segunda-feira, 24 de julho de 2017

A Importância da Teologia Sistemática Para o Aconselhamento Bíblico

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Autor: Rev. Thomas Magnum de Almeida

Introdução

A prática do aconselhamento Pastoral¹ tem sido estudada por muitos teólogos como uma atividade pastoral e cristã. O aconselhamento bíblico é ensinado nas Sagradas Escrituras e é também um meio de ensino da Palavra. Ao tratarmos do aconselhamento pastoral, no entanto, precisamos partir de algum lugar. Esse ponto inicial deve ser, de fato, alicerçado na rocha e não em areia. Ao observarmos todo o conteúdo das epístolas no NT notaremos que a estrutura que encontramos em parte teológica (teórica) e em parte prática, se bem que essa divisão se dá por uma necessidade pedagógica, mas, toda teologia de fato redunda em doxologia. Ao tratar teologicamente, por exemplo, no início de Colossenses sobre a divindade do Filho e o conhecimento de Deus, isso é a base, o fundamento para se tratar de questões práticas que virão na epístola, a seguir nos capítulos posteriores.

O presente artigo visa tratar da importância desse fundamento para a prática pastoral do aconselhamento. Partindo, então, para reflexão da importância da doutrina ou, em nosso caso, da teologia sistemática para o conselheiro.

As Divisões da Teologia e o Aconselhamento Bíblico

Ao tratarmos, então, das divisões da teologia podemos distinguir em – Teologia Exegética, Teologia Bíblica, Teologia Sistemática, Teologia Histórica e Teologia Prática.

Essa divisão é seguida como sequencial no trabalho teológico, na verdade, existe essa necessidade estabelecida, mas, temos aqui algo interessante pelo fato de nosso foco estar na Teologia Sistemática como instrumento de demanda do aconselhamento bíblico. Evidentemente a Teologia Sistemática não opera sozinha. Ela necessita da Teologia Exegética e também da Teologia Bíblica. Mas, de fato, como podemos distinguir essas divisões para que a questão fique clara ao nosso entendimento?

A Teologia Exegética se ocupa de extrair do texto seu sentido pretendido pelo autor. O exame gramatical, através da linha de interpretação adotada pela reforma, que é histórico-gramatical, o interprete deve ocupar-se de chegar o mais perto possível na pretensão do autor inspirado.

A Teologia Bíblica irá trabalhar na progressividade da revelação divina dada ao povo de Deus no processo histórico, isso é denominado de História da Salvação, outros autores chamam de método histórico-redentivo. Bem como a Teologia Exegética, a Teologia Bíblica é de suma importância para o trabalho do teólogo, sem essas duas partes da teologia teremos uma Teologia Sistemática sem sustentação solidamente reformada e ortodoxa.

Chegamos, então, a Teologia Sistemática que é a organização de todo trabalho feito pela Teologia Exegética e a investigação histórico-redentora feita pela Teologia Bíblica. A Teologia Sistemática irá tratar, então, do que antes era chamado de Dogmática, as doutrinas centrais da fé cristã. A Sistemática pretende esboçar e aprofundar doutrinas encontradas nas Escrituras, sistematizando os textos encontrados na Bíblia. O trabalho da Teologia Sistemática é de suma importância para a Reforma Protestante e para Teologia Calvinista, podemos exemplificar isso com as confissões de fé oriundas da teologia reformada. A Teologia Sistemática aponta todas as referências bíblicas sobre um tema teológico, tratando-o criteriosamente. A Sistemática é de grande valor para o ensino catequético na igreja, para o ensino infantil, de jovens e adultos na igreja. A Sistemática foi e é útil para dar respostas as heresias. De fato a Teologia Sistemática é apologética. Ela se preocupa em defender as bases doutrinais do credo cristão, aquilo que cremos quanto igreja cristã.

A Teologia Histórica é uma investigação da evolução do dogma na história da Igreja. Como a Igreja chegou a questões mais elaboradas, por exemplo, sobre a divindade de Cristo, as duas naturezas, a união dessas naturezas, a divindade do Espírito Santo, a Trindade, canonicidade dos livros da Bíblia e assim por diante. A Teologia Histórica irá documentar todo o processo histórico das controvérsias teológicas, dos concílios, dos debates, das apologias e construção sistematizada da dogmática².

Na Teologia Prática temos, então, a aplicação de todo o labor teológico-interpretativo que vimos anteriormente. Esse ramo da Teologia aplica a vida da igreja o ensino bíblico. Quais são as aplicações práticas da doutrina de Deus para a vida da igreja? Qual a importância da doutrina da eleição? Qual a importância da doutrina do pecado?

A Teologia Prática tem relação com o aconselhamento bíblico, que por sua vez precisa da Sistemática e das demais divisões supracitadas. O que temos, então? Temos uma necessidade de domínio dos campos da teologia para o aconselhamento, por isso as grandes implicações que são carregadas da necessidade de o pastor ser um teólogo. O conhecimento da metodologia teológica³ é crucial para um bom trabalho de aconselhamento aliado a uma vida piedosa por parte do conselheiro.

Temas da Teologia Sistemática importantes para o aconselhamento

Ao adentrarmos nas necessidades humanas e nos inúmeros problemas e complexidades da mente e da alma do homem, temos um grande problema no que se refere as respostas que precisam ser apresentadas a esses problemas. No aconselhamento pastoral o conselheiro irá se deparar com inúmeras situações difíceis e questões que exigirão o mínimo de preparo teológico. De fato, há situações no aconselhamento que a experiência será fundamental, mas, não haverá boa experiência sem bom domínio teológico. Questões profundas como ideologia de gênero, aborto, ideoloatria⁴, questões complexas envolvendo casamento e filhos. O conselheiro deve conhecer a sua base doutrinária com considerável profundidade para que não seja enganado pelo seu coração, piedade para com o aconselhando⁵.

Então, com isso devemos ponderar que todo problema enfrentado no aconselhamento se dará por um tronco comum, o pecado. Mesmo que o aconselhando não seja agente direto do problema, o problema só é problema por causa do pecado. Aqui temos a importância do conselheiro conhecer essa doutrina. Com uma concepção errada sobre o tema tudo muda. Por exemplo, na abertura do primeiro capítulo das Institutas⁶, nos diz Calvino:


O Conhecimento de nós mesmos nos conduz ao conhecimento de Deus. Quase toda a soma de nosso conhecimento, que de fato se deva julgar como verdadeiro e sólido conhecimento, consta de duas partes: o conhecimento de Deus e o conhecimento de nós mesmos. Como, porém, se entrelaçam com muitos elos, não é fácil, entretanto, discernir qual deles precede ao outro, e ao outro origina.

A pergunta que devemos fazer depois de lermos essa colocação de Calvino é: Como podemos, então, aconselhar sem o devido conhecimento do que é o homem e de quem é Deus?

Não podemos desprezar isso, como não podemos ir ao texto bíblico sem um pressuposto fundamental: Deus existe e se revelou de forma especial nas Escrituras. Temos um pressuposto confessional com fundamentação dogmática. Esse ponto serve como uma breve introdução a importância de cada doutrina fundamental para o aconselhamento. Sem um alicerce teológico sistemático o aconselhamento poderá flertar, por exemplo, com abordagens humanistas, psicologizadas, secularizadas e até paganizadas. Sem a baliza da confissão doutrinária (uma teologia sistemática, portanto), teremos um desastre no trabalho do aconselhamento.

Dada essas considerações, então passemos a uma questão importante, o que é o aconselhamento bíblico?

À luz de uma palavra-chave do Novo Testamento – nome grego nouthesia e verbo grego noutheteo –, aconselhar é biblicamente instruir, encorajar, avisar, acalmar, amansar, advertir, admoestar, exortar, corrigir; numa palavra, aconselhar. Esse termo descreve na Bíblia o modo como devemos ajudar ou aconselhar outros crentes⁷.

Temos, então, um trabalho de instrução, ensino e correção. Isso se dá pelo trabalho do aconselhamento bíblico e somente essa abordagem é permitida pela Bíblia para o trabalho pastoral, assim nos diz Jay Adams:


A Bíblia é a base para o aconselhamento cristão por causa de tudo que representa, ou do que está envolvido no aconselhamento (mudança de vida a partir da mudança de valores, crenças, relacionamentos, atitudes, comportamentos). Outra fonte poderia nos fornecer um padrão para tantas e tais mudanças? Que outra fonte nos diria como realizar tais mudanças de modo que agrade a Deus?
Esta suprema razão pela qual outros fundamentos para o aconselhamento devem ser rechaçados. Não somente porque não são necessários (A Bíblia é suficiente – o único, que é conselheiro nos proveu para o ministério de aconselhamento), mas também porque, buscando fazer a mesma coisa (sem as Escrituras e sem Espírito Santo), tais fundamentos são também adversários.
Como futuros ministros da Palavra, sejam somente isso – apenas isto, nada além disto – ministros da Palavra! Não abandonem a Fonte de água viva troncando-a pelas cisternas rotas dos modernos sistemas de aconselhamento⁸.

