segunda-feira, 27 de junho de 2022

Governador de estado que provocou derrubada de aborto celebra: ‘Mais corações batendo’

 



Tate Reeves, governador do Mississipi. (Foto: Reprodução / Facebook Tate Reeves)

Após suspensão da Roe v Wade, o governador Tate Reeves chamou a decisão da Suprema Corte americana de corajosa.

governador do Mississipi, Tate Reeves, divulgou uma declaração em resposta à decisão da Suprema Corte dos EUA sobre a derrubada da lei que garantia o aborto em todo o território americano.

O caso foi à corte americana provocado por uma ação no Mississippi, que acabou anulando Roe v. Wade.

Tate celebrou a vida e disse que “o Mississippi levou a nação a superar uma das maiores injustiças da história do nosso país”.

Ele citou o caso como histórico perante a Suprema Corte dos Estados Unidos que “tornou a nação mais segura para as crianças do que antes”

“Sejamos claros: esta decisão resultará diretamente em mais corações batendo, mais carrinhos empurrados, mais boletins dados, mais jogos da liga infantil e mais vidas bem vividas. É um dia alegre! Amanhã, acordaremos para um novo mundo, entusiasticamente preparados para enfrentar os desafios futuros e tomar todas as medidas necessárias para apoiar mães e filhos”, declarou.

Agenda pró-vida

Tate disse que a vitória na Suprema Corte não significa o final da luta. “Devemos lembrar que nosso trabalho ainda não acabou. O movimento pró-vida deve se dedicar a garantir que as mães e seus bebês recebam o apoio de que precisam durante e depois da gravidez”.

Ele disse ainda que o “objetivo do Mississippi nunca foi simplesmente ganhar um processo judicial – foi criar uma cultura de vida em todo o país”.

Para que isso aconteça, Tate disse que o estado busca ser pró-vida em todos os sentidos da palavra, “apoiando mães e crianças por meio de políticas de compaixão e trabalhando para garantir que cada bebê tenha uma família que os ame”.

“O Mississippi trabalhará incansavelmente para atingir esses objetivos e continuará a construir uma cultura que apoie mães e filhos, valorizando a dignidade inerente a cada indivíduo”, disse Tate. “Esta é a nossa nova agenda pró-vida”.

Coragem

Tate fez elogios aos juízes pela decisão que provou uma série de protestos e manifestações contrárias. Ele disse que todos deveriam ser capazes de condenar atos de violência, que atingiram inclusive igrejas:

“Aplaudo os juízes da Suprema Corte por sua coragem em emitir esta decisão bem fundamentada. Foi preciso coragem para manter a coragem de suas convicções, especialmente em meio a um vazamento sem precedentes que visava ameaçar a integridade da Corte, uma tentativa de assassinato, ameaças de tumultos e ataques a igrejas e centros de gravidez”.

Tate apelou pela unidade dos americanos em torno de questões sensíveis, como o aborto.

“Oro para que os americanos se unam, ouçam uns aos outros e debatam essa questão pacificamente. Somente indo além de nossas divisões e tendo conversas respeitosas podemos começar a curar as feridas desta nação”, declarou.

Tate finalizou dizendo que “Estamos nos ombros de gigantes. Esta vitória foi alcançada graças aos esforços incansáveis ​​de tantos ao longo de décadas”.

Por fim, o governador agradeceu, “aos advogados que defenderam este caso para nós, cidadãos apaixonados que pressionaram essa questão por anos e aqueles que oraram por este dia por muitas décadas. Peço aos meus companheiros do Mississippi que se regozijem hoje e continuem orando, pois o trabalho não está concluído. Deus abençoe!”

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA WAPT16 ABC

Colômbia tem novo presidente eleito

 


Novo presidente foi eleito em 19 de junho com 50,4% dos votos 

Cristãos colombianos enfrentaram o segundo turno com jejum e oração

No dia 19 de junho, aconteceu o segundo turno das eleições na Colômbia. Segundo o site de notícias CNN, Gustavo Petro foi eleito com 50,4% dos votos. A eleição foi histórica e acirrada, pois os dois candidatos apresentavam propostas e histórico político diversos. 

Parceiras locais da Portas Abertas na Colômbia comentaram como foi a eleição para os cristãos no país que ocupa o 30º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2022. Cristãos contaram a uma delas na véspera da eleição: “Eu tenho medo de votar. As ameaças são terríveis e isso nos assustou”. A eleição foi um período tenso para eles, com muitas preocupações e pressão.  

Jejum e oração foi o caminho que os cristãos escolheram para enfrentar a situação. Intercederam pelos filhos e pediram proteção a Deus. Até as crianças pediam ao Senhor misericórdia pelo país. No dia da votação, domingo, muitos cristãos não votaram por medo e aguardaram apreensivos o resultado em casa. 

O culto foi suspenso porque a igreja local foi intensamente ameaçada no dia das eleições. “Não sabíamos o que ia acontecer, se teria violência ou comemoração”, relatou Laura (pseudônimo), parceira da Portas Abertas em Santander, estado colombiano. Ela orientou sua igreja local a se reunir em casa com as famílias para evitar ataques.  

Enquanto Laura e sua família faziam o devocional, foram interrompidos pelo alvoraço da multidão comemorando o resultado das eleições. “Não conseguimos sair para a rua porque tinha muita desordem. Pessoas bebendo, pessoas de moto, de carro, correndo”.  

Cristãos indígenas 

O Abrigo Lar Cristão, mantido pela Portas Abertas, também relatou as dificuldades de cristãos indígenas. Pouco antes das eleições, a equipe visitou as congregações nos estados colombianos de Cauca e Huila, no Sudoeste da Colômbia. Lá, testemunharam algo que não acontecia há cinco anos na região: líderes tradicionais castigando fisicamente membros da comunidade cristã. 

 Os líderes das comunidades indígenas não aceitam as conversões ao cristianismo, pois acreditam que isso significa o abandono das tradições culturais. Cristãos indígenas temem que o novo governo apoiado pelos líderes tradicionais das comunidades torne ainda mais difícil a situação deles e coloque em risco direitos básicos, como liberdade de crença e até a própria vida. 

