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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie é o novo presidente da Capes







Benedito Guimarães Aguiar Neto, então presidente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub), durante encontro com Jair Bolsonaro, em março passado; ele foi nomeado hoje presidente da Capes Foto: Marcos Corrêa/PR

Benedito Guimarães Aguiar Neto foi nomeado nesta sexta-feira para o comando do órgão de fomento à educação superior, que governo quer fundir com o CNPq



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Benedito Guimarães Aguiar Neto, então presidente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub), durante encontro com Jair Bolsonaro, em março passado; ele foi nomeado hoje presidente da Capes Foto: Marcos Corrêa/PR


RIO — O reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Benedito Guimarães Aguiar Neto, foi nomeado nesta sexta-feira presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
O nome de Aguiar Neto estava sendo cogitado desde dezembro, quando Anderson Ribeiro Correia deixou o posto para assumir a reitoria do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA). A exoneração do ex-presidente e a nomeação do novo foram publicadas no Diário Oficial da União desta sexta.
Aguiar Neto tem graduação e mestrado em engenharia elétrica pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), onde também foi diretor do Centro de Ciências e Tecnologia, de 1997 a 2005.
Fez doutorado na Alemanha, na Universidade Técnica de Berlim, e pós-doutorado na Universidade de Washington (EUA), como bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
É reitor da paulistana Mackenzie desde 2011 e também ocupou, entre 2016 e 2019, o posto de presidente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub).
Nesta função, foi recebido pelo presidente Jair Bolsonaro em março do ano passado, quando apresentou propostas do conselho “para a superações dos recorrentes problemas da educação brasileira”.
Durante a crise causada pelo contingênciamento das verbas da educação, que levou a cortes de bolsas de pós-graduação da Capes e do CNPq, Bolsonaro citou a Mackenzie como exemplo de universidade que faz pesquisa no Brasil, em detrimento das públicas.
— Entre as 250 melhores universidades do mundo não tem nenhuma brasileira e vocês vão me falar que estamos prejudicando pesquisa? Pesquisa até temos, na Mackenzie, no IME, ITA, em algumas poucas universidades. Não temos nada no Brasil.
“Com um projeto pedagógico institucional avançado, a UPM é reconhecida pela excelência no ensino na pesquisa e na extensão universitária.” Prof. Dr. Ing. Benedito Guimarães Aguiar Neto
Graduado em Engenharia Elétrica (1977) e Mestre em Engenharia Elétrica (1982) pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Doutor em Engenharia Elétrica pela Technische Universität Berlin, Alemanha (1987) e pós-doutor pela University of Washington, EUA (2008). Em janeiro de 2013 foi agraciado com o título de Doutor Honoris Causa pelo Gordon College, USA.
Foi Professor Titular do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Campina Grande, no qual atuou como Professor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, nas áreas de Telecomunicações e Processamento de Sinais.
Foi Coordenador do Curso de Engenharia Elétrica da UFPB de 1989 a 1993 e Diretor do Centro de Ciências e Tecnologia da UFPB e Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) de 1997 a 2005. Foi Editor da Revista de Ensino de Engenharia da ABENGE, de 1999 a 2004 e Presidente do Conselho Diretor da Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, de 2003 a 2005. Foi membro do Conselho Deliberativo do Instituto Presbiteriano Mackenzie e do Conselho Universitário da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Foi Vice-Presidente do Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras, Diretor Acadêmico da Associação Brasileira de Educação em Engenharia, membro da Comissão Assessora do Enade (engenharias-grupo II) e membro da Comissão de Especialistas de Engenharia MEC/Confea. 
Em junho de 2013 foi agraciado pela UFPB com o título de Professor Emérito. Ainda em 2013 foi agraciado pela Câmara Municipal de Campina Grande, Estado da Paraíba, com o título de Cidadão Campinense. No mesmo ano recebeu o título de Cidadão Paraibano outorgado pela Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba.
É Avaliador Institucional do INEP, membro do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta desde março de 2011. Atualmente é Presidente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB), exerce a Vice-Presidência para a Educação Superior da Associação Brasileira de Instituições Educacionais Evangélicas (ABIEE) e, a partir de 2018, assumiu a Vice-Presidência Regional do Brasil da Organização Universitária Interamericana (OUI).
Desde 2011 é Reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Fonte: O Globo/Mackenzie

Japoneses podem ser classificados como grupo de povos não alcançados, dizem missionários



As Olimpíadas no Japão têm o potencial de começar a mudar essa condição, ao abrir oportunidade de evangelismo no país.

Os missionários no Japão acham que é a hora certa para Deus se mover no país. (Foto: Reprodução/IMB)

Os missionários no Japão acham que é a hora certa para Deus se mover no país. (Foto: Reprodução/IMB)
Ao compartilhar o Evangelho com uma pessoa japonesa, há 99% de chances de que essa seja a primeira vez que ela ouve a mensagem da Palavra de Deus, dizem missionário da IMB.
Segundo grupo missionário americano, com essa estatística, o povo japonês pode ser classificado como um grupo de pessoas não alcançadas.
Eles dizem que esse fato pode ser uma surpresa para os que pensam em “grupos de pessoas não alcançados” como homens e mulheres vivendo em lugares remotos, como selvas ou desertos.
Em vez disso, dizem, os japoneses não alcançados costumam ser empresários trabalhando em arranha-céus e jovens adultos com conexão digital incomparável.
Com a proximidade das Olimpíadas do Japão, que acontecem em meados de 2020, os missionários veem uma “oportunidade sem precedentes de alcançar os japoneses com o Evangelho”. Eles dizem que o evento esportivo internacional pode deixar “o povo japonês cada vez mais aberto a ouvir sobre esperança e vida eterna”.
Essa possibilidade, está entusiasmando os cristãos e missionários japoneses que podem ver a história cristã no país ser mudada. Daniel e Tara Rice, missionários do IMB em Tóquio, esperam que as porcentagens daqueles que não ouviram o evangelho diminuam.
Resistência
Por que não há mais seguidores japoneses de Jesus? E por que tem sido tão difícil alcançar o japonês com o evangelho?
Carlton Walker, que trabalha no Japão há 40 anos, diz que o Japão é um país e uma cultura de homogeneidade. O isolamento geográfico do Japão manteve muitas influências externas. Isso não quer dizer que não houve influências externas. Parte do alfabeto japonês, o Kanji, veio da China, assim como o budismo.
No entanto, o domínio imperial japonês trouxe isolamento político por mais de 200 anos. A tradição ditava que as classes sociais mais baixas, como os pescadores, eram respeitadoras das mais altas, e as classes não se misturavam. As mudanças na sociedade foram mínimas.
Os japoneses têm um ditado famoso: “A unha que sobressai é martelada”. Esse medo de ser derrotado manteve o status quo. Manter a unidade e a uniformidade da cultura tem sido mais importante para eles.
Walker diz que os japoneses ouvirão apresentações sobre o Evangelho e, como muitas pessoas em culturas de honra / vergonha, não querem envergonhar a pessoa que compartilha o Evangelho, discordando delas. Isso pode fazer parecer que a pessoa que está ouvindo o Evangelho está interessada quando o oposto pode ser verdadeiro.
Walker explica que o método evangelístico ocidental de compartilhar que pecamos e precisamos nos arrepender não é eficaz no Japão. Mais eficaz é enquadrar o Evangelho como a vergonha de um relacionamento quebrado que precisa ser restaurado.
Embora a história e a cultura tenham sido obstáculos para o avanço do Evangelho, os missionários do IMB dizem que, sob o verniz da tradição e a cultura de honra e vergonha, um zelo religioso está esperando para ser revelado.
Era de restauração
Como na maioria das sociedades, o zelo e o fervor podem ser facilmente encontrados em festivais e eventos esportivos no Japão. Os Rices e Walker dizem que a atmosfera permite liberdade de expressão. Nessas ocasiões, os missionários dizem que os japoneses têm maior probabilidade de ouvir as apresentações do Evangelho.
Os Jogos Olímpicos de 2020 em Tóquio proporcionarão que missionários, crentes japoneses e voluntários cristãos falem sobre Jesus no Japão.
Nos últimos seis meses e nos meses que antecederam os Jogos Olímpicos de Verão de 2020, as igrejas dos Rices e do Japão estão realizando festivais comunitários. Os festivais contarão com jogos para a família, atividades, comida e apresentações do Evangelho. Voluntários das igrejas batistas do sul dos EUA são os principais parceiros nos festivais.
“Os festivais são vistos como um primeiro passo no discipulado”, disse Daniel. “Eles estão sempre conectados a uma igreja local, e nós encorajamos fortemente que a igreja local tenha algo planejado a seguir”.
Durante as Olimpíadas, as equipes missionárias se concentrarão no evangelismo através de coisas como uma cafeteria pop-up e troca de pinos olímpicos. O objetivo de cada esforço será compartilhar o Evangelho com japoneses e visitantes que possam ser mais receptivos à mensagem.
Após as Olimpíadas, as igrejas japonesas acompanharão as pessoas interessadas em ouvir mais sobre o cristianismo. O envolvimento de cristãos japoneses garante que o Evangelho não saia com os voluntários de curto prazo ou com os missionários do IMB quando os termos de serviço terminarem.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA BPNEWS

