terça-feira, 26 de março de 2024

Complexo de médicos missionários é atacado por gangue no Haiti

 

Dez bandidos armados tentaram invadir a base do ministério LiveBeyond. (Foto: Facebook/LiveBeyond).

Dez bandidos armados tentaram invadir a base do ministério LiveBeyond, mas os seguranças do local conseguiram dispersar o grupo.

Um complexo médico de uma missão foi atacada por homens armados no Haiti, em meio a escalada de violência de gangues no país caribenho.

Na última quinta-feira (21), cerca de 10 criminosos tentaram invadir a base do ministério LiveBeyond, localizado a cerca de 32 quilômetros da capital Porto Príncipe.

Felizmente, a segurança da missão conseguiu defender o complexo e dispersar os bandidos. 

“Nosso pessoal da segurança repeliu o ataque, então ninguém ficou ferido. É um perigo constante”, relatou Vanderpool, médico cofundador da LiveBeyond, em entrevista ao Baptista Press.

“Foram só oito ou dez caras que vieram e começaram a atirar no portão, tentando entrar, que conseguimos repelir. Então isso não se tornou um problema”.

Segundo o médico, os criminosos provavelmente planejavam roubar comida e suprimentos para vender, e sequestrar os missionários em troca de resgate. 

Desde o assassinato do presidente Jovenel Moïse em julho de 2021, o Haiti vive um caos, com a capital tomada por gangues.


Dez bandidos armados tentaram invadir a base do ministério LiveBeyond. (Foto: Facebook/LiveBeyond).

Haiti controlado por gangues

Nas últimas semanas, os haitianos têm enfrentado uma agitação civil e uma onda de violência, após gangues armadas invadirem duas prisões e libertarem quase 4 mil presos no início de março.

Estima-se que os criminosos já controlam 80% da capital e o governo decretou estado de emergência na cidade, conforme o PBS News Hour.

De acordo com um relatório da Iniciativa Global Contra o Crime Organizado Transnacional, divulgado em fevereiro, as gangues haitianas são abastecidas com armamento estilo militar e ganham 25 milhões de dólares ao ano através de resgate de sequestros.

A organização ainda mostrou que há evidências de que gangues estão matando pessoas para traficar seus órgãos, deixando os cadáveres nas ruas.

O controle de grupos armados também têm dificultado o trabalho diário da igreja e de missões no país. Nos últimos anos, missionários estrangeiros e líderes locais se tornaram alvos de sequestros.

Servindo os mais vulneráveis

Escola da missão. (Foto: Facebook/LiveBeyond).

“É um dos lugares mais perigosos do mundo neste momento. Isso realmente exige algum tipo de intervenção. Tem que haver alguma intervenção internacional”, ressaltou Vanderpoool.

“Defendemos os pobres e as pessoas a quem servimos que são os mais vulneráveis e são eles que sofrem mais”, acrescentou o líder.

O ministério LiveBeyond oferece atendimento médico em seu hospital aos mais pobres no Haiti. A missão também tem uma escola e uma igreja que servem à população. 

No complexo, trabalha uma equipe de 120 funcionários, atendendo 20 mil pacientes por mês, ultrapassando sua capacidade máxima.

Vanderpool pediu que os cristãos em todo mundo orem pela situação do Haiti. “Queremos realmente que as pessoas orem, porque o povo do Haiti está sob uma enorme pressão. Mil civis morreram em janeiro”, disse ele.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE BAPTIST PRESS

Entenda por que a Páscoa é uma data perigosa para os cristãos perseguidos

 

Durante as celebrações de Páscoa, muitos ataques podem acontecer. (Foto representativa: Portas Abertas)

Nessa época, muitas igrejas são atacadas e cristãos violentados por causa do nome de Cristo.

Comemorar a Páscoa e celebrar a ressurreição de Cristo não é algo tão simples e tranquilo para cristãos que vivem no contexto de perseguição religiosa

Em países onde o cristianismo é proibido, essa é uma época de violência e ataques, em especial nos países onde a maioria segue o islamismo. 

Segundo a Portas Abertas, nos últimos anos, muitos ataques se destacaram — um deles ocorreu em 2021, quando dois homens-bomba entraram numa igreja em Makassar, na Indonésia. Os dois morreram e várias pessoas ficaram gravemente feridas. 

“Alguns cristãos se feriram gravemente e todos os presentes ficaram traumatizados. Suas vidas nunca mais serão as mesmas”, disse um colaborador da organização. 

Um dos ataques mais mortais na Páscoa

Em seu site, a Portas Abertas relembra do maior ataque de Páscoa a cristãos, ocorrido em 21 de abril de 2019, no Sri Lanka. Na ocasião, 259 pessoas morreram e 500 ficaram feridas. 

O ataque foi coordenado em três igrejas e três hoteis onde a data era celebrada. O grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo atentado que foi causado por sete homens-bomba. 

As consequências foram trágicas e, até o dia de hoje, as famílias das vítimas lidam com a dor e a perda. Apesar disso, muitos compartilharam que os que morreram pareciam estar preparados e dispostos a entregar completamente suas vidas a Cristo. “Isso é percebido na fala dos familiares”, destacou a organização.

