sexta-feira, 12 de julho de 2024

VENCENDO OS DESAFIOS DA VIDA

 



Josué 6

“Se você pensa que pode vencer sem lutar e acredita que receberá a coroa sem qualquer batalha, não passa de um péssimo soldado de Cristo.”

Essa declaração tão apropriada é do corajoso pregador e mártir sírio, João Crisóstomo (347-407). Sem dúvida, a vida cristã envolve desafios e conflitos, quer gostemos disso quer não. Nossos inimigos lutam constantemente contra nós e tentam nos impedir de tomar posse de nossa herança em Jesus Cristo. O mundo, a carne e o diabo (Ef 2:1-3) constituem uma coalizão contra Cristo e seu povo, assim como as nações de Canaã formaram uma coalizão contra Josué e o povo de Israel.

 Um pastor compareceu a um tribunal para uma audiência protestando contra a construção de um bar próximo a sua igreja e a uma escola pública. O advogado dos proprietários do bar lhe disse:

 — O senhor aqui, pastor? Que surpresa! Não deveria estar cuidando de suas ovelhas? Ao que o pastor respondeu:

— Hoje estou lutando contra o lobo!

O combate cristão não é contra sangue e carne, mas contra inimigos da esfera espiritual (Ef 6:10-18), e as armas que usamos para lutar também são espirituais (2 Co 10:36). Satanás e seu exército de demônios usam pessoas para fazer oposição e atacar a Igreja de Deus; e, se não assumirmos uma posição definida ao lado de Cristo, já perdemos a batalha. No exército de Jesus Cristo não há neutralidade. Jesus disse: “Quem não é por mim é contra mim” e proferiu essas palavras no contexto do combate espiritual (Mt 12:24-30). Tendo em vista que o apóstolo Paulo usava com frequência imagens militares para descrever a vida cristã, não podemos ignorar esse assunto (Ef 6:1 Oss; 2 Tm 2:1-4; Rm 13:12; 1 Ts 5:8).

A vitória de Israel em Jericó ilustra três princípios do conflito e da vitória espiritual que se aplicam a nossa vida hoje, quaisquer que sejam os desafios que se apresentem diante de nós.

1.Antes do desafio: lembre-se de que VOCÊ ESTÁ LUTANDO EM VITÓRIA E NÃO PELA VITÓRIA (Js 6:1-5)

Vejamos os fatores que contribuíram para a vitória de Josué.

O temor do Senhor (v. 1). A terra de Canaã era dividida entre várias “cidades-estados”, cada uma governada por um rei (ver Js 12:9-34). Não eram cidades grandes, como pode-se ver por Ai, uma cidade menor que Jericó (Js 7:2, 3), com cerca de doze mil habitantes (Js 8:25). A notícia do êxodo de Israel do Egito e de suas vitórias recentes ao leste do rio Jordão já havia se espalhado pela terra de Canaã, deixando o povo de lá em pânico (Js 2:9-11; ver Dt 2:25; 7:23; 11:25; 32:30). Deus havia prometido: “Enviarei o meu terror diante de ti, confundindo a todo povo onde entrares; farei que todos os teus inimigos te voltem as costas” (Êx 23:27). Diz-se que a rainha Mary da Escócia tinha mais medo das orações de John Knox do que de um exército inimigo. Mas será que a sociedade de hoje tem algum temor daquilo que o povo de Deus é capaz de fazer? É bem provável que não, e isso se deve principalmente ao fato de a Igreja não ter feito muita coisa para mostrar o poder de Deus a um mundo incrédulo. A Igreja deixou de ser “formidável como um exército com bandeiras” Ct 6:4,10). Na verdade, a igreja se parece tanto com o mundo que os incrédulos nem percebem mais o que fazemos. Imitamos os métodos do mundo, satisfazemos os apetites do mundo, buscamos a aprovação do mundo e medimos nosso sucesso de acordo com os padrões do mundo. É de se admirar que não conquistemos o respeito do mundo? Mas não foi assim com Josué e com os israelitas! Eram um povo conquistador que não fazia concessões ao inimigo; antes, confiavam que Deus lhe daria a vitória. Sua marcha foi triunfal, pois instilaram o temor de Deus no coração do inimigo.

A promessa do Senhor (v. 2). É possível que o Senhor tenha proferido essas palavras a Josué quando o confrontou em Jericó (Js 5:13-15). O tempo do verbo é importante: “Entreguei na tua mão Jericó” (Js 6:2, ênfase minha). A vitória já havia sido conquistada! Tudo o que Josué e o povo precisavam fazer era se apropriar da promessa e obedecer ao Senhor. Os cristãos vitoriosos são pessoas que conhecem as promessas de Deus, pois gastam tempo meditando na Palavra de Deus (Js 1:8); crêem nas promessas de Deus, pois a Palavra de Deus faz crescer a fé em seu coração (Rm 10:1 7) e agem em função dessas promessas, obedecendo às ordens de Deus. “Agir em função” de algo significa considerar como verdadeira para sua vida alguma coisa que Deus diz a seu respeito em sua Palavra. “Tende bom ânimo”, disse Jesus aos seus discípulos, “eu venci o mundo” (Jo 16:33). É possível crer numa promessa e, ainda assim, não agir de acordo com ela nem obedecer ao Senhor. Crer numa promessa é como aceitar um cheque, mas agir em função dela é descontar o cheque.

 As instruções do Senhor (vv. 3-5). Nas palavras de Francis Schaeffer: “Josué não tomou a cidade apenas com uma tática militar humana de grande astúcia. A estratégia veio do Senhor”.1 Nenhuma situação é difícil demais para o Senhor resolver e nenhuma problema é grande demais para ele solucionar. Deus sempre sabe o que vai fazer. Nossa responsabilidade é esperar que ele nos diga tudo o que precisamos saber para obedecer a ele. No final do capítulo anterior, citei as palavras de J. Hudson Taylor sobre as três formas diferentes de servir ao Senhor: (1) fazer os melhores planos de que somos capazes e esperar que sejam bem-sucedidos; (2) fazer nossos próprios planos e pedir a Deus que os abençoe; e (3) perguntar a Deus quais são os planos dele e, em seguida, fazer aquilo que ele nos ordena. Josué recebeu suas ordens do Senhor e, por isso, Israel foi bem-sucedido. O plano de Deus para a conquista de Jericó parecia um tanto maluco, mas funcionou. A sabedoria de Deus está muito acima da nossa (Is 55:8, 9), e ele tem prazer em usar pessoas e planos que parecem loucos para o mundo (1 Co 1:26-29).

