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sábado, 14 de janeiro de 2017

11 DE JANEIRO: 71 ANOS DE JOHN PIPER


John Stephen Piper (Tennessee, 11 de janeiro de 1946) é um pregador e autor batista calvinista que serviu como pastor da Igreja Batista Bethlehem, em Minneapolis, Minnesota, por 33 anos. Casou-se com Noël Henry, em 1968, e juntos têm quatro filhos, uma filha, e doze netos.


Filho de evangelista itinerante e plantador de igreja. Quando ele e sua irmã ainda eram jovens, os Pipers mudaram-se para Greenville, Carolina do Sul, onde passou o restante de sua juventude e graduou-se na Wade Hampton High School.

Piper frequentou o Wheaton College (1964-68), graduando-se em literatura e especializando-se em filosofia. O estudo da literatura romântica com Clyde Kilby estimulou seu lado poético, e hoje ele compõe regularmente poesia para comemorar ocasiões especiais da família, bem como anualmente compõe história-poemas (baseadas na vida de personagens bíblicos) para sua congregação durante as quatro semanas do Advento.


Na faculdade ele se inscreveu originalmente no programa de pré-médico, somente decidindo seguir o ministério, durante um surto de doença. Também completou um grau de Bacharel em Divindade do Seminário Teológico Fuller, em Pasadena, Califórnia. Enquanto estava no Fuller, fez vários cursos com Daniel Fuller e através dele descobriu os escritos de Jonathan Edwards. Juntamente com CS Lewis, Edwards e Fuller são todos influências notáveis ​​na vida e ministério de Piper.

Piper fez o seu trabalho de doutorado em Estudos do Novo Testamento, na Universidade de Munique, Alemanha (1971-1974), sob Leonhard Goppelt. Sua dissertação, Amai vossos inimigos, foi publicada pela Cambridge University Press e pela Baker Book House. Após a conclusão de seu doutorado, ensinou Estudos Bíblicos na Universidade e Seminário Bethel, em Saint Paul, Minnesota, durante seis anos (1974-1980).

Livros publicados:

  • (2005) Penetrado Pela Palavra (Editora Fiel) 
  • (2006) Deus é o Evangelho (Editora Fiel) 
  • (2009) Plena Satisfação em Deus (Editora Fiel) 
  • (2010) Firmes (Editora Fiel) 
  • (2010) Pense (Editora Fiel) 
  • (2011) Evangelização e Missões (Editora Fiel) 
  • (2011) Finalmente Vivos (Editora Fiel) 
  • (2013) Cinco Pontos (Editora Fiel) 
  • (2014) Deus deseja que todos sejam salvos? (Editora Fiel) 
  • (2014) Lutando contra a Incredulidade (Editora Fiel) 
  • "Amai os vossos inimigos: O amor de Jesus Comando nos Evangelhos Sinópticos e cristã primitiva Paraenesis" (Cambridge University Press, 1980; Baker, 1991).
  • "A justificação de Deus: Uma exegéticos e teológicos Estudo de Romanos 9:1-23" (Baker, 1983, 2 ª edição, 1993).
  • "Desejosos de Deus: Meditações de um hedonista cristão" (Multnomah, 1986, 2 ª edição, 1996, 3a edição, 2003).
  • "A Supremacia de Deus na Pregação" (Baker, 1990, 2 ª edição, 2003).
  • "Os prazeres de Deus" (Multnomah, 1991; edição aumentada, 2000).
  • "Recuperando Masculinidade e Feminilidade Bíblica" (Co-editor) (Crossway, 1991). Copiar Online.
  • "Que as nações ser feliz! A supremacia de Deus em Missões" (Baker, 1993, 2 ª Edição, 2003).
  • "graça futura, ou, o poder de purificar Viver pela fé no futuro Grace" (Multnomah, 1995).
  • "A Fome por Deus: Desejando Deus através do jejum e oração" (Editora Cultura Cristã, 2013).
  • "A Life Godward: Saborear a supremacia de Deus em Tudo na Vida" (Multnomah, 1997).
  • "Paixão de Deus para a Sua Glória: Living the Vision of Jonathan Edwards" (Editora, 1998).
  • "O estalajadeiro" (Editora, 1998).
  • "A Life Godward, Livro Dois: Saborear a supremacia de Deus em Tudo na Vida" (Multnomah, 1999).
  • "Vendo e saboreando Jesus Cristo" (Editora, 2001, 2 ª edição, 2004).
  • "a perigosa missão de prazer" (Multnomah, 2001).
  • "A Miséria do Trabalho e da misericórdia de Deus" (Editora, 2002).
  • "irmãos, não somos profissionais: um apelo aos Pastores de Ministério radical" (Broadman & Holman Publishers, 2002).
  • "Considerados justos em Cristo: Será que devemos abandonar a imputação da justiça de Cristo?" (Editora, 2002). Vários capítulos * estão disponíveis online gratuitamente.
  • "Além dos limites" (co-editor) (Crossway, 2003).
  • "Não desperdice sua vida" (Editora, 2003).
  • "Trespassado pela Palavra" (Multnomah, 2003).
  • "A irmã do filho pródigo" (Editora, 2003).
  • "A Paixão de Jesus Cristo (Editora, 2004). Também lançado com o título "50 razões por que Jesus veio para morrer"
  • "Quando não desejo de Deus: How to Fight for Joy" (Editora, 2004).
  • "A vida como um vapor" (Multnomah, 2004).
  • "Taste and See" (Multnomah, 2005).
  • "Deus é o Evangelho: meditações sobre o amor de Deus como dom de si" (Editora, 2005).
  • "Sexo e a Supremacia de Cristo" (2005).
  • "O que Jesus exige do Mundo" (2006).
  • "Sofrimento e Soberania de Deus" (2006).
  • "Deus é o Evangelho" (2006)
  • "Quando a escuridão não levantará: fazendo o que podemos enquanto esperamos por Deus e Alegria" (2007)
  • "Batalha Incredulidade: Derrotar Sin com Superior Pleasure" (Multnomah, 2007)
  • "O Futuro da Justificação: A Response to NT Wright" (Crossway 2007)
  • "A Supremacia de Cristo em um mundo pós-moderno" (co-editor w / Justin Taylor, Crossway, 2007)
  • "Pecados espetacular: global e seus efeitos na glória de Cristo" (2008)
  • "Finalmente vivo" (Christian Focus, 2009)

    ***
    Com informações wikipédia

PASTOR REUEL BERNADINO (PRESIDENTE DO GIDEÕES) É DESMASCARADO NO PÚLPITO #ASSISTA



O pastor Reuel Bernadino, atual presidente do Congresso Gideões Missionários da Última Hora, e  filho do pastor Cesino Bernadino, passou por um vexame enquanto ministrava oferta em sua igreja.

Reuel criou um desafio de R$1.000 (Um Mil Reais) consagrados ao Senhor.
No vídeo, ele conta que algumas pessoas já sentiram de Deus a vontade de ofertar este valor e participar da campanha.


Ele contou que um católico ligou pra ele querendo ofertar, e depois outras pessoas começaram a ligar e a confirmar que doariam os mil reais.


De repente, um pastor se levanta e grita; Homem!
Até quando tu mentirás?
Homem! Até quando tu enganarás?
A tua capa vai cair. A tua capa vai cair. Chega de engano, chega de mentira.

O vídeo começou a circular pelas redes sociais e muita gente já especula que o episódio terá um grande reflexo sobre o Congresso Gideões da Última Hora.⁠⁠⁠⁠

Assista:



***
Púlpito Cristão

19 FATORES QUE MOTIVAM O USO DE PORNOGRAFIA (2)




Por Brad Hambrick

Primeira parte aqui

11 - Fracasso (O Pecado como Meu Sucesso)
Quando o fracasso é o que nos leva ao pecado sexual, o pecado se torna nosso sucesso. No mundo da fantasia do pecado sexual (pornografia, mídia romântica ou adultério), você sempre ganha. Você fica com a garota. Você é a donzela resgatada. Nenhuma parte da vida real pode competir com a taxa de sucesso rápido do pecado. O pecado vem primeiro e o custo depois. O custo do sucesso verdadeiro vem primeiro. Em casamentos saudáveis, sacrifício é uma parte primária da alegria. Ao entregar-se ao pecado sexual como uma forma de sucesso, ele o levará a desejar o tipo de sucesso que destrói uma família. Mesmo se o relacionamento de adultério se torne estável, ele se tornará “real” o bastante para não mais jogar pelas suas regras preferidas de sucesso.