 O medo e a incerteza do que está por vir para a igreja na Colômbia permanecem. É um momento histórico. A parceira afirma que “como igreja, temos que demonstrar os fundamentos de nossa fé em meio não apenas de um país dividido, mas também de uma congregação lamentavelmente polarizada. Enfrentamos um momento em que a fé de muitos de nós será testada e, no final, como aconteceu na pandemia, acabaremos concluindo que isso também faz parte do plano de Deus que foi revelado e que nossa responsabilidade permanecerá a mesma: proclamar que Jesus Cristo é nosso Senhor e Salvador”. 

 Os irmãos colombianos disseram em gratidão aos parceiros de oração da Portas Abertas: “Muito obrigado, Deus os abençoe e guarde. A igreja na Colômbia saúda os irmãos em Cristo. Obrigada por suas orações”. 

Fonte: Portas Abertas

Rede Assembleiana de Ensino fecha parceria com o Instituto Presbiteriano Mackenzie e a Somos Educação

 



Momento histórico para a Assembleias de Deus no Brasil


Rede Assembleiana de Ensino fecha parceria com o Instituto Presbiteriano Mackenzie e a Somos Educação

Na tarde desta sexta-feira (24), no auditório João Calvino da Sede Administrativa da Mackenzie em São Paulo/SP (@mackenzie1870), aconteceu a cerimônia de assinatura do termo de Compromisso e Convênio entre a CGADB – Rede Assembleiana de Ensino; o instituto Presbiteriano Mackenzie e a Rede Somos Educação.

A reunião contou com a presença do Presidente da Convenção Geral, pastor José Wellington Costa Júnior; do Reverendo Roberto Brasileiro Silva, Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil; e do Senhor Guilherme Alves Mélega, Vice-Presidente da Somos Educação.

Acompanhando o Presidente, os Diretores pastores José Felipe da Silva, primeiro tesoureiro e Édson Vicente, segundo tesoureiro; Alexandre Júnior, secretário-executivo da CGADB; da RAE, que é presidida pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente de honra da CGADB, os pastores Douglas Baptista; Elias Torralbo; Hebrom Mussini; Sostenes Fernandes; Josué Claudino e Isael de Araújo. Da CPAD, o pastor Jefferson de Freitas e no apoio os Evs. Tiago Bertulino do conselho de comunicação e imprensa e Edgard Júnior no apoio CGADB.

Da Mackenzie, os Reverendos Cid Pereira Caldas, presidente do conselho deliberativo; Robinson Grangeiro Monteiro, chanceler; o Dr. Milton Flávio Moura, Presidente do Instituto Mackenzie, que conduziu o processo de assinatura.

Proposta da Equipe CGADB MAIS PERTO DE VOCÊ, a Rede Assembleiana de Ensino foi constituída com a finalidade de oferecer as nossas Igrejas um currículo confessional de ensino infantil, fundamental e médio. A Rede Assembleiana de Ensino hoje é uma realidade e segue avançando.

Por Tiago Bertulino

Fonte:Comunicação CGADB

sábado, 25 de junho de 2022

Casal de cristãos denunciado pela conversão a Jesus

 

Nada e os filhos foram afastados de Hamouda por causa da pressão da família muçulmana

A família de Nada não aceita a conversão dela nem o casamento com Hamouda porque ele se tornou cristão

Ore pelo casal sudanês Hamouda e Nada, cristãos de origem muçulmana. Eles foram acusados de adultério, pois o casamento entre muçulmanos que se convertem ao cristianismo não é considerado legítimo no Sudão. A sentença prevista para eles é de 100 chicotadas e um ano de exílio. 

Hamouda e Nada se casaram em 2016 e têm dois filhos. Quando Hamouda se converteu ao cristianismo em 2018, a família de Nada exigiu que eles se divorciassem na corte da sharia (conjunto de leis islâmicas), apesar de não ser o desejo do casal. 

Em 2021, Nada também se tornou cristã e voltou a morar com Hamouda e os filhos. Isso indignou o irmão de Nada, que denunciou o casal para as autoridades. Segundo o portal de notícias Middle East Concern, a audiência na corte para decidir a sentença deles estava marcada para 17 de junho. 

O Sudão ocupa o 13º lugar na Lista Mundial da Perseguição de 2022, sendo os cristãos de origem muçulmana os mais vulneráveis. A política do país mudou recentemente, diminuindo na Constituição o estereótipo dos cristãos como inimigos do Estado. Mas as atitudes sociais em relação aos seguidores de Jesus não mudaram. 

A população sudanesa ainda é majoritariamente muçulmana. Essa maioria orienta as grandes decisões socioculturais e desconfiam de qualquer religião que não seja a islâmica. Exemplo disso é o caso de Hamouda e Nada, que precisam do julgamento na corte da sharia, não de um órgão legislativo laico, porque a maioria muçulmana do país decidiu assim, prejudicando as minorias cristãs sudanesas. 

Socorro para cristãos perseguidos 

Nos diversos países da Lista Mundial da Perseguição há cristãos que enfrentam dilemas sociais, econômicos e espirituais porque escolheram seguir a Jesus. Você pode contribuir com uma doação para enviar socorro emergencial onde a família da fé mais precisa. 

Fonte:Portas Abertas

Exército incendeia igreja cristã em Mianmar

 


Apesar de não ter vítimas, o incêndio abalou o coração dos cristãos em Mianmar (imagem: Twitter, Chin Human Rights Org)

Uma das maiores igrejas da cidade de Thanglang foi reduzida a cinzas pelos militares

No meio da luta entre o exército birmanês e as forças nacionais de Mianmar, tropas birmanesas incendiaram uma das maiores igrejas da cidade de Thanthlang, Mianmar. De acordo com a mídia local, a Thantlang Baptist Church em Thantlang foi reduzida a cinzas na sexta-feira, 9 de junho. Essa não foi a primeira vez que o grupo atacou desta forma desde o golpe

Apesar de não ter vítimas, o incêndio abalou o coração dos cristãos em Mianmar. Uma parceira local da Portas Abertas relata que “essa notícia esmoreceu a alegria dos cristãos em Thantlang. Para alguns, a insatisfação com os militares aumentou, outros estão lamentando as perdas, outros questionam por que Deus permitiu que isso acontecesse e alguns procuram a Deus tentando encontrar esperança e segurança”.  