A palavra hebraica traduzida por “sete” (shevah) vem de um radical que significa “ser/estar pleno, estar satisfeito”. Quando Deus concluiu a obra da criação, descansou no sétimo dia e o santificou (Gn 2:3), fato que contribuiu para conferir ao número sete seu significado sagrado. Os israelitas observaram que Deus havia dado sete promessas na aliança com Abraão (Gn 12:1-3) e que determinou que se fizessem sete hastes para o candelabro do tabernáculo (Êx 37:17-24). Qualquer coisa que envolvesse o número sete, era considerada especialmente sagrada. Referia-se à capacidade de Deus terminar aquilo que havia começado. Os israelitas tinham dois tipos de trombetas; um deles era feito de prata e o outro de chifres de carneiro. As trombetas de prata costumavam ser usadas pelos sacerdotes para avisar o acampamento quando algo importante acontecia (Nm 10). Os chifres de carneiro eram usados especialmente para comemorar vitórias. A palavra hebraica comum para “chifre de carneiro” é shofar e para trombeta é jobel, radical do termo jubileu. O “ano de jubileu” era o quinquagésimo ano depois de sete anos sabáticos e era uma época especial de celebração em Israel (Lv 25; 27:17-24). Os sacerdotes tocavam as trombetas para “[proclamar] liberdade na terra a todos os seus moradores” (Lv 25:10). Nessa ocasião, os sacerdotes não usaram as trombetas de prata, pois Israel não estava declarando guerra a Jericó, uma vez que não havia guerra alguma em andamento! Os israelitas estavam anunciando o “ano de jubileu” para Israel na nova terra. Nos dias de hoje, o povo de Deus pode marchar numa procissão triunfal, pois Jesus Cristo venceu todos os inimigos de Deus (Rm 8:37; 2 Co 2:14; Cl 2:15). Devemos viver como vencedores e não como vítimas. “O muro da cidade cairá abaixo” (Js 6:5), essa foi a promessa de Deus, e suas promessas não falham jamais (Js 21:45; 23:14). O povo de Deus não luta simplesmente pela vitória, mas sim em vitória, pois o Senhor já venceu a batalha. Aja em função das promessas de Deus e obedeça ao que ele ordenar e terá vitória.

O soldado cristão encontra-se numa posição de vitória garantida, pois Jesus Cristo já derrotou todos os inimigos espirituais (Jo 12:31). Jesus derrotou Satanás não apenas no deserto (Mt 4:1-11), mas também durante seu ministério aqui na Terra (Mt 12:22- 29), na cruz (Cl 2:1 3-1 5) e em sua ressurreição e ascensão (Ef 1:19-23). Ao interceder por seu povo no céu, ele nos ajuda a crescer em maturidade e a realizar sua vontade (Hb 13:20, 21). “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8:31).

  1. Durante o desafio: lembre-se de QUE VOCÊ VENCE O INIMIGO PELA FÉ (Js 6:6-16, 20)

“Pela fé, ruíram as muralhas de Jericó, depois de rodeadas por sete dias” (Hb 11:30). “E esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1 Jo 5:4).

Fé não é crer apesar das evidências, pois o povo de Israel havia recebido provas seguidas de que poderia confiar na Palavra e no poder Deus. O Senhor havia separado as águas do mar Vermelho, destruído o exército egípcio, cuidado de seu povo no deserto, derrotado grandes reis, dado a Israel sua terra, aberto o rio Jordão e levado seu povo em segurança à Terra Prometida. O que mais lhes restava fazer senão crer nele?

Josué começou por transmitir o plano de Deus aos sacerdotes. Era importante que a arca do Senhor estivesse no lugar correto, pois representava a presença do Senhor com seu povo. O relato da travessia do Jordão por Israel menciona a arca dezesseis vezes Js 3 – 4); nessa passagem de Josué 6:6-15, a arca é citada oito vezes. Israel poderia marchar, e os sacerdotes poderiam tocar as trombetas até todos caírem de exaustão, mas, se o Senhor não estivesse com eles, não haveria vitória. Quando aceitamos o plano de Deus, nós o convidamos a estar presente, e essa é a garantia de vitória (ver Êx 33:12-17).

Em seguida, Josué instruiu os soldados. É provável que não tenha alistado o exército todo para esse acontecimento importante, pois isso teria envolvido gente demais. De acordo com o censo militar de Números 26, havia mais de seiscentos mil homens aptos para lutar.É importante que os líderes recebam ordens do Senhor e que obedeçam às instruções recebidas. Assim como a travessia do rio Jordão, a conquista de Jericó também foi um milagre de fé. Josué e seu povo ouviram as ordens de Deus, creram nelas e obedeceram. As atividades daquela semana foram um teste da fé e da paciência do povo de Israel. Deus nunca se apressa. Ele sabe o que faz e o tempo certo de fazê-lo.

Se o cronograma daquela semana foi um teste da paciência do povo, a ordem de Deus para que permanecessem em silêncio foi uma prova de seu domínio próprio. Aqueles que não conseguem controlar a língua não são capazes de controlar o resto do corpo (Tg 3:1, 2); de que valem soldados que não têm um corpo disciplinado? “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus” (Sl 46:10). Na vida cristã, há “tempo de estar calado e tempo de falar” (Ec 3:7), e o cristão verdadeiramente sábio é capaz de distinguir entre um tempo e outro. Cristo é o exemplo perfeito (Is 53:7; Mt 26:62, 63; 27:14; Lc 23:9).

Quando a procissão percorreu o perímetro das muralhas sete vezes, a tensão dentro da cidade deve ter crescido assustadoramente. Em seguida, veio o toque das trombetas e o grito de vitória do povo, e as muralhas ruíram! Os soldados só precisaram correr para dentro da cidade e tomá-la.

O Espírito Santo dirigiu o escritor da Epístola aos Hebreus a usar esse acontecimento como exemplo de fé na lista de Hebreus 11. A queda de Jericó é um incentivo a que o povo de Deus confie nas promessas do Senhor e obedeça a suas instruções, por mais impossível que pareça a situação. Pode ser que você e eu não conquistemos uma cidade como Josué, mas em nossa vida diária deparamos com inimigos e muralhas que nos desafiam. A única maneira de crescer na fé é aceitar novos desafios e confiar que Deus nos dará a vitória. Como disse Phillips Brooks: “Não orem pedindo uma vida fácil. Antes, orem para ser homens e mulheres melhores. Não orem pedindo tarefas à altura de suas forças. Antes, orem por forças à altura de suas tarefas”.

  1. Depois da vitória: lembre-se de OBEDECER ÀS ORDENS DE DEUS E DE DAR-LHE GLÓRIA (Js 6:17-19, 21-27)

Permita-me citar mais uma vez o conselho sábio de Andrew Bonar: “Permaneçamos tão vigilantes depois da vitória quanto antes da batalha”. Pelo fato de um soldado não ter dado ouvidos a essa advertência, o desafio seguinte de Israel em Canaã acabou sendo uma derrota humilhante. Josué deu quatro instruções para que seus soldados obedecessem depois que tivessem tomado a cidade:

    Condenar a cidade inteira ao Senhor (vv. 17-19). Isso significava que tudo era consagrado ao Senhor: o povo, as casas, os animais e todos os despojos de guerra. Ele podia fazer com isso o que lhe aprouvesse. Nessa primeira vitória em Canaã, Jericó foi oferecida a Deus como “primícias” das vitórias vindouras. Era comum os soldados dividirem os despojos de guerra entre si (Dt 20:14), mas não foi o caso em Jericó, pois tudo naquela cidade pertencia ao Senhor e foi colocado em seu tesouro (Dt 13:16; 1 Rs 7:51). Esse foi o mandamento a que Acã desobedeceu, e, posteriormente, sua desobediência causou a derrota e a desgraça de Israel e a morte do próprio Acã e de sua família.

