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sexta-feira, 26 de junho de 2015

Nuvens escuras na vida cristã

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A caminhada cristã não é fácil. É interessante que na medida em que os anos passam, vamos descobrindo que nem todas as coisas na vida são tão simples e divertidas como pensávamos quando éramos crianças. Na jornada cristã este movimento não é muito diferente. Nem tudo é doce e brilhante como aparenta e nem só de dias ensolarados se faz a vida. Mas nas adversidades (e diante das nuvens) podemos enxergar a graça de Deus e seu zelo, aprender muito com aquilo que se opõem e descobrir o que realmente tem – ou deveria ser reconhecido como tendo – valor para nossas vidas.


O livro de Atos dos Apóstolos apresenta diversos episódios cuja fé dos cristãos em geral e dos apóstolos em específico eram moldadas pelas adversidades. Neste estudo vamos nos ater ao relato de At 16.12-40. Paulo e Silas estavam em Missão conforme textos anteriores (junto com Lucas e Timóteo) e alguns fatos anteriores mostram conversões acontecendo, através da pregação do Evangelho e pela obra do Santo Espírito (At 16.13-15). Deus estava com seus servos assim como permanece com os Seus nos dias de hoje. Talvez para muitos a sequência de fatos que foram se desenrolando podem soar como injustas para quem estava tão somente fazendo a obra de Deus. Vejamos.

A falsa religião como fonte de lucro

Passando pela maravilhosa experiência de compartilhar o Evangelho e ver corações – como o de Lídia, v.14 – se prostrando ao Senhor, encontramos mais uma vez a forma impressionante como a religiosidade pode engordar os bolsos de líderes nefastos. Tal prática não nasceu ontem, ela está enraizada na humanidade como um culto paralelo cujo fim é a riqueza e o bem-estar momentâneo. Enquanto Paulo e Silas avançavam na pregação do Evangelho e na comunhão com os novos crentes, uma jovem possessa “que tinha um espírito adivinhador” os seguia gritando uma suposta glorificação ao nome de Deus (v.17), porém tal glória era falsa e tal jovem servia tão somente como fonte de lucro aos seus senhores. A jovem estava possessa por um espírito mau e era explorada por seus senhores.

Outras passagens nos mostram – ainda em Atos – a luta da Igreja contra estas investidas. Veja por exemplo Pedro contra Simão em At 8.14 e Paulo com Bar-Jesus em At 13.4. No caso de Simão, seu ato pecaminoso passou a nomear a prática de aferir lucro no comércio das coisas sagradas: “Simonia”. Pela narrativa da história da igreja encontra-se na obra “Apologia” de Justino Mártir – datada de 150 a.D. que posteriormente Simão passou a ser seguido por muitos e se autodenominava como “Manifestação do Deus Supremo”.

Segundo os versículos de At 16.16-19 diante de uma perturbação diária gerada pela jovem possessa, pois poderia com sua “glorificação” levar as pessoas a desacreditar o Evangelho, associando-o ao ocultismo [1], Paulo se aborreceu e ordenou que o espírito saísse da jovem, ao que pela ordem e sujeito ao nome de Jesus tal espírito foi expulso. Deus foi verdadeiramente glorificado, enquanto a fonte de lucro de homens perversos secou. Não houve júbilo a estes homens, mas tal decepção que denunciaram Paulo e Silas às autoridades, e em praça pública foram acusados e espancados sem chances de defesa.

Muitos de nós se indignariam diante de Deus com perguntas do tipo “Por que? Qual o motivo, oh Deus!”. Paulo e Silas estavam fazendo a obra de Deus e ainda assim foram injustamente condenados.

A Verdade não trouxe alegria aos ímpios. Muito tem a ensinar o texto de At 16.20-24. Por mais que a jovem estivesse livre, o que realmente interessava era o lucro perdido. Além disso, aprendemos que todo aquele que defende a fé cristã e está comprometido com o Evangelho deve estar atento, em alerta constante em relação às amizades falsas e interesseiras, pois para muitos a glorificação da jovem poderia inflar o ego do pregador quando na verdade visava desviar o culto. E ainda: estar preparado para ferrenha oposição e “revolta dos magistrados” que declaram guerra contra Paulo e Silas.