‘Quando um membro sofre, todos os outros sofrem com ele’

Há inúmeros ataques que poderiam ser relatados em épocas festivas como a Páscoa. No domingo do dia 2 de abril, enquanto acontecia uma vigília de Páscoa na igreja Akenawe, em Benue, um grupo islâmico extremista invadiu o local com violência, matando um menino.

Conforme o Guiame divulgou, muitos membros ficaram feridos, incluindo o líder da igreja, que foi raptado com outros dois cristãos pelos terroristas.

Neste ano, enquanto os cristãos que são livres da perseguição estão se preparando para se reunir com a família, no próximo domingo, os cristãos perseguidos estão apreensivos sobre o que pode acontecer com eles. 

“Nossa esperança é que, como escrito em Efésios 2, por estarmos em Cristo, Deus nos salve por meio de sua graça e nos permita participar de sua ressurreição, o que nos tornará um só corpo”, escreveu a Portas Abertas.

“Ao sabermos sobre o que nossos irmãos enfrentam em todo o mundo, precisamos colocar em prática o que Paulo nos ensina em 1 Coríntios 12.26, que quando um membro sofre, todos os outros sofrem com ele. Somos encorajados pelos testemunhos dos sobreviventes e familiares das vítimas de ataques ocorridos no mês da Páscoa. Essas histórias nos motivam a continuar depositando nossa plena confiança em Deus, que é nosso refúgio e auxílio em meio às adversidades”, conclui a organização ao pedir orações pela Igreja Perseguida. 

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA PORTAS ABERTAS


segunda-feira, 25 de março de 2024

A pregação do Evangelho e a cultura


O filme “Brincando nos Campos do Senhor” é antigo e talvez a maioria não se lembre mais dele, mas foi uma crítica ao trabalho missionário entre indígenas. Lembro-me vividamente quando foi lançado em 1991, e a repercussão que teve na Mídia da época. Muitos que o assistiram foram convencidos de que a presença missionária entre indígenas trazia prejuízos graves à cultura e à identidade indígenas. Uma das cenas mais emblemáticas do filme é a da missionária correndo atrás de uma mulher indígena para colocar-lhe, à força, um sutiã, para que esta “cobrisse a sua vergonha”. A questão da relação entre o evangelho e a cultura é, portanto, tema recorrente e de grande importância no que diz respeito à comunicação do Evangelho, em qualquer lugar, época ou situação.

Em Atos 17.16-34, nos deparamos com um dos textos mais ilustrativos no que diz respeito à comunicação do Evangelho em contexto transcultural. Nele, Lucas narra a experiência e tentativa do apóstolo Paulo de comunicar o evangelho aos moradores da cidade de Atenas. A passagem é rica em ensinamentos e princípios missiológicos e nos dá a dimensão dos elementos que estão envolvidos no processo de comunicação do evangelho. A título de ilustração, apresento alguns desses princípios:

A pregação do Evangelho nunca ocorre no vácuo cultural

O que desejo afirmar aqui é que quando um missionário vai a algum lugar e prega a mensagem, seu público alvo não se encontra com a mente vazia, como uma “tabula rasa”, esperando para ela ser preenchida com o conteúdo apresentado pelo missionário. Note que quando Paulo inicia a sua pregação (verso 22) ele reconhece que os atenienses possuíam de antemão conceitos e “verdades” desenvolvidas em sua realidade cultural e que estes, de fato, serviam a eles como uma tentativa de fazer sentido da vida e dar explicação para as realidades últimas, inclusive nas questões religiosas. A antropologia cultural e especialmente o conceito de cosmovisão são úteis para que o missionário pesquise e descubra quais elementos culturais formam essa cosmovisão. No caso dos atenienses, Paulo percebeu que em sua preocupação religiosa os atenienses eram politeístas, ou seja, acreditavam na existência de muitos deuses.

A observação da cultura é fundamental para entender os anseios e preocupações do público-alvo

Note que enquanto Paulo esperava seus colegas de equipe que haviam ficado em Beréia (Atos 17.14), ele passou a observar a cidade e seus habitantes. Ser um bom observador é muito importante para o missionário. Estar atento aos anseios e preocupações do público alvo não somente abre oportunidades para o estabelecimento de pontes de comunicação, mas também desvenda os elementos culturais mais reveladores dos anseios e preocupações do povo. Há missionários que se precipitam e não esperam o momento adequado para começar a pregar. É preciso antes conhecer a cultura do povo, escutar, escutar e escutar suas histórias, observar tanto o passado quanto o presente. É fundamental relacionar-se e não ter receio de se expor aos elementos culturais daquele povo, ainda que isso venha a trazer alguma reação de indignação ou surpresa.

A comunicação do Evangelho considera as demandas e indagações da cultura local

O apóstolo Paulo estava consciente de que tinha uma mensagem universal e que essa verdade poderia ser comu- nicada e aplicada a qualquer contexto cultural. É exata- mente por essa convicção que ele se aventura no mundo gentílico por entender que o que tinha a dizer era relevante para eles também. Ao ligar a sua mensagem a aspectos culturais e filosóficos locais, o apóstolo demonstra empatia para com o povo alvo, mas não apenas isso. Demonstra tam- bém que ele deseja fazer-se claro, compreendido e aceito. Em Romanos 15.20-21 ele diz que seu objetivo é pregar o evangelho não onde Cristo já tenha sido nomeado para não edificar sobre fundamento alheio. E continua dizendo, “antes hão de vê-lo... e compreendê-lo os que nada tinham ouvido a seu respeito”. O processo de compreensão de uma mensagem passa obrigatoriamente pelas categorias comunicacionais que envolvem não somente símbolos, isto é, um código comunicativo, mas também um contexto. Essa combinação de código e contexto faz com que haja possibilidade real de compreensão da mensagem.

