terça-feira, 12 de julho de 2022

Família de líder cristão é atacada na Nigéria

 

Líder cristão e a família estavam em casa quando foram atacados por jihadistas (foto representativa)

Além de ser agredido, o pastor teve dois filhos mortos e a filha sequestrada

Em 6 de julho, a manhã na casa da família Umaru começou com gritos e tiros. A residência fica em Maraba, cidade do Norte da Nigéria, e foi o local da morte de dois filhos do líder cristão Daniel Umari. Ele e a esposa foram hospitalizados e se recuperam bem, apesar da gravidade dos ferimentos. No ataque, a filha de 13 anos do casal foi raptada, mas foi libertada em 11 de julho 

Daniel lidera a igreja Ekklesiyar Yanuwa na cidade de Mubi, Norte da Nigéria. A região é dominada pelos extremistas islâmicos do Boko Haram e do ISWAP (Estado Islâmico da Província da África Ocidental). Recentemente, muitos líderes cristãos foram sequestrados ou atacados nesse território. 

No dia 4 de julho, outro líder cristão, Emmanuel Silas, foi sequestrado no estado de Kaduna, Norte da Nigéria. Enquanto Vitus Borogo, outro líder cristão, foi assassinado e o irmão dele raptado na plantação da família em 25 de junho. Nos estados de Katsina e Edo, outros líderes cristãos também foram sequestrados recentemente, revelando a crescente violência contra cristãos na Nigéria.  

sábado, 9 de julho de 2022

Os clipes gospel mais vistos da história do YouTube no Brasil

 

(Foto: Reprodução)

Conheça as músicas gospel brasileiras mais tocadas na plataforma.

Dentro dos 100 clipes mais assistidos do YouTube no Brasil, há diversos artistas cristãos. Entre os cinco estilos musicais mais presentes do ranking, o gospel aparece com 6 clipes, somando milhões de visualizações na plataforma.

O grande destaque vai para a canção “Ninguém Explica Deus”, de Preto no Branco e Gabriela Rocha, que está no top 10 do YouTube Brasil, conquistando a oitava posição.

O levantamento considera todos os clipes lançados desde o início do YouTube, em 2005, e soma visualizações de todos os países, até o dia 10 de junho de 2022. Os dados são do próprio YouTube, coletados pelo site Kworb. 

Confira a lista dos clipes gospel brasileiros mais vistos no YouTube: 

1. Preto no Branco – Ninguém Explica Deus (Ao Vivo) ft. Gabriela Rocha – 665.087.438

2. Ministério Zoe – Aquieta Minh’alma (Video Oficial) – 601.158.697

3. LUGAR SECRETO | CLIPE OFICIAL | EP CÉU | GABRIELA ROCHA – 520.835.100

4. Midian Lima – Jó – COM LETRA – 488.468.488

5. Leandro Borges – Deus e Eu (Não conte seus maiores sonhos a ninguém) (Ao Vivo) – 372.306.592

6. Juliano Son | Lindo és + Só Quero Ver Você (Livres Ao Vivo Em São Paulo)- 349.436.282

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO G1

Fundador de Igreja Satânica se converte após ter visão de Jesus: “Ele me inundou de amor”

 


Riaan Swiegelaar teve um encontro sobrenatural com Cristo e deixou a Igreja Satânica da África do Sul. (Foto: Facebook/Riaan Swiegelaar).

Riaan Swiegelaar deixou a liderança da Igreja Satânica da África do Sul para se tornar um seguidor de Cristo.

O cofundador da Igreja Satânica da África do Sul, Riaan Swiegelaar, deixou o ocultismo e se converteu após ter uma visão de Jesus.

Um vídeo postado no Facebook, onde Riaan conta sua recente transformação das trevas para a luz, viralizou e está impactando muitas vidas.

Segundo Riaan, até alguns meses atrás, ele nunca havia experimentado um amor incondicional e não acreditava na existência de Cristo.

Tudo mudou quando ele concedeu uma entrevista a uma rádio local, a CapeTalk, para promover a Igreja Satânica sul-africana.

Após o programa, ele foi surpreendido por uma demonstração de carinho da apresentadora da rádio, chamada Amy.

“Ela me abraçou de uma maneira que nunca havia sido amado. Foi tudo o que ela fez; ela não disse nada”, contou.

Uma semana depois, o líder satânico descobriu que Amy era cristã. “Eu nunca tive ninguém, muito menos um cristão, fazendo isso. Eu nunca tive esse tipo de experiência. Eu nunca soube que um cristão poderia mostrar tanto amor e me aceitar incondicionalmente”, declarou.

Logo depois, Riann teve uma experiência sobrenatural com o próprio Jesus, enquanto se preparava para realizar um ritual satânico.

“Tive uma reunião com os membros do conselho e afirmamos que o satanismo está crescendo. Eu tive que fazer um ritual sozinho para ver qual era o próximo passo. Para saber como conseguir mais poder e influência”, contou ele.

“E Jesus apareceu. Eu fui extremamente arrogante e disse: ‘Tanto faz. Se você é Jesus, prove’. Ele me inundou com o mais lindo amor e eu o reconheci por causa do que a senhora da estação de rádio fez por mim. Reconheci o amor de Cristo imediatamente”, testemunhou.

Desde então, Riann deixou a Igreja Satânica que fundou para ser um seguidor de Jesus. Segundo ele, apenas a apresentadora da rádio e outros três cristãos lhe demonstraram amor quando era um “monstro feio”. 

Dando os primeiros passos na caminhada com Deus, o ex-satanista disse que não sabe o que lhe espera, mas sabe que continuará aprendendo sobre Jesus e crescendo em seu amor.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHARISMA NEWS

sexta-feira, 8 de julho de 2022

Fé dos americanos em Deus atinge seu nível mais baixo, aponta pesquisa

 

O declínio da fé foi registrado mais entre os jovens adultos e pessoas de esquerda. (Foto: Imagem Ilustrativa/Unsplash/Gabriella Clare Marino).

O declínio da fé foi registrado mais entre os jovens adultos e pessoas de esquerda.

A fé dos americanos em Deus atingiu o seu nível mais baixo das últimas décadas, segundo uma pesquisa “Valores e Crenças” da Gallup. Hoje, 81% da população dos Estados Unidos creem em Deus.

Entre 1944 e 2011, quase todos os americanos acreditavam em Deus, representando mais de 90%. 

O estudo da Gallup, realizado em maio deste ano, revelou que o número de norte-americanos que não possuem fé em Deus atingiu os 17%.

A Gallup mediu a fé dos Estados Unidos pela primeira vez em 1944 e continuou nas décadas seguintes. Até 1960, 98% dos cidadãos americanos responderam que criam em Deus.