Paulo cura a menina; no entanto, o bem, em vez de trazer-lhe glória e gratidão, trouxe-lhe açoitamento e prisão. Há um dito popular que diz: ‘Não há mal que não traga algum bem’. Talvez também devêssemos dizer o oposto: ‘Não há bem que não traga algum mal’. Talvez isso seja um tanto exagerado, mas, com frequência, é verdade. Vivemos em um mundo caído que, por essa razão, é dominado pelas estruturas do pecado. Por isso, quando nos opomos ao pecado, estamos nos opondo aos interesses de alguém. Paulo cura a menina; mas ao fazer isso, ele prejudica os interesses econômicos dos donos dela, que, portanto, acusam-no e conseguem que seja açoitado e preso. [2]

Um costume maligno foi destronado e a fé dos servos de Deus estava posta a prova.

Um exemplo de como se portar diante da adversidade e o milagre da salvação

Não vamos nos ater a pensar no que a maioria faria diante de tudo que estava sobrevindo naquele momento de humilhação. Vamos focar nosso olhar para o exemplo de Paulo e Silas. Trancafiados injustamente, acoitados, pés presos ao tronco, entoavam louvor a Deus orando e cantando hinos. Deus respondeu rompendo as cadeias e colocando o injustiçado em liberdade.

Interessante que a resposta de Deus não era um fim em si própria, mas um meio de fazer um obra ainda maior e trazer glória ao nome dEle!

A liberdade que Deus proporcionou aos Seus servos foi o bálsamo em relação ao injusto castigo que lhes foi afligido sem a menor possibilidade de defesa.

Diante de tantos feitos maravilhosos e miraculosos, o maior dos milagres chega à casa do carcereiro. Aquele que estava outrora separado e apartado pode se achegar à graça salvadora de Jesus: “Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?” pergunta este homem no verso 30. Perceba que somente àquele cujo Espírito de Deus colocou a consciência de perda e condenação pode clamar para ser salvo. Somente o perdido pode clamar pela salvação.

Naquela mesma noite não somente o carcereiro como todos os seus foram alcançados. Era Deus – ao Seu tempo – produzindo o bem das circunstâncias que apenas registravam o mal e a injustiça.

Não há nada de mágico neste contexto e neste versículo em específico (“Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.” Atos 16:31) uma vez que a salvação de um indivíduo não depende da crença de outrem. Foi pela ação de Deus e pelo poder de Sua palavra que o Evangelho pregado alcançou morada e a contemplação da misericórdia divina.

Concluindo

Depois de toda a luta enfrentada, mesmo fazendo aquilo que estava certo e que era para Deus e Seu Reino, ainda que diante da injustiça dos homens, Paulo e Silas não esmoreceram na fé. Pelo contrário, houve ainda tempo de retornarem aos irmãos recém-convertidos e os encorajarem. Deus deu a estes homens a oportunidade de ver o fruto de seu trabalho:

Esta é nossa luta constante. Ainda que sob o céu nublado das adversidades é possível ver a graça de Deus presente, e ainda que tudo possa parecer desfavorável, o Senhor pode fazer daquilo que é mal, o bem. Confiança é algo que se constrói na certeza de estarmos com Deus em nosso dia-a-dia, e mesmo que tudo pareça difícil, sempre haverá oportunidade para consolar e encorajar o próximo, ainda que muitas adversidades nos possam parecer injustas.

Vamos prosseguir, sempre olhando para o Alvo!

________
NOTAS:
[1] STOTT, John R.W. A Mensagem de Atos. ABU Editora. São Paulo: 1994. p. 298
[2] GONZÁLEZ, Justo. Atos. Hagnos. São Paulo: 2011. p.232

***
Autor: 
João Rodrigo Weronka
Fonte: NAPEC

quinta-feira, 25 de junho de 2015

PRIMEIRO FIM DE SEMANA DO 'SÃO JOÃO 1:29' REGISTRA MAIS DE 1200 ABORDAGENS




O primeiro fim de semana do Projeto São João 1:29 foi coroado de êxito, com as graças de Deus. Com atividades concentradas no Parque do Povo, local da Festa de São João em Campina Grande (PB), os voluntários do projeto evangelístico realizaram um total de 1272 abordagens nos dois dias de trabalho.

A abordagem feita pelos mais de 100 voluntários é diferenciada, e não consiste apenas na entrega dos panfletos personalizados especialmente para o evento. Ao interagir com as pessoas, os participantes do projeto realizado pela VINACC iniciam um diálogo baseado na pergunta “Quem é este João?”, referindo-se ao personagem bíblico que dá nome à festa.