Apresentar o novo e de alguma forma relacioná-lo ao velho é uma estratégia eficiente de comunicação

Embora seja uma tarefa arriscada, há dois aspectos a se considerar aqui. Primeiro, apesar da queda e dos desvios resultantes dela, o homem possui a imagem de Deus e essa imagem faz com que esse homem “tateie” em busca dessa verdade (Atos 17.27); segundo, Deus opera por meio da graça comum e por meio de sua graça se faz conhecido por meio de sua revelação geral (Salmo 119, Romanos 1.19- 20). De qualquer forma, o homem necessita da revelação especial para ter conhecimento de Cristo, por meio da pregação do Evangelho. Por isso, o missionário não pode se satisfazer apenas da religiosidade do povo, ainda que ela apresente algum aspecto que esteja em concordância com a revelação geral. As distorções na perspectiva de como os povos interpretam a realidade é um fato (leia novamente Romanos 1) e o fato de que em vez de glorificar a Deus, passaram a glorificar aspectos da criação os torna indesculpáveis. Essas distorções a Bíblia chama de pecado. A mensagem do Evangelho é, portanto, um chamado ao arrependimento e à mudança de cosmovisão.

Embora o novo não seja de fato totalmente novo, ele desafia os velhos conceitos

Note que mesmo fazendo uma ponte entre o que era conhecido, isto é, os elementos culturais e religiosos dos atenienses (o Deus desconhecido), Paulo não deixou passar a oportunidade de demonstrar que as tentativas culturais de se chegar à verdade não terão êxito sem o conheci- mento da revelação especial. De qualquer forma, o homem necessita da revelação especial para ter conhecimento de Cristo, por meio da pregação do Evangelho. Por isso, o missionário não pode se valer apenas da religiosidade do povo, ainda que esta apresente algum aspecto que esteja em concordância com a revelação geral. O problema não está na revelação geral. Está nos óculos manchados pela queda que fez com que os povos não consigam perceber a realidade pela visão de Deus.

Conclusão

A mensagem do Evangelho é, portanto, um chamado ao arrependimento e à mudança de cosmovisão (Atos 17.30). Ao arrependimento porque todos pecaram e estão distantes da glória de Deus (Romanos 3.23); à mudança de cosmo- visão, pois a única maneira de interpretar corretamente a realidade é pela ótica de Deus e essa é conhecida por meio da Revelação Especial, a Escritura. O evangelho é concebido por meio dessa revelação especial e conclama todos os povos ao arrependimento e à submissão a Cristo.

Rev. Norval da Silva

Série Mulher Cristã: Amanda Berry Smith, evangelista internacional de Santidade


.Amanda Berry Smith. (Foto: Creative Commons)


Amanda Berry Smith foi evangelista do final do século 19 e início do século 20, missionária e reformadora social.


Amanda Berry Smith nasceu escrava, em Long, Green, Maryland, uma pequena cidade em Baltimare County em 1837. Ela foi evangelista do final do século 19 e início do século 20, missionária e reformadora social. Amanda, foi uma inspiração para milhares de mulheres negras e brancas. Tornou-se uma pregadora metodista e líder no movimento “Wesleyano de Santidade”, pregando a doutrina da inteira santificação em todas as reuniões metodistas campais do mundo.

O pai de Amanda Berry Smith, o sr. Samuel Berry, comprou a liberdade da família, e eles se estabeleceram próximo à York, na Pensilvânia. Sua mãe, Marian Mathews, era dedicada e mesmo com pouca formação ensinou Amanda a ler antes dos oito anos. Seus pais eram condutores de uma das principais estações de Ferrovias Subterrânea, e Amanda que era a mais velha de treze irmãos, herdou um legado de envolvimento social que formaria e influenciaria de forma significativa seu ministério.

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Na estrada da conversão, Amanda Berry Smith teve sua primeira experiência religiosa aos trezes anos, marcada pelas restrições raciais e aparentes contradições. Quando ela começou a frequentar uma igreja Metodista Episcopal, nas reuniões de classe, quase inteiramente branca, Amanda foi forçada a ficar até tarde, porque sempre era a última pessoa a ser ensinada. Ao mesmo tempo, os patrões esperavam que Amanda chegasse cedo para cumprir seus deveres de criada e estar disponível para servi-los. Essas expectativas se tornaram conflitantes para Amanda, fazendo com que ela parasse de frequentar as reuniões.

Apesar da pobreza da educação, Amanda cresceu dentro de um lar cheio de oração e ensinamento bíblico. Seu pai mantinha uma prática regular aos domingos pela manhã de reunir a família e ler a Bíblia. Amanda e seus irmãos foram privilegiados por aprenderem, desde cedo, a Palavra de Deus e a ler e escrever.

