terça-feira, 11 de julho de 2017

Empresária abandona carreira de sucesso para se envolver em missões: "Deus me conduziu"


Ana Mims se tornou uma profissional bem sucedida na gestão de diversas empresas na Europa, Ásia e EUA, mas decidiu trocar esta carreira pelo trabalho missionário.
Ana Mims (ao centro). (Foto: Wycliffe)
Ana Mims (ao centro). (Foto: Wycliffe)

Uma mulher de negócios bem sucedida que ocupou altos cargos em algumas das 500 maiores empresas do mundo diz que está deixando todo seu sucesso financeiro e segurança para ajudar a levar o Evangelho a povos não alcançados.
"Muitos acabam tendo conhecimento sobre a salvação em Cristo através da Sua Palavra, ao conseguirem por as mãos em Sua Palavra", disse Ana Mims ao Christian Post, em uma entrevista via Skype na última quarta-feira (5).
Mims, que vive com sua filha de 11 anos em Cingapura, disse que ela está seguindo o chamado de Deus, apesar dos medos e reservas iniciais em assumir este ministério junto a outros tradutores da Bíblia, ligados à organização 'Wycliffe', dos Estados Unidos.
"É uma daquelas coisas na vida onde elas escolhem você, e não você que as escolhe. Na verdade, eu não escolhi a Wycliffe, acho que o Senhor fez isso por mim", acrescentou.
Nascida em Havana (Cuba), Mims e sua família migram para os Estados Unidos como refugiados em um dos 'Voos da Liberdade de Cuba' e teve que romper as barreiras linguísticas para aprender inglês. Embora tenha sido criada como católica romana, ela disse que quando tinha 18 anos de idade, entregou sua vida a Jesus e se tornou evangélica. Ela contou que já naquele tempo, estava interessada em se dedicar integralmente ao ministério, mas sentiu que Deus estava dizendo que aquele não era o momento certo.
Então, Mims iniciou uma carreira profissional de 28 anos e se tornou uma profissional sucedida, especialista em legislação, diretoria de relações e operações governamentais, vice-presidente de comunicações e em diversas empresas de toda a Europa, América Latina, Ásia e EUA.

O Chamado

Certa noite, ela estava lendo informações sobre aconselhamento para mulheres e crianças que sofreram diversos tipos de traumas em países devastados pela guerra e acabou conhecendo a 'Wycliffe Bible Translators', uma organização que ajuda as pessoas a traduzirem a Bíblia para suas próprias línguas nativas.
"Eu sempre procurei saber como poderia me envolver em missões ou servir alguns grupos que são menos privilegiados de alguma maneira ao redor do mundo. É algo que sempre esteve no meu coração, desde que me converti", disse ela.
Apesar de sentir que ela não era a exatamente a pessoa certa para este trabalho por não ser muito ativa em sua igreja, ela deixou seus contatos com a Wycliffe, que iniciou uma longa conversa com a empresária sobre a possibilidade dela contribuir com a missão de alguma forma.
Mims pensou bastante se a possibilidade de se unir à 'Wycliffe' seria uma decisão certa para ela, já que ela ainda tinha sua filha para sustentar. Mas então, ela disse que sentiu o chamado de Deus e não podia mais dizer não a este.
"De repente, houve essa mudança dentro de mim que dizia 'Ana, você tem que se envolver nisso. Agora é um momento diferente", contou. "Muito me surpreendeu que o que sempre foi 'Não, isso não é para você agora', de repente se tornou 'Agora é a hora".
Mims, que irá trabalhar como diretora sênior de comunicações corporativas para uma das organizações irmãs da 'Wycliffe', observou que ela está deixando um estilo de vida corporativo altamente remunerado, juntamente com o conforto material e a segurança financeira para ela e sua filha.
"Eu vivo em um dos países com maior renda per capita e mais ricos do mundo. Estou cercada por muita riqueza. Eu morava em um prédio com um elevador privado que levava diretamente ao meu apartamento", disse ela sobre a vida em Singapura, acrescentando que um de seus hobbies costumava ser dirigir seus Porsches.
"Fui abençoada com muito sucesso e, obviamente, com esse sucesso veio uma grande remuneração. E, portanto, ir de um lugar onde você está acostumado a ganhar bons salários para outro onde você não recebe nenhum salário é algo bastante diferente. Mas foi assim mesmo que o Senhor enviou os seus discípulos", disse ela.
Mims também compartilhou com o Christian Post que ela chegou a questionar Deus sobre alguns pontos desta nova fase de sua vida.
"[Eu disse:] Espere um minuto, Senhor, eu sou uma mãe solteira, estou criando uma criança de 11 anos, e se até então não foi o momento certo para isso, por que você me chamou agora?", contou.
Ela observou que servir no ministério em tempo integral era algo muito novo para ela.
"Como eu vou viver assim pelo resto da minha vida? Como vou sobreviver desse jeito? Como é que meu estilo de vida vai ficar?", ela se perguntou.
Mims disse que sabia em seu coração que ela estava indo na direção certa, justamente por ter sentido que era aquilo que Deus queria dela.
"Um Deus que sempre foi fiel, que o providenciou tudo de muitas maneiras - quando você tem história com alguém leal e fiel a você, você sabe que pode contar com Ele", destacou.
"Eu pude ouvir o Senhor dizendo: 'Você confia em mim que vou fornecer o que você precisa, o que sua filha precisa, que eu vou permanecer com você exatamente onde você está?", contou.