Cinco décadas depois, em 2011, o estudo revelou uma diminuição da crença no país; 92% da população acreditava na existência de Deus. Nos anos seguintes, o número de crentes caiu até atingir sua maior queda neste ano. 

O declínio da fé cristã foi registrado mais entre os jovens adultos (68%) e pessoas de orientação política de esquerda: liberais (62%) e democratas (72%).

Já a crença em Deus é maior entre conservadores (94%) e republicanos (92%), mostrando que a religião é um dos principais fatores das divisões políticas nos EUA.

O estudo ainda perguntou aos entrevistados se eles creem que Deus pode ouvir e atender orações.

Entre os que têm fé, cerca da metade (42% de todos os americanos) afirmaram que o Senhor pode receber orações e intervir a favor de uma pessoa.

Enquanto 28% dos americanos responderam que Deus ouve as orações, mas não pode intervir. 30% dos jovens adultos creem que Deus ouve e atende a orações.

A fé no poder da oração é maior entre os crentes mais praticantes; 75% dizem que o Senhor pode ouvir e atender ao clamor de uma pessoa.

Em estudos anteriores, a Gallup descobriu que a prática da fé também está em declínio nos EUA, com quedas acentuadas na frequência à igreja, filiação à igreja e confiança nas instituições religiosas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE GALLUP

A PRESENÇA DE DEUS, NOSSA MAIOR NECESSIDADE

 



A PRESENÇA DE DEUS, NOSSA MAIOR NECESSIDADE

 Êxodo 33.1-15

Nos dias atuais, marcado pelo materialismo, o homem trocou Deus por suas bênçãos, porém a nossa maior necessidade, não são as bênçãos de Deus, mas  a presença de Deus.

Em Êxodo 33.15 contemplamos a visão de Moisés sobre a importância da presença de Deus. Quando ele desceu do monte viu o mal que o povo praticara, deixando de adorar ao Senhor para adorar um bezerro de ouro. Então disse o Senhor a Moisés que queria destruir o povo (Êx.32.10), mas Moisés intercedeu por eles ao Senhor. Então, Deus prometeu enviar um anjo adiante do povo, mas Moisés disse ao Senhor: “Se a tua presença não vai comigo, não nos faça subir deste lugar”.

Com base em Êxodo vamos aprender algumas lições para entendermos que a nossa maior necessidade é da presença de Deus.

1-O PECADO NOS AFASTA DA PRESENÇA DE DEUS (Êx. 32.9,10,30-35; 33.4,5)- Quando Moisés subiu ao monte para falar com Deus e passou quarenta dias e quarenta noites na presença de Deus, o povo ficou impaciente e pensando que Moisés não retornaria, e fizeram para si um ídolo ( Êx 32.1,2), e isso entristeceu ao Senhor de tal maneira que ele não queria mais  caminhar no meio do povo (Êxodo 33.5).

O pecado provoca a ira de Deus, faz ele se afastar do meio do seu povo, e como consequência escraviza o homem e o leva para a morte. Por isso podemos contemplar Moisés clamando a misericórdia do Senhor ao interceder pelo povo diante de Deus (Êx. 32.11-24, 30-35; Dt 9.25-29).

Como é triste quando o povo de Deus desobedece, aquele que o libertara da escravidão do pecado. Meu irmão não podemos brincar com o pecado, mas precisamos nos afastar de tudo aquilo que tenta nos afastar de Deus.

2-NADA PODE SUBSTITUIR A PRESENÇA DE DEUS EM NOSSO VIVER(Êx. 33.2-17) -Deus prometeu enviar o seu anjo adiante do povo. Eles viram o mal que praticaram, ouvindo o que Deus falara, pratearam e tiraram seus atavios ( Êx. 33.4,5).

É interessante observarmos que Deus prometeu a Moisés enviar o anjo, lhe dar vitórias sobre os seus inimigos e a terra que manava leite e mel. Mas o que é um anjo comparado com o Senhor Deus Todo-Poderoso, criador e sustentador do universo? Os anjos são apenas seres criados por ele. Deus prometeu vitória sobre os inimigos de Israel, mas o que são as vitórias sem a presença de Deus? O que é a terra que mana leite e mel sem a presença de Deus?

Hoje a igreja precisa entender que a nossa maior necessidade é de Deus. As suas bênçãos sem a sua presença em nosso viver, não tem sentido, ficamos vazios. Quantas pessoas tem bens matérias, tais como: casas luxuosas, carros, dinheiro, etc. mas são vazias, secas, sem esperança, sem amor sem vida, mesmo estando vivas. O mestre Jesus nos ensinou dizendo: “Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas essas coisas ” Mt.6.33(NTLH).Nada pode substituir a presença de Deus em nossa vida neste mundo.

3- PORQUE DEUS É A RAZÃO DA EXISTÊNCIA DO SEU POVO  (Gn. 12.1-9;Êx. 12.1-51; 13.17-22; 40.34-38; Nm 9.15-23) – Moisés conhecia a história dos seus pais,  de maneira maravilhosa podemos ver ele dizer: “Não é, porventura, em andares conosco, de maneira que somos separados, eu e o teu povo, de todos os povos da terra? (Êx. 33.16b). Todo o contexto histórico nos mostra que a razão da existência de Israel era o Senhor Deus.

A presença de Deus era indispensável para Israel continuar existindo, pois ele era o verdadeiro sentido da existência da nação. O principal alvo de Moisés não era uma terra que manava leite e mel, mas uma terra santa onde Deus estaria presente com o seu povo. Pois a presença de Deus fazia de Israel um povo diferente das demais nações.

Meus irmãos, assim como Moisés, hoje nós precisamos entender que a nossa maior necessidade é de Deus, pois somente com Ele podemos viver de forma diferente, caminhar desfrutando de sua comunhão e proteção no meio deste mundo que mais parece um deserto desafiador. Ele é o Deus vivo, poderoso, presente que nos dá força para viver (Isaías 41.10). O Senhor Jesus está conosco, pois ele é o Deus Emanuel (Mt 1.23),  sem ele nada podemos fazer (Jo 15.5), mas com ele nós somos mais que vencedores (Rm 8.37), a ele seja toda honra e glória.

Pr. Eli Vieira é formado pelo Seminário Presbiteriano do Norte e pastor efetivo da IP Semear, Itabuna-BA.

quinta-feira, 7 de julho de 2022

Marvel apresenta versão gay do Homem-Aranha e provoca indignação nos fãs

 

Homem-Aranha versão gay. (Foto: Reprodução/Twitter Steve Foxe)

A transformação do super herói faz parte dos planos da Disney em seguir uma agenda LGBT.