Em 1854, aos dezessete anos, ela se casou com Calvino Divino. Contudo, o casamento não teve felicidade, porque, embora Calvino tivesse professado a religião “pelo amor de sua mãe”, ele estava sempre bêbado e era abusivo verbalmente. Um dos dois filhos do casal morreu na infância. Calvino se alistou para lutar na guerra civil e nunca mais voltou. Para sustentar ela e a filha, Amanda trabalhou como cozinheira e lavadeira, como empregada de uma viúva com cinco filhos. Embora negra, Amanda Smith assistiu um culto com a viúva na Igreja Metodista Episcopal. Em seguida, ela entregou sua vida a Cristo, e ao serviço da igreja. Em 1856 Amanda se converteu ao evangelho de Cristo.

Após a sua conversão, Amanda Berry Smith se tornou ativa no Movimento de Santidade (Wesllean-Holiness), que pregava a doutrina da inteira santificação, e incentivava a todos os crentes, independente de status, a comunicarem sua fé publicamente. Na Igreja Episcopal Africana Amanda Smith teve contato com a Phoebe Palmer, uma evangelista e escritora que difundiu a doutrina da perfeição cristã, sendo considerada uma das fundadoras do “movimento de santidade” (Wesllean-Holiness) dentro do cristianismo metodista.

Amanda Smith escolheu a oração como modo de vida. Ela decidiu confiar em Deus, para comer, ter sapatos, sustentar sua filha e pagar a liberdade de sua irmã. Ela ficou conhecida por sua bela voz e ensino inspirado, e assim oportunidades para evangelizar no Sul e no Oeste se abriram para ela. Em 1863, Amanda se casou com James Smith, um pregador leigo, vinte anos mais velho que ela. Os dois se mudaram para a Filadélfia e se juntaram à Igreja Metodista Episcopal Africana Bethel – AME da cidade, a igreja mãe da denominação.

Quando eles se casaram, Amanda ansiava servir no ministério ao lado do marido, diácono ordenado da AME, o que indicava que ele chegaria ao pastorado. Contudo, o coração de James mudou, não por nunca ter sido ordenado pastor, mas porque se envolveu em sociedades secretas e encorajou o envolvimento de Amanda de suas auxiliares mulheres. O casamento de Amanda com James teve vida curta, porque Amanda discordava sobre o envolvimento em organizações e isso os separou ainda mais. Eles tiveram três filhos, mas todos morreram cedo. James faleceu em 1869, quando Amanda tinha trinta e dois anos. Ela nunca se casou novamente. A única filha que ficou viva até a idade adulta foi Mazie, mais tarde Amanda adotou duas crianças africanas.

Na odisseia espiritual de Amanda Smith, ela travava uma luta contínua com Satanás sobre o estado de sua alma. No entanto, ela ainda procurava a segunda “bênção” (seria o batismo no Espírito Santo) ou santificação. Amanda experimentou a santificação em uma manhã de domingo sob o ministério de John Inskip, pastor metodista e líder do movimento da Reunião Nacional de Acampamento de Santidade.

Sobre sua experiência com a Plenitude do Espírito, ela disse: “Voltei para casa sentindo mais fome e sede de justiça. Ao convencer-me, porém, da realidade do estado de santidade através do revestimento do Espírito, senti-me plenamente justificada, ou melhor, segura da mediação de Cristo. Não tive mais dúvidas de que era aceita por Deus, de que era uma filha de Deus. Ao converter-me, tive a convicção de culpa e veio o perdão; ao sentir a necessidade de uma ‘vida mais abundante’, veio o revestimento ou a plenitude completa do Espírito Santo de Deus.  Esta segunda bênção veio mesmo como a desejei: do próprio Deus. Lembrei-me das palavras do meu velho instrutor: ‘A santificação é obra do Espírito’. Abri as Escrituras e li: ‘Esta é a vontade do Pai a vossa santificação’. Anteriormente, quando me maltratavam ou me ofendiam e ameaçavam, eu reagia, quando devia entregar tudo a Deus; agora eu tenho a paz completa. Li outra vez: “Esta é a vontade do Pai a vossa santificação”. Desse modo, uma das provas dessa santificação foi a segurança sobre ser aceita por Deus, o que envolvia aceitar a sua própria negritude como um presente de Deus. Veja, Deus não mudou. Da fraqueza, Ele faz o forte.

Amanda Smith iniciou seu ministério com uma reunião de oração de mulheres em seu apartamento. A sabedoria divina se tornou evidente na vida de Amanda, então ela começou a falar em congregações afro-americanas em toda área da cidade de Nova York. Deus transformou sua história, de ex-escrava a evangelista Internacional de Santidade. Ela passou os oito anos seguintes viajando e pregando, principalmente ao longo da costa leste. Em 1878, Amanda viajou para Inglaterra, onde fez amizades com Hannah Whitehall Smith e Mary Broadman, que abriram uma oportunidade para ela participar da Conferência de Keswick para a Promoção da Vida Mais Elevada. De lá ela começou a pregar em todo o Reino Unido. Sendo assim, Amanda se tornou a primeira evangelista negra internacional.

Em 1879, ela foi para Índia, a convite do líder de Santidade, W. B. Osborne, organizador da Reunião de Acampamento Ocean Grove, em Nova York. Ela passou dois anos lá, realizando reuniões em grandes e numerosas cidades e aldeias pequenas.

