sábado, 3 de setembro de 2016

Pastor cubano diz que a perseguição é boa, pois fortalece a igreja

Cresce número de igreja demolidas pelo governo de Cuba
por Jarbas Aragão 



Pastor Bernardo de Quesada pregando ao ar livre após templo ser destruído.
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Assim que foi oficializado o afastamento definitivo de Dilma Rousseff da presidência do Brasil, o governo de Cuba condenou “energicamente” o que chama de “golpe de Estado”. Anunciou também que está fazendo uma campanha internacional, procurando dezenas de altos funcionários de entidades internacionais e diplomatas.
Enviou um comunicado em inglês e espanhol para a ONU, Unicef, Organização Mundial da Saúde, Organização Mundial do Comércio, Organização Internacional do Trabalho e dezenas de outras. O presidente cubano Raul Castro afirmaque a cassação de Dilma foi um ato contra a democracia.
Ao mesmo tempo, o governo dos irmãos Castro não permite a liberdade de imprensa no seu país e por isso pouco se sabe sobre o aumento da perseguição religiosa na ilha. Patrick Klein, da missão Visão Além das Fronteiras, explica que o sistema de político cubano não tem intenções de deixar o comunismo. Isso inclui um tratamento severo das instituições que defendem a liberdade, como as igrejas.
Um relatório da Christian Solidarity Worldwide mostra que as demolições da igreja estão se tornando mais frequentes em 2016. A organização registrou 1.606 violações da liberdade religiosamente no primeiro semestre deste ano. Em comparação, foram 220 em 2014, pulando para 2300 em 2015.
“A perseguição é boa para a igreja”
Klein relata que recentemente conversou com um pastor que viu o pequeno templo onde costumava pregar ser demolido. As autoridades o acusaram de estar fazendo algo “ilegal”.
Em meio às lágrimas, o pastor que não poder ser identificado por questões de segurança, desabafou: “Quer saber? Não importa que eles derrubem, a perseguição é boa para a Igreja, pois nos fortalece”. Acrescentou que já estava procurando um outro lugar para reunir as pessoas.
O missionário Klein explica que “A Igreja é muito vibrante em Cuba. Eles evangelizam muito, estão plantando muitas igrejas. É simplesmente incrível como a Igreja está crescendo tão rapidamente. Eles estão determinados a servir a Deus, não importa o que aconteça. Se a perseguição fica muito intensa, continuam louvando a Deus e vão achar uma maneira de se reunir, seja na praia, numa casa ou até na selva”.
A Visão Além das Fronteiras, que dá apoio a cristãos perseguidos em vários países, compara as demolições na ilha caribenha com os relatos que vem da China, onde o sistema de governo é muito parecido com o cubano.
Em ambos os casos o ideal comunista, inerentemente ateísta, é usado para justificar o controle das organizações religiosas. As que se negam a obedecer ao Estado são destruídas. Klein ressalta que existem situações semelhantes acontecendo no Laos e Vietnã, onde o regime também é baseado nos ideais marxistas, onde existe um partido único que controla o país e restringe a liberdade.
Fonte: Gospel Prime


Igrejas evangélicas do Brasil vivem crise econômica Teologia da Prosperidade está em xeque

