sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Josh Norman Atleta mais bem pago da NFL envia dinheiro às igrejas: “Deus me abençoou para abençoar”

O jogador de futebol americano Josh Norman pediu para as igrejas de sua cidade natal dizerem a ele quais são suas necessidades.

Josh Norman se tornou o cornerback mais bem pago da NFL. (Foto: Reprodução)
Josh Norman se tornou o cornerback mais bem pago da NFL. (Foto: Reprodução)

O jogador de futebol americano Josh Norman está convocando as igrejas de sua cidade natal, Greenwood, na Carolina do Sul (EUA), a informá-lo como ele pode atender às suas necessidades.

Estrela do time Washington Redskins e um dos cornerbacks mais bem pagos da liga de futebol americano (NFL), Norman publicou um anúncio no jornal da cidade na última quarta-feira (22), na forma de uma carta aberta dirigida aos “pastores das igrejas de Greenwood”.

“Suas orações e devoção às pessoas da sua congregação, a quem Deus lhe deu a administração, não passaram despercebidas. Pois a necessidade das pessoas na igreja e na comunidade que vocês atendem está sempre acima da comunhão”, disse a carta.

“Esta temporada, Deus colocou no meu coração, como um servo da coroa que será alcançada, abençoar todas as igrejas em Greenwood com meus dízimos, oferecendo amor e paz. É meu desejo que todos, em seu lugar de oração, sejam tocados por esta benção que fui abençoado e agora dou a vocês”, acrescentou.

Norman, que se tornou o cornerback mais bem pago da NFL quando assinou um contrato de 5 anos por  US$ 75 milhões com Washington Redskins, em abril de 2016, solicitou que cada igreja em Greenwood lhe enviasse uma carta indicando as “preocupações da igreja” e as “necessidades dos jovens”.

“Posso não cumprir toda a lista, mas vou fazer o meu melhor com o que Deus me abençoou para defender as necessidades das suas igrejas. Eu vou ler cada carta e responder todas com respeito”, disse o atleta, que pediu para que as cartas fossem enviadas ao campo de treinamento dos Redskins até 12 de dezembro.

Norman concluiu sua carta citando Romanos 12:13, que diz: “Compartilhem o que vocês têm com os santos em suas necessidades. Pratiquem a hospitalidade”.

Generosidade

A atitude de Norman foi elogiada por  Brian Smith, da organização cristã Atletas em Ação. “O que pode significar amar a Deus e abençoar os outros com os recursos que Ele nos deu, na nossa comunidade local? É o que acontece quando compreendemos que a nossa principal função como cristãos é amar a Deus e amar os outros com o que nos foi confiado”, disse ele.

Embora Norman seja multimilionário, seu ex-treinador, Kevin Addis, conta que o atleta sempre foi generoso com seu dinheiro. “Eu acho que isso mostra o quanto ele ama o lugar de onde ele veio”, declarou Addis ao Sporting News em fevereiro de 2016.

Além disso, o Index-Journal informa que Norman fez uma doação de US$ 10 mil para seis igrejas locais em 2016.

“Este ano, Deus me disse algo totalmente diferente. Ele disse: ‘Por que não tocamos todas as igrejas no Condado de Greenwood?”, contou Norman. “Isso estava constantemente em minha mente e me inquietando”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE THE CHRISTIAN POST

MOMENTO DE GRATIDÃO PELOS 10 ANOS DA ATUAL DIREÇÃO E 5 ANOS DA CAPELANIA DO SPN, que encerrarão seus mandatos em 31/12/2017

Foto de Spn Seminário.

Foto de Spn Seminário.

Foto de Spn Seminário.


Nesta manhã, a direção e a capelania do Seminário Presbiteriano do Norte, ofereceram aos seus convidados, pastores, presbíteros, diáconos e lideranças da IPB (presidentes de Sínodos e Presbitérios), um café da manhã, com o objetivo de agradecer a Deus pelos 10 anos da atual direção e 5 anos da capelania, que encerrarão seus mandatos em 31/12/2017.




Ao usar a palavra o Rev. Marcos André Marques leu o Salmo 103, tecendo um pequeno comentário, com teor de gratidão a Deus pelos seus 10 anos como diretor desta centenária casa de profetas, destacando algumas conquistas da sua gestão, incluindo entre elas a estabilidade financeira, as reformas estruturais e de patrimônio, o restabelecimento da confessionalidade da casa, que tem sido motivo de bons comentários no meio presbiteriano, a realização de um plano diretor contemplando obras futuras no campus do SPN, a implementação de Congressos de Aconselhamentos Bíblicos, cursos de Pós-Graduação Lato e Stricto Sensu, este último em parceria com o Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper. Também, destacou o trabalho de revitalização da Biblioteca Alexander Reese, atualizando-a com diversos títulos, bem como a aquisição por doação de mais 25 mil livros que foram ofertados pela família do falecido Rev. Paulo Viana. Por fim também destacou o trabalho realizado pelo Conte Comigo, que existe para ajudar as esposas de seminaristas, sendo fundadoras deste trabalho as irmãs Jane Marques, Iraneide Costa e Eudália Sousa.




