terça-feira, 8 de novembro de 2016

CURADO DE UMA PARALISIA, PASTOR CONTA QUE MILAGRE LEVOU SUA FAMÍLIA DE ATEUS A CRISTO


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Um pastor chinês que sofreu muita perseguição por pregar o evangelho no país oficialmente ateu, compartilhou seu testemunho fé em um encontro mundial de cristãos, na última quarta-feira quarta-feira (26/10/2016), quando ele testemunhou como todos os membros de sua família (ateus) entregaram suas vidas a Cristo, depois que viram as orações dele Jesus terem um efeito sobrenatural sobre sua vida, curando-o de uma enfermidade que o tinha deixado paralítico.


Zhang Heng, diretor adjunto da Missão ‘China Gospel’ e pastor sênior da Zaidao Igreja, em Pequim, China, contou a centenas de pessoas na conferência do Movimento ‘Global Cities’, no Javits Center Jacob em Nova York, que sua cura iniciou, não somente sua jornada no cristianismo, mas também levou à criação de muitas igrejas na China.

Com a ajuda de um tradutor, Heng explicou como uma condição médica não especificada o deixou paralítico até 1979.

Heng disse que até aquele ano, ele estava sem esperanças e houve momentos que ele tentou se matar. O pastor contou que clamou a Deus por ajuda e Ele lhe enviou um pastor, que o apresentou a Jesus.


O pregador disse a Heng: “Jesus é o filho de Deus, morreu por nossos pecados e três dias depois ressuscitou”. O evangelista também explicou que, se ele reconhecesse Jesus como seu salvador, ele seria perdoado, teria a vida a eterna e também poderia ser curado.
“Eu não estava muito preocupado com o perdão, só estava preocupado com a minha própria saúde”, confessou Heng, entre risos.

Para ser curado, Heng foi instruído pelo evangelista a orar e jejuar durante sete dias e “no sétimo dia, o Senhor me curou”, Heng testemunhou. “Eu me levantei e caminhei”.

O milagre impressionou a família de Heng. Seus parentes que eram ateus, imediatamente começaram a louvar a Jesus e se arrependeram de seus pecados, quase que como em uma cena de Atos na Bíblia.

“Toda a família viu essa cura e se ajoelhou para orar e receber o Senhor Jesus como seu Salvador pessoal”, disse ele, em meio a aplausos.

Um mês depois, a família de Heng deu uma festa de ação de graças em sua casa, convidando amigos e o pregador que evangelizou Heng.

“O pregador compartilhou a mensagem do evangelho também como nossos convidados e eu dei o meu próprio testemunho, dizendo a todos o que Jesus tinha feito na minha vida. Mais de 50 pessoas se converteram naquele momento. Então nós demos início a uma igreja naquela mesma noite”, disse Heng.

Nos oito anos seguintes, esse grupo cresceu e gerou mais 200 igrejas, que receberam mais de 20.000 convertidos.

“Começamos uma rede nacional, enviando missionários para evangelizar em diferentes províncias”, disse Heng.

Apesar do crescimento sólido do ministério de Heng, sua igreja e o movimento cristão de forma geral tem sofrido ataques significativos por parte das autoridades chinesas.

“Muitos dos nossos pastores foram presos novamente. Eu fui perseguido por mais de cinco anos e preso por três anos. Eu perguntava a Deus porque eu tinha que estar na cadeia. O Senhor me disse: ‘há uma grande necessidade do Evangelho neste lugar’. Assim, comecei a evangelizar na prisão. Cheguei a batizar muitos nos banheiros”, disse Heng.

Apesar da perseguição contra a Igreja na China, no entanto, o cristianismo tem crescido de forma explosiva no país com um número estimado de 100 milhões de cristãos atualmente.

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CPADNews via Consciência Cristã

Por que não devemos celebrar o Dia de Finados

image from google


ORIGEM E SIGNIFICADO

O Dia de Finados foi instituído no século X por Santo Odílio, abade beneditino de Cluny, na França, para os mosteiros de sua ordem especificamente, até que a igreja católica universalizou a data.

Conforme o Monsenhor Arnaldo Beltrami, o Dia de Finados é o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram. É o dia do amor, porque amar é sentir que o outro não morrerá jamais. Para Beltrami, finados é a celebração da vida eterna que não vai terminar nunca, pois a vida cristã é o viver em comunhão íntima com Deus, agora e para sempre.

De acordo com a doutrina romanista, no Dia de Finados, os católicos não festejam a morte, mas a certeza da ressurreição. Em cada sepultura vê-se a imagem da páscoa cristã e a promessa da vida eterna, como vontade e desejo de Deus.

No século IV, já encontramos a memória dos mortos na celebração da missa. Desde o século V, a igreja dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava, até que no século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia por ano pelos mortos.

A partir do século XIII, esse dia anual por todos os mortos passou a ser comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro se realiza a festa de todos os santos. O dia de todos os santos celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados. O Dia de Finados celebra todos os que morreram e não são lembrados na oração do dia de todos os santos, devendo-se acender uma vela no cemitério para simbolizar a vida eterna do falecido.

Para os católicos, dizer que quando uma pessoa morre acabou não é verdade. Creem que o testemunho de vida daquele que morreu fica como luz acesa no coração de quem continua a peregrinação. Esse é um dos significados da vela que se acendem nos cemitérios: a luz do irmão não se apagou. A luz da fé reacende a chama dos corações. No Dia de Finados, ao acenderem velas, os católicos buscam para si a iluminação interior que, sabemos pala Palavra de Deus, só é encontrada em Cristo Jesus, João 12:46. [1]

REFUTAÇÃO BÍBLICA

Por essas considerações doutrinárias e informações históricas, creio que os verdadeiros cristãos não devem celebrar o Dia de Finados. Não há certeza de ressurreição sem Cristo e não há possibilidade de vida eterna sem que haja fé salvadora no coração enquanto vivos, João 3:16; João 11:25-26.

A Bíblia é clara ao asseverar que após a morte só nos resta o juízo de Deus, Hebreus 9:27; Mateus 25:31-46, alertando para o fato de toda e qualquer decisão por Cristo deve ser tomada em vida. Não há base bíblica para se orar, rezar ou se penitenciar pelos mortos, mas sim um mandamento imperativo de Jesus para se proclamar o evangelho para os vivos, Mateus 28:19-20.

É verdade que o amor pelos entes queridos não cessa com a morte, da mesma forma que é verdadeiro o fato de que o testemunho daqueles que morreram também não cessa com o sepultamento, Hebreus 11:4. Porém, acreditar que os mortos estejam na sepultura, no purgatório ou no limbo aguardando uma segunda oportunidade para a salvação é prova de total desconhecimento da Palavra de Deus. Infelizmente este engodo é fomentado pelo romanismo, bem como por alguns seguimentos ditos evangélicos, mas devemos rejeitá-lo com veemência bíblica.