Salvar Raabe e sua família (vv. 22, 23, 25, 26). Ao que parece, quando as muralhas da cidade ruíram, a parte onde se encontrava a casa de Raabe (Js 2:15) permaneceu em pé! Deus salvou e protegeu Raabe por sua fé (Hb 11:31), e por ela haver levado a família a crer em Jeová, seus parentes também foram salvos. Esses gentios que creram no Senhor foram resgatados de um julgamento terrível ao crer no Deus de Israel, pois “a salvação vem dos Judeus” (Jo 4:22). Estavam inteiramente “separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa” (Ef 2:11, 12), mas sua fé os levou a fazer parte de Israel, o que é comprovado por Raabe ter se casado com Salmom e ter se tornado uma das antepassadas do rei Davi e do Messias (Mt 1:5)! A princípio, Raabe e seus familiares foram colocados “fora do arraial de Israel”, pois eram gentios imundos, e a parte “fora do arraial” era separada para os que se encontrariam impuros (Nm 5:1-4; 12:14; Dt 23:9-14). Os homens da família deveriam se circuncidar a fim de se tornarem “filhos da aliança”, e toda a família precisou se submeter à lei de Moisés. Que demonstração de sua graça Deus poupar Raabe e seus entes queridos e que graça abundante ele ter escolhido Raabe, uma gentia marginalizada, para fazer parte da linhagem do Salvador! O triste é quando pecadores perdidos rejeitam deliberadamente essas evidências e continuam levando sua vida de pecado (Jo 12:35-41).

Destruir o povo (v. 21). Alguns ficam perturbados com o fato de Deus ter condenado todos os seres vivos de Jericó à morte. Nosso Deus não é misericordioso? Afinal, uma coisa era os soldados israelitas matarem soldados inimigos e outra bem diferentes era exterminarem mulheres, crianças e até mesmo animais.

Em primeiro lugar, não se tratava de um mandamento novo. O Senhor havia dado essa mesma ordem a Moisés em ocasião anterior. Na “lei divina de guerra” encontrada em Deuteronômio 20, o Senhor fez uma distinção entre atacar cidades distantes (Dt 23:10-15) e cidades dentro da terra de Canaã, onde Israel habitaria (Dt 20:16-18).

Antes de cercarem as cidades distantes, os israelitas deveriam oferecer-lhes a paz e, se a cidade se entregasse, deveriam poupar o povo e transformá-lo em seus súditos. No entanto, o povo das cidades de dentro de Canaã deveria ser completamente destruído, e suas cidades, queimadas.

Isso se devia, antes de tudo, ao fato de a população de Canaã ser indescritivelmente perversa e de Deus não querer que seu povo santo fosse contaminado por seus vizinhos (Dt 7:1-11).

Nas palavras de G. Campbell Morgan: “Deus está sempre em guerra com o pecado. Essa é a explicação para o extermínio dos cananeus”.2 Pelo fato de os israelitas não obedecerem inteiramente a esse mandamento ao longo de sua história, a nação foi profanada e precisou ser sujeita à disciplina de Deus (Sl 106:34-48). O Livro de Juízes não estaria na Bíblia se a nação de Israel tivesse permanecido fiel ao Senhor (Jz 2:11-23).

Em segundo lugar, o povo da terra havia recebido diversas oportunidades de arrepender-se e de voltar-se para o Senhor, como fizeram Raabe e sua família. Deus suportou com paciência a perversidade do povo de Canaã desde os tempos de Abraão (Gn 15:16) até os dias de Moisés, um período de mais de quatrocentos anos (ver 2 Pe 3:9). Também não devemos nos esquecer de que esses acontecimentos históricos foram registrados “para o nosso ensino” (Rm 15:4), enquanto procuramos viver para Cristo nos dias de hoje. Por meio da destruição de Jericó e de sua população, Deus está nos dizendo que não irá tolerar a transigência ao pecado na vida de seu povo. Citando novamente Campbell Morgan: “Graças a Deus, ele não faz as pazes com o pecado em meu coração! Bendigo o nome do Senhor por sua autoridade poderosa e pela convicção profunda de que ele é tremendo e furioso em sua ira contra o pecado onde quer que este se manifeste”.3

Queimar a cidade (v. 24). “Porque o Senhor, teu Deus, é fogo que consome.” Essas palavras foram ditas por Moisés em Deuteronômio 4:24 muito tempo antes de serem citadas pelo Espírito Santo em Hebreus 12:29. Moisés estava advertindo o povo de Israel contra a idolatria e o perigo de seguir as práticas religiosas do povo de Canaã e disse uma frase não citada em Hebreus, mas que, ainda assim, é importante conhecer: “[o Senhor] é Deus zeloso”. Deus é zeloso com seu povo e não permitirá que divida seu amor e serviço entre ele e os falsos deuses do mundo (Êx 20:5; 34:14). Não podemos servir a dois senhores.

Jericó era uma cidade perversa, e o pecado serve apenas de combustível para fazer arder a ira santa de Deus. Jesus comparou o inferno a uma fornalha de fogo (Mt 13:42), a um fogo que nunca se apaga (Mt 25:41, 46), e João usou a ilustração de um lago de fogo (Ap 19:20; 20:10,14). João Batista descreveu o julgamento de Deus como um “fogo inextinguível” (Mt 3:12). Assim como a destruição de Sodoma e Gomorra (Jd 7), a ordem para queimar Jericó é um retrato do julgamento de Deus que será executado contra todos que rejeitarem a verdade.

Mesmo depois de haver queimado a cidade, Josué colocou uma maldição sobre ela. A maldição serviria para advertir os israelitas ou descendentes de Raabe que fossem tentados a reconstruir aquilo que Deus havia destruído. Essa maldição se cumpriu posteriormente nos dias do perverso rei Acabe (1 Rs 16:34).

Como havia prometido, Deus foi com Josué (Js J:5,9) e engrandeceu o nome dele na terra (Js 1:27; 3:7; 4:14). Os servos de Deus jamais devem engrandecer a si mesmos. Se o Senhor o fizer, devem ter o cuidado de dar-lhe toda a glória. Quando estamos fortes, há o perigo de nos sentirmos seguros demais e de nos esquecemos de confiar no Senhor

Como aconteceu com Uzias (2 Cr 26:15,16).Como aconteceu com Davi ( 2 Sm 24.1-9; 1 Cr 21.1-6).

CONCLUSÃO

O pastor Ronaldo Lidório foi alguns anos atrás convidado para se o preletor de um Congresso no sul da França, e então como ele não sabia falar francês convidaram um tradutor fluente em francês e inglês. Aquele tradutor era muito dedicado e estava sempre conversando com o reverendo sobre suas palestras, de tal maneira que na sexta e no sábado tudo transcorreu bem. Ao chegar o domingo, o último dia do evento eis que surgiu um imprevisto com o tradutor e ele não pode ir no domingo, mas o a direção do evento tomou as devidas providências.