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Homem achava que era o único cristão no Iêmen

Um cristão no Iêmen precisa ser discreto ao viver e compartilhar a fé em Jesus

Um cristão no Iêmen precisa ser discreto ao viver e compartilhar a fé em Jesus

Após conhecer outros seguidores de Jesus, Mohammad recebe irmãos e faz cultos em casa


Ser cristão em um país em constante conflitos causados pela presença da Al-Qaeda, guerra civil e intervenção militar, é algo arriscado. Essa é a situação de Mohammad*, de 44 anos, e Alima*, de 38 anos, no Iêmen. A caminhada do cristão começou há 17 anos, quando encontrou uma Bíblia em uma loja de artigos usados. Ele comprou o livro e precisava ter cuidado ao lê-lo, já que não havia lugar seguro para isso, nem mesmo em casa. “Um dia, alguns dos meus colegas me viram lendo; eles riram e ficaram se perguntando por que eu estava ocupado com aquilo. Mas alguns deles também estavam interessados no evangelho”, testemunha.
Quando Mohammad decidiu seguir a Jesus, achava que era o único cristão do país. Ele não conhecia nenhum outro, mas com o tempo passou a encontrá-los. Até hoje, ele lembra como foi a primeira vez que teve contato com um irmão. “Nós rimos juntos. Mais tarde, encontrei-me com outras pessoas, algumas se converteram antes do ano 2000”, relembra. O cristão iemenita passou por um discipulado, foi batizado e foi crescendo gradativamente na fé.
Milagres pelo caminho
Mohammad se casou com Alima, quando ela ainda era muçulmana, já que era difícil encontrar jovens cristãs no país. Mas desde o início do relacionamento, ele tinha certeza de que ela também seria seguidora de Jesus. “Minha primeira oração a Deus foi que minha esposa também recebesse a fé. Que nós, como casal, crescêssemos juntos e que minha esposa também se tornasse cristã, pois ela já estava interessada em outras religiões”, conta.
O casal começou a estudar a Bíblia juntos, e Alima ficou impactada com o conceito de amar os inimigos. Porém, ainda não era algo que a fizesse se tornar cristã. Até que um dia, ela ouviu dos médicos que não poderia ser mãe novamente. Mas ao lerem o evangelho e perceberem o poder de Jesus, o esposo desafiou a esposa a pedir um filho ao Senhor. “Dissemos a Deus que queríamos outro filho e que quando Deus respondesse a essa oração, nós o seguiríamos. No mesmo mês, ela ficou grávida”, diz Mohammad. As consequências da gravidez também impactaram a equipe do hospital que acompanharam o caso dela.
A família viveu muitos milagres com Cristo. Um deles foi um livramento de um grave acidente de carro. “Nada aconteceu conosco, ninguém se machucou, nem sequer batemos nossas cabeças ou algo assim. Nosso filho mais velho também estava no carro e, após o incidente, ele disse: Isso foi legal, você pode fazer isso de novo? Ele nem sabia do perigo, mas minha esposa e eu sentimos que tínhamos visto a morte de perto. Depois disso, sabíamos que Deus queria nos proteger”, testifica.  
Durante a guerra no Iêmen, os cristãos veem o amparo de Deus em tudo, até mesmo em providenciar alimentos suficientes para todos. A consequência de tantos milagres foi a abertura da residência do casal para o início de grupos familiares. “Dividimos cada grupo em dois, um para aqueles que não são batizados e outro para aqueles que creem há mais tempo e já foram batizados. Todos os dias eles vêm para nossa casa. Às vezes, apenas um número pequeno, mas outras vezes chegam de dez a doze pessoas", explica.
*Nomes alterados por segurança.
Fonte: Portas Abertas

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

O avanço do islamismo na Ásia

Os maiores países islâmicos estão no continente asiático, onde cristãos ex-muçulmanos enfrentam o desafio de viver a nova fé

há um mês
A China é um dos países asiáticos com grande população muçulmana
A China é um dos países asiáticos com grande população muçulmana
Ao ouvir a palavra “muçulmano”, provavelmente o que vem a sua mente seja a imagem de um xeique árabe e países como Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito, Iraque ou qualquer país do Oriente Médio. Parece óbvio que essa seja a região mais muçulmana do mundo, mas não é. A maior população islâmica se encontra no Sudeste Asiático. Para surpresa de muitos, alguns dos maiores países muçulmanos do mundo estão na Ásia: Indonésia, Paquistão, Índia e Bangladesh. O islamismo avançou, e muito, além das fronteiras do seu berço, o Oriente Médio. E hoje a Indonésia é o país com a maior população islâmica, seguido pela Índia.
O Estado Islâmico (EI) pode estar sendo derrotado no Oriente Médio lentamente, mas o movimento está apenas mudando de endereço: indo do Oriente Médio para o Extremo Oriente, onde, longe da vista da grande mídia, está construindo novas fortalezas. Paquistão, Afeganistão, Malásia, Sul das Filipinas e até mesmo a Ásia Central e o noroeste da China são ameaçados pela ideologia extremista islâmica e têm seus próprios afiliados do EI. Um dos exemplos mais chocantes foi a ocupação da cidade filipina de Marawi em 2017, quando muitos cristãos foram executados. Nos países islâmicos do Sudeste Asiático, os cristãos ex-muçulmanos enfrentam muitos desafios para permanecerem fiéis ao Senhor.
O que está acontecendo na Ásia islâmica?
Existe um movimento muçulmano fundamentalista que quer implementar a sharia (conjunto de leis islâmicas) e varrer os cristãos do continente asiático. De certa forma, a igreja foi condenada à morte, mas não com uma bala, uma cadeira elétrica ou uma forca. O método deles é bem mais cruel, pois é uma morte lenta, feita aos poucos – um ataque a uma igreja aqui, uma mulher sequestrada ali, uma criança abusada, um mártir de cada vez.
Em meio a tudo isso, há uma igreja secreta de cristãos ex-muçulmanos; uma igreja apaixonada, mas secreta e silenciada. Há também as “igrejas abertas” – abertas, mas em muitos casos fechadas para os irmãos e irmãs que nasceram em uma família muçulmana e creram em Cristo em algum ponto da vida.
A família geralmente é o primeiro perseguidor. Se a família não “fizer nada”, a comunidade fará. Ameaças verbais, surras, sequestros e expulsão são as punições mais frequentes para os apóstatas do islamismo. O lado positivo disso é que como esses irmãos e irmãs sabem o preço que terão que pagar, eles dependem mais de Deus e geralmente são muito apaixonados por compartilhar o evangelho com os parentes, amigos e colegas de trabalho. Eles estão dispostos a correr os riscos.
É por eles que nos uniremos em clamor, no maior movimento nacional e interdenominacional de oração pela Igreja Perseguida. E o convidamos para participar conosco do Domingo da Igreja Perseguida, no dia 7 de junho. Não fique de fora, faça já o seu cadastro no DIP 2020 e saiba como realizar o evento em sua igreja local.
Fonte: Portas Abertas

