terça-feira, 31 de outubro de 2017

Halloween - Uma festa religiosa que adora a deusa

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Halloween - A FESTA DAS BRUXAS

Algumas escolas comemoram o dia das bruxas como uma festa da cultura americana ou uma festa qualquer sem ao menos conhecer o seu significado e origem. Esta festa é muito comemorada pelas escolas de inglês, e pasmem... tem até a festa de halloween gospel!
Para que eu não possa ser chamado de preconceituoso – (o uso desta palavra está distorcida, pois preconceito é dar um conceito antes de conhecer o objeto do que se fala. Para algumas pessoas o fato de não aceitar já é preconceito) este artigo tem pesquisas em fontes especializadas em bruxaria e dicionários de ocultismo.

Como todos têm o direito de seguir qualquer religião, eu também tenho o direito de levar a verdade sobre o Halloween.

Quero mostrar a você leitor o que as Escrituras Sagradas falam sobre a prática da bruxaria. Desta os pais podem decidir se seus filhos devem ou não participar do dia das bruxas.
As escolas podem obrigar o meu filho participar do Halloween?

Não, elas não têm este direito. A constituição brasileira nos permite dizer “não” a qualquer tipo de participação de festas religiosas ou comemorações que vão contra a nossa fé.

Esta posição está amparada no Inciso 5º da Constituição Federal que reza : "é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais dos cultos e suas liturgias".

Fica claro que é inviolável a liberdade religiosa, os nossos filhos não podem ser obrigados a participar de qualquer festa religiosa, mesmo que aqueles que as promova não tenha conhecimento da verdade sobre ela.

Mas, o que é Bruxaria?

Bruxa não é aquela que voa de vassoura. Bruxa é uma praticante do paganismo ou neopaganismo.

A bruxaria é uma religião. Seus adeptos participam de convéns, seus “líderes” são sacerdotisas e sacerdotes, ela é uma religião matrifocal. A mulher tem uma importância maior dentro da bruxaria.

Sua prática de adoração é politeísta (possui diversos deuses), tem rituais e tradições celtas e dias especiais em seus calendários que promovem a adoração a deusa e do deus.

A bruxaria nos dias de hoje é conhecida como WICCA , o neopaganismo que a cada dia tem alcançado adolescentes e jovens que são instigados pela fábrica do cinema com filmes como “Harry Potter” – O garoto propaganda da neo bruxaria.

O livro Wicca-Crenças e Práticas, Grary Cantrell, Madras Editora, traz a seguinte definição: "Nossa religião (bruxaria-Wicca), é legalmente reconhecida e está sob proteção da Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos e, nosso isolamento do resto da comunidade religiosa deve e precisa terminar."

O sacerdote bruxo afirma : "o nosso oficio está crescendo e se diversificando em alta velocidade fenomenal" (Pag 17 Wicca-Crenças e Práticas, Grary Cantrell, Madras Editora).

Mas o que este tipo de festa pode trazer ao meu filho?

No sentido pedagógico nada. Mas... Ele pode promover a ideia de que a bruxaria é apenas algo que existe na ficção. Através desta ideia, as crianças podem começar a se interessar na verdadeira prática da bruxaria e buscar informações em outros livros, na internet etc...

O personagem da ficção que leva muitos adolescentes a realidade da bruxaria - Harry Potter - não se cansa em dizer em seus filmes que “quem não gosta de bruxaria é trouxa”.

Ideia que foi comprada e repassada por muitos adolescentes que, para não serem chamados de trouxas, buscaram informações sobre a prática da bruxaria em internet, livros etc... Nenhuma criança gosta de ser considerada trouxa. Você gosta?

Mas isso é um laço do inimigo para que seu filho comece a aceitar a bruxaria como uma fantasia. Bruxaria não é fantasia!

Halloween pode despertar o interesse em muitas crianças, como outras histórias religiosas já levaram a busca de um caminho religioso.

Não precisamos deixar que os nossos filhos conheçam nenhuma religião precocemente antes que elas tenham formado o seu caráter ou tenha maturidade suficiente para ter uma escolha própria ou julgamento pessoal.

[...]

Interesses por religiões desde pequeno

A revista “Bons Fluidos” trouxe uma reportagem de crianças que se envolveram com outras religiões. Um garoto de 6 anos começou a se interessar por hinduísmo depois que a professora ensinou um mantra:

"No quarto de brinquedos de Pedro de Queiroz Ávila, 6 anos, bolas, carrinhos, dinossauros e cobras de borracha convivem com um pequeno altar ecumênico. Arrumadas em um canto do cômodo, imagens de divindades indianas, de Buda e de Nossa Senhora despertam a atenção de quem entra ali pela primeira vez.

O garoto falou do seu gosto sobre os deuses hindus: 'Gosto de todos os deuses, mas meu preferido é Brahma, ele tem quatro cabeças e é o mais poderoso do Universo', conta com desenvoltura."

"Também acho legais Shiva e Vishnu, que, junto com Brahma, comandam tudo", continua. De modo simples e autêntico, Pedro demonstra que entende um pouco de uma cultura muito distante da sua. Seus três deuses favoritos formam a trindade sagrada que, para o hinduísmo, controla o mundo".

Como surgiu o interesse pelo hinduísmo?

O interesse de Pedro, aluno da Escola Viva, de São Paulo, surgiu na escola. "Um dia, a gente escutou algumas histórias de deuses. Depois, sentamos e ficamos repetindo om, om, om, que é um mantra", explica.

A sua mãe conta no artigo que ele se interessou também por mitologia grega. "Para satisfazer a curiosidade dele, passei a pesquisar na internet e a conversar com amigos", lembra. Eles foram juntos assistir à peça infantil As Jóias de Krishna - "Gostei. Lá, aprendi por que Ganesha, deus da sabedoria, tem cara de elefante. Acho legal que nenhum deus seja só bonzinho. Eles lutam e fazem as pazes", diz o garoto.

"Realizar uma magia – este é o meu sonho", diz o menino de 9 anos...

"Sentado no alto de uma árvore, A.C.P.M. de 9 anos, tenta recitar um dos feitiços que aprendeu em seu ultramanuseado exemplar de O Livro Secreto dos Bruxos, de Janice Eaton Kilby, Deborah Morgenthal e Terry Taylor, (Ed. Melhoramentos), leitura de cabeceira diária e obrigatória.

"Realizar uma magia: esse é meu maior sonho. Se um dia eu conseguir, serei a criatura mais feliz do planeta", confessa o menino.

Fã de Harry Potter - o garoto mago da série homônima criada pela inglesa J. K. Rowling -, o garoto diz que troca qualquer jogo de futebol por uma sessão de bruxaria entre amigos.

"Bruxaria do bem, tá? Não gosto de violência nem de coisas negativas", faz questão de esclarecer.