A Palavra de Deus assevera que a salvação é alcançada a partir do arrependimento, conjugado a fé incondicional em Jesus, Atos 3:19; Romanos 3:21-26, razão pela qual devemos compreender e aceitar a dura realidade da perdição eterna daqueles que amamos, mas que morreram sem Cristo. Se não proclamamos ou se não testemunhamos de Jesus durante a vida de nossos entes queridos, não adianta chorar ou se penitenciar e nem mesmo acender velas ou reformar sepulturas, no Dia de Finados.

Amados irmãos e irmãs, não devemos celebrar o Dia de Finados, mas sim proclamar vida que Jesus deseja oferecer aos nossos entes queridos a partir do nosso testemunho e da pregação do evangelho verdadeiro que vivenciamos em nosso cotidiano.

Assim como Jesus asseverou que cabe aos mortos cuidar e sepultar os seus mortos, Lucas 9:59-60, devemos transformar todos os nossos dias em dias de vida em Jesus. Assim sendo, pela fé e motivados pelo nosso testemunho, nossos familiares e amigos encontrarão vida em Jesus.

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Nota:
[1] Algumas referências de pesquisa sobre a origem do Dia de Finados, segundo os católicos, encontra-se aquiaqui e aqui.

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Autor: Pr. Fernando Fernandes é Pastor da 1ª Igreja Batista em Penápolis/SP, e professor no Seminário Teológico Batista de São Paulo.
Fonte: Igreja Presbiteriana de Vila Gerti - São Caetano do Sul/SP

“MISSÃO NA ÍNTEGRA” É UM NAVIO AFUNDANDO. SALVE-SE QUEM PUDER!


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PARE, LEIA E PENSE!




Já faz algum tempo que a Missão Integral vem cambaleando, mas seus arautos insististiam em dizer que estava tudo bem.

Quando líderes do movimento se uniram para escrever um documento de apoio à Dilma Rousseff, e as lideranças evangélicas ortodoxas acusaram o movimento de ter se tornado uma plataforma politica da esquerda, eles disseram que o movimento era “apartidário”. Embora a agenda da esquerda figurasse entre suas propostas uma e outra vez, quando acusados de marxistas, eles negavam. “Apenas sinalizamos o Reino”, diziam.


Mas a mentira não dura para sempre, principalmente quando se trata de uma mentira tão esdrúxula e mal disfarçada. E ontem a máscara do movimento Missão na Íntegra (daqui pra frente, MI), principal braço e voz da missão integral no Brasil, caiu de vez.



Tudo começou com Ariovaldo Ramos (sempre ele!) que usou seu facebook para solidarizar com a molecada lobotomizada que está invadindo escolas e que além de atrapalharem milhões de alunos e professores, também estão “embaçando” a vida de quem precisa fazer a prova do Enem. Pouco depois, o post apareceu na fanpage do MI, porém após algumas críticas, foi apagado. Mais tarde, o mesmo post reapareceu na página, seguido por uma chuva de comentários discordantes, mas estes eram rapidamente removidos e os comentaristas bloqueados.

Até mesmo alguns simpatizantes do movimento e participantes dele fizeram suas críticas, como aquele “pastor” que inventou a “bíblia do palavrão”, um verdadeiro sacrilégio e caso você não tenha a menor ideia do que eu estou falando, sinta-se privilegiado por isso, pois não vale a pena. Era como se a Missão na Íntegra fosse um grande navio afundando e as pessoas estivessem desesperadas pulando no mar, numa tentativa de salvar suas vidas, ou neste caso, de preservar seus ministérios.



Se algum dia houve alguma dúvida quanto às intenções do movimento, hoje não existem mais. Aquilo que antes estava implicito e era por eles negado, hoje é explicito como mostra a declaração de propósito da pagina deles no facebook:


Diante do ocorrido, alguns pastores usaram a internet para manifestar sua rejeição à militancia vermelha travestida de gospel.

O pastor Renato Vargens, da Igreja Cristã da Aliança, escreveu em sua fanpage: “Este post do Missão na Integra deixa claro e notório que a ideologia politica de alguns pastores envolvidos com a Teologia da Missão Integral é de viés marxista. Uma pena perceber que para alguns pastores a visão politica tornou-se maior que a própria missão. Apoiar a invasão as escolas além de absurda põe em xeque seus articuladores, revelando ao povo evangélico que por trás do discurso a favor do pobre, o que existe é uma ideologia política de cunho e viés marxista. Lamentável!”.

O gaúcho Jackson Jaques, pastor da igreja V180 também lamentou a postura do grupo, especialmente do mentor do movimento: “O Ariovaldo Ramos termina o seu ministério da mesma forma que os pastores neopentecostais, querendo voto de cajado, só que agora para a esquerda. Isso nos ensina que devemos cuidar, pois é perigoso que venhamos a nos tornar naquilo que tanto combatemos. Que Deus tenha misericórdia de nós”.

O pastor Léo Gonçalves, da igreja Cristã da Aliança e editor do site Púlpito Cristão, escreveu em sua timeline: “Missão na Íntegra resolveu tirar a máscara e mostrar a verdadeira face. Aquilo ali não é missão, nem sequer “em parte”, e muito menos “na íntegra”. Sempre foi um movimento político. Só não viu quem não quis ver.”

A missionária Braulia Ribeiro dirigiu sua crítica a Ariovaldo Ramos, grande líder do movimento, em um texto publicado em seu blog. Diante da chamado à insurreição de Ariovaldo, que pregava a “ocupação do Brasil”, a missionária reagiu:

“Ocupar o que e pra que, eu te pergunto, Pr. Ari? Vou ocupar a escolinha de ensino primário de meu filho no bairro de periferia onde moro, impedindo meu filho e os filhos de meus vizinhos de comparecerem à aula, impedindo os professores e trabalhadores que tenham seu ganho como o seu trabalho honesto, só porque você em sua ideologia de resistência a este governo legítimo e democrático acha que devo?”

O compromisso da MI não é apenas com a esquerda ideológica, mas também com a ala mais corrupta dela, tanto assim que jamais apoiaram as investigações da Lava Jato, ou o combate da corrupção em si. É no mínimo contraditório que um grupo que diz ser a favor da Justiça, prefira se alinhar com os saqueadores da nação e se oponham tão ferozmente às investigações e prisões que tiveram como protagonista o juiz Moro e a Polícia Federal.

De fato, a TMI no Brasil é um navio que está afundando, e aqueles que não abandonarem esse barco afundarão seus ministérios em nome de uma verborragia política que não tem nada de teologia e nem de missão, e que agora, com as portas das igrejas fechadas a eles, tem se dedicado a fazer proselitismo entre os jovens estudantes burgueses, que aliás são os maiores defensores dessa babel epistemologica (sim, porque comunismo no Brasil é coisa de elite).

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Consciência Cristã

A MISSÃO NÃO ÍNTEGRA DE QUEM FALA EM NOME DA TMI

PARE, LEIA E PENSE!