Com lançamento previsto para setembro, a Marvel Entertainment — que foi comprada pela Walt Disney Company, em 2009 — vai apresentar o “Homem-Aranha Gay” em quadrinhos.

Em breve, o “Web-Weaver” — uma versão do universo alternativo do Homem-Aranha — terá sua edição “Edge of Spider-Verse #5.

As notícias da nova versão do super-herói foram compartilhadas, pela primeira vez, no Twitter do escritor da Marwel, Steve Foxe. Porém, sua conta passou a ser privada desde então. 

“Algo que percebi, imediatamente, ao conceber o Web-Weaver é que ele não pode — e não deve — representar TODOS os homens gays. Nenhum personagem pode. Sua identidade feminina destemida é central para quem ele é”, disse Foxe num tweet posterior ao seu anúncio, conforme o Daily Wire. 

Críticas dos fãs da Marvel

“Cara, por que você tem que arruinar o Homem-Aranha?”, perguntou um usuário do Twitter, referindo-se ao mentor da Marvel, Stan Lee, que anunciou em 2015 que queria que o herói da web continuasse sendo branco e heterossexual. 

Lee, que faleceu em 2018, falava em preservar o alter ego do Homem-Aranha — Peter Parker. 

A resposta de Lee, sempre que falavam em alterações, era firme: “Eu não me importaria se Peter Parker fosse negro, latino ou índio. Mas, originalmente, nós criamos ele branco. Não vejo razão para mudar isso”. 

Sobre a atual mudança no gênero do Homem-Aranha, o ator Eric July apontou como “desnecessária”. 

 “Disney foi longe demais”

O pastor Franklin Graham disse que “a Disney foi longe demais” em seu apoio à agenda LGBT. 

“Os ativistas LGBT estão usando as empresas para forçar sua agenda ao público; e as empresas podem começar a reavaliar o que estão permitindo que aconteça”, disse o pastor ao lamentar o “fracasso moral da Disney”

A transformação do Homem-Aranha ocorre à medida em que a Disney investe cada vez mais na propagação de histórias LGBT, principalmente através de conteúdos voltados para crianças. 

O exemplo mais recente foi a animação “Lightyear” — um dos personagens do Toy Story — que teve um beijo gay, após pressão da comunidade LGBT. O filme estreou nos cinemas no dia 17 de junho.

Outro exemplo é o filme de animação “Strange World” (Mundo Estranho) com lançamento previsto para novembro. Será o primeiro filme da Disney a apresentar um romance abertamente gay entre adolescentes.

Por conta de seu posicionamento, a Disney tem sido muito criticada. Em abril, houve um protesto organizado pelo músico Sean Feucht, em frente à sede da corporação, onde cristãos criticaram a agenda gay: “Passaram dos limites”. 

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE FAITHWIRE

terça-feira, 5 de julho de 2022

A GRANDEZA DE DEUS


Quão grande é o nosso Deus!

Isaías 40 – 48

No dia 22 de maio de 1964, o presidente dos Estados Unidos, Lyndon B. Johnson,  quando estava na Universidade de Michigan, disse as seguintes palavras: “Nos dias de hoje, temos a oportunidade não apenas de nos transformarmos numa sociedade rica e poderosa, mas também de nos elevarmos a uma Grande Sociedade.” Ao lermos estas palavras alguns anos depois, podemos nos perguntar: “Como será que os judeus cativos na Babilônia teriam interpretado as palavras do presidente americano Lyndon Johnson?”

Uma sociedade rica? Eram refugiados cuja terra e cidade santa estavam em ruínas.

Uma sociedade poderosa? Sem um rei ou exércitos, encontravam-se fracos e indefesos diante das nações a seu redor.

Uma grande sociedade? Haviam pecado rebelando-se contra Deus e tiveram de sofrer grande humilhação e disciplina. Tinham pela frente um desafio monumental, mas lhes faltavam recursos humanos.

Por isso, o profeta admoestou-os a não olhar para si mesmos, mas sim a olhar com fé para o Deus poderoso que os amava e que prometeu fazer grandes coisa por eles. “Não temas!” exortou Isaías. “Eis aí está o vosso Deus!” (Is 40:9).

Meus irmãos, há um pensamento que me serve de estímulo em várias ocasiões que diz: “Olhe para os outros e ficará angustiado. Olhe para si mesmo e ficará deprimido. Olhe para Deus e será abençoado!”  Pode não ser uma obra-prima literária, mas certamente contém uma excelente teologia prática. Quando as perspectivas são sombrias, precisamos olhar para o alto. “Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? […] por ser ele grande em força e forte em poder” (Is 40:26).

Nestes nove capítulos de Isaías, o profeta descreve a grandeza de Deus em três áreas distintas da vida para que nós possamos aprender a depender e confiar em Deus em nosso viver independente das circunstâncias.

1. DEUS É MAIOR QUE NOSSAS CIRCUNSTÂNCIA S (IS 40:1-31)

As circunstâncias que nos precedem (vv.1-11). Ao olhar para trás, o remanescente da Babilônia via suas falhas e pecados e precisava de encorajamento. Podem-se ouvir quatro vozes, cada uma delas com uma mensagem especial a esse povo necessitado.

(1) A voz de perdão (vv. 1, 2). A nação havia pecado grandemente contra o Senhor, por sua idolatria, injustiça, imoralidade e insensibilidade para com seus mensageiros (Jr 7). Porém, os judeus ainda eram o povo de Deus, e ele os amava. Apesar de tê-los disciplinado, não os abandonaria. No texto original, “consolar” significa “falar ao coração” e “tempo da sua milícia” é uma referência aos tempos de “grandes provações”. A expressão “em dobro” não sugere que Deus os havia disciplinado injustamente, pois, mesmo em seus castigos, ele é misericordioso (Ed 9:13). Deus os disciplinou em proporção direta a tudo o que eles haviam feito (Jr 16:18). Não devemos pecar, mas, caso isso aconteça, Deus está esperando para nos perdoar (1 Jo 1:5 – 2:2).

(2) A voz da providência (vv. 3-5). Os judeus tinham uma dura jornada pela frente quando voltaram para reconstruir Jerusalém e o templo, mas o Senhor iria na frente a fim de abrir caminho. Vemos aqui a figura de um emissário consertando as estradas e removendo os obstáculos, reparando o caminho para a vinda de um rei. A figura do caminho ou da estrada aparece com frequência nas profecias de Isaías (ver Is 11:16). E evidente que o cumprimento pleno dessas palavras pode ser observado no ministério de João Batista, quando este preparou o caminho para o ministério de Jesus Cristo Mt 3:1-6). Em termos espirituais, Israel estava vivendo no deserto quando Jesus veio, mas em sua vinda, o Salvador trouxe a glória de Deus (Jo 1:14). O caminho de volta pode ser penoso, mas se confiarmos em Deus, ficará mais fácil.