O coordenador disse para Ronaldo, não se preocupe, nós já providenciamos o tradutor, e apontou para uma senhora idosa que estava chegando, ao que ele pensou não vai funcionar. Ele então tentou conversar com aquela senhora sobre a sua palestra, mas ela disse não se preocupe vai funcionar. A senhora não quer saber em que texto eu vou falar? Qual a ênfase da minha palavra nesta noite, etc? . E ela respondia não se preocupe vai funcionar. Quando ela subiu ao púlpito para fazer a tradução com sua bengala ele a ajudou-a, e pegou a sua bengala e encostou no púlpito e mais uma vez pensou não vai funcionar. Mas para a surpresa dele quando aquela mulher começou a traduzir se agigantou de maneira extraordinária foi uma bênção.

Quando terminou a palestra a senhora se despediu e saiu, e o coordenador do evento perguntou, você sabe quem era aquela senhora? Não, ela foi a tradutora de Billy Graham na década de setenta. No final do culto, aquela senhora disse a Ronaldo: “ DEUS SEMPRE NOS FORTALECE QUANDO FAZEMOS A SUA VONTADE”.

Por Eli Vieira

Itália poderá pagar 1.000 euros por mês para mulher que decidir não abortar

 


O senador Maurizio Gasparri apresenta seu projeto de lei de apoio à maternidade para a Itália, 3 de julho de 2024. (Foto: X/Maurizio Gasparri).

Proposta é emenda a projeto de lei sobre ‘crime universal de barriga de aluguel’ que avançou no Senado italiano.

Na esteira de um projeto de lei para tornar a barriga de aluguel um crime universal na Itália, foi apresentado no Senado um projeto de lei para pagar 1.000 euros por mês a mulheres grávidas de baixa renda que concordarem em não fazer abortos.

Após o projeto de lei sobre barriga de aluguel ter sido aprovado pelo comitê de justiça da câmara alta na quarta-feira (03) e pela câmara baixa no mês passado, o texto recebeu uma emenda do senador Maurizio Gasparri.

Líder do Senado pelo partido de centro-direita Forza Italia, Gasparri disse que essa “renda de maternidade” era um “bom incentivo para proteger o feto”.

Barriga de aluguel

A proposta de emenda que proíbe a barriga de aluguel estipula que o pagamento desse tipo de “prestação de serviço” seja considerado um delito passível de pena de prisão de quatro a dez anos, além de uma multa variando entre 600.000 e dois milhões de euros.

O projeto de lei apresentado pelo partido Irmãos da Itália, liderado por Giorgia Meloni, propõe classificar a barriga de aluguel como um “crime universal”, aplicável inclusive em casos realizados no exterior.

Segundo o Il Globo, a proposta pretende encerrar de maneira controversa uma prática frequentemente adotada por casais gays italianos nos EUA e em outros países.

Outra medida restritiva proposta pela Liga diz respeito à penalização de funcionários públicos responsáveis pelo registro de crianças nascidas através da prática de barriga de aluguel.

Tanto Giorgia Meloni quanto Matteo Salvini, líder da Liga, condenaram a prática de barriga de aluguel, descrevendo-a como “abominável”. Eles criticam esse método por, segundo eles, envolver o pagamento a mulheres supostamente vulneráveis e por privar as crianças de contato com suas mães biológicas.

Oposição ao aborto

A oposição de centro-esquerda está se mobilizando ativamente contra a aprovação deste projeto de lei.

O governo tomou uma decisão controversa ao permitir que ativistas pró-vida acessem e participem dos serviços de informação sobre o aborto, informou o Il Globo.

Realizar um aborto na Itália já é bastante difícil, uma vez que mais de dois terços dos médicos no país se opõem ao procedimento, citando razões morais ou religiosas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO EVANGELICAL FOCUS E IL GLOBO

Sem Palavras



 São muitas, Senhor, Deus meu, as maravilhas que tens operado e também os teus desígnios para conosco; ninguém há que se possa igualar contigo. Eu quisera anunciá-los e deles falar, mas são mais do que se pode contar. Salmos 40:5

O versículo do Salmos 40:5 que hoje tomamos como referência, é um tributo de adoração a Deus por sua infinita sabedoria e bondade.
Assim como o salmista, fico perplexo em saber que as maravilhas que Ele tem operado em nossas vidas são incontáveis, e seus pensamentos sobre nós são tão vastos que é impossível compreendê-los plenamente.

Quando paramos para refletir sobre as obras de Deus, percebemos que Suas ações estão além do nosso entendimento e Suas intenções são sempre para o nosso bem. Cada dia é um presente repleto de bênçãos visíveis e invisíveis.

Em momentos de dúvida ou dificuldade, lembrar dessas maravilhas é uma base para continuarmos confiando e pondo a nossa esperança no Senhor, o Deus cuja sabedoria e bondade é inigualável, e por ser tão singular, nos faltam palavras para expressar toda a gratidão que sentimos.

Pb. Levi Almeida



quarta-feira, 10 de julho de 2024

11 cristãos condenados por sua fé desaparecem da prisão no Vietnã

 

Imagem ilustrativa. (Foto: Unsplash/Hédi Benyounes).

Os seis protestante e cinco católicos foram presos por se recusarem a negar a fé, e foram acusados de “minar a política de unidade nacional”.

Onze cristãos, que foram condenados por suas atividades religiosas, desapareceram da prisão, no Vietnã, causando preocupações sobre o tratamento dos seguidores de Cristo presos no país comunista.

Segundo o International Christian Concern (ICC), organização que apoia cristãos perseguidos no mundo, os 11 homens, seis protestantes e cinco católicos, foram detidos, em momentos diferentes, entre 2011 e 2016. 

Juntas, as sentenças dos cristãos somam 90 anos e oito meses de prisão. Agora, o paradeiro deles é um mistério.

Perseguidos pelo regime comunista

Na época, os seis protestantes foram acusados de “minar a política de unidade nacional”, devido ao seu envolvimento no protestantismo do povo Degar, um movimento que não é aprovado pelo regime comunista do Vietnã.

De acordo com a Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF), um deles, chamado Sung A Khua, teve a casa danificada, e ele e a família foram expulsos de sua aldeia por não negarem sua fé em Cristo.

Mais tarde, eles foram autorizados a voltarem, mas Sung continuou sendo perseguido e foi preso por “desmatamento”, após usar árvores perto de sua residência para reconstruir sua casa.

Outro protestante, Y Hriam Kpa, foi detido pelas autoridades após se recusar a fechar sua igreja.

O povo Degar, também conhecido como Montagnards, é um povo tribal indígena que vive nas Terras Altas Centrais do país. Na Guerra do Vietnã, muitos deles foram aliados dos Estados Unidos e se converteram ao cristianismo.

De acordo com o grupo de defesa Campaign to Stop Torture in Vietnam, “funcionários do governo rotineiramente forçam os cristãos de Montagnard a se retratarem publicamente de sua religião, [e] aqueles que continuam a adorar em igrejas domésticas independentes enfrentam espancamentos e prisões”.