Conduzida por Deus
Olhando para a vida empresarial bem sucedida, Mims reconheceu que foi Deus quem a levou até lá.
"Quando estamos sentados nesses lugares altos, é fácil para o nosso orgulho nos dizer: 'Sou eu... eu sou tão boa, sou tão inteligente', mas é justamente o Senhor quem abre as portas, o Senhor é quem nos habilita, é Ele quem nos leva a esses lugares", afirmou ela.
Ela explicou que ainda tem dias de dúvida, mas é exatamente nesses momentos que sua fé se levanta ainda mais.
"O Senhor é bom porque Ele não me conduziu até aqui para me fazer falhar. Eu me encorajo na Palavra de Deus, que me diz quem Ele é, e no testemunho que Ele me deu, sendo fiel de várias maneiras. Que Sua vontade Continue sendo assim", contou.
"Minha experiência foi um ato de minha vida para o Senhor, foi uma conversão completa", continuou Mims. "Eu não vejo minha vida como sendo só minha. Tenho desejos, necessidades, mas sempre apresento tudo isso ao Senhor".
Ela lembrou-se de se assentar em treinamento na 'Wycliffe' com pessoas que estiveram no ministério no campo fazendo a tradução da Bíblia e ouvir suas histórias impactantes sobre como conseguiram mudar as vida de muitas pessoas. Foi quando ela percebeu a importância de estar em um papel de apoio desses projetos.
"Todo o mandato que temos como cristãos é ir por todo o mundo e espalhar as Boas Novas. Só pela sensação de saber que o trabalho que eu vou me envolver permitirá que o Evangelho vá para lugares onde ainda não chegou é o que me inspira", disse ela.

"Todos esses anos que eu passei no mundo corporativo, aprendendo meu ofício e aprendendo todas aquelas coisas que o Senhor precisava que eu fizesse, agora vão servir para que eu possa entrar no ministério, eu acho que isso é simplesmente fantástico", disse ela.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Pastor deixa de liderar 'megaigreja' para atuar em pequenos grupos: "Hoje somos família”


Francis Chan decidiu deixar o comando de uma próspera megaigreja na Califórnia para liderar um movimento de pequenas igrejas domésticas, que realizam cultos nos lares.
Francis Chan decidiu deixar o comando de uma próspera megaigreja na Califórnia para cumprir o real propósito de Deus. (Foto: Reprodução)
Francis Chan decidiu deixar o comando de uma próspera megaigreja na Califórnia para cumprir o real propósito de Deus. (Foto: Reprodução)

Há sete anos, o pastor Francis Chan decidiu deixar o comando de uma próspera megaigreja na Califórnia, Estados Unidos, para cumprir o real propósito de Deus em sua vida.
A Igreja Cornerstone, na cidade de Simi Valley, era composta por cerca de 5 mil pessoas em 2010, quando Chan sentiu que não estava cumprindo a vontade de Deus em sua posição.
“Eu fiquei frustrado, analisando a situação biblicamente”, disse o pastor na última quinta-feira (29) durante uma palestra na sede do Facebook. “De acordo com a Bíblia, cada uma dessas pessoas tem um dom sobrenatural. Mas eu via 5 mil pessoas toda semana para ouvirem e verem o meu dom”.
“Então eu comecei a pensar o quanto custava para executar aquilo? Milhões de dólares!”, ele continuou. “Eu estava desperdiçando os recursos humanos de pessoas que, de acordo com as Escrituras, têm um dom miraculoso, mas elas estavam apenas ali, sentadas, calmamente. Elas simplesmente sentavam lá e me ouviam”.
Além disso, Chan sentia que a igreja não estava seguindo o mandamento de amar uns aos outros — já que o relacionamento de seus membros se limitava a cumprimentos de 30 segundos e pose para algumas fotos.
Na época de sua saída da Cornerstone, Chan também revela que estava tomado pelo orgulho por causa do sucesso de vendas de seu livro Crazy Love, vendido no Brasil com o título Louco Amor.
“Fui tomado pelo orgulho quando ia de uma conferência à outra e via meu rosto em uma revista”, revela o pastor. “Eu estava me tornando tudo o que Deus disse que odiava. Estava perdendo minha alma”.

Somos igreja
Hoje, Francis Chan lidera um movimento de igrejas em San Francisco chamado “We Are Church” (“Nós Somos A Igreja”, em tradução livre). Atualmente, ele conta com 15 igrejas domésticas e 30 pastores (dois pastores por igreja).
Cada igreja é projetada para ser pequena, para que os membros se relacionem como uma família e exerçam seus dons. “Eles só se reúnem em suas casas, estudam, oram, cuidam uns dos outros”, disse Chan.
O pastor espera dobrar o número de igrejas domésticas e fazer com que, em 10 anos, mais de 1,2 milhão de pessoas façam parte desse movimento. Chan faz questão de reforçar que tudo é gratuito.
Como ele compara uma megaigreja com o movimento atual? “A igreja do jeito que eu estava fazendo era como um orfanato. Hoje somos apenas um bando de crianças com um líder. É diferente de dizer: ‘Vamos te colocar numa casa e esses caras vão cuidar de você’. Hoje somos apenas como uma família”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE THE CHRISTIAN POST