Leia Mateus 21.28-32. Por que o segundo filho disse “eu vou” e não cumpriu a tarefa (v. 30)? Um motivo potencial é o medo do fracasso. Sem dúvida, ele teria visto o pai insatisfeito com ele e se sentiria mais próximo de alguém que somente quer que ele faça o que tem vontade (i.e., pornografia, mídia romântica ou parceiro de adultério). Usar o pecado sexual como sucesso barato resulta em ferir relacionamentos reais, mentira, ficar na defensiva por ser “julgado” e retroceder a relacionamentos doentios ou fictícios. Em vez de avaliar os outros por como eles nos fazem se sentir, arrependa-se de seu medo do fracasso.

12 - Sucesso (O Pecado como Minha Recompensa)
Quando o sucesso é o que nos leva ao pecado sexual, o pecado se torna a nossa recompensa. O seu pecado sexual se tornou o que você faz quando precisa descansar ou o que você “merece” depois de completar algo difícil? O seu pecado sexual tornou-se a cenoura que você balança na sua frente para manter a motivação? Quando o pecado se torna a nossa recompensa, nos sentimos enganados pelo arrependimento. Deus e todo mundo que fala em Seu nome tornam-se estraga-prazeres.

Leia Hebreus 11.23-28. Moisés estava diante de uma escolha entre que recompensa ele considerava mais satisfatória: o tesouro do Egito ou o privilégio de ser servo de Deus (v. 26). O pecado sexual nos dá uma escolha semelhante: um tesouro fácil ou um serviço humilde. A não ser que Cristo seja seu herói, e Deus o seu Pai admirável, então a escolha parece facilmente ser andar na direção da destruição.

13 - Direito (O Pecado como o que Mereço)
Quando o direito é nosso motivo para o pecado sexual, o pecado se torna o que merecemos. Quando você está diante do seu pecado sexual, você pensa ou diz “Como eu vou conseguir o que preciso… mereço… conquistei?”. Você consegue ver como o pecado sexual tornou-se sua medida para o que é um “bom dia” ou se alguém está contra ou a favor de você? Você está disposto a permitir que apenas Cristo, que morreu pelo pecado de onde você está tentando obter vida, seja a medida do que é “bom” em sua vida?

Leia Jeremias 6.15 e 8.12. O povo de Deus tinha perdido a habilidade de envergonhar-se do pecado. Por quê? Uma explicação possível (que pode explicar nossa incapacidade de envergonhar mesmo se não se aplica a eles) é que eles criam que mereciam seu pecado. Quando isso acontece, acreditamos que sabemos mais que Deus. Nós creditamos que as situações únicas da nossa vida são mais importantes que as verdades eternas da ordem criada de Deus. Nossa confiança para discutir nos furta a humildade necessária para se envergonhar.

14 - Desejo de Agradar (O Pecado como Minha Auto-Afirmação)
Quando o desejo de agradar é nosso motivo para o pecado sexual, então o pecado se torna nossa auto-afirmação. É fácil agradar um ator pornô ou um parceiro de adultério. Eles têm interesse em serem agradados. Toda o relacionamento é baseado em comércio (“o cliente tem sempre a razão”) ou conveniência (“se eu não estou agradando você, você tem outro lugar para ir”) em vez de comprometimento (“eu escolho você incondicional e fielmente nos tempos bons e ruins”). Muito frequentemente, o pecado torna-se um lugar de fuga quando você não está querendo fazer alguém feliz.

Leia Efésios 4.25-32. Note que o tipo de interação relacional descrita nesses versos é incompatível com um desejo exagerado de agradar os outros. Não podemos viver a vida para a qual Deus nos chamou (quer estejamos pecando sexualmente ou não) se nosso principal desejo é agradar os outros. Nossas conversas devem ser graciosas e boas para a edificação (v. 29), mas isso pressupõe que estamos dispostos a falar sobre áreas de fraquezas com aqueles que amamos.

15 - Horário (O Pecado como Tranquilizante)
Quando o horário é o que nos leva ao pecado sexual, o pecado se torna nosso tranquilizante. Você usa seu pecado sexual para ajudar a dormir, começar o dia, acabar com o tédio, passar o tempo ou como um estimulante? Quais são os horários do dia ou da semana em que normalmente você luta contra o pecado sexual? O seu pecado sexual tem se tornado uma rotina?

Leia 1 Timóteo 4.7-10. Quando você usa o pecado como um tranquilizante, você está se exercitando na impiedade (veja o v. 7). Muitas vezes, como essas ocorrências acontecem durante períodos de inatividade, achamos que não são tão ruins. Nós as vemos mais como uma criança que ainda chupa o dedo em vez de uma criança que está desafiando a instrução direta dos pais. Se disciplinar-nos para a piedade significa algo, isso é importante quando nos sentimos indisciplinados.

16 - Lugar (O Pecado como Meu Escape).
Quando o lugar é o que nos leva ao pecado sexual, o pecado se torna o nosso escape. A natureza fantasiosa de todo pecado sexual o torna uma fuga perfeita de um local desagradável. Nós podemos estar “presentes” e “ausentes” ao mesmo tempo. Nós podemos receber presença (ou pelo menos evitar levar falta) sem precisar estar presentes. Podemos estar mentalmente com nosso amante enquanto enfrentamos um encontro chato, crianças difíceis, um cônjuge desinteressado, um apartamento solitário ou outro contexto desgradável.

Leia o Salmo 32. Perceba que o salmo começa falando sobre um tempo ou lugar desagradável (v. 1-5). Mas, em vez de fugir, Davi correu para Deus (v. 7) e encontrou a alegria que você busca por meio da fuga pelo pecado sexual (v. 10-11). Quando nós fugimos em uma fantasia sexual, estamos usando nossa fantasia como um Deus substituto. Estamos, com efeito, orando para e meditando sobre nosso pecado durante um período de dificuldade em busca de libertação.

17 - Pensamentos Negativos (O Pecado como Meu Silenciador)
Quando pensamentos negativos são nosso motivo para pecar, o pecado torna-se nosso silenciador. Na fantasia sexual (pornografia, mídia romântica ou parceiro de adultério), sempre somos desejados e vemos a nós mesmos pelos olhos de quem nos deseja. Nós nos entregamos a eles não apenas fisicamente, mas na imaginação. Porque nós sabemos que o relacionamento tem curto prazo, estamos dispostos a isso. Se o relacionamento fosse permanente, o poder do efeito silenciador seria diluído com o passar do tempo e negado por nosso crescente número de falhas na presença do (a) parceiro (a).

Leia o Salmo 103. O pecado (ou mesmo um relacionamento humano saudável) nunca fará o que somente Deus pode fazer. O silêncio definitivo para os nossos pensamentos negativos é a morte de Cristo na cruz – afirmando que éramos tão maus quanto pensávamos, mas substituindo nossa deficiência com Sua justiça. O pecado sexual oferece uma justiça fantasiosa. Ele só pode oferecer o tipo de cobertura zombada no clássico livro infantil A Roupa Nova do Imperador.

18 - Público (O Pecado como Meu Parque de Diversões)
Quando o público é o que nos leva ao pecado sexual, o pecado se torna nosso parque de diversões. Nós caminhos pela vida como uma criança num parque; admirando cada pessoa que vemos como um brinquedo novo ou uma aventura romântica, fazendo insinuações sexuais grosseiras a cada comentário ou tratando todos os presentes como se eles existissem para nos divertir e nos estimular sexualmente. Nosso pensamentos particulares são alimentados por uma interpretação hipersexualizada do que está à nossa volta.

“O ato de olhar pornografia é em si mesmo parte do socorro que ela pretende oferecer. Eu posso procurar mulheres que estão disponíveis para mim. Eu posso escolher entre elas como um ser soberano. Isso oferece um senso de controle”. (Tim Chester, em Closing the Window, p. 50).

Leia Romanos 1.24-25. Você consegue ver na descrição do sexo como um parque o que significa “mudar a verdade de Deus em mentira, e honrar e servir mais a criatura do que o Criador” (v. 25)? Deus nos entregará a esse tipo de coração lascivo (v. 24). É por isso que uma amputação radical do pecado é uma resposta sábia e necessária para impedir que o pecado sexual se torne nosso parque de diversões (Mt 5.27-30).