No último Natal, pediu de presente uma tenda roxa com estrelas bordadas porque queria um lugar especial para fazer rituais. "Não ganhei, mas tenho fantasia de mago, coleção de duendes e gnomos e minha mãe já disse que, quando eu crescer, vou estudar em uma escola de bruxos", conta.

Sua mãe concorda que o garoto aprenda bruxaria : "Se encontrarmos um lugar bacana, por que não? Respeito a sensibilidade dele, que sempre teve inclinação para esses assuntos. Estimulo sua vontade de aprender e procuro fornecer leituras adequadas à sua idade", afirma sua mãe que é católica."

O que quero mostrar é que a criança possui uma tendência de se envolver a fundo naquilo que é passado através de histórias, programações ou até mesmo festas.

Origem do Halloween

Da mesma forma que nós cristãos comemoramos a páscoa e o natal com significados importantes para cristianismo, o Halloween também é comemorado e considerado um dia de suma importância para a religião pagã.

Existem oito dias de cerimônias sagradas para as bruxas, os quatro maiores e quatro menores.

Halloween está incluído nos principais Sabás; IMBOLC, BELTAIN, LUGHNASADH e SAMHAIM (este último é o dia de Halloween). No dia 31 de outubro é comemorado o festival que introduz a estação das trevas.

De acordo com a história, este dia originou-se nos antigos festivais de outono Celtas que eram ligados à feitiçaria e à magia. Os bruxos acreditam que o portal que separa os mortos dos vivos se abre e eles passam a ter contato com os vivos.

No livro Wicca de Gary Contrell (Wicca-Crenças e Práticas), na pagina 95, o autor faz o seguinte relato referente a Halloween:

"O Sabá do Samhaim celebra o ciclo eterno da reencarnação e marca o início do inverno céltico. O velho deus morre nesta noite para renascer no Yule, dando continuação à Roda da Vida do Ano. Se o ritual for adequadamente feito, geralmente se percebe a presença de amigos invisíveis."

Então, este dia não é apenas um dia de doces e travessuras, mas o dia em que a religião pagã realiza a prática da necromancia.

Os rituais são marcados por cantos e oferendas de frutas como maças, melões, abóboras, além de cereais ou nozes de outono são decorações típicas do Samhaim. Por mais que pareça uma brincadeira, o dia das bruxas tem uma relação religiosa, ou você acha que ter um contato com mortos é brincadeira de criança?

Os processos ritualísticos a serem feitos são diversos. Um deles é purificar a área ou o círculo, invocar os quadrantes (vento, terra, água e fogo) e o senhor e a senhora (deuses) com orações de evocações.

Existem orações que invocam espíritos da morte e a deusa pedindo que os visitem e que os guiem pelo caminho que estes espíritos e a deusa quiser. Estes rituais são acompanhados por diversos processos de invocação, velas e músicas. Os cânticos evocam a reencarnação, a morte e a prática da adoração a deusa.

Necromancia

Buscar as lembranças dos mortos ou até oferecer comida a eles são pontos marcantes nesta festa. Os adeptos a bruxaria neste dia falam de pessoas que já morreram, de amigos e animais que perderam naquele ano, pois o dia é celebrado com a influência da morte.

Depois o sacerdote indica o ritual do bolo e da cerveja para celebrar a possibilidade de contato com eles (em outros convéns podem ser feito outros rituais - cada grupo pode ter o seu ritual personalizado, não precisa ser necessariamente os mesmos).

Doces ou travessuras?

Esta prática é a mesma que os antigos tinham para proteger suas lavouras neste dia.

A prática de dar oferendas aos espíritos está ligada diretamente à proteção de suas lavouras, acreditavam que os mortos vinham com Samhaim e precisavam ser recebidos com oferendas de doces e frutas para que eles não fizessem nenhum dano as suas plantações.

Muitos colocavam fogueiras no canto de suas fazendas para afugentar os maus espíritos e aplacar poderes sobrenaturais que controlavam os processos da natureza.

Nesta festa, os praticantes de bruxaria dizem que deixar uma oferenda de alimentos ou bebida na entrada da casa serve para revigorar as almas dos mortos. (livro Wicca Crenças e Práticas, pág.95)

A invocação dos quadrantes e dos deuses são feitos em lugares purificados em alguns convéns.

Hoje se comemora este dia ao redor das fogueiras, com oferendas de doces e frutas etc...

Halloween vem dos americanos?

Halloween foi introduzido nos Estados Unidos pelos Irlandeses. A sua origem remonta as tradições celtas, povo que viveram na Gália e nas ilhas da Grã-Betanha entre 600 e 800 d.C.

Essa prática foi sendo esquecida devido a evangelização cristã nestes territórios, a religião Celta começou a desaparecer. Como eles tinham uma tradição oral, eles não escreveram quase nada sobre a sua religião. Os Estados Unidos receberam estas festas com o surgimento da religião pagã em seu território.

Simbolismo do Halloween

Cada peça, brincadeira ou enfeite possui um simbolismo dentro da crença Wicca. Vamos ver algumas delas:

ABOBORA COM ROSTO - Esta vem de uma lenda: um homem chamado Jack morreu e foi lhe foi negado a sua entrada no céu e no inferno. Condenado a viver perambulando pela terra como uma alma penada, ele colocou uma brasa brilhante num grande nabo oco para iluminar o seu caminho à noite. A abóbora iluminada simboliza Jack.

NABOS - O nabo também eram as lanternas que os Celtas acreditavam que mandavam os espíritos embora, este símbolo continua com o uso das abóboras iluminadas.

VELAS - Neste dia é usado muitas velas marrons e alaranjadas. Muitos pentagramas possui essas velas em seus quadrantes.

USO DO PENTAGRAMA - O pentagrama tem sido usado como amuleto, mas ele é um símbolo básico da feitiçaria. É o ponto central do trabalho de encantamento e geralmente é colocado sobre ou na frente do altar – ele representa o fogo, terra, ar, água e espírito.

PESCAR MAÇÃS EM UM TONEL - Esta antiga prática veio de adivinhar o futuro. O participante que obtinha sucesso poderia contar com a ajuda dos espíritos para uma realização amorosa .

PEDIR DOCES - Esse costume veio da tradição Irlandesa: um homem conduzia uma procissão para angariar contribuições dos agricultores para que suas colheitas não fossem amaldiçoadas por demônios.

Pare e Pense: as crianças que saem pedindo doces ou travessuras representam o que? O que acontece se elas não conseguem os doces? Elas fazem as travessuras. Se você pensar um pouco, o agricultor pedia alguma coisa para dar de oferta aos demônios.

Halloween a luz da Palavra de Deus

Pessoas que participam dessa festa têm que se conscientizar sobre estes rituais e práticas religiosas que estão envolvidas com o Halloween.

