sábado, 15 de julho de 2017

Autor da Bíblia “A Mensagem”, Eugene Peterson muda de posição sobre casamento gay


Eugene Peterson já foi um dos líderes mais respeitados em assuntos pastorais, mas hoje se prostrou diante das heresias do progressismo evangélico
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Após ter sido um dos líderes mais respeitados em assuntos pastorais, Eugene Peterson se prostrou diante das heresias do progressismo evangélico, e hoje apoia o ingresso de homossexuais no ministério e se recusa a emitir uma opinião clara e cabal sobre o casamento gay.
Eugene Peterson, autor da conhecida Bíblia “A Mensagem”, cedeu uma entrevista para o jornalista Jonathan Merritt do site “Religion News Services” e respondeu algumas perguntas intrigantes sobre questões culturais e sua visão sobre a homossexualidade na igreja.
“Eu não teria dito isso há 20 anos, mas agora conheço muitas pessoas que são gays e lésbicas e parecem ter uma boa vida espiritual”, disse Peterson ao site. O líder contou que passou 29 anos pastoreando uma Igreja Presbiteriana que ele mesmo fundou em Bel Air, Maryland (EUA), e que durante esse período não teve tantos aconselhamentos com homossexuais em sua congregação.
No entanto, um dos poucos aconselhamentos nesta área lhe chamou atenção de forma especial. Ele explica que, certo dia, um jovem pediu para assumir o cargo de líder de louvor na congregação. O tal rapaz havia crescido na igreja de Peterson e se tornado um músico talentoso, além de professor de ensino médio. Enquanto pedia o emprego, ele revelou que era gay. O pastor teve orgulho de sua igreja, que não fez qualquer questionamento sobre a contratação do jovem.
Para Peterson, o rapaz “era realmente um bom músico e a pessoa certa para o trabalho”. Ele sente que a igreja está em um momento de transição em relação à posição sobre a homossexualidade. “Eu acho que esse tipo de debate sobre lésbicas e gays pode acabar”, ressalta.
Sem resposta definitiva
Sobre a homossexualidade ser algo correto ou errado, Peterson não possui uma resposta definitiva. “Eu não acho que seja algo que você possa exibir, mas também não julgo ser certo ou errado”. Para o líder, este é o momento da igreja derrubar o debate, pois se uma igreja não concorda com a decisão de incluir homossexuais na congregação, “provavelmente eles irão para outra igreja”, colocou.
Megan Briggs, editora do site Church Leaders questiona: “A curiosa resposta de Peterson a esta questão levanta uma antiga pergunta: qual é exatamente o propósito da igreja? É para ser uma espécie de clube ou ser um lugar onde pessoas de diferentes contextos socioeconômicos, filosofias, culturas e talvez até mesmo orientações sexuais possam se reunir para buscar a Deus e sua vontade juntos?”.
Peterson, que já tem 84 anos, ressalta na entrevista sua crença na importância do relacionamento pastoral nas igrejas. Ele não é fã de mega-igrejas, onde há a preocupação de lotar templos e não de construir um bom relacionamento com as ovelhas. “Não há relacionamento com ninguém”, diz ele sobre as congregações de grande porte. Ele continua dizendo que esse tipo de igreja preza pela diversão. “São lugares de entretenimento”.
A verdadeira igreja, de acordo com Peterson, é “relacional”, onde as pessoas “conhecem as outras com quem estão orando”. Ele diz: “A conversa é uma das coisas mais importantes que os pastores precisam desenvolver – em vez de dizer às pessoas o que fazer”. Peterson sugere que em vez de lhes dizer que seu estilo de vida é errado ou pecaminoso e que eles devem mudar, o pastor deve primeiro conhecer a pessoa, ouvir sua história e envolvê-los.
Dois dedos de Teologia e Religion News Service
Imagem: Reprodução
Via CCN

Robôs sexuais: Uma nova forma de pornografia que preocupa os cientistas

Pare, leia e Pense!

Algumas empresas do tipo já estão fabricando bonecas sexuais com aparência infantil com a justificativa de que elas poderiam ser usadas como "terapia sexual" para pedófilos.
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Algumas empresas do tipo estariam fabricando robôs sexuais com aparência infantil com a justificativa de que elas poderiam ser usadas como “terapia sexual” para pedófilos.
Noel Sharkey, professor emérito de robótica e inteligência ida Universidade de Sheffield (Reino Unido), acredita que essa é uma pergunta que a sociedade tem de responder – e logo. Ele acaba de publicar um relatório por sua Fundação por Robótica Responsável (FRR, na sigla em inglês), no qual compartilha suas preocupações sobre os robôs criados para fins sexuais – e diz que a sociedade deveria levar em conta o impacto de todos os tipos de robôs.
Sharkey afirma que não há muitas empresas que fabricam esses bonecos. Todavia, ele teme que o recente avanço da robótica pode mudar esse panorama.
A ideia do estudo, intitulado Nosso futuro sexual com os robôs, era justamente a de chamar a atenção para uma questão que, de acordo com o especialista, não foi discutida suficientemente até agora.
Sharkey diz que é difícil descobrir quantas pessoas possuem esse tipo de equipamento, pois as fabricantes não revelam dados sobre as vendas dos produtos.
“Precisamos de legisladores em investiguem o tema e que a população decida se essas relações são aceitáveis e permitidas. Temos que pensar, como sociedade, o que iremos fazer sobre isso. Eu não tenho respostas, apenas formulo as perguntas”, diz o especialista.
Bonecas que parecem crianças
Algumas empresas do tipo já estão fabricando bonecas sexuais com aparência infantil com a justificativa de que elas poderiam ser usadas como terapia sexual para estupradores e pedófilos, mas o tema envolve muita polêmica.
O canadense Kenneth Harrison foi acusado de pornografia infantil depois que uma boneca que ele havia comprado foi interceptada no aeroporto. Ele adquiriu o brinquedo da empresa japonesa Ilamada Harumi Designs, que está no radar das autoridades canadenses.
Harrison se declarou inocente e o julgamento está em andamento. Em alguns países asiáticos, já existem bordéis com bonecas desse tipo. Também há relatos sobre um fabricante desses brinquedos em Barcelona.
Kathleen Richardson, especialista em ética na robótica da Universidade de Montfort, no Reino Unido, é da opinião de que robôs sexuais semelhantes a crianças deveriam ser proibidos – mas não vê razões para banir todas as bonecas voltadas ao sexo.
Pornografia e isolamento social
Em entrevista à BBC, Richardson disse achar que “o verdadeiro problema não são as bonecas, mas sim o comércio sexual. Os robôs sexuais são apenas mais um tipo de pornografia”.
Ela acredita que esse tipo de objeto “sem dúvida, aumenta o isolamento social”. No entanto, ela critica o relatório de Sharkey por ter usado, na capa do estudo, uma foto de um robô masculino, o que poderia passar uma noção – falsa, para ela – de que esse mercado não distingue gêneros.
“Por que o relatório tem uma imagem de um robô do sexo masculino na capa, quando sabemos que o mercado de bonecas é principalmente do sexo feminino?”, questiona.
“Isso serve para perpetrar a noção de que o mercado é neutro, mas a verdade é que não há muitas mulheres que compram esses bonecos. Esse mercado em grande parte é impulsionado por pensamentos de homens e sexualidade masculina”, diz.
Pornografia e desumanização
A forma mais comum de pornografia não é mais aquela menina nua na tela de descanso do computador ou em um canto escondido na banca de revistas. Hoje a pornografia está por todos os lados, nos outdoors, nos comerciais de TV, nas novelas e no seu smartphone, literalmente à distancia de um clique.
Acontece que a pornografia é destrutiva e má, pois tira da mulher o status que Deus tem dado a ela: o de portadora da imagem de Deus. E a pornografia é destrutiva e má porque eleva o status do homem não como um portador da imagem de Deus, mas como ele mesmo sendo um pequeno deus, que pode fazer o que quer com uma mulher. Não existe romance na pornografia, apenas dominação masculina. Não há preocupação sequer com o prazer feminino; na pornografia, a mulher é um simples objeto que o homem utiliza na busca do seu prazer.
Pornografia faz as mulheres serem escravas dos homens. Ela desumaniza, ao não se preocupar com os sentimentos femininos. Ela desumaniza e desperta o que há de pior no ser humano, levando as criaturas de Deus a tratarem umas as outras como animais.
Finalmente, a pornografia revela o grau mais baixo do profundo abismo da degradação humana. É o pecado como forma de diversão, de entretenimento, e a busca do prazer sem importar as consequências físicas, emocionais e espirituais que isso possa trazer.
Redação Consciência Cristã News
Imagem: BBC