O Rev. Victor Ximenes, atual capelão, também usou da palavra agradecendo a Deus pela oportunidade de servir ao Senhor à frente da capelania, vindo no final a orar rogando as bênçãos de Deus sobre o SPN e a futura gestão e capelania. 



Que Deus continue abençoando a todos que durante estes anos dirigiram o SPN, e que também abençoe a nova direção.

Fonte: Face do SPN

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

ACAMPAMENTO 2018 DA IP FILADÉLFIA

ATENÇÃO FAMÍLIA FILADÉLFIA!!!  ESTÁ SE APROXIMANDO O ACAMPAMENTO 2018

10 fev 2018 – 13 fev 2018 | 12:00 am – 03:00 pm

O Acampamento da Igreja Presbiteriana Filadélfia no período de 10 a 13 de Fevereiro de 2018 será na AABB de Bom Conselho -PE
Um local agradável com quadra poliesportiva, piscina, campo de futebol, etc.
Um bom lugar para juntos adorarmos a Deus e sermos edificados e Avivados  pela  Palavra de Deus.

Faça já a sua inscrição com os presbíteros José Cícero ou Diego Batista

Foto de Eli Vieira Filho.
Foto de Eli Vieira Filho.
Foto de Eli Vieira Filho.
Foto de Eli Vieira Filho.
Foto de Eli Vieira Filho.
Foto de Eli Vieira Filho.Foto de Eli Vieira Filho.
Foto de Eli Vieira Filho.
Foto de Eli Vieira Filho.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Cruzada de Despedida do Evangelista Reinhard Bonnke em Lagos, Nigéria

Milhares de pessoas foram impactadas na Nigéria pelo Evangelho

Entre 8 e 12 de novembro de 2017, cerca de 30 milhões de pessoas participaram da Cruzada de Despedida do missionário Reinhard Bomke, realizada na cidade de Lagos na Nigéria. Milhares de pessoas vieram de todas as partes do país e também de nações vizinhas. O resultado final foi o registro de 1,7 milhão decisões por Cristo. Vários milagres de curas também foram anunciados. Centenas de evangelistas, pastores, líderes e empresários de todo o mundo estiveram presentes no evento marcante.

O último grande evento público dele, após 50 anos de ministério foi transmitido ao vivo por diversos sites como o GODTV e os canais evangélicos a cabo TBN e DAYSTAR.

De acordo com Russell K. Benson, Diretor Internacional da CfaN Global: “Fiquei impressionado e muito emocionado, pois um gigante de fé completou o que ele ama fazer mais do que qualquer outra coisa nesta vida: pregar as Boas Nova de Jesus Cristo. A África está realmente sendo salva, e Reinhard Bonnke sempre será conhecido por ser uma grande parte disso”.

O evangelista Daniel Kolenda disse: “Embora essa cruzada seja a última em solo africano do Evangelista Bonnke, é apenas o começo do que eu acredito que será uma década de colheitas incríveis para o ministério Cristo para todas as Nações. O Senhor me deu a palavra “DÉCADA DA COLHEITA DOBRADA”. Estamos só começando e cremos que o melhor ainda está por vir!”.

Confira algumas imagens e vídeos da cruzada.





Cruzada Evangelística CfaN

 Com informações de CfaN

O PROFETA JOEL FALA HOJE

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Joel 1:1-2:21

Nos últimos dias temos lido reportagens que trazem informações sobre a seca em nosso Nordeste, tais como: “Com maior seca em décadas, nordeste revive era de êxodo e fuga do campo”, “Seca arrasa plantações no sertão nordestino e faz preço de milho e feijão disparar”, “Seca se agrava, e sertanejos já sofrem com falta de alimentos no Nordeste”, etc. Estas matérias nos falam da situação desoladora em que a Região Nordeste está passando por uma das maiores secas das últimas décadas. O gado está morrendo, a água secando, em muitos lugares já se perderam as plantações, etc. (Esta mensagem foi pregada no período da seca no agreste pernambucano).

Meus irmãos, quando estudamos a Palavra de Deus, no livro de Joel, podemos ver que o profeta foi levantado por Deus para transmitir a sua mensagem ao povo de Israel em um momento de crise, causada principalmente pela seca. Entretanto, a crise não era só econômica, mas também política e espiritual. Ao olharmos para aquele momento em que o servo de Deus pregou, devemos perguntar: o que nos ensina a mensagem do profeta Joel?

