se das grandes coisas que Deus fez por este país e a manterem os nossos olhos fixos nEle”.

Com essa estreia, o reverendo segue os passos de seu pai, Billy Graham, cuja influência no cenário religioso e político dos EUA foi consolidada por orações na posse de dez presidentes, tanto republicanos quanto democratas.

Defensor da fé evangélica, Graham tem sido uma voz importante na promoção de valores cristãos e liberdade religiosa no espaço público. Sua oração na cerimônia refletiu seu compromisso com uma nação guiada pelos princípios cristãos.

Valores cristãos

Em entrevista ao Religion Media Centre, o reverendo afirmou que, embora não veja Trump como um exemplo dos valores cristãos, acredita que ele os defenda.

Falando ao Premier Christian News, Graham afirmou que o presidente Trump "não pode fazer seu trabalho sem Deus" e expressou confiança de que ele "ouvirá os cristãos" durante seu mandato.

"Biden não era nada amigável com pessoas de fé", disse Graham. "Mas Trump sempre foi amigável, e ele vai ouvir os cristãos."

Graham destacou que o presidente Trump conta com "alguns cristãos maravilhosos em seu gabinete, pessoas que amam a Deus" e afirmou que seu papel pessoal é "orar e encorajar as pessoas a orar por [Trump]".

"Se [Trump] me fizer uma pergunta, eu responderei, mas quero encorajar as pessoas a orarem por ele, porque ele não pode fazer seu trabalho sem Deus", disse o reverendo.

MAGA

Em referência ao slogan de campanha de Trump, Make America Great Again (MAGA), Graham afirmou que “a América nunca voltará a ser grande se dermos as costas a Deus".

"E então eu quero que nós encorajemos todos a orar pelo Presidente e sermos uma força para ele naquela área, elevando-o em oração todos os dias."

“Deus, Oramos pelo presidente Trump e por todos os nossos líderes mundiais. Conceda-lhes sabedoria e oriente-os em tudo o que fizerem. Em nome de Jesus, Amém”

Fonte: Guiame, com informações do Premier

Mais um pastor é morto a tiros após culto na Colômbia

As autoridades suspeitam que o pastor García foi morto por extorsão. (Foto: Imagem ilustrativa/Portas Abertas). 

Iván Darío García González, líder da Igreja Cristã Nuevo Renacer, é o terceiro líder assassinado em menos de um mês no país.


Mais um pastor foi morto a tiros após um culto na Colômbia, segundo a Missão Portas Abertas. Iván Darío García González, líder da Igreja Cristã Nuevo Renacer, foi baleado na noite de 8 de janeiro, na cidade de Magdalena.

Um membro ficou ferido no ataque e está se recuperando no hospital. O caso marca o terceiro assassinato de pastores em menos de um mês no país.

Karen Niebles, esposa do pastor García, contou à imprensa colombiana que o marido estava recebendo ligações perturbadoras nos últimos dias.

“Eram números privados. Ele nunca me contou os detalhes, queria me proteger da preocupação, mas acredito que estava sendo extorquido”, disse ela.

As autoridades estão investigando os motivos por trás do assassinato do pastor García González. Em várias regiões, houve um aumento de líderes vítimas de extorsão, muitos deles precisaram fugir de suas comunidades para escapar de punições. 

Em um comunicado, o Ministério Público alertou sobre o aumento da perseguição violenta contra líderes cristãos na Colômbia.

“Este crime soma-se aos horríveis assassinatos de líderes religiosos, como o pastor Marlon Yamith Lora, sua esposa Yorley Rincón e seus dois filhos, em 29 de dezembro de 2024, em Aguachica. Em apenas 11 dias, três pastores foram assassinados”, afirmou.

Javier Sarmiento, defensor dos direitos humanos da Colômbia, também expressou preocupação com a segurança dos pastores no país.

“Este pastor é uma das muitas vítimas que enfrentam riscos devido a sua liderança religiosa. Esses líderes desempenham um papel crucial na promoção da coesão social e de valores dentro de suas comunidades”, disse Sarmiento.

A equipe de pesquisa da Portas Abertas está monitorando o caso para determinar se o assassinato de González está relacionado ao seu ministério ou a outros fatores. 

Pastores como alvos

Em 29 de dezembro de 2024, o pastor Marlon Lora, sua esposa Yurlay Rincon e sua filha adulta Ángela foram mortos quando pistoleiros dispararam contra eles enquanto jantavam em um restaurante, após participarem de um culto dominical pela manhã em Aguachica, no Departamento de Cesar.

O filho do pastor, Santiago, foi hospitalizado em estado crítico e não sobreviveu aos ferimentos, morrendo alguns dias depois.

Em 8 de janeiro, o pastor Iván García, de 28 anos, foi baleado após liderar um culto, sendo alvejado duas vezes na cabeça. 

O líder estava acompanhado por sua esposa, sua enteada de 14 anos e outros seis membros da igreja quando foram emboscados por dois indivíduos em uma motocicleta. A esposa de García também foi ferida durante o ataque.