VISITAÇÃO PASTORAL 2

Visitação Pastoral: Tipos e Orientações
Valdeci Santos
A visita pastoral é uma das ferramentas mais poderosas no exercício do cuidado com as ovelhas que pertencem a Cristo. Os momentos espirituais mais significativos para alguns crentes ocorreram durante o cuidado e atenção que receberam em alguma visita pastoral. A sensação de ser lembrado por alguém que é admirado, a ponto dessa pessoa “abrir um espaço” em sua agenda e para se encontrar com sua ovelha, de fato, comunica uma mensagem que fala diretamente ao coração. Além do mais, ter o pastor ministrando pessoalmente a palavra de Deus ao crente é uma expressão concreta do seu cuidado pelo rebanho. Também, quando nos momentos de angústia e aflição o crente se sente cuidado, seus momentos de deserto e aridez se tornam mais suportáveis. De fato, todo pastor necessita aprender que as pessoas não se importam com o quanto ele sabe até que elas saibam o quanto ele se importa com elas!
Por outro lado, a visita pastoral não é benéfica apenas para quem recebe, mas também para aquele que a pratica. A experiência revela que, inúmeras vezes, aquele que sai para consolar retorna consolado!
Porém, é necessário esclarecer sobre o que estamos falando, pois muitos pastores contabilizam os encontros sociais, os incidentes informais em que “esbarram” em alguma ovelha no supermercado ou algum outro lugar, como visita pastoral. Conquanto esses momentos possam ser significativos, eles não deveriam ser confundidos com o exercício da visitação pastoral. Antes, a visita pastoral consiste naqueles encontros significativos que criam interações espirituais intencionais, os quais ocorrem, mais especificamente, fora dos limites das dependências da igreja. Em outras palavras, “a visita pastoral é o ‘ministério da presença’ que o pastor exerce em relação aos membros e visitantes de sua igreja, estendendo pessoalmente a eles o amor de Jesus”.[1] Essas interações podem ocorrer em residências, locais de trabalho, hospitais, prisões ou em algum outro lugar, segundo a necessidade dos envolvidos. A visitação pastoral pode ser considerada como um “ato de amor”, “discipulado” e “amizade” do pastor em relação às suas ovelhas. Essa prática acaba funcionando como “portas de entrada” nos corações e vidas das pessoas, bem como oportunidades para se estabelecer relacionamento e fortalecer a confiança, o que pode ajudar em várias dimensões do ministério pastoral.
Escrevendo sobre esse assunto, Michael W. Campbel identifica quatro objetivos básicos da visitação pastoral: “fortalecer relacionamentos, edificar espiritualmente, reforçar a conexão do crente com a igreja e praticar a oração com as ovelhas individualmente”.[2] Fica claro, assim, que a visita pastoral é uma interação intencionalmente programada e não meramente alguns encontros ocasionais.[3] Nesse sentido, é importante lembrar que “de todos os profissionais, o pastor é o único com o privilégio e responsabilidade de iniciar o relacionamento com as pessoas no ambiente residencial, o qual é o melhor lugar para a interação humana”.[4]
            Algumas pessoas que questionam a validade da visitação pastoral deveriam se lembrar de que o princípio bíblico de “visitar órfãos e viúvas em suas tribulações”, o qual é parte integral da verdadeira religião, é uma exigência para todo crente, especialmente para os pastores (cf. Tg 1.27). Além do mais, a prática da visitação é apresentada na Bíblia como uma expressão concreta de amor e cuidado (cf. Mt 25.37-40, Gn 3.8 e Lc 19.1-10). Mesmo após a queda de Adão e Eva no jardim do Éden, o Senhor continuou a visitá-los com o objetivo de cuidar deles (cf. Gn 3.15).[5] Dessa forma, o ministro que conduz corretamente seu trabalho além da esfera do púlpito realizará dez vezes mais do que aquele que limita o seu trabalho atrás de uma mesa.
Diferentes explicações têm sido apresentadas para a diminuição da prática da visitação pastoral, mas talvez a mais coerente seja a falta de planejamento dos pastores em relação a esse exercício. É verdade que o contexto sociocultural influencia nesse sentido, mas ele não pode ser tomado como definitivo. Franklin Dávila corretamente se posiciona quanto a essa questão, dizendo: “se os cristãos desta sociedade contemporânea não passassem por crises de fé e por lutas espirituais, eu concordaria plenamente com os que se opõem a esse ministério”.[6] Ao que tudo indica, muitos pastores quase não visitam porque não se programam nesse sentido. Alguns pastores parecem satisfeitos em manter um relacionamento superficial com o rebanho, o que resulta em generalizações no púlpito e contribui para eventuais esvaziamentos nos bancos da igreja. Por outro lado, os pastores mais eficientes na prática da visitação não ficam apenas esperando serem convidados por suas ovelhas, mas desenvolvem estratégias proativas para alcançá-las. Em sua experiência ministerial, Franklin Dávila desenvolveu um método interessante e recomenda os jovens pastores a que façam algo semelhante. Segundo ele, “é importante que o pastor tenha uma agenda e, em acordo com os irmãos, deixe que eles marquem nela o dia e a hora para a visita”.[7] Com isso, não apenas o pastor, mas também os membros da igreja acabam participando do planejamento.
            Quanto à natureza da visita pastoral, é possível distinguir três categorias comuns e extremamente relevantes no cuidado com o rebanho. Primeiro, há a visita preventiva ou regular, que ocorre ordinariamente e deve ser realizada sem que haja algum problema específico, sendo útil para manter o contato entre pastor e ovelhas. Segundo o pastor Franklin, “esse tipo de visita é importante, porque dará ao visitador a oportunidade de conversar, tirar dúvidas, esclarecer pontos e, ainda que não possam aquilatar os resultados, muita coisa pode ser evitada no futuro por causa desse encontro”.[8] Também há a visita curativa ou terapêutica, que é aquela visita extraordinária, na qual o pastor se dirige a alguém que está necessitado da sua presença, conselhos e cuidado específico. Franklin explica que a motivação dessa visita é a necessidade da ovelha, ou seja, “a ovelha está precisando ser visitada por estar enfrentando alguma dificuldade. Necessita ser assistida, sarada e fortalecida”.[9] Nesses casos podem ser incluídas as visitas a enfermos (casas ou hospitais), aos enlutados ou visitas a famílias em crise. O objetivo é sempre apresentar o remédio da palavra de Deus ao coração sofrido. Por último, há a visita corretiva ou reparadora, na qual algum problema moral, relacional ou de crença deverá ser abordado. O objetivo dessa visita é cuidar para que o erro não se propague no Corpo a ponto de contaminar outros. Alguns pastores se limitam a zelar pela correção apenas do púlpito, mas o discipulado e a admoestação pessoal, ainda que mais difíceis, podem também ser qualitativamente mais benéficos. O elemento unificador desses três tipos de visitação é a intencionalidade com a qual elas são desenvolvidas. Em outras palavras, não se trata de “encontros acidentais”.