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Por Thiago Oliveira

O Missão na Íntegra, que de acordo com a sua própria página diz ser “um dos movimentos de pregadores e pensadores protestantes que refletem a partir da proposta da Missão Integral”, está apoiando as ocupações nas escolas, e fez isso ao repetir em caixa alta - por três vezes - a seguinte frase num de seus post’s no Facebook: “TODO APOIO AOS ESTUDANTES NAS ESCOLAS OCUPADAS”! 

Vale ressaltar que o Missão na Íntegra foi responsável por criar um manifesto contrário ao impeachment, acusando todos que apoiavam a saída da então presidente Dilma Rousselff de serem antidemocráticos. E ainda houve leitura do manifesto com a cobertura da mídia do PT[1], onde o Ariovaldo Ramos, o homem que está por trás disso tudo, deu declarações como esta: “É um privilégio como evangélico e negro ter a possibilidade de lutar contra o golpe. Nós não podemos aceitar a reconstrução de uma senzala que ainda não terminamos de derrubar”. Na ocasião, escrevi uma moção de repúdio ao manifesto[2], e disse que era um documento pró-petista redigido com linguagem velada. Mas desde que a saída de Dilma da presidência do país foi concretizada, a linguagem passou a ser desvelada, e alguns dos proponentes da Teologia da Missão Integral (TMI) - integrantes e não integrantes do Missão na Íntegra - passaram a tornar cada vez mais explícita a sua posição política, que como sempre se suspeitou, é uma posição que se coloca a esquerda do espectro político.

A revista Cristianismo Hoje, em sua edição de número 52/Ano 9 trouxe o título: "Missão Integral, Missão de Deus" na sua capa. A matéria panfletária sobre a TMI tem depoimentos de alguns de seus medalhões. Samuel Escobar ao responder como se define ideologicamente diz: “a esquerda não me assusta”. Seguindo mais adiante, fala o seguinte: “Encontro, no programa de movimentos classificados como ‘de esquerda’, preocupações e sensibilidades que estão mais de acordo com o ensino bíblico sobre uma sociedade mais justa do que os que se dizem ‘de direita’” (p.37). Ora, e quais são os representantes das esquerdas no cenário político da América Latina? Não seriam eles políticos e partidos com agendas muito distintas do que prega a sã doutrina? 
Mais recente ainda, o Harold Segura escreveu um lamurioso texto[3] em que provoca os pioneiros teóricos da TMI lamentando que o povo colombiano tenha votado contra o perdão das FARC em plebiscito - que não apenas anistiaria seus integrantes, mas transformaria aquela organização criminosa e terrorista em um partido. Embora seja colombiano, lamenta também o impeachment de Dilma no Brasil e de um modo geral, vê a derrocada da esquerda e o crescimento do “conservadorismo evangélico” como sendo “em parte” culpa da irrelevância da TMI. Ora, porque será? Érika Isquierdo Paiva escreve um endosso da carta do Segura[4], e vejam só como é a sua redação: “A René, Samuel, Valdir, Juan, Tito e Pedro, entre muitxs outrxs”. Viram só isso? O “x” serve para não mais identificar o masculino e o feminino. Meus irmãos, quem é que encabeça a ideologia de gênero em nosso continente? Sim, são grupos progressistas financiados por partidos da esquerda, partidos esses que em sua maioria se identificam com os postulados de Karl Marx e os pensadores da new left. 

Logo, fica evidente que quando o Missão na Íntegra (que reflete "a partir da proposta da Missão Integral") se manifesta apoiando a ocupação nas escolas, ele o faz com o compromisso de defender a sua ideologia ou o seu programa político. Pois, se defendesse o evangelho, não apoiaria certos jovens impedirem outros de estudar e prestar o Enem. E esses outros a quem me refiro são a maioria, privados de seu direito de frequentar a escola por causa de um bando de “gatos pingados”. Isso não é nem um pouco democrático, e nem é justo. Também vale ressaltar que os ocupantes são menores de idade e estão nas ocupações, em muitos casos, contra a vontade de seus próprios pais. Sendo assim, há uma desintegração familiar. Será que a missão integral não se importa com a relação harmônica entre pais e filhos? Entre preservar o quinto mandamento e subverter o patriarcado, de que lado ficará o movimento do Sr. Ariovaldo?

A matéria supracitada, da revista Cristianismo Hoje, dá a entender que as críticas feitas a TMI, que a associam as ideias marxistas, são infundadas. Há um missionário americano ligado a TMI que diz que fazer tal associação é algo "tão absurdo que eu tenho muita dificuldade de levar a sério". Mas como não entender diante de tantas falas que não são apenas parecidas, e sim idênticas as falas de qualquer líder político progressista anti-cristão? Vá na rede social de qualquer partidário do PSOL ou do PSTU, por exemplo, e veja se ele não escreve todxs, muitxs, outrxs e etc. 

Reitero o que já mencionei em outras ocasiões: Considero o Pacto de Lausanne um documento ortodoxo e de grande valia para o segmento evangelical. É dele que vem a expressão “missão integral”. Todavia, lamento que a expressão tenha sido capturada por cristãos progressistas que tem um alinhamento político-ideológico com os setores da esquerda. Isto fere a própria tradição de Lausanne, pois em Junho de 1980 a Consulta de Pattaya se posicionou contrária ao marxismo, vendo-o como um sistema concorrente do cristianismo e anti-cristão. O relatório extraído desta consulta foi publicado com o título Evangelho e o Marxista, pela ABU. Foi um lançamento em conjunto com a Visão Mundial que traz outros documentos, num total de 10 livretos que compõem a Série Lausanne. A série foi recentemente reeditada, exceto, a que contém o texto de Pattaya. Como é que tentam apagar assim um documento histórico? E por quais razões? 

Há gente com muita propriedade fazendo críticas sensatas e visando uma reavaliação da intoxicação ideológica que alcançou a TMI e a fez se distanciar de Lausanne. Guilherme de Carvalho, Jonas Madureira, Filipe Fontes, Yago Martins e o pessoal do Movimento Mosaico têm escritos e palestras disponíveis na internet sobre a questão. Essas críticas precisam ser feitas, pois, a Igreja precisa ficar alerta e se posicionar contra qualquer teologia que faça síntese com ideologias idolátricas. E aqui quero recomendar quatro obras que podem ajudar bastante a fazer desintoxicação política: Contra a Idolatria do Estado, do Franklin Ferreira; Visões e Ilusões Políticas, do David Koyzis, Fé Cristã e Cultura Contemporânea, de vários autores e Ortodoxia Integral, do Pedro Lucas Dulci.