 Agora eu convido você para olharmos para as Sagradas Escrituras e ouvir o que o profeta Joel, inspirado por Deus, nos ensina a enfrentar as crises:

1-A LAMENTÁVEL SITUAÇÃO DEVE NOS MOTIVAR A CLAMAR A DEUS (Joel 1.14,19)

 O profeta Joel foi levantado por Deus para transmitir a sua mensagem em um momento marcado pela crise, causada principalmente por causa da seca. A situação da terra é descrita no capítulo 1 e pode ser resumida no versículo 10 e o versículo 14b, onde podemos ver: Devastação do campo; cessação do serviço religioso, crise espiritual, tristeza e desolação. Este era o cenário que traduzia a lamentável situação da terra. Diante deste quadro triste e desolador em que a nação se encontrava, muitas pessoas murmuravam, choravam, lamentavam, etc.

Diante deste cenário econômico triste, e desafiador para os habitantes de Judá, o profeta exorta o povo a clamar ao Senhor e promulgar um santo Jejum (Joel 1:14). O profeta Joel nos ensina, que a lamentável situação deve nos motivar não murmurar, mas a buscar a Deus. Não basta reclamar, chorar, etc. Devemos clamar aquele que é poderoso para intervir e mudar o quadro ou reverter a situação.

Esse deve ser o Projeto do Povo de Deus. Meus irmãos, esse deve ser o projeto da Igreja na atualidade em que estamos vivendo em nossa região, diante da grande seca que nos desafia na atualidade, castigando o nosso Nordeste (esta mensagem foi pregada no momento de seca no agreste pernambucano), da crise política, moral e espiritual da nossa nação. Deve ser o seu projeto em momentos de crises certos de que Deus ouve e responde a oração dos seus servos.

2- AS MISERICÓRDIAS DE DEUS, DEVE NOS LEVAR AO ARREPENDIMENTO (Joel 2.12-19).

O povo de Israel estava vivendo um momento de tristeza e dor, porque havia se afastado da Palavra de Deus e do Deus da Palavra e como consequência deixaram se levar pelo pecado. Então, agora o povo estava sendo disciplinado ou exortado pela seca permitida por Deus para falar a nação que Israel precisava se arrepender, olhar para as misericórdias do Soberano Senhor que controla todas as coisas, que não se limita as concepções humanas. Naquele momento, o profeta prega que Israel precisava voltar-se para Deus. Isto é, precisava olhar para as misericórdias de Deus, se humilhar e pedir perdão de todo coração certo que Deus é misericordioso.

Hoje, quando nós paramos para olhar o Nordeste (Brasil), podemos ver a idolatria, a injustiça social, corrupção, feitiçaria, violência, prostituição infantil, o sincretismo religioso, isto é, a depravação total. A solução para nossa situação está em que estamos vivendo, é nos arrependermos dos nossos pecados, confiarmos nas misericórdias de Deus e assim seremos restaurados. É o que o homem precisa fazer em meio a depravação da nossa atualidade.

O homem (Brasil) precisa se arrepender e voltar-se para Deus. Voltar-se para Deus na certeza de que o Senhor é misericordioso e rico em perdoar, porque Deus tem bênçãos incomparáveis para aqueles que o buscam de todo coração.

3-AS PROMESSAS DE DEUS, DEVE NOS ENCHER DE ESPERANÇA (Joel 2.18-32).

 Em Joel 2:18 o Senhor se mostra zeloso de sua terra, compadecendo-se do Seu povo e promete bênçãos grandiosas.

Podemos classificar estas bênçãos, como sendo de ordem: materiais, espirituais e eternas. Deus promete ao povo normalidade na produção, dizendo:”… eis que vos envio o cereal e o vinho, e o óleo… os pastos do deserto reverdecerão, porque o arvoredo dará o seu fruto, etc. (2:19,22-26). Deus promete proteção (2:20,21,27), estabilidade climática (2:23), fartura e alegria (2:24,26) e o derramamento do Espírito Santo (2:22-32). Diante de tais promessas de Deus, o profeta Joel desafia o povo de Israel a renovar suas esperanças.

Diante de tais promessas, nós somos desafiados a nos enchermos de esperanças, e não ficarmos desanimados, murmurando, chorando, etc. Meus irmãos como alguém disse: ” O que o oxigênio significa para os pulmões, é a esperança para o sentido da vida”. Na atualidade diante da crise, há muita gente ansiosa, desesperada, buscando um sentido para a vida nos prazeres carnais, nas drogas, nas religiões, etc., sem, contudo, encontrar uma saída, porque estão pondo suas esperanças onde não há esperança.