Adams é conhecido como um dos grandes peritos em aconselhamento bíblico do nosso tempo, seguindo uma abordagem sistemática na prática do aconselhamento pastoral cristão. Partindo da questão que como professantes da teologia reformada e defensores do sola Scriptura uma abordagem psicológica diminuirá e transtornará nossa confissão na suficiência das Escrituras. Omitir a aplicação das soluções bíblicas aos problemas é favorecer a continuidade das condições pecaminosas. Aceitar esses problemas e acomodar-se a eles contraria as ordens de Deus. O conceito de adaptação do pecado é antibíblico⁹. Percebamos que a questão no aconselhamento é de teologia prática, mas, precisará da doutrina bíblica que define o que está errado. É a doutrina que dá o diagnóstico do problema do aconselhando.

Sobre o desafio do aconselhamento bíblico frente a várias abordagens é importante dizermos que


Para o conselheiro cristão, a Palavra de Deus deve ser mais que uma rede de opções interpretativas para a aceitação ou negação das declarações psicológicas; a Bíblia é o instrumento prático do qual o conselheiro deriva sua autoridade funcional e final, sendo aceito como a autoridade determinativa em antropologia. As Escrituras servem como a única fonte confiável para a terminologia do diagnóstico e do remédio usados pelo conselheiro cristão. A Palavra de Deus possui o sistema teórico exclusivo por meio do qual os problemas da alma podem ser apropriadamente interpretados e resolvidos. Mais importante ainda, ela declara possuir autoridade exclusiva em defender a significância e propósito para a vida do ser humano. Quando colocada em justaposição com o conselho do homem, a superioridade e abrangência da Palavra de Deus é inequívoca. O propósito de Deus para a vida do homem prevalecerá¹⁰.

Feitas essas considerações preliminares, agora trataremos da importância de doutrinas chaves na abordagem noutética, partindo, então, de um foco sistemático para o aconselhamento bíblico.

A Trindade

Ao partirmos para o aconselhamento precisamos olhar para a fonte de todo bem, toda beleza, toda perfeição, toda comunhão, todo poder, toda graça: O triúno Deus. Deus é o axioma básico para onde vamos. A questão ontológica aqui é essencial para determinar qual a pressuposição da teologia que adotamos. Se uma proposta teológica começa no homem tudo muda, o curso de todo pensamento irá mudar, as conclusões irão mudar. Partindo da doutrina de Deus teremos, então, o alicerce para uma cosmovisão teoreferente. Ao lidarmos com conceitos teológicos como teoreferência precisamos ter claro em nossa pesquisa duas questões sobre o tema de modo geral:


  1. A cosmovisão é a forma que encaramos tudo que nos cerca, é a percepção natural ou religiosa do que nos envolve e nos dá sentido. A cosmovisão é o meio pelo qual qualquer trabalho de aconselhamento é feito, não há ensino, pregação ou aconselhamento sem cosmovisão.
  2. O pressuposto se vale a base axiomática que fornece a certeza para a cosmovisão. Um pressuposto errado levará a uma abordagem errada no aconselhamento. O posicionamento do que temos como axiomas fundamentais ditará que tipo de aconselhamento se estará fazendo. Aqui podemos pontuar o axioma ontológico e epistemológico que serão fundamentais no aconselhamento bíblico.
A doutrina de Deus nos é cara para tudo que vamos produzir e pensar em teologia, como foi dito antes, se aqui estivermos lançando um alicerce errado tudo desmorona. A doutrina de Deus determina se tudo fica de pé ou cai. Carl Henry¹¹ irá nos dizer que a questão do axioma é muito importante para o desenvolver do pensamento teológico. No axioma temos, então, uma divisão importante – o axioma ontológico e o axioma epistemológico. Tomando axioma como nosso ponto de partida para tudo que sucederá, Deus como o ponto primário, por Ele ser o princípio, ou seja, Deus é a gênese de toda criação. Tudo que existe fora de Deus é criação. Nada é auto-existente, nada está fora do controle criador e soberano de Deus, isso é fundamental como princípio teológico para o aconselhamento. Aqui, então, podemos começar a apontar o motivo básico cristão em seu primeiro ponto: a criação. Deus é o criador onipotente. Devemos sempre atentar para alguns textos que corroboram isso:


Então o Todo-Poderoso será o teu tesouro, e a tua prata acumulada, (Jó 22:25).
Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o SENHOR a Abrão, e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito, (Gênesis 17:1).
E Deus Todo-Poderoso te abençoe, e te faça frutificar, e te multiplique, para que sejas uma multidão de povos; (Gênesis 28:3).

O que temos de importante a notar nesses textos? É o Deus Todo-poderoso quem governa tudo e todos, é Ele quem abençoa os homens, é Ele quem dá sua Lei aos homens e exerce soberania sobre eles.

As Escrituras

A Escritura é, portanto, o axioma epistemológico. Dela temos a revelação especial sobre o Deus criador e redentor. Não teremos outra base senão as Escrituras para basearmos nossa epistemologia. Ela, e somente ela, é quem governa a Igreja, Deus fala com seu povo na sua revelação especial, através da Bíblia Deus se deu a conhecer como Deus criador¹² e redentor. Se partirmos de outra fonte estaremos, de fato, violando o sola Scriptura para o aconselhamento, não desmerecemos as contribuições da psicologia no campo da educação e de certas terapias o que tem que ver com questões orgânicas, mas, para assuntos relacionados a alma, comportamentos pecaminosos, somente a Escritura pode gerir e legislar sobre o indivíduo, visto que estamos falando da Palavra inspirada de Deus, vejamos pois:


Toda a Escritura é inspirada por Deus é útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça... (II Tm 3.16, NVI)
Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina. (2 Timóteo 4.2)

Esses dois textos mencionados nos mostram, de forma particular, a utilidade da Palavra para a obra do ministério. A Palavra é útil, ela repreende, exorta e isso deve ser feito pelo pregador/conselheiro com paciência, mas, aqui nos chama a atenção – doutrina. Todo trabalho do aconselhamento nos é confiado pela Escritura como manifestação da aplicação da santa doutrina. Vejamos mais alguns textos:


Você, porém, fale o que está de acordo com a sã doutrina. Ensine os homens mais velhos a serem sóbrios, dignos de respeito, sensatos, e sadios na fé, no amor e na perseverança. Semelhantemente, ensine as mulheres mais velhas a serem reverentes na sua maneira de viver, a não serem caluniadoras nem escravizadas a muito vinho, mas a serem capazes de ensinar o que é bom. Assim, poderão orientar as mulheres mais jovens a amarem seus maridos e seus filhos, a serem prudentes e puras, a estarem ocupadas em casa, e a serem bondosas e sujeitas a seus próprios maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja difamada. Da mesma maneira, encoraje os jovens a serem prudentes. Em tudo seja você mesmo um exemplo para eles, fazendo boas obras. Em seu ensino, mostre integridade e seriedade; (Tito 2.1-7)

Observemos os textos grifados, a sã doutrina é de extrema importância para todo o processo de discipulado e abordagem redentora na obra do ministério. Paulo começa dizendo, fale o que convém a sã doutrina. Não acrescente. Ensine, encoraje e mostre integridade e seriedade em seu ensino. Isso é muito importante! Sem a doutrina e a prática dela o conselheiro não tem autorização divina para tal trabalho.

O Homem

Temos, então, um outro ponto importante no nosso estudo. Sem a real compressão do que é o homem podemos incorrer em muitos erros, é aqui que devemos ter cuidado com as correntes da psicologia secular, que vão falar muito sobre o homem, mas, a partir do próprio homem. O trabalho do aconselhamento deve ser feito com base numa visão teológica do homem e não numa visão humanista, secularista e naturalista. Sem o pressuposto correto tudo muda, tudo fica de pé ou cai. Se o homem é o pressuposto todo o trabalho de aconselhamento será humanista e secularizado, cheio de erros e contradições. Se o pressuposto é Deus, o homem será avaliado pela revelação de Deus e, tendo Deus como centro e a partir dele como Trindade, o homem será analisado em sua unidade e sua pluralidade, a Trindade é o parâmetro para a análise do homem. Alguns pontos precisam ser elencados quando tratamos disso e devem ser considerados no aconselhamento pastoral e bíblico:

  1. O homem foi criado a imagem de Deus (Gn 1.26);
  2. O homem caiu no pecado (Rm 3.23; 6.23);
  3. O homem precisa de redenção (Rm 3. 11,12);
  4. A redenção do homem está em Cristo e sua morte e ressurreição (Jo 3.16).

Estes são princípios de uma antropologia bíblica que, obrigatoriamente, serão necessários para o aconselhamento.

O Pecado

Como consequência da nossa visão antropológica teremos a doutrina do pecado. O homem foi criadoImago Dei, mas, caiu, essa imagem permanece nele, mas, radicalmente afetada pelo pecado. Em teologia chamamos isso de depravação total. Comecemos, então, pelo que não seria a depravação total.


  1. Não quer dizer que, absolutamente, o homem cometerá todo tipo de pecado que ele puder cometer;
  2. Não quer dizer que o homem caído cometerá todo tipo de maldade que ele puder;
  3. Não quer dizer que o homem caído cometerá todo tipo de imoralidade no campo ético e sexual que puder cometer.

Esses pontos são importantes. Porque a graça comum freia o pecado dos homens, ainda que eles pequem, mas, não pecam tudo que poderiam e tem capacidade. A potencialidade do pecado é refreada pela graça comum para a manutenção da ordem do mundo e das criaturas.