19 - Fraqueza (O Pecado como Meu Poder)
Quando fraqueza é o que nos leva ao pecado sexual, o pecado se torna nosso poder. A estimulação (física e química associada com a excitação) do pecado sexual oferece uma fachada de força. Outra pessoa se deleitando em você produz uma aparência de importância. Como acontece com muitos desses motivos, o sexo torna-se um meio para um fim. Sexo não é mais uma expressão de amor, mas uma tentativa de obter algo. Isso é sempre uma receita para sexo disfuncional e insatisfatório.

“Meu pastor pregava que a principal questão do adultério é que você quer alguém para adorar e servir você, para estar à sua disposição. Isso ecoou em mim. Eu podia enxergar esse tema em minhas fantasias”. (Testemunho anônimo em Pornography: Slaying the Dragon, de David Powlison, p. 15).

Leia 2 Coríntio 11.30. Você está disposto (expor pública e verbalmente) sua fraqueza como uma maneira de fazer Cristo mais conhecido e viver em relacionamentos mais autênticos? Essa é a única liberdade que permitirá que você desfrute o que está procurando no pecado sexual. Se isso soa retrógrado, leia o que Paulo diz em sua primeira carta aos Coríntios (1.20-25) e pergunte a si mesmo se sua “sabedoria” é ficar mais perto ou mais longe de onde você quer estar.

Liste e faça um ranking dos top cinco motivos para seu pecado sexual.

  1. __________________________________________________
  2. __________________________________________________
  3. __________________________________________________
  4. __________________________________________________
  5. __________________________________________________

“Pornografia sempre é um sintoma de questões mais profundas. Envolve lascívia, mas também envolve raiva, intimidade, controle, medo, fuga e assim por diante. Muitos desses problemas aparecerão em outras áreas da vida”. (Tim Chester, em Closing the Window, p. 109).

Para algumas pessoas, o motivo de seu pecado sexual será muito evidente. Talvez você possa rapidamente entender os motivos que o levam a acreditar que o pecado “vale a pena” ou “funcionará” dessa vez. Para outros, exige reflexão no momento de tentação para discernir o que os atrai.

O valor de entender o motivo de nosso pecado é que nos permite ouvir as promessas vazias que o pecado faz para que possamos voltar para nosso amoroso Pai Celestial que quer e pode cumprir essas promessas. Eu espero que esse post tenha te ajudado a enxergar o vazio do pecado e te preparado a aceitar a plenitude de Deus no evangelho.



***
Traduzido por Josaías Jr |no Reforma21

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Valdemiro Santiago é esfaqueado durante culto, mas sobrevive

Líder da Igreja Mundial do Poder de Deus foi atacado pelas costas com um facão enferrujado enquanto orava
Na manhã deste domingo (8), o líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, Valdemiro Santiago, foi esfaqueado durante o culto, enquanto orava junto ao púlpito.
No vídeo gravado no hospital e divulgado por Juliana Santiago (filha), Valdemiro contou o ocorrido.
“Eu estava impondo as mãos, acabando de ouvir um milagre, um testemunho e entrou alguém que eu não sei quem era, veio por trás e me deu uma facada no pescoço. Mas fiquem tranquilos, que só vai quando Deus quer. Quando Deus não quer, não vai. Eu volto aí para vocês, para abençoar vocês, em nome de Jesus. Orem por mim”, declarou.
Ao lado da família, Valdemiro prometeu voltar a exercer suas atividades como líder na instituição. “Eu volto aí para vocês, para abençoar vocês, em nome de Jesus”, disse o pastor.
Juliana Santiago é filha do pastor da IMPD
Acerca do seu agressor, Valdemiro disse que não lhe deseja mal e afirmou que o autor do crime é alguém que precisa da misericórdia de Deus: “Eu perdoo a pessoa que fez isso. Ela carece de perdão, da misericórdia de Deus. Eu não sei quem é, mas já está perdoado em nome de Jesus”.
O autor do crime e a arma utilizada
Assista o vídeo:

Redação Consciência Cristã News
Imagem: Facebook

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

19 FATORES QUE MOTIVAM O USO DE PORNOGRAFIA (1)


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Por Brad Hambrick

Ao identificar fatores que motivam seu desejo sexual, também quero que você observe se está tratando seu pecado como um amigo, aliado, refúgio, etc. Esses insights são essenciais para o arrependimento fazer sentido como parte central da mudança. A não ser que vejamos como o nosso pecado procura substituir Deus em nossas vidas, nossa necessidade de nos corrigirmos diante de Deus surge como se Deus estivesse inibindo indevidamente a nossa sexualidade.


“Sua batalha com o vício sexual não começa com o seu comportamento. Ela começa com o que você quer, pelo que você vive” (David Powlison em Sexual Addiction, p. 6).

1 - Tédio (O Pecado como a Minha Alegria)
Quando o tédio é o que aciona o nosso desejo sexual, então o pecado se torna a nossa alegria. Quando há um momento que pode ser ocupado com algo de nossa escolha, nós buscamos o pecado para preencher o vazio, e não Deus ou algum de Seus desejos legítimos. Nós começamos a perder nosso apetite para o prazer piedoso como a criança que come doce para de querer comida saudável. Mesmo quando eles sentem o entorpecimento dos altos e baixos das guloseimas, eles não conseguem conectar isso a sua dieta, e procuram outro “barato do açúcar” como a solução “óbvia”.

“Sexo não é supremo… Ídolos começam como coisas boas a que damos importância demais, e poucas coisas transformam-se em idolatria com mais frequência ou poder que o sexo. Nós permitimos que um bom dom de Deus suplante o Deus que o deu. Sexo é bom, até ótimo, mas não é supremo”. (Tim Challies em Desintoxicação Sexual, p.61.)

Leia Neemias 8.9-12. Deus é um Deus de grande alegria e prazer. Muitas vezes, vemos Deus como algo tão sério que acreditamos que “diversão” deve ser algo contrário a Ele. Quando Deus chamou Israel ao arrependimento por meio de Neemias e Esdras, Ele pediu que eles expressassem seu arrependimento em celebração. Se o fator do tédio o leva a pecar, permita que essa passagem desafie sua visão de Deus.

2 - Solidão (O Pecado como Meu Amigo)
Quando a solidão é o que nos leva ao pecado sexual, o pecado se torna nosso “amigo”. O pecado sexual é sempre relacional quer o relacionamento seja fictício ou físico. Assim, ele se ajusta bem à solidão. É como se nosso pecado (uma pessoa, uma sala de bate-papo ou um vídeo) nos dissesse: “conte-me seus problemas”. Nós ficamos felizes em pegar uma cadeira e desabafar. Ao fazermos isso, falar com uma pessoa real ou com alguém que não é parte de nosso pecado torna-se muito arriscado. Agora, nós tememos ser julgados ou descobertos por qualquer pessoa além do nosso “amigo”.

“Eu posso criar um mundo perfeito. As coisas sempre acontecem exatamente do meu jeito. As pessoas fazem exatamente o que eu quero. Eu estou sempre no topo. A fantasia é ótima para alimentar o ego” (Testemunho anônimo no livro de David Powlison, Pornography: Slaying the Dragon, p. 19).

Leia Provérbios 27.6. Durante o pecado sexual, nós escrevemos esse provérbio ao contrário. Nós cremos que “Leais são os beijos do inimigo; mas as feridas do amigo são enganosas”. Quando o pecado reverte os papéis de amigo e inimigo, ele nos prende até que restituamos os rótulos certos às pessoas em nossas vidas. Se o fator da solidão o leva ao pecado sexual, então examine em oração quem ou o que você está chamando de “amigo”.

3 - Stress (O Pecado como Meu Consolador)
Quando o stress é o que nos leva ao pecado sexual, o pecado se torna nosso “consolador”. Nós corremos para ele ou ela. O pecado ou nosso parceiro de adultério torna as coisas melhores (pelo menos enquanto ela ou ele permanece escondido e conosco). Porém o consolo possui uma qualidade viciante. O stress de que somos aliviados é multiplicado pelo stress que ele ou ela cria. Isso nos mantém num ciclo de stress, retornando a uma fonte primária de stress para ter alívio.