A família caminhava por uma estrada rural sem iluminação após uma celebração na Igreja Visão Cristã do Povo de Deus, quando foi atacada pelos criminosos, que fugiram do local logo após o tiroteio.

A Colômbia ocupa o 46º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2025 da Portas Abertas dos países mais difíceis para ser cristão.

Fonte: Guiame, com informações de Portas Abertas

sábado, 18 de janeiro de 2025

COMO, ENTÃO VIVEREMOS?

Um documentário para compreender a crise da cultura moderna

Uma jornada através da história para entender o presente

O documentário Como, Então Viveremos? oferece uma análise profunda sobre os desafios enfrentados pela sociedade moderna, conectando o passado histórico à realidade contemporânea. No primeiro episódio, especialistas em teologia e cultura examinam como a cosmovisão centrada em Deus foi gradualmente substituída por um individualismo crescente, moldando as bases da crise identitária e cultural que vivemos hoje.

Lições do passado: o Império Romano como espelho
A história do Império Romano é o ponto de partida para a análise do declínio cultural. Apesar de sua grandiosidade, o império ruiu por causa de sua fragilidade moral e social, causada pela falta de valores absolutos e pela centralização do poder. Esses elementos ecoam na sociedade atual, marcada por fragmentação e desconexão.

No documentário, vemos como a transição da república para o império centralizou o poder no imperador, priorizando interesses pessoais em detrimento do bem coletivo. Isso culminou em uma desestruturação social, que influenciou todo o Ocidente até os dias de hoje.

A conexão entre história e modernidade
Francis Schaeffer é citado como referência na abordagem histórica, enfatizando a importância de entender o presente à luz do passado. Por meio de filosofia, ciência e religião, o documentário explora como a cultura ocidental passou de uma cosmovisão teocêntrica para um foco individualista e consumista.

Entre os destaques, estão:

A transição cultural medieval: após o colapso romano, a Igreja assumiu um papel central na formação da sociedade, mas também enfrentou desafios internos.
A Renascença e o humanismo: a reafirmação do homem como centro da cultura deu origem a uma nova forma de pensar, onde a razão e a experiência individual ganharam destaque.
A crise de identidade contemporânea: a desconexão com estruturas tradicionais, como família e religião, gerou um vazio existencial.
Reflexões para o presente
Ao traçar paralelos entre o passado e o presente, o documentário levanta questões relevantes:

Quais são os principais fatores que contribuem para o declínio cultural?
Como a história romana pode nos ensinar sobre os desafios da modernidade?
De que forma a individualização afeta a vida em comunidade e a espiritualidade?
Essas reflexões ajudam o espectador a compreender as complexidades do mundo atual e a buscar respostas significativas em meio à fragmentação social e cultural.

Produção:
Direção Executiva: Rodrigo Leitão
Produção Executiva: Guilherme Iamarino
Roteiro e Pesquisa: Matheus Naborikawa, Mariana Novais e Camila Pellim
Com participações de especialistas como Pedro Dulci, Donizeti Ladeia e Guilherme de Carvalho, o documentário entrega uma análise profunda e relevante para os tempos atuais.

Por que assistir?
Como, Então Viveremos? não é apenas uma análise histórica, mas uma chamada à reflexão. Em um mundo cada vez mais desconectado, o documentário nos convida a revisitar nossas raízes e considerar como viveremos de maneira significativa, em alinhamento com valores que transcendem o tempo.

Disponível no canal do YouTube da IPB Oficial (@ipboficial)

Fonte: https://ipb.org.br/conteudos_detalhe?conteudo=1788

‘Deus é Deus de restauração’, diz pastor após vizinhança ser incendiada em Los Angeles

 

Casas destruídas pelo incêndio. (Foto: Emma Perkins/Colton Powell)

Cristãos se mobilizam e trabalham para ajudar os afetados pelas catástrofes dos incêndios florestais, que destruíram casas e igrejas.


A tradução de Los Angeles, cidade da Califórnia que tem sido devastada por incêndios florestais nas últimas semanas, é “Os Anjos”.

O nome em espanhol foi preservado. Antes de o lugar se tornar território dos EUA, após a Guerra Mexicano-Americana, a Califórnia fez parte do Império Espanhol e, posteriormente, do México.

Diante dos desastres provocados pelos incêndios, outros tipos de anjos têm se manifestado na cidade: cristãos que se mobilizam e trabalham para ajudar os afetados pela catástrofe, como é o caso de Eon Walk.

Diretora financeira da Igreja de Cristo de Pasadena, também conhecida como congregação Kinneloa, Walk relatou sua experiência ao tentar entrar no prédio da igreja no sul da Califórnia enquanto o incêndio Eaton se aproximava.

“Uma das tempestades de vento soprou, e foi como uma bola de fogo, e ela veio direto em minha direção. Tudo o que eu podia fazer era recuar, e pronto. Eu tinha que sair dali”, relatou.

Ela conta que queria salvar as plantas do prédio e pegar um extintor de incêndio para evitar que as chamas próximas se espalhassem, mas acabou retornando para casa de mãos vazias.