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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

A contribuição da Teologia Puritana



Por Maurício Montagnero
Há muito tempo atrás surgiu um grupo apaixonado por Deus e pela Sua palavra. Um grupo que lutou pela pureza espiritual em todas as esferas da vida, pureza tal que só seria realizada através de convicções bíblicas. Esse grupo ficou conhecido como os puritanos.
Apesar deles não serem uma denominação, mas, sim, um grupo de pensadores doutrinários e pragmáticos, eles elaboraram uma teologia forte, consistente e alimentadora de almas, pois foi elaborada e baseada nas Escrituras. Tal teologia contribuiu para a formação da teologia reformada.
Para conhecer melhor tais pensadores e suas contribuições o presente artigo separar-se-á da seguinte forma: (1) Um breve histórico, com antecedentes históricos; (2) Doutrinas e práticas; (3) Os nomes dados a eles; (4) Contribuições teológicas. e (5) Os Puritanos notáveis.
  1. BREVE ABORDAGEM HISTÓRICA
Para se fazer conhecida a historicidade dos puritanos é interessante salientar os movimentos que antecederam suas origens. Diante disso é preciso ser visto três acontecimentos que são o da pré-reforma, a reforma e o anglicanismo.
Antes da reforma ocorreu um movimento que ficou conhecido como pré-reforma – com ideias que seriam expostas na reforma.Durante esse movimento um homem conhecido por John Wycliffe liderava um grupo de seguidores denominado os lolardos. Esse homem elaborou algumas doutrinas[1] que foram de suma importância tanto para os reformadores quanto para os puritanos, a saber: (1) suprema autoridade das escrituras (na reforma fica conhecido como “sola scriptura”); (2) a igreja como verdadeira e como o conjunto de eleitos; e (3) questionamento do papado e da transubstanciação.
O movimento da reforma também deve ser notado. Tal movimento denunciou os erros do catolicismo apostólico romano da época,especialmente as indulgências e então rompeu todo tipo de ligação que havia com eles. Todavia esse movimento reformista contribuirá para os puritanos, especialmente aos pensadores do protestantismo inglês que pode ser delineado da seguinte forma[2]:(1) William Tyndale os puritanos receberam a herança de compromisso com as escrituras e ênfase na teologia pactual; (2) John Knox o conceito da reforma completa, tanto na igreja como no estado; e (3) John Hooper a verdade de que as escrituras devem regulamentar a estrutura eclesiástica como o comportamento individual. Porém deve-se deixar notório que o protestantismo inglês recebeu influências de Lutero e da teologia reformada continental em especial, tanto da Suíça de Zurique (Zuínglio, Bullinger) como de Genebra (Calvino e Beza). As influências que receberam da última foram: (1) A verdade antes da tradição/autoridade; e (2) Liberdade de servir a Deus da melhor maneira como julgava.[3]
O último acontecimento a ser visto é o que ocorrera na Inglaterra na época do rei Henrique VIII (1509 – 1547), do rompimento da Inglaterra com a igreja católica.  Tal rei queria se divorciar de sua esposa Catarina de Aragão, pois ela não havia lhe dado nenhum filho homem, no entanto o papa da época não concordou em realizar o divórcio. Entretanto, Henrique VIII ignorou a postura do papa, se divorciou e casou-se com Ana Bolena em 1533, não deixando alternativas ao papa Clemente VII que o excomungou.
Logo após ser excomungado, o rei Henrique VIII rompe com o catolicismo romano e essa passa não ser mais a religião oficial da Inglaterra.  No lugar foi implantado o anglicanismo,porém continuava católica em suas práticas, mas sem o papa. Mais tarde surgiram homens como Thomas Cranmer, Ridley e Latimer que sentiram um chamado para reformar a vida e o pensamento à luz da Palavra de Deus, e assim fizeram, mas com uma mentalidade protestante. Diante disso surgem duas classes no anglicanismo até então que são: os católicos e os protestantes.
Com esses antecedentes históricos em mente será possível compreender a historicidade do puritanismo.
No início as evidências eram de queo rei Henrique VIII apoiava o protestantismo, no entanto, pouco depois ele perseguiu tal movimento. Em 1539 foram criados e aceitos pelo parlamento os Seis Artigos e imposto sobre o povo, e aqueles que não aceitassem teriam punições severas. Esse documento favorecia a ala católica, pois o mesmo tinha doutrinas parecidas com o catolicismo, a saber: (1) Transubstanciação, (2) A comunhão sob uma espécie, (3) O celibato clerical, (4) Votos de castidade para leigos, (5) Missas particulares e (6) Confissão auricular.[4]
Depois do rei Henrique VIII subiu ao trono seu filho Eduardo VI (1547 – 1553). Esse favoreceu a ala protestante com imposição dos cultos calvinistas.Isso aconteceu porque o regente do trono, conhecido como Duque de Somerset, gostava da fé reformada. Por conseguinte os Seis Artigosforam repelidos nesse reinado.
Nesse contexto, ocorreu de Thomas Cranmer publicar o Livro de oração comum (doutrina prática do anglicanismo) e de John Hooper ter aceitado o bispado que lhe ofereceram, porém não querendo usar as vestes litúrgicas, argumentando contra elas e articulando que era prática do catolicismo e por essa atitude foi preso por algum tempo. A partir daí, começa haver a distinção entre o anglicanismo e o puritanismo, embora fosse pequena
O reinado agora pertence à Maria de Tudor/Maria I (1553 – 1558).Ao assumir o reino tenta restaurar o catolicismo na Inglaterra perseguindo os líderes protestantes, sendo assessorada pelo Cardeal Reginald Pole. Nessa perseguição muitos morreram, dentre eles estavam Hugh Latimer, Nicholas Ridley e Thomas Cranmer. Os que escaparam da perseguição fugiram para o continente, para cidades de Frankfurt, Genebra e Zuriquedos quais é possível destacar John Knox (líder da igreja de Genebra junto com Christopher Goodman) e William Whittingham onde remitiram doutrinas reformadas continentais.[5]Nesse mesmo período surgi em Londres as primeiras igrejas independentes.
Elizabete I (1558 – 1603) sucede o trono de Maria de Tudor/Maria I e estabelece um acordo chamado “Elizabetano”, um acordo reformado, porém insuficiente reformado. Esse acordo satisfez o grupo que seria chamado de puritanos, mas, no entanto, algum tempo depois eles se decepcionaram amargamente, pois a rainha quis controlar a igrejaalém demanter os bispos e as cerimônias. Os protestantes tiveram que aceitar (Matthew Parker, Richard Cox, Edmund Grindal e John Jewel), pois se não aceitassem a rainha colocaria no bispado os católicos. Contudo houve aqueles que desafiaram a rainha como Thomas Sampson, Miles Coverdale, John Foxe e Lawrence Humphrey. Em torno de 1567 – 1568 a antiga controvérsia (distinção entre o anglicanismo e o puritanismo) sobre as vestimentas que os pregadores tinham que usar (vestimentas clericais) as quais traçavam os “trapos do papado”faz com que surjam de uma vez por todas os puritanos. Não só com esse inconformismo (apesar de ser a principal causa) que eles surgiram, mas com outros como ajoelhar-se diante a ceia do Senhor, dias dos santos e sinal da cruz no batismo. Diante disso começou as disciplinas e as perseguições contra os puritanos.
Anos depois Tiago I (1603 – 1625) sobe ao trono como própria indicação da rainha Elisabete I. Esse rei tinha recebido educação calvinista na Escócia e isso encheu de esperança os Puritanos, desta forma eles foram até o rei em sua chegada e pediram que a igreja anglicana fosse totalmente Puritana em sua liturgia e administração, uma petição (petição milenar) assinada por cerca de 1000 Puritanos.[6] Essa petição foi rejeitada em 1604 na conferência da Hampton Court e como o rei que não gostou de tal petição ameaçou expulsá-los da terra ou realizar algo pior. Diante dessa situação um grupo de puritanos se separou da igreja anglicana sendo que uns foram para Holanda e depois para América, e em 1620 um grupo deles, congregacionais, emigrou e fundou a Colônia de Plymouth em Massachusets. Sendo assim eles conseguiram implantar igrejas e estabelecer uma sociedade que refletisse sua compreensão das Escrituras.