Hoje como igreja do Senhor, povo de Deus, devemos confiar nas promessas do Soberano Deus e no Deus das promessas, na certeza de que Ele pode mudar a nossa situação e vai mudar se nos voltarmos para Ele, como Ele nos ensina em Sua Palavra “Se eu cerrar os céus de modo que não haja chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo; se o meu povo , que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra”.(2 Cônicas 7.13,14).Desperta Nordeste! Brasil! É tempo de confiarmos nas promessas de Deus e nos voltarmos para Ele.

Portanto meus irmãos, não sei qual é o teu problema hoje, mas eu sei que o nosso Deus não mudou, ele é imutável, ele permanece o mesmo. Por isso podemos confiar nas suas promessas e nos encher de esperanças e ouvir o que o profeta Jeremias também nos diz em Lamentações 3:21 ” Quero trazer a memória o que me pode dar esperança”. O que você está trazendo a memória neste momento de seca (crises)? Pare e pense? Olhe para Deus, independente das circunstâncias, clame ao Senhor, confie nas suas misericórdias e firme a sua vida nas promessas de Deus na certeza de que há esperança para mim, para você, para nossa região, o Brasil. Somente a Deus toda Glória.

Pr. Eli Vieira –
*Esta mensagem foi pregada no período da seca na região Nordeste e da crise política, e econômica do Brasil

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

A Vida do Rev. José Manoel da Conceição

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Por Alderi Souza de Matos

José Manoel da Conceição nasceu na cidade de São Paulo em 11 de março de 1822, tendo sido batizado treze dias depois. Era filho do português Manoel da Costa Santos e da brasileira Cândida Flora de Oliveira Mascarenhas. Dois anos mais tarde, a família mudou-se para Sorocaba, onde o menino foi criado e educado por seu tio-avô, o padre José Francisco de Mendonça. Desejoso de seguir o sacerdócio, foi para São Paulo, onde freqüentou o curso anexo da Academia Jurídica e estudou teologia (1840- 1842). Conheceu o frei Joaquim do Monte Carmelo, que foi seu amigo e defensor até o final da vida. Em abril de 1842 recebeu as ordens menores da Igreja Católica, inclusive a de subdiácono. Pouco depois, ele e o tio-avô apoiaram a Revolução Liberal, o que retardou a sua ordenação. Passou a exercer as suas atividades religiosas em Ipanema, localidade próxima de Sorocaba, onde foi instalada a primeira fundição de ferro do Brasil.

Desde os dezoito anos travou contato com a Bíblia, descobrindo conflitos entre os seus ensinos e certas práticas e doutrinas católicas. Certa vez, ao repreender o seu professor de desenho, o francês Carlos Leão Baillot, por tê-lo visto andar na igreja com o boné na cabeça, ouviu dele palavras que nunca esqueceu: “Menino, aprende em tua Bíblia a distinguir a alegoria da religião. O fim da Bíblia é ensinar-nos a amar a Deus sobre tudo e depois amarmo-nos uns aos outros como bons irmãos, filhos de um só Pai que está no céu. Ouves, meu menino?” Relacionou-se com protestantes e sentiu-se atraído por eles, levado pelo bom testemunho de suas vidas religiosas. Em Ipanema, visitou a família inglesa Godwin e as casas dos alemães, impressionando-se com a maneira respeitosa como guardavam o domingo e com a prática da leitura da Bíblia e de livros religiosos. Fez amizade com o médico dinamarquês Dr. João Henrique Teodoro Langaard, com quem aprendeu alemão, história e geografia.

Em 1844 e 1845, Conceição foi sucessivamente ordenado diácono e presbítero da Igreja Romana, sendo enviado para Limeira. Começou a pregar mensagens evangélicas e a incentivar o povo a ler a Bíblia, sendo apelidado de “padre protestante”. Preocupado com a situação, o bispo D. Manoel Joaquim Gonçalves de Andrade passou a transferi-lo com freqüência de uma paróquia para outra: Piracicaba, Monte-Mór, Limeira outra vez, Taubaté, Ubatuba, Santa Bárbara e por fim Brotas, onde chegou em 1860. Nesses anos, Conceição traduziu para os editores protestantes do Rio de Janeiro, os irmãos Laemmert, algumas obras que também o influenciaram, como a Nova História Sagrada do Antigo e Novo Testamento, traduzida em Ubatuba (1856). Esses editores faziam vir da Europa livros que ele encomendava e lhe ofereciam outros, conhecendo as suas tendências reformistas.