Logo em seguida, sua filha, Tamyra Simpson, enviou um vídeo da de uma emissora local, que mostrava o prédio da igreja de Pasadena em chamas. Os bombeiros lutavam para apagar o incêndio, mas os ventos fortes dificultavam a tarefa, fazendo com que a água fosse desviada de volta para os caminhões de bombeiros.

A Igreja de Cristo da Lincoln Avenue distribui pilhas de garrafas de água e outros itens doados por outras igrejas locais. (Foto: Ministro Rodney Davis)

O incêndio Eaton, na área de Pasadena, foi um dos quatro que ocorreram em Los Angeles no início de janeiro. Os outros foram o incêndio Palisades, ao longo da Pacific Coast Highway entre Malibu e Santa Monica, e os incêndios menores Kenneth e Hurst.

Em meados de janeiro, os incêndios destruíram milhares de casas e outros edifícios em uma área superior a 160 quilômetros quadrados, resultando na morte de pelo menos 24 pessoas.

Walk contou que a igreja de Pasadena, com nove membros – da qual ela é parte há 39 anos – pede orações enquanto avalia como seguir em frente e, quem sabe, reconstruir.

"Isso é difícil", ela disse ao The Christian Chronicle. "Minha filha está devastada. Esta é a única igreja que ela conhece. Ela está lá desde que tinha 1 ano de idade – vai completar 40 anos este ano – e está completamente fora de si. Esta é a história deles."

Incêndio atinge segunda igreja

O incêndio de Eaton também destruiu o local de reunião da Igreja de Cristo de Altadena, junto com a casa de um membro.

Vários dos cerca de 20 membros de Altadena se reuniram no domingo seguinte na vizinha Igreja de Cristo da Lincoln Avenue, uma congregação de 75 membros que se encontra do outro lado da rodovia, em frente à área de Altadena destruída pelo incêndio.

Naquela manhã, o pastor da Lincoln Avenue, Rodney Davis, pregou uma mensagem sobre o “Deus de todo o conforto”, como o apóstolo Paulo o descreveu em 2 Coríntios 1.

“Deus é um Deus de restauração”, disse Davis ao Chronicle. “E sempre que somos reduzidos a pouco, devemos, pela fé, reconhecer... que o pouco é muito quando Deus está nele. Então, a mensagem para aqueles que perderam tudo é que Deus os restaurará, desde que nossa fé permaneça firme.”

O pastor Rodney Davis e sua esposa, Lejuene, na igreja, após incêndios florestais destruírem casas e igrejas nas proximidades. (Foto: Ministro Rodney Davis)

Davis avaliou os danos com sua esposa, Lejuene, após grande parte do incêndio florestal se dissipar – mas muitas casas ainda estavam em chamas.

“O fato de 90% de Altadena ter sido destruída é desanimador... porque muitas pessoas viveram lá por muitos anos, através de gerações”, disse o pastor.

“Elas estão na terceira e quarta gerações, e perderam tudo. Muitos estão se perguntando o que vão fazer agora, especialmente porque muitas seguradoras os descartaram.”

Famílias da Igreja entre as vítimas

Entre os que perderam suas casas, estão 10 famílias que são membros da Lincoln Avenue.

Embora a maioria esteja hospedada com parentes próximos, a congregação estabeleceu um fundo para auxiliar. Os recursos arrecadados serão usados para cobrir moradia temporária e outras necessidades, enquanto os irmãos em Cristo buscam reconstruir ou encontrar novos lares.

Mas mesmo aqueles cujas casas sobreviveram ao incêndio – incluindo os Davis – estão enfrentando dificuldades e a perda do uso de suas residências.

Eles foram obrigados a evacuar à medida que o incêndio Eaton se aproximava.

"Três casas depois da nossa, havia fogo nos quintais dos nossos vizinhos", lembrou Rodney Davis. "Nós podíamos ver as chamas, e então (vieram) a polícia com seus microfones passando rapidamente pela nossa rua."

"Evacuem! Evacuem!" ele se lembrou dos policiais gritando. "Este é um pedido de evacuação. Por favor, evacuem suas casas imediatamente, pois os ventos estão levando as brasas para esta área."

"Então, tivemos que pegar o que conseguimos e simplesmente sair", explicou o ministro.

Casa de ministro sofre danos

Os Davis retornaram alguns dias depois e encontraram sua casa milagrosamente intacta.

No entanto, as quedas de energia e gás continuaram, e as autoridades orientaram a família a não consumir nem mesmo usar a água municipal para banho. A fumaça também causou danos consideráveis.

"Quando você entra na casa, pode sentir o cheiro forte da fumaça", disse Rodney Davis. "É bem denso, e está nos seus móveis – está nas suas roupas. Então, nos pediram para fazer uma reclamação com nosso seguro."

O pastor comentou que ele e sua esposa se consideram abençoados por poderem ficar no anexo da Lincoln Avenue, que possui chuveiros e espaço para um colchão de ar.

Devido à proximidade da igreja com o Eaton Fire, muitos membros da comunidade procuraram ajuda para obter água, itens de higiene e outras necessidades, disse Davis. Graças à generosidade de várias congregações vizinhas, a Lincoln Avenue conseguiu atender a muitas dessas necessidades.