Mas a depravação total quer dizer que


  1. O homem está destituído da glória de Deus (Rm 3.23; 6.23);
  2. Que as suas obras de justiça são imundas diante de Deus (Is 64.6);
  3. O homem caído é inimigo de Deus (Jo 3.36);
  4. As obras da carne militam contra Deus (Gl 5. 19-21).

A questão que deve ficar clara, primeiro aos olhos do conselheiro e depois do aconselhado, é que todo homem é pecador, nós caímos, nossos sentimentos são enganosos em muitas ocasiões por conta disso. Todo homem, ainda que seja bom horizontalmente, verticalmente é um miserável diante do Altíssimo. Ele precisa entender que a solução não está nele mesmo, mas, na fonte de todo bem.

Redenção

O princípio e fundamento metodológico que usamos nesse artigo foi o motivo básico cristão. Criação, Queda, Redenção, Consumação. A questão aqui segue uma ordem lógica para uma abordagem teológica reformada. Deus criou o homem e a mulher como sua imagem (Gn 1. 26-31). Lhes deu mandatos – espiritual, cultural e social. Esse primeiro casal caiu em seu pecado. Adão, como cabeça federal da raça e nosso representante, caiu. Nós caímos em Adão. O pacto de obras realizado por Deus com ele foi rompido. Temos, então, o segundo Adão, Cristo, que venceu o pecado como nosso substituto, nosso cabeça federal. Cristo pagou o preço por nós a Deus, nos comprou e chamamos isso de redenção. Em Cristo somos mais que vencedores, o pecado não mais nos aprisiona, fomos redimidos, nosso senhor não é mais o nosso pecado e Satanás, mas, Cristo. O que nos diz a Bíblia sobre isso? Vejamos alguns versículos:


...em quem temos a redenção, a saber, o perdão dos pecados. Colossenses 1.14
Ele trouxe redenção ao seu povo e firmou a sua aliança para sempre. Santo e temível é o seu nome! Salmos 111.9
Nele temos a redenção por meio de seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo com as riquezas da graça de Deus, Efésios 1.7
... sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus. Romanos 3.24
Não por meio de sangue de bodes e novilhos, mas pelo seu próprio sangue, ele entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, e obteve eterna redenção. Hebreus 9.12

Aqui devemos compreender a grandeza da redenção em Jesus, que nos leva a sermos semelhantes a Ele. Sem a redenção, sem a ação salvífica do Filho de Deus em nós nunca podemos chegar a Deus.

Chegamos a Ele por Cristo nosso salvador. Essa redenção, essa libertação continua a nos purificar e agir de forma direta e colateral em nossas vidas. Essa obra grandiosa de redenção, conforme vemos no Antigo Testamento até o Novo Testamento, nos mostra o Shalom de Deus na vida do seu povo. Esses efeitos gloriosos da redenção se aplicam também nas ansiedades, problemas, pecados e quaisquer problemas que um crente enfrente em sua peregrinação. Em sua primeira epístola, Pedro nos fala sobre o sofrer do cristão e o privilégio que isso é quando somos, de fato, fieis ao Senhor e a sua Palavra.

Shalom de Deus se estende trazendo redenção as nossas lutas, nossos temores, nossos fracassos, nossos medos. A redenção é grandiosa e pela obra do Espírito é aplicada a nossa vida cristã. Daí a importância da abordagem redentiva no aconselhamento pastoral. Somente as Escrituras podem guiar esse trabalho e nos fazer transitar em solo firme e edificarmos nosso trabalho de ajudar, ensinar e guiar cristãos ao discipulado cristão. O aconselhamento tem esse dever, levar os crentes ao discipulado.

Conclusão

Sem uma abordagem confessional e sistemática não teremos bom êxito no aconselhamento, temos que ter um pressuposto teológico, não podemos entrar no gabinete de mãos vazias. O Evangelho tem todas as respostas. A Bíblia tem todas as respostas, Cristo é suficiente contra todo pragmatismo, secularismo, hedonismo e problemas de desvios morais. A abordagem bíblico-sistemática nos levará a uma prática sadia e bíblica no aconselhamento.

____________________
Notas:
[1] O método seguido no presente trabalho em relação a teologia do aconselhamento é o conhecido – Método Redentivo. Outros autores preferem usar termos como noutético ou sistemático.
[2] Ao usar o termo construção, a intensão não é defender que a Igreja criou o dogma, mas, de fato, o reconheceu, ou o confessou de forma documental por questões de heresia do paganismo ou de perseguição.
[3] MAIA, Hermisten. Introdução à Metodologia das Ciências Teológicas. Editora Cruz. Goiânia, 2015, p. 424.
[4] O termo usado refere-se a prática ideológica oposta ao cristianismo bíblico, que exige do pastor/teólogo/conselheiro um repertório considerável, o termo usado se aloca para posicionamentos idolatras das ideologias que não professam o Evangelho.
[5] Isso não quer dizer que não devamos ser empáticos em nosso trabalho de aconselhamento, o que se coloca é um tipo de misericórdia que a Palavra não autoriza. No que se refere a questões cruciais como por exemplo a prática da bigamia ou poligamia.
[6] CALVINO, João. Institutas da Religião Cristã. Livro 1, cap. 1.
[7] JÚNIOR, Manoel Alexandre. Aconselhamento Bíblico – Para uma vida de plenitude e harmonia. Ed. Vida Nova, São Paulo, 2016, p.15.
[8] ADAMS, Jay. Teologia do Aconselhamento Cristão, Ed. Peregrino, 2016, p.14.
[9] ADAMS, Jay. Conselheiro Capaz. Ed. Fiel, p. 130.
[10] MACARTHUR, John F.; MACK, Wayne A. Introdução ao Aconselhamento Bíblico: Um Guia de Princípios e Práticas de Aconselhamento. São Paulo: Hagnos, 2006, p. 307.
[11] HENRY, Carl. O Resgate da Fé Cristã. Editora Monergismo.
[12] Não está ocorrendo uma negação aqui de Deus se revelando na natureza, mas, o ponto é que apenas sabemos quem é o Deus que criou a natureza pela revelação especial. A revelação geral de fato o revela, mas, por causa da queda o homem não discerne quem é esse Deus, isso só é possível na revelação especial.

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Autor: Rev. Thomas Magnum de Almeida
Divulgação: Bereianos

sábado, 22 de julho de 2017

A primeira igreja evangélica brasileira foi indígena e Potiguara

Em trabalho inédito, historiadora revela que a primeira igreja evangélica brasileira foi criada por índios da tribo potiguara convertidos por holandeses em Pernambuco.

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No livro “A Primeira Igreja Protestante do Brasil” (Ed. Mackenzie, 2013), lançado recentemente, a historiadora e professora cearense Jaquelini de Souza conta a história da “Igreja Reformada Potiguara”, primeira igreja evangélica brasileira, criada por índios com apoio holandês e mantida em funcionamento pelos nativos mesmo depois da expulsão desses colonizadores pelos portugueses.
Muito se fala do legado das invasões holandesas no Brasil, que duraram quase três décadas durante o século XVII. A cidade do Recife, por exemplo, quartel-general dos invasores em Pernambuco, guarda até hoje as marcas do urbanismo batavo, com ruas e avenidas de traçado reto e pouco usual para a época. Em museus do Brasil e do mundo, sobrevive a arte de gênios holandeses da pintura e da botânica como Albert Eckhout e Frans Post, que documentaram o Brasil com cores e formas incomuns em outros registros.
Acontece que partir de agora, um lado mais obscuro, mas não menos importante, da herança holandesa deve ganhar renovada atenção: o religioso. No livro “A Primeira Igreja Protestante do Brasil” (Ed. Mackenzie, 2013), lançado recentemente, a historiadora e professora cearense Jaquelini de Souza conta a história da “Igreja Reformada Potiguara”, criada por índios com apoio holandês e mantida em funcionamento pelos nativos mesmo depois da expulsão desses colonizadores pelos portugueses.
A história da Igreja Potiguara, primeira igreja evangélica brasileira, começa confusa, com a ida para a Holanda, em 1625, daqueles que viriam a ser duas de suas maiores lideranças indígenas. Pedro Poty e Antônio Paraupaba, índios potiguaras, embarcaram para os Países Baixos em junho daquele ano sem saber bem o que fariam por lá. Ao aportar, foram apresentados ao que o país tinha de melhor, receberam educação formal e religiosa de ponta e logo se converteram ao protestantismo. Mas, diferentemente do que costumava acontecer com índios que iam à Europa com os ingleses e os franceses, cinco anos depois Paraupaba e Poty voltaram ao Brasil, em data que coincide com o início da segunda invasão holandesa (leia quadro) no País. Por aqui, assumiram funções administrativas, militares e espirituais.
Aos poucos, deram corpo, com outros índios igualmente educados na fé, a um programa intenso de catequese e de formação de professores reformados indígenas. Embora pequena, a igreja em formação se reunia nas aldeias e fazia batismos, casamentos, profissões de fé e celebrava a Ceia do Senhor. “Já era a Igreja Potiguara porque, teologicamente, havendo dois ou três reunidos em nome de Deus, independentemente do lugar, está ali uma igreja”, diz Jaquelini.
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Pouca coisa na nascente igreja a fazia diferir de outras experiências religiosas europeias nas Américas. Havia o componente protestante, que aproximava o índio do colonizador de forma inédita por colocar a educação do nativo como pré-requisito para sua conversão, algo que os católicos pouco faziam. Mas, ainda assim, tratava-se de uma experiência religiosa mediada por uma força impossível de ignorar: a de colonizador sobre colonizado. “Por isso, argumento que foi só depois da expulsão dos holandeses que vimos aflorar a verdadeira Igreja Potiguara”, diz Jaquelini.
Expulsos do Brasil em 1654, os batavos abandonaram os potiguaras convertidos e outros nativos, aliados políticos e militares contra os portugueses, à própria sorte. Mesmo assim, a maioria dos protestantes manteve sua fé. Refugiados dos portugueses na Serra da Ibiapaba, no Ceará, onde chegaram depois de caminhar 750 quilômetros do litoral pernambucano ao sertão, eles continuaram praticando a fé protestante e chegaram a converter índios tabajaras, que também estavam no refúgio. Enquanto isso, Paraupaba, já tido como um brilhante historiador e profundo conhecedor da Bíblia, tentava, na Holanda, apoio para os refugiados – um esforço que não rendeu frutos imediatos.
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Nada, porém, tirou o peso da experiência protestante na Ibiapaba. Um relato do famoso padre Antônio Vieira, jesuíta português incumbido de relatar à Companhia de Jesus o que acontecia na região, batizou o lugar de “Genebra de todos os sertões”, uma comparação tremenda, uma vez que Genebra estava em seu auge e era a cidade mais importante para a Reforma Protestante. Em outro trecho, Vieira diz que os índios “estão muitos deles tão calvinistas e luteranos como se tivessem nascido na Inglaterra ou Alemanha”.
Não se sabe ao certo o que restou dos índios da Igreja Potiguara depois que o grupo se desfez, ao que tudo indica, passados seis anos de vida em comunidade na Ibiapaba. Especula-se que alguns se juntaram aos opositores dos portugueses durante as Guerras dos Bárbaros a partir de 1688. Outros teriam voltado ao catolicismo ou às religiões nativas. O que fica para história é que esses índios foram os primeiros brasileiros protestantes. E que a Igreja Reformada Potiguara foi a primeira igreja evangélica brasileira.