Um assunto espinhoso em relação à visitação pastoral é o aspecto ético a ser observado pelos praticantes dela. Por desconsiderarem essa questão, alguns obreiros acabam causando mais males do que bem ao Corpo de Cristo e outros até se envolvem em casos escandalosos. Para que o objetivo da edificação seja atingido, é necessário agir com prudência nessa prática. A esse respeito, o pastor sábio sempre evitará visitar alguém do sexo oposto quando estiver desacompanhado, especialmente em se tratando de mulher casada, se o marido dela não estiver presente. Há que se fugir não apenas do mal, mas também da aparência do mal. Também, é importante que o visitador não permita que a conversa se desenvolva sobre a vida de alguém que não esteja presente para se defender ou prestar esclarecimentos. Muitos intrigas e dissentimentos são alimentados quando isso ocorre. Nenhum pastor precisa saber sobre a vida de alguém por meio da narrativa de outros. Finalmente, o pastor deve cuidar para não usar os casos e as particularidades da vida doméstica de suas ovelhas no púlpito, como “ilustrações de sermão”. Enfim, se o pastor não cuidar dessas questões éticas, “não demorará muito e logo todas as casas estarão fechadas para ele”.[10]
Finalmente, é necessário considerar o que deve ser feito na visita pastoral, ou seja, como deve ser o seu modus operandi. Embora não exista nenhuma norma específica para esse processo, alguns princípios gerais podem ser observados. Por exemplo, uma das primeiras coisas a serem feitas é a preparação do pastor para a visita a ser realizada. Em um artigo sobre esse assunto, David Murray diz que se prepara para visitação pastoral com alguns minutos de oração em prol da família a ser visitada, bem como do assunto a ser abordado naquele evento.[11] Feito isso, ao chegar ao local, creio ser importante o pastor esclarecer às pessoas quanto tempo sua visita durará. Alguns parecem não perceber que a visita longa pode ser extremamente inconveniente para suas ovelhas, que possuem outras atividades (interações em família, estudados, atividades profissionais etc.). O estabelecimento inicial de um período ajuda até na atenção a ser dedicada pelas ovelhas ao ministro e ao que ele tem para ensinar.
Além disso, Murray sugere que os quinze minutos iniciais sejam dedicados ao diálogo sobre o que tem acontecido na vida da família, coisas sobre o trabalho, criação de filhos, escola e assim por diante. Se há algum acontecimento importante no âmbito nacional ou local, ele também inclui o assunto como parte da conversação inicial. O cuidado a ser tomado nesse sentido é quanto ao perigo de se perder em meio a algum assunto interessante e esquecer o propósito “espiritual” da visita. Por isso, retomar o assunto para a conversação sobre as questões espirituais é o terceiro passo a ser observado.
Uma sugestão muito prática feita por Franklin Dávila é que o pastor evite “monopolizar” a conversação. Um dos objetivos da visita é conhecer melhor suas ovelhas e se o pastor não permite que as pessoas nesse momento emitam suas opiniões e expressem suas dúvidas, esse alvo não será atingido. Quanto a isso, Franklin nos lembra que “as palavras pastorais ditas numa visita podem germinar para o bem ou para o mal. Podem abater os espíritos ou abater as almas… Se não tivermos uma boa palavra para o momento é melhor ficar em silêncio. Jamais seremos punidos se ficarmos em silêncio”. [12] Portanto, sensatez e juízo crítico são bem-vindos nesses momentos.
Há ocasiões em que o processo de direcionar a conversa para questões espirituais pode ser fácil, especialmente dependendo da necessidade ou maturidade da pessoa visitada. Porém, há outras situações em que esse enfoque poder ser muito difícil e isso ocorre nos casos em que a pessoa visitada insiste em permanecer conversando sobre as questões triviais da vida. Se o pastor não atentar para essa armadilha ele pode usar o tempo dedicado à visita em interações que não resultarão no progresso espiritual de suas ovelhas. A fim de retomar o interesse espiritual da visita, David Murray sugere que, se necessário, o pastor intervenha com algumas perguntas como:
  • Há alguma coisa pela qual você gostaria que eu orasse?
  • Qual porção da Bíblia você tem lido ultimamente? Alguma coisa que lhe chamou mais a atenção?
  • Quais as dificuldades que você tem tido em sua leitura bíblica?
  • Há algum assunto que você gostaria que fosse abordado em um sermão dominical?
  • Você tem sido ajudado por algum sermão em particular? Sobre o que ele dizia respeito?
  • Você tem lido boa literatura cristã ultimamente?
  • Quais dons espirituais você acredita ter recebido do Senhor? Como você acredita poder exercitá-los em nossa igreja?
  • O que as crianças estão aprendendo na Escola Dominical?
A lista de Murray inclui outros tópicos, mas o resumo acima é suficiente para ilustrar como apenas uma pergunta pode ser suficiente para direcionar a conversa para o propósito da interação que deve ocorrer em uma visita pastoral.
            Em quinto lugar, o pastor deve abrir as Escrituras e compartilhar de maneira rápida e objetiva alguma passagem que seja relevante à situação da família (ou pessoa) visitada. A instrução bíblica não é opcional, mas uma parte inegociável da visita pastoral. Esse é o elemento da visita que provavelmente somente ele poderá realizar com sabedoria e autoridade. Se ele se esquece ou omite essa prática na visita, a mensagem comunicada é que a interação foi mais importante do que a edificação. A melhor maneira de se observar essa prática é fazer “anotações mentais” durante a conversação a fim de selecionar uma passagem bíblica que melhor se aplique à realidade da pessoa visitada. Lido o texto, ele pode até perguntar às crianças (se existir alguma) sobre o que entenderam sobre o texto lido, pois essa é uma boa maneira de engajá-las no estudo bíblico e, também, observar o quanto seus pais têm conversado com elas sobre a Palavra de Deus.
Finalmente, conclua a visita com uma oração pelos assuntos conversados durante ela. O derramar de nossos desejos e preocupações diante do Senhor, além de ser um exercício devocional, também é pedagógico, pois o pastor poderá ensinar suas ovelhas a apresentar “tudo a Deus em oração”. Ao fazer isso, o obreiro estará, paralelamente, dando provas concretas do quanto ele ouviu com atenção tudo o que suas ovelhas lhe disseram durante aqueles minutos de interação.
Em havendo oportunidade, é importante que o pastor deixe alguma literatura que poderá ser útil aos visitados. Além de demonstrar carinho por meio desse ato, ele contribui para a instrução espiritual por meio de boas obras literárias.
Outras sugestões poderiam ser oferecidas quanto a algumas visitas específicas em hospitais ou prisões, mas isso demandaria outro artigo. Para o propósito dessa pequena reflexão, creio que o que foi abordado tenha sido suficiente.