(3) A voz da promessa (vv. 6-8). “Toda a carne é erva.” A Assíria havia partido e a Babilônia também. Assim como a grama, as nações e seus líderes cumprem seu propósito e, depois, desaparecem, mas a Palavra de Deus permanece para sempre (Sl 37:1, 2; 90:1-6; 103:15-18; 1 Pe 1:24, 25). Ao começar sua longa jornada para casa, Israel podia contar com as promessas de Deus. Talvez estivessem se apropriando especialmente de 2 Crônicas 6:36-39.

(4) A voz da paz (vv. 9-11). Aqui a própria nação sai do vale e vai até o alto das montanhas para declarar a vitória de Deus sobre o inimigo. A boa notícia anunciada naquele tempo foi a derrota da Babilônia e a libertação dos judeus cativos (Is 52:7-9). A boa notícia hoje é a derrota de Satanás por Jesus Cristo e a salvação de todos aqueles que crerem no Senhor (Is 61:1-3; Lc 4:18, 19. O braço de Deus é poderoso para dominar a batalha (Is 40:10), mas também é um braço de amor para carregar suas ovelhas cansadas (v. 11). “Estamos indo para casa!” – sem dúvida essa foi uma boa notícia para as cidades devastadas de Judá (Is 1 3 6 : 1 ; 37:26).

As circunstâncias diante de nós (vv. 12-26). Os judeus eram poucos, apenas um remanescente, e tinham diante deles uma longa e difícil jornada. As vitórias da Assíria, da Babilônia e da Pérsia deram a impressão de que os falsos deuses dessas nações gentias eram mais fortes do que o Deus de Israel, porém Isaías lembrou seu povo da grandeza de Javé. Ao contemplar a grandeza de Deus, você verá a vida com uma perspectiva diferente e correta.

Deus é maior do que qualquer coisa na terra (vv. 12-20) ou no céu (vv. 21-26). A criação mostra sua sabedoria, seu poder e sua infinitude. Ele é maior do que as nações e seus ídolos. E, se você sentir-se tão pequeno a ponto de se perguntar se Deus se importa, de fato, com sua vida, lembre-se de que ele sabe o nome de cada estrela (Is 40:26) e o seu nome também (ver Jo 10:3, 27)! O mesmo Deus que dá nome às estrelas e as conta, pode curar seu coração partido (Sl 147:3,4), pode levantar o caído, transformar a derrota em vitória (Gn 50.20).

Alguém definiu as “circunstâncias” como “as coisas horríveis que vemos ao desviarmos o nosso olhar de Deus”. Se você olhar para Deus por meio das suas circunstâncias, ele parecerá muito pequeno e distante, porém, se, pela fé, você olhar para as suas circunstâncias por meio de Deus, ele se colocará a seu lado e lhe revelará sua grandeza.

As circunstâncias dentro de nós (vv. 27-31). Em vez de louvar ao Senhor, a nação estava se queixando de que ele agia como se não soubesse da situação deles nem se importasse com os problemas que enfrentavam (v. 27; Is 49:14). Em vez de ver a porta aberta, os judeus enxergavam apenas uma longa estrada a sua frente e queixaram-se de não ter forças para andar. Deus estava lhes pedindo que fizessem o impossível.

Contudo, Deus sabe como nos sentimos, conhece nossos medos e sabe como suprir todas as nossas necessidades. Não somos capazes de obedecer a Deus com nossas próprias forças, mas podemos sempre confiar nele para nos prover a energia de que precisamos (Fp 4:13). Se confiarmos em nós mesmos, iremos desfalecer e cair, mas se esperarmos no Senhor com fé, receberemos forças para prosseguir. A palavra esperar” não sugere que nos sentemos aguardando sem fazer coisa alguma.  Significa “ter esperança”, buscar em Deus tudo de que precisamos (Is 26:3; 30:15). Isso inclui meditar no caráter e nas promessas de Deus, orar e buscar sua glória.

A palavra “renovar” significa “trocar”, assim como se tira uma roupa velha para se colocar roupas novas. Trocamos nossas fraquezas pelo poder de Deus (2 Co 12:1-10). Quando esperamos nele, Deus permite que sejamos elevados acima de uma crise, que corramos quando os desafios são muitos e que andemos confiantes em meio às exigências cotidianas. E muito mais difícil caminhar sob as pressões comuns da vida do que voar como a águia num período de crise.

O pai das missões modernas William Carey, disse: “Posso labutar, é o meu único dom. Posso perseverar em qualquer atividade que me seja determinada. Devo tudo em minha vida a isso.”

Uma jornada de mil quilômetros começa com o primeiro passo. Os grandes heróis da fé nem sempre são aqueles que parecem elevar-se acima dos problemas, mas sim os que labutam pacientemente. Ao esperar no Senhor, ele nos permite não apenas voar e correr mais rápido, mas também andar por mais tempo. Bem-aventurados os que labutam, pois um dia chegarão a seu destino!

2. DEUS É MAIOR QUE NOSSOS MEDOS (IS 41:1-44:28)

Em sete ocasiões nesta seção do livro, o Senhor diz a seu povo: “Não temas!” (Is 41:10,13,14; 43:1,5; 44:2,8); também a nós nos exortamos a não temermos hoje. Ao encarar o desafio da longa caminhada para casa e a difícil tarefa de reconstrução, os judeus remanescentes tiveram motivos de sobra para temer. Contudo, havia uma grande razão para não ter medo: o Senhor estava com eles e lhes daria sucesso.

Deus procurou acalmar seus medos garantindo que iria à frente deles e que trabalharia por eles. O Senhor explicou uma verdade maravilhosa: empregou três servos que cumpririam seu propósito: Ciro, rei da Pérsia (Is 41:1-7), a nação de Israel (vv. 8-29; Is 43:1 – 44:27) e ó Messias (Is 42:1-25).

Ciro, o servo de Deus (41:1-7). Deus convocou todos ao tribunal e pediu às nações que apresentassem suas acusações contra ele, se fossem capazes. Pelo menos dezessete vezes em suas profecias Isaías escreveu sobre “terras do mar”, referindo-se aos lugares mais distantes da terra santa (Is 11:11; 24:1 5; 41:1, 5; 42:4, 10, 12). O Senhor desafiou as nações dizendo: “Apresentai a vossa demanda” (Is 41:21).