Diante do interesse do ouvinte, os voluntários prosseguem com a conversa, mostrando quem realmente foi João Batista e qual foi a sua mensagem. Por fim, é apresentada a necessidade de se conhecer a Deus através da Bíblia, da oração e da comunhão com uma igreja bíblica. Com isso, o objetivo dos organizadores é proporcionar uma explicação mais clara e detalhada do Evangelho, com vistas a um trabalho de discipulado no futuro.

O Projeto São João 1:29 continua amanhã, com evangelismo pessoal no Salão do Artesanato, Sítio São João, Praça da Bandeira e Terminal Rodoviário Argemiro de Figueiredo. O encerramento será no próximo sábado, dia 27.

***

CORDEL SOBRE A VIDA DE JOÃO BATISTA É DISTRIBUÍDO DURANTE O 'SÃO JOÃO 1:29'
























































































O Projeto São João 1:29, realizado pela VINACC, começou os seus trabalhos de evangelismo pessoal na última sexta-feira, dia 19, em Campina Grande (PB). Para as abordagens, os voluntários se utilizam de panfletos personalizados, elaborados em parceria com a AMME Evangelizar. Um desses materiais é um folheto de cordel, escrito pelo pastor Calvino Rocha, e que narra a trajetória de João Batista.



O folheto, intitulado “Quem é este João?”, questiona sobre os estereótipos criados a respeito de João Batista, e apresenta quem ele realmente foi, de acordo com as Escrituras – um servo de Deus, vocacionado para preparar o caminho da chegada do Salvador do mundo.

Confira o texto de “Quem é este João”!

Quero lhe pedir licença
E um pouco de pacença
Pra lhe contar uma história
Que se tornou até folclórica:
É a história de seu João
Que dá nome ao São João

Leia agora sem detença
E com muita pacença
O que eu vou lhe contar:
Estamos no maior São João
Mas não sabemos não
Quem é este tal João

Afinal, que João é esse
Que desperta o interesse
De gente de toda a parte?
Que ao som do bacamarte
Come milho e pipoca
Mariola e tapioca?

Por favor me arresponda
Quem é o João da festança
Que traz música e até dança
Para o meio do salão?
Quem é este que enche ruas
E mexe com a multidão?

Quem é este João cantado
E por muitos recitado
Que mexe com tanta gente
Que cantando o repente
Se emociona no salão
No pipoco de um rojão?

O João que dá nome à festa,
Que reúne a multidão
O João do nosso São João
Era um homem muito simples,
Que não aceitava louvação
Pois tinha outra vocação.

O João que todo povo canta,
O João da festa que encanta
Era filho de Isabel,
Que tinha um simples papel:
Anunciar e preparar o caminho
Daquele que desceu do céu.

O João que o povo canta
Não queria ser cantado,
Pois não era amostrado,
Mas veio apresentar
Aquele que podia salvar
O homem do seu pecado.

O João cantado na festa,
O João que dá nome à festa
Era um simples pregador.
Um pequeno anunciador
Que apontava para o Cristo,
Que redime o pecador.

Quando viu Jesus chegando
Ele foi logo anunciando:
Eis o Cordeiro de Deus
Que tira o pecado do mundo
E que com amor profundo
Lava o pecador imundo.

Você que com pacência
Descobriu quem é o João
Que dá nome a esta festa
Que todo mundo atesta
Ser o maior São João
Me arresponda sem detença.

Você sabe qual é a sentença
De quem não tem Jesus?
O Cristo que veio ao mundo
E que com amor profundo
Morreu na cruenta cruz?

Não despreze esta história
Pois ela não é folclórica
Aquele que não tem a Cristo
E despreza o seu amor
Está fatalmente perdido
E afastado do Senhor.

Entenda, ó meu amigo
Que Jesus não é inimigo
Antes, ele veio salvar
Lavar e perdoar
O perdido pecador
Por causa do seu amor.

***
Divulgado no site da VINACC

MALAFAIA DIZ À REVISTA VEJA: 'QUEM APOIA CASAMENTO GAY VAI CONTRA A CIVILIZAÇÃO' #VIDEO


A segunda parte da entrevista do pastor Silas Malafaia à revista Veja foi marcada pela abordagem de temas que são caros ao líder evangélico, e que na maioria das vezes gera grande polêmica: homossexualidade.