[1] NWAOMAH, Evans N. e DUBE, Sikhumbuzo. Pastoral visitation as a veritable tool in strengthening family relationships. Insight: Journal of Religious Studies 2008, p. 126
[2] CAMPBEL, Michael W. The art of pastoral visitation. Ministry: International Journal for Pastors, 85, number 7 (July 2013): 18.
[3] JACKSON, E. N. Calling and visitation pastoral. Em HUNTER, R. J., ed. Dictionary of pastoral care and counseling. Abington Press: Nashville, TN, 1990, p. 115
[4] Ibid., 126
[5] JAMIESON, Robert, FAUSSET, A. R. e BROWN, David. A commentary, critical and explanatory on the Old and New Testament. Oak Harbor, WA: Logos Research Systems, Inc. 1997, Gênesis 3.8
[6] DÁVILA, Franklin. Visitação pastoral. Aracaju, SE: Primeira Igreja Presbiteriana de Aracaju, 2005, p. 8
[7] Ibid., p. 21
[8] Ibid., p. 9
[9] Ibid., p. 9
[10] Ibid., p. 22
[11] MURRAY, David. A “normal” pastoral visit. Disponível em: http://headhearthand.org/blog/2010/06/01/a-normal-pastoral-visit/. Acesso em 29.11.2019.
[12] DÁVILA, Visitação, p. 26

VISITAÇÃO PASTORAL

Visitação: Uma atividade em extinção no ministério pastoral
Valdeci Santos
            Visitação pastoral não é uma alternativa, mas uma atividade básica na prática ministerial. Ao escrever sobre isso, o pr. Franklin Dávila afirma: “o pastor é um trabalhador que tem de visitar para poder apascentar. A visita é indispensável e certamente a tarefa mais desgastante no campo emocional”.[1] Conquanto não exista um mandamento bíblico a esse respeito, é importante observar que Paulo suplementava o seu ministério público com o ensinamento “de casa em casa” (cf. At 20.20). Além do mais, Tiago ensina que a prática da visitação é uma das evidências da religião pura e sem mácula (cf. Tg 1.27). Dessa maneira, menosprezar essa atividade pode ser extremamente prejudicial ao sucesso do pastorado.
Nos últimos dias, a visitação pastoral tem sido questionada e sua importância minimizada por alguns líderes. Alguns pastores preferem limitar suas interações com o rebanho por meio das redes sociais e aplicativos de trocas de mensagens. Há aqueles que justificam a não visitação por entenderem que essa é uma atividade relacionada ao trabalho de algum coaching pessoal ou agente social. Por último, existem alguns que reduzem a prática pastoral ao ministério público, ou seja, a entrega de sermões no púlpito, os estudos bíblicos, palestras ou reuniões conciliares. Esses pastores partilham da tese de Thom Rainer, missiólogo batista, que defende ser a visitação uma atividade pertencente ao século passado.[2] O problema é que Rainer não apresenta nenhum respaldo sólido para seu argumento, o qual permanece apenas no campo da subjetividade. Nesse sentido, Franklin Dávila lembra que embora a sociedade tenha mudado, “as necessidades espirituais das ovelhas continuam sendo as mesmas e o coração dos homens é o mesmo de outras gerações”.[3]
É verdade que algumas igrejas colocam uma exigência descabida sobre seus ministros em relação à visitação. Além das atividades comumente exigidas deles, há pessoas para quem, se o pastor não realiza um certo número de visitas semanais, ele será considerado preguiçoso. Nesse sentido, equilíbrio e contexto são dois assuntos a serem considerados. O primeiro diz respeito ao tempo necessário para o pastor desempenhar suas tarefas e o segundo, o lugar onde a igreja local se encontra. Por exemplo, a visita pastoral será mais difícil de ser realizada nos grandes centros, enquanto nas pequenas cidades será fundamental. Ainda assim, essa atividade é relevante em ambos os contextos, diferenciando apenas a frequência que ela ocupa na agenda pastoral e a formalidade quanto ao seu agendamento (no interior, nem sempre é necessário agendar). Nos grandes centros, nem sempre será possível ao pastor visitar o membro de sua igreja que trabalha mais de oito horas por dia e ainda cursa uma faculdade ou algo semelhante. Mas sempre será possível partilhar com ele um almoço próximo ao seu trabalho ou tomar um café com ele no intervalo de seus estudos. De qualquer maneira, o contato e discipulado pessoal, que é o cerne daquilo que deve ocorrer na visita do pastor as suas ovelhas, será mantido.
O propósito desse ensaio é ressaltar alguns benefícios da visitação pastoral. Entendendo não haver nenhum outro aspecto da prática pastoral que possibilita o ministro conhecer melhor suas ovelhas, é necessário ter uma perspectiva correta sobre o valor e características dessa atividade.
            Diferentemente do que alguns pensam, a visita pastoral não é apenas um dever, mas algo rico em benefícios tanto para quem visita quanto para quem é visitado. Enumeramos abaixo alguns desses benefícios, mas o espaço aqui é insuficiente para listar todos e, certamente, alguns serão omitidos.
  1. O conhecimento da ovelha em seu habitat. Os membros de nossas igrejas não vivem em um vácuo e a estrutura do lar e convívio doméstico acabam tendo mais influência sobre eles do que imaginamos. A visitação revela a condição social, a dinâmica familiar e alguns outros detalhes que não são possíveis conhecer somente pelos cumprimentos e conversas de pátio da igreja. Por exemplo, durante essas visitas é possível notar algumas famílias que se organizam “em torno” de um aparelho de TV sempre ligado. Há ainda outras ovelhas que vivem com tantas restrições que nos surpreendemos com a fidelidade delas na entrega dos dízimos e ofertas. O que dizer ainda daquelas famílias nas quais nem todos são crentes? Enfim, as visitações acabam relevando aspectos tão importantes do rebanho que o pastor poderá crescer em sensibilidade e atenção em relação a suas ovelhas.
  2. Oportunidades evangelísticas. Nesse sentido, se o pastor visita membros de sua igreja cujos parentes não são crentes, ele não apenas dá um bom testemunho do cuidado que os crentes têm uns com os outros, como também pode se dispor a responder algumas perguntas sobre a fé cristã. Algumas pessoas não crentes talvez não se interessem em frequentar a igreja antes de perceber o quanto o pastor dessa igreja cuida de suas ovelhas, e isso pode ser demonstrado na visita pastoral. A mesma dinâmica ocorre quando esse pastor visita membros do seu rebanho em locais de trabalho ou estudos.
  3. A identificação de carências sociais. Nem todo membro da igreja se apresentará ao pastor para compartilhar seu estado social ou financeiro. Todavia, quando o pastor visita suas ovelhas ele pode ter os olhos abertos para algumas necessidades básicas que elas enfrentam. Ele pode identificar se há alguém desempregado, saber se estão sendo suficientemente supridos, se possuem condições para os medicamentos necessários, se os diáconos da igreja devem ser acionados para prestarem alguma assistência à família visitada. Enfim, a boa obra da visitação pode ser instrumental na identificação dos necessitados.
  4. O cuidado com os enfermos espirituais. Toda igreja possui alguns membros que, ocasionalmente, revelam certa frieza, falta de entusiasmo e descompromisso em relação às programações locais. Todavia, as melhores ocasiões para compreender as razões dessas pessoas são as visitas pastorais. O ambiente doméstico parece assegurar que a pessoa será ouvida em suas queixas e, no geral, ela abre seu coração mais facilmente nesses momentos. O pastor pode identificar exageros, crença errada, amarguras, ressentimentos ou qualquer outro sintoma de enfermidade espiritual. Mas o fato de ele ter atentado para aquela ovelha a ponto de visitá-la pode garantir a ele a oportunidade de falar ao coração enfermo.
  5. O enriquecimento na vida de oração e intercessão do pastor. Após visitar e conhecer melhor suas ovelhas, o pastor saberá como interceder especificamente por elas. Ele conhecerá suas alegrias, preocupações e ansiedades mais comuns e intensas e poderá apresentá-las ao Senhor em oração de maneira individual e não apenas genericamente. Dependendo da situação de cada ovelha, o pastor poderá ser levado a orar mais intensamente por ela. Enfim, sua vida de oração pelos santos será enriquecida e ele poderá interceder pelo seu rebanho de maneira mais significativa.
  6. Crenças e pensamentos errados podem ser corrigidos com maior eficácia. A congregação que ouve o pastor dominicalmente, no geral, o faz de maneira seletiva. Nem tudo que o pastor ensina é corretamente compreendido ou aceito. O culto público, seguido pelas rápidas interações com o pastor, não oferece ao membro da igreja muita oportunidade de aprofundar o estudo ou responder alguma dúvida restante. Logo, é possível que algumas ovelhas cultivem crenças e pensamentos errados sobre diferentes assuntos que necessitam ser corrigidos. A visita doméstica proporciona uma excelente ocasião para esse discipulado mais eficiente quanto a essas questões.
  7. O enriquecimento da pregação, especialmente quanto à aplicação do sermão. Nenhum programa de visita pastoral deve estabelecer a agenda do que será pregado no púlpito, mas certamente o púlpito será beneficiado por essa prática. Compreender a condição de nossos ouvintes sempre é útil no processo de ensinar e aplicar as Escrituras a eles. O escritor da carta aos Hebreus deixou de abordar em sua carta alguns assuntos que seus leitores não estavam em condição de entender, pois eles haviam se tornado “tardios em ouvir” (Hb 5.11). Em outras palavras, ele aplicou sua mensagem de maneira apropriada à compreensão dos seus leitores.
  8. Nas visitas o pastor não compartilha apenas o seu conhecimento, mas sua vida. Ao refletir seu ministério entre os tessalonicenses o apóstolo Paulo afirmou oferecer a eles “não somente o evangelho de Deus, mas, igualmente, a própria vida” (1Ts 2.8). É interessante observar que além de conhecer melhor as ovelhas do rebanho nas visitas pastorais, o ministro também permite que elas o conheçam melhor. Esse compartilhamento de vidas é fundamental para o estabelecimento de amizades e o fortalecimento dos laços fraternais.
  9. As visitas pastorais livram o ministro de viver dentro de uma redoma. O propósito da redoma é proteger certos objetos ou plantas, mas ao mesmo tempo ela acaba isolando o que se encontra sob sua proteção. Infelizmente, há pastores que preferem se manter dentro de seus círculos de proteção, sejam esses a sala de estudos, o ambiente virtual ou a própria residência e não se dispõem a conhecer o estado de suas ovelhas, as dificuldades que elas enfrentam e vários outros aspectos do “mundo real”. No geral, o discurso desses pastores é piedoso, porém, nada prático. Assim, as visitações nos impedem de distanciarmos da vida diária de nossas ovelhas.
  10. O benefício de sermos consolados quando pensávamos em consolar. Esta é uma experiência de muitos que saíram para levar uma palavra de consolo a alguém sofrendo, mas ao chegar na residência, o testemunho de fé e firmeza da pessoa visitada foi tamanho que quem visitava foi consolado. Nesses casos, geralmente saímos da visita nos perguntando quem foi mais abençoado por aquela atividade! Por isso, o encorajamento com irmãos e irmãs, advindo das visitas regulares, é importantíssimo para o ministro do Evangelho.
De fato, muitos seminários ensinam os futuros pastores a pregar, fazer exegeses bíblicas, administrar igrejas, falar em público e tantas outras coisas necessárias ao exercício ministerial. Conquanto tudo isso seja imprescindível, não se pode minimizar a importância das visitas pastorais onde o pastor pode ouvir, aconselhar e discipular suas ovelhas no contexto doméstico. Franklin Dávila corretamente afirma: “o pastoreio de uma igreja começa a partir da casa dos membros. A igreja nasce nas casas”.[4]