Em seguida, viajou para África, passando quase oito anos estabelecendo sociedades de temperança em toda a Libéria e Serra Leoa, pregando em igrejas locais e reuniões de acampamento, organizando grupos de orações e ensinando em escolas relacionadas à igreja. Enquanto esteve lá, ela desempenhou um excelente trabalho voltado para educação de mulheres e crianças. Seu trabalho teve algum sucesso e obteve vitória, porém houve controvérsias e experiências de fortes críticas e crises de depressão. Alguns missionários do sexo masculino, especificamente entre os irmãos de Plymouth, opuseram-se aos seus esforços, não por causa da raça, mas por ser mulher que reivindicava autoridade para estar no ministério e pregar.

Amanda Smith, embora fosse afiliada à Igreja Metodista Episcopal Africana – AME, nunca foi nomeada para o ministério. Ela teve que assumir seus esforços missionários pela fé. O apoio das missões institucionais veio da Igreja Metodista Episcopal, complementada pelo bispo William Taylor. Esse experiente líder missionário uma vez comentou que ela “fez mais pela causa das missões e da temperança na África do que os esforços combinados de todos os missionários antes dela” (KNIGT, pag. 169, 2018).

Amanda Berry Smith continuou membro da Igreja Metodista Episcopal Africana durante toda sua vida, embora sua relação com as congregações e líderes da AME fosse frequentemente distante. Contudo, o impacto de seu serviço e ministério na América foi estabelecido e deu frutos, ao longo de dois anos, pregando por todo o Leste. Então, ela estabeleceu em Harvvey, Illinois, uma comunidade de temperança planejada, a 32 quilômetros ao sul de Chicago, que atraiu os recém-chegados ao seu caráter moral, religioso e de temperança. Em 1893, Amanda escreveu e publicou sua autobiografia; ela era quase autodidata, mas tinha uma clareza e profundidade que revelavam a nitidez de sua mente.

Naquele mesmo ano, ela juntou suas economias, usando os recursos da publicação como parte de seu apoio, para a preparação do terreno para o primeiro orfanato onde estabeleceria um Lar dos Órfãos de Smith para as Crianças Negras, em Illinois. A obra foi iniciada em 1895 e concluída em 1899.

Enquanto servia como missionária na Libéria, manda teve seis surtos de malária e também sofreu por problemas respiratórios e artrite crônica. Sendo assim, em 1912, por causa da doença, ela se aposentou do orfanato, embora continuasse com esforços para arrecadação de fundos. Amanda morreu em 1915, depois de uma série de derrames. Ao longo de sua vida ela trabalhou no cruzamento de duas realidades espirituais: metodismo independente e movimento de Santidade branca. Amanda tinha uma clara percepção do Evangelho social, as implicações espirituais e experiências de salvação e santificação. A evangelista viveu para pregar esse Evangelho, e com a graça de Deus realizou as atividades sociais nos quatros continentes.

Amanda Berry Smith impactou a geração posterior de negros através de sua autobiografia que foi reimpressa em pelo menos seis edições. No entanto, ao longo de sua vida, seu ministério chamou atenção pela disparidade entre o “mundo dos negros” e o “mundo dos brancos”, embora ela nunca conseguisse sua aceitação total.

Essa mulher afro-americana cumpriu seu chamado, avançou diante das crises, atravessou preconceitos e viveu na oração, na comunhão, e nos deixou um exemplo de fé e legado de trabalho cristão.

Referências:

ALEXANDER. Estrelda. Amanda Berry Smith – Mulher nas Intercessões. In: KNIGHT III. Henry(org). De Aldergaste a azusa: Visões de uma nova criação, Wesleyana, Pentecostal e de Santidade. Tradução de Cloves da Rocha Santos. Maceió: Editora Sal Cultural, 2018.

World Horizons Brasil. Amanda Berry Smith. Ex-escrava dos Estados Unidos que se tornou uma pregadora do Evangelho. Disponível em:< Biografias – Amanda Berry Smith – World Horizons Brasil (whbrasil.org)> Acesso em: 19 mar de 2024.

Caroline Fontes é formada Bacharel em Teologia; com pós- Ciência da Religião, formada em Pedagogia – UERJ, pós-graduação em Neuropsicopedagogia – FAMEESP. Reside no Rio de Janeiro, casada com pr. Ediudson Fontes, mamãe de Calebe Fontes.

FONTE: GUIAME, CAROLINE FONTES


Kate Middleton revela câncer e encoraja pessoas com a doença: “Não perca a fé e esperança"

 

Kate Middleton revelou que está com câncer. (Foto: Reprodução/X/The Prince and Princess of Wales).


Após semanas de especulação sobre seu estado de saúde, a princesa se pronunciou e disse que está passando por quimioterapia.


A princesa Kate Middleton anunciou que está com câncer, em vídeo publicado na rede social X, nesta sexta-feira (22). 

Ela revelou que começou o tratamento de quimioterapia, após ter passado por cirurgia no abdômen no início deste ano. Não foi informado o tipo de câncer que a monarca foi diagnosticada.

“Em janeiro, fui submetida a uma grande cirurgia abdominal em Londres e, na época, pensava-se que minha condição não era cancerosa. A cirurgia foi bem-sucedida. No entanto, os testes após a operação revelaram a presença de câncer”, afirmou Kate, no vídeo.