Além disso, o Churches of Christ Disaster Relief Effort enviou um pequeno caminhão com suprimentos essenciais para a igreja distribuir. O ministério, com sede em Nashville, Tennessee, também enviou caminhões para as Igrejas de Cristo de Baldwin Park e La Puente, ambas localizadas a aproximadamente 25 quilômetros a sudeste do incêndio de Eaton.

Pepperdine muda para aulas online

Pepperdine University, localizada a aproximadamente 4 quilômetros a oeste da borda do Palisades Fire, não estava sob ameaça direta. Em dezembro, os alunos buscaram abrigo enquanto o Franklin Fire passava pelo campus de Malibu, iluminando o céu de vermelho e incendiando focos de fogo.

Um mês depois, essa nova onda de incêndios deixou muitos estudantes e funcionários desabrigados e os forçou a evacuar, enquanto a polícia fechava várias estradas que levavam ao campus. Como resultado, o semestre de primavera da universidade, associada às Igrejas de Cristo, começou com a maioria das aulas sendo ministradas online.

Emma Perkins, uma estudante de direito na Pepperdine, tinha acabado de retornar das férias de Natal em Oklahoma quando o incêndio Palisades teve início.

Ela estava estudando para as provas finais, que haviam sido adiadas devido ao incêndio de dezembro, em sua casa alugada na Pacific Coast Highway, entre Malibu e a comunidade de Pacific Palisades, onde o último incêndio teve início.

A casa da estudante Emma Perkins foi destruída pelo incêndio. (Foto: Emma Perkins)

"Um brilho laranja preencheu a casa", disse Perkins ao Chronicle. "Então, fomos olhar para fora, e foi quando vimos toneladas e toneladas de fumaça. O oceano literalmente virou laranja... Tivemos vários incêndios nos últimos meses, e eu nunca tinha visto algo assim."

Ela e uma de suas três colegas de quarto, Jennifer Gash – as outras duas ainda não haviam retornado à Califórnia – decidiram evacuar pouco antes de as autoridades emitirem a ordem de evacuação obrigatória.

Eles foram ficar com a família de Gash – seu pai, Jim Gash, é o presidente da Pepperdine – juntamente com vários outros estudantes deslocados.

Na manhã seguinte, graças a um vídeo de um vizinho, eles descobriram que sua casa havia sido destruída pelo fogo.

"Está completamente destruída", observou Perkins. "Não há nada para vasculhar ou salvar."

Ela afirmou, no entanto, que a quantidade de apoio recebida da Pepperdine, da Igreja Waves no campus que frequenta e até mesmo de sua congregação em Oklahoma City – a Memorial Road Church of Christ – tem sido impressionante.

Em meio ao desastre, a universidade criou o Pepperdine Strong Fund para apoiar alunos, professores e funcionários afetados, oferecendo moradia temporária, transporte e itens essenciais.

Embora Perkins tenha perdido a maioria de seus pertences em casa, ela está mais preocupada com os efeitos mais amplos dos incêndios florestais.

"É realmente devastador, o impacto, e saber que, sempre que voltarmos para o lado leste de LA, simplesmente não será mais a mesma coisa", disse Perkins. "Não será a mesma coisa por anos."

‘Sua casa desapareceu’

Outro estudante de direito de Pepperdine, Colton Powell, ainda estava no Tennessee com sua família enquanto monitorava ansiosamente os incêndios.

Mais tarde, ele encontrou um vídeo de notícias que mostrava a área de sua casa alugada — também ao longo da Pacific Coast Highway, a leste de Pepperdine — e enviou uma mensagem à repórter para perguntar se ela poderia verificar.

Os restos da casa alugada de Colton Powell na Califórnia queimam após o incêndio Palisades. (Foto: Colton Powell)

“Sinto muito, mas a casa desapareceu”, ela lhe enviou uma mensagem de texto, junto com um vídeo e fotos dos destroços.

“Felizmente, eu não estava lá, sabe, por questões de segurança”, disse Powell ao Chronicle. “O mais lamentável foi que não consegui tirar nada das minhas coisas. … É uma sensação estranha, eu diria, ver o fogo se aproximando cada vez mais da sua casa, mas estar a 1.600 quilômetros de distância, não poder fazer nada a respeito.”

‘Parece apocalíptico’

Greg Daum, professor de comunicação na Pepperdine e pregador da Igreja de Cristo de Woodland Hills, teve que evacuar sua casa em Calabasas, localizada ao norte do incêndio Palisades.

Pastor Greg Daum. (Foto: Arquivo pessoal)

“Parece apocalíptico”, ele disse sobre a devastação. “Há bairros que estão completamente destruídos.”

Embora a casa de Daum tenha permanecido, ele também foi agraciado com uma onda de gentileza de colegas, ex-alunos e cristãos de todo os EUA.

“Eu posso falar facilmente sobre as dificuldades e desafios que outras pessoas e eu vivenciamos, e tudo isso é muito real e muito válido”, disse Daum.