“Nós desejamos intimidade em um nível relacional. Nós nos sentimos solitários. Mas, nós também temos medo da intimidade. Nós não temos certeza de que podemos alcançá-la ou se estamos vulneráveis o bastante para manejá-la”. (Tim Chester in Closing the Window, p. 47)

Leia João 14.25-31. Jesus descreve o Espírito Santo como o “Ajudador” ou o “Consolador” (v. 26) e como a fonte de paz que é distinta da paz do mundo que sempre nos leva ao medo (v. 27). Se uma fonte de consolo não permite que você seja mais real com mais pessoas, então não é verdadeiro consolo. É uma droga que te entorpece você antes de te deixar doente. Se o fator do stress o leva ao pecado sexual, então examine se seu “consolo” é real ou uma forma de automedicação relacional.

4 - Frustração (O Pecado como Minha Paz)
Quando a frustração é o que nos leva ao pecado sexual, então o pecado torna-se nossa fonte de paz. O pecado é tratado como um “oásis”. Quando isso acontece, nós rotulamos o pecado de nosso “abrigo” em comparação às partes da vida que nos chateiam. Isso torna o pecado nosso amigo e tudo o que se opõe ou interfere vira nosso inimigo.

Leia Romanos 16.17-20 e 1 Tessalonicenses 5.22-24. Perceba que cada passagem refere-se a conhecer o Deus de paz como alternativa a cair em tentações baseadas em desejos enganosos. Em quem você procura paz quando algo te frustra é aquilo que determina o seu caráter. Assim que você declara que algo ou alguém é a fonte de sua paz, você será leal a isso e o obedecerá.

5 - Fadiga (O Pecado como Minha Fonte de Vida)
Quando a fadiga é o que nos leva ao pecado sexual, então o pecado torna-se nossa fonte de vida. Nós buscamos no pecado nosso impulso para suportar o dia. Pensar em nosso pecado nos faz prosseguir quando pensamos em desistir. A adrenalina da satisfação sexual (física ou romântica) torna-se uma droga que usamos para artificialmente nos estimularmos, a qual começamos a questionar se conseguiríamos viver sem.

Leia 2 Coríntios 4.7-18. Essa passagem usa muitas palavras que podem ser sinônimas ou criam fadiga: aflitos (v. 8), perplexos (v. 8), perseguidos (v. 9), abatidos (v. 9) e desfalecer (v. 16). A fadiga pode fazer você se sentir só e o pecado sexual torna-se sua companhia vivificadora. Paulo diz que é somente Cristo que pode ser a vida em nós que enfrenta a fatigante morte ao nosso redor (v. 10-12). Duvidar dessa verdade revela que estamos acreditando em (ou pelo menos ouvindo atentamente) mentiras.

6 - Dor (O Pecado como Meu Refúgio)
Quando a dor é o que nos leva ao pecado sexual, o pecado se torna nosso refúgio. Em nossos momentos de fuga pecaminosa, nos sentimos protegidos da vida e uma crescente lealdade ao nosso pecado se desenvolve. Na verdade, nosso pecado nos fornece tanta proteção quanto uma criança puxando a coberta sobre a própria cabeça, mas, em nossos momentos de dor, apreciamos mesmo o pseudo-refúgio do pecado comparado à aparente ausência de qualquer outro abrigo.

Leia o Salmo 31. Esse salmo alterna entre um pedido de socorro e uma canção de confiança. Assim, o salmo revela o realismo com que a Escritura fala. O pecado sexual é um pseudo-refúgio à disposição. Mesmo quando não podemos ter o pecado, podemos fantasiar sobre a presença dele. Entretanto, o verdadeiro refúgio de Deus está disponível pelo mesmo tipo de exercício “meditativo”. Porém, ele pode nos livrar de verdade por meio do direcionamento da Escritura, da presença de Seu Espírito e do envolvimento de Seu povo.

7 - Traição (O Pecado como Minha Vingança)
Quando a traição é o que nos leva ao pecado sexual, o pecado se torna a nossa vingança. Nós sabemos como a traição (especialmente traição sexual) é poderosa, então decidimos usar seu poder para nossos propósitos de vingar-nos daqueles que nos magoaram. Cegos pela dor, tentamos usar a dor para conquistar a dor, mas apenas a multiplicamos. Nós continuamos esse efeito dominó potencialmente infinito que nos agride, alternando as experiências da dor da traição e da vergonha de trair, apesar de sabermos como isso perpetua a dor.

Leia Romanos 12.17-21. É bastante tentador ler essa passagem como se Deus o impedisse de ter um doce alívio e satisfação. Mas, na realidade, Deus está te impedindo de transformar a traição de outro em autodestruição. Deus não está removendo a vingança. Ele está simplesmente dizendo que Ele é o único que pode manejar seu poder sem ser vencido por ela. O pecado não pode derrotar o pecado; não mais que o óleo pode remover uma mancha de suas roupas. É tolice crer que seu pecado sexual pode fazer o que somente a morte de Cristo na cruz conseguiria – trazer justiça à injustiça.

8 - Amargura (O Pecado como Minha Justiça)
Quando a amargura é o que nos leva ao pecado sexual, o pecado se torna a nossa justiça. Se o pecado como vingança é rápido e ardente, o pecado como justiça é lento e frio. Não estamos mais procurando ferir os outros com nossos atos; agora, estamos meramente nutrindo nossa ferida. Se tentássemos explicar nosso pecado em palavras, teríamos de dizer que achamos que nosso pecado tem algum poder de cura. Mas, porque isso parece tolice, tendemos mais a apenas justificá-lo com o pecado cometido contra nós.

Leia Hebreus 12.15-17. Nesta passagem, uma “raiz de amargura” é diretamente ligada ao pecado sexual (v. 16). Quando a amargura distorce nossa perspectiva, trocamos coisas de grande valor (nossa integridade e/ou unidade da família) por coisas de pouco valor (um desejo liberado ou uma fantasia rapidamente trazida à vida) como Esaú vendeu sua primogenitura por uma tigela de sopa.

9 - Oportunidade (O Pecado como Meu Prazer)
Quando a oportunidade é o que nos leva ao pecado sexual, o pecado se torna nosso prazer. Muitas vezes, o pecado sexual não exige mais que um tempo sozinho com um computador, um momento livre para mandar mensagem ou um membro do sexo oposto para “conversar” (isto é, flerta ou permitir que leve meus fardos). Quando o caso é esse, o pecado sexual tornou-se nossa diversão normal, nosso passatempo preferido. Quanto mais o nosso pecado sexual se infiltra nas partes comuns da vida, mais abrangentes serão as mudanças de coração e estilo de vida necessárias para arrancá-lo.

“A realidade é que, muitas vezes, não gostamos da vergonha e das consequências do pecado, mas ainda gostamos do pecado em si… É por isso que a pornografia é agradável. Vamos ser honestos sobre isso. Se fingirmos que não, jamais a venceremos. As pessoas gostam de assistir pornografia – ou elas não assistiriam. A Bíblia fala sobre os prazeres do pecado. Eles são temporários. Eles são perigosos. Eles são prazeres vazios comparados com a glória de Deus. Mas, não obstante, eles são prazeres”. (Tim Chester em Closing the Window, p. 15)

Leia Filipenses 3.17-21. Paulo está abordando aqueles que têm um “deus em seu ventre” (v. 19). Essas são pessoas cujos apetites básicos, as partes cotidianas de suas vidas, estão em confronto com Deus. Paulo chorava ao pensar em pessoas nessa condição (v. 18). Se a mera oportunidade se torna um motivo central para seu pecado, que essa passagem lhe choque e acorde!

10 - Rejeição (O Pecado como Meu Conforto)
Quando a rejeição é o que nos leva ao pecado sexual, o pecado se torna nosso conforto. Nossa cultura fez as coisas feitas por causa do “medo de rejeição” parecerem neutras, como se a motivação negativa negasse a malignidade do pecado; como se nós nos tornássemos vítimas de nosso próprio pecado quando tememos a rejeição. O problema com temer a rejeição é que isso nos torna tolos. Somente o temor do Senhor pode nos fazer sábios (Pv 1.7). Quando reagimos por medo da rejeição, naturalmente buscamos o conforto das pessoas em vez do conforto de Deus.

“Assim que entendemos que o alvo primário do comportamento sexualmente viciante é evitar a dor relacional – em essência, controlar a vida – começamos a descobrir o problema principal… Sob diversas camadas da superfície há uma força penetrante e integral que exige o direito de evitar a dor e experimentar a autorrealização. Essa energia egocêntrica é a própria essência do que a Bíblia chama de ‘pecado’”. (Harry Schaumburg em False Intimacy, p. 20, 24)

Leia Provérbios 29.25. A Escritura chama do “medo de rejeição” de “temor do homem” .Não é algo inocente porque substitui Deus como Aquele por cuja aprovação nós vivemos. São os valores, caráter e preferências de quem tememos que influenciam nossas decisões, emoções, moralidade e reações instintivas. Se a rejeição é seu motivo primário para o pecado sexual, permita que essa passagem desafie a orientação da sua vida.