Middleton comentou que o diagnóstico foi um choque para toda a família e que ela tem recebido apoio de seu esposo, o príncipe William.

“É claro que isso foi um grande choque, e William e eu temos feito tudo o que podemos para processar e gerenciar isso de forma privada, pelo bem de nossa jovem família”, disse.

E acrescentou: “Como você pode imaginar, isso levou tempo. Levei tempo para me recuperar de uma grande cirurgia para iniciar meu tratamento. Levamos tempo para explicar tudo a George, Charlotte e Louis de uma forma que seja apropriada para eles, e para tranquilizá-los de que vou ficar bem”.

A princesa concluiu sua declaração tranquilizando os seus seguidores, destacando que está bem e irá se concentrar em sua recuperação.

“Estou bem e ficando mais forte a cada dia, me concentrando nas coisas que vão me ajudar a curar; em minha mente, corpo e espírito”, observou.

Kate Middleton ainda deixou uma mensagem de encorajamento para outras pessoas que estão lutando contra o câncer.

“Para todos que enfrentam esta doença, seja qual for a sua forma, por favor não percam a fé nem a esperança. Você não está sozinho”, declarou ela.

Especulações sobre sua saúde

O pronunciamento da princesa de Gales acontece após semanas de especulação sobre seu estado de saúde, que não aparecia em público há meses.

Em comunicado, o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, afirmou que Kate conta com o apoio e o amor de sua nação, enquanto ela continua com o tratamento. 

“Ela demonstrou uma enorme coragem com a sua declaração de hoje. Nas últimas semanas, ela foi submetida a um intenso escrutínio e foi tratada injustamente por certos setores da mídia em todo o mundo e nas redes sociais”, disse Sunak.

E concluiu: “Quando se trata de questões de saúde, como todo mundo, ela deve ter privacidade para se concentrar em seu tratamento e estar com sua amorosa família”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CNN BRASIL

sábado, 23 de março de 2024

Boko Haram ataca vilarejo no Norte de Camarões

 

O atentado em Camarões foi o segundo em menos de três meses


Um cristão foi morto e muitas famílias se tornaram deslocadas internas

No dia 15 de março, militantes do Boko Haram atacaram o vilarejo de Lambram, próximo à fronteira entre Camarões e Nigéria. O ataque aconteceu de madrugada e em um dos locais mais atingidos pelos ataques dos radicais no extremo Norte de Camarões.  


Animais foram roubados e diversas plantações de subsistência – pertencentes a cristãos – foram destruídas pela segunda vez em menos de três meses. Mogozo Tehawa, um cristão de 45 anos que fazia parte da Igreja Evangélica em Torou, uma comunidade vizinha, foi baleado na cabeça e não resistiu aos ferimentos. Ele foi a única pessoa morta nesse ataque. 
 


“Estamos dormindo na montanha desde que os ataques do 
Boko Haram se tornaram frequentes. Naquela noite, ele [Mogozo] se atrasou e como não ouvia bem, não percebeu os passos dos militantes atrás dele... Eles o encontraram sozinho em casa e o mataram”, explicou o pastor Paul da Igreja Evangélica em Tourou.  

 

Onda de deslocados internos 

 

Na manhã do dia seguinte ao ataque, cristãos se reuniram no terreno do cristão, que era pai de cinco filhos, para o velório. O medo continua no ar e alguns cristãos de Lambram se mudaram para comunidades vizinhas. O número exato de cristãos atingidos pelo atentado ainda está sendo averiguado por nossos parceiros, mas ao menos 1.500 pessoas se tornaram deslocadas internas na região desde o início do ano. Mais de metade do grupo era de cristãos. 

   

“Muitos viajaram para longe. Os ataques estão custando muito. Mas as pessoas não enxergam muitas opções. As roças e a vida deles em Lambram não podem ser carregadas na mudança. Então, eles voltam e esperam em Deus que fiquem seguros”, conta o pastor Paul com preocupação.  

 

A mesma comunidade foi atacada por cem militantes do Boko Haram em janeiro deste ano. A casa de dez cristãos foi saqueada e uma mulher com mais de 60 anos foi morta a tiros na própria casa.   

 

Medo no ar 

 

“O Boko Haram começou a atirar em todo o vilarejo. Eles atingiram minha casa tantas vezes. O som das armas era muito alto. Minha esposa, que tem pressão alta, ficou apavorada. Ela desmaiou de tanto medo. Quando o tiroteio parou, a levei para o pronto-socorro mais próximo, mas ela nunca mais abriu os olhos de novo”, disse Ngahadek, o marido da cristã assassinada no ataque de janeiro, em conversa com parceiros locais da Portas Abertas.  

 

O vilarejo é constituído de aproximadamente 40 casas, a maioria habitada por mulheres, crianças e idosos. Por causa da insegurança gerada pelos ataques repetidos, a maioria dos homens de Lambram e comunidades vizinhas passa a noite nas montanhas ou em áreas seguras. Os que permanecem no vilarejo, muitas vezes precisam dormir ao relento, por causa do calor na região nesse período.  