“Mas a parte que continua vindo à tona na minha mente é o quão linda tem sido a resposta das pessoas. … Há alguma beleza que pode ser vista nas cinzas.”

Fonte: Guiame, com informações do Christian Chronicle

Terroristas incendeiam igreja e matam crianças em ataque na Nigéria

 

O local após o ataque. (Foto: Reprodução/Instagram/Missões Mundiais)


Os terroristas incendiaram o templo da igreja que servia como uma das unidades do PEPE no estado de Plateau e as salas de aula.


Na última quinta-feira (16), a Junta de Missões Mundiais informou que uma das unidades do PEPE no estado de Plateau, na Nigéria, foi atacada por terroristas.

O ataque ocorreu pela manhã e atingiu a igreja que hospeda o PEPE, programa programa missionário e socioeducativo que oferece educação para crianças de 4 a 6 anos que vivem em comunidades desfavorecidas ao redor do mundo.

Os terroristas incendiaram o templo da igreja e as salas de aula. Além disso, oito crianças do PEPE foram assassinadas, assim como 20 pais de crianças assistidas pelo programa. Dez crianças ficaram órfãs.

“Estamos em luto por essas vidas ceifadas”, disse o pastor João Marcos Barreto Soares, diretor de Missões Mundiais.

O ataque foi contra a comunidade cristã na localidade que oferece o PEPE. O programa se destaca por ser uma ação educacional missionária, o que é contra as regras dos grupos radicais islâmicos da região.

“Estamos dando todo o suporte para a igreja que precisará socorrer os seus membros. Seu pastor foi ferido e precisou se submeter a uma cirurgia”, relatou João.

E continuou: “Estamos providenciando recursos para atender as 40 famílias que têm crianças atendidas pelo PEPE. A ajuda incluirá a doação de cestas básicas e material para recuperar o patrimônio da igreja”.

“Ore pelo fim dos ataques. Clame pela saúde dos feridos e pelo retorno dos desaparecidos. Peça que tenhamos recursos necessários para restaurar as instalações e retomar o trabalho com o PEPE”, concluiu o pastor.

Aumento da perseguição

Nigéria se tornou o país mais letal para os cristãos, superando o regime totalitário da Coreia do Norte, conforme o mais recente relatório anual da missão Global Christian Relief sobre a perseguição aos cristãos no mundo.

A Global Christian Relief divulgou sua “Lista Vermelha de 2025” dos países mais perigosos para os cristãos. No relatório, a organização apresentou dados verificados para documentar assassinatos, prisões, deslocamentos forçados e ataques à propriedade.

Nos últimos dois anos, a Nigéria se tornou o local mais hostil para os cristãos, com quase 10.000 crentes mortos principalmente por grupos terroristas como o Boko Haram e afiliados do Estado Islâmico.

Os ataques historicamente se concentraram no norte de maioria muçulmana da nação. Contudo, eles se espalharam para o sul cristão da Nigéria, o país mais populoso da África, de acordo com a missão Portas Abertas no Reino Unido.

“O Boko Haram e a Província da África Ocidental do Estado Islâmico, ambos alinhados ao grupo militar Estado Islâmico, têm como alvo específico os cristãos e usam táticas como matar homens cristãos para desestabilizar famílias e comunidades”, informou a Portas Abertas em 2022.

A Nigéria ficou em 7º lugar na Lista Mundial da Perseguição da Missão Portas Abertas de 2025 como um dos lugares mais difíceis para ser cristão.

Sobre o aumento da violência, grupos humanitários também relataram: “Enquanto isso, pressões ambientais estão empurrando pastores Fulani para o sul, iniciando conflitos com fazendeiros cristãos. Facções militantes transformaram essas disputas em violência étnica e religiosa, devastando ainda mais regiões cristãs”.

Fonte: Guiame, com informações de Junta de Missões Mundiais

Por que há tantos desigrejados? Pastores explicam o fenômeno dos cristãos sem igreja

 

Imagem Ilustrativa. (Foto: Unsplash/Karl Fredrickson)


Pastores refletiram sobre os motivos pelos quais os americanos estão deixando de ir à igreja e encorajaram os cristãos a se envolverem com a evangelização.



Atualmente, os Estados Unidos estão vivendo a maior e mais rápida mudança religiosa da história com 40 milhões de pessoas abandonando as igrejas, principalmente nos últimos 25 anos.

Estes dados se deram por meio de uma pesquisa realizada pelos autores do livro “The Great Dechurching” (“O Grande Desigrejamento”), Jim Davis e Michael Graham.

Em um podcast do The Gospel Coalition, eles explicam os tipos de pessoas que deixaram igrejas evangélicas, por que elas saíram e por que muitos estão dispostos a retornar.

Mike e Jim são pastores em Orlando e conversaram sobre os desigrejados da América. Eles observaram que a partir de 2018, começaram a perceber que a maior parte das pessoas que costumavam ir à igreja não estavam indo mais.

“Em termos de números, é maior do que o primeiro Grande Despertar, o Segundo Grande Despertar e toda a cruzada de Billy Graham combinada, apenas indo na direção oposta em termos de porcentagem anterior do nosso país”. 