quinta-feira, 6 de julho de 2017

Pornografia leva ao abuso sexual de 2 milhões de crianças por ano, diz pesquisa


O cineasta cristão Andrew Douglas, que gravou um documentário sobre o assunto, afirma que assistir pornografia está ligado diretamente a promoção do tráfico humano.
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O tempo médio de vida de uma atriz pornô é de apenas 36 anos. Um novo vídeo pornográfico é carregado na internet a cada 39 minutos. Assombrosamente, 60% dos divórcios são resultado de uma esposa que vê conteúdo adulto. A cada segundo, mais de 3 mil dólares são gastos em pornografia na internet.
Estas são apenas algumas das estatísticas chocantes que foram reveladas no novo documentário da White Shadow Films, “Ten Million Throwaways”. Escrito e dirigido pelo cineasta australiano Andrew Douglas e filmado em vários continentes, a série conta as histórias daqueles afetados pela indústria cinematográfica adulta, desde ex-estrelas pornográficas até adeptos em recuperação.
“Como cristão, sinto-me impelido em fazer filmes verdadeiros, não importa o que seja o assunto”, disse Douglas ao The Gospel Herald em entrevista exclusiva. “Eu acredito que esses tipos de assuntos precisam ser trazidos ao público em todo o mundo e ser tratados de frente. Embora a pornografia seja um tabu a ser discutido, acho que a verdade precisa ser descoberta, expor o que realmente está acontecendo na indústria”, disse ele.
Todos os entrevistados em “Ten Million Throwaways” estiveram envolvidos com o negócio de filme adulto, e todos foram abusados ​​sexualmente quando crianças ou expostos a material pornográfico. O elenco inclui o músico Jason Chu, as ex-atrizes Crissy Moran e Jan Villarubia e a ex-dançarina Harmony Dust, que coletivamente estrelaram em mais de 100 filmes para adultos.
Pontos de acesso ao tráfico sexual
Incrivelmente, nenhum dos entrevistados foi pago para aparecer. “As histórias que ouvimos foram bastante emotivas”, disse Douglas. “Espero que este documentário possa educar aqueles que assistirem. Quando os pais olham pornografia, espero que eles pensem: ‘Esta é a filha de alguém’. Parece clichê, mas essa é a verdade. Há muitas coisas horríveis acontecendo. Espero que as pessoas abram seus olhos e pensam duas vezes”.
Narrado por Michael Madsen (Kill Bill, Sin City) e filmado em vários países com fortes pontos de acesso ao tráfico sexual nos EUA, “Ten Million Throwaways” também expõe como o entretenimento do filme adulto vincula diretamente o tráfico de seres humanos. Douglas disse que enquanto os EUA for um transmissor para o tráfico sexual, isto será um “problema mundial”.
Cerca de 2 milhões de crianças são exploradas anualmente no comércio mundial de sexo e quase 6 em cada 10 sobreviventes do tráfico são para fins sexuais. “As pessoas geralmente não associam a pornografia ao tráfico sexual, mas é exatamente o oposto”, disse Douglas. “Depois de consumir pornografia por tantos anos, a progressão natural é procurar experiências físicas. A próxima parada seria uma prostituta. As meninas traficadas estão chegando no início da adolescência, ainda mais jovens antes da idade com consentimento legal”.
Ele acrescentou: “Infelizmente, no momento, as pessoas não pensam nas consequências devastadoras, como os casamentos fracassados ​​e a próxima geração crescendo, sendo um produto do divórcio. A pornografia muda os caminhos neurológicos do cérebro. É muito difícil parar com esse vício. Pare de assistir pornografia, cada clique impulsiona a demanda. Se as pessoas parassem de clicar, a pornografia não produziria receita e isso tornaria o trabalho dos produtores mais difíceis. Não é algo facilmente combatido. Cabe ao indivíduo tomar uma posição”, finalizou.
Com informações do The Gospel Herald
Tradução: Guiame
Imagem: Reprodução

Mais de 5 mil se rendem a Cristo e abandonam seita, em culto na Nigéria


Milhares de nigerianos participaram de um grande encontro onde professaram sua fé em Jesus e renunciaram sua participação em diferentes credos.
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Cerca de 5 mil cultistas se renderam a Jesus Cristo em uma conferência organizado por diversas igrejas entre o povo ogoni, que vive a leste de Port Harcourt, no estado de Rivers, na Nigéria.
O encontro realizado em 23 de junho na arena da escola politécnica Ken Saro-Wiwa foi conduzido pelo pastor Williams Kumuyi, líder da Igreja Bíblica Vida Profunda.
O “cultismo” é um dos grandes problemas enfrentados pela Nigéria. A seita une a prática religiosa, baseada na influência dos antepassados e nos poderes místicos da vida, com a criminalidade, envolvendo atos como assassinatos, estupros e roubos.
Esta seita, que envolve atos de verdadeiro terrorismo, vandalismo, e roubos marítimos (os piratas do delta) tem sua presença em muitas escolas estaduais e nas universidades, é hierárquica e imita o modus operandi da máfia italiana.
Muitos nigerianos participam do cultismo por causa da falta de segurança na sociedade. A prática geralmente é fundada em sociedades marcadas pela pobreza, corrupção e insegurança. Os cidadãos do país não confiam nas autoridades locais e preferem se juntar aos cultistas para garantirem sua segurança. Antes de realizarem seus roubos, os membros da seita fazem rituais e praticam o Vodú.
Durante o encontro, os cultistas fizeram uma oração de arrependimento e renunciaram sua participação na seita e seus credos divergentes.
Kumuyi levou uma mensagem sobre perdão e unidade, reforçando que o ódio apenas produz conflitos, violência e desconfiança. Ele acrescentou que a paz só pode prosperar se o povo ogoni aprender a perdoar uns aos outros e esquecer suas diferenças passadas.
Antes de dirigir a conferência, Kumuyi já havia se reunido com líderes religiosos, comunitários e chefes tradicionais a fim de convencê-los a deixarem de lado suas diferenças para atrair o desenvolvimento da região.
O pastor ainda pediu aos líderes da região para desempenharem papéis mais ativos a fim de garantir uma paz duradoura para as suas comunidades.
O Rev. Isaac Ekokoroh, um dos organizadores da conferência, revelou que os líderes dos clãs pretendem deixar as diferenças religiosas e políticas de lado para salvar a terra ogoni de seu atual estado de deslocamento social e atraso econômico.
O reitor da escola onde a conferência foi realizada, Dr. Oneniye-Ofori Georgewill, agradeceu o pastor Kumuyi e pediu sua intercessão para salvar a instituição das ameaças dos cultistas.

Com informações do Guiame, The Christian Post e CRPI

Imagem: Reprodução

“Não iremos censurar os sermões, nem restringir a liberdade dos nossos pastores”, diz Trump em discurso repleto de menções a Deus.


"Nossos direitos são nos dados por Deus e nenhuma força terrena poderá nos tirar isso", enfatizou o presidente americano.

