segunda-feira, 11 de julho de 2016

05 COISAS NÃO PODE FALTAR NO LOUVOR DA SUA IGREJA



Por Renato Vargens

Boa parte dos louvores que entoamos em nossas Igrejas encontram-se desprovidos de qualidade musical e teológica. Confesso que estou cansado de ouvir determinadas canções. Não aquento escutar em meio ao louvor com música, “restitui eu quero de volta o que é meu”, ou ainda “onde colocar as minhas mãos prosperará”. Não suporto mais ver os crentes andando para a direita, ou para esquerda, cantando que por todo lado que é abençoado, ou até mesmo propagando a teologia da vingaça cujo sabor é de mel.

Pois é, boa parte das músicas evangélicas tem pecado pela propagação de heresias e mensagens totalmente contrárias aos ensinamentos bíblicos. Infelizmente muitos hinos e cânticos populares têm ensinado aos cristãos valores e conceitos absolutamente antagônicos as Sagradas Escrituras. Na verdade, nosso cancioneiro está cheio de aberrações teológicas onde mantras repetitivos são entoados em cultos de louvor. Para piorar a situação, algumas destas canções fazem apologia a teologia da prosperidade ou confissão positiva dizendo ao crente que ele vai prosperar. Além disso, inúmeros louvores pedem chuva, fogo, poder , cujo propósito final é não é a glória de Deus e sim satisfação do freguês.

Diante do exposto, visando ajudar os ministros música a não tocarem bobagens em seus cultos, bem como escolherem canções que possam glorificar ao Senhor, resolvi elencar cinco coisas que não podem faltar em um louvor congregacional.

1-) O louvor congregacional deve ser caracterizado por canções cristocêntricas

Um louvor saudável é caracterizado pela centralidade de Cristo, Nessa perspectiva, não há espaços para canções humanistas, de teologia duvidosa, estribada em conceitos de autoajuda ou psicologia.

2-) O Louvor Congregacional deve possuir boa teologia

Esse é um grave problema. Boa parte dos pastores não possuem condições de avaliar se as canções entoadas em suas comunidade locais possuem boa teologia. Nessa perspectiva, por ignorarem as verdades contidas nas escrituras, permitem que aberrações teológicas sejam entoadas em seus pulpitos, proporcionando com isso o adoecimento da igreja que pastoreiam. Uma Igreja saudável pensa no que canta e canta o que pensa, portanto, ela precisa além de conhecer as doutrinas fundamentais das Escrituras, ela precisa fundamentar que canta aquilo numa saudável teologia.

3-) O louvor congregacional deve focar as doutrinas fundamentais das Escrituras

Infelizmente não vemos em boa parte dos louvores modernos ênfases em doutrinas como salvação pela graça mediante a fe, imputação de pecados em Cristo, santificação. exaltação a trindade, volta de Jesus, e outras mais. Na verdade, as canções modernas, falam somente de bênçãos, vitórias, conquistas, milagres e prosperidade o que tem contribuido para o surgimento de um evangelho humanista. Uma igreja que possui um louvor saudável canta as verdades contidas nas Escrituras, não abrindo espaço, nem tampouco permitindo que os louvores centrado dos homens ocupem um espaço que pertence exclusivamente a Deus,

4-) O louvor congregacional deve ser entoado exclusivamente para a gloria de Deus

Tudo na vida deve ser feito para a glória de Deus inclusive, é claro, os louvores entoados em nossos ajuntamentos. O problema é que 90% das canções compostas pelos nossos cantores e compositores estão focadas na satisfação do cliente e não na glória de Deus. Veja por exemplo, quantos hinos são entoados na primeira pessoal do singular ou plural? Muitos não é verdade? Pois é, ao contrário destes, as Escrituras nos ensinam que louvores saudáveis jamais deverão estar centrados em homens e sim na pessoa de Deus.

5-) O louvor congregacional deve ser desprovido de arrogância, proepotência e vanglória

No louvor congregacional não há espaço para glória pessoal. Tudo feito pra Ele, por Ele, por Intermédio dele e para glória dele, o que significa que na adoração não existe a menor possibilidade de que homens sejam glorificados, roubando assim, a glória que somente Ele é digno de receber.

Pense nisso!

Renato Vargens

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Fonte: Blog do Renato Vargens.

PÃO E CIRCO - UM ENSAIO SOBRE A IDOLATRIA



Por Monique Tavares 

Tenho observado o comportamento das pessoas nas redes sociais, principalmente facebook e blogs. Sendo um pouco mais específica, tenho observado o comportamento dos cristãos nas redes sociais. Escondidos por trás de seus avatares virtuais, tudo pode. Todos passam a ser escritores, comentaristas, comediantes e o que mais quiserem. É errado isso? Claro que não. É direito democrático nosso falar do que pensamos, desde que respeitemos o direito do outro de também se expressar. Contudo, respeitar o outro não é calar suas opiniões para não “ferir” a opinião alheia, mas falá-las de forma ética e sem depreciar ao que está lendo as postagens do outro lado.


Infelizmente, o que mais vemos neste diálogo virtual é a falta de ética. Palavrões, maldição até a décima geração, gestos obscenos, imagens obscenas, depreciação pessoal são pequenos exemplos do que ocorre nesta selva de possibilidades virtuais. Sim, os cristãos têm se comportado desta forma nas redes sociais.

Observando bem não são todas as postagens que recebem este nível de atenção. Temos aquelas que falam sobre missões, as quais não são tão apreciadas nem recebem tamanha repercussão. Poucas curtidas. Também temos aquelas que divulgam um belo trabalho feito pela igreja, as que nos dão notícias do mundo correlacionadas com as posturas cristãs e que também não repercutem tanto assim. Temos ainda as postagens que bombam. Comentários, réplicas, tréplicas e tanto quanto der para se desenvolver até que se esgote todas as possibilidades de fala, critica e depreciação.

Um dos casos em que esse movimento de respostas enlouquecidas e desenfreadas acontece é quando alguém se arrisca a criticar e opinar sobre os famosos do mundo gospel. Não se pode tecer comentários sobre letras de músicas ou sobre sermões, nem tão pouco sobre o comportamento descabido dos ídolos gospels. Para a grande maioria dos cristãos virtuais isto é considerado depreciação pessoal ou desqualificação ministerial.

Vemos surgir as mais variadas respostas ensandecidas. Algumas, por seu conteúdo absolutamente carnal e de baixo calão, não merecem atenção ou destaque. Vejamos, contudo, as mais famosas respostas que surgem em oposição aos textos acerca do mundo gospel:

• “Ele é um homem de Deus” - Como se os que escrevem críticas equilibradas e biblicamente fundamentadas não o fossem.

• “Ele abençoa tantas pessoas com as pregações dele” - A “benção” sobre as pessoas aparece como sinal da aprovação de Deus sobre ele. Sabemos, contudo, que Deus usa quem ele quer para abençoar a quem deseja. Somos apenas um meio. Se fosse depender da nossa santificação e merecimento para Deus abençoar alguém, esse dia nunca chegaria.

• “Pelo menos ele está fazendo a obra de Deus e você que não está fazendo nada para o reino?” - Sempre me divirto com essa afirmação. Como ele sabe que o autor do texto não tem feito nada para o reino? Se por “fazer a obra de Deus” compreende-se “ser famoso e popular”, estamos, a grande parte dos cristãos, perdidos já que nosso trabalho para Deus não está em evidencia nem possui grande destaque público. Graças a Deus que tudo vê. Precisamos entender que se Deus evidencia alguém não é por mérito desta pessoa, mas por sua vontade soberana. Vale lembrar também que seremos cobrados por Deus de acordo com o que nos é dado e com a posição que ocupamos diante da igreja.

• “Quantas pessoas foram tiradas do reino das trevas através dele” - Essa é uma afirmação perigosa. Não dá para ter certeza que só porque alguém chorou ou levantou a mão ou porque foi “curada” está salva. Conversemos com Paul Washer sobre o tema e leiamos João capitulo 6 para ver como as pessoas que receberam de Deus responderam a sua dura pregação. Se, por acaso, forem salvas o mérito é de Cristo, não do artista gospel. O trabalho de convencer é do Espírito Santo não nosso.

• “Você está falando isso porque tem inveja, você queria ter a unção dele”- Pois é. Isso existe mesmo. Se você emitir qualquer opinião sobre um ídolo gospel, sua música, teologia ou comportamento público, você é invejoso. Como lidar com isso?

• “Vocês só querem ser donos da verdade” – A bíblia é a dona da verdade. Eu preciso crer no que está escrito nela. Portanto, qualquer argumentação que se utilize das verdades bíblicas tem espaço. Sempre se está disposto a dialogar biblicamente, mas o problema é que, na falta de argumentos bíblicos, sobra chamar o outro de “dono da verdade”.

• “Como as pessoas perdem tempo para falar contra a obra de Deus?”- A obra de Deus é de Deus. Deve ser realizada, portanto, da maneira que Deus prescreve (com riqueza surpreendente de detalhes) em sua palavra. É possível que escrever sobre o que outros estão fazendo, cantando ou falando dentro da “obra de Deus” seja, na verdade, a obra de Deus. Já pensou por este ângulo? O mais importante é o tesouro que levamos não o vaso de barro que o leva.

• “Não julguem os ungidos de Deus”- Essa é famosa. O que não se observa, contudo, é a fragilidade deste argumento. Quer dizer que o autor do texto está julgando o artista gospel, ou será que você está julgando o autor do texto? Lembrem-se, toda a igreja do Senhor são os ungidos de Deus!

• “Eu fui tão abençoada por essa música (artista, pregação), Deus curou a minha alma”. Ou seja, o que importa é a minha experiência pessoal e satisfação. A régua não é mais a bíblia, agora é minha alma.
No final das contas quando esprememos essas opiniões percebemos que a defesa para tal é porque se gosta da música ou do artista ou da pregação e principalmente por receber uma cura, uma benção espiritual ou benção material o que se constitui em simples satisfação pessoal e não satisfação em Deus. Sim, no final das contas mais importa me satisfazer do que satisfazer ao Deus a quem devo tudo. Como somos tolos! Às vezes pensamos que Deus é nosso amiguinho que tratamos como queremos. Lembremo-nos: Ele zela por sua palavra.

A palavra “satisfação” me lembra de alguns textos da Bíblia. Por incrível que pareça ela me lembra “comida” que me lembra “idolatria”. Quando olhamos para as Escrituras isso faz muito sentido. Em I Coríntios capítulos 8 a 11 vemos que satisfação pessoal, comida e idolatria estão intimamente ligados.

A comida é um símbolo que está bastante associado à idolatria. É, por exemplo, o que se oferece em consagração ao ídolo, no caso dos pagãos, para se receber alguma graça e “aplacar a ira divina” revelada em alguma doença ou peste que acometa determinada pessoa ou família, principalmente por alguma benção alcançada ou que se deseja alcançar. Interessante observar que, ao mesmo tempo em que se oferece a comida ao ídolo se come dela também. A relação dos pagãos com o ídolo é de extrema necessidade e está sempre baseada na satisfação pessoal. Quer no que se refere ao seu próprio ventre, quer seja por satisfações sexuais ou para obtenção de coisas que promovam a comodidade e o luxo. Ou seja, o foco “sou eu”. Adora-se um ídolo para receber algo de suas mãos. Parece-me que o alvo da idolatria é a pessoa mesmo que está adorando, por sua sobrevivência e alimentação da concupiscência dos olhos e a soberba da vida.

Essa relação da comida com adoração se faz tanto no caso dos ídolos como na adoração ao Deus vivo. No velho testamento temos esse exemplo bem claro. O próprio texto em I Coríntios capítulo 10: 3- 8 relata um exemplo da história de Israel.
“Todos comeram do mesmo alimento espiritual e beberam da mesma bebida espiritual; pois bebiam da rocha espiritual que os acompanhava, e essa rocha era Cristo. Contudo, Deus não se agradou da maioria deles; por isso seus corpos ficaram espalhados no deserto. Essas coisas ocorreram como exemplo para nós, para que não cobicemos coisas más, como eles fizeram. Não sejam idólatras, como alguns deles foram, como está escrito: O povo se assentou para comer e beber, e levantou-se para se entregara à farra. Não pratiquemos imoralidade, como alguns deles fizeram – e num só dia morreram vinte e três mil.
Vemos Israel caindo por vezes no pecado de idolatria. Nessa passagem fica clara a relação da idolatria com a satisfação pessoal. Eles estavam entregues aos seus desejos e vontades pecaminosas comendo, bebendo e farreando a deriva. Não queriam mais fazer como Deus havia ordenado através de Moisés. Queriam fazer conforme seus próprios instintos. Isso, segundo a opinião deles, era bom e suficientemente satisfatório. Israel comeu e bebeu da comida certa (espiritual que era Cristo) como está escrito nos versos 3 e 4, mas a consciência da maioria era suja, voltada para sua própria cobiça.

Sobre isso pensamos: o que há de errado em comer e beber? Não é algo que fazemos costumeiramente? O próprio Cristo se assentava na mesa com frequência e comia até mesmo com pecadores. Essa resposta temos em capítulos anteriores ao capítulo 10 de I Coríntios. No capítulo 8, vemos Paulo exortando aos irmãos a comerem de tudo no mercado, mesmo que seja sacrificado aos ídolos, pois os mesmos, a comida e o ídolo, não são coisa alguma.
“Contudo, nem todos tem esse conhecimento. Alguns, ainda habituados com os ídolos, comem esse alimento como se fosse sacrifício idólatra; e como a consciência deles é fraca, fica contaminada. A comida, porém, não nos torna aceitáveis diante de Deus; não seremos piores se não comermos, nem melhores se comermos.”
A consciência é o segredo para compreendermos essa questão. Se a consciência estiver pura não há pecado em comer e beber as coisas sacrificadas ao ídolo. No entanto, se um irmão tem a fé fraca e come pensando que está sacrificando ao ídolo, não deve comer, pois a fé do mesmo será abalada. E por isso, “quer comais e quer bebais deve-se fazer tudo para glória do Senhor”.

Dessa forma, o pecado está em ter uma consciência corrompida, não no objeto de adoração em si. Essa complexidade nos esclarece que nós cristãos podemos nos encontrar por diversas vezes no pecado de idolatria, mesmo não tendo imagens, amuletos ou coisas físicas que demostrem a idolatria. Idolatrar é um estado de consciência confirmada ou não com uma prática pagã. Por isso, em I Co 10: 14, Paulo nos diz: “Por isso filhos amados fujam da idolatria”. Em outras palavras, fujam de alimentar os seus próprios desejos e vontades cobiçosos, ansiosos por saciedade sem se preocupar qual seja a santa vontade de Deus.

Como falei anteriormente essa relação da comida com adoração se faz tanto na adoração aos ídolos como na adoração ao Deus vivo. Em contraponto com a mesa da idolatria, a mesa do Senhor dá um banho de água fria na busca enlouquecida pela satisfação pessoal.

Em I Co 11: 20,21 ele faz uma severa crítica aos coríntios pelo modo indevido como estão praticando a ceia. Ele diz:
Quando vocês se reúnem não é para comer a ceia do Senhor, porque cada um come a sua própria ceia sem esperar pelo outro. Assim, enquanto um fica com fome outro se embriaga”.
Paulo faz uma severa crítica aos irmãos pelo fato de cearem a mesa do Senhor sem esperar pelos outros irmãos. De modo que alguns comiam e se fartavam e outros ficavam com fome. Esses versículos nos trazem uma informação central para a compreensão dessa passagem da ceia. Muitos interpretam o versículo: “Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpado de pecar contra o corpo e o sangue do Senhor. Examine-se cada um a si mesmo, e então como do pão e beba do cálice” erroneamente. Pensam que o impedimento a participar da ceia seria estar em pecado. Mas pensemos bem, estamos em pecado todos os dias. Se o pecado for uma prerrogativa para não cear, nem o próprio Paulo escaparia. O pecado nessa circunstância está em não pensar e não esperar o outro para a ceia. O pecado era pensar em si próprio e na sua própria fome. Esquecer o que os outros necessitavam. Esquecer-se de juntos lembrar-se de Cristo que perdeu tudo para morrer em favor de outros. Queriam mesmo era receber e não dar.

Eis aí a diferença: os pagãos adoram a um deus para receberem o que buscam para si, já os cristãos devem adorar a Deus por quem Ele é e por aquilo que já receberam mesmo sem merecer. A adoração consiste em doar aos outros da mesma forma que receberam tudo de Deus. Os olhos não devem estar abertos a sua própria necessidade, mas ao que Cristo fez por sua misericórdia. Ele nos convida a comer e a beber não com a consciência corrompida pela cobiça, mas a comer e beber dividindo tudo o que se tem.

Gostaria bastante que os cristãos parassem um pouco e pensassem porque tantas vezes preferem proteger um cantor gospel ou pregador do que proteger a própria palavra de Deus. O que mais importa quando o trabalho de um cristão é criticado? Defender aquele que tem lhe proporcionado satisfação pessoal em suas canções ou parar com honestidade para averiguar se, independente de quem seja este artista gospel e do tamanho de sua influência, a palavra santa de Deus está sendo solapada? O que estou dizendo afinal, é que quando Deus desperta seus homens anônimos em defesa de seu próprio evangelho, denunciando equívocos do meio gospel, o povão prefere defender o rico e famoso que está proporcionando pão e circo para a diversão e satisfação do povão embebedado em suas cobiças, do que perguntar-se: “Será que o evangelho está sendo honrado? A palavra de Deus está sendo anunciada com fidelidade e humildade?”.

Enquanto algumas poucas pessoas do Brasil todo se levantavam para criticar posturas anti-cristãs de um certo cantor acima da média que usava a bíblia de maneira equivocada o tempo todo, chegando a dizer que falas de Davi foram ditas por Paulo, demonstrando completa falta de intimidade com os textos mais triviais das sagradas escrituras (isso apesar de ser pastor ungido), o povão, a grande maioria esmagadora dos avatares virtuais, o defendia veementemente. Quando este cantor decide tocar nos ídolos do povo, foi a gota d´Água. Quando ele falou dos demais artistas gospel e os diminuiu e os desprezou aí sim o povão não o aceitou e se postularam absolutamente contra este artista. Ou seja, enquanto ele estava tratando a bíblia com irresponsabilidade, tudo bem. Enquanto ele estava falando sobre Deus com arrogância, tudo bem. Enquanto ele estava se promovendo de todas as formas possíveis, tudo bem. Enquanto ele estava tocando nos elementos espirituais de qualquer forma, tudo bem. Mas, quando ele tocou nos ídolos do povo a casa caiu. De modo que, a conclusão é somente uma: Amamos nossos ídolos que nos divertem e nos “enchem o bucho”. E não respeitamos a palavra de Deus e seu Santo Evangelho.

O que é mais importante afinal? O fato de que é maravilhoso estar envolvido por musicas, e pregações mais engraçadas do que evangelísticas, que oferecem o que se quer ouvir e receber? Ou que, na verdade, cada vez mais o evangelho verdadeiro e compatível com a Bíblia seja pregado não importando que por vezes devamos perder, ouvir e refazer uma obra em prol de se estar satisfeito em Deus e andar em conformidade com sua palavra? A satisfação não deve ser a nossa. Não importa o que achamos ou opinamos. Isso tudo perde o sentido quando ouvimos Cristo dizer:

“Isso é o meu corpo que é dado em favor de vocês; façam isso em memória de mim”

Queridos irmãos repensemos se temos idolatrado a esses artistas a quem admiramos tanto. Vejamos se temos achado o vaso mais importante do que o tesouro que ele leva. Pensemos se temos idolatrado a nós mesmos ansiando por satisfação pessoal em detrimento ao amor pela Palavra e a proclamação genuína do Evangelho de Cristo.

“Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que esse poder que a tudo excede, provem de Deus, e não de nós.”

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Monique é professora de Libras, esposa de Marco Telles, mãe de João Telles e Theófilo. Membro da Igreja Presbiteriana do Bairro dos Estado, em João Pessoa (PB).

Romanos 14:5 e o Shabbath Semanal

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A questão é se o Shabbath (descanso)[1] semanal enquadra-se no escopo da distinção atinente a dias, que o apóstolo aborda em Romanos 14:5. Caso isto seja verdade, precisamos levar em conta as seguintes implicações: 

(1) Isto significaria que o mandamento relativo ao Shabbath, no Decálogo, não continua a impor qualquer obrigação de obediência aos crentes, na economia do Novo Testamento. A observância de um dia em cada sete, reputando-o santo e investido da santidade enunciada no Quarto Mandamento, teria sido ab-rogada e encontrar-se-ia na mesma categoria da observância dos ritos cerimoniais da instituição mosaica. Com base nesta suposição, a insistência sobre a santidade permanente de cada sétimo dia seria algo tão judaizante quanto a existência de que se perpetuem as festas levíticas.

(2) O primeiro dia da semana não teria nenhuma significação religiosa. Não seria distinguido de qualquer outro dia como memorial da ressurreição de Cristo; tampouco poderia ser devidamente considerado como dia do Senhor, em distinção ao modo que cada dia tem de ser vivido em devoção e serviço ao Senhor Jesus Cristo. Nem poderia qualquer outro dia, semana ou período ser considerado com essa significação religiosa.

(3) A observância de um Shabbath semanal ou de um dia que comemora a ressurreição de nosso Senhor seria característica de uma pessoa fraca na fé; e, neste caso, ela estaria nesta situação por não haver atingido aquele entendimento de que, na instituição cristã, todos os dias possuem o mesmo caráter. Assim como um crente fraco deixa de reconhecer que todos os tipos de alimentos são puros, assim também outro crente, ou talvez o mesmo, não reputaria todos os dias como iguais.

Estas implicações da tese que estamos abordando são inevitáveis.

Podemos agora examiná-las à luz das considerações que todas as Escrituras nos fornecem.

(1) A instituição do Shabbath é uma ordenança vinda desde a criação. Não começou a vigorar no Sinai, quando os Dez Mandamentos foram dados a Moisés (cf. Gn. 2:2-3; Ex. 16:21-23). No entanto, o Shabbath foi incorporado à lei promulgada no Sinai, e isto deveríamos esperar, em face de sua significação e propósito, enunciados em Gênesis 2:2-3. E o Shabbath está tão embebido nesta lei da aliança, que considerá-lo dotado de caráter diferente do seu contexto, no tocante à sua relevância de caráter diferente do seu contexto, no tocante à sua relevância permanente, milita contra a unidade e a significação básica do que foi inscrito nas tábuas da lei. Nosso Senhor falou-nos do propósito deste mandamento e reivindicou-o para o seu senhorio como Messias (Mc. 2:28).

A tese que estamos considerando teria de admitir que o padrão fornecido por Deus mesmo (Gn. 2:2-3), em sua obra de criação (cf. também Ex. 20:11; 31:17), não tem mais qualquer relevância para regulamentar a vida do homem na terra; precisaria reconhecer que somente nove dentre os Dez Mandamentos possuem autoridade para os cristãos; haveria de aceitar que o desígnio beneficente contemplado na instituição original (Mc. 2:28) não tem aplicação sob a economia do evangelho e que o senhorio de Cristo, exercido sobre o sábado,[2] teve o propósito de aboli-lo como uma instituição a ser observada. Estas são as conclusões que necessariamente extraímos da tese em questão. Não há nenhuma evidência inspirando qualquer destas conclusões; e, quando combinamos e avaliamos francamente a força cumulativa destas conclusões, verificamos que esta tese põe em contradição toda a analogia das Escrituras.

(2) O primeiro dia da semana, visto ter sido o dia em que o Senhor Jesus ressurgiu dentre os mortos (cf. Mt. 28:1; Mc. 16:2, 9; Lc. 24:1; Jo. 21:1, 19), foi reconhecido no Novo Testamento como o dia que possui uma significação especial derivada do fato da ressurreição de Jesus (cf. At. 20:7; 1Co. 16:2); esta é a razão pela qual João o chamou “dia do Senhor” (Ap. 1:10). 

Este é o dia da semana ao qual pertence esse distintivo significado espiritual. E, posto que ele ocorre a cada sete dias, trata-se de um memorial de repetição perpétua, com intuito e caráter religioso proporcional ao lugar ocupado pela ressurreição de Jesus na obra da redenção. Os dois acontecimentos centrais nesta obra são a morte e a ressurreição de Cristo; e as duas ordenanças memoriais instituídas no Novo Testamento são a Ceia e o dia do Senhor; a primeira comemora a morte de Jesus e, a outra, a sua ressurreição. Se Paulo, em Romanos 14:5, deixou subentendido que todas as distinções entre dias haviam sido canceladas, não existe lugar para a distintiva significação do primeiro dia da semana como dia do Senhor. As evidências em apoio ao caráter memorial do primeiro dia da semana não devem ser controvertidas; e, em conseqüência disso, também não podemos entreter a tese de que todas as distinções religiosas entre dias foram totalmente ab-rogadas na economia cristã.

(3) Em harmonia com a analogia das Escrituras, e, particularmente, com o ensino de Paulo, Romanos 14:5 pode ser devidamente considerado como alusivo aos dias santos e cerimoniais da instituição levítica. O dever de observar esses dias é claramente revogado no Novo Testamento. Não possuem mais relevância nem sanção, e a circunstância descrita em Romanos 14:5 concorda perfeitamente com o que Paulo diria a respeito dos escrúpulos religiosos ou da ausência de tais escrúpulos acerca desses dias. Paulo não se mostrou insistente sobre o fato de que não mais há necessidade de serem observados os ritos das ordenanças levíticas, visto que tais observâncias eram apenas um costume religioso e não comprometeriam o evangelho (cf. At. 18:18, 21; 21:20-27). Ele mesmo ordenou que Timóteo fosse circuncidado, devido a considerações de expediência. No entanto, em uma situação diferente, ele pôde escrever: “Eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará” (Gl. 5:2).

Os dias de festas cerimoniais se enquadram na categoria a respeito da qual o apóstolo disse: “Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias”. Muitos judeus ainda não haviam compreendido todas as implicações do evangelho e ainda possuíam escrúpulos no tocante a essas ordenanças mosaicas. Sabemos que Paulo se mostrou completamente tolerante com tais escrúpulos; e estes se adaptam aos termos exatos do texto em questão. Não há necessidade de admitirmos coisa alguma que vá além dessas observâncias. Colocar o dia do Senhor (o Shabbath, ou descanso semanal) em uma mesma categoria não somente ultrapassa os requisitos exegéticos, como também nos põe em conflito com os princípios inseridos em todo o testemunho das Escrituras. Uma interpretação que envolve tal contradição jamais poderá ser adotada. Por conseguinte, não podemos afirmar que Romanos 14:5, de qualquer maneira, anula a santidade permanente de cada sétimo dia, como memorial do descanso de Deus, na Criação, e memorial da exaltação de Cristo, em sua ressurreição. 

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Notas do tradutor:

[1] Shabbath (hebraico) significa “descanso do labor”. Essa é a palavra que é traduzida como sábado em no Antigo Testamento (por exemplo, Ex. 16:23, 25, 26, 29; Ex. 20:8, 10, 11; Ex. 31:14-16, etc.). 
[2] Em Mateus 12:8, onde Cristo diz, “Porque o Filho do Homem é senhor do sábado”, o termo grego para sábado ésabbaton, de origem hebraica (shabbath).
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Autor: John Murray
Fonte: Romanos, John Murray, Editora Fiel, p. 671-3 

sábado, 9 de julho de 2016

AOS ADEPTOS DA TMI: UM ALERTA DO PASSADO




Por Thiago Oliveira

Considero o Pacto de Lausanne um documento ortodoxo e de grande valia para o segmento evangelical. Todavia, lamento que o conceito de missão integral tenha sido capturado por cristãos ditos progressistas que têm um alinhamento político-ideológico com os setores da esquerda. Isto fere a própria tradição de Lausanne, pois em Junho de 1980 a Consulta de Pattaya se posicionou contrária ao marxismo, vendo-o como um sistema concorrente do cristianismo e, em seu bojo, anticristão. Na ocasião, pastores do leste europeu - bloco socialista liderado pela extinta URSS - escreveram aos irmãos ocidentais:


"Nosso temor é que a igreja de outros países fiquem alheias aos problemas do marxismo e insensíveis ao fato de que, ao nosso ver, elas estão colaborando com pessoas desta filosofia que nos oprime. Assim como procuramos ser sensíveis à preocupação de tais cristãos com a verdadeira justiça social em favor dos pobres, também pedimos que as igrejas de outros países compreendam como nós nos sentimos quando elas mantém conversações com os marxistas. (...) Poderiam as prioridades marxistas virem a ser reordenadas de tal maneira que o interesse pela justiça social no setor baixo-econômico tivesse preeminência sobre a eliminação da religião?"

O relatório extraído desta consulta foi publicado com o título “Evangelho e o Marxista”, e o trecho supracitado se encontra na página 35. Nessa consulta, também estavam pastores e líderes latino-americanos que falavam acerca da pobreza e de uma possível práxis conjunta entre evangélicos e marxistas para diminuir as injustiças sociais. Tais líderes são os pioneiros da conhecida Teologia da Missão Integral (TMI). Nota-se que aqueles cristãos que viviam oprimidos pela imposição do marxismo, no leste europeu, ficaram preocupados com o resultado desta proximidade, mesmo sabendo que a pauta para tal aproximação era nobre (o cuidado com os pobres). Hoje, diante de alguns fatores, podemos dizer que eles estavam certos ao fazer determinada ressalva, pois, vemos muitos proponentes da TMI convivendo com ideias e com pessoas oriundas do pensamento marxista sem fazer as devidas críticas ou, ao menos, estabelecer as diferenciações de suas pautas.

     Recentemente, a revista Cristianismo Hoje, em sua edição de número 52 trouxe como matéria de capa o seguinte assunto: "Missão Integral, Missão de Deus". A matéria é propagandista e diz que a TMI já contribuiu e tende a contribuir muito para a igreja brasileira. O texto evoca os princípios do Pacto de Lausanne e salienta que evangelização e ação social devem andar de maneira conjunta. Ela ainda dá a entender que as críticas feitas a TMI que a associam as ideias marxistas são infundadas. O pastor americano Timothy Carriker, disse que fazer tal associação é algo "tão absurdo que eu tenho muita dificuldade de levar a sério". Mas como não entender se um dos seus principais expoentes diz que para interpretar a Bíblia usa os óculos que possuem os postulados marxistas da mais-valia e da luta de classes? Essa é uma fala do Ariovaldo Ramos registrada em vídeo[1]. O mesmo Ariovaldo que escreveu e leu o manifesto pró-governo com a cobertura da mídia oficial do Partido dos Trabalhadores. [2] Obviamente que ele não representa todos os proponentes da TMI, mas, no mínimo, dada a importância do Ariovaldo, isso evidencia que muitos vão seguindo pelo mesmo caminho. Sendo assim, qual a dificuldade de entender quem tece uma crítica sobre o abraço da TMI aos pressupostos de Marx?
Como se não bastasse, vemos por aqui cantor esquerdista que vai palestrar numa ONG que é influenciada pela TMI[3], além de outras pautas progressistas que ferem a Escritura e que são defendidas por quem hoje se diz adepto da missão integral. A coisa é tão séria que decidiram não relançar o documento de Pattaya, alegando que a conjuntura sócio-política mudou. Mas algo que esqueceram de refletir é que ainda existem cristãos em países socialistas que são perseguidos e mortos. A Coréia do Norte há anos encabeça a lista dos países perseguidores do evangelho. Como diz o documento: "Os marxistas estão plenamente convencidos de seu ateísmo e, consequentemente, uma boa parte de seu pensamento está destinada a erigir-se em antítese do cristianismo" (p.11, grifo meu).

Que as dezenas de milhares de cristãos mortos e torturados[4] por governos pautados em princípios marxistas possam gritar para que alguns dos proponentes da TMI acordem para o fato de que não podem conciliar o ethos evangélico com os escritos de Marx, Engels e os que lhes sucederam. Que eles sejam sensíveis ao que seus “irmãos do passado” levantaram e, atentem para não colaborar com uma ideia que oprime seus “irmãos de agora” em outras partes do mundo. Cito novamente o documento de Pattaya: "O marxismo é uma filosofia e um programa. Como um todo, é fundamental e incontornavelmente ateu. Por esta razão, notamos no conceito 'marxista cristão' uma contradição de termos" (p.22, grifo meu).

Por fim, acredito que a missão cristã deve ser holística (ou integral, como queiram), e deve alcançar o homem todo. Mas, infelizmente, o termo foi maculado com uma aproximação irresponsável entre o evangelho e uma corrente ideológica. Eu, por hora o tenho abandonado. Faço minhas as palavras do Kevin Vanhoozer: "Os pastores precisam vacinar o corpo de Cristo contra toxinas idólatras, infecções ideológicas e outras formas de ensinamento falso"[5]. Quando fazem o oposto disso, o prejuízo doutrinário não pode ser maquiado pelas boas ações e intenções.




[3] Trata-se do Tico Santa Cruz em evento realizado pela Visão Mundial:


[5] VANHOOZER. Kevin. O Pastor Como Teólogo Público. Vida Nova, p.208.

***

sexta-feira, 8 de julho de 2016

07 razões por que a música GOSPEL não tem conseguido contribuir para a edificação da igreja brasileira


Quem canta os males espanta, já diz o adágio popular, contudo, a denominada música gospel, que tem sido entoada nos rincões evangélicos Brasil à fora, não tem espantado os "males que nos cerceiam", antes pelo contrário, ela tem contribuído e muito para a disseminação de falsas doutrinas entre os evangélicos.

Diante do exposto, resolvi escrever um pequeno post elencando sete razões porque a chamada música gospel não tem conseguido contribuir para a edificação da igreja brasileira.

1-) Ela é de cunho antropocêntrico.
2-) Ela é desprovida de boa teologia.
3-) Ela promove as espúrias doutrinas da prosperidade confissão positiva e autoajuda.
4-) Ela não visa a glória de Deus.
5-) Ela omite em suas letras doutrinas fundamentais a soteriologia.
6-) Ela é personalista, visto que o foco encontra-se no artista, no ministro e não no Senhor.
7-) Ela é sincrética, mística e confusa em seus basilares, estando fundamentada em interpretações equivocadas  por parte de seus compositores e não efetivamente nas Escrituras.

Pense nisso!

Renato Vargens

MAGNO MALTA DESEJA PRISÃO PERPÉTUA PARA PASTOR QUE ABUSOU DO FILHO DE BIANCA TOLEDO





Senador Magno Malta, em plenário, relata o drama da pastora Bianca Toledo, que teve o filho de cinco anos, abusado pelo ex-marido, o pastor Felipe Heiderich, que já está preso na unidade de Bangu, no Rio de Janeiro, Lideranças religiosas, por responsabilidades, pediram ao senador para expor as verdades com transparência para todo o Brasil. 


Magno Malta, que chamou Felipe, de falso pastor, que é réu confesso, inclusive assumiu o homossexualismo, explicou que o ex-marido da pastora Bianca tem que pagar pelos seus atos. O senador, que presidiu a CPI da Pedofilia, defende prisão perpétua para abusadores de crianças.

Assista:


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Facebook de Magno Malta

Desfazendo Alguns Discursos Progressistas (Parte 1)

image from google


Uma resposta ao artigo: Dez Coisas Que Você Jamais Poderia Votar a Favor Enquanto Segue a Jesus.

O que temos a oferecer ao leitor, agora, é uma refutação sistemática ao texto intitulado “Dez Coisas Que Você Jamais Poderia Votar a Favor Enquanto Segue a Jesus”.[1] Não é, nem de longe, um bom artigo. Não há referências significativas nem qualquer indício de pesquisa. Não há nem mesmo referências bíblicas ou qualquer sinal de exegese. Então, por que respondê-lo? Um amigo progressista com alguma influência tornou-o público e foi bem recebido. Endossaram-no como se tivesse real substância ou relevância. A despeito de parecer uma provocação a nós, autores destes textos,[2] por considerarmos as opiniões anti-bíblicas, equivocadas e até nocivas, e por terem se popularizado e estarem, aqui e acolá, presente na maioria dos textos dos ditos ‘cristãos progressistas’, vale a pena responde-lo afim de que já sirva para lidar com todos eles e aproveitar o ensejo da breve popularidade do texto com a finalidade tentar remediar os males que podem essas ideias causar. O texto consegue errar em absolutamente tudo. Até mesmo na introdução, ao tentar dizer o que é um cristão, peca por não fazer referência ás Escrituras. Não há – não por acaso – um apontamento para as páginas sagradas para definir o que é um cristão. Tudo que temos é um genérico (palavra de ordem para o texto, en passant) “seguir a Cristo implica certas coisas, motivações, sentimentos, ações e princípios”. Quais coisas? Quais motivações? Quais sentimentos? Quais ações? Quais princípios? Evidentemente são aqueles que o autor do detestável artigo articulou em sua própria cabeça (certamente mais progressista do que bíblica – para não dizer ‘totalmente progressista’).


Curiosa e ironicamente, o que o autor considera incompatível com a visão cristã de mundo é exatamente o que ela exige. Em outras palavras, quando ele pergunta: “Pode alguém que faça todas as coisas citadas por esta lista, chamar a si mesmo de ‘cristão’?” Só poderíamos responder que não só pode como DEVE. A sociedade tem uma visão ruim dos cristãos por mil e outros motivos – o que não é possível desenvolver aqui. Mas se ela tiver que nos odiar por posições cristãs, que nos odeie. Vale lembrar – également en passant – que os cristãos foram odiados pelo Império Romano por suas posições subversivas a respeito do verdadeiro Senhor (Dominus, κύριος).

1 – “Leis anti-LGBT’s”

Nesta primeira parte pretendemos apenas salientar alguns problemas concernentes à argumentação do autor para tentar coadunar a posição cristã com as leis pró-LGBT. A questão da legitimidade das leis com valores cristãos e a questão da suposta ‘imposição da fé’ será discutida doravante.

Uma palração comum de progressistas ao lidar com as críticas bíblicas ao homossexualismo é apontar que Jesus não os ‘discriminou’. E, claro, não pode faltar o argumento de que Jesus ‘incluiu’ a todos ou não disse que ‘não têm os mesmos direitos que os nossos’. Não há como ser mais equivocado em encarar dessa forma os ditos e ações de Jesus.

Para começo de conversa, a linguagem é muito evasiva. Teríamos de perguntar o que querem dizer por ‘discriminar’ ou ‘incluir’. Alguém desavisado poderia, irrefletidamente, pensar que, realmente, Jesus não os discriminava e também incluía a todos. Com o intuito de ser direto ao ponto, basta observarmos que ele condenava sim os homossexuais na medida em que suas posições doutrinárias são as da própria Escritura.[3] Diante disso, é assustador ver o texto argumentar ‘que o amor vence’ sem qualquer palavra de condenação ao homossexualismo! Lado outro, vemos isto: “...antes de vermos alguém como LGBT ou hétero, precisamos ver alguém como uma filha ou um filho de Deus, merecedora de amor, respeito, liberdade e dignidade”. Um disparate completo! É a admissão tácita de que um LGBT é um filho de Deus? Para ser justo com o autor, parece-nos que ele não entende o que a expressão ‘filho de Deus’ quer dizer e, por ela, tomou todo e qualquer ser humano, cristão ou não, salvo ou não. Demonstrando incrível ignorância bíblica,[4] ele está apenas afirmando que todos são seres humanos, ‘merecedores de amor, respeito, liberdade e dignidade’, no que, em partes, concordamos.

Além disso, o que esse tipo de afirmação realmente quer dizer? Ele está pressupondo que tudo aquilo que Jesus não condenou não era pecaminoso? Esse é um argumento extremamente delicado[5] pois faz Jesus endossar crimes evidentemente banais como a pedofilia ou até mesmo o estupro. Afinal, algum de nós conseguiríamos alguma condenação explícita a esses e muitos outros crimes e pecados? Então Jesus os aprovava? É evidente que não!

A pergunta que se segue é o porquê de Jesus não ter mencionado esses pecados e sim alguns outros. A resposta, embora não tão patente para uma reflexão abrupta, é muito óbvia. Jesus abordou os pecados explícitos em seu contexto social. Na medida em que se deparava com determinados tipos de pecadores, lidava especificamente com seus pecados. Não faria sentido algum ele começar a falar de pecados dos quais seus ouvintes não tinham prática ou pouco conheciam. Ainda que não exatamente ortodoxa, a sociedade judaica preservava a moralidade bíblica e era culturalmente determinada por esta. Não havia homossexuais como numa sociedade romana típica, ou pederastas como os gregos antigos, ou todo tipo de baixaria tupiniquim hodierna.

Ainda há de se mencionar o fato de que Jesus reproduzia a lei, a qual não pretendia negar mas, ao contrário, cumprir.[6] Ele não precisava expor cada vírgula do que o Antigo Testamento defende em termos de moralidade para declarar anuência.

E por ‘incluir’? Jesus ir à casa dos pecadores de toda estirpe não significava que ele não os condenava. O que devemos fazer, como fez o mestre, é interessar-se sinceramente pela vida de todo pecador buscando redimi-lo apresentando-lhe o Evangelho.[7] Jesus se apresentava. Ele condenava-os mas não sem lhes dizer que podiam encontrar, nele, perdão para seus pecados e uma nova vida. Não se esqueçam dos ‘vá e não peque mais’.

Portanto, esse discurso progressista de que Jesus não discriminava a ninguém, que incluía a todos, está longe de ser uma visão clara sobre o que acontecia. Amá-los não era outra coisa que não denunciar-lhes os pecados para que fugissem da ira vindoura. Falta de amor seria Jesus não condená-los.

2 – “Forçar através de políticas, [sic.] pessoas a seguirem sua religião e princípios morais”.[8]

Essa visão cor-de-rosa de Jesus só poderia vir de um texto encaixotado numa perspectiva progressista. Como é padrão nas argumentações mal elaboradas, o autor vale-se de termos muito abrangentes como ‘mansidão’, ‘respeito’ e ‘liberdade’ para criar uma enorme confusão na mente do leitor que fica obrigado a anuir ao argumento de que Jesus é manso; que Jesus, por ser bom, era respeitoso; que Jesus, por ser bom, apreciava a liberdade. Acontece que há diferentes conceitos de liberdade e respeito, bem como é difícil definir, exatamente, o que é mansidão. Moisés, o mais manso dentre os homens,[9] foi aquele que bateu numa rocha quando não precisava, em Moriá[10] e parecia muito ‘esquentadinho’ em diversas ocasiões. Tudo bem, alguém argumentará que, nesses casos, temos uma atitude pecaminosa, ao que não poderemos discordar. Apenas queremos questionar a aproximação de ‘manso’ com passivo. E que tal se pensarmos em Jesus ‘tocando o terror’ no templo, expulsando vigorosamente os que ali praticavam comércio? Será que ele deixou de ser respeitoso e não respeitou a liberdade daqueles homens? Será que lhe faltou amor para com aqueles homens?

Toda essa argumentação falha em compreender noções básicas de tolerância. É como se entendessem que tolerância fosse um valor transcendente inegável que não poderia ser rejeitado em qualquer visão de mundo. Buscando ser breve, tolerância é um valor, comportado por algumas visões de mundo e rejeitado por outras. E, como valor dentro de um conjunto de valores, a própria tolerância é cerceada por outras crenças e valores morais. Por exemplo, a tolerância progressista propõe que todo tipo de perspectiva cultural seja respeitada, menos aquela que acredita que as demais não devam ser toleradas. O problema é que se arrogam totalmente tolerantes, quando não percebem esse tiro saindo pela culatra. Do lado de cá, admitimos claramente que nossa tolerância é limitada por outros valores. Não toleraríamos que numa cultura qualquer – como a de muitas tribos indígenas – crianças fossem mortas e mulheres estupradas com consentimento da sociedade por conta de alguma particularidade qualquer, como a morte de gêmeos, a morte de crianças com algum defeito, ou o direito de algum cacique tomar as mulheres da tribo segundo seu alvitre. Se estiver no nosso poder impedir tais absurdos, para o inferno com a tolerância! Se alguém tem algum respeito pelo ser humano não deveria tolerar. Isso é amor.

Quanto ao argumento de que o amor patrocina a liberdade irrestrita do próximo, temos que apontar, novamente, outros problemas. Primeiro que essa opção, se generalizada, encontra graves problemas em relação aos valores bíblicos. O sexto mandamento (‘não matarás’) é transgredido quando não impedimos que alguém se mate estando em nosso poder impedi-lo. Se encontrarmos um bom amigo prestes a se matar e pudermos impedi-lo não parece ser exatamente uma atitude das mais valorosas dizer que respeitamos sua decisão. Não de acordo com a visão cristã de mundo.

Outra falha no raciocínio é achar que as decisões que as pessoas tomam não afetam a ninguém senão a elas. Não haveria como ser mais ingênuo. Uma vez em sociedade, todas as nossas ações livres podem incidir no outro de alguma forma. Se escolhermos nos drogar no nosso quarto certamente, no mínimo, prejudicaremos nossos pais e amigos que, por nos amarem, tentarão nos dissuadir de tal escolha. E não podemos exigir que eles não sejam afetados ou não se importem.

Concordamos que haja liberdade? Sem dúvida! Tolerância? Sem dúvida. Liberdade e tolerância sem limites? Isso não existe.

E nesse show de A-criteriosamente todo e qualquer termo chave para a discussão, ele anuncia a Jesus como ‘Príncipe da Paz’ sem se lembrar que, além do que já apontamos acima sobre o Jesus-cor-de-rosa, o mesmo Jesus instaurará a paz perene mediante o juízo final e condenação final dos ímpios. Ou o exercer da justiça, vingança e punição o torna menos príncipe da paz por isso? É claro que ele não era ditador, mas a alternativa não é ser pacifista ou progressista. Até porque – e esse é o ponto fulcral deste argumento – o energúmeno não percebe que sua proposta de ‘não imposição de valores’ é atrelada ao pressuposto da neutralidade.[11]

Vamos distinguir entre ‘impor religião’ e ‘impor valores morais’. Estamos convictos que os nossos valores se justificam em nossas crenças religiosas. É em Deus que se justifica a existência real dos valores morais, ou, em termos mais técnicos, a objetividade dos valores morais.[12] Mas é possível que outras pessoas concordem com nossos valores sem que abracem a nossa fé. São possíveis mútuos acordos entre visões de mundo diferentes ou mesmo a persuasão. Tudo isso deve ser resolvido no ‘foro’, na ‘ágora’, na discussão pública e democrática. Se as pessoas acatarem e elegerem representantes que proponham e legislem conforme determinados valores, que assim seja. E se valores que não pudermos aceitar forem promulgados, que resistamos. Eis como a nossa visão de mundo encara as coisas.

Entretanto, algum iluminado defensor da imparcialidade e da neutralidade alegaria que, assim, estaríamos impondo nossos valores aos demais. Em abono a tal visão, alegariam a laicidade do Estado e coisas do tipo. O que não percebem com isso é que, em nome de tal laicidade, propõem, na verdade, a universalização da visão naturalista de mundo como se esta fosse não uma das opções dentro do ‘mercado de cosmovisões’, mas a visão de mundo básica da qual abraçamos uma determinada religião ou filosofia. É como se a visão de mundo sem qualquer crença fosse ateísta, empirista e naturalista. A fé em Deus (qualquer um) seria um acréscimo a essa perspectiva neutra na qual todos se encontram. Quaisquer valores que acompanham essa crença (e outras) são acréscimos que devem ser retirados e restritos a ‘fórum íntimo’. Acontece que essa perspectiva não poderia estar mais equivocada. A própria visão de mundo ateísta é apenas uma das opções possíveis dentre as cosmovisões existentes. E ela, como todas as demais, está recheada de crenças. Um ateísmo empirista a la Dawkins, Sagan e cia., e. g., pressupõe a existência do mundo externo, a justa correspondência entre nossos sentidos e o mundo externo,[16] a adequação de nosso aparelho cognitivo para a investigação do mundo, a ordem do universo[17] e assim por diante. Portanto, de um jeito ou de outro, a não ser que todo um povo regido por uma determinada legislação abrace a mesma visão de mundo, sempre haverá ‘imposição de crenças’. Sempre! Se não tentarmos ‘impor’ as nossas, nos submeteremos à imposição das crenças alheias, da visão de mundo que ganhar o debate político e convencer mais pessoas de sua integridade (ainda que disfarçada de visão neutra, como acontece no mundo secularizado hodierno).

Pra finalizar, precisamos olhar criticamente para a palavra ‘impor’, pois ela, por si, já é carregada de negatividade e não traduz corretamente a proposta. Tal como defendemos, as ideias seriam discutidas publicamente em universidades, na mídia e nas instituições políticas. Após a exposição adequada de cada uma, haveria uma abertura democrática para que o povo escolhesse seus representantes que, por sua vez, fariam leis conforme sua cosmovisão já que é impossível não pensar em valores e regras apartado dela ou de alguma outra. Isso não é impor, a não ser que o tal autor do artigo considere uma decisão democrática sobre a minoria perdedora uma ‘imposição ditatorial’.

“Cristo [...] estava longe de ser um rei com governo físico”, afirma o autor. Com alguma razão, é verdade, pois Jesus mesmo disse que seu reino não era desse mundo. O que isso quer dizer? Que não há incidência do reino de Deus no mundo? O que faremos, se for assim, com o ‘venha o teu Reino’ da oração dominical?[18] E com o ‘feliz é a nação em que Deus é o Senhor’ do salmista? [19] E com o ser ‘sal da terra e luz do mundo’ do discurso do próprio Jesus?[20]

Como autêntico canalha, tinha que haver uma falácia gritante no meio de tudo isso, o famoso e medíocre argumentum ad baculum: “Se você impõe sua fé sobre outros, apoia a oração obrigatória do Pai Nosso em escolas e ambientes públicos”. É claro que argumentar que se deve fazer política com nossos pressupostos nada tem que ver, necessariamente, com obrigação de ritos de nossa religião ao povo (a não ser que todos o queiram). É muito possível que um ateu concorde conosco no que diz respeito à desestruturação da família pela agenda LGBT, que não apoie as reivindicações de determinadas vertentes feministas como as do aborto ou de agendas em prol de vantagens sobre os homens, e muitas outras coisas nesse sentido. Tudo será decidido ‘na ágora’. Poderíamos apelar para algumas falácias semelhantes para responder, caso a argumentação racional e honesta não surta efeito por não ser do mesmo ‘idioma’ do articulista. Poderíamos dizer que se não concordarmos com a ‘imposição’ de valores e ‘religião’, então estaríamos concordando com a supressão da religião, com a morte aos teístas (ou politeístas, ou panenteístas... etc.). É claro que a ligação não é necessária. Mas, argumento tosco por argumento tosco...

Por fim, a última frase infeliz e ingênua do artigo: “se você apoia a imposição de regras morais sobre a vida de pessoas através do estado [sic.], você não é um Cristão”. Será que ele acha isso realmente errado em todas as situações? Acha que Israel, no Antigo Testamento, era uma nação anticristã?[21] E, afinal, como é que o Estado fará leis, julgará e as executará sem que haja qualquer referência moral? A própria ideia de que não haja uma autoridade para impor a moral já é uma opção moral! Essa frase infeliz é uma ótima amostra do que é a mente confusa de um progressista que quer ser, ao mesmo tempo, cristão, mas acaba invertendo tudo, cometendo todo tipo de erros conceituais, falácias e equívocos. Há como ser mais patético?

__________________________
Notas:
[1] Que pode ser encontrado no seguinte endereço: 
https://oevangelhosocial.wordpress.com/2016/06/07/dez-coisas-que-voce-jamais-poderia-votar-a-favor-enquanto-segue-a-jesus/. Acessado em 10/06/2016. O próprio nome do site já é lastimável. ‘Evangelho Social’ é o nome de um movimento que, sendo muito breve, encarava a missão da igreja como ação social e, com isso, menosprezava o Evangelho. Em outras palavras, a Igreja é quase que uma ONG e o céu não é esperado como algo mais do que uma sociedade aperfeiçoada.
[2] Segundo a divisão que propusemos, ficou determinado que Lucio Antônio de Oliveira cuidasse da introdução, conclusão e dos pontos um (1) e nove (9). Nathan Rodrigues Falcucci ficou com o ponto oito (8). Daniel Pinto Rosa ficou com os pontos três (3), quatro (4), seis (6) e sete (7). Charles Lucio de Oliveira, por fim, ficou com o ponto cinco (5). O ponto dois (2) envolve uma controvérsia que preferimos deixar de tratar neste artigo por demandar mais estudos específicos. Quanto aos demais, estamos convictos de que poderemos defende-los de quaisquer tréplicas.
[3] Sobre este ponto, não pretendemos expor o porquê das Escrituras condenarem o homossexualismo e as refutações aos pseudo-intérpretes que tendam desqualificar os textos e permanecerem cristãos. Podemos recomendar textos óbvios e algumas indicações de leitura e vídeos. Alguns dos textos inegáveis a esse respeito são, no Antigo Testamento, Levítico 18:22-24, 20:13; no Novo Testamento, Romanos 1:24, 26-27; 1 Coríntios 6:9.
[4] Como leitura recomendamos o excelente artigo no Teologia Brasileira:http://www.teologiabrasileira.com.br/teologiadet.asp?codigo=448. Para aperfeiçoar ainda mais o tema há várias obras sobre o assunto, dentre as quais recomendamos daquele que particularmente o autor dessas linhas considera um dos maiores apologistas de todos os tempos: http://editoramonergismo.com.br/?product=homossexualismo-uma-analise-biblica. Há bons vídeos a respeito do assunto. Recomendamos fortemente: https://www.youtube.com/watch?v=ssoP88_Y6y8 e https://www.youtube.com/watch?v=rKClkIKWeKE
[5] Não precisamos nos delongar muito para demonstrar que a filiação é dádiva para o salvo, o cristão. Basta observarmos textos como os de João 1:12-13 e Romanos 8:14-17. Observemos que, no primeiro, é nos dito que, ao crermos em Cristo ganhamos o poder de sermos chamados filhos de Deus. No segundo somos informados que recebemos o espírito que clama ‘Aba, Pai’, que os filhos de Deus são guiados pelo Espírito (o que, evidentemente, não é uma realidade universal) e que são herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo. Chamamos isso da doutrina clássica da ‘Adoção’ [cf. qualquer Teologia Sistemática, na parte de soteriologia]. O que precisamos esclarecer, por agora, é que a condição para sermos adotados e, assim, poder chamar a Deus de Pai é crermos em Cristo e, crer nele é acreditar que ele é quem as Escrituras dizem que é, e que ele fez o que a Escritura diz que fez.
[6] Diga-se de passagem, é o argumento que Caio Fábio usa na entrevista concedida ao ‘The Noite’, como pode ser conferido aqui: https://www.youtube.com/watch?v=p4LiQ-2j9Vg.
[7] Cf. a distinção que Falcucci faz, doravante, sobre os tipos de leis.
[8] O autor do famigerado artigo que estamos dissecando disse: “Ao vermos alguém, antes de ver um LGBT ou um hétero, precisamos ver uma pessoa, que possui uma dignidade humana que merece ser respeitada”. Não poderíamos estar mais de acordo com essas palavras, desde que tiradas do contexto e do significado que ele quis dar. Precisamos ver uma pessoa, com dignidade humana e que merece ser respeitada. Agora, se ele entende por ‘respeitada’ incluir conferir-lhes alguns ‘direitos particulares’, então temos um franco desacordo. E assim pensamos que se dá. Cf. este artigo mostra como nós entendemos dever ser a relação entre cristãos e homossexuais:
http://panaceiateoreferente.blogspot.com.br/2015/04/dialogos-sobre-homossexualidade.html
[9] É bom observar que este é o ponto 9 no artigo que estamos respondendo. Estamos organizando as respostas numa ordem que nos parece adequada. O título do ponto continua o mesmo.
[10] Números 12:3.
[11] Números 20:10-11.
[12] Aqui percebemos, evidentemente, nosso total compromisso com o pressuposicionalismo. É claro que não é uma abordagem hegemônica dentro do cristianismo e, AQUI, é possível discordar do que diremos enquanto cristãos. Entretanto, estamos convencidos de que detemos a visão mais amadurecida e biblicamente orientada sobre o assunto. Haverá alguns desdobramentos possíveis dentro do próprio pressuposicionalismo que podem ser discutidos. Apresentaremos a vertente, dentro dessa vertente maior, que mais nos apetece.
[13] Em contraste com sua subjetividade ou com serem eles apenas desdobramentos de um único valor que é o bem estar do indivíduo ou do maior número de indivíduos possíveis.
[14] Como uma imposição governamental de que não podemos ensinar nossos filhos sobre nossa religião, ou que não temos o direito de culto comunitário.
[15] Para não se atemorizarem para a suposição de que há uma infinidade de cosmovisões, percebam a citação de Sire e a explicação aqui:
http://panaceiateoreferente.blogspot.com.br/2014/08/sobre-filosofia-e-ser-filosofo_30.html
[16] Isso não quer dizer que, como os pós-modernistas, ao perceberem coisas como essas, proponham a impossibilidade de se decidir de forma racional entre as várias cosmovisões. Há diferentes propostas de discutir a questão. Uma delas é testar a coerência interna, abrangência e praticidade de uma cosmovisão (como se segue nos seguintes artigos: 
[17] https://mcapologetico.blogspot.com.br/2011/09/sobre-ciencia-e-fe-2.html
[19] Mateus 6:10.
[20] Salmo 33:12 [salvaguardando as diversas perspectivas escatológicas que interpretam o verso de forma diferente].
[21] Mateus 5:13-16.
[22] É claro que um dispensacionalista enxergaria a coisa um pouco diferente.

***
Autor: Lucio Antônio de Oliveira
Divulgação: Bereianos

quarta-feira, 6 de julho de 2016

BIANCA TOLEDO ANUNCIA O FIM DO SEU SEGUNDO CASAMENTO E ACUSA EX-ESPOSO DE PEDOFILIA


PARE E PENSE!




Bianca Toledo se separou mais uma vez. Ela alega que o "pastor" Felipe Heiderich, seu atual esposo, era pedófilo e homossexual, e que praticava estes atos durante o casamento, sem que ela o soubesse.

Independente de concordar ou não com algumas posturas de Bianca, pedimos oração por ela pois entendemos que não é facil se deparar com uma situação como estas.

A anulação do casamento foi aceita como legitima diante das provas apresentadas ao juiz e o pedido de prisão foi feito mediante comprovação suficiente.

Cabe à justiça julgar Felipe Heiderich e se comprovado o crime de pedofilia, que seja então condenado com todo o rigor da lei.




Fonte: pulpitocristão

terça-feira, 5 de julho de 2016

O que a demonstração do amor de Deus pode fazer: 200 mil tibetanos, incluindo 62 monges budistas decidem seguir a Jesus


O site Christian Today publicou que algo maravilhoso  está acontecendo no Tibete, uma região na China considerada como a mais alta do mundo e a casa do Monte Everest, a maior montanha da terra que aumenta mais de 8.850 metros acima do nível do mar. 

Os tibetanos são na sua maioria budistas, mas há também alguns muçulmanos e poucos cristãos, de acordo com fontes. 

O relatório do ano passado da missão Asian Access, que divulga a Palavra de Deus no sul da Ásia, mostrou que um monge budista tibetano se converteu a Jesus Cristo. Ele ouviu as boas novas de uma equipe de missionários, que ofereceram ajuda humanitária para as pessoas do Tibete, após um grande terremoto que atingiu a região.  

Joe Handley, presidente da Asian Access explica que esse ex-monge era muito influente, tendo vivido 30 anos como guia espiritual dos praticantes do budismo tibetano, tornando-se um Lama. 

Mesmo perseguido por ter abandonado a antiga fé ele perseverou e recebeu treinamento, sendo consagrado pastor depois de um tempo. Por causa do seu testemunho, 62 monges também abandonaram Buda por Cristo. 

A Asian Acces explica que nos últimos 12 meses, mais de 200.000 pessoas entregaram as vidas a Cristo no Tibete. 

Com cerca de 3 milhões de habitantes, o país ficou fechado ao cristianismo durante séculos, por conta de leis que proibiam que estrangeiros pregassem qualquer outra religião que não fosse o budismo tibetano. O líder de facto do país era o Dalai Lama, até que na década de 1950, foi invadida e passou parte da China. 

Para Handley, esse avivamento ocorre em parte por cauda do trabalho dos missionários cristãos que chegaram ao Tibete após o terremoto devastador do ano passado. 

“Eles não viram budistas, hindus ou outros grupos religiosos ajudando no meio dos escombros. Mas semana após semana, estavam ali seguidores de Jesus que dedicaram seu tempo e arriscaram suas próprias vidas para servir, dispondo-se a ser as mãos e os pés de Jesus”, assegura. 

O desafio da missão agora é ajudar a plantar novas igrejas no país que é 90% budista e possui um outro grande empecilho: sua geografia. O Tibete fica no alto da cordilheira do Himalaia, lar das montanhas mais altas do planeta como o Monte Everest (8 848 m) e o K2 (8 611 m). A temperatura média anual é sempre abaixo de zero e o acesso as aldeias é extremamente difícil.  

Nota do BLOG 

Enquanto o ocidente caminha a largos passos para a desconstrução dos valores judaicos cristãos, no oriente, Deus pela sua graça e bondade está salvando um número incontável de pessoas. Os relatos de conversão na Ásia, África e Oriente Médio apontam para misericórdia de Deus para com povos dos mais variados.  

Louvado seja o seu nome pela sua graça e bondade. 

Pr. Renato Vargens

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