Teologia da Prosperidade está em xeque
por Jarbas Aragão 



Igrejas evangélicas do Brasil vivem crise econômica
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Estima-se que o Brasil tenha cerca de 50 milhões de evangélicos. O mercado gospel que supre as demandas desse público está dando indícios de viver uma crise financeira que reflete o momento pelo qual passa o país, que vê chegar a 12 milhões o número de desempregados.
Mesmo com a saída de Dilma, cujas políticas equivocadas geraram o mau momento econômico, os problemas devem persistir. Especialistas já apontaram que será necessário quase uma década para reparar os estragos deixados pela administração dela.
O demógrafo José Eustáquio Diniz Alves, especialista em religiões, explica que a renda per capita do Brasil caiu, em média, 10%. “A perda de poder aquisitivo das classes C e D com certeza afetou as igrejas, sobretudo aquelas muito comerciais. As menos voltadas para a arrecadação podem até ter recebido mais fiéis, em busca de alívio para suas dificuldades”, analisa.
Isso coloca em xeque a Teologia da Prosperidade, adotada por um número crescente de igrejas no país. Ela prega que quanto mais o fiel ofertar a Deus, mais bênçãos receberá. O paradoxo está no fato de que, mesmo anunciando isso há décadas, ministérios conhecidos por defendê-la experimentam um declínio nas arrecadações de dízimos e ofertas.
A revista Veja fez um levantamento e constatou que, no último ano e meio, a queda de receita chega a 40% em alguns segmentos de produtos e serviços voltados para os evangélicos. O processo de declínio se acelerou em meados de 2015.
Um dos primeiros a se manifestar sobre o assunto, no ano passado, foi o pastor Silas Malafaia, líder do Ministério Vitória em Cristo: “Tive que demitir cem pessoas, quase 10% do total que emprego. Também pisei no freio na inauguração de novos templos”.
Sua denominação pretendia inaugurar em 2016 mais quinze igrejas pelo Brasil. Por causa da diminuição de arrecadação, apenas oito ficarão prontas. O templo de 20 milhões de reais para 6 000 pessoas em São Paulo, principal desafio do momento, corre risco de atrasar. “Meu desejo era inaugurá-lo em quatorze meses. Agora vai depender da economia e entrada de recursos”, resume.
O missionário R.R. Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus, também está construindo um templo milionário em São Paulo. O reflexo da crise atingiu sua Faculdade do Povo, fundada em 2009 por uma associação ligada à Graça. Ela oferecia cursos na área de comunicação para 430 alunos, mas acabou fechando as portas.
Destoam desse cenário as igrejas de estados onde a base da economia é o agronegócio. Segundo o bispo Robson Rodovalho, fundador da Sara Nossa Terra, Goiás, Mato Grosso do Sul e interior de Minas Gerais, as coisas não mudaram tanto. “Já onde a economia depende da indústria, como São Paulo, tudo despencou. Em Pernambuco, a operação Lava-Jato causou grande estrago”, explica.
Um dos motivos para isso foram os milhares de desempregados da refinaria Abreu e Lima, obra paralisada por causa das investigações sobre propinas.
A Sara admite que precisou dispensar 250 funcionários (15% do efetivo com carteira assinada) e cortar despesas. Dos 1 400 templos da Sara Nossa Terra, 400 funcionam em sede própria. Os demais negociaram a redução do valor dos aluguéis em cerca de 20%.
Livros e discos
O mercado de música gospel, que parecia se manter firme enquanto todo o setor fonográfico brasileiro acumula prejuízos com discos e CDs físicos desde os anos 90, agora dá sinais de ter perdido a força. Nos últimos dezoito meses, o segmento que já movimentou 1,5 bilhão de reais por ano, sucumbiu à crise.
“As vendas caíram 50% este ano e tive que reduzir pela metade o meu pessoal”, lamenta Arolde de Oliveira fundador da MK Music, maior gravadora gospel do país. Ele conhece bem as causas da crise, pois é deputado federal pelo DEM do Rio de Janeiro. Oliveira acrescenta que a diminuição dos patrocínios afetou diretamente os shows de música que reúnem milhares de pessoas. Por exemplo, o Louvorzão, realizado tradicionalmente no Rio, foi cancelado em abril.
O bispo Rodovalho, que também é cantor conta que precisou mudar sua agenda. “Também aumentei o número de shows. Estou fazendo até três por fim de semana, para tentar compensar os prejuízos.”
A editora Central Gospel, do ministério Vitória em Cristo precisou demitir 40% do seu quadro de funcionários, num processo de “readequação”. Malafaia desabafa: “É lamentável. As pessoas não estão consumindo. Estão ficando desempregadas e, como outras empresas, sentimos a crise. O sol se levanta e a chuva cai para o justo e o injusto. Veio para todos”.
A Thomas Nelson, a maior editora de livros evangélicos do país, vinha experimentando um aumento anual médio nas vendas de 30% até 2015. Mas este ano despencou, devendo terminar 2016 com apenas 5% de crescimento. “Felizmente, temos um público cativo”, comemora o publisher Omar Souza.
Menos pregação na TV
A TV talvez seja a maior vitrine de como a crise atingiu as igrejas. A redução das doações se traduz em menos horas no ar. Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, vem perdendo espaço na telinha há anos.
Em meados de agosto encerrou o contrato de um canal que mantinha na NET por cerca de 3 milhões de reais por mês. “A audiência não estava valendo o custo”, sublinha o deputado estadual Milton Rangel (DEM), ligado a Santiago.
Silas Malafaia também cortou os programas que exibia na Rede TV! Rodovalho adiou a expansão da sua TV, a Rede Gênesis, para o litoral paulista. O único que não dá sinal visível de ter sido afetado é Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, que vem experimentando crescimento da rede Record, de sua propriedade.

Fonte:Gospel Prime


"DEUS QUER QUE VOCÊ APRENDA A VENCER MEDOS E DÚVIDAS”, DIZ ATOR DE 'VELOZES E FURIOSOS'



O cantor e ator Tyrese Gibson, mais conhecido por sua participação na franquia de filmes “Velozes e Furisos”, comentou sobre sua fé cristã em mídia social. Em um post Facebook na última quarta-feira (31), o ator falou sobre sua luta com a dúvida e o medo, e exortou seus seguidores que passam pelo mesmo problema: confiar em Jesus Cristo.

"Estou publicando isso para você. Você está me ouvindo? Quando eu digo isso para você, eu estou dizendo para mim também. O espírito de dúvida é real. Às vezes nos sentimos motivados a abandonar a caminhada pela fé e essa distância é real. Mas eu estou aqui para lembrar do poder e da presença do Senhor Jesus Cristo. Para lhe dizer que o Deus que eu conheço quer que você aprenda durante os períodos de seca. Ele quer que você aprenda a vencer medos e dúvidas", compartilhou Tyrese.