Malafaia voltou a falar sobre o boicote promovido por ele contra a marca de cosméticos O Boticário depois que a empresa veiculou um comercial alusivo ao Dia dos Namorados com casais hetero e homossexuais trocando presentes, e argumentou que a sociedade é hipócrita, pois os ativistas gays são o “grupo social que mais protesta contra produtos e empresas no mundo”.

Respondendo às acusações de homofobia, Malafaia disse que ia aproveitar que “a Veja é bem aberta” e falou, com bom humor, sobre a questão, dizendo que ouve muitas pessoas dizendo para ele parar de “cuidar do furisco” dos outros, mas que sua dedicação ao tema não se dá por esse motivo.

“Eu tenho pena do nosso povo. O que está por trás é uma ideologia. Não é o cara beijando… você sabia que escolas do Brasil inteiro estão cancelando a comemoração do Dia dos Pais e das Mães e botando o Dia do Cuidador? A maioria da sociedade é afrontada pela minoria”, afirmou o pastor, indignado, lembrando que 90% da população brasileira é cristã.

Destacando que o Brasil é uma democracia, Malafaia disse que tem garantido na lei sua liberdade de expressão: “Eu tenho direito de me posicionar contra qualquer coisa e contra qualquer um”, afirmou.

Quando Joice Hasselmann o questionou sobre questões mais liberais, o pastor reafirmou sua postura conservadora afirmando que o liberalismo representa uma ameaça ao futuro da sociedade: “Quem apoia liberação de drogas, aborto e casamento gay vai contra toda a ordem da civilização”, pontuou

Você pode assitir o primeiro vídeo AQUI.



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Gospel Mais

MALAFAIA COMENTA ESCÂNDALOS DE CORRUPÇÃO E DIZ QUE LULA É “O MAIOR FARSANTE DO BRASIL” #VIDEO



O pastor Silas Malafaia concedeu uma entrevista à revista Veja e falou sobre diversas questões ligadas à sociedade brasileira, como o escândalo do petrolão, seus arrependimentos políticos, o projeto do Bolsa Família e religião.

Malafaia, em suas duras críticas aos governos petistas, disse que “presidir uma nação não é função para incompetentes”.

Sobre a postura adotada por Lula e Dilma Rousseff, o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo foi enfático ao dizer que não acredita na versão adotada por ambos de que não tinham conhecimento dos esquemas de corrupção mensalão e petrolão.
“Como é que esses caras fazem uma coisa dessas e querem dar atestado de idiota ao povo dizendo que não sabiam de nada? Como? Lula é um mandão do PT, como é que ele não sabe de nada? Como é que Zé Dirceu sabe, e ele não sabe? Isso é conversa pra boi dormir. Eu não sou boi”, disparou o pastor, fazendo referência ao mensalão, quando o ex-ministro foi condenado por corrupção.

“Quer dizer que Dilma era presidente do conselho da Petrobrás, roubaram R$ 1 bilhão em Pasadena [refinaria adquirida pela empresa nos Estados Unidos a um custo muito acima do preço de mercado] e ela também não sabe? E ainda teve a coragem de dizer que recebeu um relatório errado…”, disse o pastor, indignado.

O pastor Malafaia frisou que “está desconfiado que chegou a hora do basta” ao governo petista, deixando a entender que acredita na chance de haver um impeachment.

Questionado pela apresentadora Joice Hasselmann sobre quem seria Luís Inácio Lula da Silva, Malafaia o definiu como alguém

“Pouca gente sabe, mas em 2002, na primeira eleição dele, eu fui o evangélico que apareceu no programa eleitoral dando um voto de confiança a ele. Participei daquele “conselhão” (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República), fui o representante evangélico. Ele é um cara muito inteligente, na minha visão. Ele conseguiu envolver as pessoas, inclusive eu acreditava que ele ia dar o melhor para o Brasil. Um operário, que veio de baixo, sei lá… Quando eu vi o que estava acontecendo, pedi minha exoneração do conselho. Hoje, quando eu olho, ele é o maior farsante do Brasil”, disse.