Nunca esqueça que nós estamos debaixo da lei de semeadura, o que semeamos vamos colher. Se deixarmos os nossos filhos se envolverem com estas práticas, mesmo que não pareçam praticas religiosas, o que vamos colher?

Neste tipo de ritual encontramos a Necromancia, Animismo, o Politeísmo e práticas pagãs. Estas práticas não condizem com as Sagradas Escrituras.

A Bíblia nos da uma posição clara sobre a prática da bruxaria – Nós não devemos nos envolver com suas práticas, mesmo que seja de brincadeira.

Feiticeiro é considerado por Deus e pela sua Palavra aquele que faz contato com mortos, aquele que busca poder na magia, busca orientação ou conhecimento sobrenatural mediante às práticas mediúnicas e isso é abominação ao Senhor.

Deus pede ao seu povo que não se vire para os encantadores e adivinhadores: "Não vos virareis para adivinhadores e encantadores, não os busqueis contaminando-vos com eles. Eu sou o Senhor, vosso Deus". (Levíticos 19:31)

Deus não permite que seu povo se envolva com feiticeiros:

"Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos. Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor, e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti". (Deuteronômio 18:9-12)

Veja o que está preparado para os feiticeiros:

"Mas quanto aos tímidos, aos incrédulos, aos abomináveis, aos homicidas, aos fornicadores, aos feiticeiros, aos idolatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte". (Apocalipse 21:8)

Contato com os mortos

Não há possibilidade de alguém que está morto entrar em contato com o mundo dos vivos, isso é abominado por Deus. A Bíblia nos orienta para não consultar os espíritos.

"Quando pois, vos disserem: Consultai os que tem espíritos familiares e aos adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo o seu Deus? A favor dos vivos, consultará aos mortos? Á lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles". (Isaias 8:19-20)

Se estes espíritos não têm luz, quem são eles?

O que não posso deixar de dizer é que os que apóiam ou participam desta festa estão fazendo parte da mesa dos espíritos malignos e demônios.

"Vede a Israel segundo a carne; os que comem os sacrifícios não são porventura participantes do altar? Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Antes digo estas coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejas participantes com os demônios. Ou irritemos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?" (I Co 10:18-22)

Seria possível invocar os mortos?

Não. A Bíblia é clara que estas invocações ou evocações são impossíveis. Os mortos não tem consciência do que está acontecendo no mundo dos vivos:

"Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos... Não têm eles parte em cousa alguma do que se faz debaixo do sol". (Eclesiastes 9:5,6)

"Pois não pode louvar-te o Seol, nem a morte cantar-te os louvores; os que descem para a cova não podem esperar na tua verdade. O vivente, o vivente é que te louva, como eu hoje faço; o pai aos filhos faz notória a tua verdade" (Isaías 38:18-19)

O livro de Jó revela que aquele que desce a sepultura não volta, nunca tornará a subir.

"Tal como a nuvem se desfaz e some, aquele que desce à sepultura nunca  tornará a subir. Nunca mais tornará à sua casa, nem o seu lugar o conhecerá mais". (Jó 7:9-10)

Uma das passagens do Evangelho diz que Jesus conta uma parábola sobre duas pessoas que morreram e foram para lugares diferentes. Em nenhum momento Jesus diz que existe possibilidade deles voltarem, nem se fosse para dar um recado aos seus familiares. Um deles pede para ir até a sua casa para dizer o que acontece depois da morte e que o caminho que eles seguiam estava errado. Ele ainda diz que, se ele fosse dar a noticia, eles se arrependeriam. Veja a resposta:

"Respondeu ele: Não! pai Abraão; mas, se alguém dentre os mortos for ter com eles, hão de se arrepender. Abraão, porém, lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos". (Lucas 16:30-31)

A Bíblia nos informa que os espíritos tem um juízo e não voltam mais. Então quem volta se dizendo espíritos de familiares que já faleceram?

"Pois aos homens esta ordenado viver e morrer uma só vez, depois disso juízo". (Hebreus 9:27)

Pense comigo – Halloween é coisa de criança?

E os professores que são obrigados a participar destas festas?

Eu apenas deixo uma passagem para que eles leiam e reflitam sobre a decisão que devem tomar.

Pedro escreveu: "Mas também, se padecerdes por amor da justiça, sois bem-aventurados. E não temais com medo deles, nem vos turbeis; antes santificai ao Senhor Deus em vossos corações, e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir à razão da esperança que há em vós, tendo uma boa consciência, para que naquilo em que falam de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom porte em Cristo. Porque melhor padeceis fazendo bem (se a vontade de Deus assim o quer), do que fazendo mal."(1ª Pe 3:13 -17)

E o que falar para os cristãos que dizem que não tem problema algum participar do Halloween? O que dizer para as “igrejas” que realizam HALLOWEEN GOSPEL?

A Bíblia fala sobre esta situação...

"Mas o Espírito expressamente diz: que nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrina de demônios". (I Tm 4:1)

Lembre-se que "a nossa luta não é contra carne, mas contra potestades, principados e príncipes das trevas, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais". (Ef 6:12)

Deus abençoe!

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Autor: Pr. Alexandre Farias
Fonte: Blog Apologética Infantil

Feliz Dia da Reforma!

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Estou vendo alguns posts sobre o Dia da Reforma e decidi tomar um tempinho para escrever alguns de meus pensamentos.

Todos nós sabemos que a escolha da data de 31 de Outubro de 1517 é (como a maioria das datas na história) arbitrária. É claro, você pode identificar 7 de Dezembro de 1941 com o Pearl Harbor porque foi um evento específico, mas (ainda assim) muitas coisas contribuíram para que ele acontecesse naquele dia. A data que escolhemos para o início da Reforma é ainda mais subjetiva. Isso porque era necessário muitos e muitos fatores para que a Reforma pudesse acontecer, e esses fatores tiveram raízes nos séculos que precederam as ações de Lutero.

Duvido, ainda mais, que Lutero colocaria algum peso sobre essa data em específico. Bem, é claro que ele veria alguma relevância sobre o desafio que havia lançado, mas não mais do que em qualquer um dos outros eventos de sua vida. Ele não tinha intenção alguma de criar uma rebelião contra Roma por suas ações, ele estava apenas fazendo o que a maioria dos professores na Europa faziam naqueles dias: convidando uma escola rival a uma versão escolástica de um jogo moderno de futebol. Em sua mente ele estava seguindo os passos de outros homens piedosos da igreja, e, nesse exato momento, ele ainda não havia reconhecido as questões epistemológicas básicas que ele haveria de ser forçado a encarar em apenas uma questão de anos.