   

“Os repetidos ataques do Boko Haram e do Estado Islâmico da Província da África Ocidental (ISWAP) a comunidades cristãs e vilarejos no extremo Norte de Camarões têm sido ignorados pela comunidade internacional. Estamos horrorizados que esses ataques continuem imbatíveis, obrigando milhares de pessoas a deixarem suas casas, roças e suprimentos. Pedimos à comunidade internacional que faça tudo que for possível para assegurar que o governo de Camarões proteja todos as comunidades afetadas e os deslocados internos”, disse o porta-voz da Portas Abertas na África Subsaariana.   

 

Lute em oração pela África Subsaariana  

A oração é mais poderosa do que batalhas violentas, por isso convidamos os cristãos brasileiros a se juntarem a nós no Domingo da Igreja Perseguida (DIP) 2024. Participe do maior movimento de oração em favor dos cristãos perseguidos na África Subsaariana. 

 

Pedidos de oração 

  • Clame por consolo do Santo Espírito à família enlutada.  
  • Interceda por proteção para a igreja no vilarejo de Lambram.  
  • Ore por capacitação para lidar com a perseguição para todos os líderes de igrejas em Camarões.  

Fontee: Portas Abertas

Menina cristã de 13 anos é forçada a se casar com muçulmano: “Disfarce para abuso sexual”

 

A adolescente foi forçada a se converter ao Islã. (Foto: Ilustração/Portas Abertas)

O pai de Roshni Shakeel disse que a polícia não fez nenhum esforço para salvar a menina.

Na última semana, uma menina de 13 anos foi sequestrada por um muçulmano no Paquistão.

O sequestro ocorreu no dia 13 de março, dois meses depois que o muçulmano disse a Shakeel Masih que ele não podia impedi-lo de levar sua filha, Roshni Shakeel, para casar com Muazzam Mazhar, de 28 anos.

Segundo o pai, a filha rejeitou os avanços de Mazhar antes que ele a sequestrasse de sua casa no distrito de Multan, província de Punjab.

Masih disse que o pai de Mazhar, Mazhar Abbas, ligou para ele da Arábia Saudita e exigiu a mão de Roshni em casamento para seu filho.

“Você tem uma filha linda e seria melhor você mesmo dá-la ao meu filho. Não há nada que vocês possam fazer para nos impedir de levá-la”, disse Abbas a Masih.

No mesmo instante o pai rejeitou a exigência de Abbas, afirmando que sob nenhuma circunstância ele concordaria em casar sua filha com uma família muçulmana, mesmo que ela estivesse em idade de casar.

“Depois disso, parei de atender os telefonemas de Abbas, e isso o ofendeu a ponto de ele encorajar seu filho a sequestrar Roshni e se casar à força com ela”, disse Masih ao Morning Star News.

Dois dias após o sequestro de Roshni, Bilal Hatim — um muçulmano local — disse a Masih que ele deveria perder a esperança de encontrar a filha porque ela havia se convertido ao Islã e se casado com Mazhar.

“Em 15 de março, Bilal Hatim me disse que tinha informações de que Roshni havia se convertido e se casado com Mazhar por vontade própria”, contou Masih. 

E continuou: “Ele disse que em vez de desperdiçar dinheiro para encontrá-la, eu deveria considerar chegar a um acordo com a família do acusado para proteger a minha honra. Recusei a oferta, dizendo que queria minha filha de volta a todo custo, mesmo que isso significasse colocar minha honra em jogo. Roshni é apenas uma criança e eu a amo de todo o coração. Como posso abandonar minha própria carne e sangue?”.

Indiferença das autoridades 

Masih foi à polícia e relatou o ocorrido. No entanto, as autoridades se recusaram a tomar uma iniciativa sobre o caso.

Então, ele entrou com uma petição no Tribunal Multan do Tribunal Superior de Lahore no dia 18 de março pela recuperação de Roshni. 

Através da ação, ele soube que a filha compareceu às sessões do tribunal no mesmo dia e registrou um depoimento, “aparentemente sob coerção severa”, a favor do suspeito.

“Fomos informados apenas verbalmente pela polícia sobre a declaração de Roshni no tribunal”, disse Masih. 

“Até o momento não recebi formalmente nenhum documento referente à sua conversão e casamento. Só sei que mostraram que ela tinha 18 anos na certidão de casamento que teria sido documentada em 11 de março, dois dias antes de ela ser levada”, acrescentou.

O cristão afirmou que Abbas planejou o sequestro de sua filha: “O acusado costumava forçar minha filha a fazer amizade com ele, mas ela recusou suas ofertas e me trouxe o assunto ao conhecimento”, disse Masih. 

E continuou: “Reclamei várias vezes de seu comportamento, mas em vez de impedi-lo, sua família o encorajou a continuar com os assédios”.

Masih, que trabalha como faxineiro em um restaurante, disse que Roshni parou de ir à escola porque não gostava de recitar o Alcorão, que fazia parte da educação abertamente islâmica da instituição.

“Nunca acreditei que uma menina que não gostava dos estudos do Alcorão tenha subitamente ficado tão interessada nessa fé que se converteu. Sua conversão e casamento são apenas um disfarce para abuso sexual”, afirmou ele.

‘Falta acesso à justiça’

Masih disse que a polícia trabalhou lado a lado com os criminosos:

“A polícia de Sital Mari demonstrou preconceito desde o início do caso. Eu os informei minutos depois do sequestro de Roshni, mas nenhuma ação foi tomada durante horas”.