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Tem sido uma constante nos discursos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a citação de Deus e a responsabilidade americana em seguir o que está escrito nas Escrituras. Disse que quer ver as crianças conhecendo as bênçãos de Deus e assegurou liberdade de expressão a pastores e pregadores do Evangelho. E declarou declarou amor dos EUA à família, à liberdade e a Deus. (vídeo do discurso traduzido no final do post)
“Nesta noite e, em nome dos veteranos, refletimos acerca de tudo que valorizamos enquanto americanos: Amamos o nosso País, amamos as nossas famílias, a nossa liberdade e amamos a Deus”, destacou Donald Trump.
Segundo Trump, desde a assinatura da declaração de Independência, 241 anos atrás, a América sempre afirmou que a liberdade advém do Criador. “Nossos direitos são nos dados por Deus e nenhuma força terrena poderá alguma vez nos tirar esses direitos. É por isso que a minha administração está transferindo o poder para fora de Washington e devolvendo esse poder a quem ele pertence: Ao povo”, afirmou.
Ele destacou também que os fundadores da América invocaram o Criador quatro vezes na Declaração de Independência. Citou Benjamim Franklin, que havia lembrado aos colegas na Convenção da Constituição para começarem por curvar a sua cabeça em oração.
“Eu quero lembrar a vocês que nós iremos começar a dizer Feliz Natal novamente”, disse Trump, arrancando aplausos da platéia. Também destacou a moeda americana na qual está escrita: “Em Deus confiamos”.
Segundo o presidente, Deus não concedeu apenas a bênção da liberdade, mas também a bênção de heróis dispostos a dar a sua vida para defender essa liberdade, mencionando os veteranos de guerra.
“Na minha administração irá sempre apoiar e defender a sua liberdade religiosa e não queremos ver Deus sendo escorraçado do espaço público, expulso de nossas escolas ou empurrado para fora da nossa vida cívica. Queremos ver oração antes dos jogos de futebol se eles assim o quiserem”, disse Trump.
Ele também não se esqueceu de mencionar as crianças para as quais oportunizou conhecer a Deus: “Nós queremos que todas as crianças tenha a oportunidade de conhecer as bênçãos de Deus. E não iremos censurar os sermões, que possa restringir a liberdade de expressão dos nossos pastores e pregadores, pessoas que nós mais respeitamos!”, finalizou.
É uma praxe dos discursos de Trump o uso de frases bíblicas e o reconhecimento da necessidade de uma volta do povo americano às Escrituras, chegando a afirmar, em uma dessas oportunidades, que a “América sempre foi a terra dos sonhos, porque ela é uma nação de verdadeiros crentes”. Depois ele afirmou: “Na América não adoramos ao governo, adoramos a Deus” e “prometemos proteger sua liberdade religiosa”.

Por Gomes Silva

Redação Consciência Cristã News
Vídeo e legendas: Embaixada da Resistência
Imagem: Getty Images

quarta-feira, 5 de julho de 2017

A tolerância que Jesus não tolera

image from google


Cristãos não devem ser tolerantes com tudo, uma vez que Deus não o é. Nós podemos respeitar opiniões diferentes e tentar entendê-las, mas não devemos afirmar incondicionalmente e sem avaliação toda crença e comportamento, por que Deus não faz isso. Nós devemos amar o que Deus ama. Foi aí que Éfeso falhou. E devemos odiar o que Deus odiou. Aí que Tiatira falhou.

Das sete cidades de Apocalipse, Tiatira é a menos conhecida, a menos impressionante e a menos importante. E, ainda assim, é a maior carta das sete. Havia muita coisa acontecendo nessa igreja – algumas ruins e outras boas.

Vamos começar com as boas. O verso 19 do capítulo 2 diz: “Conheço as tuas obras, o teu amor, a tua fé, o teu serviço, a tua perseverança e as tuas últimas obras, mais numerosas do que as primeiras”. Éfeso foi louvada por suas benfeitorias e seu forte trabalho ético. Tiatira é ainda melhor. Ela tinha os mesmos feitos que Éfeso teve e o amor que faltou a esta. A igreja em Tiatira não era sem virtudes genuínas. Era um grupo unido que amava, servia, cria e perseverava.

Talvez Tiatira fosse o tipo de igreja que você entra e já se sente parte: “Prazer em conhecê-lo. Venha, deixa-me apresentá-lo aos meus amigos. Vou lhe mostrar como você pode participar, usar seus dons, seguir seu ministério. Somos muito gratos de tê-lo conosco.” Era uma igreja que se importava, que se sacrificava e amava.

Essa era a parte boa. E a parte ruim? O amor dela podia ser sem discernimento e cegamente afirmativo. O grande problema de Tiatira era a tolerância. As pessoas de lá toleravam falsos ensinamentos e comportamentos imorais, duas coisas com as quais Deus é ferozmente intolerante. Jesus diz: “você é amorosa de diversas formas, mas a sua tolerância não é amor. É infidelidade.”

O pecado específico de Tiatira era a tolerância com Jezabel. Este não era o nome real da mulher. Mas essa falta profetisa agia como Jezabel – guiando o povo em adultério e em idolatria. Nós não sabemos se sua influência era formal – se ela ia à frente das pessoas e falava esse tipo de coisa enganosa – ou se era informal – em conversas corriqueiras e no “boca a boca”. Contudo, isso estava acontecendo. Essa mulher era um perigo espiritual, como sua xará do Antigo Testamento.

Jezabel foi a filha de Etbaal, rei dos sidônios. Ela adorava Baal e Aserá e levou seu marido Acabe para o mesmo caminho. Foi ela quem planejou matar o inocente Nabote por causa de sua vinha. Ela foi chamada de “maldita” (2 Reis 9.34) e, como punição por sua malícia, eventualmente foi empurrada pela janela, pisoteada por cavalos e comida por cachorros. Ela era uma mulher má, que levou muitos israelitas para o mau caminho.