Jim explicou que a mudança começa a acontecer na década de 1990 e início dos anos 2000. Um dos motivos que explica este fato, é a relação entre o desenvolvimento econômico de um país e sua religiosidade: “Quanto mais desenvolvido economicamente um país é, menos religioso ele tende a ser, e vice-versa”. 

Na conversa, ele destacou a queda da União Soviética, onde a população passou a pensar: “Agora você pode ser um patriota e não um cristão. Então, rapidamente, você tem a ascensão da Internet. Então, você pode buscar outras visões de mundo de uma forma que você não poderia na maioria das partes do país. Também tem a ascensão da direita religiosa. Você tem pessoas que estão altamente sincretizando política e cristianismo”. 

“E muitas pessoas disseram: ‘Se é isso que o cristianismo é, estou fora’. Então, no final dos anos 90, no início dos anos 2000, o 11 de setembro aconteceu. Nossos inimigos nacionais passaram de ateus sem Deus para fundamentalistas religiosos. E as pessoas disseram: ‘Se é isso que a religião faz, então estou fora’. E agora nós teríamos a igreja que você vê nos anos 90 é em grande parte na esquerda secular. Está em grande parte fora da linha principal na tradição católica romana. E nós argumentaríamos que essas pessoas provavelmente não eram cristãs, e essas eram desculpas ou oportunidades para elas abraçarem o que elas já sabiam ser verdade dentro delas”, acrescentou. 

‘Por que as pessoas estão deixando de frequentar a igreja?’

Sobre os motivos das pessoas deixarem de frequentar a igreja, Jim disse: “Se você está ouvindo mais à esquerda, você vai ouvir que o problema da igreja, são coisas como racismo, misoginia, escândalo do clero, abuso do clero, nacionalismo cristão. Mas, se você escutar mais para a direita, você vai ouvir que é um problema da cultura, progressismo secular, a revolução sexual”. 

E continuou: “O interessante é que ambos estão certos e ambos estão muito errados. Então, eles estão certos nisso, sim. Porém, estão errados porque nenhuma das histórias descreve a maior parte do abandono da igreja que está acontecendo nos Estados Unidos. A razão número um para o abandono da igreja nos Estados Unidos é simplesmente: ‘Eu me mudei’. Essa é a razão número um”. 

Segundo ele, dos 40 milhões de pessoas que abandonaram a igreja, 30 milhões o fizeram porque se mudaram ou sofreram uma mudança na família. 

“Agora, existem os 10 milhões que chamamos de vítimas da igreja. Eles saíram da igreja intencionalmente. Eles não se encaixavam na congregação, passaram por algum conflito, mágoa ou ocorreu algum escândalo do clero”, afirmou. 

“Número um, eles se mudaram. Dois, a fé não estava funcionando. Três, outras prioridades de tempo e dinheiro. Quatro, sofrimento, duvidar da existência de Deus, escândalo envolvendo líderes em sua congregação, não via a congregação fazendo o bem o suficiente na comunidade, mensagens não relevantes para sua vida”, acrescentou. 

O perfil dos desigrejados

Em seguida, Mike destacou que dos 40 milhões de pessoas desigrejadas nos EUA, 15 milhões deixaram igrejas evangélicas. Nesse momento, ele apresentou perfis de pessoas que pararam de frequentar as congregações:

“A tendência é mais masculina do que feminina. Este é um grupo de pessoas para o qual o sonho americano estava dando certo. Eles estão jogando golfe, beisebol e fazendo todo tipo de outras coisas em vez de ir à igreja no domingo. Eles têm um alto nível de renda e educação. Apenas 1% desse grupo disse que Jesus é o Filho de Deus”. 

Para outros, a igreja era muito restritiva em relação à liberdade sexual deles: “Eu não me encaixava na congregação. Mudei para uma nova comunidade. Não fui bem acolhido. Discordei da política da igreja. Tive experiências negativas em uma igreja evangélica. Não acreditava mais no que a Igreja acredita, e então discordei da política do clero”. 

“Este é um grupo de pessoas que provavelmente nunca foram cristãs para começar, ou certamente no momento em que fizeram este estudo, quaisquer crenças anteriores que tinham não estão mais lá”, acrescentou. 

O que é interessante para Mike, é que dos 15 milhões de pessoas que deixaram o contexto evangélico, cerca de 5 milhões ainda mantêm a fé: “Pelo menos 1 em cada 3 pessoas que deixaram as igrejas evangélicas ainda parecem manter os princípios básicos do Evangelho”. 

Jim destacou que o movimento de sair da igreja está acontecendo principalmente em áreas de mudança e transição de vida: “Isso os atinge quando alguém perde o emprego, tem que se mudar, se torna um pai solteiro, se divorcia. Quem é que isso atinge mais duramente? Aqueles que não têm a rede de segurança financeira, são aqueles que têm que trabalhar mais horas, trabalhar em horários mais incomuns”.

Mike informou que as mulheres são mais relutantes do que os homens em deixar as igrejas. Portanto, ao longo da vida, as mulheres deixarão menos igrejas do que os homens. 