[1] DÁVILA, Franklin. Visitação pastoral. Aracaju, SE: Primeira Igreja Presbiteriana de Aracaju, 2005, p. 5.
[2] RAINER, Thom. Fifteen reasons why your pastor should not visit much. Disponível em: https://thomrainer.com/2016/08/fifteen-reasons-pastor-not-visit-much/. Acesso em: 02.12.2019.
[3] DÁVILA, Visitação, p. 8.
[4] DÁVILA, Visitação, p. 10

Ex-prostituta se rende a Cristo e prega para mulheres: “A graça de Deus é suficiente”


Amy J. Miranda foi restaurada de seu passado na prostituição e passou a incentivar outras pessoas através de seu testemunho.

Amy J. Miranda foi restaurada de seu passado na prostituição. (Foto: Reprodução/Facebook)

Amy J. Miranda foi restaurada de seu passado na prostituição. (Foto: Reprodução/Facebook)
Quando jovem, na cidade pequena de Indiana (EUA), Amy J. Miranda sonhava em ser pregadora, mas seu padrasto dizia que mulheres não podiam pregar. Como resultado, Amy, que nunca conheceu seu pai biológico, começou a questionar sua identidade e papel na igreja.
Na adolescência, Amy rejeitou a Cristo e passou a ter um vazio em sua vida. Depois de terminar o colegial, Amy desistiu de uma bolsa de estudos para viajar pelos EUA, experimentando festas, drogas e uma sucessão de homens para preencher o vazio que sentia. 
O consumo de drogas exigia dinheiro. Para sustentar o vício, Amy passou a usar suas habilidades de música e dança em despedidas de solteiro. Uma mulher mais velha a estimulou e ensinou o comércio da prostituição. Nos cinco anos seguintes, Amy vendeu seu corpo em troca de dinheiro.
“Eu justifiquei minhas ações sentindo que, independentemente do que eu não tinha mais, eu ainda tinha dinheiro”, diz Amy, agora com 50 anos, à AG News.
Durante esse período, sua avó, June Duncan, mudou-se para a Califórnia e começou a frequentar a igreja Century Assembly na cidade de Lodi. Lá, Duncan pediu ao ministério das mulheres para orar por sua neta. 
De volta para  Deus 
Aos 23 anos, Amy estava grávida e decidiu se mudar para a Califórnia para ficar com sua avó. Duncan a convidou para ir à igreja. 
Atraída pelo amor à música, Amy perguntou à esposa do pastor, Edwina, se ela poderia participar do coral, apesar de seu recente estilo de vida. Edwina deu uma túnica para Amy e a recebeu no coral. 
Em seu primeiro domingo cantando no coral, Miranda diz que teve um encontro com Deus através da música. Ela sentiu Deus lhe dizendo: “Amy, Eu morri pelos quebrados. Você pode ser restaurada”. Depois daquele domingo, ela nunca mais olhou para trás.
Amy se casou com David Miranda, que fazia parte da equipe ministerial da Century Assembly. Sua reabilitação profissional começou quando ela serviu como professora de uma escola cristã local. Nos 14 anos seguintes, ela trabalhou como professora primária e, por fim, como diretora da escola. 
Até que o pastor Harold Duncan, marido de Edwina, convidou Amy para se tornar pastora associada na Century Assembly. Depois de se formar em Teologia na Global University, Amy recebeu sua licença como ministra da Assembleia de Deus. Ela passou a compartilhar sua história publicamente, crendo que muitos seriam incentivados por sua transformação.
Novo caminho
Em 2017, um policial de Lodi ouviu Amy compartilhando seu testemunho. Isso levou a um convite para trabalhar com o Departamento de Polícia da cidade e, em fevereiro de 2018, Amy se tornou capelão policial.
Com o incentivo de seu marido e de sua igreja, Amy renunciou à sua posição na Century Assembly em janeiro de 2019 para se dedicar em tempo integral ao ministério Amy Miranda. Deus abriu portas para ela ministrar a meninas adolescentes, grupos de mulheres e em cultos de domingo. Ela também escreveu o livro Prostitute to Pastor: From the Spotlight to God’s Light (De prostituta a pastora: dos holofotes à luz de Deus, em tradução livre).
“A graça de Deus é suficiente para mim… e para você. Faça uma pausa e diga sim ao Senhor e às Suas oportunidades”, incentiva Amy.
Amy agora vive em Galt, na Califórnia, e frequenta a Real Life Church com David, seu marido há 27 anos, e seus dois filhos, Katrina e Gabriel. 