Já os cinco católicos, Runh, A Kuin, A Tik, Run e Dinh Kuh, também foram acusados de “minar a política de unidade nacional” por participarem da Igreja Católica Ha Mon, uma denominação que não é regularizada pelo regime vietinamita.

A USCIRF denunciou que, além dos 11 presos desaparecidos, outros quatro detentos cristãos sofreram tortura e maus-tratos.

Alguns pastores, que trabalham no Vietnã, também relataram que foram forçados a informar o número de fieis de sua igreja e os nomes dos que frequentam.

Perseguição no Vietnã

As autoridades vietnamitas têm um histórico de perseguição e hostilidade contra os cristãos, especialmente em vilas onde são constantemente vigiados.

As autoridades locais utilizam diversas formas de perseguição, incluindo pressionar os maridos a se divorciarem de suas esposas cristãs, o que também prejudica os filhos. Quando os maridos se recusam a fazê-lo, todos os subsídios governamentais, como alimentos, educação e fonte de renda, são cortados.

O Vietnã ocupa a 35ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2024, que classifica os 50 países onde os cristãos enfrentam as maiores perseguições no mundo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE INTERNATIONAL CHRISTIAN CONCERN

terça-feira, 9 de julho de 2024

Após bater recorde mundial, atleta declara: “Tudo é possível em Cristo”

 

Sydney McLaughlin na competição. (Foto: Reprodução/YouTube/Team USA)

Com o novo recorde, Sydney McLaughlin garantiu uma vaga nos Jogos Olímpicos de Verão de 2024 em Paris.

Após bater recorde mundial na preparação para os Jogos Olímpicos de Verão de 2024 em Paris, a atleta Sydney McLaughlin-Levrone declarou que “todas as coisas são possíveis em Cristo”. 

Durante as provas de atletismo em Eugene, Oregon, em 30 de junho, Sydney terminou os 400 metros com barreiras em 50,65 segundos, quebrando seu recorde mundial anterior e batendo a segunda colocada por quase 2 segundos.

O desempenho da atleta lhe garantiu uma vaga nos Jogos Olímpicos deste ano, que começarão no dia 26 de julho na França. 

“Louvado seja Deus. Eu não esperava. Ele pode fazer qualquer coisa. Tudo é possível em Cristo”, relatou Sydney ao NBC Sports.

No Instagram, a jovem compartilhou: “Normalmente tenho muito a dizer, mas hoje tudo o que posso dizer é o quanto estou grata. Obrigada Jesus. Paris, aqui vamos nós”.

Esta não é a primeira vez que Sydney fala sobre sua fé em Jesus. Em 2022, quando quebrou o próprio recorde mundial nos 400 metros com barreiras no Campeonato Mundial de Atletismo, a atleta agradeceu a Deus citando a passagem bíblica em Hebreus 4:16:

“Aproximemo-nos, portanto, com confiança do trono do nosso Deus misericordioso. Lá receberemos sua misericórdia e encontraremos graça para ajuda oportuna”.

“Que lindo dia foi ontem. Na preparação para esta competição, a minha equipe se concentrou na fé. A oração, aliada ao trabalho árduo, culminou divinamente em 50,68 segundos. Pela graça de Deus, alcançamos nosso objetivo. Louvado seja o Seu Nome”,

Em janeiro deste ano, McLaughlin-Levrone afirmou que sua fé em Jesus é o que ela tem de mais valioso. Em entrevista recente ao The Christian Post, Sydney lembrou que suas medalhas não são eternas, mas seu relacionamento com Deus é eterno.

“Medalhas, recordes ou títulos; todos esses vão perecer. A única coisa que é imutável é a minha fé em Cristo e isso é o que há de mais valioso”, declarou ela.

A atleta cristã, conhecida por dar glória a Deus a cada vitória na corrida com obstáculos, disse que seu propósito de vida é compartilhar a verdade do Evangelho com as pessoas, para que também experimentem o amor de Cristo.

Sydney revelou que buscou seu valor e satisfação no desempenho esportivo até se frustrar e entender que só encontraria sentido em Deus.

“Viver minha vida por tanto tempo longe dele e tentar ter sucesso em uma medida mundana sempre me deixou vazia, mesmo quando o alcancei”, comentou.

McLaughlin-Levrone completará 25 anos em agosto, durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024, evento em que é clara favorita para manter o prêmio obtido em Tóquio 2020.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE EVANGELICO DIGITAL

Igrejas na Ucrânia cultuam no escuro após Rússia bombardear rede elétrica

 


Escombros após ataque na Ucrânia. (Foto: SGA).

Os cristãos se reúnem em porões e abrigos antibombas para adorar a Deus e ouvir a Palavra

Igrejas na Ucrânia estão realizando cultos no escuro após as forças da Rússia bombardearem as redes elétricas do país, durante os últimos ataques.

De acordo com o Mission Network News, mesmo sem energia elétrica e comunicação, muitas congregações se reúnem em porões e abrigos antibombas para adorar a Deus e ouvir a Palavra.

“Eles estão lidando com apagões. As pessoas estão sofrendo no calor muitas noites sem energia, em meio ao medo e a ansiedade que vem junto com isso”, contou Eric Mock, da Slavic Gospel Association (SGA), uma organização missionária que atua na Ucrânia, Rússia, Bielorrússia e Cazaquistão.

Em meio a guerra, a SGA está enviando geradores e conjuntos de energia solar para ajudar as igrejas ucranianas.

“Todos esses diferentes sistemas permitem uma quantidade modesta de iluminação para que as pessoas possam se reunir e ler suas Bíblias”, observou Erik, em entrevista a Mission Network News.

E explicou: “Vivemos em uma época em que você pode realmente ter luz usando seus celulares. Na verdade, eles pegavam garrafas de água e apoiavam seus telefones na luz para espalhar a luz por toda a sala, e eles estavam recarregando seus telefones celulares usando esses conjuntos de energia”.

“Há maneiras muito criativas de fornecer recursos para maximizar a apresentação do Evangelho”, comentou o líder.

Fortalecimento através da Palavra 

Segundo Erik Mock, os cristãos ucranianos estão buscando se fortalecer através da Bíblia, enquanto suportam as dificuldades da guerra.

“Ouvimos eles dizerem que, enquanto o céu é azul e você pode ouvir os pássaros cantando, agora é a hora de beber profundamente da Palavra de Deus para avançar o Evangelho. E quando há estações em que o céu está chuvoso, nublado e escuro, então você está finalmente preparado porque estava enraizado e fundamentado na Palavra de Deus”, disse.

Na manhã desta segunda-feira (8), a Rússia lançou um ataque aéreo contra a Ucrânia – um dos maiores até agora. Ao menos 36 pessoas morreram e outras 140 ficaram feridas em diferentes regiões.

O ataque com mísseis atingiu a capital Kiev e as cidades de Dnipro, Kryvyi Rih, Sloviansk e Kramatorsk. 