Deus não teme as nações, pois é maior do que elas (Is 40:12-17); controla sua ascensão e queda. O Senhor anunciou que levantaria um governante chamado Ciro, o qual faria a obra justa de Deus na Terra ao derrotar outras nações em favor do povo de Deus, Israel. Ciro seria um pastor (Is 44:28) ungido por Deus (Is 45:1), uma ave de rapina que não poderia ser detida (Is 46:11). “Pisará magistrados como lodo e como o oleiro pisa o barro” (Is 41:25).

Isaías chamou Ciro pelo nome mais de um século antes do nascimento do rei (590?- 529 a.C.). Apesar de o profeta não usar, em momento algum, a designação “servo de Deus” para o governante, Ciro serviu ao Senhor ao cumprir o propósito de Deus na Terra. Deus entregou-lhe as nações e ajudou- o a conquistar grandes reis (Is 45:1-4). O inimigo foi soprado para longe como restolho e pó, pois o Deus eterno estava comandando o exército.

E possível que Ciro tivesse pensado que realizava seus próprios planos, mas na verdade estava fazendo a vontade de Deus (Is 44:28). Ao derrotar a Babilônia, Ciro permitiu que os judeus cativos fossem libertos e que voltassem para sua terra, a fim de reconstruir Jerusalém e o templo (Ed 1:1-4).”Eu, na minha justiça, suscitei a Ciro e todos os seus caminhos endireitarei; ele edificará a minha cidade e libertará os meus exilados” (Is 45:13).

Às vezes nos esquecemos de que Deus pode usar até mesmo líderes não cristãos para o bem de seu povo e para o progresso de sua obra. Levantou o Faraó no Egito para que pudesse demonstrar seu poder Rm 9:1 7) e também usou o fraco Herodes e o covarde Pôncio Pilatos para realizar o plano da crucificação de Cristo (At 4:24-28). “Como ribeiros de águas assim é o coração do rei na mão do S e n h o r ; este, segundo o seu querer, o inclina” (Pv 21:1).

Israel, o servo de Deus (41:8-29; 43:1 -44:28). O profeta apresenta quatro retratos para encorajar o povo. Em contraste com o medo experimentado pelas nações gentias, vê-se a confiança demonstrada por Israel, o servo escolhido de Deus (Is 41:8-13), pois Deus estava operando em seu favor. Apesar de sua antiga rebelião, Israel não foi rejeitado pelo Senhor. Os judeus cativos não precisavam temer nem Ciro e nem a Babilônia, pois Ciro estava trabalhando para Deus, e a Babilônia logo desapareceria. Ao ler esse parágrafo, podemos sentir o amor de Deus por seu povo e seu desejo de encorajá-lo a confiar nele quanto ao futuro.

O título “meu servo” é muito honrado e foi usado para grandes líderes como Moisés (Nm 12:7), Davi (2 Sm 3:18), os profetas (Jr 7:25) e o Messias (Is 42:1). Havia, porém, alguma honra em ser chamado de “verme”? (Is 41:14-1 6). “Servo” define o que eles eram pela graça e vocação de Deus, mas “verme” descreve o que eram em si mesmos. Imagine um verme com dentes e triturando montanhas até o pó, como se fosse palha! Todas as montanhas e montes seriam aplainados (Is 40:4), à medida que a nação marchasse com fé, e o Senhor tornaria as montanhas em outeiros.

         O mesmo Deus que transformou a realidade do povo judeu que estava no cativeiro, é também o nosso Deus hoje, ele zela por suas promessas, então podemos confiar, assim como ele cumpriu suas promessas restaurando o povo de Israel da escravidão quando estava desanimado é ele quem noa avbençoa e supre todas as nossas necessidades.

 Deus não é semelhante aos ídolos mortos que não podem fazer nada e não conhecem a nossa história, mas o grandioso Deus conhce todas as coisas, não só nosso passado como o nosso futuro(Is 41:21-29). Não apenas os ídolos eram incapazes de fazer qualquer previsão verdadeira, como também não conseguiam nem sequer falar! O julgamento do tribunal foi inequívoco: “Eis que todos são nada; as suas obras são coisa nenhuma; as suas figuras de fundição, vento e vácuo” (v. 29).

Isaías dá continuidade ao tema do “servo do Deus de Israel” nos capítulos 43 – 44 com ênfase no Deus Redentor de Israel (Is 43:1-7; ver também v. 14; Is 44:6, 22-24). A palavra traduzida por “redimir” ou “Redentor” é o termo hebraico para “parente resgatador”, alguém próximo que poderia remir pessoas da família da escravidão e resgatar suas propriedades mediante o pagamento de suas dívidas (ver Lv 25:23-28 e o Livro de Rute). Deus deu o Egito, a Etiópia (Cuxe) e Sabá para Ciro como preço do resgate por ter libertado Israel da Babilônia, pois Israel era muito precioso para o Senhor. Também deu seu único Filho como resgate pelos pecadores (Mt 20:28; 1 Tm 2:6).

Israel é o servo de Deus no mundo e também a testemunha de Deus para o mundo (Is 43:8-13). Trata-se de outra cena de um tribunal, em que Deus desafia os ídolos. “Que tragam suas testemunhas!”, diz o Juiz, mas é claro que os ídolos são inúteis e mudos. Em duas ocasiões, o Senhor diz a Israel: “Vós sois as minhas testemunhas”(vv. 10,12), pois foi na história de Israel que Deus revelou-se ao mundo. Frederico, o Grande, perguntou ao marquês D’Argens: “Você pode me dar uma única prova irrefutável da existência de Deus?” Ao que o marquês respondeu: “Sim, majestade, o povo judeu”.

Quando Deus perdoa e restaura seu povo, deseja que se esqueçam das falhas do passado, que dêem testemunho dele no presente e que se apropriem de suas promessas para o futuro (vv. 18-21). Por que deveríamos nos lembrar de algo que Deus já esqueceu? (v. 25). O Senhor perdoou os israelitas não porque tivessem levado sacrifícios – pois não havia altares na Babilônia -, mas unicamente por sua misericórdia e graça.

Isaías 44:9-20 mostra a insensatez da idolatria e deve ser comparado com o Salmo 11 5. Aqueles que defendem ídolos e que os adoram são como eles: cegos, ignorantes e insignificantes. Deus fez as pessoas à sua própria imagem, e agora elas faziam deuses à imagem delas! Parte de uma árvore se tornava um deus e o restante era usado como lenha. O ‘adorador “alimentava as cinzas” sem obter benefício algum dessa adoração.

Mas Deus formou Israel (Is 44:21, 24), perdoou os pecados de seu povo (v. 22; ver Is 43:25) e é glorificado por meio dele (Is 44:23). Ele fala a seu povo e é fiel no cumprimento de sua Palavra (v. 26). Que possamos sempre apreciar o privilégio que temos de conhecer e de adorar o verdadeiro Deus vivo!