No primeiro semestre de 1863, Conceição escreveu ao novo bispo, D. Sebastião Pinto do Rego, sobre as suas lutas espirituais e foi nomeado vigário da vara, um cargo administrativo sem funções sacerdotais. Comprou um sítio junto ao rio Corumbataí, perto de Rio Claro, para onde se mudou. No final do mesmo ano, recebeu a visita do Rev. Alexander Latimer Blackford, missionário presbiteriano que acabara de mudar-se para São Paulo e ouvira falar do padre que tinha idéias protestantes. Seguiu-se uma correspondência assídua entre os dois, até que, no dia 19 de maio de 1864, Conceição chegou a São Paulo para encontrar-se com Blackford. Conheceu a esposa deste, Elizabeth, que o convidou sem rodeios a se tornar protestante. Depois de várias palestras longas e proveitosas com o missionário, o sacerdote voltou para casa no dia 24 decidido a abraçar a fé evangélica. Na volta, passou por Campinas e levou a irmã Gertrudes do Amaral – Tudica (1849-1923), com apenas quinze anos, que fora educada pela família Bierrenbach. Foram para Rio Claro, onde Gertrudes se casou no início de junho com José Rufino de Cerqueira Leite – Nhô Zé (1844-1907), irmão do futuro pastor Antônio Pedro.

No dia 23 de setembro, Conceição tornou a ir a São Paulo e foi hospedado por Blackford. Dois dias depois, um domingo, participou pela primeira vez de um culto protestante. No dia 28, obteve uma audiência com o bispo e lhe comunicou que estava deixando o sacerdócio e a Igreja Católica Romana. Uma semana mais tarde, em 4 de outubro, partiu com o missionário para o Rio de Janeiro, deixando em mãos de um amigo a carta de renúncia que devia ser entregue a D. Sebastião. Sua chegada à capital do império causou sensação e quando pregou pela primeira vez, no dia 9, a sala ficou repleta. Fez amizade imediata com o Rev. Ashbel Simonton, que ainda sentia a morte da esposa ocorrida há três meses. No dia 23 de outubro de 1864, Conceição fez a sua pública profissão de fé e foi batizado pelo Rev. Blackford. O Rev. Simonton proferiu breves palavras e o ex-padre explicou aos presentes o passo que havia dado. A série de conferências que fez foi o seu primeiro trabalho como evangélico. Sendo culto e eloqüente, a sua conversão causou consternação no clero católico. Passou a colaborar com os missionários na redação do jornal Imprensa Evangélica, cujo primeiro número foi lançado ao público no dia 5 de novembro.

Pouco depois, sem avisar, Conceição partiu repentinamente, regressando a Brotas, onde viviam a irmã Gertrudes e seu esposo José Rufino. Debatia-se com uma grave crise de consciência por causa da sua vida anterior. Depois de algumas viagens com os missionários e de muitos esforços pacientes dos mesmos no sentido de tranqüilizá-lo, superou o sentimento de culpa que o atormentava. Foi então, em meados de 1865, que escreveu a sua bela e inspiradora Profissão de Fé Evangélica. No dia 13 de novembro daquele ano, graças ao seu trabalho evangelístico e à colaboração dos missionários, foi organizada a Igreja Presbiteriana de Brotas, a primeira do interior do Brasil. Blackford recebeu por profissão de fé onze pessoas da família Gouvêa e batizou dez crianças. Conceição apresentou a mensagem e fez uma tocante oração de encerramento.

Nos meses seguintes foram recebidos na igreja vários familiares seus, inclusive Gertrudes e José Rufino, bem como outros membros da família Cerqueira Leite. Desde fins de 1863, Conceição vinha distribuindo folhetos e Bíblias em Brotas e expondo suas dúvidas e novas convicções às famílias Gouvêa e Cerqueira Leite. Em abril e maio de 1865 acompanhara o Rev. George Chamberlain em Brotas e em outubro e novembro, o Rev. Blackford, pregando e ensinando na vila e nos sítios. Outro irmão do ex-padre que veio a se converter foi Venceslau da Costa Santos (Nhô Lau), nascido em 28 de setembro de 1846, que foi presbítero, residiu em Boa Vista do Jacaré e outros locais, e faleceu na Fazenda Olivete, em Torrinha, em junho de 1941. Era casado com Adelaide, filha de Remígio de Cerqueira Leite, um dos irmãos de Antônio Pedro.

No dia 16 dezembro de 1865, os Revs. Simonton, Blackford e Francis Schneider organizaram na cidade de São Paulo o Presbitério do Rio de Janeiro, composto das Igrejas do Rio, São Paulo e Brotas. José Manoel da Conceição foi examinado acerca das suas convicções e considerado apto. No dia seguinte, um domingo, pregou pela manhã o sermão de prova sobre Lucas 4.18-19 e à tarde foi ordenado ministro do evangelho. Blackford fez as perguntas de praxe e Simonton discursou com base em 2 Coríntios 5.20, saudando e exortando o novo pastor. Pouco depois da sua ordenação, Conceição deu início às suas famosas viagens evangelísticas, que eventualmente o levaram até Itapeva (sul de São Paulo), Brotas (oeste), Campanha (sul de Minas) e Barra do Piraí (Vale do Paraíba). Visitou as cidades e vilas onde havia sido pároco e muitas outras, plantando as sementes de futuras igrejas. O Rev. George Landes, em um folheto sobre a evangelização do Paraná, diz que certa vez Conceição visitou a vila de Castro, onde uma de suas irmãs era professora, e pregou em Ponta Grossa.