Embora a maior parte dos mísseis tenham sido interceptados pelas forças ucranianas, o restante atingiu prédios residenciais e comerciais. 

Um míssil atingiu um hospital infantil em Kiev, o maior especializado em atendimento pediátrico no país, matando duas pessoas e ferindo dez.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE MISSION NETWORK E GAZETA DO POVO

sexta-feira, 5 de julho de 2024

Trabalho secreto apoia cerca de 100.000 cristãos refugiados da Coreia do Norte

 

Muitos norte-coreanos atravessam a fronteira para a China para ouvir sobre Jesus. (Foto: Portas Abertas)

Saiba como organizações cristãs alcançam norte-coreanos na China.

Ser identificado como cristão na Coreia do Norte equivale a receber uma sentença de morte. Os cristãos são frequentemente enviados para campos de trabalho forçado como prisioneiros políticos, onde enfrentam condições desumanas e trabalhos exaustivos, dos quais poucos sobrevivem.

Em muitos casos, são executados sumariamente. Esse destino não se limita aos indivíduos descobertos, mas também se estende aos membros de suas famílias. Estima-se que dezenas de milhares de cristãos estejam atualmente detidos nesses campos de trabalho forçado.

É impossível para cristãos viverem livremente na Coreia do Norte. É quase impossível para cristãos se reunirem ou se encontrarem para cultuar.

Aqueles que arriscam se encontrar devem fazer isso em sigilo absoluto – e sob enorme risco. Por mais de 20 anos, o país esteve em primeiro lugar na Lista Mundial da Perseguição, que classifica os 50 países onde os cristãos são mais perseguidos.

Redes de trabalho secretas

Através de redes de trabalho clandestinas fora do país, os colaboradores secretos da Portas Abertas prestam assistência vital a cerca de 100 mil cristãos norte-coreanos. Eles fornecem alimento, abrigo em casas seguras na China e treinamento por meio de programas de rádio transmitidos do exterior.

Além disso, para alcançar cristãos da Coreia do Norte, a organização opera em muitos abrigos na China, onde recebem cristãos norte-coreanos refugiados. Ali, eles recebem alimentos, remédios e estudos bíblicos. A maioria volta para a Coreia do Norte, porque permanecer na China é muito perigoso para eles. 

A rua onde um dos abrigos está localizado permanece convenientemente oculta em profunda escuridão. Poucas pessoas frequentam a região, o que impede que percebam o trabalho realizado ali. É difícil imaginar que, nesse local, cristãos atravessam o rio e se reúnem em segredo para prestar culto a Deus. Por dentro, o abrigo se assemelha a uma casa ou apartamento comum na China.

“Muitos refugiados perambulam pelas ruas em busca de lugar para dormir. Eu me aproximo deles e os ajudo até que eles possam seguir adiante sozinhos”, disse Yun Hee*, que cuida de um dos abrigos na China. 

E continua: “Eles perguntam por que faço isso sem pedir algo em troca. É nesse momento que falo sobre Deus e a Bíblia, e muitos voltam para a Coreia do Norte como cristãos. Algumas vezes, esse trabalho me deixa esgotado. Então me ajoelho e oro pedindo a Deus que renove minhas forças.”

Renovo das forças pela oração

O trabalho de Yun Hee é cuidar dos refugiados e oferecer acolhimento e a Palavra de Deus a eles.

“Já vi até mesmo espiões mudarem porque fui gentil com eles. Alguns deles chegam a confessar que foram enviados para fazer um relatório sobre mim para a agência de Serviço Secreto, mas em seguida dizem que ficam tão gratos pelo que faço que escreverão apenas coisas boas sobre mim e não comentariam nada sobre as atividades ilegais”, acrescenta a parceira. 

Quando cristãos norte-coreanos chegam desejando aprender mais sobre Deus, eles são conectados a parceiros locais que lhes fornecem Bíblias na China.

“Temos um código. Se meu contato local diz essa palavra, sei que preciso encontrá-lo em um lugar secreto. Ali, explico o Evangelho e como podem aprender mais sobre a Bíblia nos abrigos. Assim eles ficam preparados para compartilhar as boas-novas com suas famílias e amigos quando voltarem à Coreia do Norte”, disse Beom-Seok*, outro parceiro que trabalha com refugiados na China.

Nas ondas do rádio

Para muitos cristãos na Coreia do Norte, a única maneira de receberem conteúdo cristão é por meio de programas de rádio clandestinos.

A Coreia do Norte comercializa rádios que só podem ser sintonizados nas frequências do Estado. Por isso, os cristãos recorrem ao mercado negro para obter rádios ou conseguem um por meio da rede de trabalho secreta da Portas Abertas na China.

A Portas Abertas opera um ministério de rádio que faz suas transmissões de fora da Coreia do Norte, mas que chega a milhares de cristãos secretos diariamente dentro do país.

São programas diários que incluem leitura das Escrituras, estudos bíblicos e instrução teológica para ajudar a igreja secreta no país a crescer em fé e sabedoria. A meta da Portas Abertas é apoiar e fortalecer cristãos norte-coreanos secretos e ajudá-los a educar a próxima geração de cristãos.

*Nomes alterados por segurança.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA PORTAS ABERTAS

Cristão pró-vida condenado a 6 meses de prisão diz que ‘crianças são bênção de Deus’

 

O ativista pró-vida Calvin Zastrow lendo uma Bíblia e pregando do outro lado da rua de uma clínica de aborto em Toledo, Ohio. (Foto: AFLC)

Sete réus foram sentenciados por orar em frente a clínicas de aborto nos EUA; um deles, foi Calvin Zastrow, condenado a 6 meses de prisão.

O manifestante pró-vida Calvin Zastrow foi condenado a seis meses de prisão federal em Nashville, Tennessee, na quarta-feira (03).

A sentença, que saiu no início deste ano, foi imposta por violar uma lei federal que proíbe o bloqueio de acesso a clínicas de aborto.

O cristão também foi sentenciado pela juíza distrital dos EUA, Aleta Trauger, a três anos de liberdade supervisionada e deve se apresentar à prisão até 1º de outubro, conforme noticiado pelo The Daily Wire. Ele não recebeu nenhuma multa.

Em outubro de 2022, Zastrow foi uma das 11 pessoas originalmente indiciadas por bloquear a entrada da Clínica Carafem Health Center, no subúrbio de Mt. Juliet, em Nashville, em 15 de março de 2021.

O grupo se reuniu na entrada, cantou hinos e pediu às mulheres que reconsiderassem a realização de seus abortos.

Sete dos 11 réus enfrentaram acusações de conspiração sob a Lei de Liberdade de Acesso às Entradas de Clínicas (FACE), enquanto os outros foram acusados de contravenções que podem resultar em até um ano de prisão e uma multa de US$ 10.000.

Os manifestantes foram considerados culpados por um júri federal em janeiro.

Fé cristã

Após sua sentença no tribunal federal, Zastrow teria afirmado durante seus comentários que sua fé cristã o levou a participar do protesto pró-vida, porque “as crianças são uma bênção de Deus”. Ele também disse que se esforça para viver sua vida “sob o senhorio de Jesus Cristo”.