O Messias, o Servo de Deus (Is 42). Isaías 42:1-7 é a primeira de quatro referências aos “cânticos do servo”, em Isaías, aludindo ao Servo de Deus, o Messias. As outras são Isaías 49:1-6; 50:1-11; e 52:13 – 53:12. Compare “Eis que todos [os ídolos] são nada” (Is 41:29) com “Eis aqui o meu servo” (Is 42:1). Mateus 12:14-21 aplica essas palavras ao ministério de Jesus Cristo aqui na Terra. Ele poderia ter destruído os inimigos (a cana e o linho), mas foi paciente e misericordioso. O Pai se agrada de seu Filho (Mt 3:1 7; 1 7:5).

É por meio do ministério do Servo que Deus realizará seu grande plano de salvação para o mundo. Deus o escolheu, levantou e capacitou para ser bem-sucedido em sua missão. Por causa da morte e da ressurreição de Jesus Cristo, um dia haverá um reino glorioso, e Deus “promulgará o direito para os gentios [nações]” (Is 42:1). Jesus Cristo é “a luz do mundo” (Jo 8:12), e isso inclui os gentios (Is 42:6; At 13:47, 48; Lc 1:79). Isaías 42:7 refere-se ao livramento do cativeiro na Babilônia (Is 29:18; 32:3; 35:5) bem como ao livramento dos pecadores da condenação (Is 61:1-3; Lc 4:18, 19).

A seção final (Is 42:10-25) descreve uma nação que canta (vv. 10-12), dando louvores ao Senhor, e um Deus silencioso que quebra o silêncio para se tornar um valente emitindo gritos (vv. 13-1 7). Deus é longânimo para com o pecador, porém, quando começa a operar, não perde tempo! O “servo”, nos versículos 18-25, é o povo de Israel, cego para seus próprios pecados e surdo para a voz de Deus (Is 6:9, 10); ainda assim, o Senhor o perdoou graciosamente e o libertou da servidão. Então, Deus diz aos babilônios: “Restitui” (Is 42:22).

Como é triste quando Deus nos disciplina e não entendemos ou não levamos a sério o que ele está fazendo (v. 25)! O cativeiro de Israel na Babilônia curou a nação de sua idolatria, mas não criou nele um desejo de adorar e glorificar a Deus. Meus irmãos, nós também fomos libertos do pecado pela graça de Deus, precisamos ter fome e sede da presença do Senhor e glorifica-lo em nosso viver.

3. DEUS É MAIOR QUE NOSSOS INIMIGOS (Is 45:1-48:22)

Estes capítulos tratam da ruína da Babilônia, e um dos temas principais é: “Eu sou o Senhor, e não há outro” (Is 45:5-6, 14, 18, 21, 22; 46:9). Jeová volta a se revelar como o verdadeiro Deus vivo em contraste com os ídolos mudos e mortos.

A descrição do conquistador (45:1-25). Assim como profetas, sacerdotes e reis eram ungidos para o serviço, também Ciro foi ungido por Deus para realizar um serviço especial por Israel. Nesse sentido, Ciro foi um “messias”, um “ungido”. Deus o chamou pelo nome um século antes de seu nascimento! Ciro foi o instrumento humano para a conquista, mas foi o Deus Jeová quem lhe deu as vitórias.

A desgraça dos falsos deuses (46:1-13). Bel era o deus babilônio do Sol, e Nebo era seu filho, o deus da escrita e do aprendizado. Mas nem os dois juntos foram capazes de deter Ciro! Ao escapar do inimigo, os Babilônios tiveram de carregar seus deuses, porém eles acabaram sendo levados para o cativeiro junto com os prisioneiros de guerra Deus garantiu a seu povo que os levaria em seus braços do ventre ao túmulo. O versículo 4 é a base para a estrofe do conhecido hino Firme Alicerce, geralmente omitida dos nossos hinários:

Até à velhice, todo meu povo há de provar,

Meu soberano, eterno e imutável amor,

E quando o cabelo grisalho suas têmporas adornar,

Como ovelhas junto ao peito ainda os hei de levar.

(Richard Keen)

Que conforto saber que nosso Deus já cuidava de nós mesmo antes de termos nascido (Sl 139:13-16) e que o fará até envelhecermos, bem como a cada momento entre uma coisa e outra! Ele está no controle de tudo, conhece todos antes de nascermos.

A destruição da cidade (47:1-15). A Babilônia, a rainha arrogante, não passava mais de uma escrava humilhada. “Eu serei senhora para sempre!” (v. 7-), bradava ela. Mas, num instante, foi alcançada pelo julgamento de seus pecados e tornou-se viúva. Nem seus ídolos nem suas práticas ocultas (vv. 12-14) puderam avisá-la ou prepará-la para sua destruição. Deus, porém, sabia que a Babilônia cairia, pois havia planejado isso muito tempo atrás! Chamou a Ciro, que se lançou sobre a Babilônia como uma ave de rapina. A Babilônia não mostrou misericórdia para com os judeus, e Deus julgou-a conforme merecia.

A libertação do remanescente judeu (48:1-22). Os judeus haviam se tornado complacentes e acomodados em seu cativeiro e não queriam partir. Seguiram o conselho de Jeremias (Jr 29:4-7) e tinham casas, jardins e famílias. Apegaram-se de tal modo a essas coisas que não seria fácil fazer as malas e seguir para a Terra Santa. No entanto, pertenciam à Terra Santa, e Deus tinha um trabalho para eles ali. Deus lhes disse que eram hipócritas ao usar seu nome e identificar-se com sua cidade, mas não obedecer à sua vontade (Is 48:1, 2). Eram obstinados (v. 4) e não se empolgaram com as coisas novas que Deus estava fazendo por eles.

Se tivessem obedecido ao Senhor logo de início, teriam experimentado paz e não guerras (vv. 18, 19), mas ainda não era tarde demais. O Senhor os havia colocado dentro da fornalha para refiná-los e prepará-los para o trabalho que os esperava (v. 10). “Saí da Babilônia, fugi de entre os caldeus”, foi o mandamento do Senhor (v. 20; ver Jr 50:8; 51:6; 45; Ap 18:4). Deus iria adiante deles e prepararia o caminho, de modo que não tinham o que temer.