Amy Miranda (centro) com o marido, David, e seus dois filhos, Katrina e Gabriel. (Foto: Reprodução/Facebook)
Na Real Life Church, o pastor James J. Seiler incentivou os esforços de Amy no ministério.
“Amy tem o coração de evangelista e faz um trabalho fenomenal de comunicar a história do Evangelho a homens e mulheres que têm um passado doloroso”, diz Seiler. “Ela tem um dos testemunhos mais impactantes do poder de Deus para transformar uma vida que eu já ouvi. Ela traz a esperança para os outros de que a culpa não precisa definir suas vidas”.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AG NEWS

sábado, 21 de dezembro de 2019

DEIXA DEUS SER DEUS



Texto: Gn 50.15-20
Estamos vivendo uma época onde o homem é tão soberbo, que parece que Deus é um igual nós, se não, pelo menos de alguém superior, mas que tem de prestar conta de seus atos. Como se dissessem: “nós permitimos que você exista, desde que seus atos como Deus estejam dentro dos nossos padrões! Queremos que você seja um Deus de amor e respeite nosso livre arbítrio”. Isto, foi exatamente o que Erasmo de Roterdã, um teólogo católico humanista, disse a Lutero numa discussão que travaram sobre a doutrina bíblica da Eleição. Erasmo, defendendo o livre arbítrio, disse a Lutero: “Deixa Deus ser amor! Ao que Lutero, defendendo a livre e soberana vontade de Deus em escolher os seus, respondeu: “Deixa Deus ser Deus!”
Observe bem esta frase: “Deus é completamente livre e absoluto, fazendo tudo segundo o conselho de sua própria vontade que é reta e imutável…” Lembre-se, nós estamos falando de um DEUS! Às vezes, não nos damos conta disso,
Quando olhamos para a vida de José podemos tirar algumas lições para as nossas vidas como cristãos hoje, para que assim possamos viver nesta atualidade tão desafiadora.
1-QUANDO NÃO HÁ PERSPECTIVA DE FUTURO ( Gn. 37.23-28, 39.1ss; 40,23)
PORQUE NÓS NÃO PODEMOS LIMITAR O AGIR DE DEUS
José foi vendido pelos seus irmãos por vinte siclos de prata aos ismaelitas Gn. 37.28;José foi acusado pela mulher de Potifar Gn 39.1ss;José foi esquecido pelo copeiro-chefe depois que saiu da prisão 40.23.
Porém o Senhor era com José Gn. 39.2,23
            A Revista TIME de Abril de 1986 publicou um artigo sobre HOMENS SEM PERSPECTIVA DE FUTURO:
a) Bethoven – “Esse jovem tem uma maneira estranha de manusear o violino. Prefere tocar suas próprias canções ao invés de aprimorar suas técnicas”. Seu professor o qualificou como SEM ESPERANÇA como compositor.
b) Walt Disney – Foi despedido por um editor de um jornal por FALTA DE IDÉIAS. Walt Disney foi à falência várias vezes.
c) Thomas Alva Edson – Seu professor lhe disse que ele era muito estúpido para aprender qualquer coisa. Registrou a patente de mais de 1.000 invenções.
d) Albert Einstein – Sua tese de doutorado em Bonn foi considerada irrelevante e sofisticada. Alguns anos depois seria expulso da Escola Politécnica de Zurich.
e) Luiz Pasteur – Foi apenas um estudante medíocre. Em Química foi colocado em décimo quinto lugar num grupo de 22. Inventou a penicilina.
f) Henry Ford – O primeiro a fabricar carros em série. Foi à falência cinco vezes antes de ser bem-sucedido nos seus negócios.
Vincent van Gogh
O reconhecimento de suas obras veio somente após sua morte. Durante sua vida, ele vendeu apenas uma pintura “O Vinhedo de Vermelho” por uma quantia não muito significativa. Detalhe, o comprador era um amigo. O pintor pós-impressionista holandês passou fome, viveu em barracos e foi rejeitado pela crítica e artistas da época. Mas, durante o período de dez anos, van Gogh produziu mais de 800 pinturas. Curiosamente, ele chegou a se enveredar pela carreira de pastor como seu pai. “O Retrato de Dr. Gachet” foi vendido a um colecionador japonês por 82,5 milhões de dólares em 1990.
Não deixe as críticas e os pessimistas coloquem medo no seu coração. Fuja dos críticos e enfrente e vença os gigantes.
No livro de Josué podemos contemplar Israel conquistando vencendo os inimigos, conquistando outros povos, mas em um dia ao enfrentar a pequena cidade de Ai, Israel foi derrotado (Josué 7), pois Acã havia desobedecido a palavra de Deus.
Não podemos ficar apenas olhando para as vitórias do passado, como era a nossa vida de comunhão com o Senhor, mas precisamos continuar a cada momento conhecendo a Deus, através da comunhão, isto é, da oração e jejum, para vencermos os nossos desafios.
Para vencermos hoje, não permita que o seu coração lhe engane, fazendo-o pensar que as vitórias do passado vão lhe garantir vitórias hoje.
2- PORQUE O DEUS SOBERANO ESTÁ NO CONTROLE DA SUA VIDA
RECONHEÇA QUE A SUA GRANDEZA ESTÁ EM DEUS (Gn 39.2-23; 41.51,52; I Cr 29.10-13)
Cada vitória deve nos levar para mais perto de Deus e não para distante dele.
Quando olhamos para a vida de José, ele tinha tudo para ser um homem triste, depressivo, desanimado, murmurador, etc., pois quando ele era adolescente foi abandonado e vendido por seus irmãos, acusado falsamente pela esposa de seu senhor, esquecido na prisão por seu amigo, contudo José não deixou de confiar em Deus, de depender do Senhor.
O pastor Jonathan Edwards disse: “a glória de Deus está na dependência do homem”, assim podemos contemplar a grandeza de José, pois ele era um homem totalmente dependente de Deus.
Ao lermos a biografia do herói da fé Jorge Muler, podemos aprender muito sobre seu exemplo de oração e fé. Conta-se que certa vez o Dr. A. T. Pierson foi hospede de Jorge Muler no seu orfanato. Depois que todos se deitaram, Jorge Muler o chamou para orar dizendo que não havia coisa alguma em casa para comer. Dr. Pierson quis lembrar-lhe que o comércio estava fechado, mas Jorge Muler bem sabia disso. Depois da oração deitaram-se, dormiram e ao amanhecer a alimentação já estava suprida e em abundância para duas mil crianças.
Nem o Dr. Pierson, nem Jorge Muler chegaram a saber como a alimentação foi suprida. A história foi contada naquela manhã só Sr. Simão Short sob a promessa de guardá-la em segredo até o dia da morte do benfeitor.
O Senhor despertara essa pessoa do sono e o chamara para levar alimentos suficientes para suprir o orfanato durante um mês, isso sem ele saber coisa alguma da oração de Jorge Muler e Dr. Pierson.
Jorge Muler  disse: “Muitas vezes tenho-me colocado na posição onde não tinha recursos; não só com 2100 pessoas comendo diariamente as mesas, mas também todo o resto necessário para suprir, e todos os fundos esgotados, 189 missionários para sustentar e sem coisa alguma; cerca de cem colégios com mais ou menos 9000 alunos e sem nada na mão; quase quatro milhões de tratados para distribuir e todo dinheiro gasto”, só lhe restava orar e confiar na providência divina, e Deus nunca o deixou abandonado.
Mas depois de treze anos de momentos difíceis a história de José começou a mudar. O faraó teve um sonho, José foi lembrado e convidado para interpretar o sonho do Faraó. Ele saiu da cadeia interpretou o Sonho, foi promovido. Se casou com Asenate e teve dois filhos Manassés disse: Deus me fez esquecer de todos os meus trabalhos e de toda casa de meu pai” e o segundo Efraim, e disse: “Deus me faz prosperar na terra da minha aflição”
Ao ser promovido como o segundo homem mais importante do Egito, não permitiu que o orgulho dominasse a sua vida. Não se vingou dos seus irmãos depois da morte de seu pai, mais reconheceu a providência divina em sua vida Gn 50.18-21.
Em nosso viver precisamos depender de Deus em nossa caminhada, certos de que é ele quem engrandece e humilha (I Sm 2.7; Isaías 2.12), e que sem ele nada somos (Jo 15.5).
Ao olharmos, para o jovem Davi, cuidando das ovelhas de seu pai, quem poderia dizer que ele um dia seria rei? Mas Deus estava preparando-o para ser o grande rei de Israel. Pois, foi o Senhor quem o tirou do meio das malhadas como nos diz a sua palavra: “Agora, pois, assim dirás ao meu servo Davi: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Tomei-te da malhada e de detrás das ovelhas, para que fosses príncipe sobre o meu povo de Israel. E fui contigo, por onde quer que andaste, eliminei os teus inimigos diante de ti e fiz grande o teu nome, como só os grandes têm na terra”( I Cr 17.7,8).
E, Davi, como um homem segundo o coração de Deus, disse: “Teu, Senhor, é o poder a grandeza, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu Senhor, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos. Riquezas e glórias vêm de ti, tu dominas sobre tudo, na tua mão há força e poder; contigo está o engrandecer e a tudo da força”(I Cr 29.11,12). Meus irmãos, nós precisamos ter a mesma visão e viver na dependência de Deus, assim como José e Davi, certos de que nada foge do controle do Senhor, só ele é digno de honra e glória, assim podemos dizer, somente a glória de Deus.
3- PORQUE É DEUS QUEM NOS DAR A VITÓRIA ( 2 Rs 19.32-37; 2 Cr 20.1-30)
Cada vitória deve nos levar para mais perto de Deus e não para distante dele.
Assim como podemos ver o exemplo de Davi  1 Crônicas 29.1-13.
O rei Ezequias  decidiu depender do Senhor diante das afrontas do rei da Assíria (2 Rs 18.19-37; 19.1-34), ele se voltou para o Deus,  consultou o profeta Isaías, o qual o consolou e o aconselhou a confiar tão somente em Deus. Ezequias orou e confiou em Deus e não se deixou levar pelas ameaças, e Deus lhe concedeu vitória, como nos diz a sua palavra: “Então naquela mesma noite, saiu o Anjo do Senhor e feriu, no arraial dos assírios, cento e oitenta e cinco mil; e, quando se levantaram os restantes pela manhã, eis que todos estes eram cadáveres”(2 Rs 19.35).
Como homens e servos de Deus não estamos isentos de enfrentarmos lutas, mas se queremos vencer precisamos fazer como Josafá fez diante de inimigos que se levantara contra ele. O rei Josafá admitiu a sua fraqueza, se derramou perante o Senhor e ouviu o seu servo Jaaziel e Deus lhe concedeu vitória (2 Cr 20.1-30). Josafá nos ensina que diante dos inimigos, das dificuldades, nós precisamos buscar a Deus com todo o nosso ser, certos de que ele nos ouvirá, como também devemos confiar na palavra de Deus, pois o nosso Deus é fiel e zela por sua palavra.
Meus irmãos o Deus que deu vitória a Ezequias e a Josafá, é o nosso Deus, nele precisamos confiar sem duvidar, mas quando ele te abençoar, reconheça o seu poder gracioso para contigo e renda glórias ao seu nome. Como nos ensina o salmista Davi: “bendize, ó minha alma, ao Senhor e não te esqueças de nenhum só de seus benefícios”(Sl 103.2).
Portanto, meus irmãos, o mesmo Deus que ouviu as orações de Jorge Muler e lhe deu grandes vitórias também é o nosso Deus. Precisamos viver cada dia em comunhão com Ele, independente das circunstâncias, certo de que com ele somos mais que vencedores. Somente a glória de Deus.
Pastor Eli Vieira