Jesus disse a Tiatira: “vocês estão permitindo que uma mulher como aquela guie seu povo. Por que vocês a toleram? Não a sigam. Não dialoguem com ela. Não esperem para ver o que vai acontecer. Livrem-se dela… ou eu farei.” Aparentemente, de alguma forma, Deus já a havia alertado para que se arrependesse, mas ela se negou. Então, agora, o Senhor Jesus promete jogá-la na cama doente e fazer com que seus seguidores também sofram, a não ser que se arrependam. “Eu vou atacar mortalmente os seus filhos espirituais”, disse o Senhor. Jesus não está brincando. Isso não é algo secundário, mas um sério pecado digno de morte.

Havia também um pecado arraigado. Havia uma série de cooperativas comerciais em Tiatira. Imagine que você participasse da APT, a Associação de Pedreiros de Tiatira, e, certa noite, a corporação se reunisse para uma festa. Você está sentado em sua mesa, pronto para participar dessa grande celebração com seus amigos e colegas. Então o anfitrião diz algo como: “Que bom que vocês vieram. Que ocasião feliz para a APT. Nós temos uma grande festa preparada para vocês. Mas, antes de começar, nós gostaríamos de reconhecer que o grande deus Zeus, que cuida dos pedreiros, tornou esse jantar possível. Zeus, cuja estátua está ali no canto, nós comemos por você, por sua honra e para adorá-lo. Vamos começar.”

O que você faria nessa situação? Ficaria ou iria embora? O que a sua participação significaria para seus companheiros cristãos, para o mundo e para Deus? Cristãos do mundo antigo não precisavam procurar por idolatria. Ela permeava toda a sua cultura. Não participar desses rituais pagãos chamaria a atenção como um torcedor do Corinthians no Palestra Itália. Essas festas, com sua idolatria e folia sexual, que muitas vezes as seguiam, eram parte normal da vida do mundo Greco-romano. Ficar de fora poderia ser algo social e economicamente desastroso.

Esse é o motivo pelo qual os falsos mestres, como essa Jezabel em Tiatira ou os nicolaítas em Pérgamo, eram tão ouvidos. Eles tornavam o ser cristão em algo muito mais fácil, menos custoso e muito menos contracultural. Mas era um cristianismo diluído e vendido, e Jesus não iria tolerá-lo. Ele iria usar Tiatira como exemplo para mostrar a todas as igrejas que Jesus tem olhos de fogo, puros demais para ver o mal, e pés de bronze polido, santos demais para caminhar entre a maldade. Ele queria que todas as igrejas soubessem que ele é quem perscruta as mentes e corações e que irá punir todo mal não arrependido.

O erro de Jezabel era um pecado sério, arraigado e sutil. Provavelmente ela havia dito às pessoas que os “segredos profundos” não iriam prejudicá-los. Nós não sabemos exatamente o que aprender os chamados segredos profundos de Satanás significava para a igreja. Nós não sabemos se os falsos profetas chamavam eles assim ou se Jesus é quem os está chamando assim. Mas o que está acontecendo é, provavelmente, algum tipo de falso ensinamento que desvalorizava o mundo material. Essa Jezabel poderia estar falando: “O mundo físico não importa. O espiritual é o que conta. Então participem das festas aos ídolos e façam o que vocês quiserem sexualmente. Essas coisas são materiais. Deus não liga para isso”. Ou talvez ela estivesse falando: “Veja, se você é espiritual, então a sua relação com Deus será forte o suficiente para você aguentar as coisas profundas de Satanás. Então vá em frente. Participe das coisas do diabo. Você pode lidar com isso e, além disso, provavelmente aprenderá mais sobre sobre o inimigo durante o processo.” Independentemente do que ela estivesse falando, era uma mentira e estava levando o povo ao pecado. E a igreja era mais tolerante do que Jesus, o que nunca é uma boa ideia.


***
Autor: Kevin DeYoung
Fonte: The Gospel Coalition 
Tradução: Victor Bimbato
Via: Reforma 21

O fim do Ramadã e o alívio dos cristãos


Depois da festa da celebração do fim do jejum, os não-muçulmanos comemoram a liberdade de poder comer e beber em público
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Depois do encerramento do Ramadã, após um longo mês de jejum para os muçulmanos, enquanto eles comemoram o Eid al-Fitr (festa de celebração do fim do jejum), pôde-se ver as famílias islâmicas se reunindo e suas crianças usando roupas novas, compradas especialmente para a ocasião. As decorações e as luzes foram retiradas e serão armazenadas até o próximo ano.
“Agora, os muçulmanos de todo o mundo estão contando com a misericórdia de Deus, para que aceite seus jejuns e conceda-lhes bênçãos pelas suas boas ações. Milhões de corações e almas estão ansiosos pela certeza de terem agradado o Todo-Poderoso. Durante 30 dias eles rejeitaram comida e bebida até o pôr do sol, fizeram suas generosas doações aos pobres, além de orações diárias e extensas leituras do Alcorão”, disse um cristão que vive em país de maioria muçulmana.