Segundo a Operation Rescue, após sua sentença no tribunal, Zastrow citou o livro do Apocalipse, gritando: “Digno é o Cordeiro”.

Trauger, indicada por Clinton, teria desdenhado dos comentários de Zastrow, dizendo que não precisava ouvir um sermão. Ela também teria afirmado que o “fervor religioso” dele causou dor a outras pessoas.

Coleman Boyd e Dennis Green, dois outros manifestantes que estavam juntos em Carafem, também foram sentenciados na quarta-feira. Ambos receberam seis meses de prisão domiciliar e três anos de liberdade condicional.

Zastrow está envolvido em protestos pró-vida em clínicas de aborto há anos e, em 2019, ele entrou com uma queixa no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Norte de Ohio contra a cidade de Toledo, seu chefe de polícia e dois policiais depois que ele foi impedido de realizar manifestações do lado de fora de uma clínica de aborto local.

Direito de protestar

Na época, um juiz do tribunal distrital dos EUA decidiu a favor de Zastrow, argumentando que ele e sua filha têm o direito legal de protestar pacificamente em frente às clínicas de aborto.

Durante uma entrevista de 2023 ao The Epoch Times, Zastrow foi questionado sobre por que continua a protestar em clínicas de aborto.

Ele respondeu: “Porque eles ainda estão matando pessoas. Vamos parar de fingir que está tudo bem. Eu oro para que mais pessoas amem Jesus o suficiente para amar seus vizinhos ainda não nascidos como a si mesmos.”

Paul Vaughn, um devoto pai cristão de 11 filhos, conseguiu evitar sua prisão durante sua sentença na terça-feira com a juíza Trauger, embora tenha sido condenado a três anos de liberdade supervisionada.


Paul Vaughn conseguiu evitar sua prisão. (Foto: Thomas More Society)

Apesar de alegar que Vaughn e os outros estavam “impondo suas crenças religiosas a outras pessoas” com seu protesto, a juíza Trauger reconheceu que a manifestação não foi violenta.

Expressão de fé

A juíza também admitiu que as ações de Vaughn eram uma expressão de sua fé e considerou o fato de que ele é um veterano da Marinha dos EUA, que conquistou o respeito de sua comunidade.

Vaughn afirmou que planeja apelar do veredito, mas glorificou a Deus por sua sentença, apresentando-a como parte de uma batalha em uma guerra espiritual mais ampla que envolve a nação.

Mais de 100 apoiadores compareceram do lado de fora do tribunal federal durante a sentença dos manifestantes esta semana, cantando hinos e orando, conforme noticiado pelo The Daily Wire.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

quarta-feira, 3 de julho de 2024

Estado de Oklahoma determina ensino da Bíblia em escolas públicas

 

Imagem ilustrativa. (Foto: Unsplash/Kenny Eliason).

O superintendente estadual da Educação de Oklahoma, Ryan Walters, anunciou a medida na última quinta-feira (27).

O Departamento de Educação de Oklahoma, nos Estados Unidos, determinou que todas as escolas públicas do estado ensinem a Bíblia em sala de aula, do Ensino Fundamental ao Ensino Médio.

O superintendente estadual da Educação de Oklahoma, Ryan Walters, anunciou a medida na última quinta-feira (27), argumentando que a Bíblia é um documento histórico importante da história dos EUA.

“A Bíblia é um documento histórico necessário para ensinar nossas crianças sobre a história deste país a ter uma compreensão completa da civilização ocidental, a ter uma compreensão das bases do nosso sistema jurídico”, declarou Ryan, durante a Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Educação.

Ele destacou que a Bíblia foi utilizada em eventos históricos como “um dos documentos mais fundamentais usados para a Constituição e o nascimento de nosso país”.

E destacou: “É essencial que nossos filhos tenham uma compreensão da Bíblia e de seu contexto histórico”.

Segundo Ryan, o Departamento de Educação de Oklahoma estava emitindo um documento para todos os distritos escolas, determinando que “todos os professores, todas as salas de aula do estado terão uma Bíblia e ensinarão a Bíblia na sala de aula para garantir que esse entendimento histórico esteja lá para todos os alunos no estado de Oklahoma de acordo com seus padrões acadêmicos”.

A medida acontece após a Suprema Corte de Oklahoma decidir que uma escola católica financiada pelo Estado era inconstitucional. 

A nova norma gerou polêmica entre os defensores da laicidade nas escolas americanas. “As escolas públicas não são escolas dominicais”, criticou a presidente da American United for Separation of Church and State, Rachel Laser, em comunicado.

“Obrigar o uso da Bíblia no currículo das escolas públicas de Oklahoma é um esforço transparente e inconstitucional para doutrinar e coagir religiosamente os alunos das escolas públicas”, acrescentou.

Em junho, a Louisiana se tornou o primeiro estado americano a exigir a exibição dos Dez Mandamentos em todas as salas de aula das escolas públicas, após o governador republicano Jeff Landry assinar um projeto de lei.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE THE CHRISTIAN POST E CBS NEWS

‘Cedendo a terroristas’: ONU acata Talibã e proíbe afegãs de participar de suas reuniões

 

O Talibã exigiu a exclusão das mulheres afegãs como condição para sua presença em reunião com a ONU. (Foto: Pixabay/ArmyAmber)

Nenhuma mulher afegã pôde participar de reuniões lideradas pela ONU com o Talibã no Catar.

Mulheres afegãs foram impedidas de participar das reuniões de alto nível entre o Talibã e os líderes das Nações Unidas, além de enviados especiais para o Afeganistão, realizadas no Catar no domingo (30).

O Talibã havia exigido previamente a exclusão das mulheres afegãs como condição para sua presença.

“A constante submissão da comunidade diplomática às exigências terroristas apenas reforça a visão do Talibã. Mulheres e meninas no Afeganistão vivem em uma prisão a céu aberto e são tratadas como menos que humanas. Sequestro, estupro, tortura e assassinato são realidades diárias para as mulheres sob o sistema de apartheid de gênero do Talibã”, disse Jason Howk, diretor do Global Friends of Afghanistan, à Fox News Digital.

As reuniões se concentraram em tópicos como o crescimento do setor privado, restrições financeiras e bancárias, e tráfico de drogas, conforme relatado pela The Associated Press.

O principal porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, liderou a delegação das autoridades de fato do Afeganistão. Após as reuniões de domingo com o Talibã, os enviados especiais se encontrariam com mulheres afegãs e membros da sociedade civil.

“A ONU e qualquer diplomata ou nação que apoie a exclusão de mulheres das negociações em Doha para acomodar os desejos do Talibã e da rede terrorista Haqqani devem ser publicamente condenados. As mulheres do Afeganistão, que acreditam em direitos humanos para todos, devem estar presentes em todas as reuniões sobre o futuro do país. Os terroristas misóginos devem ser excluídos de qualquer conferência até que revertam suas posições sobre direitos humanos e terrorismo”, reclamou Howk.