Microcrédito auxilia cristãos a sair da miséria

No Dia Internacional da Solidariedade Humana, veja como a Portas Abertas trabalha para devolver a dignidade das famílias cristãs

Basman agora tem o próprio negócio no Iraque e consegue pagar as contas a partir do projeto de microcrédito
Instituído desde 2005 pela Organização das Nações Unidas, o Dia da Solidariedade Humana é comemorado hoje, 20 de dezembro. A Bíblia enfatiza a dignidade de cada ser humano por ser conforme a imagem de Deus, logo, a solidariedade entre todos os cristãos é consequência do mandamento resumido por Cristo: “Ame o seu próximo como a si mesmo”.
A Portas Abertas acredita que cristãos ao redor do mundo reconhecem a necessidade do cumprimento desta ordem, por isso trabalha em parceria com as igrejas para restituir a dignidade de muitos filhos de Deus em países onde há perseguição. O cristianismo tem sido sinônimo de pobreza extrema em nações com alto índice de intolerância religiosa. Nesses países, os cristãos não têm empregos, são boicotados nos negócios e expulsos de casa por decidirem seguir a Jesus. E uma das maneiras de sanar esse problema é o trabalho com microcrédito. Conheça alguns projetos e veja como eles têm transformado a vida dos cristãos.
Basman é um cristão iraquiano que teve a casa destruída. Ao fugir da guerra para o Líbano, não encontrou emprego e voltou ao país natal com muita necessidade de trabalhar para pagar despesas como aluguel e alimentação da família. A partir do projeto de microcrédito tem conseguido trabalhar como DJ em festas e eventos.
Victor* é um cristão que vive na Ásia Central. Antes do encontro com Cristo em uma prisão, ele era traficante de drogas. Mas após cumprir a pena, abriu uma loja para venda de alimentos para animais. Com o microcrédito fornecido, ele conseguiu ampliar o negócio. Hoje, o local também serve para o compartilhamento do evangelho.
Na Índia, 14 famílias são beneficiadas por um negócio de aluguel de tenda e equipamentos de som para grandes celebrações, como casamentos. A renda modificou a realidade dos cristãos, pois agora conseguem pagar as mensalidades escolares dos filhos e prover as despesas básicas da família.
*Nome alterado por segurança.
Fonte:Portas Abertas

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