“E depois de tudo isso, eu finalmente posso comer e beber livremente em público, sem receber os olhares desprezíveis dos praticantes do jejum. Essa alegria não é só minha, mas de milhares de cristãos que estão espalhados por todo o país. Hoje, ao dirigir no calor do meio-dia, eu ainda olhei ao redor para ver se havia alguém me observando antes que eu tomasse rapidamente um gole de água”, disse o egípcio.Segundo ele, o último dia do jejum é decidido pelo avistamento da lua, já que o calendário islâmico é lunar. Cada mês coincide com uma das fases da lua e dura entre 29 ou 30 dias. Antigamente, os muçulmanos costumavam marcar o início de um mês islâmico, observando o céu noturno e a lua crescente (hilal) que marca o início do próximo mês, conforme os ensinamentos do profeta (Maomé).
Agora virão novas temporadas e isso não significa que a perseguição irá parar. “Mas eu tenho bons pensamentos em mente e quando fecho os olhos, penso no milagre. O Eid al-Fitr me traz uma visão alegre, então eu penso como deve ser a alegria eterna, com a paz e a esperança que Jesus nos dá. Os muçulmanos também podem sentir essa alegria se buscarem o verdadeiro Deus, pois nada é impossível ao Salvador”, conclui o cristão.
Com informações do site Portas Abertas
Imagem: Reprodução

Trump rompe com tradição ao não reconhecer mês do Orgulho LGBT

Uma "tradição" que nem é tão tradicional assim, como atesta a história recente dos EUA


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“Trump rompe com tradição ao não reconhecer mês do Orgulho LGBT”, foi a forma como a UOL e a agência EFE abordaram o fato do presidente americano Donald Trump não ter se pronunciado sobre o mês do orgulho gay. Trump “rompeu a tradição”, disseram.
Acontece que a tal “tradição” nem é uma coisa tão tradicional assim. Primeiro porque os movimentos gays só tomaram a força de movimento social recentemente. Isso não significa que em tempos passados não existiam gays; significa apenas que antes eles não eram tão vitimistas nem faziam questão de esfregar sua sexualidade na cara de ninguém. Segundo, porque a “tradição” teve inicio em 1993, e foi interrompida no governo seguinte.
Tudo começou com o ex-presidente Bill Clinton (1993-2001), quem por primeira vez declarou o mês de junho como o mês do Orgulho LGBT, mas aí veio o mandato do ex-presidente George W. Bush (2001-2009) e adeus tradição. Após a era Bush, a “tradição” foi retomada por Barack Obama, para ser novamente interrompida durante o governo de Donald Trump. Ou seja, dos quatro últimos presidentes, apenas dois endossaram a festa do orgulho gay e dois julgaram que existe coisa mais importante para se fazer no governo do que louvar a promiscuidade alheia.
Agora, este posicionamento de Trump significa que seu governo ignorou totalmente milhares de homossexuais americanos? De forma nenhuma. O secretário de Estado, Rex Tillerson, reconheceu o mês do Orgulho LGBT uma semana após seu início, condenando “a violência e a discriminação contra a comunidade LGBT no exterior”. Exatamente, no exterior, especialmente nos países muçulmanos onde gays são assassinados de maneira brutal. O maior preconceito contra os gays não está na América, mas lá fora naquelas nações que esquerdistas e servos do politicamente correto insistem em elogiar.
No fim das contas, tudo não passou de outra tentativa de denegrir a imagem do presidente dos Estados Unidos, tentativas estas que aliás, estão cada vez mais esdrúxulas, as vezes apontando para a quantidade de gel em seu cabelo ou para a cafonice de suas roupas. E se por um lado o presidente não é um ser perfeito (nenhum homem é), ao menos devemos reconhecer que ele tem se esmerado na luta pela conservação dos valores tradicionais, opondo-se aos abortistas, se posicionando contra os terroristas do oriente e desligando os amplificadores dos grupos gayzistas que adoram levantar cortinas de fumaça e lutar contra moinhos de vento.
E a igreja, onde entra nisso tudo? Ela deve ficar onde sempre esteve: Orando e pregando o santo evangelho, pois embora as autoridades possam atuar como ministros de Deus para a condução de nações, o ministério do evangelho foi dado à igreja e não aos poderes políticos, e cabe a nós espalharmos abundantemente esta boa semente.

Por Leo Gonçalves

Consciência Cristã News
Com informações da UOL e agência EFE

Imagem: Reprodução.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Reunião do Sínodo de Garanhuns no IBN em 2017


Foto de Mariano Alves Junior.
No dia 30 de junho e 1 de julho de 2017 aconteceu a Reunião do Sínodo de Garanhuns no Instituto Bíblico do Norte e tivemos com pregador o Rev. Robson Granjeiro de João Pessoa-PB. Graças a Deus por mais uma reunião abençoada pelo nosso Deus, e ao mesmo tempo, podemos ver o Senhor manifestando a sua graça na vida dos nossos presbitérios, em nossas igrejas. A nova executiva para o biênio 2017/2019 ficou assim: Presidente: Rev. Mariano Alves(Presbitério de Garanhuns), Vice-presidente: Rev. Rogério pastor da IP Serra Talhada(Presbitério Vale do Pajeu), Secretário Executivo: Presbítero Alexandre Monteiro membro da IP Central de Garanhuns(Presbitério de Garanhuns), Primeiro Secretário Rev. Eli Vieira pastor da IP Filadélfia Garanhuns(Presbitério de Garanhuns), Segundo Secretário Presbítero Nivaldo membro da IP Serra Talhada(Presbitério de Garanhuns) e tesoureiro o Rev. Juan Carlos pastor da IP Paulo Afonso-BA(Presbitério de Petrolina).
Foto de Mariano Alves Junior.Reunião Ordinária do Sínodo de Garanhuns-SGA. Capela do IBN. Agradeço a todos os conciliares pela confiança por mais um mandado como presidente. Deus abençoe a Nova Mesa do SGA. Presidente - Rev. Mariano, Vice - Rev. Rogério, Secretário Executivo - Presb. Alexandre, Primeiro Secretário - Rev. Eli, Segundo Secretário - Presb. Nivaldo e Tesoureiro - Rev. Juan.


n.
Foto de Mariano Alves Junior.


















Plenário da Reunião Ordinária 
do Sínodo de Garanhuns
30 de junho de 2017 a 01 de julho de 2017
Foto de Mariano Alves Junior.

Os malakoi (homossexuais passivos) e os arsenokoitai (homossexuais ativos)

Resultado de imagem para simbolismo do homossexuaisHá poucos dias, ativistas domovimento gay disseram num debate que a tradução Revista e Atualizada da Sociedade Bíblica do Brasil de 1 Coríntios, capítulo 6, verso 9 (“Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas”) está errada à luz do original grego.