Desta vez quem sobe no trono é Carlos I (1625 – 1649). A perseguição aos puritanos continua e faz com que se mantenham na igreja anglicana. Com isso outro grupo foi para Massachusets (1630). Carlos I em seu reinado entrou em uma guerra da Escócia com os presbiterianos contra os puritanos ingleses. Esses últimos eram do Parlamento e foram convocados pelo próprio rei. Esses também convocaram a Assembleia de Westminster (1643 – 1649) que promoveu famosos documentos acerca da fé reformada. Tal foi realizada para defender a pureza da doutrina da igreja Anglicana, a mais notável entre todas na história do protestantismo.
Quem assume o trono agora é Oliver Cromweel (1649 – 1658). Ele praticamente “suplantou” Carlos I, já que liderou forças parlamentares para derrotar o mesmo e nisso o Carlos I foi executado. Oliver Cromwell era congregacional e se tornou Lorder Protetor da Inglaterra. Ele lutou contra o presbiterianismo e no lugar estabeleceu o congregacionalismo como Igreja da Inglaterra.
Com a morte de Oliver Comwell, um sucessor muito fraco assume seu lugar, e então o povo pede para que o filho de Carlos I assumisse o trono e foi que aconteceu. Carlos II (1660 – 1685) assumiu o trono e expulsou na média de 2000 ministros puritanos da Igreja da Inglaterra (dentre eles estavam Manton, Owen, Goodwin, Burgess, Baxter, Calamy, Poole, Charnock, Gouge, John Howe, Vicent, Flavel e Philip Henry.Esse último era pai do famoso comentarista bíblico Mathew Henry), culminando o fim do puritanismo anglicano. Muitos desses dissidentes puritanos (dissenters) criaram igrejas batistas, congregacionais e presbiterianas.
Encerrando essa parte é necessário que se faça algumas considerações ao puritanismo americano. O mesmo foi dinâmico e influente na América por mais de um século, entre 1620 (os primórdios da Nova Inglaterra) até 1740 (Grande Despertamento). Os nomes que devem ser notados entre eles são: John Cotton, William Bradford, John Winthrop, John Eliot, Thomas Hooker, Cotton Mather e o mais notável Jonathan Edwards.[7]
  1. DOUTRINAS E PRÁTICAS
Precisamos fazer uma consideração antes de prosseguirmos. O puritanismo teve grande influência pelo calvinismo.[8]
As doutrinas dos Puritanos giram em torno de quatro convicções básicas[9],a saber: (1) Salvação pessoal vinha diretamente de Deus; (2) Bíblia é o guia indispensável para a vida; (3) Igreja deve refletir o ensino específico e expresso das Escrituras; e (4) Sociedade é um todo unificado.
Eles acreditavam no primeiro item, pois adotavam o modelo agostiniano, de que os seres humanos são pecadores e não conseguem realizar as exigências de Deus e nem desfrutar da Sua doce comunhão,se por ventura conseguirem é pela parte da graça dEle.
No segundo item eles acompanham os reformadores ingleses, como também todos os outros reformadores, de que a Bíblia é a autoridade suprema para vida do Cristão. Chegando articular que os Cristãos só devem realizar o que a Bíblia ordenava (taboritas), em contra ponto com o anglicanismo que ensinava que o Cristão pode fazer o que a Bíblia não ensina/não ordena (utraquistas).
O terceiro item se refere mais especificamente sobre a estrutura organizacional/eclesiástica da igreja. Condenavam o episcopado, pois a Bíblia não ensinava esse sistema. Porém, entre eles mesmos discordavam qual era o sistema que a Bíblia ensinava, e houve aqueles que partiram para o sistema de governo presbiterial (Thomas Cartwright), e outros que partiram para o sistema congregacional (Robert Browne), e ambos eram embasados na Bíblia. Ainda tinha outro que era o episcopado atenuado (Richard Baxter), que seria uma mistura do sistema presbiterial com o episcopal.
O quarto e último item são referentes ao que Deus tinha ratificado a respeito da solidariedade da sociedade. Eles acreditavam que um grupo de autoridades deveria governar a sociedade, sendo assim eles tentaram realizar esse governo, querendo tornar a Inglaterra totalmente puritana, para que a nação inteira tivesse aliança com Deus. Pois acreditavam que o corpo político necessita também de purificação.
Outras características deles que devem ser abordadas são[10]:
  1. Enfatizavam a espiritualidade e crescimento espiritual com tais pontos: (1) A leitura doméstica da Bíblia, e especificamente a Bíblia de Genebra (1560) a qual era comentada; (2) Cultos domésticos e instrução dos membros em seus lares durante a semana, que era para espiritualização do lar; (3) Atos de compaixão aos enfermos; e (4) Enfatização no dia do Senhor, isto é, no domingo onde eram realizadas pregações expositivas;
  2. Eram Calvinistas, a maioria de 5 pontos e teólogos reformados;
  3. A guerra espiritual para os puritanos se travava na tríade maligna (expressão de Lutero): (1) O mundo, (2) A carne e (3) O Diabo;
  4. Cada paróquia para eles deveria ter um ministro permanente que fosse capaz de pregar. Para que isso ocorresse havia reuniões de ministros para ouvirem os sermões e receberem orientação pastoral;
  5. O descarte de elementos arquitetônicos, litúrgicos e cerimoniais que entravam em conflito com a simplicidade da Bíblia;
  6. Como símbolo do caráter do ministro como um expositor culto da Bíblia eles gostavam de usar uma toga preta;
  7. Destacavam uma vida de pureza pessoal e doutrinária, partir daí surge o termo puritano, que seus opositores falavam para zombar deles;
  8. Acreditavam que a peregrinação e o conflito fazem parte da vida cristã;
  9. Trabalho pesado foi posto por Deus e o mesmo afastava a pobreza;
  10. Eram ativos na educação e cultura, sendo que muitos eram professores de universidades como Cambridge;
  11. Pregação deles era enfatizada em temas soteriológicos como: (1) Eleição, (2) Justificação, (2) Adoção, (3) Santificação e (4) Glorificação. Também pregavam bastante sobre a vocação; e teologia prática, isto é, uma vida cristã praticada através de orações e devocionais. Muitas literaturas foram produzidas por eles para incentivar a vida com Deus, no qual é possível destacar a grande literatura que surgiu nesse meio que é “O Peregrino” de John Bunyan. Diante disso ensinavam a total dependência do Espírito Santo, por isso oravam incessantemente e buscavam uma vida de santidade. Tinham uma vida que era para glorificar a Deus totalmente em todos os seus aspectos, seja no trabalho, no sexo, no casamento, com o dinheiro, na família, na pregação, na igreja, no culto, na educação, na ação social e nos estudos das Escrituras. Viviam para glorificar a Deus!
Muitos afirmam que eles eram legalistas, e realmente se tornaram mesmo, porém muito deles eram homens jovens, fortes, intelectuais e progressistas. Todavia, tal rótulo de legalistas é equivocado, pois existia a ala dos puritanos que gostavam de cerveja e sabiam rir.[11]
Não se deve ser tão pejorativo com eles, como muitos são nos dias de hoje.
A nomenclatura[12]
O termo Puritano surge dos seus opositores de uma forma pejorativa, isto é, caçoavam de um grupo que queria uma pureza/santidade em todas as esferas da vida, sejam elas no individuo, na igreja, na doutrina ou na sociedade. No meio Puritano houve alguns grupos que foram:
  1. Separatistas: Os que se separaram da igreja da Inglaterra;
  2. Não – conformistas: São os que não se aderiram à Igreja oficial da Inglaterra;
  3. Não – separatistas: Eram aqueles que não saíram da igreja anglicana, mas tentaram reformá-la;
  4. Independentes: Os que no século XVII e XVIII entraram no sistema congregacional, pois não concordavam com o sistema episcopal e estatal;