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Traduzido por Josaías Jr no Reforma21

LIDANDO COM DÍVIDAS


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Por Sharon Dickens

Na semana passada estava assistindo a um documentário da BBC sobre uma localidade no País de Gales onde as pessoas gastaram muitíssimo dinheiro para se embelezarem. O programa estudou homens e mulheres gastando tudo o que tinham (e o que não tinham) em boa aparência. Eles tinham personal trainers, alongamento de cabelo, bronzeamento artificial, sessões de branqueamento dentário e um homem gastou 1.000 libras [≅R$4.180,00] em uma tatuagem! Eu não conseguia imaginar isso. Essas pessoas estavam estourando os seus cartões de crédito e tomando emprestado de membros da família apenas para terem um “corpo bonito”.


Além disso, quase a cada segundo o comercial de TV era para empréstimos consignados. Dinheiro “fácil” sem necessidade de fiador. Prometia-se que em 15 minutos o dinheiro cairia diretamente em nossas contas bancárias. Naturalmente, anúncio (extremamente) pequeno nos informava de taxas de juros de 3059%! Por que alguém pensaria em fazer isso? Porém, muitas pessoas o fazem. Na verdade, cada vez mais pessoas estão solicitando mais e mais dinheiro para saírem de mais e mais dívidas.

Recentemente, fiquei impressionada com o quanto nossa cultura é regulada pelo dinheiro e prejudicada pela dívida. Estive lendo o livro de Paul Tripp, “Sex & Money” [Sexo e Dinheiro – Cultura Cristã], no qual ele diz que nossa cultura é “insana” quando se trata de sexo e dinheiro. Ele discute um nível de diluição funcional ou autoengano sobre a maneira como pensamos e lidamos com essas coisas em nossas vidas. Muitos de nós estão se afogando em dívidas, mas de alguma forma ainda conseguem continuar gastando dinheiro.

Claro, o dinheiro é simplesmente inevitável. Não podemos ficar sem ele. As contas sempre precisam ser pagas. Porém, estamos usando-o sabiamente ou estamos gastando como se houvesse um poço infinito de dinheiro? A mesma TV que promove empréstimos consignados fáceis, também promove empresas que prometem nos ajudar na falência como a solução para nossos problemas de dívida! Insano, de fato!

Planos de habitação não são diferentes do que em qualquer outro lugar no mundo ocidental. Na verdade, às vezes são piores. Muitos daqueles com renda mais baixa podem ter níveis desproporcionais de dívida. Por que gastamos o dinheiro que não temos? Estamos preocupados com a forma como somos considerados? “Eu não quero que ninguém pense mal dos meus filhos e os chame de maltrapilhos”, ou “eu só preciso disso…”. A mais recente TV inteligente de 70 polegadas torna-se um item obrigatório. Por quê? “Porque, a de 36 polegadas não é tão boa”. O mais recente smartphone é necessário porque o antigo que temos é simplesmente constrangedor. Leva-se para casa 33 pares do novo modelo de calçado para treinos. Depois, há a dívida com medicamentos. Centenas e milhares devidos a diferentes distribuidores espalhados por toda a cidade. As pessoas ficam sem comida e eletricidade, sobrevivendo com muito pouco apenas para pagarem suas dívidas ou para ficarem à espera do próximo empréstimo. Esse pensamento “compre agora, nunca pague” está profundamente enraizado em nossa cultura. Não é de admirar por que os planos são um feliz campo de caça para os trapaceiros que trabalham com empréstimos e cobram taxas de juros exorbitantes que eles sabem que as pessoas não conseguem pagar. É vantajoso manter as pessoas em dívida. Na verdade, é um negócio muito lucrativo. É um grande motivo pelo qual muitos se voltam para o crime para ganhar dinheiro rápido. Fazer dívidas é o mais novo vício da cidade.

Eclesiastes 5.10: “Quem ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da renda; também isto é vaidade”.

Como cristãos, nós agimos melhor ou pensamos que nosso dinheiro nos pertence? Estamos sendo bons mordomos? Isso tem me desafiado ao longo dos anos de diferentes formas. Como uma jovem cristã, o dízimo parecia uma tarefa gigantesca. Eu enfrentei uma batalha quase infinita de luta entre o que considero como minhas necessidades contra o que preciso. Será que nos separamos do mundo no que diz respeito ao modo como lidamos com o dinheiro? Nós enxergamos diferente? Somos bons cuidadores do que o Senhor nos dá? Eu amo a palavra cuidador simplesmente porque me lembra que estou cuidando de algo que pertence a outra pessoa. É fácil confundir o que ganhamos com o que é nosso, em vez de lembrar que Deus nos deu tudo o que temos, incluindo nossos salários, nossos pagamentos e/ou nosso benefício de licença maternidade.

Isso é algo que temos que dar exemplo para os novos crentes. Ao longo dos anos, muitos de nossos jovens cristãos tiveram sérios problemas com dívidas por causa de seus maus hábitos de gastos anteriores. Eles foram presos em ciclos ruins de gastos ao longo de muitos anos. Eles vêm a nós prejudicados por sua dívida, incapazes de verem qualquer saída. Muitos deles tomaram emprestado tanto dinheiro de tantas fontes diferentes que temem fazer uma contabilidade real por medo de saberem o quão ruins seus problemas realmente são. Um componente primordial de nosso discipulado é ajudá-los a avaliar honestamente suas finanças e hábitos de consumo. Sabemos que se eles não forem controlados, serão destinados a permanecer presos em um ciclo interminável e deprimente. Parte de ser cristão nos planos é realizar a mordomia divina da melhor maneira possível.

Naturalmente, temos lutado com diferentes aspectos disso enquanto aconselhamos novos crentes. Por exemplo, devemos emprestar dinheiro às pessoas? Devemos ministrar aulas visando o que a Bíblia tem para ensinar? Estamos realmente ajudando? Essas não são perguntas fáceis de responder e, para ser honesta, temos refletido sobre elas como uma equipe há anos. Obviamente, precisamos ajudar nossos jovens cristãos (e muitos dos nossos mais velhos também) a verem seus gastos com uma perspectiva do evangelho em mente.

Uma completa mudança mental é necessária.

Princípio BíblicoA mentira que contamos a nós mesmos
Deus nos dá tudo o que temos e necessitamosEu conquistei isso, é meu direito, é meu, eu posso fazer o que eu quiser com ele…
Ofertar financeiramenteEu não posso dar a Deus o que não tenho; outras coisas são mais importantes
Viver com um orçamentoEu tenho dinheiro a receber na próxima semana para pagar por isso; então, agora, farei somente um pouco de malabarismo
Poupar (Emergências)Eu não consigo economizar, então não estou pensando no amanhã
Guardar-se de dívida desnecessária (buscar e ouvir o conselho de Deus)Se eu comprar três casacos em promoção é como se estivesse ganhando um de graça, então eu estou realmente economizando dinheiro. Eu posso pagar as parcelas e eu, de fato, não posso esperar por que…
Estar contenteSinto-me melhor, se…
Ser financeiramente responsávelEu não contarei para ninguém sobre o meu negócio…

Há ajuda se você está preocupado sobre como organizar suas dívidas e gastos. YNAB (www.youneedabudget.com), por exemplo, é uma grande ferramenta. Há também C.A.P (www.capuk.org), bem como The Citizens Advice Bureau (www.citizensadvice.org.uk). Estas são ferramentas úteis que ajudarão aqueles que estão começando a lidar com seus problemas de dívidas e gastos. Porém, a menos que estes sejam combinados com a mudança real do coração e haja uma transformação mental total de acordo com princípios bíblicos, então será difícil conseguir qualquer mudança duradoura.

Duas pequenas coisas têm causado grandes impactos

Dizer NÃO! Esta tem sido uma das palavras mais difíceis de dizer, especialmente quando se trata de alguém com quem você tem um bom relacionamento. Houve momentos em que pessoas me pediram dinheiro emprestado, ou para ser uma fiadora de um empréstimo e eu disse que NÃO! A cada vez foi muito difícil de dizê-lo quanto para o outro ouvir. É difícil amar corretamente quando você vê alguém com quem se preocupa prestes a magoar-se. Mas, precisamos ajudar com sabedoria, auxiliando-os a confiarem em Deus e aproveitando a oportunidade, com compaixão, para falar a verdade bíblica na situação.