Com informações da IstoÉ
Imagem: Reprodução

Pastor prega que homossexualidade é pecado e fiéis abandonam culto

“É apenas mais uma evidência de que vivemos os últimos dias”, afirmou o líder

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Assim que o pastor começou um sermão falando contra a homossexualidade, os membros da igreja começaram a sair. Um a um, a maior parte da congregação saiu do templo manifestando sua reprovação. T L Bates, que lidera uma Assembleia de Deus em Oklahoma, recusou-se a comprometer a Palavra de Deus.
Ele sabia que o tema despertava todo tipo de reação, mas não esperava esse tipo de reação de sua comunidade. Mesmo assim, continuou pregando. A mensagem faz parte da série de sermões “Firestarters” [Fazedores de fogo]. “Eu usei Elias como exemplo desse ‘Fogo de Deus’, e de nossa necessidade de levantarmos uma geração tomada pelo ‘Fogo de Deus’, que não tem medo de enfrentar as falsas religiões (como o islamismo) e a cultura corrupta”, explicou Bates à revista Charisma.
Afirmou estar cansado de ver membros da comunidade LGBT dizer coisas negativas sobre o cristianismo e não serem criticados. Pelo contrário, por vezes recebem elogios. O mesmo acontece quando o assunto é a religião islâmica.
Para ele, a sociedade em geral está acostumada a isso. “Se nós [cristãos], falamos contra, somos chamados de intolerantes e nos censuram e dizem que não estamos sendo politicamente corretos“.
À frente da Igreja da Fé, de Oklahoma City, relata que desafiou os crentes para se levantarem “como uma geração que está espiritualmente em chamas, não sendo intimidados pelas falsas religiões nem cultura enganosa”. Lembra que a homossexualidade é um comportamento claramente condenado nas Escrituras. Tanto na prática sexual quanto na tentativa de se parecer com o sexo oposto. “Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus”, afirma 1 Coríntios 6:10.
Quando Bates afirmou que, como cristãos, todos tinham a obrigação de pregar “a verdade em amor e sem desculpas”, notou que as pessoas começaram a se levantar. Muitos balançavam a cabeça em sinal de desaprovação. Ele calcula que entre 50 e 75 pessoas, de todas as idades e raças saíram do templo.
Mesmo após o fim do culto, o pastor continuou enfrentando críticas por causa dessa mensagem. Uma pessoa deixou um bilhete anônimo no para-brisa do seu carro, reclamando de sua “intolerância”. Outros ameaçaram parar de entregar seus dízimos. Um grupo simplesmente nunca mais voltou.
Apesar de tudo isso, Bates disse que não irá ceder. “Ao longo de quase 40 anos de ministério pastoral, tenho visto que as coisas uma geração tolera, a próxima geração aceita como natural e a geração seguinte começa a participar. Na minha opinião pessoal, creio que a comunidade LGBT, assim como os islâmicos e muitos outros grupos possuem uma agenda que já não quer que sejamos tolerantes como seu estilo de vida e crenças, mas que o aceitemos e imitemos”, resume Bates.
O pastor acredita que é chegada a hora de a igreja estabelecer limites claros. “Essa questão dos banheiros trans é apenas a ponta do iceberg. Precisamos traçar uma linha e nos recusarmos a ficar escondidos atrás da ideia de tolerância e aceitação, mas corajosamente declararmos a Palavra de Deus, sem medo de homens”, sublinha.
Exorta os cristãos, em especial os pastores de todo o mundo, que parem de ser complacentes com “estilos de vida ímpios e as falsas religiões e não temam em falar o que é certo”. Analisando o que ocorreu em sua própria igreja, dispara: “É apenas mais uma evidência de que vivemos os últimos dias antes da vinda do Senhor e o julgamento final de Deus.” .
Em 1 Timóteo 1:9-10 está escrito que a lei de Deus “foi feita para aqueles que estão contra a lei, para os rebeldes, para os que são contra a religião, para os pecadores, para os impuros, para os que não têm respeito por Deus, para os que matam pais e mães, ou para os assassinos. A lei também foi feita para os que cometem imoralidade sexual, para os homossexuais, para os que exploram os outros, para os que fazem juramentos falsos e para todos aqueles que são contra o verdadeiro ensino de Deus”.
Com informações do Gospel Prime
Imagem: Reprodução

“O Evangelho de Jesus liberta e transforma”, diz Fernanda Brum no Danilo Gentili

Fernanda Brum também fez alertas sobre a situação da Igreja Perseguida em todo o mundo.

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A cantora Fernanda Brum participou recentemente do programa ‘The Noite’, apresentado por Danilo Gentili, e falou abertamente sobre seus projetos eu sua carreira, sobre a situação da Igreja Perseguida e também falou do Evangelho para a plateia e os telespectadores.
Ao falar sobre a Igreja Perseguida e seu trabalho com as missões MAIS e Portas Abertas, a cantora destacou a situação de países onde a intolerância religiosa é alarmante, como a China, Iraque e vários outros.
“Há mais de 200 milhões de perseguidos no planeta. Você não pode ser cristão, não pode falar na televisão que é cristão, porque vai ser morto em praça pública. Há uma intolerância muito grande. Há mais cristãos martirizados hoje no planeta que no tempo dos discípulos. Em alguns países da África você não pode cantar uma canção evangélica”, disse.
No final da entrevista, Fernanda Brum também falou mais sobre seu livro, onde conta seu testemunho de conversão, destacando o tempo todo o poder que o Evangelho teve para modificar sua vida totalmente.
“O livro trata de assuntos sobrenaturais, trata de conversão mesmo, de gente que largou o pecado, tipo eu, e mergulhou no Evangelho puro e simples. Porque sinceramente, o Evangelho não é pesado, não é um bicho de sete cabeças, é liberdade, é transformação, é deixar de fazer o que estava errado, começar a fazer o que é certo, ter unidade com o irmão, ser tolerante com o outro, apesar de discordar… o Evangelho é lindo. Se as pessoas não tivessem tanta encrenca com a Igreja, teriam mais experiências com o Evangelho”, disse a cantora.
Durante a entrevista, a cantora também falou acerca da liderança feminina e pastorado de mulheres, assunto controverso, já que a bíblia em nenhum lugar viabiliza o pastorado de mulheres. Apesar disso, a entrevista transcorreu bem, bem diferente das aparições vergonhosas que infelizmente já estavam se tornando costumeiras.
Assista:
Consciência Cristã News
Imagem: Youtube

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Jim Carrey fala de Jesus à ex-detentos e membros de gangues

O ator Jim Carrey proferiu uma palestra na Homeboy Industries, uma organização com sede em Los Angeles que oferece ajuda à ex-presidiários e ex-membros de gangues que desejam um novo rumo para suas vidas.