Em 28 de fevereiro de 1866, dois meses e meio após a ordenação, Conceição partiu de São Paulo pela estrada do sul, passando por Cotia, Una, Piedade, São Roque e Sorocaba, e retornou à capital. A seguir, foi novamente a Sorocaba, onde pregou por muitos dias a auditórios sempre crescentes, e distribuiu Bíblias, folhetos e muitos exemplares daImprensa Evangélica. O primeiro culto foi realizado na casa da família Bertoldo. A seguir, Conceição foi a Porto Feliz, Rio Claro e Brotas, onde pregou na companhia de Schneider e Chamberlain. Após recuperar-se de um problema de saúde, foi para Rio Claro, onde muitas pessoas o ouviram, inclusive o vigário local. Esteve em Limeira, Campinas, Belém de Jundiaí (Itatiba) e Bragança, onde Blackford foi encontrá-lo em 25 de maio. Pregaram a auditórios de cem a duzentas pessoas, sem incidentes. Voltando a São Paulo, tomou a estrada do Rio de Janeiro no início de junho, passando pela Penha, São Miguel, Jacareí e São José dos Campos. Pregou a muitas pessoas no Hotel Figueira, sendo essa possivelmente a primeira vez que a fé evangélica foi anunciada naquela cidade. A seguir passou por Caçapava, Taubaté (onde fora vigário), Pindamonhangaba, Aparecida, Guaratinguetá, Lorena, Queluz, Resende, Barra Mansa e Piraí, onde tomou o trem, chegando ao Rio em 29 de junho para a reunião do presbitério, ao qual prestou relatório. Todo esse enorme trabalho foi realizado em apenas quatro meses, sendo a maior parte do trajeto percorrida a pé.

No ano presbiterial de 1866-1867, após retornar a São Paulo, pregou nas cidades onde já estivera e em muitas outras. Escrevendo em 30 de agosto, o aspirante ao ministério Antônio Pedro afirmou: “O nome do padre José Manoel está espalhado pelo universo; não há lugar onde se passe que não falem em seu nome”. Passou dois meses em Brotas, que também recebeu a visita de Blackford, Emanuel Pires e Schneider. Em janeiro e fevereiro de 1867, visitou vários pontos do Vale do Paraíba na companhia de Blackford. Em março, seguiu para Minas Gerais na companhia de Miguel Torres, visitando Ouro Fino, Borda da Mata, Pouso Alegre e Santana do Sapucaí. Em Borda da Mata, pregou três vezes no sítio de Antônio Joaquim de Gouvêa, parente dos crentes de Brotas. As sete reuniões realizadas em Pouso Alegre foram muito concorridas. Em 23 de abril de 1867 o jornal Correio Paulistano publicou a “Sentença de Excomunhão e Exautoração” contra o ex-padre. No mês seguinte, os jornais publicaram a resposta do Rev. Conceição, um verdadeiro manifesto evangélico. Em junho ele publicou a sentença e a respectiva resposta em um livreto que teve grande divulgação. Seguiu então novamente para o Rio de Janeiro. Tendo chegado pouco antes da reunião do presbitério (11 a 16 de julho), pregou em Copacabana, São Cristóvão, Cascadura, Maxambomba, Macacos e Serra, estações da estrada de ferro. Na reunião presbiterial, leu um texto intitulado “O Brasil necessita da pregação do evangelho?”

Como a sua saúde inspirava cuidados, os missionários o incentivaram a ir aos Estados Unidos, o que ele fez no início de agosto, lá permanecendo quase um ano. Partiu em 3 de agosto no navio Eclipse e chegou a Nova York em 12 de setembro. Apresentou ao Dr. David Irving, secretário da Junta de Missões, uma carta de recomendação de Simonton, e passou alguns dias com Chamberlain, que angariava donativos para a construção do templo do Rio. Este o levou para conhecer as igrejas portuguesas de Springfield e Jacksonville, no Illinois, nas quais Conceição trabalhou durante oito meses e onde aplicou os seus conhecimentos de medicina. Iria corresponder-se com essas igrejas até pouco antes do seu falecimento. As mesmas haviam enviado ao Brasil o Rev. Emanuel Pires e logo enviaram os Revs. Robert Lenigton e João Fernandes Dagama. Nessa estadia nos Estados Unidos, Conceição fez a revisão de uma tradução do Novo Testamento para a Sociedade Bíblica Americana e traduziu artigos e folhetos para a Sociedade Americana de Tratados. De regresso a Nova York, Irving e Chamberlain o acompanharam ao vapor Mississippi, no qual embarcou no dia 23 de junho de 1868, chegando ao Rio de Janeiro em 20 de julho. No dia 1° de agosto, embarcou com Blackford e Schneider para Santos, a fim de participar da reunião do presbitério em São Paulo (5 a 8 de agosto).