  5. Dissidentes (dissenters): Os que saíram da igreja anglicana por motivo de consciência e originaram outras igrejas como congregacionais, presbiterianas e os batistas.
  1. CONTRIBUIÇÕES TEOLÓGICAS
Esse movimento colaborou muito para a teologia reformada, mas o presente estudo se limita em algumas contribuições, a saber:
  1. Dependência do Espírito Santo: Apesar de serem pregadores eruditos, sabem que a salvação da alma só é feita através da atuação do Espírito Santo. Outra contribuição para a Teologia Prática;
  2. O Teocentrismo:Colocar Deus no cento. Toda a vida é pertencente a Deus, inclusive os estudos teológicos que devem ser feitos para glorificar a Deus. Aqui se vê uma contribuição para a teologia prática;
  3. Vida de devocional: Busca por Deus através de oração e meditação da palavra. Outra contribuição para a teologia prática;
  4. Calvinismo e Soteriologia: Através da exposição de pregações deles e sermões, a teologia sistemática recebeu contribuições, tendo mais biblicidade em sua exposição;
  5. Biblicidade: Eram homens que morriam pelas Escrituras, e a exposição que eles faziam trouxe grande amor pelo conhecimento da palavra. Houve assim uma contribuição para a teologia sistemática e para a teologia bíblica;
  6. Pregação Expositiva: A pregação expositiva caracterizava os puritanos, e se tornou algo maravilhoso para aqueles que querem ensinar a palavra. Outra contribuição para a teologia prática.
     Em uma meditação profunda através do que esses homens realizaram pode-se tirar mais contribuições que os mesmo deram para a Teologia.
      Ainda é bom considerar outra contribuição deles, que não ficou só no campo teológico. Eles foram pessoas que renovaram a cultura indo para esferas de ordem poética e políticas, deixando marcas nas colônias dos Estados Unidos (Nova Inglaterra).[13]
  1. PURITANOS NOTÁVEIS
Dentre vários Puritanos que podem ser citados, o presente estudo se limitará em 3 nomes.
Primeiro a ser notado é Richard Baxter (1615 – 1691), esse homem veio a publicar 2000 obras a fim dese opor ao mero cristianismo que era presente na época, dentre as quais pode citar O Repouso Eterno dos Santos (1650) e O Pastor Reformado (1656). Ele foi ordenado em 1683, mas rejeitou o episcopado dois anos depois. Entre os anos de 1641 – 1660 foi ministro de uma paróquia em Kidderminster. Após a guerra civil se tornou capelão de Carlos II, foi excluído da igreja da Inglaterra por causa do Ato de Uniformidade, mas continuou pregando, e por isso foi preso.
O segundo a ser notado é John Owen (1616 – 1683). Esse homem foi conselheiro de Cromwell e vice-reitor da universidade de Oxford. Escreveu alguns tratados teológicos sobre expiação (dentre eles: A Morte da Morte na Morte de Cristo, em 1647), o Espírito Santo e o Calvinismo (dentre eles:Uma Exibição do Arminianismo, em 1643). Foi considerado o grande pensador sistemático do puritanismo.
O terceiro e a ser notado é um norte-americano, Jonathan Edwards (1703 – 1758). Pregador e pastor congregacional, teólogo calvinista e missionário. Sendo considerado um dos maiores filósofos do protestantismo norte-americano. Uma grande obra notada dele foi a sua pregação Pecadores nas mãos de um Deus irado.  Foi oavivalista no Grande Despertamento que houve.
Ultimando esse espaço deve-se citar os nomes de C.H.Spurgeon e Martin Lloyd – Jones, que foram considerados os últimos dos puritanos. Nos dias de hoje tem surgido esse movimento novamente conhecido como Neopuritanismo com nomes destacados de John Piper, John Macarthur, R.C. Sproul, Paul Washer, e no Brasil Augustus Nicodemus.
CONCLUSÃO
A igreja dos dias atuais tem deixado a praticidade da verdade do evangelho para aproveitar as facilidades e novidades que o mundo pós-moderno traz. Para que a ela volte para a verdade da luz das Escrituras se faz necessário conhecer mais sobre a literatura e história dos puritanos, que deixa as pessoas apaixonadas pelo Reino e pela causa, sendo despertadas para uma vida de piedade e santidade.
Outro ponto é que a teologia tem deixado ser levada pelo modernismo e novidades que vem aparecendo, não sendo mais uma teologia que traz um crescimento espiritual. Se a teologia voltar seus olhos para obras e literaturas puritanas, a teologia como os teólogos serão despertados em crescerem diante de Deus através dos seus estudos, se tornando uma teologia mais forte e embasada biblicamente.
NOTAS
MATOS, Alderi Souza de. Os puritanos: sua origem e sua história. Disponível em: <http://www.mackenzie.br/7058.html>. Acessado em 16/09/2014.
2 Puritanismo. NOLL, M.A. In. ELWELL, W.A [org]. Enciclopédia histórico-teológica da Igreja Cristã.  São Paulo: Vida Nova, p 209.
3Op. Cit.
4 MATOS, Alderi Souza de. Os puritanos: sua origem e sua história. Disponível em: <http://www.mackenzie.br/7058.html>. Acessado em 16/09/2014.
5 FERREIRA, Franklin. O movimento puritano e João Calvino. Fides Reformata: Centro de Pós-Graduação Andrew Jumper, 1999, p. 8 – 9.
6Op. Cit.
7MATOS, Alderi Souza de. Os puritanos: sua origem e sua história. Disponível em: <http://www.mackenzie.br/7058.html>. Acessado em 16/09/2014.
8 Evans, C. Stephen. Dicionários de Apologética e Filosofia da Religião. Tradutor Rogério Portella. São Paulo: Vida, 2004, p. 115.
9 Puritanismo. NOLL, M.A. In. ELWELL, W.A [org]. Enciclopédia histórico-teológica da Igreja Cristã.  São Paulo: Vida Nova, p 209 – 211.
10 Essas características foram uma mescla entre tais referências: CHAMPLIN, R.N; BENTES, J.M. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia.Volume 5. Tradutor João Marques Bentes. 3° Edição. São Paulo: Candeia, 1995, p. 514; FERREIRA, Franklin. O movimento puritano e João Calvino.Fides Reformata: Centro de Pós-Graduação Andrew Jumper, 1999, p. 6 – 8; MATOS, Alderi Souza de. Os puritanos: sua origem e sua história.Disponível em: <http://www.mackenzie.br/7058.html>. Acessado em 16/09/2014.
11 Evans, C. Stephen. Dicionários de Apologética e Filosofia da Religião. Tradutor Rogério Portella. São Paulo: Vida, 2004, p. 115.
12MATOS, Alderi Souza de. Os puritanos: sua origem e sua história. Disponível em: <http://www.mackenzie.br/7058.html>. Acessado em: 16/09/2014.
13 Evans, C. Stephen. Dicionários de Apologética e Filosofia da Religião. Tradutor Rogério Portella. São Paulo: Vida, 2004, p. 115.
REFERÊNCIAS
CHAMPLIN, R.N; BENTES, J.M. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Volume 5. Tradutor João Marques Bentes. 3° Edição. São Paulo: Candeia, 1995, 750 p.
ELWELL, W.A [org]. Enciclopédia histórico-teológica da Igreja Cristã. Volume 3. Tradutor Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 674 p.
Evans, C. Stephen. Dicionários de Apologética e Filosofia da Religião. Tradutor Rogério Portella. São Paulo: Vida, 2004, 149 p.
FERREIRA, Franklin. O movimento puritano e João Calvino. Fides Reformata: Centro de Pós-Graduação Andrew Jumper, 1999, Volume 4/1, 14 p.
JONES, D.M. Lloyd. Os puritanos: suas origens e seus sucessores. Tradutor Odayr Olivetti. São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1993, 432 p.
MATOS, Alderi Souza de. Os puritanos: sua origem e sua história. Disponível em: <http://www.mackenzie.br/7058.html>. Acessado em: 16/09/2014.
PACKER, J. I. Entre os gigantes de Deus. São José dos Campos: Fiel, 1996, 389 p.
[10] Essas características foram uma mescla entre tais referências: CHAMPLIN, R.N; BENTES, J.M. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia.Volume 5. Tradutor João Marques Bentes. 3° Edição. São Paulo: Candeia, 1995, p. 514; FERREIRA, Franklin. O movimento puritano e João Calvino.Fides Reformata: Centro de Pós-Graduação Andrew Jumper, 1999, p. 6 – 8; MATOS, Alderi Souza de. Os puritanos: sua origem e sua história.Disponível em: <http://www.mackenzie.br/7058.html>. Acessado em 16/09/2014.