Mas é certo sim marcar o início da Reforma (ainda que façamos isso de forma arbitrária). Poderíamos ter voltado até Wycliffe, ou ter escolhido 6 de Julho de 1415 e a morte de João Huss (pois sua morte teve muita importância). Poderíamos ter ido até a divisão entre Zuínglio e Roma ou a Dieta de Worms e o “Aqui permaneço, não posso fazer outra coisa”. Em todo caso, parece adequado marcar o evento (ao menos para uma pequena minoria).

Para a maior parte do Romanismo e Protestantismo, a Reforma é um evento histórico sem qualquer significado duradouro. Para muitos, na verdade é um trágico evento, um erro, digno de arrependimento de seus adeptos e de repúdio pelos outros. Mas para a maioria é apenas uma nota de rodapé na história e, dada sua teologia e prática, não possui significado duradouro. Entre esses estão os católicos nominais que provam, por suas vidas, que eles realmente não acreditam na maioria das coisas que Roma ensinou. Mas também estão aqueles que são protestantes por conveniência e não por convicção. Para eles a Reforma claramente não apresenta qualquer razão para se celebrar ou refletir nos dias de hoje. Se alguém não aprecia a liberdade que a justificação garante, não se alegra com a imputação da justiça de Cristo (saiba que muitos dos grandes nomes de hoje da “cristandade não-católica” riem disso) e não abraça e confessa o Sola Scriptura, esse alguém não tem razão alguma para refletir sobre o Dia da Reforma (seria melhor ir comprar doces e se juntar às festividades pagãs).

Mas para aqueles que ainda abraçam aos Solas não por uma fidelidade partidária ao que é “legal”, mas por um reconhecimento do eterno valor que essas verdades representam, o Dia da Reforma é um lembrete anual do que realmente importa nesses dias de “verdades” borradas e transitórias. Então, para aqueles que entendem isso, um feliz Dia da Reforma!

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Autor: James R. White
Fonte: Página do autor no Facebook 
Tradução e adaptação: Erving Ximendes

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

MAIS UMA IPB ORGANIZADA NO MS

Parabéns a nova Igreja
Foto de Adoniram Judson de Paula.Foto de Adoniram Judson de Paula.

Foto de Adoniram Judson de Paula.

Foto de Adoniram Judson de Paula.

Este fim de semana( 28,29/10/2017) tive a honra de ser o Relator da Comissão Organizadora da Congregação Presbiterial de Maracaju em Igreja. Dela fez parte também o atual presidente do Presbitério, Rev. Josenir Barbosa Da Silva Silva.
Tudo transcorreu tão bem e feliz. Templo lindo, com ar condicionado central e salas climatizadas. Igreja toda a postos para bem nos receber. Homens bem preparados para serem oficiais. Mulheres da SAF super felizes egentis. Comida deliciosa e perigosamente engordante.
Chamou atenção de todos o fato da Chácara em que o templo está, quase toda toda murada. Com portões de correr nas 04 laterais, sendo que o da frente, eletrônico.
A Cerimônia de Organização foi rápida, e em seguida tive a honra de presidir a primeira Assembléia Geral Extraordinária ( AGE) para a Eleição do Primeiro Conselho da novel igreja e da Primeira Junta Diaconal. Todos foram eleitos em primeiro escrutínio, três presbíteros e três diáconos.
Dei posse ao pastor, rev. Roney de Almeida Oliveira, minha ex-ovelha, pastoreando o Campo Missionário a 7 anos, tornou-se o seu primeiro pastor.
Honramos os dois últimos pastores do campo, hoje jubilados, Rev. Sebastião Cruz e o Rev. Flávio Alencar. De quem tenho a honra também de ser amigo de ambos e ter em momentos importantes da vida deles, participado dos seus ministérios.



Adoniram Judson de Paula 

Criadora da ideologia de gênero virá ao Brasil e mais de 50 mil querem cancelar palestra

O evento que traz Judith Butler é organizado pelo Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP).

A petição ultrapassou os 50 mil assinantes. (Foto:
A petição ultrapassou os 50 mil assinantes. (Foto):

A mulher responsável pela criação da “ideologia de gênero” virá para o Brasil palestrar no Sesc Pompeia, na zona oeste da cidade de São Paulo, entre os dias 7 e 9 de novembro. O evento em questão é o seminário internacional “Os Fins da Democracia / The Ends Of Democracy”. Judith Butler, que é doutora em Filosofia pela Universidade Yale e professora de Retórica e Literatura Comparada da UC Berkeley, foi a convidada para abertura e encerramento.
Judith acredita que “as ações apropriadas para homens e mulheres foram transmitidas para produzir uma atmosfera social que mantém e legitima a existência aparentemente natural de dois gêneros”. É o que ela afirma em seu livro “Performative Acts and Gender Constitution, publicado em 1988.
Apesar da construção ideológica se desenvolver nesta obra, seu livro mais conhecido no Brasil é “Problemas de Gênero – Feminismo e a Subversão da Identidade”, de 1990. Na obra, Judith faz uso de autores como Freud, Simone de Beauvoir, Jacques Lacan e Michel Foucault. Sua tentativa é afirmar que o gênero, o sexo e a sexualidade seriam “construídos culturalmente” segundo o que a sociedade permite que seja visto como coerente e natural, em uma “ordem compulsória”.
Por isso, a autora afirma que é preciso “desconstruir as ligações entre sexo e gênero”, deixando a biologia de lado, para que os gêneros sejam “flexíveis e de flutuação livre”. Tais afirmações se tornaram a base da teoria queer, também conhecida como “ideologia de gênero”.

#ForaButler

Muitos internautas que souberam de sua vinda estão assinando uma petição que pede o cancelamento de suas palestras no Sesc Pompeia. A nota diz: “Judith Butler não é bem-vinda ao Brasil! Nossa nação negou a ideologia de gênero no Plano Nacional de Educação e nos Planos Municipais de Educação de quase todos os municípios”.
E ainda complementa: “Não queremos uma ideologia que mascara um objetivo político marxista. Seus livros querem nos fazer crer que a identidade é variável e fruto da cultura. A ciência e, acima de tudo, a realidade nos mostram o contrário. Sua presença em nosso país num simpósio comunista, pago com o dinheiro de uma fundação internacional, não é desejada pela esmagadora maioria da população nacional. Zelamos pelas nossas crianças e pelo futuro do nosso Brasil”, finaliza com o uso da hashtag “#ForaBrutler”.
Até o fechamento dessa matéria, a petição, que almeja alcançar pelo menos 100 mil assinaturas já conseguiu mais de 50 mil. Cerca de 55 mil já assinaram a petição que ainda se encontra disponível na web.