“Entre as idades de 13 e 30, você tem o ensino médio, para a maioria das pessoas, a faculdade e então estabelecendo sua carreira profissional. Essa é a estação em que, em termos de idade, você tem mais probabilidade de sair da igreja”, explicou Mike. 

Retornar à igreja

Mike informou que 4 milhões de pessoas disseram que estariam dispostas a retornar a uma igreja evangélica. Em seguida, ele citou os motivos: “Querem fazer novos amigos” e “fenômeno sobrenatural”.

Para essas pessoas, Jim observou que elas vão precisar de diferentes níveis de engajamento para retornar à igreja. 

“Alguns você vai conseguir conversar e eles vão voltar imediatamente. Um convite vai fazer com que eles voltem. Algumas pessoas vão precisar estar na sua ou na sua mesa de jantar, antes de voltarem para uma igreja. E alguns vão precisar estar em sua vida por anos ou décadas. Eles precisam do Espírito Santo para fazer algo em seu coração que nenhum de nós é capaz de fazer”, relatou.

Mike também observou que esse grupo de pessoas precisa de uma comunidade sincera. Embora estejam indo bem financeiramente e tenham uma ótima educação, eles estão lutando com problemas de saúde mental, pensamentos ou ideação suicida semanalmente. Este grupo precisa de uma formação espiritual sólida.

“A saúde mental daqueles que estão frequentando a igreja é muito melhor do que aqueles que não estão. Precisamos envolvê-los melhor na faixa etária de 18 a 39 anos”, disse Mike. 

E continuou: “Eles sentem a distância de Deus. Eles encontram um bom pastor, solitários e querem fazer novos amigos, e encontram uma igreja que leva a doutrina e a ética a sério. Há três coisas que são importantes sobre esse grupo. O que eles estão procurando? Eles estão procurando o Espírito Santo. Eles estão se sentindo distantes de Deus. Eles estão procurando uma igreja local saudável e um lugar onde haja uma boa comunhão”.

“Cada uma de vocês aqui está na linha de frente desse fenômeno. Vocês têm um ministério evangélico importante e um trabalho importante a fazer. E queremos inspirar você a se envolver em conversas evangelísticas com essas pessoas”, acrescentou. 

E Jim concluiu dizendo: “Agora, a maioria das pessoas que vão à igreja fazem isso apenas por Jesus. Então isso é uma coisa boa. Há uma purificação acontecendo. Também sabemos que na igreja global, o cristianismo está indo muito bem. Há mais cristãos vivos hoje do que lá do que o número total de cristãos dos primeiros 1900 anos. Também sabemos como essa história termina, então podemos nos envolver na evangelização sem medo. Podemos fazer isso com esperança sabendo que Deus é soberano sobre tudo isso”.

Fonte: Guiame, com informações de The Gospel Coalition

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Reino Unido proíbe bloqueadores da puberdade para crianças com ‘confusão de gênero’

Bloqueadores de puberdade foram considerados inseguros e ineficazes. (Foto representativa: Pixabay)

A proibição por tempo indeterminado será implementada em toda a Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.

Reino Unido está adotando a medida mais definitiva para proteger os jovens que lutam com questões relacionadas à sua identidade de gênero, proibindo definitivamente o uso de bloqueadores da puberdade, exceto em estudos clínicos.

Em dezembro, Wes Streeting, secretário de Saúde e Assistência Social, anunciou a decisão, ressaltando que a Grã-Bretanha precisava "agir com cautela e cuidado em relação a esse grupo vulnerável de jovens, seguindo os conselhos de especialistas".

Streeting destacou uma revisão independente da Comissão de Medicamentos Humanos, que concluiu haver "evidências insuficientes de segurança e eficácia clínica" para o uso prolongado dos medicamentos.

"Bloqueadores da puberdade são medicamentos potentes com benefícios não comprovados e riscos significativos, e é por isso que recomendei que só sejam prescritos após uma avaliação multidisciplinar e dentro de um protocolo de pesquisa", disse a Dra. Hilary Cass, autora da revisão e principal pediatra do país.

Uma revisão realizada pelo grupo revelou que crianças estavam recebendo prescrições de medicamentos após responderem a um questionário e participarem de uma chamada via Zoom.

Bloqueadores da puberdade, ou análogos do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRHa), são uma classe de medicamentos que suprimem os hormônios sexuais em adolescentes ao interferir de forma contínua na glândula pituitária.

Decisão histórica

O Serviço Nacional de Saúde da Inglaterra (NHS) já havia tomado uma decisão histórica em março passado, anunciando que não ofereceria medicamentos bloqueadores da puberdade de forma rotineira para crianças em clínicas de identidade de gênero, após a publicação da revisão.

Após essa decisão, o governo conservador da época optou por proibir os bloqueadores da puberdade por meio de uma legislação emergencial em maio.

A recente decisão anunciada por Streeting marca um movimento do governo para tornar a ordem definitiva. No entanto, ela será revisada em 2027.

Bloqueadores da puberdade têm sido associados a problemas de saúde mental em crianças que enfrentam confusão de gênero.