“Nossos apelos foram ignorados. Foi como se a polícia atrasasse a ação para dar vantagem aos criminosos. A sua conivência no crime se tornou mais evidente quando, após o nosso clamor, prenderam o irmão do acusado, mas o libertaram pouco depois”, acrescentou ele.

O pai informou que a família não vê a menina desde que ela foi levada e espera que o juiz permita um encontro em breve.

“Estou determinado a trazer minha filha de volta, não importa o que aconteça”, disse ele. 

O ativista Joseph Jansen relatou que a polícia e outras autoridades no Paquistão facilitam o crime em vez de protegerem as vítimas menores da conversão forçada ao Islã.

“É particularmente angustiante notar o envolvimento e a cumplicidade da polícia e do sistema judicial na facilitação destas atrocidades”, declarou ele. 

Jansen explicou que, apesar do quadro jurídico fornecido pela Lei de Restrição ao Casamento Infantil, os funcionários não têm vontade de fazer cumprir tais leis.

“Esta relutância encorajou os perpetradores a continuarem com os seus crimes sob o pretexto do casamento islâmico e da conversão”, disse ele. 

“Sem legislação que aborde especificamente as conversões religiosas forçadas e a aplicação adequada das leis nacionais existentes, estas práticas prejudiciais persistirão”, concluiu.

O Paquistão está classificado como o 7º lugar mais difícil para ser cristão no mundo, na Lista Mundial de Observação da Portas Abertas de 2024.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE MORNING STAR NEWS

ALÉM DAS FRONTEIRAS

 

Além das fronteiras: tema da Campanha Anual da APMT para 2024

Baseado em 2 Co 10.16a , visa ao encorajamento das igrejas e congregações, pastores e presbíteros, demais líderes e membros, a realizarem ações efetivas em prol de missões transculturais.

Nos últimos meses, tenho pensado muito no que a APMT realizou, como instituição, desde sua fundação até hoje. Na mesma toada, penso no futuro, em tudo que nos temos proposto a fazer, enquanto Agência Missionária Denominacional, e na magnitude dos desafios mundiais que batem à nossa porta.  Agora em 2024, caso tivéssemos os recursos humanos disponíveis, poderíamos atender convites de lideranças eclesiais de aproximadamente 50 países para envio de missionários.

Ao mesmo tempo em que esse quadro nos dá uma sensação de credibilidade como uma agência sul-americana, vem um aperto no coração por não termos essa “mão de obra” disponível. Apenas para ficar bem claro, se HOJE, a APMT tivesse 50 casais prontos para o campo, com a teologia, missiologia e demais formações, nós poderíamos enviá-los imediatamente.

Afinal, o que podemos fazer ante a esse desafio “além-fronteiras”? Não apenas a APMT, mas a IPB enquanto denominação, cada igreja local, cada congregação, cada membro, cada sociedade interna, cada presbitério, cada sínodo, cada seminário e instituto bíblico… Os campos estão lá, clamando pelos ceifeiros. O Senhor da Seara continua chamando seus servos. O que nós não estamos vendo? O que está faltando? Compete a nós discernir e obedecer. 

Nossos seminários e institutos bíblicos, presbiterianos, estão repletos de alunos, os presbitérios estão cheios… há presbitérios que possuem o dobro e até o triplo de pastores em relação ao número de igrejas e congregações. As igrejas estão repletas de pessoas que continuamente oram pedindo que o Senhor lhes mostre a vontade dele para suas vidas. A resposta, contudo, já foi dada! Está registrada com todas as letras! “Vão! Façam discípulos! Batizem-nos! Preguem o Evangelho do Reino a todos! Indiscriminadamente! Atravessem a rua, atravessem o oceano, atravessem os ares! Vão! Digam que dei minha vida por eles! Digam que meu sangue carmesim escorreu pelo meu corpo enquanto eu jazia crucificado. Digam que esse sangue limpo, puro, imaculado foi suficiente para pagar a conta! Não há mais dívida! Não há mais grilhões! Não há prisão! Digam-lhes que o Pai aceitou o meu sacrifício e que tudo o que Ele quer agora é o coração daquele que sinceramente crer e se render em definitivo.”

Ponderando, então, nessas coisas, e grato por tudo que temos recebido das bondosas mãos de Deus, convido você a clamar comigo, pedindo ao Senhor que nos levante, nos movimente, que Seu Espírito Santo invada nossa alma e lance fora todo o medo e toda a estagnação.

Convido você a divulgar a Campanha 2024 da APMT em todos os departamentos e sociedades da sua igreja! O versículo-chave é 2 Co 10.16a – “a fim de anunciar o evangelho para além das vossas fronteiras…”

Os tempos estão cabulosos, o mundo urge! Ore comigo: “Senhor, aqui estou. O que queres de mim? Que se cumpra em mim a Tua vontade e que Teu glorioso nome seja ADORADO em todos os rincões deste planeta maravilhoso que o Senhor nos deu.”

Pelos, ainda, não alcançados,

Rev. Marcos Agripino

Executivo Administrativo da APMT

Fonte: https://ipb.org.br/conteudos_detalhe?conteudo=1499

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