Fonte:http://www.napec.org/reflexoes-teologicas/a-contribuicao-da-teologia-puritana/#more-5574

07 motivos básicos porque a Igreja Evangélica precisa resgatar os valores apregoados pelos reformadores


Há exatos 499 anos, em 31 de outubro de 1517, o monge alemão, Martinho Lutero afixou às portas do Castelo de Wittenberg, as suas 95 teses denunciando as indulgências e os excessos da Igreja Católica, dando inicio a Reforma Protestante. 

Quase quinhentos anos depois, a igreja dita evangélica, experimenta em seus arraiais as mais estranhas doutrinas, o que com absoluta certeza faria com que o reformador alemão ficasse de rosto ruborizado. 


Diante do exposto escrevo sete motivos porque a Igreja Evangélica Brasileira precisa resgatar os valores apregoados e defendidos pelos reformadores: 

Igreja Evangélica Brasileira precisa resgatar os valores apregoados e defendidos pelos reformadores:

1-) Porque ela abandonou as Escrituras preferindo fundamentar sua fé em experiências empíricas, místicas bem como desprovida de embasamento bíblico.
2-) Porque ela comercializa indulgências, oferecendo a graça de Deus em troca de contribuições financeiras.
3-) Porque promove de forma desenvergonhada a funesta prática da simonia. 
4-) Porque ela relativizou a salvação pela graça mediante a fé em Jesus Cristo, ensinando aos seus fiéis que o Eterno abençoa e salva quando fazemos alguma coisa em troca.
5-) Porque o foco da mensagem de sua pregação não é a glória de Deus, e sim a satisfação humana.
6-) Porque ela anuncia um falso evangelho, que é  humanista, antropocêntrico e ensimesmado deixando de lado a maravilhosa mensagem da cruz.
7-) Porque ela deixou de pregar Cristo como Salvador, preferindo anunciá-lo como galardoador e abençoador de todo aquele que dele se aproxima, negando assim a doutrina FUNDAMENTAL de que a salvação é pela graça, mediante a fé em Cristo Jesus.
Prezado amigo, diante do exposto afirmo sem a menor sombra de dúvidas que mais do que nunca necessitamos resgatar  os conceitos, ensinos e doutrinas pregado pelos reformadores até porque, somente assim, poderemos sair deste momento preocupante e patológico que tem adoecido parte da Igreja evangélica.

Por um reforma AGORA!

Soli Deo Gloria,

Renato Vargens

A lógica perversa da imoralidade sexual

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Sem uma anatomia do pecado não podemos pregar a graça. Quando nos preocupamos em não ser negativos para agradar o mundo, não podemos dar o primeiro passo para a “boa notícia” do Evangelho.

Paulo começa anunciar o evangelho dando o primeiro passo inevitável, uma anatomia do pecado (Romanos 1.18-32). O pecado é, na sua essência, uma supressão da verdade.

Essa supressão da verdade segue uma progressão lógica: 

A rejeição a Deus: Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu” - Romanos 1:19-21

A rejeição a Deus leva a adoração da criação: “Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis” - Romanos 1:22-23 – O homem corruptível passou a ser a medida de todas as coisas.