"Os desafios constroem o caráter. Nada do que acontece rápido demais é apreciado de todo coração. Eu te amo, e se ninguém lhe disse isso, saiba que estou dizendo agora. E sua vida é algo que vale a pena. Os seus projetos e visões vão acontecer. Seus filhos, sobrinhas e sobrinhos e familiares te amam”, disse.

“Se você é como eu, que não está tão perto da sua família, você pode se sentir sozinho, às vezes. Mas, você tem Deus em seu coração, então você nunca estará sozinho", continuou.
Tyrese terminou a publicação pedindo oração para ele e ressaltou que também iria orar pelos seus seguidores.

Gibson apareceu pela primeira vez no cenário musical dos anos 90 e desde então se tornou um nome familiar. Ele fez sua estreia atuando ao lado Taraji P. Henson no filme "Baby Boy". O cantor indicado ao Grammy também é conhecido por seus comentários motivacionais nas mídias sociais.

Em dezembro do ano passado, ele disse que acredita que Jesus é o remédio para curar o desejo desenfreado pela fama e dinheiro. "A fama é um dos maiores vícios que a gente não costuma confessar. Ao longo dos anos eu aprendi e descobri que as pessoas fazem de tudo para conseguir isso", escreveu ele.

"Quando você passa a amar Jesus, você está completamente submerso em Cristo, de coração e alma. E você se torna uma pessoa feliz, independente da sua conta bancária", finalizou.

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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

“Segredo da igreja é a oração”, afirma pastor de 120 mil membros

Maior igreja presbiteriana do mundo quer alcançar Coreia do Norte
por Jarbas Aragão 











"Segredo da igreja é a oração", afirma pastor de 120 mil membros
Para a maioria das igrejas do mundo o “ponto alto” da semana é o culto de domingo. Porém, na Igreja Presbiteriand Myungsung, em Seul, capital da Coréia do Sul, há 35 anos o encontro dominical é apenas mais um. Com 120 mil membros, eles se reúnem todos os dias da semana, com cultos que começam antes das 6 da manhã e sempre lotados.
Não é difícil ver filas se formando na entrada do templo, enquanto milhares ocupam o local, outras centenas esperam do lado de fora para a próxima celebração. Não importa se é madrugada ou o clima está frio, eles aguardam o sinal para correr para dentro e começar a louvar.
A Igreja Myungsung faz quatro cultos por manhã todos os dias da semana. Seon Gyoo Kim, um dos anciãos, que trabalha ajudando a organizar as filas rotineiras, explica: “Os cristãos não podem viver sem a fé e a oração, nem por um momento. Acredito que a oração da madrugada é bênção de Deus para nós. Então, fico feliz em assistir o culto, mesmo que precisemos esperar algum tempo para isso”.
Desde que o pastor Samhwan Kim fundou a igreja, em 1980, ela continua crescendo ano a ano.
Aos 70 anos, ele continua liderando dois cultos matinais por dia. Explica que esse “sucesso” se deve à oração contínua e um compromisso inabalável com a verdades cristãs históricas. “O poder da igreja está no Evangelho da Bíblia e na tradição que herdamos dos antepassados. Se preservarmos esses valores, o mundo irá nos seguir e poderemos liderar nossa geração”, ensina Kim.
Explica ainda que eles já plantaram 24 igrejas e enviaram mais de 500 missionários para atuar em 63 países. A igreja também sustenta um lar para crianças, um hospital, além de outros trabalhos sociais.
Conhecedor do poder da oração, ele e sua igreja continuam intercedendo pela Coréia do Norte, onde vivem muitos parentes dos membros. Eles acreditam que Deus pode fazer um grande milagre no país vizinho.
Orações unificadoras
É pratica da Igreja Myungsung orarem fervorosamente pela reunificação durante os cultos. Entre os membros, está um grupo de refugiados norte-coreanos que conseguiu fugir. Um deles é Hyejin Lim, que revela: “No norte, os cristãos são torturados. Geralmente são identificados por causa de seus joelhos. Eles possuem marcas na articulação devido ao longo tempo que passado ajoelhados para orar”.
Revela ainda que, após serem descobertos, imediatamente acabam enviados para campos de concentração ou de trabalhos forçados.
“A Coreia do Norte está em desespero, mas ao mesmo tempo temos nossa esperança em Cristo”, declarou o pastor Kim. Ele explica que vêm clamando a promessa de Isaías 9:2 que diz: “O povo que andava em trevas, viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a luz”.
“Acredito que o Evangelho deve chegar a eles para causar transformação. Precisamos de oração para salvar a Coreia do Norte”, exclamou. “Deus vai operar… Ele vai libertar aquela terra e realizar o milagre de abrir o caminho no deserto para a unificação do Norte e do Sul.”
A Coreia era um único país, após a guerra na década de 1950, foi dividida em duas partes. Oficialmente, a paz nunca foi assinada. Enquanto a Coreia do Sul tornou-se um estado moderno, com economia pujante, a Coreia do Norte continua sendo um dos países mais isolados da Terra. Apoiados pela antiga URSSA, o governo comunista é centralizado em uma família de ditadores, que sempre reprimiu o povo e hoje ameaça o mundo com a possibilidade de um holocausto nuclear. Com informações de CBN