A jornalista usou o episódio recente em que Silas Malafaia sugeriu a Lula que Jesus cura da cachaça para perguntar se somente Jesus poderia dar um jeito na corrupção do Brasil. “O Evangelho tem uma coisa extraordinária: transforma o homem em uma nova criatura, um novo ser. Eu creio no poder do Evangelho que muda o homem para uma vida melhor. O Evangelho restaura o caráter da pessoa”, respondeu o pastor.

Malafaia afirmou também que “não vai descer anjo do céu pra votar”, e que portanto, é preciso mudar o país através do voto assumindo responsabilidades na hora da escolha. “Não deu certo? Então muda”, orientou o pastor.

Assista:


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segunda-feira, 22 de junho de 2015

UMA CASA LIMPA E UMA VIDA DESPERDIÇADA



Por Tim Challies

Você provavelmente já ouviu o ditado: uma casa limpa é sinal de um vida desperdiçada. O que quer que essa frase signifique, ela expressa um pouco da frustração e do senso de futilidade da vida nesse mundo. Pensei nesse ditado quando me deparei com o provérbio “Não havendo bois, o celeiro fica limpo, mas pela força do boi há abundância de colheitas“ (Provérbios 14.4). Um pouco de pesquisa nos mostra que comentaristas se dividem quanto ao real sentido dessa frase, mas creio que há uma explicação que se sobrepõe às demais.

De acordo com essa explicação, o provérbio fala sobre a bagunça de uma vida bem vivida. Tremper Longman diz que a moral da história é que “uma vida produtiva é uma vida bagunçada”.

Eu amo produtividade. Quero dizer, eu amo produtividade quando bem definida – a administração eficaz de talentos, dons, tempo, energia e entusiasmo para o bem dos outros e para a glória de Deus. Por essa definição, cada um de nós, não importa a vocação, deve buscar a produtividade com todo o vigor que possuir. E quando o fazemos, é inevitável que acumulemos alguma bagunça. Somos incapazes de usar nosso tempo, atenção, dons, energia e entusiasmo em busca de objetivos nobres enquanto mantemos cada canto de nossa vida arrumadinho.

A mesa do pastor estará ocasionalmente amontoada de livros e papéis. A bancada do padeiro algumas vezes estará repleta de potes, pães, farinha e açúcar. As mãos do mecânico estarão sujas de graxa e sua loja precisará mais uma vez ser limpa. E o lar – o lar as vezes será bagunçado, desordenado e descaradamente embaraçoso.

Longman diz: “Desejamos uma vida pura e limpa, como o celeiro ideal seria. Entretanto, um celeiro limpo, por natureza, significa um celeiro vazio, já que a presença dos bois não faz do celeiro um lugar arrumado. Entretanto, sem bois não há produtividade”.

Podemos facilmente dizer que desejamos uma casa limpa e organizada, assim como o perfeito celeiro deveria ser. Entretanto, uma casa limpa, por natureza, pode significar uma casa vazia, já que as crianças, maridos, convidados e aqueles filhos do vizinho não podem estar na casa para que ela fique livre de bagunça. Entretanto, sem todas essas pessoas, não há produtividade – não a verdadeira, bíblica, produtividade: sem crianças para cuidar, sem amigos para aconselhar, sem hospitalidade para oferecer.

Como muito nessa vida, você não pode ter tudo. Você não pode ter perfeita ordem e produtividade. Não pode ter uma casa cheia, acolhedora e convidativa, não pode ter todas as crianças alimentadas e arrumadas e ter todas as louças limpas e meias lavadas ao mesmo tempo. Você simplesmente não pode. É claro que isso não é uma desculpa para a preguiça e a negligência. Mas você precisa entender o que Derek Kinder diz: “a organização pode chegar ao ponto da esterilidade. Esse provérbio é o fundamento para a prontidão em aceitar a agitação e para ter a arrumação da bagunça como o preço do crescimento”. Crescimento ou produtividade, conforme for o caso. Uma casa arrumada é a prova de uma vida desperdiçada? De forma alguma. Mas uma casa em plena ordem não é necessariamente evidência de uma vida bem vivida.

Se você faz o que Deus te ordena, confusões certamente aparecerão. Mas tenha bom ânimo: de acordo com o homem mais sábio que já viveu, essa bagunça não é sinal de uma vida desperdiçada, mas de uma vida produtiva.