Aconselhamento cristão versus psicologia?

image from google


Já passa do limite. Do jeito que a coisa vai, muitos psicólogos e conselheiros precisarão de ajuda para resolver problemas de ira e de maledicência. Digo isso entre jocoso e sério. A parte séria, pelo menos, merece uma resposta satisfatória. Mas como satisfazer ambos os lados? A única maneira que vejo, será por meio de romper a barreira e permitir uma boa conversa que provavelmente não convencerá quem não quiser entender, mas que esclarecerá qual seja o limite.

Primeiro, consideremos a relação entre a Bíblia e a psicologia. Explicando aos meus alunos, costumo perguntar: Entre a Bíblia e um livro de psicologia, qual você escolheria? A resposta dos cristãos, na maioria das vezes, é: A Bíblia, lógico! Por mais piedosas que pareçam, qualquer das escolhas é inadequada. Quem diz preferir a psicologia, terá exaltado o livro à altura da Bíblia; quem preferir a Bíblia terá rebaixado a Palavra de Deus à altura da psicologia. Isso é por que os dois são elementos de diferentes categorias. A psicologia é o estudo observacional do homem e a Bíblia é a revelação do criador sobre o conhecimento dele mesmo e da criatura, em uma relação essencial. A Bíblia foi dada ao homem para, entre outros usos decorrentes, ser o critério para interpretação da vontade de Deus, do homem e do mundo – incluindo o livro de psicologia. Não é fato que existem diversos tipos de aconselhamento (vocacional, profissional, legal, médico etc.)? Não existe a expressão aconselhamento psicológico? Poderíamos dizer aconselhamento aconselhar ou psicologia psicológica? Isso mostra que são termos diferentes.

Segundo, consideremos as psicologias. Estranho o uso do plural? Mas é isso mesmo. Cada teoria de psicologia expõe e defende interpretação e processo diferentes e, à vezes, antagônicos. Ora, há uma razão para isso. Deixe-me ilustrar. Imagine uma estrada plana e reta em que, onde a vista alcança, você enxerga algo como uma metade de uma esfera. Um besouro? Uma quenga (meia casca de coco)? Um capacete de soldado? Aproximando-se o objeto, você advinha mais. Uma tartaruga? Um tatu galinha? De repente, você percebe: é um fusca! Bem próximo, a satisfação do conhecimento enche os olhos. Mais perto, um metro, é uma raridade, sem amassado e com a cor original. Quase junto, dois centímetros, e tudo que você vê, agora, é o brilho de um pedaço bem pequeno de cor e luz, impossível de descobrir a natureza. Se existisse elefante polido e pintado, poderia ser um deles. Imagine, então, que diferentes observadores estejam olhando para estradas diferentes, tentando elaborar teorias sobre a natureza de objetos parecidos que se movem na direção deles? Certamente teríamos tantas teorias quantos fossem os observadores. Assim, temos tantas psicologias quantos são os estudiosos dos movimentos internos e externos dos homens. Isso é mau? Não por isso. O Dr. J. Adams, pioneiro da reabilitação do aconselhamento bíblico disse, em What About Nouthetic Counseling (Grand Rapids: Baker, 1976, p. 31), que ele mesmo tirou proveito de estudos psicológicos sobre o sono, e que não vê com maus olhos a psicologia observacional (método científico honestamente aplicado). Ele rejeita, sim, o uso impróprio de abstrações das psicologias como métodos de redenção do ser humano.

Essa perspectiva nos leva a uma terceira consideração: o que é que a Bíblia diz sobre aconselhamento e psicologia? Em 1Coríntios 2.9-16, o apóstolo Paulo disse que nem olhos viram nem ouvidos ouviram, nem o coração humano pode entender o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Isso, ele disse sobre o conhecimento do homem pelo próprio homem, tanto do incrédulo quanto do crente, dando como referência o conhecimento do Criador. Os crentes, ele continua, recebem revelação do Espírito que a tudo perscruta – as profundezas de Deus e do homem. O método desse conhecimento é, portanto, espiritual e não natural. Aqui, Paulo estabelece a distinção feita acima: o espiritual não é paralelo ao natural nem somente uma questão de divisão interna do homem. Na verdade, espiritual e natural são conceitos que pertencem a categorias diferentes. Além disso, o espiritual é uma totalidade abrangente que compreende e deveria reger o natural. Hoje, tal como os observadores das estradas, vemos algo com forma de homem, mas não entendemos sua natureza nem sua condição. Se o Espírito não no-lo revelar, concluiremos qualquer coisa.