Mas eles se equivocaram. A palavra grega malakoi significa de fato homossexuais passivos, que segundo Walter Bauer equivale a “homens e meninos que se permitem serem usados sexualmente”. Também “conota passividade e submissão”.1 Já arsenokoitai significa o contrário: homossexuais ativos, homens que iniciam práticas homossexuais. São também chamados de sodomitas, numa referência histórica ao comportamento homossexual generalizado de Sodoma e Gomorra (Gn 19.6).

A primeira palavra (malakoi) é traduzida por “efeminados” nas seguintes versões: Revista e Atualizada (RA) da SBB, Bíblia do Peregrino (BP), Tradução da CNBB, Tradução Brasileira (TB), Figueiredo, Tradução Ecumênica da Bíblia (TEB), Edição Pastoral (EP), Edição Pastoral-Catequética (EPC) e nas Cartas às Igrejas Novas (CIN). Já na Bíblia de Jerusalém (BJ) e na tradução da Comunidade de Taizé (CT), malakoi é traduzida como “depravados”.

A segunda palavra (arsenokoitai) é traduzida por “sodomitas” na RA, CNBB, EP, TB, Figueiredo e na CIN; por “pessoas de costumes infames” na BJ; por “homossexuais” na BP e CT; e por “devassos” na EPC. A Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH) engloba os dois casos sob a classificação geral de “homossexuais”. Já a paráfrase da Bíblia Viva (BV) diz que os adúlteros, os efeminados e os sodomitas cometem “pecados sexuais”.

A tradução mais explícita é a da Nova Versão Internacional (NVI): “Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus” (1 Co 6.9-10).

Odayr Olivetti, um dos tradutores da NVI, explica que “a comissão procurou fazer uma tradução clara, distinguindo bem os termos, e se respaldou não só na abrangência geral dos termos gregos (que o pudor faz com que até os lexicógrafos reduzam ao mínimo suas explicações), mas também no contexto geral das epístolas paulinas. As expressões “passivos” e “ativos” salientam a abrangência dos que agem como homens e dos que agem como mulheres no intercurso sexual não-natural”.2

Paulo não termina o assunto com a expressão “não herdarão o reino de Deus”, mas com a espetacular notícia de que algumas de suas ovelhas em Corinto eram homossexuais passivos ou ativos, mas deixaram de ser depois que foram alcançados pela graça de Deus, o que pode acontecer também hoje em dia (1 Co 6.11).




Notas

1. Comentário de 1 Coríntios, de Simon Kistemaker, p. 267.

2. Em e-mail de 27 de julho de 2005.

Fonte: Revista Ultimato

O medo do futuro é um prato cheio para o diabo

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Screwtape, personagem de C. S. Lewis em Cartas de um diabo a seu aprendiz, como a obra foi traduzida para o português, gosta de previsões de futuro. 

Ele é uma espécie de representação do Diabo, para o qual Lewis criou um neologismo da combinação de screw (parafuso, torcer, parafusar, distorcer) e tape (fita adesiva). O livro é uma coleção de cartas desse diabo-mor a um demônio-aprendiz, que é seu sobrinho e está infernizando a vida de um rapaz — que se converte no meio do caminho — com instruções de como levá-lo ao mau caminho. (Estou atualmente no projeto da Thomas Nelson do Brasil de nova tradução do livro que sairá ainda esse ano.)

O diabo até admite, em uma de suas cartas para o seu sobrinho, Wormwood (worm-verme; wood-madeira, uma espécie de cupim – outro neologismo, bem como todos os demônios que aparecem na obra), que é muito interessante fazer o paciente viver no passado também. Mas o passado tem a desvantagem de fazer o paciente revisitar coisas que já viveu e assim, levá-lo à reflexão e quem sabe até mesmo a uma coisa muito trágica para o inferno, que é o arrependimento, pois aproxima o paciente do Inimigo, que é Deus. Boas lembranças também são um perigo.

Então, se não é possível fazê-lo viver no passado puramente no sentido da amargura e do ressentimento, então é melhor projetar e focar sua atenção no futuro, quer seja o positivo, quer o negativo.

Vejam como a tradução da Martins Fontes o coloca: 
Nós, no entanto, queremos um homem atormentado pelo Futuro – assombrado por visões de um céu ou de um inferno iminentes sobre a Terra (e pronto a desobedecer às ordens do Inimigo no presente, se ao fazê-lo ele acreditar que poderá obter o céu ou evitar o inferno) – e dependente por sua fé no sucesso ou no fracasso de planos cujo objetivo ele não viverá o suficiente para presenciar. (LEWIS, 2009, p.76)

Realidade versus fantasia

Ou seja, quer sejam idealistas ao extremo, quer sejam alarmistas, as projeções de futuro são interessantes para o diabo, pois elas nos fazem “chocar ovos que ainda não foram postos”, como diz um velho provérbio alemão. Em outras palavras, é viver mais da fantasia do que da realidade dos fatos.

Por mais que eu defenda a imaginação em minhas palestras e artigos, é aí precisamente que se encontra o seu limite: quando ela é usada como “substituto” (como sugere o termo técnico em filosofia “Ersatz” do alemão) da realidade. Quando a imaginação é usada para substituir a realidade, ela passa a ser fantasia, ou seja, uma manipulação da realidade. Não é para menos que uma das maiores diversões de Screwtape é nos fazer desviar da realidade, que está encharcada de pegadas do Inimigo.

O medo das más notícias

Hoje esse tipo de desvio é realizado principalmente através da mídia, tanto a de entretenimento, quanto a de notícias, mas também, pasmem, por meio das igrejas, principalmente no que diz respeito a alertas de fim-de-mundo. 