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Traduzido por Kimberly Anastacio no Reforma 21
Via Púlpito Cristão

1ª Semana Teológica de 2015 - JMC

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Aconteceu nos dias 18 a 22 de maio, na Igreja Presbiteriana Ebenézer em São Paulo, a 1ª Semana Teológica de 2015 do Seminário Teológico Presbiteriano Rev. José Manoel da Conceição, com o tema "O Evangelho e a Transformação Integral". Confira todas as palestras ministradas:


Palestra 1: A Justiça Social à luz da Escritura Sagrada - Rev. Gildásio Reis.



Palestra 2: Introdução à Ética Social de João Calvino - Rev. Hermisten M.P. Costa.



Palestra 3: Calvino e a Responsabilidade Transformadora do Cristão e dos Governantes na Esfera da Política. - Pb. Solano Portela.



Palestra 4: Abraham Kuyper e a Transformação Social - Rev. Heber Campos Jr.



Palestra 5: A Teologia da Missão Integral: Uma Reflexão Crítica à Luz da Teologia Reformada - Rev. Filipe Fontes.


***
Fonte: Seminário JMC
Divulgação: Bereianos

sábado, 20 de junho de 2015

Parada gay: não estou ofendido

PARE, LEIA E PENSE!

Quando vi as imagens da transexual "crucificada" na parada gay não me senti ofendido, como cristão. É óbvio que discordei da estratégia de marketing dos organizadores e sem dúvida percebi que o alvo era mesmo a provocação aos cristãos. Embora o episódio tenha sido justificado como sendo uma forma de expor a humilhação sofrida pelos gays, a impressão que dá é outra.

Mas, afora isto, não me senti provocado, atingido ou ofendido. Por uma razão simples. Ali não estava acontecendo uma profanação de objetos sagrados para mim - no caso, a cruz - simplesmente por que para mim uma cruz de madeira nada tem de sagrada nela. Meu cristianismo evangélico reformado não tem templos sagrados, objetos sagrados, imagens sagradas, símbolos sagrados ou líderes sagrados. Por isto não ficamos explodindo bombas quando zombam de Lutero, Zuinglio ou Calvino, quando tripudiam sobre a Bíblia ou quando picham as igrejas. E por isto eu não me sinto ofendido quando alguém usa uma cruz de madeira para suas manifestações anticristãs ou para outros objetivos.

As coisas que considero santas estão muito além do alcance dos homens, para que estes possam profaná-las. O meu Salvador está nos céus, o meu Deus é rei do universo, minha morada é celestial, a Palavra de Deus está escrita nos céus e é eterna, o pão e o vinho nada mais são que representações materiais daquele que se assenta no trono do universo. Realmente, não há nada no meu cristianismo que esteja ao alcance de quem deseja me ofender através da profanação.

Claro, para quem a cruz é sagrada, as imagens são sagradas, os templos são sagrados, seus líderes são sagrados... estes ficarão ofendidos. Eu os entendo. Devemos respeitar toda crença. Mas, no meu caso, uma transexual pendurada numa cruz provoca, no máximo, a confirmação do que eu já sei, que nenhum pecador consegue se livrar de Deus, ou daquilo que ele pensa que é Deus.

Só me vem à mente o Salmo 2: 

1 Por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs?
2 Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o SENHOR e contra o seu Ungido, dizendo:
3 Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas.
4 Ri-se aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles.
5 Na sua ira, a seu tempo, lhes há de falar e no seu furor os confundirá.

Foto: Fernando Frazão/ABr
Por 
Paraibano, casado com Minka, pai de Hendrika, Samuel, David e Anna. Pastor presbiteriano (IPB), mestre e doutor em Interpretação Bíblica (África do Sul, Estados Unidos e Holanda), professor de exegese, Bíblia, pregação expositiva no Centro Presbiteriano de Pós Graduação Andrew Jumper, da IPB, autor de vários livros.

Vivificados para a morte

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Assim, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena de vocês: imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus e a ganância, que é idolatria.” - Colossenses 3.5

O que é central na mensagem cristã das boas-novas, o Evangelho para o mundo? Uma coisa somente, a morte redentora do Senhor Jesus Cristo”. - Francis Schaeffer

Ao lidarmos com a morte estamos tratando de algum tipo de separação, algum tipo de distanciamento necessário por algum motivo - seja ele evidente ou não. A morte física é a separação da nossa parte imaterial da nossa parte material; a morte espiritual é a separação de nosso ser interior, nossa alma, de Deus. Esse distanciamento de Deus nos destituiu da sua glória. Na sua glória existe vida e morte, a majestade e julgamento, o poder e a graça, santidade e luz. Mas as Escrituras não tratam apenas dos tipos de morte citadas acima, tratam também da morte do cristão, da mortificação de nossa natureza caída. E não é só isso, mas, como dizia Francis Schaeffer, trata dacentralidade da morte.
           