Responsabilidade. Realmente boa prestação de contas tem sido muito útil enquanto nos moldamos a uma perspectiva bíblica de lidar com dinheiro. Se alguém de fato deseja organizar suas finanças com a ajuda de Deus, então a responsabilidade nos dará a oportunidade de fazer as perguntas difíceis. Nós devemos constantemente direcionar as pessoas para a Bíblia.

Mateus 6.21: “Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”.


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Original: Show Me The Money! Dealing With Debt…

Traduzido por Camila Rebeca Teixeira - Ministério Fiel

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

UMA REFLEXÃO DOS PRINCÍPIOS MORAIS DOS MÉTODOS DE CRESCIMENTO DE IGREJA


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Por Matheus Negri

Este breve ensaio é resultado de reflexões a partir da prática do autor e de debates com pares na academia e no diálogo com membros e participantes das mais variadas denominações. Das conversas surge a questão: o quanto a igreja deve se apropriar das técnicas do mercado para avaliar seu desempenho? Quais os resultados que devem ser cobrados? Nota-se um grande apelo ao número de membros ou participantes, e o uso de teorias, métodos e técnicas desenvolvidas no âmbito do mercado para alcançar o objetivo.


O que se propõe é apresentar, através de uma metodologia simples, adotada muitas vezes pela teologia prática – ver, julgar e agir –, o desafio da moral do mercado colocado à administração eclesiástica hoje, buscar um resgate na moral[1] bíblico-cristã, e propor caminhos práticos para a aplicação dessa moral.

A PRESENTE SITUAÇÃO DA IGREJA E SEU CONTEXTO

Através da metáfora do líquido, Z. Bauman[2] explica contexto contemporâneo. Para ele a liquidez explicaria de modo mais adequado a dificuldade de se padronizar ou “encaixotar” os ideais contemporâneos que conflitam, de certa maneira, com a solidez da modernidade passada. A liquidez, ou fragmentação da cultura ocidental, a partir do século XX, tomou proporções assustadoras, devido às duas grandes guerras, às lutas pelos direitos civis, a queda do regime comunista, e os avanços da tecnologia da informação. O ocidental tornou-se um verdadeiro cidadão do mundo, conhecedor da vida íntima das celebridades nacionais e internacionais, sabendo mais das mudanças climáticas da Antártida do que sabe sobre o manual de sua televisão. A partir do final do século XX, constata J. Arduini, juntamente com a intensificação da informática e os avanços da internet, houve uma intensa globalização neocapitalista e um surto místico-psíquico-religioso.[3]

Essas mudanças, como é de se esperar, causam um impacto profundo no ser humano, suas relações e em suas concepções sobre a cultura, a ciência, a técnica e a moral.[4] Trata-se de uma mudança que, no dizer de Arduini, leva a preferir a intuição à racionalidade, a experiência subjetiva aos sistemas metafísicos, a cultivar o emocionalismo, o sincretismo, o prazer, e em contrapartida a tolerância à economia, que de maneira imoral, deteriora populações inteiras.[5] É desafiante o complexo quadro instaurado no ocidente acerca das instituições garantidoras de referenciais para a sociedade (política, família e religião).

Neste quadro está inserida a igreja, que de maneira nenhuma passa imune ao seu tempo e a decorrente liquidez. E é neste contexto que a administração eclesiástica se inscreve. Aparentemente um caminho se impõe à igreja neste momento: abraçar a cultura globalizada neocapitalista. Adentrando a lei do mercado, que segundo Bauman é marcada pela produção e consumo imediato.[6]

Ao assumir a cultura neocapitalista tende a se autocompreender como uma empresa, dessa forma as bases em que fundamenta suas ações estão ligadas não nas Sagradas Escrituras, mas as normas da efetividade impostas pelo mercado, como teorias da administração e marketing. E como bem salienta Michel Sandel[7], não há um limite claro sobre a moralidade do mercado. Que para Bauman e Donskis[8] se manifesta na perda da sensibilidade diante do imperativo do consumo e a consequente falta de critérios. E esse sintoma pode ser percebido por algumas estruturas denominacionais que trabalham por franquias, e não medem esforços para angariar fundos. Ou ainda no forte apelo para o crescimento numérico de membros e participantes, julgando assim que por meios mercadológicos de oferta e procura, qual é a melhor igreja. Tema muito presente na literatura focada em evangelismo e pela contemporânea matéria, em seminários e faculdades de teologia, intitulada crescimento de igreja.[9]

Como afirma João R. Buhr[10], “Para conseguirem aumentar de tamanho, muitas vezes, são administradas como empresas. É cada vez mais comum aplicar métodos empresariais para obter resultados satisfatórios”. E a resultante da apropriação deste método é demonstrada por Buhr no sofrimento dos pastores. E acrescento aqui não só o sofrimento dos pastores, mas também de toda a comunidade que sofre juntamente com a pressão por resultados.

Faz-se necessário perguntar se esta situação deve ser aceita ou refutada? O que proponho neste caminho de liquidez é o encontro de uma rocha forme. Mesmo que o tempo presente seja marcado pela moral do mercado, a igreja deve ser marcada pela moral bíblica, e nela ter o seu fundamento. Vejamos então a moral cristã.

A MORAL CRISTÃ A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DE CRISTO

A fé cristã é elaborada a partir da vida e dos ensinamentos de Jesus de Nazaré que estão reunidos num conjunto de quatro livros bíblicos chamados de Evangelhos. Jesus Cristo é tido como o filho de Deus encarnado, o Messias prometido e esperado pelo Antigo Testamento, qual libertaria o seu povo da tirania na fundação de um reino de paz e amor. No seu tempo de vida e ministério na terra percorre as ruas da Palestina pregando o evangelho das boas novas, anunciando a chegada do Reino de Deus. Cristo resignifica as antigas leis judaicas, dadas por Deus no monte Sinai para Moisés, não as invalida, mas apresenta que a lei mais importante é o amor. Aqui está a novidade trazida que os homens deveriam amar a todos, inclusive seus inimigos.

No cristianismo a conduta do homem deve ser guiada pela compaixão e misericórdia, da mesma forma que encontramos na moral hebraica. Um bom exemplo é o evangelho de Mateus, nele o evangelista organiza as boas novas de Cristo em cinco ciclos de discurso. No primeiro ciclo encontramos uma sequencia de capítulos conhecido como Sermão da Montanha, Mateus 5-7, no qual podemos observar que existe uma inversão de valores, pois inicia com as, Bem Aventuranças, valorizando os pobres de espírito, os que choram, os humildes, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os pacificadores, os perseguidos e todos os que sofrerem pelo nome de Cristo. A todos estes é prometido consolo, paz e felicidade no Reino de Deus. Confira o texto:

Vendo as multidões, Jesus subiu ao monte e se assentou. Seus discípulos aproximaram-se dele, e ele começou a ensiná-los, dizendo: “Bem-aventurados os pobres em espírito, pois deles é o Reino dos céus. Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados. Bem-aventurados os humildes, pois eles receberão a terra por herança. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos. Bem-aventurados os misericordiosos, pois obterão misericórdia. Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus. Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o Reino dos céus. “Bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa os insultarem, perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês. Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a recompensa de vocês nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês” (Mateus 5.1-12). 
Cristo afirma também que a justiça de seus seguidores deve ser superior a dos fariseus, os líderes judaicos conhecidos por sua rigorosa prática religiosa, e que sua conduta deveria ser de humildade, pois assim seriam exaltados no Reino (Cf. Mateus 5.17-20). Neste capítulo cinco ensina que a ira possui o mesmo peso do homicídio. O adultério é cometido pela intenção do coração e não pela prática do ato. E de forma espantosa o amor deve ser a todos, inclusive aos inimigos, visto que neste momento Israel pertence a Roma e sofre com a invasão e perseguição. Coloca assim que o cristão ao ser agredido deve dar a outra face e não buscar a vingança, pois seu padrão de conduta é a próprio Deus (Cf. Mateus 5.21-47).
Jesus ensina ainda que os dois maiores mandamentos são amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo:

Respondeu Jesus: “‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas” (Mateus 22.37-40).