Organizado pelo Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP), em colaboração com a Universidade da Califórnia em Berkeley (UC Berkeley) – principal sede do pensamento da Escola de Frankfurt na atualidade – o seminário é o segundo encontro do ciclo de conferências do “Convênio Internacional de Programas de Teoria Crítica”. A vinda de todos os palestrantes internacionais é financiada pela fundação americana Andrew W. Mellon Foundation.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ILISP

A Utilidade e Importância dos Credos e Confissões - parte 1

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O caráter e situação de alguém que está se preparando para o Ofício Sagrado são interessantes além da capacidade de expressão. Essa pessoa, como o Mestre a quem professa amar e servir, está “destinada tanto para a ruína como para levantamento de muitos em Israel”. Em tudo o que é e em tudo o que faz, o bem-estar temporal e eterno, não apenas de si mesmo, mas de milhares pode estar envolvido. Ele é assaltado por perigos de todos os lados. Quaisquer que sejam seus talentos e conhecimento, se não tiver genuína piedade, provavelmente será não uma bênção, mas uma maldição para a Igreja. Mas esse não é o único perigo ao qual está exposto. Ele pode ter genuína piedade, bem como talentos e conhecimento, e, ainda assim, devido à indiscrição habitual, a algum defeito na sobriedade de mente – que é tão preciosa a todos os homens e especialmente àquele que ocupa uma posição pública –, ao amor pela novidade e inovação, ou ao amor pela distinção, que é tão natural aos homens, enfim, por isso tudo, em vez de edificar o “corpo de Cristo”, pode-se tornar um perturbador de sua paz e um corruptor de sua pureza. De modo que poderíamos quase dizer, qualquer que seja o desfecho com respeito a ele próprio, que “seria melhor para a Igreja se ele jamais tivesse nascido”. 

Por conseguinte, cada parte do caráter daquele que se adianta rumo ao sagrado ministério: suas opiniões, seu temperamento, suas conquistas, suas enfermidades, e, acima de tudo, seu caráter como um cristão prático são de importância inestimável para a comunidade eclesiástica a qual ele está destinado a se tornar ministro. Nada que lhe diga respeito é sem importância. Se lhe fosse possível, estritamente falando, “viver para si mesmo” ou “morrer para si mesmo”, a situação seria outra. Mas isso não é possível. Seus defeitos e suas excelências, seus dons e graças, bem como os pontos fracos em seu caráter devem ter e terão seu efeito apropriado em cada coisa que tocar.

Vocês podem se espantar, então, que, empregados para conduzir a educação de candidatos a este alto e santo ofício, sentimo-nos postos sob uma responsabilidade não apenas solene, mas temível? Podem se espantar que, estando pouco mais que vocês avançados em nossa experiência relativa a este ofício, acalentamos a mais profunda preocupação a cada passo que damos? Podem se espantar que diariamente os exortemos que “tenham cuidado de si mesmos e da doutrina” e que não cessemos de lhes rogar e de orar para que tenham toda diligência em se apresentar a Deus e à Sua Igreja como servos idôneos e fiéis? Independentemente de toda obrigação oficial, se não sentíssemos e agíssemos dessa maneira, manifestaríamos insensibilidade aos interesses da Igreja e ao próprio bem-estar de vocês, coisas igualmente indesculpáveis e deploráveis. 

É em consequência dessa profunda preocupação com o aprimoramento de cada espécie de habilitação ministerial que não apenas nos esforçamos para conduzir o curso regular de sua instrução, da maneira que achamos melhor adaptada a promover o grande propósito de todos os seus estudos, mas que também agarramos a oportunidade que a Preleção Geral, que fazemos como introdução a cada período escolar, nos dá de chamar sua atenção para uma série de assuntos que não são tratados no curso comum de nossa instrução.

Um assunto desses tomará nossa atenção na presente ocasião, isto é, a importância dos credos e confissões para a manutenção da unidade e pureza da Igreja visível.

Esse é um assunto que, embora pertença propriamente ao departamento de Governo da Igreja, sempre foi, por falta de tempo, omitido nas preleções geralmente dadas nessa divisão de nossos estudos. Sou induzido agora a chamar sua atenção para ele porque, como disse, pertence propriamente ao departamento de minha responsabilidade; porque é, em si, um assunto altamente interessante e importante; porque foi, por muitos anos no passado, e ainda é objeto de muita e severa crítica por parte dos latitudinários e hereges; e porque, embora abundantemente justificado pela razão, pela Escritura e pela experiência universal, os sentimentos espontâneos de muitos, especialmente sob o governo livre que felizmente desfrutamos, pegam em armas contra o que consideram e às vezes agradam-se de denominar o “rigor” excessivo e mesmo a “tirania” de se exigir subscrição aos Artigos de Fé.

É meu propósito primeiramente oferecer algumas observações sobre a utilidade e importância de credos escritos e depois afastar algumas das mais comuns e plausíveis objeções que têm sido levantadas contra eles pelos adversários.

I. Por um credo ou uma confissão de fé tenho em mente uma apresentação, em linguagem humana, daquelas grandes doutrinas que seus idealizadores creem que sejam ensinadas nas Sagradas Escrituras e que são apresentadas em ordem regular, com o propósito de verificar até onde aqueles que desejam se unir na comunhão da igreja realmente concordam quanto aos princípios fundamentais do cristianismo. Credos e confissões não reivindicam ser, em si mesmos, leis da casa de Cristo ou decretos legislativos, pelos quais qualquer conjunto de opiniões sejam constituídas verdades e que requeiram, por esse motivo, ser recebidas como verdades entre os membros da família de Cristo. Eles apenas professam ser sumários, extraídos das Escrituras, de algumas daquelas grandes doutrinas evangélicas que são ensinadas pelo próprio Cristo e que aqueles que fazem esse sumário, em cada caso particular, concorrem em considerar importantes e concordam em deles fazer o teste de sua união religiosa. Eles não têm nenhuma pretensão, ao formular esse sumário, de tornar verdade algo que antes não o era, ou de assim contrair uma obrigação de crer naquilo a que não estavam obrigados pela autoridade de Cristo a crer anteriormente. Mas eles simplesmente o consideram como uma lista de verdades principais que a Bíblia ensina e que, evidentemente, todos os homens devem crer, porque a Bíblia assim os ensina. São coisas que uma certa porção da igreja católica visível concorda em considerar como uma fórmula, por meio da qual podem conhecer e entender uns aos outros. 

Dito isso, afirmo que a adoção desses credos é não apenas lícita e oportuna, mas também indispensavelmente necessária para a harmonia e pureza da Igreja visível. Para o estabelecimento dessa posição, peço sua atenção para as seguintes considerações.

1. Sem um Credo explicitamente adotado não é fácil ver como os ministros e membros de qualquer igreja particular, e mais especialmente de uma grande denominação de cristãos, podem manter a unidade entre si.