O fato é que o Espírito nos revela, na Palavra, que o homem foi criado bom, que presentemente se encontra decaído por causa do pecado, e que ele é passível de redenção. Ocorre que o homem decaído não entende nem discerne as coisas espirituais. Paulo disse que o homem espiritual escrutina todas as coisas e ele mesmo não é escrutinado por ninguém; o homem natural, por sua vez, não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. A palavra grega traduzida como natural, nesse texto, é psuchikos (psíquico). Você vê outra interpretação senão que o aspecto interior do homem sem Deus, a psique, é o objeto de estudo das psicologias? Não estou esbordoando os psicólogos, mas apenas, dizendo que a consideração do homem somente sob o critério psicológico é considerá-lo fora de sua natureza, descartando sua condição e sem possibilidade de tratar seu verdadeiro problema. Tudo o que as psicologias podem fazer, é tentar adivinhar. Muitas vezes, o gênio que Deus concedeu a todos, crentes e incrédulos, não pode evitar o reconhecimento de coisas verdadeiras no homem e no mundo. Contudo, se falha em considerar a Deus e sua revelação quanto ao homem e ao mundo, ele fica como quem imagina diferentes coisas a diferentes distâncias.

Nem toda a sabedoria deste mundo poderá entender a totalidade do que Deus tem para os seus. Nenhuma psicologia poderá resgatar o homem de seu problema básico. Só Deus, em Cristo, é Redentor e Senhor da humanidade. É certo que, uma vez conhecido o fusca, alguém poderá lavá-lo, consertar suas partes e dirigi-lo, mas jamais poderá lhe conceder vida, mente, vontade e sentimentos. Lembre-se do que Paulo também disse: Ninguém, senão Deus, no Espírito, poderá assegurar a salvação; ninguém, senão Deus Trino poderá assegurar o anseio último da alma, isto é, um senso de dignidade, pertencimento, uma imaginação interpretativa acurada e criativa, nem uma operação interior e exterior que reflita a razão de sua própria criação. Fomos criados para habitar em Deus, para pensar seus pensamentos e para atuar em verdade e amor sobre as obras de Deus.

Você percebe, então, que não se trata de uma rivalidade entre aconselhamento bíblico e psicologia secular? Como Paulo disse em outro lugar, nossa luta não é contra o sangue e a carne (Efésios 6.12). Deverá haver uma psicologia bíblica – biblicamente teológica, antropológica e soteriológica, – que não seja uma visão reduzida do homem de maneira secularmente antropológica, sociológica ou fisiológica. Antes ela deve vir de Deus, ser revelada na Bíblia e ser testemunhada ao coração pelo Espírito Santo. O aconselhamento cristão pretende ter essa noção, mas não está limitado ao homem interior ou exterior. Ele trabalha em todos os limites que Deus preparou e
...manifestou aos seus santos aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória; o qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo... (Colossenses 1.26b-28).

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Autor: Rev. Wadislau Martins Gomes
Fonte: Coram Deo

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terça-feira, 11 de julho de 2017

Empresária abandona carreira de sucesso para se envolver em missões: "Deus me conduziu"


Ana Mims se tornou uma profissional bem sucedida na gestão de diversas empresas na Europa, Ásia e EUA, mas decidiu trocar esta carreira pelo trabalho missionário.
Ana Mims (ao centro). (Foto: Wycliffe)
Ana Mims (ao centro). (Foto: Wycliffe)

Uma mulher de negócios bem sucedida que ocupou altos cargos em algumas das 500 maiores empresas do mundo diz que está deixando todo seu sucesso financeiro e segurança para ajudar a levar o Evangelho a povos não alcançados.
"Muitos acabam tendo conhecimento sobre a salvação em Cristo através da Sua Palavra, ao conseguirem por as mãos em Sua Palavra", disse Ana Mims ao Christian Post, em uma entrevista via Skype na última quarta-feira (5).
Mims, que vive com sua filha de 11 anos em Cingapura, disse que ela está seguindo o chamado de Deus, apesar dos medos e reservas iniciais em assumir este ministério junto a outros tradutores da Bíblia, ligados à organização 'Wycliffe', dos Estados Unidos.
"É uma daquelas coisas na vida onde elas escolhem você, e não você que as escolhe. Na verdade, eu não escolhi a Wycliffe, acho que o Senhor fez isso por mim", acrescentou.
Nascida em Havana (Cuba), Mims e sua família migram para os Estados Unidos como refugiados em um dos 'Voos da Liberdade de Cuba' e teve que romper as barreiras linguísticas para aprender inglês. Embora tenha sido criada como católica romana, ela disse que quando tinha 18 anos de idade, entregou sua vida a Jesus e se tornou evangélica. Ela contou que já naquele tempo, estava interessada em se dedicar integralmente ao ministério, mas sentiu que Deus estava dizendo que aquele não era o momento certo.
Então, Mims iniciou uma carreira profissional de 28 anos e se tornou uma profissional sucedida, especialista em legislação, diretoria de relações e operações governamentais, vice-presidente de comunicações e em diversas empresas de toda a Europa, América Latina, Ásia e EUA.