Um estudo de 2023 da Universidade de Essex descobriu que um terço dos jovens com disforia de gênero (DG) experimentaram um declínio na saúde mental após o uso de bloqueadores da puberdade.

O estudo descreveu que o grupo de jovens de 12 a 15 anos que tomou bloqueadores da puberdade foi considerado "psicologicamente estável", mas foi classificado como tendo uma "alta probabilidade de sofrimento psicológico extremo com o desenvolvimento puberal em andamento".

Saúde mental

Os resultados mostraram que 34% dos jovens que se identificam como trans experimentaram um declínio na saúde mental enquanto faziam uso de bloqueadores da puberdade.

A proibição por tempo indeterminado do Reino Unido será implementada em toda a Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.

Noruega, Finlândia e Suécia já suspenderam ou alteraram suas políticas sobre medicamentos que alteram o gênero e procedimentos para menores, com o objetivo de proteger as crianças de experimentações prejudiciais.

Enquanto isso, Nathanael Blake, do Centro de Ética e Políticas Públicas, afirmou recentemente à CBN News que uma tendência semelhante poderá em breve se espalhar pelos EUA.

"Acho que isso vai acontecer. Não acho que será exatamente igual ao que aconteceu no Reino Unido", disse Blake. "Mas acho que tudo o que pode ser necessário são uma ou duas grandes ações judiciais vitoriosas. E, se houver grandes indenizações para algumas das pessoas que foram prejudicadas pela transição de gênero, isso pode derrubar a indústria, que simplesmente tem lucrado com o sofrimento das pessoas e ainda não foi responsabilizada por isso."

Fonte: Guiame, com informações da CBN News

Nicolás Maduro jura a entidades ocultistas em sua posse na Venezuela

 

Nicolás Maduro em sua posse. (Foto: Presidência venezuelana).

O ditador jurou a Guaicaipuro e Pedro Camejo, divindades adoradas na santeria – um tipo de bruxaria latina semelhante ao vodu misturado com catolicismo.

Nicolás Maduro tomou posse como presidente da Venezuela na última sexta-feira (10), embora tenha se recusado a revelar os registros das votações, que mostram Edmundo González como o vencedor das eleições.

A posse presidencial, realizada perante a Assembleia Nacional e membros da sociedade civil, foi transmitida pela rádio e televisão nacionais.

Na cerimônia, Maduro jurou a entidades ocultistas da santeria – um tipo de bruxaria latina semelhante ao vodu misturado com catolicismo.

“Por Guaicaipuro e os povos indígenas, por Pedro Camejo e José Leonardo Chirinos, por Bolívar, por Sucre, por Manuela Sáenz, pela memória eterna de nosso amado comandante-chefe Hugo Chávez e pelo histórico, nobre e valente povo da Venezuela antes desta Constituição", afirmou Nicolás, no juramento.

Segundo o Evangelical Focus, Guaicaipuro é uma divindade adorada na Santeria e era considerado o “protetor” de Hugo Chávez. Pedro Camejo é conhecido como o “Negro Felipe” e, junto com Gauaicaipuro e Maria Lionza, compõe os "três poderes" espirituais na santeria.

O restante das pessoas que o ditador jurou são herois nacionais para alguns venezuelanos. Em seu discurso de posse, Maduro ainda se comparou ao Rei Davi derrubando Golias na arena política, sem mencionar Deus ou Jesus.

Rejeição internacional

O evento de posse contou com poucos representantes internacionais, em rejeição à tomada de poder de Nicolás Maduro, considerada por muitos como um golpe militar de Estado.

Os únicos líderes que compareceram foram Daniel Ortega da Nicarágua, Miguel Díaz-Canel de Cuba, Brahim Gali da República Árabe Saarauí Democrática e Gaston Browne de Antígua e Barbuda. Outros países, como Honduras, Sérvia, China, Índia, Argélia e Rússia, enviaram apenas delegados especiais.

Após a cerimônia, Maduro convocou uma Comissão Nacional para criar um projeto de reforma institucional.

A tomada de Maduro para governar por mais seis anos foi criticada ao redor do mundo, com países impondo sanções à Venezuela.

Antony Blinken, secretário de Estado dos Estados Unidos, pediu a posse de Edmundo González. E declarou que os EUA “rejeitam o anúncio fraudulento de que Maduro venceu a eleição presidencial e não o reconhece como presidente da Venezuela".

O governo americano aumentou a recompensa pela captura do líder venezuelano e ministro do Interior, Diosdado Cabello, para US$ 25 milhões.

A União Europeia afirmou que a presidência de Maduro "carece de legitimidade" e aprovou sanções contra Caryslia Rodríguez, presidente da Suprema Corte de Justiça da Venezuela.

Os líderes do G7 também se manifestaram contra "a falta de legitimidade democrática da suposta posse de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela", em um comunicado divulgado pelo Departamento de Estado dos EUA.

Já Israel e Canadá reconheceram Edmundo González como o verdadeiro presidente eleito.

Fonte: Guiame, com informações de Evangelical Focus

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