Confira reportagem (em espanhol):
Fonte:Gospel Prime

07 problemas que uma igreja enfrenta por possuir um pastor despreparado bíblica e teologicamente




Estou convencido que um dos fatores primordiais para os problemas enfrentados por muitos igrejas se deve ao fato de seus pastores serem despreparados tanto bíblica quando teologicamente. Isto posto, elenco sete consequências de uma igreja cujo pastor não possui bom preparo teológico, senão vejamos:

1-) Um pastor despreparado bíblica e teologicamente contribui para que a sua igreja seja levada por ventos de doutrinas.

2-) Um pastor despreparado bíblica e teologicamente contribui para o surgimento de uma igreja doutrinariamente imatura.

3-) Um pastor despreparado bíblica e teologicamente contribui para um ministério de música adoecido, desprovido de conteúdo saudável teológico.

4-) Um pastor despreparado bíblica e teologicamente contribui com uma igreja imatura emocionalmente, beligerante nos relacionamentos interpessoais pelo fato de que as verdades das Escrituras não são pregadas em seus púlpitos.

5-) Um pastor despreparado bíblica e teologicamente contribui para o surgimento de uma igreja mística, cujo fundamento se deve efetivamente a experiências e não a Palavra de Deus. 

6-) Um pastor despreparado bíblica e teologicamente contribui para o enfraquecimento do aconselhamento bíblico, visto que os pastores não possuem conhecimento das Escrituras, bem como fundamentos teológicos para aconselhar o rebanho.

7-) Um pastor despreparado bíblica e teologicamente produz uma igreja ensimesmada, antropocêntrica, cujo foco está na satisfação do homem e não na glória de Deus.

Renato Vargens

Qual é a principal razão das invenções neopentecostais sobre batalha espiritual?

Por Renato Vargens

Quase todos os dias eu fico sabendo de uma nova doutrina relacionado à batalha espiritual. Na verdade, é impressionante a quantidade de bobagens, heresias e esquisitices fabricadas por alguns  líderes evangélicos.

Nessa semana eu fiquei pensando sobre os reais motivos que levam pastores e "apóstolos" a inventarem tantas doutrinas relacionadas a batalha espiritual, e cheguei a conclusão que em parte  isso deve a um parco entendimento sobre a doutrina da suficiência de Cristo.

Isso mesmo! Tanto os pastores como os apóstolos modernos demonstram desconhecer que a morte e ressurreição de Cristo foi suficiente para livrar e libertar o homem de qualquer tipo de maldição, mesmo porque, se conhecessem essa verdade não inventariam tantas estapafúrdias doutrinas. Senão bastasse isso a supremacia e a suficiência de Cristo têm sido negadas pelos mais variados tipos de pastores cujos ensinos não encontram respaldo nas Escrituras. 

Contrapondo-se a visão destes pastores e apóstolos de que além de Cristo é preciso  mais alguma coisa, para libertar o pecador das maldições provenientes das trevas,  afirmo sem titubeios que Cristo é tudo, e que sua obra na cruz foi plena, completa e que nada nem ninguém, nem tampouco nenhuma estratégia de batalha espiritual pode contribuir com a libertação do pecador. (João 8:36; Colossenses 1:13)

Isto posto, afirmo sem titubeios que Cristo é suficiente e que tentar inserir doutrinas, mandingas, achismos ou percepções espirituais no cotidiano do cristão afirmando ser isso armas de uma batalha espiritual é pecar contra Cristo, bem como as verdades reveladas pelas Escrituras.

Pense nisso!

Renato Vargens 

FUNDAMENTOS DA MISSÃO: AMOR




“Chegando um dos escribas, tendo ouvido a discussão entre eles, vendo como Jesus lhes houvera respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o principal de todos os mandamentos? Respondeu Jesus: O principal é: Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor! Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.” (Marcos 12.28–31)

Missões existem por causa da adoração. Por que há no mundo quem não adora a Deus, a obra missionária existe e permanece uma tarefa urgente. No texto que vamos considerar hoje essa verdade não é declarada imediatamente, mas pode ser inferida quando examinada mais de perto.

Um homem pergunta a Jesus qual é o principal mandamento da Lei. Os mestres judeus identificaram e classificaram 613 mandamentos, sendo 365 proibições e 248 ordenanças, que eles associaram aos dias do ano solar e ao número de ossos ou partes do corpo humano, respectivamente. Grande parte do debate residia na ordem de importância de cada um dos mandamentos listados. Daí a pergunta do escriba: “Qual é o principal de todos os mandamentos?” (Mc 12.28).
Antes de citar o mandamento em si, como Moisés já havia feito em Dt 6:4, Jesus apresenta a base, o fundamento sobre o qual se podia dizer que era o mais importante: “Respondeu Jesus: O principal é: Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor!”(Mc 12.29)”. Sem considerar este fundamento, o mandamento expresso perde sua força e sua importância fica dependente da ideia romântica que o homem tem do amor. E sua relação com as missões não é percebida.