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O ator Jim Carrey proferiu uma palestra na Homeboy Industries, uma organização com sede em Los Angeles que oferece ajuda à ex-presidiários e ex-membros de gangues que desejam um novo rumo para suas vidas. Diante do auditório, ele falou abertamente sobre salvação e Jesus:
“Nós temos experimentado sofrimento, temos provado perdas (…) Eu acredito que este sofrimento leva à salvação (…) Você tomou a decisão de caminhar através da porta do perdão de graça”, disse em sua ministração.
Ele também falou sobre o sofrimento de Cristo e sobre como nossos sofrimentos ficam menos intensos quando olhamos para nossas vidas à luz da vida dEle. “Ele (Jesus) sofreu terrivelmente e ele foi quebrantado por isso”.
Segundo o ator, Jesus teve que tomar uma decisão. Ele deveria escolher entre olhar para as pessoas que estavam causando esse sofrimento com compaixão e perdão ou odiá-las por isso. Ele escolheu perdoar e se compadecer.
Algumas pessoas tem apontado para este vídeo como prova da conversão do ator, mas o fato é que apesar do interesse genuíno na recuperação dos membros de gangues, Jim Carrey não pareceu um cristão protestante. Em todo tempo ele enfatizou a necessidade de olhar para o sofrimento não apenas como um agir pedagógico de Deus para nos conduzir à sua graça, mas como um caminho, uma forma de obter a salvação. “É isso que abre as portas do céu para todos nós”, disse, enfatizando uma salvação que depende mais das obras do que da cruz.
Carrey tem um histórico de envolvimento com drogas e deve ir a julgamento nos Estados Unidos pela morte de uma ex-namorada.
Assista o vídeo (em inglês)
Redação Consciência Cristã
Com informações do Hello Christian
Imagem: Reprodução

terça-feira, 18 de julho de 2017

Saiba como vivem nossos irmãos em Cristo em Brunei


Muitos estão deixando o país por causa da implantação da sharia, que introduziu punições como apedrejamento e amputação de membros

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No geral, a igreja em Brunei, 25º país na atual Lista Mundial da Perseguição, cresce lentamente. Com a decisão do sultão de introduzir a lei islâmica no país, muitos jovens cristãos consideram a possibilidade de abandonar a nação. Os cristãos estrangeiros também estão pensando nessa opção. O que ocorre é que, em 2014, aconteceu a primeira fase da implantação da sharia, ocasião em que incluíram os castigos corporais, como o açoitamento e o apedrejamento, além da proibição de pregar o evangelho em terras bruneanas.
No segundo semestre de 2016, a segunda fase da implantação começou, onde a conversão ao cristianismo é considerada uma “forma de adultério”, punível com apedrejamento. A punição para crimes como roubo, por exemplo, é a amputação de membros. Poucas igrejas são reconhecidas oficialmente e o processo de registro é realmente muito complicado, sendo quase impossível obter uma permissão até mesmo para ampliar as estruturas de um templo. Segundo a agência de pesquisa do serviço de inteligência dos Estados Unidos, The World Factbook, os muçulmanos sunitas representam cerca de 79% da população, cristãos 8,7%, e budistas 7,8%.
Os líderes cristãos são carentes de materiais bíblicos que os ajude a lidar com as restrições religiosas. Se reunir com outros cristãos é um desafio perigoso, já que a igreja no país é vigiada constantemente. Todas as escolas, sejam privadas ou públicas, são obrigadas por lei a estudar o islã. Se estudantes cristãos de origem muçulmana são descobertos, eles são isolados e forçados a negar a fé. A Portas Abertas tem servido os cristãos bruneanos com apoio em oração e projetos de advocacia e de sensibilização a respeito da perseguição.

Fonte: Portas Abertaas
Imagem: reprodução/ilustrativa

Cristãos do Iraque, expulsos pelo Estado Islâmico, ainda temem voltar aos seus povoados


"As pessoas têm medo de voltar". Assim, de forma direta, diz Zabeb Nuri, sentado em sua novíssima loja de ferramentas no centro de Qaraqosh, a cerca de quinze de quilômetros ao sudeste de Mosul.
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“As pessoas têm medo de voltar”. Assim, de forma direta, diz Zabeb Nuri, sentado em sua novíssima loja de ferramentas no centro de Qaraqosh, a cerca de quinze de quilômetros ao sudeste de Mosul. Quando o Exército lançou uma ofensiva contra o Estado Islâmico, no último mês de outubro, Qaraqosh foi um dos primeiros locais liberados. No entanto, diferentemente de outras zonas recuperadas posteriormente e que já fervem com atividade, as ruas da maior cidade cristã do Iraque continuam quase desertas. Seus habitantes, como outras minorias, desconfiam.
A destruição não é total em Qaraqosh. A maioria das casas permanece em pé, mas foram saqueadas, e muitas, queimadas. Embora os números sejam incertos, estima-se que 50.000 pessoas viviam na cidade antes da chegada do Estado Islâmico. Sua população original era assíria, 70% dela seguidora da igreja católica síria, e o resto da ortodoxa. A eles, somaram-se na última década refugiados caldeus católicos e da igreja assíria do Oriente por causa da violência sectária. Apenas algumas famílias eram muçulmanas.
“No total, retornaram aproximadamente 150 pessoas”, estima Nuri, diante da anuência de um par de vizinhos em busca de material para reformar suas casas. Ele tem um dos poucos negócios que foram abertos depois da libertação. “Meu objetivo é ajudar as pessoas a voltar”, explica este homem de 52 anos que, antes da ocupação, trabalhava com instalações sanitárias. Mas ele próprio, como seus clientes, retorna todas as tardes a Erbil, a vizinha capital do Curdistão para a qual fugiram todos os habitantes de Qaraqosh (o nome turco popularizado fora do Iraque, mas que eles chamam de Baghdeda), depois da chegada dos barbudos.
Em Erbil, permanecem as famílias, e as crianças vão ao colégio. Todos louvam a proteção que recebem do governo regional do Curdistão, que se mostrou muito mais generoso com os desalojados cristãos e de outras minorias do que com os muçulmanos (apesar de os curdos serem majoritariamente muçulmanos). “Aqui, não estamos seguros”, afirma um dos clientes da loja de ferramentas que prefere não dar o seu nome.
Qais Luis discorda. “Há segurança. Desde que expulsamos o Estado Islâmico, está tudo tranquilo”, afirma, embora também durma em Erbil porque sua casa foi uma das destruídas (como mostra no celular) e está esperando ajuda oficial para reerguê-la. Este eletricista uniu-se às Unidades de Proteção da Planície de Nínive (uma milícia assíria formada para fazer frente ao Estado Islâmico) e entrou com as tropas governamentais na cidade. Agora, convertido em vigilante, monta guarda diante da igreja de Mar Gorgis (São Jorge).
O estado em que ficou esse templo, que nem é o mais antigo, nem o mais distinto de Qaraqosh, explica sozinho os medos da população. O campanário derrubado, a cruz de ferro no chão, o santuário violado, o altar e os bancos onde se ajoelhavam os fiéis destruídos pelo fogo… Agora, apenas algumas cadeiras de plástico permitem um momento de lembrança entre os escombros. O resto das igrejas, inclusive a de Sarkis e Bakhos, cujas fundações datam do século VII, também foram objeto da depredação dos jihadistas. Algumas serviram como fábricas de explosivos.
“Sim, temos segurança nacional, mas precisamos de garantias internacionais”, insiste Nuri. Pai de quatro filhas, a mais velha recém-formada na universidade de Erbil, aos 25 anos, e a mais nova, com quatro anos, ele se preocupa com o futuro delas. “Com a expulsão do Estado Islâmico, não se resolveu o problema porque embora os combatentes tenham sido expulsos, suas ideias continuam presentes”, sublinha. “É uma questão de cultura, de aceitar o outro, mesmo que ele seja diferente. A mudança virá pouco a pouco”.
Seu vizinho e cliente tem dúvidas. Para ele, a raiz está no que “os árabes ensinam a seus filhos sobre vingança e amor às armas”. Por “árabes” ele quer dizer muçulmanos sunitas, mas todos evitam ser explícitos. Ao mencioná-los, eleva-se a tensão.
“Durante anos, vivemos com os muçulmanos como irmãos, as ideias sectárias vieram de fora”, pondera o conciliador Nuri. Mais uma vez, ouço a justificativa de um culpado estrangeiro. Claramente, evita ferir susceptibilidades, mas isso também dificulta enfrentar os problemas de convivência do mosaico de comunidades iraquianas. O equilíbrio que era mantido sob a ditadura de Saddam Hussein não deixava de ser uma ficção na qual, como frequentemente acontece em países da região, quem não pertence à comunidade (étnica ou religiosa) do governante é relegado a cidadão de segunda classe. Agora, apesar da mudança depois da invasão dos Estados Unidos, muitos temem que a fórmula esteja sendo repetida, mas com os xiitas em vez dos sunitas.
OS VÍDEOS DA VERGONHA
O grupo Human Rights Watch (HRW) condenou uma série de vídeos que mostram supostos membros das forças iraquianas matando e golpeando suspeitos de serem combatentes do Estado Islâmico e que, desde a última terça-feira, estão circulando pelas redes sociais. Em um deles, cuja localização foi determinada pela HRW, vários homens de uniforme levam um indivíduo à borda de uma muralha sobre o Rio Tigre, onde muitos outros estão atirando em dois corpos que foram arremessados anteriormente. Então, empurram o primeiro e atiram. No fundo, vê-se outro grupo fazendo o mesmo com um quarto indivíduo.
“Nas últimas semanas da batalha pelo oeste de Mosul, observei em primeira mão o desejo das Forças Armadas de acabar o quanto antes com a luta”, declarou Belkis Wille, investigadora principal da HRW para o Iraque. Isso desembocou, em sua opinião, “no que parece ser um declive no seu respeito às leis da guerra”. HRW pediu ao primeiro-ministro iraquiano, Haider al Abadi, que investigue os vídeos.
O governo iraquiano disse que está fazendo isso. Porta-vozes do Interior e da Defesa declararam que essas ações são intoleráveis e, se provadas, seus responsáveis devem ser julgados. No entanto, no que parece ser uma resposta às críticas de uso excessivo de força lançadas pela Anistia Internacional na última terça-feira, Al Abadi defendeu que as “heroicas Forças Armadas iraquianas são as verdadeiras defensoras dos direitos humanos, ao dar suas vidas para proteger os civis”.