Assim por esta nova lei, a do amor, Cristo apresenta um novo projeto de vida para seus seguidores, abrindo um novo campo na moralidade não sendo somente externa, mas interna partindo das intenções do ser humano. Estritamente teocêntrica, o centro está, então, para as intenções do discípulo.

O projeto de vida dos antigos gregos era baseado na felicidade (eudaimonia) na polis. Dos quais Aristóteles afirma “todo o saber e toda intenção têm um bem por que anseiam […]. Tanto a maioria como os mais sofisticados dizem ser a felicidade, por que supõe que ser feliz é o mesmo que viver bem e passar bem”[11], felicidade está posta como um esforço político por parte do homem em suas ações[12]. Já o seguidor de Cristo tem sua felicidade em uma vida futura. Esta sua nova vida começa agora e é fundamentalmente marcada pelo amor e compaixão. Ele espera ansioso, em meio aos sofrimentos, a volta de seu Senhor e a manifestação pela de seu Reino eterno (Cf. Romanos 8.18-25).

Cristo levou seus ensinamentos até as últimas consequências. Sofreu uma morte de cruz e assim afirmando que o mais importante é o amor, pois do que explica o apóstolo Paulo em sua carta aos romanos: “Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores” (Romanos 5.8).

Passamos agora a considerar o legado desta nova moral no mundo em que estava inserido. Um projeto audacioso como este e de sua magnitude de forma nenhuma pode passar despercebido e nem deveria. Jesus afirma no fim do Evangelho de Mateus que suas palavras deveriam ser ensinadas a todos, temos um projeto de vida para toda a terra, e não somente para um seleto grupo de pessoas. Nas palavras do evangelho: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que lhes ordenei” (Mateus 28.19,20).

CAMINHOS PRÁTICOS

Baseado, então, nos ensinamentos dos evangelhos e dos apóstolos, que se encontram nos outros livros do novo testamento, e a partir da uma experiência de Jesus do Antigo Testamento, temos que o projeto de vida cristã para o ser humano é composto da seguinte maneira: quanto a sua existência deve ser para a glória de Deus (Cf. 1 Coríntios 10.31); quanto ao seu relacionamento com as outras pessoas, independente com quem e onde esteja, deverá seguir a regra do amor incondicional (Cf. Mateus 22.36-40); sua relação com a natureza e o mundo criado deverá seguir a lei do amor e do respeito, visto que ele é criação de Deus e ele, o ser humano, é posto como um administrador (Cf. Gênesis 2.15); e quanto a morte esta é somente uma passagem para a verdadeira vida, a eterna, no qual aquele que seguir o projeto de vida da moral cristã terá a paz e o consolo prometidos, já os que não o fizeram passarão a eternidade em sofrimento (Cf. Apocalipse 21.1-8).

Desta maneira encontramos um fundamento moral inegociável para a igreja, como afirmou o Concílio Vaticano II: peregrina e por natureza missionária.[13] Como peregrina ela está atravessando o tempo e não presa a ele. Por isso não pode se deixar dominar pelas estruturas e visões preponderantes, ou imperativas, de determinada cultura. Mas sim agir a partir de sua natureza como uma missionária que traduz a sua mensagem, de tal forma que aqueles que passam por seu caminho são transformados a partir do fundamento de Cristo. Essa transformação é profunda e trabalha no interior do ser, transformando a cosmovisão, aquilo que baliza o agir.

O retorno ao fundamento bíblico-moral da igreja é um imperativo, visto que a crise de sua identidade é geradora da falta de credibilidade diante da sociedade, de dar respostas insuficientes ao sofrimento econômico, ao desespero das massas, a intolerância religiosa, que num crescente protagoniza o empoderamento dos discursos de ódio. E por fim, responder a sociedade brasileira por meio de uma teologia pública que contemple a política apartidária. Mesmo a situação vigente sendo imperativa, algumas dicas e são bem vindas.

Em primeiro lugar, ampliar o debate. Os teólogos e pastores precisam levar o debate sobre a igreja, sua função e fundamento, para os leigos. De forma que todo o corpo vivo de Cristo possa refletir sobre sua práxis. A partir de livre exame das escrituras constatar, e obviamente encorajar, a reflexão profética da realidade.

Em segundo lugar, fazer uma diagnóstica da realidade. Para Dunker a “’racionalidade diagnóstica’ opera cifrando, reconhecendo e nomeando o mal-estar em modos mais ou menos legítimos de sofrimento, e secundariamente, estipulando, no interior destes, as formas de sintoma”.[14] Assim a igreja precisa identificar a articulação entre sintoma, sofrimento e mal-estar. Saber onde ela pode ser a resposta e onde ela é a causadora do sofrimento.

Em terceiro lugar, deixar o método. Coma importação irrefletida da teologia, ou prática, evangelical norte-americana o método torna-se o fim em si mesmo. De forma que os líderes eclesiásticos e o povo da igreja são apenas usados para atingir metas e números. A partir de técnicas utilitaristas a pessoa humana é diluída em cálculo frio e vil. O método deve ser deixado de lado e as palavras e prática de Jesus devem ocupar o seu lugar por definitivo: a salvação do sujeito, de maneira integral, é o começo, o meio e o fim.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A igreja fundada por Cristo com o passar do tempo teve muita dificuldade em manter suas raízes e fundamentos. Seguidamente procurou sempre se adaptar a cosmovisão vigente. Martin Dreher[15] destaca a tradução da fé inicial dos cristãos palestinos para a cultura helênica, depois a latinização dos pais apostólicos, a germanização decorrente das invasões e missões ao povo bárbaro, os conflitos da reforma e contra-reforma, o advento do iluminismo e hoje destacamos a absorção, inacreditável, da moral relativista e insensível do neocapitalismo pós-moderno.

Nossa abordagem procurou apresentar à realidade imposta à igreja e, à luz da Palavra de Deus, repensar novas soluções para os novos desafios ligados à moral neocapitalisa que adentrou os portões das igrejas evangélicas brasileiras. Esses desafios são novos e decorrentes da pós-modernidade, e têm atravessado diversas denominações. A partir desses, pode-se pensar uma moral bíblica para a igreja fundamentada nas palavras de seu Senhor e Salvador.

REFERÊNCIAS

ARDUINI, Juvenal. Antropologia: ousar para reinventar a humanidade. São Paulo: Paulus, 2002.

ARISTÓTELES. Ética a Nicomaco. São Paulo: Editora Atlas, 2009.

BÍBLIA SAGRADA. Nova Versão Internacional. Sociedade Bíblica Internacional. São Paulo: Editora Geográfica, 2000.

BAUMAN, Zygmunt. Vida líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.

________________. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

BAUMAN, Zigmunt; DONSKIS, Leonidas. Cegueira Moral: a perda da sensibilidade na modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2014.

BUHR, João R. Igrejas ou empresas? Uma breve reflexão sobre o sofrimento causado a pastores quando igrejas são tratadas como empresas. Protestantismo em Revista, Vol. 40 (2016

DREHER, Martin N. História do povo de Deus: uma leitura latino-amaricana. São Leopoldo: Sinodal, 2011.

DUNKER, C. I. L. Mal-estar, sofrimento e sintoma: uma psicopatologia do Brasil ente muros. São Paulo: Boitempo, 2015.

MONDIN, Battista. Antropologia teológica. São Paulo: Paulus, 1979.

MUZIO, Rubens. O DNA da Igreja: comunidades cristã transformando a nação. Curitiba: Esperança, 2010.

SANDEL, Michael. O que o dinheiro não compra: os limites morais do mercado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.

VATICANO. Documentos do Concílio Vaticano II. São Paulo: Paulus, 2002.
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NOTAS

[1] Moral, que possui sua raiz no termo latino, mores (hábitos, costumes). Por isso é possível falar de uma moral cristã, estes são os costumes e hábitos próprios desta religião.

[2] BAUMAN, 2001, p. 9.

[3] ARDUINI, 2002, p. 13.

[4] MONDIN, 1979, p. 46.

[5] ARDUINI, 2002, p. 13.

[6] BAUMAN, 2009, p. 8,9.

[7] SANDEL, 2012, p. 19.

[8] BAUMAN,DONSKIS, 2014, p. 158.

[9] MUZIO, 2010, p. 161.

[10] BUHR, 2016, p. 111-122.

[11] ARISTÓTELES, 2009, p. 20.