Quando Jesus assentou este fundamento, ele estabeleceu que o teísmo bíblico é a verdade sobre Deus, excluindo todos os sistemas rivais ao cristianismo. A palavra “Deus” pressupõe sua existência e exclui o ateísmo. Ao dizer que Ele é “único” destrói o politeísmo. Ao chama-lo“Senhor”, associando-o a Jeová e Pai de Jesus, elimina o deus maometano. Ao dizer que é“nosso” revela sua pessoalidade e refuta tanto o deísmo como o panteísmo. Resta então a crença no Deus vivo, único e verdadeiro, Criador dos céus e da Terra, soberano sobre tudo e sobre todos! O que era, que é e que há de vir!

Há aqui uma implicação útil à nossa compreensão de missões. A primeira delas é que Deus,assim descrito, tem todo o direito de exigir e ordenar a adoração e obediência de todo homem, sendo justo ao condenar aquele que se recusa a dobrar joelhos e confessar o seu nome. Portanto, todos os que não o reconhecem como Senhor estão perdidos.

Continuando sua resposta, Jesus então expressa sua resposta: “Amarás, pois” (Mc 12:30a). Do que Deus é, decorre que devemos amá-lo. O amor a Deus não é um sentimento que brota naturalmente em nosso coração. Ele resultada do conhecimento de quem e como Deus é. E na medida em que compreendemos melhor o que Deus revela de Si, vai ficando claro como devemos amar esse Deus inigualável. E esse progresso é pessoal: “o Senhor, teu Deus” (Mc 12:30b).

“De todo o teu coração” (Mc 12:30c), ou seja, em perfeita sinceridade. “Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o” (1Rs 18.21). “De toda a tua alma” (Mc 12:30d), com fervor, paixão, emoção! “Bendize, ó minha alma, ao Senhor” (Sl 103.22). “De todo o teu entendimento” (Mc 12.30), vale dizer, com pleno uso da razão iluminada pelo Espírito. A fé não é irracional, nem cega. Finalmente, “De toda a tua força” (Mc 12.30), com toda a energia do nosso ser. O amor a Deus não é um sentimento passivo, mas algo que deve dominar todas as faculdades do homem.

Então o Senhor fala do segundo mandamento principal, mesmo que o interrogador tivesse perguntado apenas pelo primeiro. “O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mc 12.31). E aqui temos um mandamento mal compreendido, especialmente quanto a expressão“como a ti mesmo”.

Primeiramente, devemos considera-lo em oposição ao que foi dito sobre o amor devido a Deus. Não devemos amar a nós mesmo de todo coração, de toda nossa alma, de todo nosso entendimento e com todas as nossas forças. Só Deus deve ser amado assim. Portanto, temos aqui um mandamento contra a idolatria. Por outro lado, sabemos que justa condenação recai sobre os que não adoram a Deus nesses termos. E não queremos isso para nós. Desejamos, antes, a felicidade eterna na glória. Então, adoramos a Deus. Este é o amor que devemos ter a nós mesmos.

Compreendido o que significa amar a si mesmo, podemos entender o que significa “amarás o próximo como a ti mesmo”. Da mesma forma como desejamos para nós a felicidade eterna e queremos evitar o sofrimento eterno, devemos desejar o mesmo para nosso próximo. Isso é amar o próximo. Não endeusamos o próximo, criatura como nós, mas queremos o seu bem.

Juntando os dois mandamentos podemos relacionar isso com nosso dever missionário. Se amamos a Deus, vamos desejar que Ele seja adorado em todo lugar e por todos os homens. Se amamos aos homens como a nós mesmos, não vamos querer que sejam condenados por negar a Deus ou por não o glorificarem como Ele realmente é.

E considerando como devemos amar a Deus, compreendemos como deve ser nossa dedicação na pregação do evangelho no mundo todo. Devemos colocar nossos corações, almas, mentes e esforços naquilo que fazemos no Reino. Com isso, missões não será um programa ou um departamento da igreja, mas a vida normal da igreja e de todo crente. 

Soli Deu Gloria

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BILLY GRAHAM ESCLARECE O QUE SIGNIFICA O MANDAMENTO PARA “NÃO JULGAR”





Quando Jesus disse que as pessoas não devem julgar, ele não estava dizendo para não denunciarem o comportamento errado, explica o renomado evangelista Billy Graham.


Recentemente, Graham foi questionado em seu site por que Jesus deu o mandamento para não julgarmos (Lucas 6:37). Ainda que acredite que “só Deus tem o direito” de julgar, isso não isenta os cristãos de apontarem os erros.

“Isso não significa que devamos ficar indiferentes ao que é certo ou errado, ou não termos consciência dos perigos resultantes das decisões imorais ou das falsas crenças. Tampouco significa que devemos esquecer dos nossos próprios pecados”, ensina Graham.