Com informações EL País e Folha Gospel
Imagem: reprodução

Como lutar contra o pecado sexual - Parte 1

image from google


Percebo que muitos jovens, mais precisamente os rapazes cristãos, tem tido medo de entender sua própria sexualidade e desejo, rejeitando a existência deste ou o rotulando como algo perverso que deve ser combatido a todo custo. Nisso, muitos têm criado métodos para suprimir os próprios desejos e buscar, assim, o que seria uma santidade perfeita.

Da mesma forma que deixar de pensar sobre uma dor passada não gera perdão, apenas o ato de fugir de uma tentação não tem poder eficaz de mortificar os desejos impuros.

Para o perdão devemos ter uma atitude consciente da vontade para gerá-lo ao encarar a dor e as consequências dos atos dos outros, da mesma forma, para mortificarmos uma reação pecaminosa deve-se agir contra ela ativamente.

Alguns dizem que o beijo, por exemplo, por poder despertar desejos antes da hora deveria ser abolido do namoro e só existir em um contexto de casamento, tal pensamento é errado e se prova ineficaz, uma vez que temos em países islâmicos mulheres que usam a burca que lhes cobre todo corpo, para impedir os desejos sexuais de quem as observam, e os homens dessa sociedade desenvolvem desejos sexuais e fantasias até pela forma que a burca balança ao andar destas mulheres, e se masturbam pensando nisso.

A expressão sexual se manifestará de qualquer forma quando você busca refreia-lá de modo artificial, pois assim poderá agir apenas em um ato, não no fator que o origina.

Quem nunca se excitou sexualmente ao ver a pessoa que ama ou mesmo ao falar com ela ao telefone? Se a intenção de não beijar antes do casamento é válida e eficaz em impedir o despertar sexual antecipado, todas as coisas que também possibilitam isso devem ser abolidas antes de se casar, o que nos levaria de volta aos casamentos onde os noivos só se conheciam no dia do casório, de modo semelhante ao que tínhamos nos tempos bíblicos e, que as famílias faziam a escolha para os noivos e estes apenas obedeciam. O simples contato físico de andar de mãos dadas ou abraçar de modo afetivo pode despertar o desejo no indivíduo. Então, criar esses "sistemas", "métodos" que tem por finalidade prevenir desenvolvimentos de desejos se mostram apenas arbitrários e parciais, nunca se direcionando ao cerne da questão: o coração do homem é impuro, e pode macular qualquer ação por melhor que seja. Tiro por exemplo o casamento que é uma criação de Deus, que disse que não era bom que o homem vivesse só, porém o coração corrompido transforma casamentos (e todos os relacionamentos) em ídolos, onde o "amor" pelo cônjuge se torna a primazia da vida do indivíduo, colocando-o no lugar de adoração que deveria pertencer unicamente a Deus. O casamento que era bom se torna em um problema para esta pessoa.

Chegamos a tal conclusão, de modo claro, ao examinar as Escrituras, onde temos na carta aos Colossenses:
"Já que vocês morreram com Cristo para os princípios elementares deste mundo, por que é que vocês, então, como se ainda pertencessem a ele, se submetem a regras: 'Não manuseie!' 'Não prove!' 'Não toque!'? Todas essas coisas estão destinadas a perecer pelo uso, pois se baseiam em mandamentos e ensinos humanos. Essas regras têm, de fato, aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade, falsa humildade e severidade com o corpo, mas não têm valor algum para refrear os impulsos da carne." -Colossenses 2:20-23

Atentemos para o final: 
"tais regras não possuem valor algum para refrear os impulsos da carne."

Esses métodos, como a ideia já citada de não beijar antes do casamento, não possuem a eficácia de impedir a impureza ou desejo errado, pois este encontrará uma forma de se manifestar. O que temos são regras tratando de uma atitude exterior, mas esquecendo do interior, do motivador que temos, exatamente o que os fariseus faziam, onde temos apenas uma formalidade com aparência de ética cristã e de novo viver, pois nada diante retira um hábito se o coração não for tratado. Uso "coração" aqui como forma livre de me referenciar aos desejos interiores do indivíduo.

Então, como agirmos sobre coisas que podem nos levar ao pecado? Mais uma vez, voltemos às escrituras:
"O Senhor disse a Caim: Por que você está furioso? Por que se transtornou o seu rosto? Se você fizer o bem, não será aceito? Mas se não o fizer, saiba que o pecado o ameaça à porta; ele deseja conquistá-lo, mas você deve dominá-lo." -Gênesis 4:6,7

Aqui vemos bem claro a indicação de como devemos lidar com os próprios desejos errados: mortifica-los como ato racional e ativo. A palavra nos manda mortificar os desejos errados.


Um erro que nós, cristãos, temos assumido é nos recusarmos a assumir que nos deixamos levar, facilmente, por conceitos que temos de nós mesmos, pois fica claro que para muitos basta não fazer algo para serem corretos.

Claro que apoiar-se apenas em nossa vontade contra a carne é um erro, por isso a vida de oração a Cristo e busca é tão importante.
"Pois se vocês viverem de acordo com a carne, morrerão; mas, se pelo Espírito fizerem morrer os atos do corpo, viverão" - Romanos 8:13

Pelo Espírito devemos fazer morrer os desejos. Não por métodos artificiais, não auto suficiência, mas pelo Espírito, e todo resto é vão. O que nos remete a uma vida de oração e luta contra o pecado que nos aflige tão constantemente. E, pelo Espírito, não permitimos que algo comum se torne pecado em nossas vidas.

***
Autor: Felippe Chaves
Divulgação: Bereianos

segunda-feira, 17 de julho de 2017

TEÓLOGO APONTA CRESCIMENTO DO CRISTIANISMO REFORMADO NA INDONÉSIA, MAIOR PAÍS MUÇULMANO


Ric Cannada, chanceler emérito do Seminário Teológico Reformado, exalta o trabalho desenvolvido por uma das maiores universidades cristãs reformadas do mundo
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Com mais de 16 mil alunos, a “Universitas Pelita Harapan” é uma das maiores universidades cristãs reformadas do mundo. Criada há apenas 22 anos, a instituição de ensino oferece uma escola de direito, uma escola de medicina, uma escola de engenharia e uma faculdade de professores, tudo a partir de uma visão de mundo reformada.
“Nós nem sequer temos isso nos Estados Unidos ou na Europa”, disse Ric Cannada, chanceler emérito do Seminário Teológico Reformado. “Está na Indonésia. O Senhor costuma fazer coisas incríveis no lugar menos provável – o país com a maior população muçulmana do mundo”, disse.