O Chamado

Certa noite, ela estava lendo informações sobre aconselhamento para mulheres e crianças que sofreram diversos tipos de traumas em países devastados pela guerra e acabou conhecendo a 'Wycliffe Bible Translators', uma organização que ajuda as pessoas a traduzirem a Bíblia para suas próprias línguas nativas.
"Eu sempre procurei saber como poderia me envolver em missões ou servir alguns grupos que são menos privilegiados de alguma maneira ao redor do mundo. É algo que sempre esteve no meu coração, desde que me converti", disse ela.
Apesar de sentir que ela não era a exatamente a pessoa certa para este trabalho por não ser muito ativa em sua igreja, ela deixou seus contatos com a Wycliffe, que iniciou uma longa conversa com a empresária sobre a possibilidade dela contribuir com a missão de alguma forma.
Mims pensou bastante se a possibilidade de se unir à 'Wycliffe' seria uma decisão certa para ela, já que ela ainda tinha sua filha para sustentar. Mas então, ela disse que sentiu o chamado de Deus e não podia mais dizer não a este.
"De repente, houve essa mudança dentro de mim que dizia 'Ana, você tem que se envolver nisso. Agora é um momento diferente", contou. "Muito me surpreendeu que o que sempre foi 'Não, isso não é para você agora', de repente se tornou 'Agora é a hora".
Mims, que irá trabalhar como diretora sênior de comunicações corporativas para uma das organizações irmãs da 'Wycliffe', observou que ela está deixando um estilo de vida corporativo altamente remunerado, juntamente com o conforto material e a segurança financeira para ela e sua filha.
"Eu vivo em um dos países com maior renda per capita e mais ricos do mundo. Estou cercada por muita riqueza. Eu morava em um prédio com um elevador privado que levava diretamente ao meu apartamento", disse ela sobre a vida em Singapura, acrescentando que um de seus hobbies costumava ser dirigir seus Porsches.
"Fui abençoada com muito sucesso e, obviamente, com esse sucesso veio uma grande remuneração. E, portanto, ir de um lugar onde você está acostumado a ganhar bons salários para outro onde você não recebe nenhum salário é algo bastante diferente. Mas foi assim mesmo que o Senhor enviou os seus discípulos", disse ela.
Mims também compartilhou com o Christian Post que ela chegou a questionar Deus sobre alguns pontos desta nova fase de sua vida.
"[Eu disse:] Espere um minuto, Senhor, eu sou uma mãe solteira, estou criando uma criança de 11 anos, e se até então não foi o momento certo para isso, por que você me chamou agora?", contou.
Ela observou que servir no ministério em tempo integral era algo muito novo para ela.
"Como eu vou viver assim pelo resto da minha vida? Como vou sobreviver desse jeito? Como é que meu estilo de vida vai ficar?", ela se perguntou.
Mims disse que sabia em seu coração que ela estava indo na direção certa, justamente por ter sentido que era aquilo que Deus queria dela.
"Um Deus que sempre foi fiel, que o providenciou tudo de muitas maneiras - quando você tem história com alguém leal e fiel a você, você sabe que pode contar com Ele", destacou.
"Eu pude ouvir o Senhor dizendo: 'Você confia em mim que vou fornecer o que você precisa, o que sua filha precisa, que eu vou permanecer com você exatamente onde você está?", contou.

Conduzida por Deus
Olhando para a vida empresarial bem sucedida, Mims reconheceu que foi Deus quem a levou até lá.
"Quando estamos sentados nesses lugares altos, é fácil para o nosso orgulho nos dizer: 'Sou eu... eu sou tão boa, sou tão inteligente', mas é justamente o Senhor quem abre as portas, o Senhor é quem nos habilita, é Ele quem nos leva a esses lugares", afirmou ela.
Ela explicou que ainda tem dias de dúvida, mas é exatamente nesses momentos que sua fé se levanta ainda mais.
"O Senhor é bom porque Ele não me conduziu até aqui para me fazer falhar. Eu me encorajo na Palavra de Deus, que me diz quem Ele é, e no testemunho que Ele me deu, sendo fiel de várias maneiras. Que Sua vontade Continue sendo assim", contou.
"Minha experiência foi um ato de minha vida para o Senhor, foi uma conversão completa", continuou Mims. "Eu não vejo minha vida como sendo só minha. Tenho desejos, necessidades, mas sempre apresento tudo isso ao Senhor".
Ela lembrou-se de se assentar em treinamento na 'Wycliffe' com pessoas que estiveram no ministério no campo fazendo a tradução da Bíblia e ouvir suas histórias impactantes sobre como conseguiram mudar as vida de muitas pessoas. Foi quando ela percebeu a importância de estar em um papel de apoio desses projetos.
"Todo o mandato que temos como cristãos é ir por todo o mundo e espalhar as Boas Novas. Só pela sensação de saber que o trabalho que eu vou me envolver permitirá que o Evangelho vá para lugares onde ainda não chegou é o que me inspira", disse ela.

"Todos esses anos que eu passei no mundo corporativo, aprendendo meu ofício e aprendendo todas aquelas coisas que o Senhor precisava que eu fizesse, agora vão servir para que eu possa entrar no ministério, eu acho que isso é simplesmente fantástico", disse ela.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Pastor deixa de liderar 'megaigreja' para atuar em pequenos grupos: "Hoje somos família”


Francis Chan decidiu deixar o comando de uma próspera megaigreja na Califórnia para liderar um movimento de pequenas igrejas domésticas, que realizam cultos nos lares.
Francis Chan decidiu deixar o comando de uma próspera megaigreja na Califórnia para cumprir o real propósito de Deus. (Foto: Reprodução)
Francis Chan decidiu deixar o comando de uma próspera megaigreja na Califórnia para cumprir o real propósito de Deus. (Foto: Reprodução)

Há sete anos, o pastor Francis Chan decidiu deixar o comando de uma próspera megaigreja na Califórnia, Estados Unidos, para cumprir o real propósito de Deus em sua vida.
A Igreja Cornerstone, na cidade de Simi Valley, era composta por cerca de 5 mil pessoas em 2010, quando Chan sentiu que não estava cumprindo a vontade de Deus em sua posição.
“Eu fiquei frustrado, analisando a situação biblicamente”, disse o pastor na última quinta-feira (29) durante uma palestra na sede do Facebook. “De acordo com a Bíblia, cada uma dessas pessoas tem um dom sobrenatural. Mas eu via 5 mil pessoas toda semana para ouvirem e verem o meu dom”.
“Então eu comecei a pensar o quanto custava para executar aquilo? Milhões de dólares!”, ele continuou. “Eu estava desperdiçando os recursos humanos de pessoas que, de acordo com as Escrituras, têm um dom miraculoso, mas elas estavam apenas ali, sentadas, calmamente. Elas simplesmente sentavam lá e me ouviam”.
Além disso, Chan sentia que a igreja não estava seguindo o mandamento de amar uns aos outros — já que o relacionamento de seus membros se limitava a cumprimentos de 30 segundos e pose para algumas fotos.
Na época de sua saída da Cornerstone, Chan também revela que estava tomado pelo orgulho por causa do sucesso de vendas de seu livro Crazy Love, vendido no Brasil com o título Louco Amor.
“Fui tomado pelo orgulho quando ia de uma conferência à outra e via meu rosto em uma revista”, revela o pastor. “Eu estava me tornando tudo o que Deus disse que odiava. Estava perdendo minha alma”.