Referindo-se ao contexto da passagem, parte do Sermão do Monte, lembrou que Jesus nos exorta a julgar entre caminhos verdadeiros e os falsos.  Ele também nos ordena a ser juízes de nossos próprios pecados.

“Que podem ser muito maiores que aqueles que enxergamos nos outros”, sublinhou.

Graham disse ao internauta que fez pergunta que é algo natural quando os outros questionam a nossa fé cristã, mas que Jesus é a verdade e disso não podemos duvidar. O evangelista de 97 anos já respondeu esse tipo de pergunta outra vezes.

Em outra ocasião, sua resposta citou Mateus 7. “Jesus estava dizendo que não devemos procurar corrigir uma pessoa quando somos culpados do mesmo ou de outro pecado… Mas Ele nunca teve a intenção de ensinar que seus discípulos deveriam anular sua capacidade de discernimento ou julgamento”, finalizou.

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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

O CRESCIMENTO DA IGREJA PRESBITERIANA NA CORÉIA DO SUL





Inauguração do Templo da Igreja Presbiteriana Sarang, Seul, Coreia do Sul
A Coréia o Sul é 82 vezes menor que o Brasil em extensão territorial e apenas 3 vezes menor em população. O país tem cerca de 99.000 Km 2 e 46 milhões de habitantes, dos quais, 30% são evangélicos. A Igreja Presbiteriana representa 75% dos evangélicos e possui 10 milhões de membros. Embora a Igreja Presbiteriana da Coréia seja 28 anos mais nova que a Igreja Presbiteriana do Brasil, ela é 20 vezes maior. Enquanto os presbiterianos do Brasil representem apenas 0,3% da população, na Coréia representam 22%. Só em Seul, capital da Coréia do Sul, uma cidade com 12 milhões de habitantes, há 10 mil igrejas presbiterianas. As principais denominações evangélicas da Coréia são:


1) Presbiteriana – 10.000.000 de membros
2) Metodista – 1.500.000 membros
3) Assembléia de Deus – 1.000.000 de membros

4) Batista – 500.000 membros
As principais causa do crescimento da igreja evangélica coreana são:


1) Uma Igreja que é Cabeça e Não Cauda

A igreja sempre esteve à frente nas grandes lutas e tensões sociais, determinando o rumo das mudanças mais importantes do país. Os crentes ocupam os principais postos estratégicos de liderança da nação. A Igreja, na verdade, é a esperança da nação.


2) Uma Igreja de Mártires

Deus sempre honrou o sangue dos mártires. Como dizia Tertuliano, ilustre pai da igreja: “o sangue dos mártires é o fermento da igreja”. A plantação da igreja na Coréia do Sul foi regada por muitas lágrimas e banhada por muito sangue. Centenas de crentes foram decapitados, estrangulados e mortos com requinte da mais perversa crueldade. Milhares de cristãos foram torturados por causa de sua fé, selando com seu sangue o testemunho do evangelho.


3) Uma Igreja com Vida Intensa de Oração

Não existe na Coréia do Sul, igreja evangélica sem reunião de oração de madrugada. Eles não acreditam em crescimento da igreja sem prática efetiva e intensa de oração. Os crentes afluem para o templo de madrugada para buscar a face de Deus, mesmo sobre o frio implacável de 20 graus negativos no inverno. Os pastores oram em média de 2 a 4 horas por dia. Oração é para eles prioridade fundamental e a causa precípua do crescimento da igreja.


4) Evangelismo Através de Grupos Familiares

A base da evangelização e da comunhão dos crentes são os grupos familiares. Para eles esse é o investimento estratégico mais importante para ganhar novas pessoas para Cristo e discipulá-los.


5) Grande Ênfase no Discipulado e Treinamento de Leigos

Estando na Coréia com um grupo de 80 pastores em abril de 97, visitamos igrejas de 6.000, 12.000, 18.000, 30.000, 55.000, 82.000, e 700.000 membros. Em todas elas vimos a forte ênfase no treinamento da liderança e no discipulado dos novos convertidos. A igreja, na verdade, é um exército em ação, onde cada crente exerce o seu ministério, conforme os dons que recebeu.


6) Grande Zelo Missionário

A igreja coreana investe pesado em missões. 25% dos pastores formados na Coréia do Sul estão se consagrando às missões. Há igrejas que investem 62% do seu orçamento em evangelização e missões. Em 1995, no Estádio Olímpico de Seul, 100.000 jovens coreanos consagraram-se para a obra missionária.
Cremos que a qualidade de vida dos crentes coreanos das
águas num fenomenal crescente numérico. Qualidade gera quantidade. Quando a igreja anda com Deus, Deus a faz crescer. Creio que Igreja pujante, guerreira, ousada e viva da Coréia do Sul é um modelo digno de ser imitado por nós, se queremos ver aqui nestas plagas os mesmos resultados.
Reverendo Hernandes Dias Lopes (LPC)


LEVÍTICO E A HOMOSSEXUALIDADE





Por Peter Leithart

Em Levítico 18 e 20, o único pecado específico que é descrito como uma “abominação” é deitar-se com homem “como se fosse uma mulher” – ou seja, atos homossexuais masculinos. Uma abominação é um ato que contamina a terra, a ponto de levar Israel ao exílio. No final do capítulo 18, o texto refere-se a “todas essas abominações” que fazem a terra vomitar seus habitantes. Que fique claro que outros pecados sexuais também eram considerados abominações. Mas o único que é discriminado como uma “abominação” é a sodomia.