Bancado por um empresário indonésio extremamente bem sucedido e que ama Deus e a teologia reformada, a fundação Pelita Harapan – onde Ric é um conselheiro sênior – abriu 55 escolas cristãs nos últimos 25 anos. Pelita Harapan é o lado da missionário do empresário James Riady. Mas é claro que ele também tem um lado de negócios. E é enorme: 30 hospitais, 64 shoppings, 125 lojas de departamentos e o maior grupo de mídia do país.Embora os cristãos sejam apenas 10% da população da Indonésia, a nação é tão populosa que cerca de 25 milhões de cristãos vivem lá. Aproximadamente um terço desse número são católicos, enquanto os protestantes são tipicamente pentecostais ou reformados.
Ambos são formados pela tradição reformada, disse Niel Nielson, ex-presidente da Covenant College, que agora lidera a ala de educação da fundação e se senta na diretoria de seus hospitais e lojas de departamento.
“A família Riady é apaixonadamente reformada em sua perspectiva teológica, e eles ligam tudo isso em termos de como eles entendem a corporação”, disse ele. “Há energia e foco na integração, ao contrário de qualquer coisa que eu já vi em qualquer lugar do mundo”, ressaltou.
“Estamos apaixonados pelos negócios – sobre a sustentabilidade econômica – mas também pela visão bíblica da graça comum que leva à graça salvadora para o país”, disse Nielson.
“Construir hospitais de qualidade em áreas de baixa renda, significa ter médicos cristãos conversando com seus pacientes muçulmanos, não apenas sobre a saúde de seus corpos, mas também sobre a saúde de suas relações familiares, comunidades e almas”, ressaltou.
“A gente sempre diz que acreditamos que todos foram criados exclusivamente à imagem de Deus, e Ele tem um propósito para cada ser humano”, disse Nielson. Essas convicções cristãs não ficam atrás dos bastidores, mesmo que raramente estejam no centro do palco. Por exemplo, as 60 máquinas de café de Riady tocam músicas cristãs, e os funcionários tratam as pessoas com dignidade.
Escrituras
A teologia reformada e sua influência chegou na Indonésia há um bom tempo. Chegou em primeiro lugar no final de 1500 com os holandeses, que pretendiam monopolizar o comércio de especiarias. Junto com os comerciantes, os holandeses enviaram pastores que, como grande parte da Holanda, abraçaram o calvinismo.
Esses pastores chegaram ao povo indígena, mas o calvinismo nunca se tornou dominante na Indonésia, pelo menos por duas razões, de acordo com Yudha Thianto, professor do Trinity Christian College.
Primeiro, a presença arraigada do Islã. Em segundo lugar, os holandeses vieram como conquistadores, não como amigos, o que fez a conversão à sua religião parecer traiçoeira para os indonésios nativos.
Mas os holandeses ficaram lá por um longo tempo, até agosto de 1945. Assim, o calvinismo teve tempo de sobra para ganhar um teto. Em 1945, missionários e pastores sentiram a influência dos ensinamentos de Abraão Kuyper sobre a importância da graça comum e o envolvimento de Deus em cada centímetro quadrado da criação.
Assim, no final do século XIX, as agências missionárias criaram escolas cristãs, hospitais cristãos e igrejas reformadas. Thianto, que nasceu em 1965, foi criado em uma dessas igrejas. “Eu cresci cantando os salmos e hinos enraizados na Genebra de Calvino, adotados pelos holandeses, e depois trazidos para o arquipélago e traduzidos para a língua que agora é indonésio”, disse ele.
Queda
Lamentavelmente, muitas dessas igrejas acabaram por perder seu vigor bíblico e teológico. “No final da geração de meus pais, o cristianismo reformado tornou-se muito prático em termos de seu alcance. Eles estão próximos do que eu chamaria de ‘evangelho social’, alcançando a comunidade sem pregar. Eles estavam tentando aplicar em cada centímetro quadrado, em sua vida cotidiana, mas eles esqueceram o fundamento doutrinário”, comentou Thianto.
Mas há uma boa notícia: a geração de Thianto instigou uma espécie de renovação, agora com cerca de 25 anos, que levou muitos a redescobrir uma nova excitação para o evangelismo que encontra sua origem nas raízes reformadas. “Estávamos cansados de aplicação sem conteúdo”, disse ele. “Pelo menos três de meus amigos são agora presidentes de seminários na Indonésia, que são evangélicos e reformados”, finalizou.

Com informações Guiame
Imagem: reprodução

sábado, 15 de julho de 2017

Autor da Bíblia “A Mensagem”, Eugene Peterson muda de posição sobre casamento gay


Eugene Peterson já foi um dos líderes mais respeitados em assuntos pastorais, mas hoje se prostrou diante das heresias do progressismo evangélico
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Após ter sido um dos líderes mais respeitados em assuntos pastorais, Eugene Peterson se prostrou diante das heresias do progressismo evangélico, e hoje apoia o ingresso de homossexuais no ministério e se recusa a emitir uma opinião clara e cabal sobre o casamento gay.
Eugene Peterson, autor da conhecida Bíblia “A Mensagem”, cedeu uma entrevista para o jornalista Jonathan Merritt do site “Religion News Services” e respondeu algumas perguntas intrigantes sobre questões culturais e sua visão sobre a homossexualidade na igreja.
“Eu não teria dito isso há 20 anos, mas agora conheço muitas pessoas que são gays e lésbicas e parecem ter uma boa vida espiritual”, disse Peterson ao site. O líder contou que passou 29 anos pastoreando uma Igreja Presbiteriana que ele mesmo fundou em Bel Air, Maryland (EUA), e que durante esse período não teve tantos aconselhamentos com homossexuais em sua congregação.
No entanto, um dos poucos aconselhamentos nesta área lhe chamou atenção de forma especial. Ele explica que, certo dia, um jovem pediu para assumir o cargo de líder de louvor na congregação. O tal rapaz havia crescido na igreja de Peterson e se tornado um músico talentoso, além de professor de ensino médio. Enquanto pedia o emprego, ele revelou que era gay. O pastor teve orgulho de sua igreja, que não fez qualquer questionamento sobre a contratação do jovem.
Para Peterson, o rapaz “era realmente um bom músico e a pessoa certa para o trabalho”. Ele sente que a igreja está em um momento de transição em relação à posição sobre a homossexualidade. “Eu acho que esse tipo de debate sobre lésbicas e gays pode acabar”, ressalta.
Sem resposta definitiva
Sobre a homossexualidade ser algo correto ou errado, Peterson não possui uma resposta definitiva. “Eu não acho que seja algo que você possa exibir, mas também não julgo ser certo ou errado”. Para o líder, este é o momento da igreja derrubar o debate, pois se uma igreja não concorda com a decisão de incluir homossexuais na congregação, “provavelmente eles irão para outra igreja”, colocou.
Megan Briggs, editora do site Church Leaders questiona: “A curiosa resposta de Peterson a esta questão levanta uma antiga pergunta: qual é exatamente o propósito da igreja? É para ser uma espécie de clube ou ser um lugar onde pessoas de diferentes contextos socioeconômicos, filosofias, culturas e talvez até mesmo orientações sexuais possam se reunir para buscar a Deus e sua vontade juntos?”.
Peterson, que já tem 84 anos, ressalta na entrevista sua crença na importância do relacionamento pastoral nas igrejas. Ele não é fã de mega-igrejas, onde há a preocupação de lotar templos e não de construir um bom relacionamento com as ovelhas. “Não há relacionamento com ninguém”, diz ele sobre as congregações de grande porte. Ele continua dizendo que esse tipo de igreja preza pela diversão. “São lugares de entretenimento”.
A verdadeira igreja, de acordo com Peterson, é “relacional”, onde as pessoas “conhecem as outras com quem estão orando”. Ele diz: “A conversa é uma das coisas mais importantes que os pastores precisam desenvolver – em vez de dizer às pessoas o que fazer”. Peterson sugere que em vez de lhes dizer que seu estilo de vida é errado ou pecaminoso e que eles devem mudar, o pastor deve primeiro conhecer a pessoa, ouvir sua história e envolvê-los.
Dois dedos de Teologia e Religion News Service
Imagem: Reprodução
Via CCN

Robôs sexuais: Uma nova forma de pornografia que preocupa os cientistas

Pare, leia e Pense!

Algumas empresas do tipo já estão fabricando bonecas sexuais com aparência infantil com a justificativa de que elas poderiam ser usadas como "terapia sexual" para pedófilos.
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Algumas empresas do tipo estariam fabricando robôs sexuais com aparência infantil com a justificativa de que elas poderiam ser usadas como “terapia sexual” para pedófilos.
Noel Sharkey, professor emérito de robótica e inteligência ida Universidade de Sheffield (Reino Unido), acredita que essa é uma pergunta que a sociedade tem de responder – e logo. Ele acaba de publicar um relatório por sua Fundação por Robótica Responsável (FRR, na sigla em inglês), no qual compartilha suas preocupações sobre os robôs criados para fins sexuais – e diz que a sociedade deveria levar em conta o impacto de todos os tipos de robôs.
Sharkey afirma que não há muitas empresas que fabricam esses bonecos. Todavia, ele teme que o recente avanço da robótica pode mudar esse panorama.
A ideia do estudo, intitulado Nosso futuro sexual com os robôs, era justamente a de chamar a atenção para uma questão que, de acordo com o especialista, não foi discutida suficientemente até agora.
Sharkey diz que é difícil descobrir quantas pessoas possuem esse tipo de equipamento, pois as fabricantes não revelam dados sobre as vendas dos produtos.
“Precisamos de legisladores em investiguem o tema e que a população decida se essas relações são aceitáveis e permitidas. Temos que pensar, como sociedade, o que iremos fazer sobre isso. Eu não tenho respostas, apenas formulo as perguntas”, diz o especialista.
Bonecas que parecem crianças
Algumas empresas do tipo já estão fabricando bonecas sexuais com aparência infantil com a justificativa de que elas poderiam ser usadas como terapia sexual para estupradores e pedófilos, mas o tema envolve muita polêmica.
O canadense Kenneth Harrison foi acusado de pornografia infantil depois que uma boneca que ele havia comprado foi interceptada no aeroporto. Ele adquiriu o brinquedo da empresa japonesa Ilamada Harumi Designs, que está no radar das autoridades canadenses.
Harrison se declarou inocente e o julgamento está em andamento. Em alguns países asiáticos, já existem bordéis com bonecas desse tipo. Também há relatos sobre um fabricante desses brinquedos em Barcelona.
Kathleen Richardson, especialista em ética na robótica da Universidade de Montfort, no Reino Unido, é da opinião de que robôs sexuais semelhantes a crianças deveriam ser proibidos – mas não vê razões para banir todas as bonecas voltadas ao sexo.
Pornografia e isolamento social
Em entrevista à BBC, Richardson disse achar que “o verdadeiro problema não são as bonecas, mas sim o comércio sexual. Os robôs sexuais são apenas mais um tipo de pornografia”.
Ela acredita que esse tipo de objeto “sem dúvida, aumenta o isolamento social”. No entanto, ela critica o relatório de Sharkey por ter usado, na capa do estudo, uma foto de um robô masculino, o que poderia passar uma noção – falsa, para ela – de que esse mercado não distingue gêneros.
“Por que o relatório tem uma imagem de um robô do sexo masculino na capa, quando sabemos que o mercado de bonecas é principalmente do sexo feminino?”, questiona.
“Isso serve para perpetrar a noção de que o mercado é neutro, mas a verdade é que não há muitas mulheres que compram esses bonecos. Esse mercado em grande parte é impulsionado por pensamentos de homens e sexualidade masculina”, diz.
Pornografia e desumanização
A forma mais comum de pornografia não é mais aquela menina nua na tela de descanso do computador ou em um canto escondido na banca de revistas. Hoje a pornografia está por todos os lados, nos outdoors, nos comerciais de TV, nas novelas e no seu smartphone, literalmente à distancia de um clique.
Acontece que a pornografia é destrutiva e má, pois tira da mulher o status que Deus tem dado a ela: o de portadora da imagem de Deus. E a pornografia é destrutiva e má porque eleva o status do homem não como um portador da imagem de Deus, mas como ele mesmo sendo um pequeno deus, que pode fazer o que quer com uma mulher. Não existe romance na pornografia, apenas dominação masculina. Não há preocupação sequer com o prazer feminino; na pornografia, a mulher é um simples objeto que o homem utiliza na busca do seu prazer.
Pornografia faz as mulheres serem escravas dos homens. Ela desumaniza, ao não se preocupar com os sentimentos femininos. Ela desumaniza e desperta o que há de pior no ser humano, levando as criaturas de Deus a tratarem umas as outras como animais.
Finalmente, a pornografia revela o grau mais baixo do profundo abismo da degradação humana. É o pecado como forma de diversão, de entretenimento, e a busca do prazer sem importar as consequências físicas, emocionais e espirituais que isso possa trazer.
Redação Consciência Cristã News
Imagem: BBC