[12] ARISTÓTELES, 2009, p. 37

[13] VATICANO, p. 314.

[14] DUNKER, 2015, p. 20.

[15] DREHER, 2011.

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LANCHONETE FUNDADA POR CRISTÃOS ULTRAPASSA MCDONALD`S E SE TORNA A MAIS POPULAR DOS EUA


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O líder cristão evangélico Russell Moore felicitou a Chick-fil-A por ser a cadeia de fast food mais popular da América do Norte, de acordo com os check-ins de aplicativos da Foursquare. Quando o site Business Insider criou um mapa animado dos restaurantes de fast food mais populares nos Estados Unidos, com base nos check-ins, a cadeia de sanduíches de frango de propriedade cristã apareceu como a mais popular em 24 estados, passando a gigante McDonald’s.


A Chick-fil-A claramente domina o sul e o sudeste, de acordo com o mapa. “Isto é no mínimo, impressionante. Parabéns @ChickfilA!” tweetou Moore, presidente da Comissão de Ética e Liberdade Religiosa da Convenção Batista do Sul. A rede de restaurantes é conhecida por manter os valores cristãos.

No ano passado, no Tennessee, um dos estados onde a rede de fast food é a mais popular, a igreja Crosspoint Community e um dono local da Chick-fil-A, Todd Hunley, se juntaram para dar a Morgan Carter, mãe de duas crianças pequenas, uma van para que ela pudesse montar seu próprio negócio. A mulher teve seu carro queimado, na época e não tinha como se sustentar.

Boicote

A Chick-fil-A também sofreu oposição e boicotes devido aos seus valores. Em maio de 2014, Dan Cathy, o presidente do restaurante disse à revista Forbes que ele era “culpado” ao ser acusado de apoiar o casamento tradicional. “Sabemos que pode não ser popular para todos, mas graças ao Senhor, vivemos em um país onde podemos compartilhar nossos valores e operar sobre os princípios bíblicos”, disse ele.

Antes da inauguração de uma nova Chick-fil-A no Queens, bairro da cidade de Nova York, no início deste ano, o prefeito Bill de Blasio tentou frustrar o sucesso do negócio pedindo um boicote à loja.

Junto com De Blasio, o conselheiro gay Danny Dromm afirmou que o restaurante promoveu uma “forte mensagem anti-LGBT, forçando seus funcionários e voluntários a aderir a uma política que proíbe o amor entre pessoas do mesmo sexo”.

“O que a Chick-fil-A disse é errado”, afirmou de Blasio em uma coletiva de imprensa. “Eu certamente não vou apoiá-los e eu peço aos moradores de Nova York que não invistam neles”, disse.

Em resposta, a Chick-fil-A emitiu uma declaração: “A cultura Chick-fil-A e tradição de serviço em nossos restaurantes é tratar cada pessoa com honra, dignidade e respeito – independentemente de suas crenças, raça, credo ou orientação sexual. Somos uma empresa de restaurantes composta por 80 mil pessoas que representam diferentes origens e crenças, e estamos todos focados em oferecer ótima comida, serviço e hospitalidade”, diz.

Ajuda para os desabrigados

Em dezembro do ano passado, outro caso foi comentado. Várias lanchonetes da rede abriram suas portas excepcionalmente no domingo (27 de dezembro de 2015) para entregar refeições às vítimas das enchentes que deixaram milhares de desabrigados em diversas cidades dos Estados Unidos.

O site ‘Christian Post’ relatou que a rede normalmente não abre aos domingos – para que seus funcionários possam ir tranquilamente à Igreja e aproveitar o dia com suas famílias – mas as lojas situadas no Texas ‘quebraram’ esta regra para servir alimentos às famílias afetadas pelos recentes furacões e enchentes mortais.

Pelo menos 11 pessoas morreram nas tempestades e muitas casas e edifícios foram destruídos. Além das vítimas das enchentes, as refeições também foram servidas gratuitamente para as pessoas que têm ajudado nas buscas por pessoas desaparecidas.


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CPAD News

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

De lutador de MMA a missionário no Congo: “Estou lutando para cumprir meu chamado”

Justin Wren teve uma adolescência marcada pelo bullying, e aos 13 anos, foi diagnosticado com depressão e tentou suicídio.
“Felizmente, eu tinha um lar amoroso e meus pais fizeram tudo que puderam para me ajudar a melhorar a minha auto-estima. Eles me encorajaram a me envolver no atletismo. E isso é o que me iniciou na trajetória de luta profissional em gaiola” disse Wren ao site Christianity Today.
“Eu não comecei como um grande lutador. Na verdade, eu era terrível. Mas um treinador viu algo em mim e nunca desistiu. Eventualmente eu me tornei um dos melhores e ganhei vários campeonatos estaduais e nacionais” afirmou.
Após a formatura, Wren mudou-se para o Centro de Treinamento Olímpico para ir em busca do sonho de wrestling nas Olimpíadas. Em uma partida com um campeão do mundo sofreu uma lesão grave no braço. Diante do acidente, Justin começou a tratar-se com fortes remédios para aliviar a dor, o que o levou as consumir altas doses de álcool e cocaína.
“Como minha popularidade na comunidade MMA cresceu, eu fui sugado para o estilo de vida de luta, que pode ser perigoso. Os fãs queriam que eu assinasse autógrafos e tirasse fotos. E todos queriam festejar. Como minha carreira disparou, assim como meus vícios. Em pouco tempo, eu adicionei cocaína e álcool ao meu já fora de controle dependência de narcóticos”, disse Wren.
Justin chegou ao fundo do poço quando foi expulso de uma das melhores equipes de luta pelo uso de drogas do mundo. “Meu sonho de infância se transformara em um pesadelo vivo”.
Quando todos o abandonaram, Jeff, um amigo, recusou-se a ir embora. Ele ligava várias vezes ao dia, e o convidou para um retiro de homens cristãos. Prometeu treinar com Justin todas as manhãs, contanto que assistisse aos cultos à tarde.
Então, Justin por primeira vez foi à um das reuniões e se surpreendeu: “Eles não eram homens covardes como eu pensava, e tinham uma paz que eu invejava. Depois de alguns dias no retiro, eu sabia que precisava do que eles tinham e orei: ‘Deus, sou um alcólatra e viciado em drogas. Eu sou um mentiroso e um trapaceiro. Eu sou muitas coisas que eu queria ser, e eu sou tudo que eu nunca quis ser. Deus, magoei todo mundo. Năo quero magoar mais ninguém. Eu não quero machucar. Preciso desesperadamente de você na minha vida’”.
Enquanto orava, Justin sentiu que algo finalmente o libertou. “Eu estava livre. Todas as cadeias emocionais da depressão, toda a escravidão, simplesmente quebrou e caiu. Ao mesmo tempo, senti que os braços de Deus me envolviam, como um pai abraça seus filhos”.
De lutador a missionário
Wren começou a viver a libertação e a superação do vício e passou a desejar outras coisas, ter outros objetivos. “Eu queria mais do que a fama MMA, eu queria servir a Deus. Comecei a trabalhar como vonluntário em alguns ministérios e prisões, contanto minha história para outros”, disse.
Então, foi quando teve uma visão de crianças e idosos desnutridos. “Eu não conhecia essas pessoas, mas sabia que tinha que ajudá-las. Na Bíblia, abri em Isaías 58 e meus olhos se fixaram nos versículos 6 a 12, que fala sobre o coração de Deus pelos pobres e oprimidos. Essa passagem ardeu como um fogo em meu coração”, contou Justin.
Justin contou sua visão ao pastor Caleb, que imediatamente soube que a visão se tratava de uma tribo pigmeu, no Congo. Sendo assim, através do pastor, Justin entrou em contato com a Universidade Shalom, (escola cristã no Congo que serve à tribo pigmeus).
Ele viveu com os pigmeus durante um ano, para entender sua língua e cultura. Dormiu em cabanas e quase morreu com malária. Mas nunca se sentiu tão em casa.
Depois de 5 anos, agora Justin está de volta ao MMA com o objetivo de arrecadar dinheiro para a organização Fight For The Forgotten, voltada a ajudar os pigmeus. “A vontade de lutar ainda existe, mas já não estou lutando contra meus demônios internos. Estou lutando para cumprir o chamado de Deus na minha vida”, acrescentou.
Do site Christianity Today
Tradução: Jonara Gonçalves
Imagem: Willie Petersen
Fonte:CCNews

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