Se cada cristão fosse um mero indivíduo isolado, que investigasse, sentisse e agisse por si mesmo, sozinho, nenhum credo de formulação humana seria necessário para seu progresso no conhecimento, conforto ou santidade. Com a Bíblia em seu gabinete e com seus olhos abertos para ver as “coisas maravilhosas” que ela contém, ele teria tudo o que é necessário para sua edificação. Mas a situação é muito diferente. A igreja é uma sociedade; uma sociedade que, conquanto extensa, é “um corpo em Cristo”, e todos que a compõem são “membros uns dos outros”. Não se requer que essa sociedade seja meramente uma em nome ou reconheça uma união meramente teórica, mas também que cuidadosamente mantenha “a unidade do Espírito no vínculo da paz”. São exortados a “permanecer firmes em um único espírito, com uma mente”; são ordenados a “falar a mesma coisa” e ser “de um só acordo, de uma mente”. E essa “unidade de espírito” é tão essencial para o conforto e edificação daqueles que estão unidos na comunhão da igreja como o é para que haja conformidade com o mandamento do Mestre: “Como dois podem andar juntos a menos que concordem?” Pode um corpo de adoradores, composto de calvinistas, arminianos, pelagianos, arianos e socinianos, todos orar, pregar e ter comunhão íntima com proveito e conforto, cada um retendo os sentimentos, afeições e linguagem apropriados à sua denominação? Isso faria da casa de Deus uma infeliz Babel. Como podem aqueles que creem que o Senhor Jesus Cristo é Deus, igual ao Pai, adorando-o conformemente à sua crença, e aqueles que consideram esse culto como idolatria abominável; aqueles que cordialmente renunciam a toda dependência de suas próprias palavras ou mérito para justificação diante de Deus, confiando inteiramente em sua rica graça, “através da redenção que há em Cristo Jesus”, e aqueles que declaram que essa confiança é fanática e a justiça-própria humana, a única base de esperança; podem pessoas que cultivam esses sentimentos e afeições irreconciliavelmente opostos sobre os mais importantes de todos os assuntos se unirem com edificação nas mesmas orações, ouvirem de domingo a domingo as mesmas instruções, e se sentarem confortavelmente juntas na mesma mesa sacramental? Se sim, judeus e cristãos também poderiam adoram juntos no mesmo templo. 

Eles ou serão perfeitamente indiferentes aos grandes assuntos sobre os quais estão assim divididos ou todas as suas relações produzirão discórdias e aflições. Essa assembleia discordante poderia falar sobre comunhão eclesiástica, mas que pudesse realmente desfrutar daquela comunhão que a Bíblia descreve como tão preciosa e que os piedosos tanto se deleitam em cultivar é impossível. É tão impossível quanto os justos terem comunhão com os injustos, ou a luz ter comunhão com as trevas, ou Cristo ter acordo com Belial.

Tendo essas coisas como autoevidentes, como, pergunto, alguma igreja pode se guardar dessa sinistra discórdia, dessa perpétua luta de sentimentos - se não de palavras e conduta - que necessariamente sucederá, quando for composta de tão heterogêneos elementos? Ou melhor, como uma igreja evitará a culpa de abrigar em seu seio e de admitir em sua comunhão as piores heresias que já desgraçaram os cristãos?

Não é o suficiente para alcançar esse fim que todos que sejam admitidos professem concordar em receber a Bíblia, pois muitos que se chamam cristãos e professam ter a Bíblia por seu guia têm opiniões e falam uma língua como estrangeiros e até mesmo como opositores das opiniões e línguas de muitos outros, que igualmente reivindicam ser cristãos e igualmente professam receber a Bíblia. Eles distam tanto como o oriente está para o ocidente. 

Daqueles que concordam com essa profissão geral, a maior parte reconhece como de autoridade divina todo o cânon sagrado, como nós o recebemos, enquanto outros descartariam capítulos inteiros, e outros, um número de livros inteiros do volume da vontade revelada de Deus. Os ortodoxos defendem a inspiração plenária das Escrituras, enquanto alguns, que insistem ser cristãos, negam completamente a inspiração. Resumindo, há multidões que, professando crer na Bíblia e tê-la por seu guia, rejeitam cada doutrina fundamental que ela contém. Assim foi no princípio e assim é agora. Um apóstolo inspirado declara que alguns em sua época, que não apenas professavam crer nas Escrituras, mas mesmo diziam “pregar Cristo”, pregavam, na verdade, “outro evangelho”. Ele ordena que os seus destinatários considerassem esses mestres como “malditos” e lhes assegura que há algumas heresias tão profundas e radicais que devem ser consideradas “condenadas”. Certamente aqueles que defendem o verdadeiro evangelho não podem “andar juntos” na “comunhão da igreja” com aqueles que são “malditos” por pregarem “outro evangelho” e que defendem “heresias condenadas”, cujos defensores os discípulos de Cristo não podem sequer “receber em suas casas” ou “dar as boas-vindas”. Como, então, pergunto novamente, os membros de uma igreja cuidarão para que sejam, de acordo com o mandamento divino, “de uma só mente” e “de um só caminho”? 

Eles poderiam requerer que todos que entram na sua comunhão professem crer na Bíblia. E mais, poderiam requerer que essa profissão fosse repetida diariamente. Ainda assim, essa igreja poderia ser corrompida e dividida por todo tipo de erro grosseiro. Essa profissão, é claro, não determina qualquer concordância; não é uma ligação de qualquer união real; não é um juramento de qualquer comunhão espiritual. Ela deixa tudo dentro do alcance do cristianismo nominal, perfeitamente indefinido, e tão exposto a discórdia total como antes.

Mas talvez seja proposto como um remédio mais eficiente que haja um entendimento privado, vigilantemente cultivado, para que nenhum pastor ou membro seja admitido, senão os que se souber, por conversa privada com eles, quesubstancialmente concordam com o corpo original, com respeito tanto à doutrina como à ordem. Dessa forma, alguns alegam, a discórdia pode ser banida e uma igreja, mantida pura e pacífica, sem um odioso arranjo de credos e confissões. 

A essa proposta respondo, em primeiro lugar, que ela, para todos os intentos e propósitos, exibe um credo e lhe requer subscrição, ao tempo que insinua e professa o contrário. Ela faz uso de um teste religioso, na maneira mais rigorosa, sem ter a honestidade ou hombridade de admiti-lo. Pois que importa, quanto ao real espírito do procedimento, se o credo for reduzido à forma escrita ou estiver registrado apenas nas mentes dos membros da igreja e aplicado por eles como um corpo, se igualmente exclui os aspirantes que não sejam aprovados?