Em seguida vem a degradação sexual: “Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro” - Romanos 1:24-27

Um sentimento perverso reina em cada homem pelo desprezo da Verdade: “E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm; Estando cheios de toda a iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade”. - Romanos 1:28-29

A família entra em colapso: “Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães”. - Romanos 1:30

Temos então loucura, infidelidade, crueldade e desumanidade: “Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia”. - Romanos 1:31

Depois, há a supressão definitiva da verdade: a promoção descarada dos pecados cometidos por outros: “Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem”. - Romanos 1:32

À primeira vista, porém, essa progressão lógica pode parecer um pouco arbitrária. A imoralidade sexual, por exemplo, realmente leva as pessoas a aprovar a insensibilidade sobre outras pessoas e crueldade?

Essa é uma lógica perversa, o homem finge não vê-la – Muitos defendem a imoralidade sexual e o valor do ser humano – mas isso, na prática, se mostra uma realidade oposta.

Num programa de debates recente, grandes intelectuais da atualidade estavam discutindo as várias revoluções sexuais ocorridas na sociedade ocidental desde o Iluminismo no século XVIII até hoje. Sem perceber, esses intelectuais começaram a dar um tiro no próprio pé do liberalismo sexual que defendiam.

A discussão acabou chegando no ponto em que a “liberdade” sexual geralmente tem um efeito desastroso sobre as crianças. Os intelectuais reconheceram que as crianças sempre são as “vítimas” das revoluções sexuais. Eles afirmaram que as crianças sofrem “emocionalmente” as aventuras sexuais de seus pais, que na verdade, no século XVIII, por exemplo, um grande número de filhos ilegítimos foram expostos a uma existência vil ao serem abandonados para morrer em orfanatos mal equipados onde, sofrimento, abusos, crueldade, morte... eram o comum. Russeau, considerado um dos principais filósofos do iluminismo, encheu esses lugares com um grande número de seus próprios filhos ilegítimos... 

Os próprios intelectuais no debate chegaram a conclusão que as revoluções sexuais sempre machucam incontáveis pessoas, destrói a família, leva a insensibilidade  com a vida, como por exemplo o aborto... E tudo isso deriva de uma noção equivocada ocidental de que o sexo é apenas um assunto de interesse privado do indivíduo.

Mas no fim do debate daqueles intelectuais, houve uma mudança rápida de tom. Isso aconteceu porque eles perceberam que estavam indo contra a liberalidade que eles mesmos defendiam. Contra a evidência que eles mesmos mostraram, foram para o lado oposto. Porque eles, na verdade, tinham o propósito de dizer que “revoluções sexuais” eram coisas boas. Então tiveram que dizer no fim que apesar do grande dano feito a sociedade, aos mais fracos como as crianças, a família, a destruição do tecido social... os “revolucionários” sexuais eram louváveis porque promoviam “mudanças” e “alargavam fronteiras”. Eis a declaração final deles contra a própria conclusão lógica que haviam chegado: “Apesar disso tudo acho que a liberdade sexual é melhor do que a repressão sexual”.

Qual é o resumo dessa lógica absurda? É a “liberdade!” O que mais importa, segundo eles, segundo a mentalidade de nossa sociedade hoje, é que temos liberdade para dar curso aos nossos desejos. Liberdade para fazer o que quisermos. Liberdade das normas sociais, e acima de tudo, liberdade para viver como se Deus não existisse. Isso significa que o sofrimento é o preço que achamos justo. As pessoas mais vulneráveis irão sofrer, outros serão terrivelmente afetados, emocionalmente e de todas as formas possíveis, crianças serão abortadas, crianças crescerão sem lar... nossos filhos carregarão ao longo da vida cicatrizes emocionais, crianças serão abandonadas para morrer, a sociedade terá que arcar com o custo social daquilo que diziam ser algo privado e não da conta de ninguém. Mas, assim seja. Esse é o preço da nossa “liberdade”. 

Agora vemos que a progressão bíblica é real e não arbitrária. A pergunta se a imoralidade sexual, por exemplo, realmente leva as pessoas a aprovar a insensibilidade sobre outras pessoas e a crueldade, está respondida pelos próprios intelectuais modernos defensores das “revoluções sexuais”.

Agora ouça Paulo novamente:

Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem”. - Romanos 1:30-32

***
Autor: Josemar Bessa
Fonte: Site do autor

domingo, 6 de novembro de 2016

BENNY HINN AFIRMA: IGREJA CATÓLICA VIVE MAIS MILAGRES POR CAUSA DA EUCARISTIA

PARE, LEIA E PENSE!


O famoso evangelista Benny Hinn surpreendeu a todos com suas últimas declarações. Disse que há mais milagres ente católicos que na igreja pentecostal. Segundo ele, o motivo é a “Eucaristia”.

Na tradição católica, durante a Eucaristia, o pão e vinho, são transformados em “corpo e sangue” de Jesus, já não são apenas pão e vinho, ainda que mantenham a aparência. Esta crença chama-se transubstanciação.

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Os evangélicos ensinam que a Ceia do Senhor é um ato espiritual simbólico, um recordação da morte de Cristo.
“Segundo alguns estudiosos, na Igreja Católica há mais pessoas que foram curadas que na igreja pentecostal”, disse Hinn. Ele não “explica” a quais estudiosos se refere. Mas acrescenta: “É fato. Estudiosos provaram”, publicou Church Pop.

Segundo o pregador neopentecostal, isto acontece “Porque católicos veneram a Eucaristia”. Ainda afirmou: “Bom. Jesus não disse ‘Este é o símbolo do meu corpo e este é o símbolo do meu sangue’. Ele disse: ‘este é meu corpo e este é o meu sangue’”.

Hinn deixa a evidencia de que igual aos católicos ele também crê na transubstanciação. “Eu sempre cri, que o Espirito Santo é seu corpo e também seu sangue, assim que veneremo-lo. Há cura na Comunhão. Definitivamente, eu já vi isso no meu ministério”, disse o pregador.

Por último, ele faz uma crítica aos evangélicos que tem o hábito de “saltar” de uma igreja a outra, e não manter-se fiel ao ministério. Pastor Benny Hinn afirma que este aspecto também influencia e explica porque os milagres são mais frequentes entre católicos que evangélicos.

TRANSUBSTANCIAÇÃO, UMA HERESIA CATÓLICA

A doutrina da Transubstanciação não tem respaldo bíblico. Nem todos os representantes da Igreja Católica concordaram com esta doutrina, entre eles podemos citar o papa Gelásio I e Gelásio II, São Clemente e Agostinho. Não há evidencia de que o pão se transforme em corpo, nem que o vinho se mude em sangue. Os elementos permanecem inalterados e seu significado é simbólico.

A tradição da Igreja Católica além de tropeçar nas metáforas e figuras da Bíblia na questão da eucaristia, que por si mesma, já é uma aberração teológica, consegue embutir nela outras heresias, como ministração de apenas um só dos elementos aos fiéis (hóstia sem vinho); e chegam até a adorar a hóstia como se ela fosse de fato o Cristo.

Mas Benny Hinn não parece se importar. Esse mascate da fé e pregador de heresias cada vez mais se afunda no erro, mostrando a todos a sua verdadeira cara de falso profeta.

Assista: (em inglês)



***Traduzido por Jonara Gonçalves no Consciência Cristã

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