Ordens repressivas

O porta-voz da ONU, Jose Luis Diaz, assegurou à Fox News Digital que “nós – e espero que muitos dos enviados especiais – levantaremos os direitos humanos, particularmente os direitos das mulheres e meninas, em todas as discussões com o Talibã”.

No entanto, Diaz não respondeu às perguntas sobre se os delegados abordarão especificamente a lista exaustiva de ordens repressivas do Talibã, como o uso forçado do véu, a proibição da educação para meninas após a sexta série e as restrições à capacidade das mulheres de viajar sem um acompanhante masculino.

Os participantes dos EUA incluiriam o Representante Especial para o Afeganistão, Tom West, e a Enviada Especial para Mulheres, Meninas e Direitos Humanos Afegãos, Rina Amiri. De acordo com o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, West e Amiri “só se comprometeram a participar após garantir clareza sobre a agenda substantiva e, mais importante, confirmar que haveria um envolvimento significativo na conferência com mulheres afegãs e membros da sociedade civil afegã”.

Talibã declarou firmemente que não discutiria questões relacionadas às mulheres em Doha. Durante uma coletiva de imprensa no sábado em Cabul, conforme relatado pela Voice of America, Mujahid reiterou:

“Nossas reuniões, como a de Doha ou com outros países, não têm nada a ver com as vidas de nossas irmãs, nem permitiremos que interfiram em nossos assuntos internos.”

Embora Mujahid tenha reconhecido que “as mulheres estão enfrentando problemas”, ele observou que “são questões internas afegãs e precisam ser tratadas localmente dentro da estrutura da Sharia Islâmica.”

Estupros e violência

Em uma entrevista publicada no X [antigo Twitter], a Representante Especial do Secretário-Geral para o Afeganistão e Chefe da Missão de Assistência da ONU no Afeganistão (UNAMA), Roza Otunbayeva, indicou como as questões das mulheres podem ser abordadas.

“A questão da indústria privada e do setor bancário e… política antinarcóticos, ambas são sobre as mulheres”, disse Otunbayeva aos repórteres.

A UNAMA não respondeu às perguntas direcionadas a Otunbayeva sobre seus comentários e o escopo das discussões com o Talibã a respeito dos direitos das mulheres.

Desde que o líder supremo do Talibã, Haibatullah Akhundzada, instituiu a lei Sharia em todo o país em novembro de 2022, as mulheres afegãs têm sido alvo de ataques físicos em público por supostas violações dessa lei. Em 4 de junho, 14 mulheres na província de Sar-e Pul foram açoitadas publicamente por crimes como relações imorais, roubo e sodomia.

Alguns dos piores ataques a mulheres ocorreram em privado. Em seu Relatório de Direitos Humanos de 2023, o Departamento de Estado descreveu alegações de que mulheres estavam sendo estupradas em prisões do Talibã. Algumas foram supostamente forçadas a abortar após engravidarem enquanto estavam sob custódia. Outras teriam sido assassinadas após “ficarem gravemente doentes como consequência de repetidas agressões sexuais por membros do Talibã”.

O chefe do gabinete político do Talibã em Doha, Suhail Shaheen, disse à Fox News Digital que as reportagens da mídia ocidental sobre as questões das mulheres “não refletem as realidades do Afeganistão”. Ele explicou que “as meninas têm acesso à educação em instituições médicas e outros institutos de Darul Uloom em todo o país”. No entanto, Shaheen não respondeu às perguntas de acompanhamento sobre quantas meninas recebem essa educação ou como se espera que elas se qualifiquem para o ensino superior no futuro, já que sua escolaridade cessa após a sexta série.

Shaheen também disse que os relatos de estupros em prisões são “meras alegações e acusações. Aqueles por trás dessas acusações querem abrir caminho para o asilo das [mulheres afegãs] no Ocidente. Espero que aqueles que estão no comando dos assuntos no Ocidente não sejam mais enganados por alguns meios de comunicação tendenciosos.”

‘Conluio com o Talibã’

A jornalista Lynne O’Donnell, ex-chefe do escritório de Cabul da AP e da Agence France-Presse, escreveu para o Spectator sobre as investigações envolvendo membros do Talibã que estupraram mulheres afegãs presas.

Ela disse à Fox News Digital que “escreveu sobre uma história que continha alegações credíveis que estão sendo investigadas pelo Relator Especial da ONU para os Direitos Humanos no Afeganistão e que foram mencionadas pelo Departamento de Estado… A acusação de que isso é propaganda ocidental é apenas mais uma manobra do Talibã.”

Em 2022, enquanto viajava pelo Afeganistão para relatar as mudanças no país desde a tomada do poder pelo Talibã, O’Donnell foi detida e investigada pelo grupo. O Talibã a forçou a se retratar publicamente de suas reportagens anteriores sobre os crimes cometidos pelo grupo, incluindo alegações de que o Talibã havia forçado mulheres a se casarem. Somente após essa retratação, ela foi autorizada a deixar o país.

O’Donnell também afirmou: “A ONU, os EUA, a UE, o Reino Unido e a comunidade internacional em geral estão em conluio com o Talibã, como sempre fizeram. A resistência deles contra minhas reportagens é a prova de que eles preferem conspirar com um grupo de terroristas que são assassinos, traficantes de drogas, criadores de viúvas, assassinos de crianças, mentirosos e misóginos.”

Bill Roggio, membro sênior da Foundation for Defense of Democracies e editor do Long War Journal, disse à Fox News Digital que o pessoal da ONU em Doha não deve subestimar seus parceiros de negociação. “A liderança do Talibã superou os EUA nas negociações, organizou a expulsão dos EUA do Afeganistão e tomou o controle do país antes mesmo que os EUA pudessem sair.” Roggio considera esses acontecimentos como sinais de que o grupo é “organizado, unificado e sofisticado.”

Otunbayeva disse aos repórteres que o Talibã “veio das batalhas, das montanhas” e que “não é fácil entregá-los imediatamente às pessoas que se sentariam e aceitariam.” Em suas reuniões com ministros de fato, Otunbayeva relatou que alguns membros do Talibã afirmam apoiar o acesso das meninas à educação e alegam que a proibição foi imposta por superiores.

Roggio disse que Otunbayeva “caiu na mesma armadilha que muitos apologistas do Talibã: ela está regurgitando pontos de discussão do Talibã dados a portas fechadas que dão a aparência de um Talibã moderado disposto a dar direitos às mulheres. O Talibã permanece unido na questão de oprimindo as mulheres, e eu a desafio a nomear um líder influente que discorde.”

Os talibãs não foram convidados para a primeira cúpula de Doha, realizada em maio de 2023. Eles se recusaram a participar de uma segunda conferência, em fevereiro, após o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmar que o grupo havia imposto condições que “nos negaram o direito de falar com outros representantes da sociedade afegã” e exigido um tratamento que seria, em grande medida, semelhante ao reconhecimento.”

Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral, disse aos repórteres na semana passada que “de forma alguma qualquer uma das reuniões entre funcionários da ONU e os enviados deve ser vista como um reconhecimento oficial do Talibã como governo ou como uma legitimação”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA FOX NEWS

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *