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quarta-feira, 11 de maio de 2016

7 MANEIRAS DE CUIDAR DO SEU PASTOR


Por Shawn Wilhite

Como você cuida do seu pastor?

Eu comecei a entender isso quando eu li um artigo que, mais tarde, tornou-se um pequeno panfleto intitulado Orando pelo Domingo: você, seu pastor e o seu próximo sermão. É um recurso prático que provê tremendo insight.

Depois de servir ao ministério pastoral por seis anos, sei que falar de cuidar do seu pastor pode parecer estranho. Mas não precisa sempre ser assim. Aqui estão sete simples maneiras de como os membros da igreja podem cuidar de seus pastores.

1. Ore por e com ele

Este é provavelmente o mais óbvio. Durante meu primeiro ano de pastorado, as qualificações me atingiram em cheio (1 Timóteo 3.1-6; Tito 1.7-9). Há uma vasta diferença entre estudá-las e perceber que sua posição depende delas.

Pastores precisam de orações todos os dias. Eles não são bombardeados apenas com questões administrativas, as quais roubam seu tempo, mas também são tentados pelo orgulho, preguiça, luxúria, entre outras coisas. Devemos orar pela perseverança deles em se manterem qualificados – o que inclui serem irrepreensíveis.

Além disso, ore com seus pastores. Procure-os. O coração deles é tão pesado quanto o seu. E não há alegria maior em saber que o povo de Deus tem orado por você.

2. Fale com ele sobre o sermão

Em média, um pastor gasta cerca de 10 a 20 horas no preparo do sermão. Se ele prega duas ou três mensagens por semana, isso significa que ele gastará por volta de 20 a 45 horas preparando sermões.

Se o seu pastor é um pregador expositivo, venha preparado para ouvir a Palavra de Deus. Se ele prega em séries temáticas, entre em contato com o escritório da igreja para adquirir os próximos tópicos e passagens. Estude o texto antes de ir à igreja e reflita em questões para perguntar.

Uma ovelha fiel tem grande prazer em explicar a Palavra de Deus. Pergunte o que ele aprendeu em seus estudos. Tire uma dúvida que você teve. Pergunte como a passagem se relaciona com questões teológicas e como isso ocorre. Comece uma conversa sobre o sermão. Depois de mais de 20 horas de preparação, você tem uma fonte de sabedoria na sua frente.

3. Diga a ele como Deus está fazendo você crescer

Quando eu era pastor, uma das minhas grandes alegrias era ouvir das ovelhas como elas estavam sendo aperfeiçoadas. Era encorajador ouvir o que elas estavam aprendendo e como Deus estava fazendo-as crescer.

Veja a resposta de Paulo ao ouvir sobre uma congregação anterior:

Agora, porém, com o regresso de Timóteo, vindo do vosso meio, trazendo-nos boas notícias da vossa fé e do vosso amor, e, ainda, de que sempre guardais grata lembrança de nós, desejando muito ver-nos, como, aliás, também nós a vós outros, sim, irmãos, por isso, fomos consolados acerca de vós, pela vossa fé, apesar de todas as nossas privações e tribulações. – 1 Tessalonicenses 3.6-7

Esse relato trouxe grande conforto e força para Paulo. Colocou vento em suas velas. E ouvir sobre seu crescimento no Senhor irá rejuvenescer seus pastores.

4. Cuide dele financeiramente

Pastores normalmente ganham pouco. Talvez seu pastor precise participar de programas de auxílio-alimentação. Porém, ele nunca diria isso a você. Na verdade, ele não deve pastorear o rebanho de Deus por torpe ganância (1 Pedro 5.14). Mas se seu pastor não é pago generosamente, sua mente e coração ficam propensos a ficarem divididos:

Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino. Pois a Escritura declara: Não amordaces o boi, quando pisa o trigo. E ainda: O trabalhador é digno do seu salário. – 1 Timóteo 5.17-18

Precisamos nos certificar que os nossos pastores estão financeiramente estáveis. O corpo local combina seus recursos financeiros e dão ao pastor para liberá-lo para pastorear sem se preocupar com a pobreza.

Cuide de suas crianças para que ele possa sair com a sua esposa. Pague um passeio em família para ele – talvez anonimamente. Seja criativo e generoso com seu cuidado financeiro.

5. Cuide da esposa dele

Esposa de pastor tem um papel difícil. Como pastor, era sempre desencorajador quando minha esposa falava para mim sobre algum problema da igreja. “Como você ouviu isso”, eu perguntava. Alguém da igreja havia falado.

Cuidar do seu pastor significa ajudá-lo a proteger sua esposa das coisas secretas e sujas de sua igreja. Eu garanto, ela não precisa saber de tudo.

Além disso, tenha uma expectativa realista do papel dela. Ela é exatamente como você, uma serva de Cristo. Ela exatamente como você, uma esposa tentando honrar seu marido. Ela é exatamente como você, uma mãe desencorajada que está lutando. Ela é exatamente como você, uma mulher tentando honrar o Senhor com sua vida. Ela é exatamente como você, um membro comum da igreja. Ame-a e a sirva, assim como você faria com outros do corpo.

6. Edifique biblioteca dele

A biblioteca do seu pastor é uma de seus bens mais valiosos. Ele ama e precisa dos livros. E ele precisa adquirir mais. Eles irão ajudá-lo a se tornar um pastor, teólogo, intérprete da Bíblia, conselheiro, marido e pai melhor.

Note a curta lista de itens desejada por Paulo, perto do fim de sua vida: “Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Caropo, bem como os livros, especialmente os pergaminhos.” (2 Timóteo 4.13)

No fim de sua vida, o encarcerado apóstolo queria a companhia dos amigos de ministério mais próximos e seu material de leitura.

Não necessariamente compre livros que você esteja lendo ou que você acha que irão ajudá-lo. Faça uma pesquisa: sobre o que ele está pregando? O que ele está estudando? Ele ama as línguas bíblicas? Pergunte a um de seus amigos próximos. Ele tem uma lista de desejos na Amazon? Se não, peça para que ele crie uma.

7. Submeta-se à liderança dele

Propositalmente, deixei este ponto por último. Submeter-se ao seu pastor pode ser difícil. Mas você trará alegria ao coração dele – e ao seu – se você se colocar debaixo da liderança piedosa:

Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros – Hebreus 13.17

Existe uma correlação direta entre obediência e alegria de seus presbíteros. Trabalhe duro para se submeter – com gozo, e não de má vontade – à liderança deles. Esse é o meio de supervisão espiritual que o nosso Salvador estabeleceu para sua alma.

Pode ser útil começar uma conversa com seu pastor, seus presbíteros ou outros crentes mais maduros para determinar como é que isso tem funcionado para você. Se você luta para ser submisso, seja honesto sobre isso com outras pessoas em sua vida. Às vezes é sábio sair de uma igreja, assim como também o é começar uma conversa.


Como você tem cuidado do seu pastor? De quais outras maneiras você poderia cuidar dele? Oro para que você seja encorajado a isso e comece a implementar algumas dessas ideias.

***

Fonte: Reforma 21

MOÇA, SEU PRÍNCIPE VIRÁ COM DEFEITO





Por Luciano Bruno

...frequentemente tomamos um cuidado especial aos escrever sobre determinados assuntos, principalmente relacionados a área sentimental, para nunca chocar, desanimar ou confundir, mas apenas para edificar e esclarecer.


Nove em cada dez meninas cristãs que converso têm o desejo de se casar e constituir família e para isso já tem uma lista dos atributos desejáveis no esperado: homem de Deus, bonito, trabalhador, bem-humorado, que tenha uma boa visão de futuro e que goste de crianças. Outras, um pouco mais sinceras colocam outras coisas como dinheiro, carro, perspectiva profissional e não ter bafo como prioridades também no momento de escolha.

Não vejo nada de mal em ter uma lista com os atributos desejáveis, mas há algo muito interessante na maioria delas: ninguém adiciona um atributo negativo no check list. “É óbvio”, alguém diria, “ninguém quer uma pessoa defeituosa para viver o resto da vida”. Mas espere um pouco, não é verdade também que não existem pessoas perfeitas? Sim, é verdade. Isso significa que todas as pessoas com as quais você intentar ter um relacionamento virão com um defeito de fabricação causado pela condição humana pecaminosa ou simplesmente um atributo negativo que talvez não seja um defeito para a maioria das pessoas, mas para você será, por causa dos seus conceitos, valores e pela maneira como você foi criada. Sim meninas, acreditem, até mesmo o Kaká ou o Rodrigo Hilbert têm defeitos que te fariam torcer o nariz.

No casamento aprendemos que a beleza do relacionamento encontra-se na decisão de amar o outro com suas virtudes e defeitos e que a felicidade é possível porque vem da convivência regada por esse amor, que obviamente não é gerado no coração humano, mas derramado por um Deus que ama a ponto de nos aceitar com todos os nossos defeitos.

Dito isso, preciso dar uma dica. Quer você viva com listas ou não de atributos do seu futuro príncipe, saiba que ele virá com defeito. Se for só um jogue suas mãos para o céu e agradeça porque a probabilidade de vir com inúmeros defeitos é muito muito muito maior. E isso tudo para quê? Apenas para te fazer sofrer? Não, para formar o caráter de Cristo em você. Foi John Stott quem disse que o propósito de Deus para o seus filhos é que todos tomem a forma de Cristo. Então, amar pessoas defeituosas é característica ímpar do caráter de Deus, que faz o sol nascer para justos e injustos. E é amando o não amável que se gera o que é amável.

Lembre-se sempre que você mesmo é uma pessoa com defeitos. Mas tenha ciência de que Deus quer te fazer crescer e transformar sua vida dia a dia. Eu te convido a pregar em seu coração uma placa: há vagas para pessoas com deficiências.

***

segunda-feira, 9 de maio de 2016

FAMÍLIA: PROJETO DE DEUS

















Durante o mês de maio de 2016 todos os domingos a IGREJA PRESBITERIANA FILADÉLFIA  com a programação voltada para a família,  com o tema Família: Projeto de Deus enfatizando a importância da família e os desafios na atualidade.
. Neste mês alguns pastores do presbitério de Garanhuns estarão pregando na IP Filadélfia dia 01/5 Pastor Paulo Gustavo da IP Heliópolis, dia 08/5 Pastor Jadson Azevedo da IP Ebenézer - Bom Conselho-PE, dia 15/5 Pr. José Ernando da IP Planalto- Garanhuns-PE e o Pr. Alexander da IP Bom Conselho-PE, dia 22/5 Pastor Edjair da IP Manancial- Garanhuns-PE e dia 29/5 Pastor Eudes diretor co Colégio Presbiteriano XV de Novembro. No dia 22 e 29 de maio a IP Filadélfia estará visitando as famílias do bairro Jardim Petrópolis, Cohab I, etc.

FILHA DE GOVERNANTE MUÇULMANO SE CONVERTE AO LER TRECHO DA BÍBLIA: “JESUS ME LIBERTOU”


Najima era uma muçulmana fiel, até se deparar com um pedaço de papel que continha um trecho da Bíblia



Jesus Cristo pode manifestar Sua presença nos lugares mais improváveis. Recentemente, quem descobriu isso foi a filha de um governante muçulmano de um país do Oriente Médio — mesmo à custa de ser repudiada por sua própria família.


A história de Najima (nome fictício por razões de segurança) foi narrada pelo evangelista Paul Siniraj para o ministério 'Bíblias para o Oriente Médio', uma organização que atua nos países muçulmanos mais opressos.

Najima era uma muçulmana fiel, mas estudava em uma universidade ocidental. Certo dia, dentro da sala de aula, ela notou um pequeno pedaço de papel preso no vinco de sua mesa.

O papel continha uma passagem da Bíblia sobre Jesus Cristo, que dizia: "Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus" (2 Coríntios 5:21).

Ela jogou o pedaço de papel no lixo, mas as palavras se mantiveram em sua mente. Najima se perguntava: "Como Jesus pode ter se tornado pecado por nós?". Naquela noite, ela não conseguiu dormir.

Experiência

De repente, uma forte luz que vinha da janela invadiu seu quarto, como se o sol estivesse brilhando à meia-noite. Em seguida, a jovem ouviu uma voz: "Filha, você é uma pecadora. Não há um justo sequer. Todos saíram do caminho, e juntos se tornaram inúteis; mas eu vim para levar todos os seus pecados. Eu fiz o resgate de muitos. Acredite em mim e me aceite. Eu te dou a vida eterna."

Ela sabia que era a voz de Jesus Cristo. Neste momento, ela se ajoelhou e o aceitou como seu Salvador e Senhor.

Ao saber da novidade, sua família tomou uma medida radical: Najima foi colocada nua em uma cadeira, amarrada a uma placa de metal. Ela sabia que seria morta por electrocussão, mas estava disposta a morrer por Jesus.

Ela fez um último pedido: que uma Bíblia fosse colocada em seu colo. "Se você quer morrer junto com sua religião falsa, que assim seja”, respondeu seu pai. “Isso vai mostrar que sua religião é impotente", acrescentou um de seus irmãos.

Em vez de medo, ela sentiu paz, como se o próprio Jesus Cristo estivesse em pé, ao lado dela. Seu pai conectou a tomada, mas nada aconteceu. Eles tentaram repetidas vezes, utilizando vários cabos, mas não obtiveram resultados.

Novas vestes

Irritado, o pai deu um tapa na jovem e gritou: "Você não é mais minha filha!". Najima foi colocada nua para fora de casa, mas encontrou refúgio na casa de uma amiga, que a abrigou.

No dia seguinte, sua amiga perguntou aos vizinhos se viram uma menina correndo nua pelas ruas, mas as respostas foram surpreendentes. "Nós vimos uma garota correndo com um vestido branco, maravilhoso, como um anjo. Nós nos perguntamos por que alguém vestida tão lindamente teve que correr pelas ruas".

Mais tarde, o pai de Najima a levou de volta para casa à força e a colocou sob prisão domiciliar. Hoje, ela vive com sua família novamente, vestindo véus muçulmanos, mas acreditando na transformação de sua casa.

"O Senhor Jesus Cristo me libertou do pecado e da morte. Eu experimentei a verdadeira liberdade e paz interior. Aleluia!", disse ela aos missionários.

***
Com informações Christian Today, via Guia-me

sábado, 7 de maio de 2016

” Corações Sábios”

Por Nancy Wilson


Chutando a lata da raiva um pouco mais distante, pensei em escrever algo sobre de onde ela vem no primeiro lugar. Duvido que alguém entre nós se levante de manhã esperando ficar com raiva de alguém, especialmente alguém próximo e querido por nós.
A Bíblia é muito clara sobre de onde nossas palavras vem: elas vem direto de nossos corações. Logo, se algo torpe sai de nossa boca, então nosso coração tem alguma sordidez nele. De maneira alguma podemos esquivar-nos disso. Em Mateus 12:34, Jesus diz, “Raça de víboras, como podeis falar cousas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração”. Novamente em Lucas 6:45 “O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração”.
Agora, como pode uma doce mulher cristã enraivecer-se e dizer palavras “maldosas” a suas crianças? Isso significa que ela tem maldade no seu coração? Infelizmente é isso o que significa. Nós todas temos o pecado em nossos corações. Ninguém é bom. Portanto, todas nós precisamos da graça do evangelho diariamente.
Aqui estão algumas sugestões. Pense sobre elas quando você estiver mais tentada a se irar. É quando as crianças se levantam pela manhã? Então ore antes de ir para a cama para que você esteja cheia de bondade e luz à mesa do café-da-manhã. É durante a hora do descanso? Então ore antes para que você não esteja estressada durante o momento do descanso. Espere ser testada e esteja preparada. Quando você põe as crianças para cochilar, ore, rogando a Deus por ajuda para ser obediente a Ele, corrigindo alegremente as crianças caso precisem. É completamente possível corrigi-las com uma boca cheia de benevolência. Por isso, estou recomendando o que chamo de oração preventiva.
Mas e quanto aos momentos em que você é pega de surpresa? Você estava indo alegremente e pá! Você foi atingida pelo inesperado e reagiu mal. Se isso ocorrer regularmente, então peça a Deus para abrir seus olhos para que não tenha surpresas. Ore por um sinal para vê-las vindo. Então espere um teste e fique pronta para ele.
Se você tem uma raiva progressiva contra uma pessoa em particular, então é provável que haja uma amargura e um ressentimento inconfessados contra ela, seja pequeno ou grande, novo ou velho. Nós ficamos ressentidos pelos motivos mais bobos. Lide com a mágoa alojada no seu coração. Ela está envenenando tudo! Ela alimenta a raiva e precisa dela.
Não leve suas crianças ao mau-comportamento pessoalmente. Não entre em um relacionamento adversário com suas crianças. Você é a mãe; você tem autoridade sobre eles. Não deixe seus sentimentos ferirem suas crianças quando elas não lhe ouvirem ou a desobedecerem. Elas são crianças! É isso o que crianças fazem!
Se quisermos línguas sábias, precisamos de corações sábios. Abaixo estão algumas formas para se chegar lá.
1. Não seja sábia aos seus próprios olhos (Pv. 3:7). Você pode estar errada, incorreta, equivocada.
2. Considere a Palavra de Deus. Quando você a ouvir e ler, pratique-a. Aplique a Palavra à sua vida (Pv. 16:20).
3. Seja receptiva ao ensino (Pv. 10:8). Não assuma que você não tem mais nada para aprender.
4. Receba correção (Pv. 10:17). Mesmo quando você não gosta da forma com que a correção venha.
5. Busque o conhecimento e guarde-o (Pv. 15:14 e 10:14).
6. Deixe o seu coração ser ensinado primeiro, e então ensine sua boca (Pv. 16:23).
7. Não finja o amor (Pv. 10:18). Peça a Deus pelo amor sobrenatural; não confie na sua própria provisão de amor humano, falível.
8. Não fale muito. Pese suas palavras! (Pv. 10:19)
9. Alimente as pessoas (edifique-as) com sua boca, e você alimentará a si mesma. (Pv. 13:2)
10. Guarde sua boca (Pv. 13:3). Ore como o salmista “Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios.” (Sl 141:3)
____________
nancy wilson*  Este é artigo foi publicado originalmente no site Femina traduzido e publicado em português no blog Monergismo, re-publicado aqui mediante autorização do editor do site.
** Nancy Wilson é a esposa do Pr. Douglas Wilson e dona de casa, em Moscow, Idaho. Ela e seu marido tem duas filhas e um filho, todos casados, e quinze netos. Nancy e suas filhas e nora blogam no feminagirls.com. Ela é autora de vários livros para mulheres.
*** Tradução:  Sara de Cerqueira
Fonte:Mulheres Piedosas

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Por que a pornografia mata o sexo

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matéria de capa da revista TIME desta semana fala sobre uma nova iniciativa contra a pornografia na internet. Esses ativistas antipornografia, no entanto, não são os moralistas caricatos que mordem os lábios de raiva quando falam desse assunto. Ao contrário, são jovens que afirmam que a pornografia compromete o desempenho sexual na vida deles.
A capa chamou a minha atenção porque tenho visto uma situação similar apresentar-se muitas vezes com casais que procuram aconselhamento pastoral comigo. Em uma versão típica de tal cenário, um jovem casal busca ajuda porque pararam de ter relação sexual. Neste cenário típico, o marido é alguém que não consegue manter o interesse no sexo. Quando se faz as perguntas certas, descobre-se que ele está profundamente mergulhado na pornografia desde a adolescência. Não é que ele não possa, nessas situações, alcançar a mecânica do sexo para executá-lo. É que ele constata que a intimidade com uma mulher da vida real deve ser, na palavra que emerge repetidamente, “estranha”. Muitos desses homens só conseguem fazer sexo com suas esposas repetindo as cenas de pornografia em suas mentes enquanto o fazem.
O que está acontecendo aqui, então? Por que parece que a pornografia, em última instância, mata a intimidade sexual? Há muitas explicações psicológicas, para ser exato. A pornografia dessensibiliza a pessoa para o estímulo sexual, alimenta a busca por inovações intermináveis e cria um roteiro de expectativas que não atendem – e não podem atender – à dinâmica real do relacionamento pessoal. Mas penso que há algo mais acontecendo aqui.
A fim de entender o poder da pornografia, precisamos perguntar por que Jesus nos advertiu que a luxúria é errado. Não é porque o sexo é um assunto embaraçoso para Deus (vide Cantares de Salomão). Deus concebeu a sexualidade humana não para isolar, e sim para ligar. A sexualidade foi feita para unir esposa e marido e, satisfeitas as condições, resultar em novidade de vida, conectando, assim, gerações. A pornografia rompe essa conexão, convertendo o que foi feito para o amor íntimo e encarnacional em solidão masturbatória. A pornografia oferece uma emoção psíquica e uma liberação biológica tencionada para a comunhão no contexto da liberdade a partir da conexão com o outro. Ela não pode manter essa promessa.
Quando a pornografia adentra no casamento, o resultado é vergonha. Não estou me referindo ao sentimento de vergonha (embora isso possa fazer parte dela). Refiro-me a algo que está, no nível mais íntimo, oculto. Há algo dentro de nós que sabe que a sexualidade é para outra coisa que não a manipulação de imagens e partes do corpo.
A pornografia mata a sexualidade porque ela não é apenas sobre sexo e porque o próprio sexo não é apenas sobre sexo.
Na antiga cidade de Corinto, o aviso foi dado acerca das prostitutas nos templos pagãos da cidade. Elas eram pagas para a atividade sexual sem compromisso; eram parte de um sistema cúltico que atribuía quase todos os poderes místicos ao orgasmo. Em quê isso difere da indústria pornográfica de hoje? O apóstolo Paulo advertiu que as implicações de cometer imoralidade com essas prostitutas não eram apenas uma questão de consequências relacionais ruins ou um mau testemunho de Cristo mundo afora (embora estas questões também fossem verdade). Quem se juntava a uma prostituta participava de uma realidade espiritual intangível, ao unir Cristo à prostituta, ao tornar-se um com ela (1Co 6.15-19). Uma vez que o corpo é o templo do Espírito Santo, a imoralidade sexual não é apenas uma “safadeza” – é um ato de profanação do templo, de trazer um culto profano para dentro de um lugar santo do santuário (1Co 6.19).
A pornografia não é apenas imoralidade – é ocultismo.
É por isso que a pornografia possui uma atração tão forte. Ela não é uma questão meramente biológica (embora isso seja importante). Se existem, como a Bíblia ensina, espíritos maus vivos no cosmos, então a tentação envolve mais coisas do que simplesmente estar no lugar errado na hora errada. O cristão professo, não importa quão insignificante ele ou ela se sinta, é um alvo de interesse. A imoralidade sexual parece apresentar-se aleatoriamente quando, de fato, como com o jovem de Provérbios, é parte de uma expedição de caça cuidadosamente orquestrada (Pv 7.22-23).
A vergonha que surge na consciência como resultado de um episódio pornográfico – ainda mais uma vida inteira de tais práticas – só pode levar à quebra da intimidade na união em uma só carne do casamento. Desde o início da história humana, a vergonha perante Deus conduz à vergonha de um para com o outro (Gn 3.7-12). A nudez (intimidade), concebida para parecer natural, agora parece dolorosa e vulnerável – ou, como muitos homens têm colocado, “estranha”.
Se isso descreve você, dificilmente você está sozinho. O casamento é sempre difícil, sempre uma questão de guerra espiritual (1Co 7.5). A fim de lutar, a pessoa deve, primeiro, tratar a vergonha – o que significa arrepender-se do desejo de manter tudo escondido. Procure um presbítero confiável em sua igreja, e busque ajuda.
Os jovens que procuram insurgir-se contra a pornografia com a qual cresceram devem ser elogiados. Mas a pornografia é uma isca poderosa demais para ser combatida apenas pela força de vontade ou pelos movimentos sociais por si sós. Precisamos levar as cargas um do outro, por meio do vigor do Espírito Santo dentro do novo templo da igreja. Isso começa com ser honesto acerca do que a pornografia é – e o que ela faz.
Por: Russell Moore. © 2016 Copyright • Ethics and Religious Liberty Commission of the Southern Baptist Convention. Original: Why Porn Kills Sex.
Tradução:Leonardo Galdino. Revisão: Vinicius Musselman. © 2016 Voltemos ao Evangelho. Todos os direitos reservados. Website: voltemosaoevangelho.com.
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

Você deve contar a seu cônjuge que o traiu?

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O adultério é algo devastador. Após um caso de adultério, a parte ofensora deve, primeiro, afastar-se do pecado através do arrependimento perante Deus. Mas após esse arrependimento acontecer, há outra questão que precisa ser respondida: você deve confessar o adultério ao seu cônjuge?
Algumas vezes, o ato de confessar à esposa ou ao marido parece como se fosse causar mais mal do que bem. Certa vez recebi uma carta de um homem que disse ter cometido adultério anos atrás, mas o caso amoroso durou apenas uma semana e ele tinha se arrependido perante Deus e os outros. A razão por que ele estava inseguro de confessar a sua esposa era que o casamento já estava passando por dificuldades, e ele estava profundamente preocupado que uma bomba como essa pusesse um fim ao casamento e prejudicasse os filhos.
Esta é, de fato, uma situação dolorosa. Porém, ainda acredito que confessar o adultério ao seu cônjuge é absolutamente necessário. Aqui estão cinco razões:
1) Você precisa arrepender-se perante sua esposa.
Biblicamente falando, cada cônjuge possui um direito exclusivo sobre a sexualidade do outro. A palavra “propriedade” pode parecer radical, mas é exatamente essa a palavra que Paulo usa em 1 Coríntios 7.4. Isso não é uma licença para o abuso, mas significa que nem o marido nem a esposa tem autonomia sobre seus corpos. Logo, visto que seu corpo pertence ao seu cônjuge, seu pecado o afeta, ainda que ele não tenha conhecimento dele. A união marital é algo espiritual e misterioso, conforme Paulo ensina (1 Co 6.16-17). Isso significa que unir-se a outra pessoa é pecar contra o seu cônjuge.
2) Você precisa remover a mentira em seu casamento.
Ocultar o adultério, ainda que você tenha se arrependido dele, é enganar seu cônjuge acerca de algo que está no âmago do seu casamento. Ele merece saber – o que significa que você não terá se arrependido completamente até confessar a ele e pedir-lhe perdão. Até fazer isso, você sentirá um peso de culpa e vergonha incurável sobre o caso amoroso – ou, pior ainda, você finalmente se tornará um amigo do pecado e deixará de sentir vergonha, uma vez que, através do segredo, você desenvolveu um coração insensível. A maneira de evitar isso é através da confissão.
3) Você precisa assumir o seu pecado.
Uma das razões mais importantes para confessar seu adultério ao seu cônjuge é esta: você precisa chegar à conclusão de que seu marido ou esposa é mais importante do que os riscos que você está assumindo por causa da confissão. Você precisa reconhecer o seu pecado; precisa comunicá-lo a seu cônjuge como tal. Não dê qualquer indício de que você o culpa pelo seu pecado. Quando confessar, não levante quaisquer outras questões em seu casamento ou antigas feridas. Esse não é o momento para falar sobre essas coisas. Você precisa assumir totalmente a sua imoralidade.
4) Você precisa aceitar as consequências do seu pecado.
Seu cônjuge se sentirá traído e revoltado. Ele vai se sentir como se o mundo não fizesse o menor sentido para ele. Isso tudo é perfeitamente natural, pois você quebrou o pacto. Você pecou contra o seu cônjuge e quebrou uma relação de confiança. Não se defenda. Não apresente desculpas ou razões. Deixe seu cônjuge expressar a tristeza e a raiva decorrentes disso.
5) Você precisa assumir o primeiro passo na reconciliação.
Você não pode esperar que seu cônjuge fique triste por apenas uns momentos e o perdoe em seguida. Você pode ter a impressão, na medida em que confessa, de que um grande fardo está sendo tirado de suas costas, mas essa é a primeira vez que ele está ouvindo sobre isso. Deve haver uma angústia e uma expressão da ira justa que seu cônjuge tem. Deixe-o fazer isso, e então espere pacientemente pelo seu perdão. Não pense que você está obrigado a algum tipo de reconciliação imediata. Você terá que gastar, de muitas formas, o resto de sua vida em seu casamento reconstruindo a confiança que está ali, mesmo quando seu cônjuge perdoar você. O processo de reconciliação tem de começar com confissão, e isso significa que tem de começar com você.
Por: Russel Moore. © 2016 Russel Moore. Original: If You’ve Cheated, Should You Tell Your Spouse?
Tradução: : Leonardo Bruno Galdino. © 2016 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: Você deve contar a seu cônjuge que o traiu?
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

Uma abordagem bíblica para revitalização de igreja

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Os números são assustadores. Especialistas estimam que aproximadamente 1000 igrejas locais fechem suas portas todos os anos. O que é ainda mais devastador sobre essa estatística é que este número reflete somente as igrejas da Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos – minha denominação. Imaginem como esse número cresce se somarmos o número de igrejas locais de outras denominações estabelecidas que também estão fechando, o que alguns estimam ser entre 3500 a 4000 igrejas por ano só nos Estados Unidos. Não é necessário dizer que temos uma epidemia em nossas mãos. Embora Deus continue, por um lado, edificando sua igreja através da plantação de igrejas, estas igrejas não têm sido plantadas e permanecido na mesma proporção daquelas que têm fechado suas portas permanentemente a cada ano.
É bom e correto se sentir sobrecarregado com o peso da realidade da extinção de igrejas locais que antes eram como faróis do evangelho em suas comunidades. Pastores estão desistindo. Prédios belos e históricos de igrejas estão sendo leiloados para quem pagar mais. Sem dúvida, o peso que muitos que amam a noiva de Cristo têm sentido é um peso que nós também precisamos sentir. O peso deste fardo tem resultado em um movimento sem precedentes para fazer algo a respeito dessas igrejas que estão morrendo. Surgindo em várias denominações, tal movimento tem sido rotulado de “Revitalização de igreja” e/ou “Replantação de igreja”.
Tendo, em meu próprio ministério pastoral, engajado-me no trabalho de revitalização antes do início desse movimento e tendo observado o movimento durante todo esse tempo, eu tenho percebido comummente duas abordagens que não ajudam muito sendo seguidas: o Pragmatismo e o Purismo.
O Pragmatismo
Os adeptos do pragmatismo buscam reviver e fazer crescer a igreja que está morrendo através de artifícios espertos e programas atraentes que funcionam para trazer resultados específicos desejados. Esses resultados normalmente estão baseados em números, dirigidos por fortes esforços evangelísticos que se apoiam grandemente nas habilidades e dons de homens. Apesar de reconhecimento verbal da Bíblia e do Espírito de Deus e destes terem espaço na mistura, o desejo por resultados visíveis e numéricos tomam primazia e a guia do trabalho, o poder de revitalização está em último caso na sabedoria de homens. Consequentemente, os resultados e a atratividade se tornam mais importante do que a fidelidade em um propósito específico que Deus possa ter para sua igreja que não produza os mesmos resultados numéricos.
Para os que seguem o pragmatismo, o resultado numérico desejado se torna o fim que justifica abraçar quaisquer meios necessários para atingi-lo.
O Purismo
O purista se aproxima da tarefa de revitalizar uma igreja estritamente aderindo a princípios bíblicos, baseados na centralidade da Palavra de Deus. Isso frequentemente se manifesta em um firme compromisso com formas bíblicas de culto. Enquanto esta abordagem tem muitos aspectos que lhe tornam recomendável, ao mesmo tempo há um perigo sutil escondido nesta abordagem que pode ser uma armadilha, e está nos motivos centrais do pastor que conduz a revitalização. Se não for cuidadoso, as convicções do pastor podem de forma quase imperceptível mudar de uma convicção sobre a centralidade da Palavra de Deus para uma convicção de não ser pragmático. Consequentemente, o purista celebra ser não-atrativo e anti-criativo, e orgulhosamente rejeita qualquer coisa que possa parecer ser entretenimento ou consumista e mundana. O purista se vê como estando firmemente apoiado nas promessas do poder da palavra de Deus para soprar fôlego revitalizador na congregação.
Mas na realidade, o purista está meramente apoiando-se em legalismo rígido, intencionalmente fazendo a igreja ser não atraente para discernir quem de fato está comprometido com Deus, sua Palavra, seu povo e sua igreja.
A abordagem bíblica
Existe uma abordagem equilibrada e bíblica para o trabalho de revitalização que é tanto mais eficiente quanto também mais fiel ao propósito de Deus para a igreja local. Esse método se baseia totalmente na verdade que o Espírito de Deus trabalhando através da sua Palavra é o único meio de trazer verdadeira vida espiritual para a igreja local. E, ao mesmo tempo, valoriza a verdade que é bom e certo que a noiva de Cristo pareça bonita e atraente para o povo de Deus e mesmo intrigante para aqueles que são hostis quanto a Cristo no mundo.
Esta abordagem engloba tanto a profunda convicção de que o poder de Deus por seu Espírito e sua Palavra é que realizam a obra, quanto o fato de que Deus usa criatividade, paixão, dons singulares e o zelo dos líderes e do povo para soprar vida e edificar sua igreja.
Esta abordagem bíblica defende que a igreja local deveria ser atraente, mas por razões bíblicas específicas: pregação bíblica apaixonada, comunhão amorosa e sacrificial, aplicação prática do evangelho, cuidado zeloso das almas, evangelismo intencional e autêntica semelhança com Cristo, para mencionar algumas. O objetivo desse método é ver nova vida e fôlego na igreja local, mas não à custa da busca fiel do propósito de Deus para a igreja local. A saúde da igreja, de acordo com os desígnios Deus na Bíblia, torna-se o alvo final, não os números. O poder de Deus é visto em como ele edifica sua igreja da forma que ele quer edificar sua igreja, ao invés de ser definido por algum padrão mundano de sucesso.
É esta abordagem mais bíblica que eu desejo defender. Isso define a visão de como treinamos homens  no Centro Mathena para Revitalização de Igreja, assim como em nossa própria igreja local. Aqueles que são chamados para essa tarefa iniciam uma obra nobre que glorifica a Deus. Existe um poder singular e especial, um testemunho em não ser só uma igreja local cheia de vida, mas uma antiga igreja histórica que estava perdida, respirando por aparelhos, e que aprouve a Deus soprar vida nela novamente. Que melhor testemunho há de que Deus é Deus que ressuscita os mortos do que ver isso acontecendo com igrejas mortas por todo o mundo? Mas não se engane. Deus é quem deve realizar isso. Somente o poder de Deus é suficiente para realizar isso. Logo, é necessário que seja feito da maneira como Deus planejou que sua igreja fosse edificada, com vida espiritual verdadeira e duradoura trazida de volta a estas igrejas em dificuldades.
Por: Brian Croft. © 2015 Practical Shepherding, Inc. Original: Church Revitalization: A Biblical Approach.
Tradução: Fabio Luciano; Revisão: Yago Martins. Copyright © 2016 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: Revitalização de Igreja: Uma Abordagem Bíblica
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

Pastor, cuide de sua alma para não sucumbir no ministério

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Eu gostaria de poder dizer que a maior parte do meu tempo cuidando de pastores é gasto ensinando-os o que fazer e para onde levar a igreja, mas não é. É triste, mas a maioria do meu tempo é gasto tentando manter os pastores em suas igrejas por mais de dois anos, tentando ajudar pastores a lidar com pessoas difíceis, com críticas e com expectativas irreais que levam ao desapontamento, até ao desespero. A maior parte do meu esforço é para tentar impedir que as famílias dos pastores sejam abaladas pelo caos da vida da igreja. Existe uma dura realidade neste mundo caído que faz com que muitas tarefas pastorais sejam incrivelmente difíceis, dolorosas e desesperadoras. Esta é uma razão pela qual Charles Spurgeon instruía seus alunos que se preparavam para o ministério a fazerem outra coisa se pudessem ser felizes fazendo-as. Pastores precisam saber como sobreviver, mas antes de eu explicar como pastores se preparam para sobreviver no trabalho ministerial, permita-me mostrar uma abordagem não útil e não bíblica para sobreviver no ministério pastoral.
Alguns buscam sobreviver tentando encontrar a igreja que parece ser a mais fácil e mais saudável para pastorear. Alguns até usam este “caminho mais fácil” como razão para plantar uma igreja, pensando: “se eu conseguir organizar a igreja da maneira como eu gosto desde o começo, eu não vou enfrentar as lutas do pastorado normal”. Esse não é um entendimento realista do ministério pastoral por vários motivos. Primeiro, é muito improvável que um jovem recém-saído do seminário conseguirá esta igreja saudável, mesmo que ela esteja disponível. Segundo, a maioria dos pastores descobre que aquela “igreja mais fácil” ainda está cheia de pecadores quebrados e nenhum cargo no ministério pastoral é fácil. Um pastorado em uma igreja mais fácil não é uma estratégia boa, nem bíblica para sobreviver no ministério pastoral. A chave para sobreviver no ministério pastoral é o cuidado diligente que o pastor deve ter por sua própria alma.
Muito dos desencorajamentos que são enfrentados no ministério de um pastor estão relacionados a ele, não a sua igreja.
Deus chama pastores não para serem super-homens, mas para serem fiéis. À medida que pastores buscam serem fiéis todos os dias em seus ministérios, a vontade soberana de Deus está sendo cumprida. Por que isso não é o suficiente? Porque um pastor traz com ele e para sua igreja seus próprios desajustes, suas lutas pessoais e feridas abertas em sua alma onde a graça de Deus ainda não operou. Pastores lutam para encontrar sua verdadeira e completa identidade em Cristo, e quando pastores falham em encontrar segurança em Cristo, eles tentam demonstrar segurança de maneiras falsas, sendo:
• Inseguro
• Defensivo
• Controlador
• Performático
 • Legalista
• Temeroso de homens
• Manipulador
• Passivo
• Estoico
• Não-gracioso
Estas maneiras falsas de viver expõem o fato de que o pastor está buscando preenchimento que somente Cristo pode dar, mas buscando-o no reconhecimento de outros, no sucesso de seu ministério ou expectativas auto-impostas. Uma poderosa e libertadora verdade do evangelho para pastores que servem em igrejas difíceis é que muito do desencorajamento não vem da situação de nossa igreja, mas de expectativas esmagadoras que colocamos sobre nós, de pessoas que tememos e pensamos que somos responsáveis por mudar, e de ansiedade sobre como outros “pastores mais bem-sucedidos” podem avaliar nossos ministérios. Tudo isso tem a ver com o pastor e sua própria alma — não com a igreja. Este turbilhão que existe em certo grau na alma de todo pastor é ativado quando as lutas no ministério começam. Estar ciente da necessidade deste trabalho na alma de todo pastor é a solução para a sobrevivência no cenário de uma igreja mais difícil.
O evangelho nos diz que nossa identidade está em Cristo. O Supremo Pastor nos lembra que nossa tarefa é pastorear seu povo até que ele volte para nos buscar (1 Pedro 5:4). Quando nós, pastores, percebemos que nosso valor e nossa identidade se encontram em Jesus, somos libertos e estamos seguros para ser quem somos, para viver de forma autêntica, para aceitar nossas fraquezas, para nos conectar emocionalmente, para ser graciosos, para amar aqueles que nos rejeitam, para pregar àqueles que odeiam nossa pregação e para liderar com força piedosa aqueles que têm dificuldade de ser liderados, sabendo que o Supremo Pastor está conosco. Pastores têm a aprovação, o favor e a presença de Jesus. O que mais precisamos para sobreviver? Esta é a chave para sobreviver em qualquer igreja, mas especialmente em uma difícil. O cuidado diligente de um pastor com sua própria alma e a consciência da necessidade deste trabalho interno será a chave não somente para sobreviver, mas para crescer sob a mão soberana do Supremo Pastor, independente da igreja onde ele serve
Por: Brian Croft . © 2016 Practical Shepherding. Original: How does a man not lose his soul in the work of pastoral ministry?
Tradução: Fabio Luciano. Revisão: Yago Martins. © 2016 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: Pastor, cuide de sua alma para não sucumbir no ministério.
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
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