Somos igreja
Hoje, Francis Chan lidera um movimento de igrejas em San Francisco chamado “We Are Church” (“Nós Somos A Igreja”, em tradução livre). Atualmente, ele conta com 15 igrejas domésticas e 30 pastores (dois pastores por igreja).
Cada igreja é projetada para ser pequena, para que os membros se relacionem como uma família e exerçam seus dons. “Eles só se reúnem em suas casas, estudam, oram, cuidam uns dos outros”, disse Chan.
O pastor espera dobrar o número de igrejas domésticas e fazer com que, em 10 anos, mais de 1,2 milhão de pessoas façam parte desse movimento. Chan faz questão de reforçar que tudo é gratuito.
Como ele compara uma megaigreja com o movimento atual? “A igreja do jeito que eu estava fazendo era como um orfanato. Hoje somos apenas um bando de crianças com um líder. É diferente de dizer: ‘Vamos te colocar numa casa e esses caras vão cuidar de você’. Hoje somos apenas como uma família”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE THE CHRISTIAN POST


quinta-feira, 6 de julho de 2017

Pornografia leva ao abuso sexual de 2 milhões de crianças por ano, diz pesquisa


O cineasta cristão Andrew Douglas, que gravou um documentário sobre o assunto, afirma que assistir pornografia está ligado diretamente a promoção do tráfico humano.
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O tempo médio de vida de uma atriz pornô é de apenas 36 anos. Um novo vídeo pornográfico é carregado na internet a cada 39 minutos. Assombrosamente, 60% dos divórcios são resultado de uma esposa que vê conteúdo adulto. A cada segundo, mais de 3 mil dólares são gastos em pornografia na internet.
Estas são apenas algumas das estatísticas chocantes que foram reveladas no novo documentário da White Shadow Films, “Ten Million Throwaways”. Escrito e dirigido pelo cineasta australiano Andrew Douglas e filmado em vários continentes, a série conta as histórias daqueles afetados pela indústria cinematográfica adulta, desde ex-estrelas pornográficas até adeptos em recuperação.
“Como cristão, sinto-me impelido em fazer filmes verdadeiros, não importa o que seja o assunto”, disse Douglas ao The Gospel Herald em entrevista exclusiva. “Eu acredito que esses tipos de assuntos precisam ser trazidos ao público em todo o mundo e ser tratados de frente. Embora a pornografia seja um tabu a ser discutido, acho que a verdade precisa ser descoberta, expor o que realmente está acontecendo na indústria”, disse ele.
Todos os entrevistados em “Ten Million Throwaways” estiveram envolvidos com o negócio de filme adulto, e todos foram abusados ​​sexualmente quando crianças ou expostos a material pornográfico. O elenco inclui o músico Jason Chu, as ex-atrizes Crissy Moran e Jan Villarubia e a ex-dançarina Harmony Dust, que coletivamente estrelaram em mais de 100 filmes para adultos.
Pontos de acesso ao tráfico sexual
Incrivelmente, nenhum dos entrevistados foi pago para aparecer. “As histórias que ouvimos foram bastante emotivas”, disse Douglas. “Espero que este documentário possa educar aqueles que assistirem. Quando os pais olham pornografia, espero que eles pensem: ‘Esta é a filha de alguém’. Parece clichê, mas essa é a verdade. Há muitas coisas horríveis acontecendo. Espero que as pessoas abram seus olhos e pensam duas vezes”.
Narrado por Michael Madsen (Kill Bill, Sin City) e filmado em vários países com fortes pontos de acesso ao tráfico sexual nos EUA, “Ten Million Throwaways” também expõe como o entretenimento do filme adulto vincula diretamente o tráfico de seres humanos. Douglas disse que enquanto os EUA for um transmissor para o tráfico sexual, isto será um “problema mundial”.
Cerca de 2 milhões de crianças são exploradas anualmente no comércio mundial de sexo e quase 6 em cada 10 sobreviventes do tráfico são para fins sexuais. “As pessoas geralmente não associam a pornografia ao tráfico sexual, mas é exatamente o oposto”, disse Douglas. “Depois de consumir pornografia por tantos anos, a progressão natural é procurar experiências físicas. A próxima parada seria uma prostituta. As meninas traficadas estão chegando no início da adolescência, ainda mais jovens antes da idade com consentimento legal”.
Ele acrescentou: “Infelizmente, no momento, as pessoas não pensam nas consequências devastadoras, como os casamentos fracassados ​​e a próxima geração crescendo, sendo um produto do divórcio. A pornografia muda os caminhos neurológicos do cérebro. É muito difícil parar com esse vício. Pare de assistir pornografia, cada clique impulsiona a demanda. Se as pessoas parassem de clicar, a pornografia não produziria receita e isso tornaria o trabalho dos produtores mais difíceis. Não é algo facilmente combatido. Cabe ao indivíduo tomar uma posição”, finalizou.
Com informações do The Gospel Herald
Tradução: Guiame
Imagem: Reprodução

Mais de 5 mil se rendem a Cristo e abandonam seita, em culto na Nigéria


Milhares de nigerianos participaram de um grande encontro onde professaram sua fé em Jesus e renunciaram sua participação em diferentes credos.
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Cerca de 5 mil cultistas se renderam a Jesus Cristo em uma conferência organizado por diversas igrejas entre o povo ogoni, que vive a leste de Port Harcourt, no estado de Rivers, na Nigéria.
O encontro realizado em 23 de junho na arena da escola politécnica Ken Saro-Wiwa foi conduzido pelo pastor Williams Kumuyi, líder da Igreja Bíblica Vida Profunda.
O “cultismo” é um dos grandes problemas enfrentados pela Nigéria. A seita une a prática religiosa, baseada na influência dos antepassados e nos poderes místicos da vida, com a criminalidade, envolvendo atos como assassinatos, estupros e roubos.
Esta seita, que envolve atos de verdadeiro terrorismo, vandalismo, e roubos marítimos (os piratas do delta) tem sua presença em muitas escolas estaduais e nas universidades, é hierárquica e imita o modus operandi da máfia italiana.
Muitos nigerianos participam do cultismo por causa da falta de segurança na sociedade. A prática geralmente é fundada em sociedades marcadas pela pobreza, corrupção e insegurança. Os cidadãos do país não confiam nas autoridades locais e preferem se juntar aos cultistas para garantirem sua segurança. Antes de realizarem seus roubos, os membros da seita fazem rituais e praticam o Vodú.
Durante o encontro, os cultistas fizeram uma oração de arrependimento e renunciaram sua participação na seita e seus credos divergentes.
Kumuyi levou uma mensagem sobre perdão e unidade, reforçando que o ódio apenas produz conflitos, violência e desconfiança. Ele acrescentou que a paz só pode prosperar se o povo ogoni aprender a perdoar uns aos outros e esquecer suas diferenças passadas.
Antes de dirigir a conferência, Kumuyi já havia se reunido com líderes religiosos, comunitários e chefes tradicionais a fim de convencê-los a deixarem de lado suas diferenças para atrair o desenvolvimento da região.
O pastor ainda pediu aos líderes da região para desempenharem papéis mais ativos a fim de garantir uma paz duradoura para as suas comunidades.
O Rev. Isaac Ekokoroh, um dos organizadores da conferência, revelou que os líderes dos clãs pretendem deixar as diferenças religiosas e políticas de lado para salvar a terra ogoni de seu atual estado de deslocamento social e atraso econômico.
O reitor da escola onde a conferência foi realizada, Dr. Oneniye-Ofori Georgewill, agradeceu o pastor Kumuyi e pediu sua intercessão para salvar a instituição das ameaças dos cultistas.

Com informações do Guiame, The Christian Post e CRPI

Imagem: Reprodução

“Não iremos censurar os sermões, nem restringir a liberdade dos nossos pastores”, diz Trump em discurso repleto de menções a Deus.


"Nossos direitos são nos dados por Deus e nenhuma força terrena poderá nos tirar isso", enfatizou o presidente americano.

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Tem sido uma constante nos discursos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a citação de Deus e a responsabilidade americana em seguir o que está escrito nas Escrituras. Disse que quer ver as crianças conhecendo as bênçãos de Deus e assegurou liberdade de expressão a pastores e pregadores do Evangelho. E declarou declarou amor dos EUA à família, à liberdade e a Deus. (vídeo do discurso traduzido no final do post)
“Nesta noite e, em nome dos veteranos, refletimos acerca de tudo que valorizamos enquanto americanos: Amamos o nosso País, amamos as nossas famílias, a nossa liberdade e amamos a Deus”, destacou Donald Trump.
Segundo Trump, desde a assinatura da declaração de Independência, 241 anos atrás, a América sempre afirmou que a liberdade advém do Criador. “Nossos direitos são nos dados por Deus e nenhuma força terrena poderá alguma vez nos tirar esses direitos. É por isso que a minha administração está transferindo o poder para fora de Washington e devolvendo esse poder a quem ele pertence: Ao povo”, afirmou.
Ele destacou também que os fundadores da América invocaram o Criador quatro vezes na Declaração de Independência. Citou Benjamim Franklin, que havia lembrado aos colegas na Convenção da Constituição para começarem por curvar a sua cabeça em oração.
“Eu quero lembrar a vocês que nós iremos começar a dizer Feliz Natal novamente”, disse Trump, arrancando aplausos da platéia. Também destacou a moeda americana na qual está escrita: “Em Deus confiamos”.
Segundo o presidente, Deus não concedeu apenas a bênção da liberdade, mas também a bênção de heróis dispostos a dar a sua vida para defender essa liberdade, mencionando os veteranos de guerra.
“Na minha administração irá sempre apoiar e defender a sua liberdade religiosa e não queremos ver Deus sendo escorraçado do espaço público, expulso de nossas escolas ou empurrado para fora da nossa vida cívica. Queremos ver oração antes dos jogos de futebol se eles assim o quiserem”, disse Trump.
Ele também não se esqueceu de mencionar as crianças para as quais oportunizou conhecer a Deus: “Nós queremos que todas as crianças tenha a oportunidade de conhecer as bênçãos de Deus. E não iremos censurar os sermões, que possa restringir a liberdade de expressão dos nossos pastores e pregadores, pessoas que nós mais respeitamos!”, finalizou.
É uma praxe dos discursos de Trump o uso de frases bíblicas e o reconhecimento da necessidade de uma volta do povo americano às Escrituras, chegando a afirmar, em uma dessas oportunidades, que a “América sempre foi a terra dos sonhos, porque ela é uma nação de verdadeiros crentes”. Depois ele afirmou: “Na América não adoramos ao governo, adoramos a Deus” e “prometemos proteger sua liberdade religiosa”.

Por Gomes Silva

Redação Consciência Cristã News
Vídeo e legendas: Embaixada da Resistência
Imagem: Getty Images

quarta-feira, 5 de julho de 2017

A tolerância que Jesus não tolera

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Cristãos não devem ser tolerantes com tudo, uma vez que Deus não o é. Nós podemos respeitar opiniões diferentes e tentar entendê-las, mas não devemos afirmar incondicionalmente e sem avaliação toda crença e comportamento, por que Deus não faz isso. Nós devemos amar o que Deus ama. Foi aí que Éfeso falhou. E devemos odiar o que Deus odiou. Aí que Tiatira falhou.

Das sete cidades de Apocalipse, Tiatira é a menos conhecida, a menos impressionante e a menos importante. E, ainda assim, é a maior carta das sete. Havia muita coisa acontecendo nessa igreja – algumas ruins e outras boas.

Vamos começar com as boas. O verso 19 do capítulo 2 diz: “Conheço as tuas obras, o teu amor, a tua fé, o teu serviço, a tua perseverança e as tuas últimas obras, mais numerosas do que as primeiras”. Éfeso foi louvada por suas benfeitorias e seu forte trabalho ético. Tiatira é ainda melhor. Ela tinha os mesmos feitos que Éfeso teve e o amor que faltou a esta. A igreja em Tiatira não era sem virtudes genuínas. Era um grupo unido que amava, servia, cria e perseverava.

Talvez Tiatira fosse o tipo de igreja que você entra e já se sente parte: “Prazer em conhecê-lo. Venha, deixa-me apresentá-lo aos meus amigos. Vou lhe mostrar como você pode participar, usar seus dons, seguir seu ministério. Somos muito gratos de tê-lo conosco.” Era uma igreja que se importava, que se sacrificava e amava.

Essa era a parte boa. E a parte ruim? O amor dela podia ser sem discernimento e cegamente afirmativo. O grande problema de Tiatira era a tolerância. As pessoas de lá toleravam falsos ensinamentos e comportamentos imorais, duas coisas com as quais Deus é ferozmente intolerante. Jesus diz: “você é amorosa de diversas formas, mas a sua tolerância não é amor. É infidelidade.”

O pecado específico de Tiatira era a tolerância com Jezabel. Este não era o nome real da mulher. Mas essa falta profetisa agia como Jezabel – guiando o povo em adultério e em idolatria. Nós não sabemos se sua influência era formal – se ela ia à frente das pessoas e falava esse tipo de coisa enganosa – ou se era informal – em conversas corriqueiras e no “boca a boca”. Contudo, isso estava acontecendo. Essa mulher era um perigo espiritual, como sua xará do Antigo Testamento.

Jezabel foi a filha de Etbaal, rei dos sidônios. Ela adorava Baal e Aserá e levou seu marido Acabe para o mesmo caminho. Foi ela quem planejou matar o inocente Nabote por causa de sua vinha. Ela foi chamada de “maldita” (2 Reis 9.34) e, como punição por sua malícia, eventualmente foi empurrada pela janela, pisoteada por cavalos e comida por cachorros. Ela era uma mulher má, que levou muitos israelitas para o mau caminho.

Jesus disse a Tiatira: “vocês estão permitindo que uma mulher como aquela guie seu povo. Por que vocês a toleram? Não a sigam. Não dialoguem com ela. Não esperem para ver o que vai acontecer. Livrem-se dela… ou eu farei.” Aparentemente, de alguma forma, Deus já a havia alertado para que se arrependesse, mas ela se negou. Então, agora, o Senhor Jesus promete jogá-la na cama doente e fazer com que seus seguidores também sofram, a não ser que se arrependam. “Eu vou atacar mortalmente os seus filhos espirituais”, disse o Senhor. Jesus não está brincando. Isso não é algo secundário, mas um sério pecado digno de morte.

Havia também um pecado arraigado. Havia uma série de cooperativas comerciais em Tiatira. Imagine que você participasse da APT, a Associação de Pedreiros de Tiatira, e, certa noite, a corporação se reunisse para uma festa. Você está sentado em sua mesa, pronto para participar dessa grande celebração com seus amigos e colegas. Então o anfitrião diz algo como: “Que bom que vocês vieram. Que ocasião feliz para a APT. Nós temos uma grande festa preparada para vocês. Mas, antes de começar, nós gostaríamos de reconhecer que o grande deus Zeus, que cuida dos pedreiros, tornou esse jantar possível. Zeus, cuja estátua está ali no canto, nós comemos por você, por sua honra e para adorá-lo. Vamos começar.”

O que você faria nessa situação? Ficaria ou iria embora? O que a sua participação significaria para seus companheiros cristãos, para o mundo e para Deus? Cristãos do mundo antigo não precisavam procurar por idolatria. Ela permeava toda a sua cultura. Não participar desses rituais pagãos chamaria a atenção como um torcedor do Corinthians no Palestra Itália. Essas festas, com sua idolatria e folia sexual, que muitas vezes as seguiam, eram parte normal da vida do mundo Greco-romano. Ficar de fora poderia ser algo social e economicamente desastroso.

Esse é o motivo pelo qual os falsos mestres, como essa Jezabel em Tiatira ou os nicolaítas em Pérgamo, eram tão ouvidos. Eles tornavam o ser cristão em algo muito mais fácil, menos custoso e muito menos contracultural. Mas era um cristianismo diluído e vendido, e Jesus não iria tolerá-lo. Ele iria usar Tiatira como exemplo para mostrar a todas as igrejas que Jesus tem olhos de fogo, puros demais para ver o mal, e pés de bronze polido, santos demais para caminhar entre a maldade. Ele queria que todas as igrejas soubessem que ele é quem perscruta as mentes e corações e que irá punir todo mal não arrependido.

O erro de Jezabel era um pecado sério, arraigado e sutil. Provavelmente ela havia dito às pessoas que os “segredos profundos” não iriam prejudicá-los. Nós não sabemos exatamente o que aprender os chamados segredos profundos de Satanás significava para a igreja. Nós não sabemos se os falsos profetas chamavam eles assim ou se Jesus é quem os está chamando assim. Mas o que está acontecendo é, provavelmente, algum tipo de falso ensinamento que desvalorizava o mundo material. Essa Jezabel poderia estar falando: “O mundo físico não importa. O espiritual é o que conta. Então participem das festas aos ídolos e façam o que vocês quiserem sexualmente. Essas coisas são materiais. Deus não liga para isso”. Ou talvez ela estivesse falando: “Veja, se você é espiritual, então a sua relação com Deus será forte o suficiente para você aguentar as coisas profundas de Satanás. Então vá em frente. Participe das coisas do diabo. Você pode lidar com isso e, além disso, provavelmente aprenderá mais sobre sobre o inimigo durante o processo.” Independentemente do que ela estivesse falando, era uma mentira e estava levando o povo ao pecado. E a igreja era mais tolerante do que Jesus, o que nunca é uma boa ideia.


***
Autor: Kevin DeYoung
Fonte: The Gospel Coalition 
Tradução: Victor Bimbato
Via: Reforma 21

O fim do Ramadã e o alívio dos cristãos


Depois da festa da celebração do fim do jejum, os não-muçulmanos comemoram a liberdade de poder comer e beber em público
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Depois do encerramento do Ramadã, após um longo mês de jejum para os muçulmanos, enquanto eles comemoram o Eid al-Fitr (festa de celebração do fim do jejum), pôde-se ver as famílias islâmicas se reunindo e suas crianças usando roupas novas, compradas especialmente para a ocasião. As decorações e as luzes foram retiradas e serão armazenadas até o próximo ano.
“Agora, os muçulmanos de todo o mundo estão contando com a misericórdia de Deus, para que aceite seus jejuns e conceda-lhes bênçãos pelas suas boas ações. Milhões de corações e almas estão ansiosos pela certeza de terem agradado o Todo-Poderoso. Durante 30 dias eles rejeitaram comida e bebida até o pôr do sol, fizeram suas generosas doações aos pobres, além de orações diárias e extensas leituras do Alcorão”, disse um cristão que vive em país de maioria muçulmana.