Esforços têm havido para interpretar a lei de maneira estrita. Levítico 18.22 tem sido interpretado à luz de passagens que distinguem virgens que não haviam “se deitado com homem” de não-virgens que o haviam feito (Juízes 21.12). Isso tem levado alguns a propor que o ato proibido em Levítico 18.22 é o de ser o parceiro ativo em um ato homossexual com penetração. Outros têm sugerido que o que é condenado é ser a parte passiva. Em ambas as leituras, apenas certos atos homossexuais são proibidos. Para chegar a essa conclusão, é preciso ignorar ou desculpar-se por Levítico 20.13, que condena à morte ambos os parceiros de um ato homossexual.


Outros têm tentado uma abordagem mais ampla. Na base de sua inserção em um código de santidade e o uso da linguagem de pureza e contaminação, John Boswell reivindicou que a proibição da sodomia era uma proibição cerimonial, não moral. O preceito, Boswell argumentou, “não significa, ordinariamente, algo intrinsecamente mau, como estupro ou roubo…, mas algo que é ritualmente impuro para os judeus, como comer porco ou fazer sexo durante a menstruação, duas coisas que são proibidas nesses capítulos. Ele é usado por todo o Antigo Testamento para designar aqueles pecados judaicos que envolvem contaminação étnica ou idolatria”. Assim, “embora ambos os capítulos também contenham proibições (p. ex., incesto e adultério) que possam parecer derivar de absolutos morais, sua função no contexto de Levítico 18 e 20 parece ser símbolos do caráter distintivo dos judeus” (Christianity, Social Tolerance, and Homosexuality, p. 100-101). Atos homossexuais eram proibidos por razões rituais para indicar a identidade judaica. Essas razões não se aplicam fora de Israel e, especialmente, nem a cristãos.

A distinção de lei cerimonial e moral é um anacronismo. Em Levítico, questões de pureza e questões morais estão inseparavelmente misturadas. Novamente, Levítico 20.13 é relevante: uma penalidade “civil” é imposta para atos homossexuais; embora ela tenha aspectos “cerimoniais”, a proibição também era parte da ordem pública de Israel. Em um sentido amplo, como Jonathan Klawans mostrou, pecados sexuais poluem a terra (Impurity na Sin in Ancient Israel). Klawans usa a categoria de “impureza moral” para captar a complexidade do ensino da Torá sobre impureza e contaminação. Desta perspectiva, a proibição da sodomia está no mesmo nível da proibição da idolatria. Ambas poluem a terra, e são, portanto, cerimoniais; ambas também são absolutos morais.

Isso significa que é impossível rotular de “cerimonial” a proibição de atos homossexuais a fim de prescindi-la. Em vez de classificar diversas leis como morais ou cerimoniais, é mais correto dizer que a Torá inteira assume que o Senhor está presente no meio de Israel, no santuário. Porque Yahweh vive em Sua habitação santa em Israel, Israel é chamado à santidade tanto no santuário como na terra, no culto e na vida como um todo.

O que quer que possamos concluir sobre a aplicabilidade dessas leis nas sociedades modernas, elas se aplicam dentro da igreja. Como Israel, a igreja é uma comunidade santa, habitada pelo Espírito de Deus. Idolatria e pecado sexual impenitente são profanações morais da habitação do Senhor, a igreja que é una, santa, católica e apostólica.

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Peter Leithart é presidente do Theopolis Institute, Birmigham, Alabama, e pesquisador sênior adjunto no New. St. Andrews College.
Traduzido por Leonardo Bruno Galdino  - Ministério Fiel, via Voltemos ao evangelho

terça-feira, 30 de agosto de 2016

PASTOR ESTÁ ENTRE AS DEZ PROFISSÕES MAIS ESTRESSANTES DO MUNDO, APONTA LEVANTAMENTO




Trabalhar estressa. Essa constatação, se não for unânime, é reconhecida como legítima pela maioria das pessoas. E uma das ocupações mais estressantes do mundo moderno é a liderança religiosa. Ser pastor dá trabalho, é cansativo e vem acompanhado de muita exposição.

Uma empresa irlandesa solicitou recentemente ao Instituto SWNS um estudo sobre as profissões mais estressantes do mundo, e durante a pesquisa, mais de três mil pessoas foram ouvidas para a construção de um relatório com a resposta.

Dentre as profissões que mais causam dor de cabeça estão muitas essenciais para a sociedade. Os dez profissionais que mais são expostos a stress no dia-a-dia são: técnicos em TI, médicos, engenheiro, operador de telemarketing, professor, gerente financeiro, coordenador de Recursos Humanos, gerente de operações, operário e, por fim, líder religioso, segundo informações do portal Terra.