Seria de se pensar que os judeus estivessem ansiosos para deixar sua “prisão” e voltar para sua terra, a fim de ver Deus fazer coisas novas e grandiosas por eles. Porém, haviam se acostumado com a segurança do cativeiro e se esquecido dos desafios da liberdade. Não é difícil para a Igreja de hoje se acomodar com seu conforto e fartura. Deus pode nos colocar na fornalha para nos lembrar de que estamos aqui para ser servos e não consumidores ou espectadores

Conclusão

Meus irmãos, mesmos sendo fracos e miseráveis pecadores podemos contemplar o grande amor de Deus, assim como o remanescente. Ao olhar para trás, o remanescente da Babilônia via suas falhas e pecados e precisava de encorajamento, para prosseguir em frente.

1-Deus é maior do que qualquer coisa na terra (vv. 12-20) ou no céu (vv. 21-26). A criação mostra sua sabedoria, seu poder e sua infinitude. Ele é maior do que as nações e seus ídolos. E se você sentir-se tão pequeno a ponto de se perguntar se Deus se importa, de fato, com sua vida, lembre-se de que ele sabe o nome de cada estrela (Is 40:26) e o seu nome também (ver Jo 10:3, 27)! O mesmo Deus que dá nome às estrelas e as conta pode curar seu coração partido (Sl 147:3, 4).

2-Deus é maior que nossos medos– Deus procurou acalmar seus medos garantindo que iria à frente deles e que trabalharia por eles. O Senhor explicou uma verdade maravilhosa: empregou três servos que cumpririam seu propósito: Ciro, rei da Pérsia (Is 41:1-7), a nação de Israel (vv. 8-29; Is 43:1 – 44:27) e o Messias (Is 42:1-25). Então meu irmão e amigo não há o que temer, precisamos confiar no Senhor hoje.

3-Deus é maior que nossos inimigos – Se tivessem obedecido ao Senhor logo de início, teriam experimentado paz e não guerras (vv. 18, 19), mas ainda não era tarde demais. O Senhor os havia colocado dentro da fornalha para refiná-los e prepará-los para o trabalho que os esperava (v. 10). “Saí da Babilônia, fugi de entre os caldeus”, foi o mandamento do Senhor (v. 20; ver Jr 50:8; 51:6; 45; Ap 18:4). Deus iria adiante deles e prepararia o caminho, de modo que não tinham o que temer.

Seria de se pensar que os judeus estivessem ansiosos para deixar sua “prisão” e voltar para sua terra, a fim de ver Deus fazer coisas novas e grandiosas por eles. Porém, haviam se acostumado com a segurança do cativeiro e se esquecido dos desafios da liberdade. Não é difícil para a Igreja de hoje se acomodar com seu conforto e fartura. Deus pode nos colocar na fornalha para nos lembrar de que estamos aqui para ser servos e não consumidores ou espectadores.

Assim como o Israel da Antiguidade, você ao se deparar com uma tarefa difícil e um futuro impossível, siga o exemplo de Israel e lembre-se da grandeza de Deus.

W.Wiersbe/Adap pelo Pr. Eli Vieira

sexta-feira, 1 de julho de 2022

A FÉ VERDADEIRA

 


A FÉ VERDADEIRA

Daniel 3

O diabo nos tenta a fim de destruir nossa fé, mas Deus nos prova a fim de desenvolver nossa fé, pois uma fé que não pode ser provada não é digna de confiança. A fé que não é verdadeira sucumbe nos tempos de provação, mas a fé autêntica lança raízes mais profundas, cresce e glorifica a Deus. Isso explica por que Deus permitiu que três homens hebreus fossem provados e lançados numa fornalha de fogo.

A experiência desses três homens nos ajuda a examinar nossa própria fé e a determinar se temos uma fé autêntica, que pode ser provada, e a glorificar a Deus.

 1. A FÉ VERDADEIRA ENCARA O DESAFIO ( Dn 3:1-12 ) O rei enviou mensageiros a todas as províncias de seu império ordenando que os oficiais se reunissem para a consagração da grande estátua de ouro. São mencionados os nomes de oito oficiais específicos (Dn 3:2,3) que representariam o povo de suas províncias. Todos os níveis hierárquicos possuíam representantes, e esperava-se que todos estivessem presentes.

No entanto, naquela imensa multidão, três homens permaneceram em pé, mesmo quando todo o resto prostrou-se com o rosto em terra. Sua fé estava no verdadeiro Deus vivo e na Palavra que ele havia dado a seu povo. Conhecendo a história do povo judeu, tinham certeza de que o Senhor estava no controle e de que não havia nada a temer. Ter fé significa obedecer a Deus apesar dos sentimentos dentro de nós, das circunstâncias a nosso redor ou das consequências diante de nós.

                A verdadeira fé não teme as ameaças, não se impressiona com as multidões nem se abala com cerimônias supersticiosas. A verdadeira fé obedece ao Senhor e confia que ele cuidará das consequências. Prostrar-se diante de uma imagem, ainda que uma só vez, quaisquer que fossem as desculpas que pudessem dar, teria acabado com seu testemunho e rompido sua comunhão com Deus.

2 . A FÉ VERDADEIRA CONFESSA O SENHOR ( Dn 3 : 13 - 18 ) Novamente, vemos o rei num ataque de raiva (v. 13; ver v. 19 e 2:12). Ele havia conquistado muitas cidades e nações, mas não conseguia dominar a si mesmo. Os três oficiais hebreus, porém, mostravam-se calmos e respeitosos.

Os três homens poderiam ter transigido com o rei e defendido sua desobediência com argumentos como: "Todos estão fazendo isso", ou "É uma das obrigações de nosso cargo", ou ainda "Dobraremos nossos joelhos, mas não o nosso coração". Poderiam ter dito: — Podemos ser mais úteis para nosso povo como oficiais a serviço do rei do que como cinzas na fornalha do rei. Contudo, a verdadeira fé não procura brechas para escapar; simplesmente obedece a Deus e sabe que ele fará aquilo que for melhor.

 "Quanto a isto não necessitamos de te responder" (Dn 3:16) significa: "Não precisamos nos defender nem defender nosso Deus, pois nosso Deus cuidará da sua própria defesa e da nossa."Os três homens hebreus criam que Deus podia livrá-los, mas confiariam nele, mesmo que não o fizesse. E assim que a fé deve funcionar em nossa vida (ver Habacuque 3:17-19).

3. A FÉ VERDADEIRA DESCONCERTA O INIMIGO (Dn 3:19-25) Mais uma vez, o rei se enfureceu - homens arrogantes não gostam de ser desobedecidos - e ordenou que os três judeus fieis fossem lançados na fornalha de fogo. Haviam recusado sua oferta generosa e teriam de sofrer as consequências. Finalmente, os conselheiros da corte teriam sua vingança contra esses exilados judeus que haviam se instalado em seu território e sido promovidos a cargos que pertenciam aos caldeus.