Após a reunião presbiterial, Conceição tomou o caminho do sul, passando por Cotia, São Roque, Sorocaba, Campo Largo, Alambari e Itapetininga. No início de outubro retornou a São Paulo e foi para o Rio de Janeiro. Acompanhou Chamberlain no vapor Parati ao litoral fluminense, visitando Angra dos Reis e Parati. Dali subiram a serra, passando por Cunha e Lorena, onde houve perseguição. Seguiu então para São Paulo, visitando as principais cidades e vilas do Vale do Paraíba. Na capital paulista, foi hospedado pelos Revs. Pires e McKee. No dia 15 de janeiro de 1869 partiu para Atibaia, Bragança, Amparo e Socorro. Esteve também em São José dos Campos e outros locais. Em julho voltou a São Paulo para a 5ª reunião do Presbitério do Rio de Janeiro (12-18 de agosto), a última a que compareceu. O trabalho havia mudado durante a sua ausência no exterior. A ênfase era outra: não mais o febril desbravamento, mas a consolidação em torno de alguns centros. Seu relatório foi considerado demasiado longo e recebido com certo desinteresse.

A partir de agosto de 1869, Conceição voltou a ser um solitário. Não se sentia atraído pelas estruturas e formalidades eclesiásticas. Preferia continuar viajando e pregando, apesar da saúde cada vez mais precária. Nunca mais teve companheiros de estrada; nunca mais compareceu ao presbitério nem lhe prestou relatório. Tornou-se um estranho para os próprios amigos, que raramente sabiam onde ele se achava. Era afligido periodicamente por sérias crises de depressão, que foram, no dizer de um autor, o seu “espinho na carne”. Em 21 de setembro de 1869, escreveu de São Paulo à irmã e ao cunhado dizendo-se doente “com umas feridas grandes e dolorosas” e impossibilitado de viajar. Em 6 de março de 1870 ministrou a Ceia na Igreja de São Paulo em companhia do Rev. McKee e no dia 14 oficiou no sepultamento do Rev. William D. Pitt. Em julho de 1872 esteve no Rio de Janeiro; em agosto e setembro foi visto em Queluz e depois em Caldas, Campanha e outros pontos de Minas; de outubro a dezembro andou por Areias e Mambucaba, no litoral de São Paulo. No primeiro semestre de 1873, esteve em Queluz, São Paulo, Rio de Janeiro, Piraí, Campo Belo e Caraguatatuba, entre outros locais. Tornou-se uma figura lendária nas estradas. Em muitos lugares, enfrentou tremendas perseguições e injúrias. Em Pindamonhangaba, um homem foi ouvi-lo para o insultar, mas a prédica versou sobre o Filho Pródigo e ele chorava a ausência de um filho querido. Numa fazenda, o dono o interrompeu, perseguiu-o pela estrada com um chicote e açulou os cães contra ele, deixando-o gravemente ferido. Em 1872, na cidade de Campanha, foi apedrejado por uma turba e deixado como morto na estrada.

O Rev. Conceição exerceu o seu ministério de maneira sacrificial e abnegada. Seu método era ir de vila em vila e de casa em casa, pregando, lendo e expondo a Bíblia. Vivia como um nômade, pregando em toda parte e experimentando toda sorte de privações, que lhe prejudicaram a saúde. Passava a noite em qualquer lugar que lhe oferecessem e, em sinal de reconhecimento, servia de enfermeiro a algum doente ou prestava pequenos serviços, como varrer e lavar. Alimentava-se de maneira frugal e o seu único vestuário era o que lhe cobria o corpo. Nas longas peregrinações, ocupava as horas vagas escrevendo a lápis sermões, traduzindo artigos e fazendo anotações curiosas sobre tudo o que observava. Quando se demorava por algum tempo em algum local onde podia dispor de comodidade, passava a limpo os seus sermões, hinos, notas e traduções, empregando em tudo muito método, clareza e uma bela caligrafia. Todos esses papéis ele levava consigo embrulhados em um pano, até poder dar-lhes o destino apropriado, enviando uns aos amigos e outros à redação da Imprensa Evangélica. Tinha uma presença nobre e atraente, voz harmoniosa, grande eloqüência e pureza de vida. O pouco que possuía, dava aos pobres.