Mas não só nas igrejas, as notícias que temos ouvido ultimamente, não importa de que 
lado venham, principalmente a respeito da situação atual do Brasil, mas também do mundo, são tão “apocalípticas” e manipuladas, que mal sabemos distinguir realidade de ficção. As informações que recebemos de todos os lados parece que foram feitas para nos confundir e meter cada vez mais medo. Pois não são só os fatos que metem medo, que, por sinal, são cada vez mais terríveis, mas a própria insegurança a respeito deles.

Temos insegurança com relação aos meios que nos trazem os fatos, ou pretendem trazê-los, que são cada vez mais diversificados e sofisticados. Não sabemos mais, se damos mais atenção às informações trazidas pelos jornais ou pelas rede sociais e ficamos atônitos, principalmente no Brasil, com a diversidade de versões e interpretações existentes daquilo que acontece a cada dia, sendo muitas delas sofisticadamente forjadas. E assim, a bola de neve vai se agigantando, de modo que temos cada vez mais casos de ansiedades, depressões e suicídios, os quais são todos primos do medo, até nos meios cristãos.

Por isso é que a contra estratégia para enfrentar Screwtape é a concentração, o foco, não se deixar distrair pelas muitas vozes e apelos, por mais sofisticadas as técnicas de marketing e publicidade empregadas. E concentrar-se em quê?
Primeiro, noutro palavrão para Screwtape, com o qual ele não consegue se conformar e que não consegue entender de jeito nenhum: o amor.

Não é para menos que 1 João 4.18 diz:
“No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor.” (NVI)

Depois, no próprio presente, do qual o Screwtape foge “como o diabo foge da cruz”. “Desvie o paciente para o passado ou para o futuro, de preferência para o futuro,” diz Screwtape, “mas afaste-o a todo custo do presente, onde Deus atua”. 

Pois é aí, no presente, que o amor de Deus se manifesta e a partir de onde teremos uma visão clara, tanto do passado, quanto do futuro, mas não de forma saudosista e fantasiosa, mas realista. (Confundir o ser humano quanto à palavra “realidade” e “real” é outra estratégia importante do inimigo, muito associada a essa, que merece outro artigo.) Aí eu me lembro de Paulo, que diz em Filipenses 3.14b-15, passagem essa que Deus esteve e está usando para tocar e transformar minha vida profundamente nos últimos meses e no presente:

“esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.” (NVI)

Leia mais
Não fiquem com medo das notícias que ouvirem
É mestre e doutora em educação (USP) e doutora em estudos da tradução (UFSC). É autora de O Senhor dos Anéis: da fantasia à ética e tradutora de Um Ano com C.S. Lewis e Deus em Questão. Costuma se identificar como missionária no mundo acadêmico. É criadora e editora do site www.cslewis.com.br
Fonte:Ultimato Online

Pastor se alegra após ser preso por causa de Jesus: “Vivi o que preguei”


O pastor Alonso foi preso por pregar o Evangelho em uma pequena comunidade de Oaxaca, no México.

Imagem ilustrativa. Pastor lembra com alegria dos dias em que esteve preso por Cristo. (Foto: Portas Abertas)
Imagem ilustrativa. Pastor lembra com alegria dos dias em que esteve preso por Cristo. (Foto: Portas Abertas)

Há 15 anos, Alonso não imaginava que um dia se tornaria pastor e seria preso por pregar o Evangelho em uma pequena comunidade de Oaxaca, no México. Seu primeiro contato com a fé cristã aconteceu em 2002, através de um grupo de louvor que se apresentava próximo a sua comunidade.
“Até aquele momento, eu estava muito envolvido com as tradições religiosas, mas eu não gastava tempo lendo a Palavra de Deus. Quando resolvi ler a Bíblia, eu percebi que não estava vivendo de acordo com as Escrituras, então eu decidi mudar e entregar a minha vida a Cristo”, disse ele à organização Portas Abertas.
Contagiado por sua nova fé, Alonso não conseguiu manter segredo e compartilhou o Evangelho com sua família, amigos, vizinhos e toda a comunidade. Depois de passar anos testemunhando novas conversões, ele construiu um templo com suas próprias mãos e recursos em 2011.
Enquanto a igreja do pastor Alonso se fortalecia, a oposição das autoridades e da comunidade aumentava. Em 2013, ele foi tirado à força de sua casa por um grupo de quase 400 pessoas, espancado e preso por três dias. Sua igreja foi destruída e seus bens materiais foram levados, incluindo seu gado.
“No momento em que eles começaram a me bater, o Espírito Santo me fez lembrar da Palavra de Deus. Eu pensei em Estêvão e como ele viu a glória de Deus, quando estava sendo acusado e insultado. Eu também pensei em Jesus”, Alonso lembra.
“Até aquele momento, eu nunca pensei que eu poderia viver o que eu havia pregado. Mas Deus me mostrou que não se trata de pregar e falar sobre o Evangelho, mas sobre viver colocá o Evangelho em prática”, continua.
Preso em Cristo
O pastor Alonso lembra com alegria dos dias em que esteve preso por causa de Cristo. “Eu louvo ao Senhor porque sei que Ele estava comigo o tempo todo. Eu nunca me senti abandonado. Eu senti claramente a mão de Deus tocando minhas feridas e removendo toda a dor. Quando eu estava na prisão, sua presença era real e forte demais. Senti as orações da igreja naquele lugar”.
Depois de três dias, um representante de Assuntos Religiosos do México visitou Alonso para negociar sua liberdade. Na ocasião, ele foi forçado a assinar uma declaração assumindo o compromisso de deixar a comunidade.
Desde então, Alonso e sua família passaram a viver em uma cidade nos arredores da capital de Oaxaca.
“Eu louvo ao Senhor pela minha libertação”, disse o pastor. “Eu sei que Ele salvou a minha vida porque Ele tem um propósito para mim. Estou certo de que Ele não vai me deixar morrer antes de ter cumprido seus planos”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE PORTAS ABERTAS



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