 Os três homens haviam se recusado a obedecer às ordens do rei e a prostrar-se diante da figura, mas quando o rei ordenou que saíssem da fornalha, obedeceram sem demora. Eram milagres vivos e queriam que todos soubessem o que seu grande Deus era capaz de fazer. Não apenas o corpo de cada homem estava intocado, como também seus cabelos não haviam sido chamuscados e suas roupas nem tinham cheiro de fumaça.

Os oficiais não ousaram dizer coisa alguma naquele momento a fim de não ofender o rei. Mas Nabucodonosor falou (v. 28)! Declarou: (1) o poder do Deus de Israel; (2) a eficácia da fé nele; e (3) a devoção extraordinária dos três homens judeus que sujeitaram seu corpo ao Deus verdadeiro e não ao falso deus do rei (Rm 12:1, 2). Por um ato de fé, os três judeus deram testemunho do verdadeiro Deus vivo a todo o império babilônio!

4 . A FÉ VERDADEIRA CONFIRMA AS PROMESSAS (Dn 3 : 26 - 30 ) Por que o Senhor incluiu essa história nas Escrituras do Antigo Testamento? Pelo mesmo motivo que incluiu histórias sobre as "experiências de fé" de Abraão, de Moisés, de Josué, de Davi e dos profetas: para encorajar o povo de Deus em sua batalha contra o mundo, a carne e o diabo. "Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança" (Rm 15:4).

A vida pode ser relativamente segura e confortável onde você e eu vivemos, mas, em muitas partes do mundo, o povo de Deus está pagando um alto preço para manter-se firme em seu testemunho e continuar separado do mundo. Dia após dia, ouvem o arauto gritando: "Prostrai-vos diante da figura de ouro como todos estão fazendo!" "Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida" (Ap 2:10).

 Ao nos aproximarmos do fim dos tempos, a fornalha da oposição será aquecida para arder com intensidade sete vezes maior, e a pressão para se conformar ao mundo ficará cada vez mais forte. Será preciso um bocado de graça, oração, coragem e fé ao povo de Deus para que permaneça firme por Cristo, enquanto outros se prostram diante dos deuses deste mundo. O Livro de Daniel é uma grande fonte de estímulo, pois nos lembra de que Deus se preocupa com seu povo e honra seus filhos, quando são fiéis a ele. "Porque aos que me honram, honrarei" (1 Sm 2:30).

quarta-feira, 29 de junho de 2022

Após 6 anos, treinador demitido por orar em campo vence na Suprema Corte dos EUA

 

O treinador Joe Kennedy orando no campo. (Foto: Reprodução / First Liberty)

A Suprema Corte decidiu que Joseph Kennedy tinha o direito constitucional de orar em campo após os jogos de seu time.

Por uma votação de 6 a 3, a Suprema Corte americana decidiu nesta segunda-feira (27) que o treinador Joseph Kennedy tinha o direito constitucional de orar no campo após os jogos de seu time.

Joe, como é conhecido, era treinador de futebol do ensino médio em Bremerton, Washington, e está em um embate judicial desde que foi demitido da escola por fazer orações após cada jogo.

Kennedy disse que estava encantado com a decisão. “Isso é tão incrível”, disse ele em um comunicado. “Tudo o que eu sempre quis foi voltar ao campo com meus caras.”

Durante oito anos, o treinador fez orações rotineiras após os jogos, com os alunos se juntando a ele voluntariamente em alguns momentos, o que foi alegado como constrangimento e motivo para que Kennedy fosse afastado da escola.

Foram seis anos de batalha judicial até o desfecho na Suprema Corte.

Segundo o voto do juiz Neil M. Gorsuch, as orações do treinador estão protegidas pela Primeira Emenda e o distrito escolar errou ao suspendê-lo depois que ele se recusou a encerrar a prática.

“O respeito às expressões religiosas é indispensável para a vida em uma república livre e diversificada – quer essas expressões ocorram em um santuário ou em um campo, e se manifestem através da palavra falada ou com a cabeça abaixada”, escreveu ele.

Ele foi acompanhado na opinião pelo chefe de justiça John Roberts e os juízes Clarence Thomas, Brett Kavanaugh, Samuel Alito e Amy Coney Barrett.

Garantir direitos

O NY Times informa que reforçar os direitos religiosos, e principalmente os dos cristãos, tem sido um projeto de assinatura do tribunal liderado pelo chefe de justiça John G. Roberts Jr.

No início do mandato atual, o tribunal decidiu por unanimidade a favor de um grupo cristão que procurou hastear sua bandeira em frente à Prefeitura de Boston e, com apenas uma discordância, para um preso no corredor da morte que procurou o toque de seu pastor na câmara de execução.

Em seu voto discordante, a juíza Sonia Sotomayor escreveu que a maioria se extraviou ao priorizar os direitos religiosos de um funcionário da escola sobre os de seus alunos, que poderiam se sentir pressionados a participar de atividades religiosas.

“Ao fazê-lo”, escreveu ela, “o tribunal nos coloca ainda mais em um caminho perigoso ao forçar os estados a se envolverem com a religião, com todos os nossos direitos em jogo”.

Armas e aborto

A Suprema Corte, formada por maioria conservadora, tem se pautado por seguir direitos constitucionais norte-americanos. Na semana passada, decidiu pela continuidade do porte de armas em público, afirmando que a Constituição protege esse direito individual para a defesa pessoal.

A decisão foi considerada uma vitória histórica para os defensores do acesso aos armamentos, tema que divide o país em meio a ocorrências de tiroteios em massa recorrentes, como o que aconteceu em uma escola de ensino fundamental em Uvalde, no Texas.

Outro tema ainda mais polêmico foi definido na sexta-feira (24), quando a Corte eliminou o direito constitucional ao aborto estabelecido em Roe v. Wade.

Tremenda vitória

O caso de Joe Kennedy é emblemático pela duração do embate judicial e pode se tornar referência para outros casos que se seguem na mesma linha da liberdade religiosa, nos EUA.

“Esta é uma tremenda vitória para o treinador Kennedy e a liberdade religiosa para todos os americanos”, disse Kelly Shackelford, presidente e consultora-chefe da First Liberty.

“Nossa Constituição protege o direito de todo americano de se engajar em expressões religiosas privadas, incluindo orar em público, sem medo de ser demitido. Somos gratos que a Suprema Corte tenha reconhecido o que a Constituição e a lei sempre disseram – os americanos são livres para viver sua fé em público”.

Kennedy também expressou gratidão.

“Sou incrivelmente grato à Suprema Corte, minha fantástica equipe jurídica e a todos que nos apoiaram”, disse ele. “Agradeço a Deus por responder nossas orações e sustentar minha família durante esta longa batalha.”

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO NY TIMES E CHRISTIAN HEADLINES

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