Desde o golpe militar, em fevereiro de 2021, mais de 1.200 casas e 11 igrejas foram incendiadas em Thantlang, cidade do estado de Chin, em Mianmar. A igreja Thanglang Baptist Church tem mais de 600 famílias na sua membresia, era conhecida como a maior igreja do estado e contava com grande prestígio na comunidade. A maioria dos residentes da cidade de Thantlang fugiu em 2021 e agora vivem como refugiados ou deslocados internos nas áreas vizinhas. 

Refugiados 


Zuala*, cidadã de Thantlang, fugiu e se tornou uma das refugiadas de Mianmar. Ela compartilhou seu lamento dizendo: ”Nós trabalhamos duro, contribuímos com dinheiro e trabalhamos para construir a igreja com nossas próprias mãos. Nossa querida igreja. Quando a vimos sendo destruída e queimada nossos corações se partiram. É doloroso. Se sua igreja fosse queimada, você não sentiria o mesmo?”. 

Kima*, é outra cristã local que fugiu de Thantlang e tem vivido como refugiada desde o golpe militar. Ela compartilhou: “Eu lembro que os soldados visitavam alguns lugares com tanta frequência que sabíamos quais seriam os próximos passos. Quando ouvimos os soldados se aproximando da nossa vila, juntamos o que conseguimos carregar e fugimos para a floresta”. Ela e a família só voltaram para casa quando os soldados foram embora. “Eles saquearam nossas casas e levaram tudo. Queimaram nossas casas e a igreja. Nesse momento soubemos que deveríamos fugir definitivamente. Ali não era mais seguro para nós”, conclui Kima. 


Muitos moradores de Thantlang construíram abrigos temporários usando bambu, madeira e lonas. Nossa parceira local disse que eles estão tentando ajudar os cristãos a sair desses abrigos improvisados antes que comecem as monções, períodos de chuvas intensas e inundações.  

Fonte: Portas Abertas

sexta-feira, 24 de junho de 2022

Cristãos entram clandestinamente no Afeganistão para ajudar após terremoto

 

Terremoto matou mais de 1.000 no Afeganistão. (Foto: FMI)

Eles relatam dificuldades de agir no Afeganistão após Talibã, que considera os cristãos apóstatas e sujeitos às consequências mais mortais da Sharia.

Após o domínio do Talibã no Afeganistão, organizações cristãs que prestam ajuda humanitária só conseguem entrar no país clandestinamente e por meio de comboios. Esse é o caso da FMI, que atua tentando a evacuar cristãos em risco.

O Talibã considera os cristãos apóstatas e sujeitos às consequências mais mortais da Sharia.

Nesse contexto, muitos ministérios que trabalham com a igreja subterrânea local perderam contato com suas redes e parceiros no país.

De acordo com a Mission Network News (MNN), o Afeganistão tem muito pouco em termos de uma igreja organizada. Muitas comunidades cristãs são extremamente secretas e permanecem na clandestinidade devido à opressão e perseguição generalizadas.

A FMI relata que o Talibã está de olho nos cristãos, até enviando cartas ameaçadoras avisando-os para não se encontrarem.


Cristãos agem secretamente no Afeganistão para ajudar comunidade. (Foto: MNN)

“Um homem recebeu uma carta dizendo que sua casa agora pertence ao Talibã”, disse Nehemiah ao MNN. “Ele é um homem simples que faz artesanato e todas as suas economias estão em sua casa. O Talibã tomará a propriedade e os bens dos cristãos.”

Nos últimos 15 anos, a FMI serve à igreja clandestina no Afeganistão. Eles mantêm quatro esconderijos para os crentes. É um lugar difícil de viver entre desastres, pobreza e violência extremista. Mas Nehemiah muitas vezes também ouve histórias surpreendentes do Evangelho desta região.

Terremoto

Agora, a situação está ainda pior, com o terremoto de magnitude 5,9 que matou mais de 1.000 pessoas e feriu outras milhares, no sudeste do Afeganistão.

Os piores danos ocorreram em regiões remotas e montanhosas perto da fronteira com o Paquistão. O número de mortos e feridos provavelmente aumentará, pois a área tem telecomunicações e meios de comunicação de vítimas não confiáveis.

Nehemiah estima que o número de mortos pode chegar a 10.000 pessoas. “Porque não há equipes de operações de resgate de emergência disponíveis no Afeganistão. As pessoas estão vivendo muito remotamente nas aldeias. Não há acesso ou estradas pavimentadas. Estive em algumas áreas onde você não consegue encontrar nenhum hospital por cerca de 10 horas.”

Em uma área, 17 pessoas da mesma família morreram porque sua casa desabou. Uma autoridade local disse que 25 aldeias foram completamente destruídas, incluindo mesquitas e escolas.

desastre também afetou os parceiros da FMI na região. “Perdemos três homens da mesma família que estavam fora por motivos de trabalho. Eles eram crentes e faziam parte de nossa igreja clandestina no Afeganistão. Por favor, orem por suas famílias. Por favor, orem pela situação”, diz Nehemiah.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHVN E ICC

DESAFIOS DO PLANTADOR DE IGREJA

 

Desafios do Plantador de Igreja

Rev. Valdeci Santos

A literatura cristã revela haver muita produção boa sobre plantação de igrejas, sobre o perfil do plantador e até sobre estratégias a serem empregadas para esse fim. Contudo, pouca coisa tem sido escrita sobre os “desafios enfrentados pelo plantador de igrejas”. As dificuldades pessoais, familiares e ministeriais daquele que se apresenta para servir a Deus nessa obra, nem sempre são contempladas pela literatura sobre essa temática.

É verdade que o processo de iniciar uma nova igreja resulta em grande júbilo para o plantador.  A possibilidade de contribuir com o avanço do Reino em regiões não alcançadas, a alegria de observar “o poder do Evangelho na prática”, resgatando vidas e transformando relacionamentos, estão entre essas bênçãos que são experimentadas “de primeira mão” por aquele que se compromete com esse ministério. Mas há também alguns momentos de intensa dor e aflição nesse empreendimento. Em determinadas ocasiões, o plantador pode se sentir emocionalmente exausto e mentalmente confuso em relação às decisões a serem tomadas. De fato, ninguém é suficiente para essa obra (2Co 2.16), mas somente quando capacitado por Deus.