Independentemente da religião, um sacerdote ocupa um papel de importância na sociedade, lida com problemas de ordem pessoal dos fiéis, coordena as atividades comunitárias e ainda prepara e entrega sermões. Em alguns casos, se veem na obrigação de influenciar os membros sob sua liderança em relação a questões sociais.

Depressão

Estudos anteriores realizados para compreender a rotina de pastores apontaram para altos índices de depressão.

A saúde emocional de pastores após anos de ministério pode sofrer graves danos, revelou uma pesquisa apresentada em setembro de 2013. Segundo o relatório da Clergy Health Initiative (CHI), os pastores com depressão chegaram a 8,7% do total de entrevistados, e os casos de ansiedade a 11,1%. A média das demais profissões é de 5,5%.

“Pastores podem ter criado uma vida para si que é tão fortemente entrelaçada com o seu ministério, que sua saúde emocional depende do estado do seu ministério”, declarou Jean Proeschold-Bell, diretor de pesquisa da CHI. “Então, é possível que quando os pastores sentem que seu ministério está indo bem, eles experimentam emoções positivas potentes o suficiente para protegê-los de sofrimento mental. Naturalmente, o inverso também é verdadeiro”.

Para lutar contra a depressão, o pastor José Pontes, líder da Igreja do Nazareno no Brasil, afirmou que os líderes devem priorizar a família. “Acho que nos últimos anos, nós pastores passamos a viver e praticar mais uma religião do que viver a simplicidade do evangelho”, observou.

“O pastor não prioriza seu casamento nem seus filhos […] Existe no meio pastoral muita indisciplina do seu tempo e no cuidado do seu próprio corpo e da sua saúde mental”, frisou, atentando para a necessidade de reciclagem para exercer bem a função: “Muitos pastores querem pastorear a geração de hoje com os mesmos métodos e formas de 10, 20 anos atrás – isso gera angústia e impotência”.

“Se o líder quer dar um novo rumo a sua vida ou mesmo fazer consigo mesmo um trabalho preventivo contra essa crise que assola a liderança, então é […] refletir e começar a combater [os erros]. Levando isso a sério, o líder será mais saudável nos mais variados aspectos”, concluiu, no artigo publicado em 2012.

NICK VUJICIC CONTA COMO ENTENDEU SUA DEFICIÊNCIA: "DEUS TINHA UM PLANO PRA MIM"





Nick Vujicic nasceu sem braços e pernas, e ainda assim Deus o tem usado poderosamente. O evangelista viaja pelo mundo para pregar o Evangelho e inspirar esperança no coração das pessoas. Mas como é que Nick ficou em paz com a sua deficiência? E o que foi que o levou a acreditar que Deus poderia usá-lo de forma tão poderosa?
"Após sete anos me perguntando porquê Deus me deixou nascer desta forma, Ele me respondeu muito claramente através do capítulo 9 do livro de João. Eu entreguei minha vida a Jesus muito rapidamente depois de ler sobre como Ele se deparou com um homem que nasceu cego", diz Vujicic.

"Eu disse: 'Espere um segundo, isso parece interessante! Ninguém sabia porquê ele nasceu assim!'. Então eu li no verso 3 do capítulo 9 Jesus dizendo que aquilo havia acontecido para que as obras de Deus fossem reveladas por meio dele. Então eu fiquei muito surpreso: 'Deus, se você tinha um plano para o cego, você tem um plano para mim também'", diz Vujicic.

"Esse foi o início da minha relação pessoal com Jesus", comentou. Nick lembra como tudo mudou, e que as oportunidades de pregar o Evangelho se abriram de uma maneira incrível. "Os grupos de jovens estavam começando a me chamar, igrejas estavam começando a me chamar, as oportunidades foram se abrindo em todos os lugares para que eu pudesse compartilhar meu testemunho", disse.

Vijucic lembra de quando falou na frente de um grupo de estudantes do ensino médio, onde um encontro com uma menina no meio da multidão mudou sua vida. "Eu estava falando para 300 pessoas do segundo ano. Eram adolescentes colegiais. Três minutos depois, metade das meninas estavam chorando. Uma menina no meio da sala começou a chorar. Ela levantou a mão e disse: 'Sinto muito interromper, mas posso lhe dar um abraço'? Ela veio, me abraçou e sussurrou em meu ouvido: 'Ninguém nunca me disse que me amava. Ninguém nunca me disse que eu era bonita do jeito que sou'".

"Eu não podia acreditar, ela mudou a minha vida. Naquele momento, eu sabia que Deus estava ministrando a ela através de mim. Não foi pelo meu discurso ou meu poder, era Deus. Meu coração estava inflamado com uma paixão, e foi um dia incrível para ver uma alma transformada para sempre. Foi quando eu percebi que eu era chamado para ser um evangelista em todo o mundo", contou.

Nick já viajou para centenas de países, e pregou para centenas de milhares de pessoas. Ele é um dos evangelistas mais conhecidos do mundo.

Confira o vídeo de seu testemunho (em inglês):


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