Aconselhamento cristão versus psicologia?

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Já passa do limite. Do jeito que a coisa vai, muitos psicólogos e conselheiros precisarão de ajuda para resolver problemas de ira e de maledicência. Digo isso entre jocoso e sério. A parte séria, pelo menos, merece uma resposta satisfatória. Mas como satisfazer ambos os lados? A única maneira que vejo, será por meio de romper a barreira e permitir uma boa conversa que provavelmente não convencerá quem não quiser entender, mas que esclarecerá qual seja o limite.

Primeiro, consideremos a relação entre a Bíblia e a psicologia. Explicando aos meus alunos, costumo perguntar: Entre a Bíblia e um livro de psicologia, qual você escolheria? A resposta dos cristãos, na maioria das vezes, é: A Bíblia, lógico! Por mais piedosas que pareçam, qualquer das escolhas é inadequada. Quem diz preferir a psicologia, terá exaltado o livro à altura da Bíblia; quem preferir a Bíblia terá rebaixado a Palavra de Deus à altura da psicologia. Isso é por que os dois são elementos de diferentes categorias. A psicologia é o estudo observacional do homem e a Bíblia é a revelação do criador sobre o conhecimento dele mesmo e da criatura, em uma relação essencial. A Bíblia foi dada ao homem para, entre outros usos decorrentes, ser o critério para interpretação da vontade de Deus, do homem e do mundo – incluindo o livro de psicologia. Não é fato que existem diversos tipos de aconselhamento (vocacional, profissional, legal, médico etc.)? Não existe a expressão aconselhamento psicológico? Poderíamos dizer aconselhamento aconselhar ou psicologia psicológica? Isso mostra que são termos diferentes.

Segundo, consideremos as psicologias. Estranho o uso do plural? Mas é isso mesmo. Cada teoria de psicologia expõe e defende interpretação e processo diferentes e, à vezes, antagônicos. Ora, há uma razão para isso. Deixe-me ilustrar. Imagine uma estrada plana e reta em que, onde a vista alcança, você enxerga algo como uma metade de uma esfera. Um besouro? Uma quenga (meia casca de coco)? Um capacete de soldado? Aproximando-se o objeto, você advinha mais. Uma tartaruga? Um tatu galinha? De repente, você percebe: é um fusca! Bem próximo, a satisfação do conhecimento enche os olhos. Mais perto, um metro, é uma raridade, sem amassado e com a cor original. Quase junto, dois centímetros, e tudo que você vê, agora, é o brilho de um pedaço bem pequeno de cor e luz, impossível de descobrir a natureza. Se existisse elefante polido e pintado, poderia ser um deles. Imagine, então, que diferentes observadores estejam olhando para estradas diferentes, tentando elaborar teorias sobre a natureza de objetos parecidos que se movem na direção deles? Certamente teríamos tantas teorias quantos fossem os observadores. Assim, temos tantas psicologias quantos são os estudiosos dos movimentos internos e externos dos homens. Isso é mau? Não por isso. O Dr. J. Adams, pioneiro da reabilitação do aconselhamento bíblico disse, em What About Nouthetic Counseling (Grand Rapids: Baker, 1976, p. 31), que ele mesmo tirou proveito de estudos psicológicos sobre o sono, e que não vê com maus olhos a psicologia observacional (método científico honestamente aplicado). Ele rejeita, sim, o uso impróprio de abstrações das psicologias como métodos de redenção do ser humano.

Essa perspectiva nos leva a uma terceira consideração: o que é que a Bíblia diz sobre aconselhamento e psicologia? Em 1Coríntios 2.9-16, o apóstolo Paulo disse que nem olhos viram nem ouvidos ouviram, nem o coração humano pode entender o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Isso, ele disse sobre o conhecimento do homem pelo próprio homem, tanto do incrédulo quanto do crente, dando como referência o conhecimento do Criador. Os crentes, ele continua, recebem revelação do Espírito que a tudo perscruta – as profundezas de Deus e do homem. O método desse conhecimento é, portanto, espiritual e não natural. Aqui, Paulo estabelece a distinção feita acima: o espiritual não é paralelo ao natural nem somente uma questão de divisão interna do homem. Na verdade, espiritual e natural são conceitos que pertencem a categorias diferentes. Além disso, o espiritual é uma totalidade abrangente que compreende e deveria reger o natural. Hoje, tal como os observadores das estradas, vemos algo com forma de homem, mas não entendemos sua natureza nem sua condição. Se o Espírito não no-lo revelar, concluiremos qualquer coisa.

O fato é que o Espírito nos revela, na Palavra, que o homem foi criado bom, que presentemente se encontra decaído por causa do pecado, e que ele é passível de redenção. Ocorre que o homem decaído não entende nem discerne as coisas espirituais. Paulo disse que o homem espiritual escrutina todas as coisas e ele mesmo não é escrutinado por ninguém; o homem natural, por sua vez, não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. A palavra grega traduzida como natural, nesse texto, é psuchikos (psíquico). Você vê outra interpretação senão que o aspecto interior do homem sem Deus, a psique, é o objeto de estudo das psicologias? Não estou esbordoando os psicólogos, mas apenas, dizendo que a consideração do homem somente sob o critério psicológico é considerá-lo fora de sua natureza, descartando sua condição e sem possibilidade de tratar seu verdadeiro problema. Tudo o que as psicologias podem fazer, é tentar adivinhar. Muitas vezes, o gênio que Deus concedeu a todos, crentes e incrédulos, não pode evitar o reconhecimento de coisas verdadeiras no homem e no mundo. Contudo, se falha em considerar a Deus e sua revelação quanto ao homem e ao mundo, ele fica como quem imagina diferentes coisas a diferentes distâncias.

Nem toda a sabedoria deste mundo poderá entender a totalidade do que Deus tem para os seus. Nenhuma psicologia poderá resgatar o homem de seu problema básico. Só Deus, em Cristo, é Redentor e Senhor da humanidade. É certo que, uma vez conhecido o fusca, alguém poderá lavá-lo, consertar suas partes e dirigi-lo, mas jamais poderá lhe conceder vida, mente, vontade e sentimentos. Lembre-se do que Paulo também disse: Ninguém, senão Deus, no Espírito, poderá assegurar a salvação; ninguém, senão Deus Trino poderá assegurar o anseio último da alma, isto é, um senso de dignidade, pertencimento, uma imaginação interpretativa acurada e criativa, nem uma operação interior e exterior que reflita a razão de sua própria criação. Fomos criados para habitar em Deus, para pensar seus pensamentos e para atuar em verdade e amor sobre as obras de Deus.

Você percebe, então, que não se trata de uma rivalidade entre aconselhamento bíblico e psicologia secular? Como Paulo disse em outro lugar, nossa luta não é contra o sangue e a carne (Efésios 6.12). Deverá haver uma psicologia bíblica – biblicamente teológica, antropológica e soteriológica, – que não seja uma visão reduzida do homem de maneira secularmente antropológica, sociológica ou fisiológica. Antes ela deve vir de Deus, ser revelada na Bíblia e ser testemunhada ao coração pelo Espírito Santo. O aconselhamento cristão pretende ter essa noção, mas não está limitado ao homem interior ou exterior. Ele trabalha em todos os limites que Deus preparou e
...manifestou aos seus santos aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória; o qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo... (Colossenses 1.26b-28).

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Autor: Rev. Wadislau Martins Gomes
Fonte: Coram Deo

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