Mas a essa solução proposta, respondo, em segundo lugar, perguntando: o que é ter uma fé sadia? Conquanto seja explicitamente concordado pelos membros da igreja entre si mesmos, isso não pode ser confiado com segurança ao entendimento e memória de cada indivíduo que pertence ao corpo em questão. Acaso poderia a constituição civil de um Estado, em vez de confiada à escrita, ser abandonada às vagas e sempre inconstantes impressões de cidadãos individuais que vivem sob ela? Nessa constituição, qualquer um percebe que não pode haver nem certeza nem estabilidade. Dificilmente dois divulgadores de seus artigos concordariam perfeitamente, e as mesmas pessoas as exporiam diferentemente em tempos diferentes, à medida que seus interesses ou paixões fossem influenciados. Tão insensato e inseguro, para dizer o mínimo, seria deixar o instrumento da comunhão de uma igreja com uma base similar. Um credo oral, quando mais necessário como meio de aquietar agitações ou de excluir corrupções, seria considerado duvidoso e, é claro, inútil, por ter suas mais importantes provisões reivindicadas por cada parte. Em semelhante situação, se o credo fosse utilizado, seria muito mais provável que fosse pervertido em instrumento de opressão popular que empregado como meio de governo sóbrio e sadio.

A inferência, então, claramente é que nenhuma igreja pode esperar manter um caráter homogêneo; nenhuma igreja pode ser assegurada com a pureza ou paz, sequer por um ano; nenhuma igreja pode eficazmente se guardar contra os mais altos graus de corrupção e contenda sem algum teste da verdade, explicitamente concordado e adotado por ela, em sua condição eclesiástica; algo registrado, publicamente conhecido, capaz de se fazer referência quando necessário, que não apenas este ou aquele membro privado tenha supostamente recebido, mas ao qual a igreja como tal concordou em aderir, como um laço de união. Em outras palavras, uma igreja, a fim de manter a “unidade do Espírito no vínculo da paz e amor”, deve ter um credo – um credo escrito – o qual ela tenha formalmente reconhecido e a cuja conformidade suas ministrações estejam comprometidas. Enquanto esse teste for fielmente aplicado, ela não falhará em ser, em algum bom grau, unida e harmônica, mas quando nada do tipo for empregado, não vejo como ela possa esperar, sem um milagre, escapar de todos os males da discórdia e corrupção.

Continua...

***
Sobre o autor: Rev. Samuel Miller nasceu em Dover, Delaware, em 31 de outubro de 1769. Seu pai foi o Rev. John Miller (1722-1791). Miller frequentou a Universidade da Pennsylvania e se graduou em 1789. Obteve sua licença para pregar em 1791 e a Universidade da Pennsylvania concedeu-lhe o grau de doutor em divindade (D.D.), em 1804. De 1813 a 1849, serviu como professor de História Eclesiástica e Governo da Igreja no Seminário Teológico de Princeton e foi também integrante na fundação da instituição.
Por toda a sua vida, Miller foi um vigoroso participante em muitas das controvérsias que ocorreram no interior da Igreja Presbiteriana, incluindo a que resultou na divisão da Igreja na nova e velha escolas. Também foi considerado uma autoridade em muitos dos assuntos enfrentados pelos cristãos, especialmente os presbiterianos de seu tempo. Miller é, talvez, mais bem conhecido por seus escritos teológicos, polêmicos e biográficos, que publicou em vida, incluindo Um Breve Retrospecto do Século Dezoito (1803, 1805), Memória do Rev. John Rogers (1813), Cartas sobre o Unitarismo (1821), Um ensaio sobre o ofício dos presbíteros regentes (1831) [publicado no Brasil pela Editora Os Puritanos], Uma defesa da ordem primitiva e apostólica da igreja de Cristo (1840), Cartas de um pai para um filho na faculdade (1843) e Reflexões sobre a oração pública (1849). Também foi responsável pela publicação, em 1814, da memória e escritos de seu irmão mais velho, Edward Miller, um médico e professor proeminente em Nova Iorque, que morreu em 1812. 
Miller morreu em Princeton, New Jersey, em 7 de janeiro de 1850, deixando uma esposa e um filho, que escreveu a biografia do pai, em dois volumes (Vida de Samuel Miller, D.D.), publicada em 1869.

Fonte: The Utility And Importance of Creeds And Confessions - Samuel Miller, D.D. - 1824
Tradução: Tiago Cunha (Seminarista do Seminário JMC)
Divulgação: Bereianos

sábado, 28 de outubro de 2017

A legitimidade da ordenação dos reformadores

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I. A principal causa eficiente deste chamado é Deus, quem chama o ministro internamente, e provendo-o com seus dons. O corpo que pode compor os ministros é toda a igreja, ou no mínimo a igreja representativa, pastores e presbíteros, ou o conjunto de pessoas da igreja [plebs], e não apenas bispo ou pastor. Os apóstolos não restringiram o privilégio de escolha somente a eles (At 1:23, 6;14:23).

II. Três atos são necessários para um legítimo chamado [para o ministério]: exame, eleição e confirmação.

III. O exame envolve tanto a vida como a doutrina. A vida precisa examinada antes da doutrina; se o comportamento é imoral, ele não pode ser admitido para um exame na doutrina.

IV. O procedimento para eleição é este: pessoas são nomeadas após sincera oração à Deus, do número daqueles que são escolhidos, e dentre eles é selecionado pelo voto da maioria, se votando por viva voz ou pelo levantar das mãos.

V. A confirmação é a indução da pessoa eleita, em que ele é designado para a igreja com oração pública, e seus chamado será confirmado pela imposição das mãos. Bispos não têm um poder superior e autoridade pelo direito divino.

VI. Os papistas ensinam falsamente que este chamado não é legítimo, se o último é feito pelos presbíteros e não pelo bispo.

VII. A igreja reformada aceitou o chamado dos que reformaram a igreja no tempo de nossos pais, não porque ele veio do papado, que foi um câncer na igreja, mas porque eles eram divinamente chamados por Deus e habitados com dons necessários. É objetado que eles eram chamados sob a autoridade papal, então, que deveriam ser rejeitados, pois o seu chamado expirou. Replicamos que é falso acusa-los de rejeição; eles não rejeitaram o evangelho, pelo qual foram chamados para pregar mesmo estando sob o papa, mas eles rejeitaram a corrupção do evangelho. Nem há alguma razão para afirmar que eles foram chamados para pregar a doutrina da igreja romana; se Roma coloca a sua doutrina sob o nome de evangelho, um ministro que encontrando contrária à real verdade do evangelho, poderia falar contra ela pelo privilégio de seu chamado. 