Na reunião do presbitério em agosto de 1873, decidiu-se que Conceição devia fixar residência no Rio de Janeiro para cuidar da saúde. Em dezembro, ele finalmente dirigiu-se só e a pé para aquela cidade, onde o Rev. Blackford alugara uma casa aprazível em Santa Teresa para ele descansar. Perto de Piraí, indo à estação da via férrea, anoiteceu e ele buscou abrigo numa casa à beira da estrada. Um policial, vendo-o descalço e mal-vestido, o levou preso como indigente. Nos três dias que passou na prisão, gastou os seus últimos recursos, tendo de seguir a pé para a capital. Ao aproximar-se da cidade, às quatro horas da tarde do dia 24, caiu desfalecido à beira do caminho, na estrada da Pavuna. Foi levado para a enfermaria militar do Campinho, onde recebeu carinhosa assistência. Mudaram-lhe as roupas e lhe deram um caldo; só respondia com monossílabos e movimentos da cabeça. Pediu para “ficar só com Deus”. Naquela madrugada, 25 de dezembro de 1873, o Rev. Conceição morreu enquanto dormia. O major Augusto Fausto de Souza, diretor da enfermaria militar, e o subdelegado Honório Gurgel do Amaral coordenaram os preparativos para o enterro. Ia ser sepultado como indigente quando chegou o futuro candidato ao ministério Cândido Joaquim de Mesquita, enviado pelo Rev. Blackford em busca de notícias. No mesmo dia, o Rev. Conceição foi sepultado condignamente no cemitério da matriz de Irajá.

O bispo D. Pedro Maria de Lacerda soube do ocorrido e repreendeu com veemência os sacerdotes responsáveis pelo sepultamento, que alegaram não saber que se tratava do excomungado José Manoel da Conceição. Três anos mais tarde, antes de vencido o prazo legal de cinco anos, seus ossos foram exumados e transferidos para São Paulo, sendo sepultados ao lado do túmulo de Simonton, no Cemitério dos Protestantes. Sua lápide tem dois versículos que bem descrevem o seu ministério: “Não me envergonho do Evangelho de Cristo” (Rm 1.16) e “Me alegro nos sofrimentos por seu corpo, que é a igreja” (Cl 1.24). O diretor da enfermaria militar, major Fausto de Souza, anos depois veio a converter-se e escreveu uma biografia desse herói da fé, publicada na Imprensa Evangélica de janeiro e fevereiro de 1884, na forma de suplemento, sob o título “Ex-padre José Manoel da Conceição”.

Conceição deixou muitos filhos espirituais, cujos descendentes atuam até hoje na Igreja Presbiteriana do Brasil. Dois exemplos entre tantos, além dos Gouvêa e dos Cerqueira Leite, são as famílias Barbosa Martins (Rev. Wadislau Martins Gomes) e Campos (D. Aurora de Campos Kerr, Rev. Heber Carlos de Campos). Colaborou na Imprensa Evangélica com artigos e sermões, alguns dos quais foram reproduzidos em um suplemento do Brasil Presbiteriano em 1972, no sesquicentenário do seu nascimento (“A devoção doméstica”, “A ilustração”, “O evangelho”, “O endurecimento do coração” e “A última ceia do Senhor”). Deixou também alguns hinos, dentre os quais “Amar-te, Jesus, e crer-te”, “Oh! Se me fora possível”, “Dou de mão à vaidade” e “Escreve tu com própria mão”, o escrito “As exéquias de Abraão Lincoln, presidente dos Estados Unidos” (1865) e algumas cartas. Era versado em matemáticas e ciências físicas e naturais; conhecia francês, inglês, latim e alemão.

Em sua homenagem, a instituição fundada em 1928 pelo Rev. William A. Waddell em Jandira, nos arredores de São Paulo, recebeu o nome de Instituto José Manoel da Conceição, nome esse preservado atualmente no seminário presbiteriano situado no bairro do Campo Belo, na capital paulista. Em Votorantim, cidade próxima de Sorocaba, a igreja presbiteriana está em uma avenida que leva o seu nome, na qual também se encontra o seu busto. Como bem apontou o seu biógrafo, Rev. Boanerges Ribeiro, a maior contribuição do ex-sacerdote foi a proposta de um modelo brasileiro para a reforma da vida religiosa do seu país. Outro estudioso, Paul E. Pierson, um ex-missionário no Brasil, também destacou as características de Conceição que o qualificavam para fazer uma síntese entre o cristianismo evangélico e a cultura brasileira, em contraste com os seus colegas estrangeiros e mesmo brasileiros. Fonte: http://www.mackenzie.com.br/10177.htm

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