“E depois de tudo isso, eu finalmente posso comer e beber livremente em público, sem receber os olhares desprezíveis dos praticantes do jejum. Essa alegria não é só minha, mas de milhares de cristãos que estão espalhados por todo o país. Hoje, ao dirigir no calor do meio-dia, eu ainda olhei ao redor para ver se havia alguém me observando antes que eu tomasse rapidamente um gole de água”, disse o egípcio.Segundo ele, o último dia do jejum é decidido pelo avistamento da lua, já que o calendário islâmico é lunar. Cada mês coincide com uma das fases da lua e dura entre 29 ou 30 dias. Antigamente, os muçulmanos costumavam marcar o início de um mês islâmico, observando o céu noturno e a lua crescente (hilal) que marca o início do próximo mês, conforme os ensinamentos do profeta (Maomé).
Agora virão novas temporadas e isso não significa que a perseguição irá parar. “Mas eu tenho bons pensamentos em mente e quando fecho os olhos, penso no milagre. O Eid al-Fitr me traz uma visão alegre, então eu penso como deve ser a alegria eterna, com a paz e a esperança que Jesus nos dá. Os muçulmanos também podem sentir essa alegria se buscarem o verdadeiro Deus, pois nada é impossível ao Salvador”, conclui o cristão.
Com informações do site Portas Abertas
Imagem: Reprodução

Trump rompe com tradição ao não reconhecer mês do Orgulho LGBT

Uma "tradição" que nem é tão tradicional assim, como atesta a história recente dos EUA


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“Trump rompe com tradição ao não reconhecer mês do Orgulho LGBT”, foi a forma como a UOL e a agência EFE abordaram o fato do presidente americano Donald Trump não ter se pronunciado sobre o mês do orgulho gay. Trump “rompeu a tradição”, disseram.
Acontece que a tal “tradição” nem é uma coisa tão tradicional assim. Primeiro porque os movimentos gays só tomaram a força de movimento social recentemente. Isso não significa que em tempos passados não existiam gays; significa apenas que antes eles não eram tão vitimistas nem faziam questão de esfregar sua sexualidade na cara de ninguém. Segundo, porque a “tradição” teve inicio em 1993, e foi interrompida no governo seguinte.
Tudo começou com o ex-presidente Bill Clinton (1993-2001), quem por primeira vez declarou o mês de junho como o mês do Orgulho LGBT, mas aí veio o mandato do ex-presidente George W. Bush (2001-2009) e adeus tradição. Após a era Bush, a “tradição” foi retomada por Barack Obama, para ser novamente interrompida durante o governo de Donald Trump. Ou seja, dos quatro últimos presidentes, apenas dois endossaram a festa do orgulho gay e dois julgaram que existe coisa mais importante para se fazer no governo do que louvar a promiscuidade alheia.
Agora, este posicionamento de Trump significa que seu governo ignorou totalmente milhares de homossexuais americanos? De forma nenhuma. O secretário de Estado, Rex Tillerson, reconheceu o mês do Orgulho LGBT uma semana após seu início, condenando “a violência e a discriminação contra a comunidade LGBT no exterior”. Exatamente, no exterior, especialmente nos países muçulmanos onde gays são assassinados de maneira brutal. O maior preconceito contra os gays não está na América, mas lá fora naquelas nações que esquerdistas e servos do politicamente correto insistem em elogiar.
No fim das contas, tudo não passou de outra tentativa de denegrir a imagem do presidente dos Estados Unidos, tentativas estas que aliás, estão cada vez mais esdrúxulas, as vezes apontando para a quantidade de gel em seu cabelo ou para a cafonice de suas roupas. E se por um lado o presidente não é um ser perfeito (nenhum homem é), ao menos devemos reconhecer que ele tem se esmerado na luta pela conservação dos valores tradicionais, opondo-se aos abortistas, se posicionando contra os terroristas do oriente e desligando os amplificadores dos grupos gayzistas que adoram levantar cortinas de fumaça e lutar contra moinhos de vento.
E a igreja, onde entra nisso tudo? Ela deve ficar onde sempre esteve: Orando e pregando o santo evangelho, pois embora as autoridades possam atuar como ministros de Deus para a condução de nações, o ministério do evangelho foi dado à igreja e não aos poderes políticos, e cabe a nós espalharmos abundantemente esta boa semente.

Por Leo Gonçalves

Consciência Cristã News
Com informações da UOL e agência EFE

Imagem: Reprodução.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Reunião do Sínodo de Garanhuns no IBN em 2017


Foto de Mariano Alves Junior.
No dia 30 de junho e 1 de julho de 2017 aconteceu a Reunião do Sínodo de Garanhuns no Instituto Bíblico do Norte e tivemos com pregador o Rev. Robson Granjeiro de João Pessoa-PB. Graças a Deus por mais uma reunião abençoada pelo nosso Deus, e ao mesmo tempo, podemos ver o Senhor manifestando a sua graça na vida dos nossos presbitérios, em nossas igrejas. A nova executiva para o biênio 2017/2019 ficou assim: Presidente: Rev. Mariano Alves(Presbitério de Garanhuns), Vice-presidente: Rev. Rogério pastor da IP Serra Talhada(Presbitério Vale do Pajeu), Secretário Executivo: Presbítero Alexandre Monteiro membro da IP Central de Garanhuns(Presbitério de Garanhuns), Primeiro Secretário Rev. Eli Vieira pastor da IP Filadélfia Garanhuns(Presbitério de Garanhuns), Segundo Secretário Presbítero Nivaldo membro da IP Serra Talhada(Presbitério de Garanhuns) e tesoureiro o Rev. Juan Carlos pastor da IP Paulo Afonso-BA(Presbitério de Petrolina).
Foto de Mariano Alves Junior.Reunião Ordinária do Sínodo de Garanhuns-SGA. Capela do IBN. Agradeço a todos os conciliares pela confiança por mais um mandado como presidente. Deus abençoe a Nova Mesa do SGA. Presidente - Rev. Mariano, Vice - Rev. Rogério, Secretário Executivo - Presb. Alexandre, Primeiro Secretário - Rev. Eli, Segundo Secretário - Presb. Nivaldo e Tesoureiro - Rev. Juan.


n.
Foto de Mariano Alves Junior.


















Plenário da Reunião Ordinária 
do Sínodo de Garanhuns
30 de junho de 2017 a 01 de julho de 2017
Foto de Mariano Alves Junior.

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