VIII. Nem podem apresentar algum fundamento sobre qual eles são capazes de desafiar o chamado dos nossos ministros de acordo com as regras acima. Antes de tudo respondemos àqueles que nos questionam por qual autoridade ensinamos no modo que Cristo respondeu a quem lhe perguntou: “o batismo de João, de onde vem, do céu ou da terra?” (Mt 21:25). Similarmente dizemos “a doutrina de nossos antepassados, que ouvimos entre nós até os dias de hoje, de onde procede? Se ela está em desacordo, deixamos que mostrem em que artigos; se ela está concordando, então eles não podem atacar o chamado de nossos ministros. Onde quer que a verdadeira doutrina seja encontrada, há ali verdadeiro chamado. E o chamado que corresponde ao exemplo dos apóstolos e a igreja primitiva é legítimo. É óbvio que o nosso chamado é desta natureza.

3. O direito de tomar decisões em matéria de doutrina é que, através dele, o entendimento da igreja em questões de doutrina e resolve controvérsias que perturbam a igreja.

***
Autor: Johannes Wollebius
Fonte: Extraído de Texto de Johannes Wollebius, "Compendium Theologiciae Christianae" in: John W. Beardslee III, Reformed Dogmatics: seventeenth-century Reformed Theology through the Writings of Wollebius, Voetius, and Turretin (Grand Rapids, Baker Books, 1977), pp. 144-145.
Tradução: Rev. Ewerton B. Tokashiki, em 25 de Agosto de 2016.

Cristãos que se converteram do Islamismo estão sendo presos, no Irã

Há relatos de que os cristãos estão sendo espancados na prisão e forçados a deixar o país.
O governo do Irã declarou guerra contra o cristianismo e está prendendo os crentes pela pregação do Evangelho (Foto: Walid Shoebat).
O governo do Irã declarou guerra contra o cristianismo e está prendendo os crentes pela pregação do Evangelho (Foto: Walid Shoebat).

Um número crescente de cristãos que se converteram do Islamismo estão sendo presos pelo governo iraniano, que por sua vez advertiu que eles serão obrigados a deixar o país ou então serão espancados até a morte por causa da fé em Jesus Cristo. O site Mohabat News informou na última segunda-feira (23) que Abdol-Ali Pourmand, membro da igreja de Payam-e Aramesh (Mensagem de Paz) em Dezful, foi preso na semana passada depois que agentes de segurança invadiram sua casa e encontraram Bíblias e CDs cristãos.
Ele foi transferido para a cidade de Ahwaz e recebeu autorização para fazer um rápido telefonema para sua família, compartilhando o que havia acontecido. A preocupação com os cristãos no Irã continua crescendo após as recentes prisões de outros três crentes em Jesus.
"A Mohabat News obteve relatórios que confirmam a informação de que os cristãos estão sendo espancados na prisão. Além disso, ameaçaram que se eles não renunciarem à fé em Cristo e se afastarem do cristianismo, eles seriam forçados a deixar o país ou espancados até a morte", observou o artigo.

Preso no trabalho
Mohammad Ali Torabi, também membro da Igreja da Mensagem da Paz, foi preso em seu local de trabalho no dia 10 de outubro. Ele também foi informado de que será libertado em breve, mas ainda permanece sob custódia.
O regime iraniano negou que esteja perseguindo os cristãos, apesar de numerosos relatos de prisões, assédio e penas pesadas nos últimos anos e décadas, visando os crentes em particular. O governo não permite que as igrejas domésticas operem e por isso continua a realizar invasões em casa, acusando os membros de incitarem atividades anti-governamentais indo contra a segurança nacional.
Em agosto, a Comissão dos EUA sobre Liberdade Religiosa Internacional nomeou o Irã entre os cinco países com pior pontuação quando se trata de leis de blasfêmia que protegem a religião do Estado, mas discrimina as minorias. "Os defensores das leis de blasfêmia podem argumentar que são necessários para proteger a liberdade religiosa, mas essas leis não fazem isso. As leis da blasfêmia estão erradas, em princípio, e muitas vezes invocam abusos e levam a ataques e assassinatos", disse o presidente do USCIRF, Daniel Mark.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST



Mais de 50 mil pessoas se unem para orar pelo Brasil, em Pernambuco

PARABÉNS A IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS EM PERNAMBUCO PELO SEU CENTENÁRIO
O pastor Ailton José Alves, presidente da Convensão da Assembleia de Deus de Pernambuco ministrou no evento. (Foto: Divulgação).

Cristãos de mais de 500 igrejas diferentes comemoraram o centenário da Assembleia de Deus
O pastor Ailton José Alves, presidente da Convensão da Assembleia de Deus de Pernambuco ministrou no evento. (Foto: Divulgação).
Milhares de fiéis celebraram os 100 anos da Igreja Evangélica Assembleia de Deus de Pernambuco. O evento, que se deu na Arena Governador Carlos Wilson Campos, mais conhecida por Arena de Pernambuco, reuniu mais de 50 mil pessoas, de acordo com os diretores do equipamento. O centenário agora é considerado o maior evento realizado na história da arena.
Localizado em São Lourenço da Mata, região metropolitana do Recife, a arena teve seu estacionamento lotado de ônibus que vieram de todas as regiões do estado. Foram mais de mil que chegaram em horários distintos para que não houvesse congestionamento na área.
“Jesus me livrou da morte. É a razão de estar aqui participando dessa grande festa”, disse um dos fiéis para a reportagem da Rede Globo Nordeste. Para receber toda essa gente, foi preciso 6 mil voluntários na organização. Centenas de pessoas, vestidas com cores diferentes formaram um enorme painel da bandeira de Pernambuco.
“Nós queremos dizer que a igreja existe para abençoar Pernambuco. Esta multidão ora pelo Brasil. Esta multidão ora por Pernambuco. E o interesse desse povo não é partidário. O interesse desse povo é o bem estar das famílias”, disse Aílton Júnior que é vice-presidente da Assembleia de Deus da região.

Dados impressionantes
“A Arena de Pernambuco está completamente lotada de gente. São evangélicos de 500 igrejas da Assembleia de Deus de todo o estado”, disse a repórter Cacyone Gomes. O evento que começou às 18h com o pastor Aílton, contou com a participação da Orquestra da Igreja Central do bairro Santo amaro, composta por 200 músicos. A cerimônia também contou com a presença do governador Paulo Câmara e do prefeito Geraldo Júlio, além de deputados.
O pastor Ailton José Alves, presidente da Convensão da Assembleia de Deus de Pernambuco, ressalta a jornada a igreja. "Nestes 99 anos de atuação, Deus tem aprovado a conduta irrepreensível desta Igreja, manifestando, por meio dela, grandes milagres, a efusão do Espírito Santo e a luz do Seu Evangelho para as nações, cumprindo cabalmente, em nós, a Sua promessa: 'Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me- eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria, e até aos confins da terra'", coloca ele citando Atos 1:8.
Confira a reportagem:
FONTE: GUIAME



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