Dentre os inúmeros desafios enfrentados por um plantador de igrejas, ressalto apenas três nesse momento. A escolha desses tópicos obedeceu ao critério da habitualidade, pois esses desafios são os mais comuns entre os obreiros que se dedicam à plantação de igrejas.

Uma das primeiras adversidades experimentadas pelos plantadores de igrejas tem a ver com a pressão por resultados. As igrejas que enviam normalmente esperam, e até cobram, por resultados. Os investidores dos projetos de plantação de igreja aguardam relatórios positivos sobre crescimentos e estatísticas de pessoas alcançadas. Contudo, nem sempre o plantador possui um bom relatório para apresentar e, com isso, ele se sente pressionado. Nenhum plantador de igrejas quer decepcionar aqueles que confiaram nele para esse projeto e, também, não querem perder o apoio financeiro para seus projetos.

É necessário considerar que qualquer ministério que implique em conversão espiritual, mudança de vida e amadurecimento espiritual, não pode ser estimado com precisão. Jesus afirmou que “o vento sopra onde quer” e o Espírito opera com a liberdade que lhe é peculiar (Jo 3.8). O que importa a todo servo do Senhor é ser encontrado fiel na aplicação dos seus talentos e do tempo que lhe foi concedido. Assim, é necessário ser orientado pelas verdades bíblicas para não sucumbir à pressão por resultados.

Outra dificuldade enfrentada pelos plantadores de igrejas sãos os conflitos interpessoais. Relacionamentos interpessoais podem ser tanto uma fonte de alívio como uma causa de desgaste e frustrações. Os conflitos experimentados nessa esfera podem ter repercussões que abalam os esforços em prol da plantação de uma igreja, quando não faz com que o projeto seja totalmente prejudicado. Muitos plantadores precisam dedicar tanto tempo e atenção à resolução de conflitos interpessoais que se desviam quase completamente do propósito de plantar uma nova igreja. Pior ainda é quando o conflito diz respeito a eles ou a sua própria família!

Devido ao fato de trabalhar com pessoas, depender de pessoas e aguardar o amadurecimento de pessoas, poucas coisas abatem mais um plantador de igrejas (ou qualquer outro obreiro) do que os conflitos interpessoais. Nesse sentido, é necessário agir com prudência e compreender qual é nossa esfera de responsabilidade, qual é a esfera de responsabilidade das pessoas envolvidas no conflito, e qual é a esfera que somente a intervenção divina poderá solucionar. A maneira como Paulo lidou com conflitos interpessoais na carta aos Filipenses é elucidativa a esse respeito. Depois de ter apresentado a gloriosa doutrina do esvaziamento e encarnação de Cristo, ele se dirigiu aos seus leitores dizendo: “tenham em vocês o mesmo modo de pensar de Cristo Jesus” (Fp 2.6). A humildade de Cristo é o modelo para nossas relações interpessoais.

A terceira provação comumente vivenciada pelo plantador de igrejas é a falta de colaboradores. Muitos obreiros não podem contar com conselheiros, intercessores ou apoiadores para a obra que realizam. Alguns não possuem acesso a conselheiros experientes que poderia sugerir e indicar “o caminho das pedras”. Na maioria das vezes, os plantadores acabam aprendendo com seus próprios erros e com parcos acertos. Ademais, o número de intercessores acaba sendo limitado. No geral, há muitos palpiteiros, mas poucos intercessores. Ou seja, sempre haverá alguém que se apresenta como um expert na obra de plantação de igrejas, que geralmente aponta o que foi feito errado, mas poucos se apresentam para orar com o obreiro e interceder por ele em meio às suas dificuldades. Por último, o número de colaboradores pode ser tão pequeno que acaba sobrando muitas atividades e coisas corriqueiras para desviar o plantador do seu verdadeiro chamado e intento. Não deveria ser surpresa alguma observar que o plantador de igrejas se sinta sobrecarregado na maioria das vezes.

A melhor maneira do obreiro lidar com essa dificuldade é se lembrar que ele não é apenas um plantador, mas também um pastor. As deficiências encontradas ao redor são apenas indícios de que a igreja de Cristo carece de aperfeiçoamento e amadurecimento. Pastores sempre reconhecem que lideram ovelhas imperfeitas. Afinal, se assim não fosse, o rebanho não necessitaria de pastores. A mentalidade do pastor o leva a olhar para as ovelhas como pertencentes ao Supremo Pastor e agir com paciência com as deficiências de algumas delas. Além do mais, como pastor auxiliar do Supremo Pastor, o plantador de igrejas pode carecer de colaboradores, mas nunca padece do consolo do Supremo Pastor.

Em meio a inúmeras dificuldades, o plantador de igrejas deve contemplar sua missão também como uma oportunidade para o seu crescimento espiritual. Logo, é importante que ele considere, no mínimo, cinco lições principais.

Em primeiro lugar, que as dificuldades possuem a capacidade de revelar o que está dentro de nosso coração. É justamente nos momentos mais difíceis e frustrantes de nosso ministério que percebemos se nosso coração está sendo dominado pela ansiedade, insegurança, irritabilidade, inveja ou se o fruto do Espírito tem sido uma realidade a ponto de respondermos às adversidades com amor, paz, bondade, benignidade, domínio próprio e assim por diante (cf. Gl 5.19-24). O importante, então, não é tanto a experiência que temos, mas como reagimos a ela. O que nossa reação revela sobre a virtude ou defeito dominante em nosso coração. Dificuldades são, em certo sentido, oportunidades para autoavaliação e percepção das áreas nas quais precisamos crescer. Dessa forma, nenhum plantador de igrejas (ou crente no Senhor Jesus) deveria desconsiderar suas dificuldades mais acirradas.

Em segundo lugar, o plantador deve cuidar para que sua atenção com os desafios e dificuldades não seja maior do que seu cuidado com sua família. Normalmente, quando alguma parte do nosso corpo se machuca, toda a nossa atenção se volta para ela. Por exemplo, aquele pequeno corte no dedo incomoda mais do que os inúmeros compromissos atrasados que temos em nossa lida diária. Além do mais, aquele machucado parece exigir nossa atenção em outras circunstâncias. O dedinho machucado certamente receberá os golpes, apertos e esbarros que acontecerem durante o dia. Semelhantemente, quando experimentamos algum problema ou angústia, nossa atenção automaticamente se dirige para aquela mazela a ponto de nos esquecermos dos que estão mais próximos a nós. Com isso, é comum que os pastores, plantadores de igrejas e outros obreiros dediquem tanta atenção a suas dificuldades que acabam se esquecendo do cuidado que devem aos seus familiares.

O plantador de igrejas (e qualquer outro obreiro) deve se lembrar que, de fato, ele possui um chamado ministerial. Mas ele também possui um chamado para ser um marido carinhoso e cuidadoso e um pai exemplar e presente na vida de seus filhos. Assim, em meio às dificuldades, é necessário avaliarmos continuamente se não estamos negligenciando nosso chamado àqueles que estão mais próximos a nós.

Em terceiro lugar, é necessário que o plantador de igrejas se esforce para plantar igrejas que ele gostaria de frequentar mesmo que não fosse o pastor delas. O esforço nesse sentido é por uma comunidade marcada pelo amadurecimento espiritual e isso toma tempo, paciência e muita dedicação. O objetivo do plantador de igrejas não é apenas apresentar um relatório positivo, mas apresentar a igreja como “virgem pura a um só esposo, que é Cristo” (2Co 11.2). Em outras palavras, qualquer obreiro de Cristo trabalha para a eternidade e não para satisfazer a algumas poucas demandas imediatistas.

Em quatro lugar, é necessário que os plantadores de igrejas se lembrem que, embora nem sempre eles sabem o que está acontecendo, Cristo sempre sabe. Ou seja, a dependência em Cristo é uma necessidade fundamental para qualquer ministério de serviço a Ele, principalmente para o serviço de plantar uma igreja para Ele. Jesus é o Supremo Pastor do qual todos nós somos apenas auxiliares. Assim, nos momentos de confusões e indecisões, a melhor atitude é se voltar para o Senhor em oração e busca por sabedoria. Às vezes consumimos muito tempo e energia tentando encontrar respostas para a obra de Deus sem buscar o Senhor e meditar em sua Palavra. Em 1Coríntios 3, o apóstolo Paulo deixa claro que a obra do Senhor deve ser realizada na dependência do Senhor e segundo os princípios estabelecidos pelo Senhor. Resultados podem até aparecer pelo mero esforço e habilidade pessoal, mas eles não perduram e não possuem valor para eternidade.

Em quinto lugar, o plantador deve se lembrar que é melhor caminhar devagar e firmemente por caminhos certos do que nos apressarmos por trilhas erradas. Certamente o desejo do plantador é obter resultados rápidos! Experimentar a bênção de um crescimento numérico acelerado, organização rápida e autonomia eclesiástica é algo que, no geral, todos desejam. Todavia, há inúmeros riscos a serem evitados na aceleração do processo de plantação de igrejas. Esse esforço, por exemplo, pode ser apenas o cumprimento idólatra do plantador “provar sua eficácia aos outros”. Todos queremos parecer eficazes em algo e quando o fazemos com alguma missão que nos foi confiada, logo nos sentimos valiosos e merecedores de respeito. Por outro lado, alguns se apressam no plantio com o desejo de se verem “livres da igreja mãe”. Isso acaba exaltando o orgulho e sentimento faccioso no Corpo de Cristo, o que nunca contribui para o verdadeiro crescimento espiritual.

Na verdade, há vários paradoxos envolvidos no processo de plantação de uma nova igreja. Esse ministério revela incontáveis bênçãos, mas também pode cobrar um preço alto do plantador dedicado. A recomendação bíblica é que a dedicação a essa obra, assim como tudo na vida cristã, seja uma extensão de nossa devoção ao Senhor da Igreja. Nesse caso, o princípio enfatizado por um dos maiores plantadores de igrejas do Novo Testamento foi: “fazei tudo para a glória de Deus” (1Co 10.31). E isto, é claro, à despeito das dificuldades.

Autor: Rev. Valdeci Santos

Fonte: Portal IPB https://www.ipb.org.br/conteudos_detalhe?conteudo=567

“Strange World”: Disney anuncia lançamento de 1º romance adolescente abertamente gay

 








Pôster de “Strange World”. (Imagem: Walt Disney Animation Studios)

O anúncio foi feito no Instagram oficial da Walt Disney Animation Studios, com a apresentação do cartaz de divulgação.

O filme de animação “Strange World” (Mundo Estranho) com lançamento previsto para novembro, será o primeiro filme da Disney a apresentar um romance abertamente gay entre adolescentes produzido pela empresa.

O anúncio foi feito no Instagram oficial da Walt Disney Animation Studios, com a apresentação do cartaz de divulgação.

“Acabo de ver pela primeira vez #StrangeWorld da #Disney no festival #Annecy2022. Apresenta o primeiro romance adolescente abertamente gay em um filme da Disney! #RepresentationMatters”, escreveu o desenhista de Strange World, Matthieu Saghezchi em sua conta no Twitter.

“A cena mostra o filho sendo muito tímido na frente do garoto que ele gosta, e seu pai entra e diz: ‘Prazer em conhecê-lo! Meu filho fala de você o tempo todo’ e envergonha ainda mais o filho. Muito lindo”, descreve.

A investida na Disney em produções com teor na ideologia de gênero só aumenta. Porém, o que antes aparecia de forma velada, agora está aberto.

A empresa de entretenimento, com foco no público infantil e na família, teve vários personagens que foram assumidos como gays – embora sua sexualidade nunca tenha sido reconhecida – em projetos anteriores.

Um exemplo é o personagem LeFou do live-action “A Bela e a Fera”, que foi anunciado como gay, junto com o ciclope animado Officer Spector de Onward, mas nem a sexualidade do personagem foi reconhecida abertamente, nem desempenhou um papel importante no desenvolvimento da trama, explica a Metro Weekly.

Na semana passada, a Disney lançou Lightyear, um spin-off de Toy Story, com a exibição de um beijo lésbico. O filme, proibido em 14 países de maioria muçulmana e na China, teve bilheteria abaixo do esperado tanto.

‘Prejudicial às crianças’

Em entrevista à ACI Prensa, Pilar Escobar Varela, mestre em Ciências da Família pela Universidade de Málaga, na Espanha, disse que “familiarizar e normalizar crianças em idade tão precoce com relacionamentos homossexuais coloca em altíssimo risco o desenvolvimento saudável, tranquilo e normal de sua própria sexualidade”.

“Como mãe e especialista em questões familiares, acredito que a sociedade, incluindo pais, educadores, legisladores e também a indústria do entretenimento, são chamados a dar às crianças o melhor, e isso inclui altos ideais que as motivem e inspirem a se desenvolverem plena e saudavelmente”.

“O lugar por excelência onde o ser humano se desenvolve plenamente e aprende a amar é uma casa composta por um homem e uma mulher onde os filhos se enriquecem com a complementaridade dos pais e reforçam a sua identidade sexual”, declarou Pilar.

Para a peruana Giuliana Calambrogio, mãe de oito filhos e mestre em Matrimônio e Família pela Universidade de Navarra, “a inocência das crianças deve ser protegida”.

Em entrevista ao ACI Prensa, disse que não se deveria colocar as crianças “em situações em que terão um conflito entre o que é natural e aquelas situações que, embora aconteçam, não fazem parte do comum”.

“Uma criança entre 4 e 6 anos está na idade do pensamento imaginário, acredita em unicórnios, fadas, Papai Noel. Por isso, alguns aproveitam essa idade para introduzir a ideia de gênero, de homossexualidade, e tentam normatizar isso”, disse.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ACI DIGITAL

quinta-feira, 23 de junho de 2022

COMUNHÃO COM DEUS

 


COMO VIVER COMUNHÃO COM DEUS?

Gn 35.1-15

O grande filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard certa vez disse: “quem vive na presença de Deus, tem um senso íntimo de comunhão com ele, e qualquer coisa de errado perturba essa comunhão”. Para Charles Fuller “comunhão com Deus, significa uma ininterrupta luta contra o mundo”.

Dois temas percorrem o capítulo trinta e cinco de Gênesis: termino e correção. Temos aqui uma história de termino, porque Jacó estava de volta a terra prometida com sua família e com toda a sua riqueza; e a vitória tinha sido ganha, o alvo tinha sido atingido, e a promessa divina tinha se cumprido. Mas também temos uma história de correção, porquanto os seus familiares não serviam totalmente a Deus. Ídolos precisavam ser enterrados, e Rubén disciplinado, etc.

Para que Jacó e sua família vivesse uma nova história. Esse novo momento teria que ser em comunhão com Deus e para a glória dEle. Mas, como  viver em comunhão com Deus. No texto de Gn 35.1-15 podemos tirar algumas lições para vivermos para a glória de Deuscom Deus. Viver para a glória de Deus:

1-Implica em abandonar todos os ídolos (pecado) Gn 35.2,4 – O texto nos diz, que até aquele momento havia ídolos entre os familiares de Jacó. Jacó exigiu a eliminação de todos os deuses, incluindo os ídolos, os terafins de Raquel (Gn 31.19) e as argolas que eram amuletos associados com o culto pagão. Era preciso abandar tudo aquilo que impedia uma vida de comunhão com Deus.

A exigência primária da aliança é verdadeira lealdade exclusiva a Deus ( Ex. 20.3-5). Lealdade exigida por Josué aos filho de Israel ao falar com eles dizendo: “Agora, pois, temei ao Senhor e servi-o com integridade e com fidelidade; deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do Eufrates e no Egito e servi ao Senhor”(Js 24.14). Quando Deus nos chama, e verdadeiramente nos arrependemos, precisamos renunciar qualquer coisa que tente impedir ou atrapalhar a nossa comunhão com Deus.

Para vivermos para a glória de Deus, nós precisamos de intimidade, comunhão com Deus , para que isso seja real, é preciso abandonar tudo aquilo que tenta roubar a nossa verdadeira intimidade com ele, seja os ídolos externos, construídos pelas mãos do homem ou internos, os ídolos do coração. Você tem algo que precisa ser abandonado ou removido da sua vida? Faça isso agora, não deixe para amanhã. Não permita que nada na sua vida tome o lugar de Deus e atrapalhe a sua comunhão ele.

2- Implica em mudança de vida (Gn 35.10) – O texto de gênesis, enfatiza a mudança do nome de Jacó para Israel. O novo nome de Jacó. Os antigos, com frequência mudavam de nome, quando havia alguma profunda mudança na vida ou quando esperavam que houvesse tal mudança. “De vez em quando, vemos Deus mudando o nome de alguém, simbolizando um novo status ou uma nova identidade – caso de Abraão, Sara e Jacó. Às vezes, o próprio portador do nome muda sua alcunha, representando uma nova situação. Noemi (“doce”) resolve chamar-se de Mara (“amarga”) após a morte de sua família (Rt 1.20), mas termina a história com um “nome afamado” (4.14). Aliás, note como a ideia do nome move todo o livro de Rute. Quando alguém na época do Antigo Testamento ou do mundo antigo dava um nome a outra pessoa ou coisa, significava que ela possuia essa pessoa ou coisa. Ou saber o nome de alguém, especialmente o nome de Deus, frequentemente significava entrar em um relacionamento íntimo com essa pessoa ou poder (G.K. Beale)”.

A mudança do nome de Jacó para Israel, foi uma mudança profunda. Pense comigo, o fraco Jacó tornou-se o poderoso Israel, agora era um príncipe de Deus, o grande patriarca, através do qual o messias viria ao mundo por intermédio dele, a fim de abençoar todas as nações e todos aqueles que creem em Cristo são abençoados e também são mais que vencedores (Rm. 8.37).

O homem transformado por Deus através da ação do Espírito Santo, recebe um novo nome para viver de forma diferente do mundo, como diz o profeta Isaías  “a seus servos chamará por outro nome” (65.15). Em apocalipse nós aprendemos que vamos receber um novo nome “Ao que vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus e dele nunca sairá, e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome” (3.12). Mais adiante, em 14.1, aprendemos que os crentes terão o nome do Pai em suas testas, o que lembra que os sacerdotes usavam uma lâmina de ouro com os dizeres “santidade ao Senhor” (Êx 28.36-38).

Beale explica: “Parte do significado dos cristãos terem o nome de Deus e de Cristo em suas frontes é que eles compartilham da presença, da semelhança e do caráter de Deus e de seu Messias, como consequência de consagrar-se a eles”.O que isso tudo significa? uma nova condição, uma nova identidade – como Abraão, Jacó e Noemi tiveram – pela bondade de Yahweh.

O mestre Jesus ensina ao mesmo tempo que temos um novo nome e que Deus escreveu em nós seu Nome. E como termina o livro de Apocalipse? Com um casamento. Nós somos a noiva e receberemos o nome do Noivo. Os dois agora são um”.(Reforma21)¹.Mas o que isso nos ensina, a nossa condição, a nossa nova identidade em Cristo, não somente no povir, mas somos chamados para vivermos como servos de Deus hoje, para vivermos uma verdadeira comunhão ele, pois só assim o homem pode viver para a a glória de Deus.

A Palavra de Deus nos ensinaque todo o nosso viver precisa ser para a glória de Deus. Veja o que o apóstolo Paulo inspirado pelo Espírito Santo escreveu: “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus” (1 Co 10.31).

Como você está vivendo hoje? O seu viver tem sido em comunhão com Deus para a glória dEle?, se não arrependa-se, enquanto se diz hoje, e mude de vida. Viva na presença dele e seja uma bênção na sua casa, igreja e sociedade.

3- Implica em confiar em Deus (Gn 35.11,12)

O Deus todo-poderoso falou com Jacó e ele confiou, na certeza de que o Senhor cumpre as suas promessas, a sua palavra não falha. Ele precisava confiar em Deus em suas peregrinações, em meios aos desafios da sua vida, assim como o seus pais Abraão e Isaque confiaram em suas promessas Gn 15.18.

Quando olhamos para Gn 28.3 podemos ver a expressão “uma multidão de povos”, ali a declaração faz parte da bênção dada a Jacó por Isaque. Além disso reis descenderiam de Jacó como Saul, Davi, Salomão, etc (Gn 17.6), culminando no rei-messias descendente de Judá através de Lia. Nesse ponto seria atingida a dimensão espiritual do pacto, de tal modo que aquilo que era bênção material, torna-se-ia em bênção espiritual para a salvação de todo aquele que crer.

Em Gn 28.10 Jacó teve uma visão do Senhor, uma experiência pessoal com Deus. Em Gn 32.22 lutou e foi transformado por Deus, e em Gn 35.14 Jacó levantou um altar ao Senhor, no lugar onde Deus falara com ele. Jacó ao longo da jornada demonstrou sua confiança em Deus, ao ouvir e obedecer a sua palavra. Ele teve fé no Senhor e se entregou aos seus cuidados, mesmo sendo fraco e pecador.

Hoje nós precisamos confiar em Deus sem reservas, como nos ensina o salmista “entrega o teu caminho ao Senhor” Sl 37.5. Como nós temos dificuldade de nos entregar a Deus, tudo o que temos, o que somos, precisamos entregar nas mãos de Deus.

Meu irmãos, para vivermos para a glória dEle, precisamos confiar nele, pois quando confiamos em Deus, temos sede da Palavra, buscamos ter uma vida de oração como servos eleitos, vida de oração é uma das características do servos eleitos de Deus e firmados nas Promessas da Palavra iremos viver pela fé.

Certo jovem queria aprender a ter uma vida de comunhão com Deus: “Um jovem cristão subiu a montanha que ficava de frente ao mar, onde no topo morava um grande mestre cristão, conhecido por ter uma vida de grande comunhão e proximidade com Deus.

Perguntou o jovem:  – Mestre, o que eu faço para ter uma vida de profunda comunhão com Deus? Qual o segredo?

O sábio mestre, sem responder palavra alguma, se levantou, foi até à porta e sinalizou ao jovem que lhe acompanhasse por um caminho.

 Desceram a montanha em um silêncio ensurdecedor, pois o jovem estava inquieto para saber a resposta sobre o segredo para se chegar mais perto de Deus.

Chegando à praia o mestre continuou caminhando em direção à água. A água batia nos pés, depois nas canelas, nos joelhos e o mestre continuava a ir cada vez mais para o fundo.

O jovem cristão hesitou, mas o mestre insistiu que ele lhe acompanhasse. A água já estava na altura da cintura quando, de repente, o mestre derruba o jovem e segura sua cabeça debaixo d’água, sem dar-lhe qualquer chance de se levantar.

O jovem se debate, tenta escapar dos braços do mestre, se esperneia, bebe água do mar — mas o mestre o segura com a maior firmeza possível.

Quando o jovem cristão já estava quase morrendo afogado, o mestre lhe solta. O rapaz se levanta com violência, finalmente respira engasgado, cospe água salgada e não consegue esconder a raiva que estava sentindo:

– Você está louco?! Você quer me matar?!

O velho e sábio mestre cristão responde:

– Eis o segredo da comunhão com Deus que você está buscando! Está diante de você!

– Qual é esse segredo?

– O dia em que você buscar a Deus como você buscava o ar para respirar enquanto estava com a cabeça debaixo d’água e quando te soltei, você O encontrarᔲ.

Portanto, meu irmão, Deus te chamou para você viver para honra e glória dEle, pois foi com este fim que ele nos criou, como nos ensina o breve catecismo de Westminster em sua primeira pergunta, quando indaga: qual o fim principal do homem? resposta: Glorificar a Deus e gozá-lo para sempre”. Essa verdade nos ensina a viver em comunhão com ele. O diabo não quer que você e eu vivamos esta vida de intimidade com o Senhor. Mas, se há algum ídolo ou pecado no seu coração, jogue para fora hoje mesmo, viva a sua nova vida em Cristo, firmado nas promessas de Deus para honra e glória dEle, na certeza de que com o Senhor, nós somos mais do que vencedores. Precisamos ansiar mais e mais pela presença de Deus hoje. Somente a glória de Deus.

 Referências Bibliógraficas

1-Ribeiro Jr., Josaias. O que significa receber um “novo nome”?, 2011. Disponível em http://reforma21.org/artigos/o-que-significa-receber-um-novo-nome.html.  acesso em 07.09.2017

2- Sanchez, André . Ilustrações Cristãs – Como ter uma vida de profunda comunhão com Deus? Disponível em https://www.esbocandoideias.com/2013/07/ilustracoes-cristas-como-ter-uma-vida-de-profunda-comunhao-com-deus.html acesso em 07.08.2017

Sobre o autor: Pastor Eli Vieira é formado pelo Seminário Presbiteriano do Norte-Recife e pastor efetivo da Igreja Presbiteriana Semear, Itabuna-BA

terça-feira, 21 de junho de 2022

Dois cristãos são condenados à morte por blasfêmia no Paquistão

 


Os crentes, que são irmãos, estão presos desde 2011. (Foto: Imagem ilustrativa/Unsplash/Harry Shelton).

Mesmo sem provas, os crentes, que são irmãos, foram sentenciados pelo Supremo Tribunal de Lahore

Dois cristãos no Paquistão foram condenados à pena de morte pelo Supremo Tribunal de Lahore, após serem acusados sem provas de blasfêmia contra o islã.

De acordo com a International Christian Concern (ICC), os dois crentes, que são irmãos, estão presos desde 2011, por supostamente publicarem conteúdos blasfemos em um site na internet.

Na época, um muçulmano encontrou o blog com blasfêmias e denunciou o material à polícia. Os dados pessoais de um dos irmãos estavam postados no blog, levando as autoridades a suspeitarem dos cristãos.

Os crentes, que não tiveram seus nomes revelados, foram acusados de crime de blasfêmia contra o islamismo e condenados à prisão, em dezembro de 2018. 

A sentença de morte foi dada no dia 8 de junho, mesmo sem existir evidências de que os cristãos foram os responsáveis pelo blog. 

Segundo os advogados do Centro Europeu de Direito e Justiça, que defendem os irmãos, qualquer pessoa pode criar um site.

O Departamento de Crimes Informáticos afirmou que nenhuma informação foi encontrada sobre o autor do blog.

Em seu testemunho, um dos irmãos disse que acredita que algum de seus amigos muçulmanos são os autores do site. Segundo o crente, pouco antes de ser detido, ele e o irmão discutiram com os islâmicos.

“Esses amigos podem muito bem ter criado o site com as informações de contato dos cristãos como retaliação”, observou o ICC.

Os advogados dos cristãos vão recorrer e levar o caso ao Supremo Tribunal do Paquistão.

perseguição dos seguidores de Cristo através de leis de blasfêmia no país é comum e está piorando, conforme o International Christian Concern. 

O Paquistão é um dos maiores países islâmicos do mundo, com 96% de muçulmanos e apenas 2% de cristãos. A nação faz parte da Lista Mundial da Perseguição da Portas Abertas e está entre os 10 países que mais perseguem e maltratam cristãos no mundo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE INTERNACIONAL CHRISTIAN CONCERN

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Tim Keller enfrenta efeitos colaterais do tratamento de câncer e família pede oração

 


O pastor luta contra o câncer de pâncreas em estágio 4 desde 2020. (Foto: Facebook/Timothy Keller).

O pastor luta contra o câncer de pâncreas em estágio 4 desde 2020 e está recebendo imunoterapia.

O pastor Tim Keller está enfrentando os efeitos colaterais do tratamento de imunoterapia que está recebendo atualmente, em sua luta contra o câncer de pâncreas em estágio 4.

A atualização do quadro de saúde do teólogo foi dada por seu filho, Michael Keller, no Facebook, na segunda-feira (13). A família está pedindo oração pela cura de Tim.

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“Pedimos que continuem orando pela cura do meu pai e pelas decisões de seus médicos e equipe médica que continuam fornecendo cuidados excelentes e compassivos. Obrigado pela demonstração de amor e apoio. Desejamos profundamente suas orações neste momento”, escreveu Michael.

Timothy Keller foi diagnosticado com câncer de pâncreas em 2020. No mês passado, ele contou que passaria por um tratamento de imunoterapia no Centro Nacional de Câncer em Bethesda, no estado americano de Maryland.

“É uma grande promessa para a cura do câncer de pâncreas, embora seja um programa rigoroso e exigente de um mês”, afirmou o pastor, na época.

“Por favor, orem por mim e pela minha família. A Kathy [sua esposa] e eu teremos que ficar um tempo separados, pois ficarei internado”, explicou.

Trajetória de Tim Keller desde o diagnóstico de câncer

Em 2002, Tim Keller também teve um câncer de tireóide. Quando soube do câncer de pâncreas, em 2020, o teólogo e autor best seller pediu para que os cristãos orem por quatro motivos específicos. 

O primeiro motivo é para que Deus use os médicos ou faça o câncer desaparecer; segundo, para manter ele e a esposa sempre na presença de Deus; terceiro, pelo conforto e encorajamento da família e, quarto motivo, que os efeitos colaterais sejam  mínimos. 

A preocupação do pastor é poder continuar escrevendo e falando. Ele também manifestou o medo de “retornar ao estado espiritual em que estava antes do diagnóstico, pois aprendeu a realmente depender de Deus em meio à sua doença”.

Em novembro de 2020, ele afirmou que é nos momentos de dor que muitas pessoas reconhecem que Deus realmente está presente e é suficiente.

Sobre o câncer de pâncreas

Conforme a medicina, cerca de 80% dos pacientes diagnosticados com câncer de pâncreas morrem dentro de um ano, logo após a descoberta. 

Tim Keller disse que “Deus foi muito gentil com ele”, já que soube da doença logo no início, enquanto realizava um exame para resolver outro problema de saúde. 

“O que o futuro reserva, eu não sei. Oro para que eu tenha anos, e não meses, e que a quimioterapia continue a ser eficaz. Mas estamos prontos para tudo o que Deus decidir por mim. Estamos espiritualmente prontos”, afirmou no ano passado ao se referir a ele e sua esposa. 

Aos 72 anos, o pastor se mostra esperançoso e confiante no que Deus pode fazer em sua vida. “Tenho excelentes médicos humanos, mas o mais importante é que o Grande Médico está cuidando de mim”, declarou.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE THE CHRISTIAN POST

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