No limiar do pensamento moderno, a vontade do homem é colocada em evidência e entronizada como senhora da vida e da morte. As Sagradas Escrituras não ensinam assim. As Escrituras nos mostram que somente Deus pode vivificar o homem caído, vide o texto de Ezequiel 37.13,14:
E sabereis que eu sou o Senhor, quando eu abrir os vossos sepulcros, e vos fizer subir das vossas sepulturas, ó povo meu. E porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos porei na vossa terra; e sabereis que eu, o SENHOR, disse isto, e o fiz, diz o SENHOR.
        
O Texto aqui nos mostra que o Senhor é o Deus da vida, ele vivifica seu povo. No conhecido livro A morte da morte na morte de Cristo vemos que a morte também tem um papel central no pensamento do teólogo puritano John Owen, tratando sobre o triunfo de Cristo por sua morte e ressurreição. A morte que foi imputada ao homem como juízo de Deus ao pecado na queda. Sobre as consequências da queda de Adão e os efeitos de sua morte nos diz o Bavinck:
Portanto o pecado que Adão cometeu não ficou restrito somente à sua pessoa. Ele continuou a operar em e através de toda a raça humana. Nós não lemos que por um homem entrou o pecado em uma pessoa, mas no mundo (Rm 5.12), e também a morte sobreveio a todos os homens por causa do pecado desse homem.[i]

Na queda a morte entrou no mundo de Deus, esse fato é de suma importância para teologia cristã, visto que não somente a morte de Adão vai ocupar um lugar importante, mas toda teologia do Antigo Testamento parte de uma questão ou questões relacionadas à morte e a redenção. Em Adão a morte entrou no mundo, mas, pela morte a vida e reconciliação com Deus foram concedidas por Cristo, o segundo Adão, como Romanos 5.8 nos diz: 
Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” Também em Romanos 4.25 lemos: O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação. 

Isso não é de somenos importância na teologia cristã, a morte do primeiro Adão trouxe juízo e destituiu o homem da glória de Deus, a morte do segundo Adão (Cristo) trouxe reconciliação ao que estava separado pela morte e o restaurou a glória de Deus, “Aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória” (Colossenses 1.27). Diz Calvino:
[Paulo] denomina Cristo a esperança da glória, para que soubessem que nada lhes está faltando para a completa bem-aventurança, quando já possuem a Cristo. Não obstante, esta é uma maravilhosa obra de Deus, que em vasos de barro e frágeis (2Co 4.7) rende a esperança da glória celestial.[ii]       

Ao compreendermos então a centralidade da morte expiatória de Cristo e seus gloriosos efeitos redentores sobre os homens, a Bíblia nos continua a mostrar que essa morte tem significado para a vida cristã, não somente no ato salvador de Cristo, mas em nossa união com ele também, Cristo morreu pelo seu povo (Mt 1.21) para que seu povo fosse salvo e santificado, para que os seus continuassem morrendo para o pecado, isso fala de nossa luta contra nossa natureza carnal, pecadora. Nos diz a Escritura em Colossenses 3.5:


Assim, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena de vocês: imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus e a ganância, que é idolatria.

Diante da importância do tema estamos perante um espectro maravilhoso da Escritura, o sacrifício de Cristo gera em nós na regeneração do Espírito Santo uma vida de santidade e santificação, ato posicional e contínuo. Essa mortificação se dá pela gloriosa operação do Espírito em nós que nos capacita por seu poder a resistirmos e lutarmos contra o pecado, e agora com os olhos do entendimento abertos para o conhecimento da glória, vivermos como mortos para o pecado. Gosto do que Schaeffer diz sobre essa questão:

[...] a Bíblia nos dá uma negativa, de fato, muito definida – uma que não pode se tornar uma abstração, mas que marca as coisas difíceis da vida normal. Já vimos que a Palavra de Deus é clara ao dizer que em todas as coisas, inclusive naquelas que são difíceis, devemos estar contentes e dizer “muito obrigado” a Deus. É uma verdadeira  negativa, a negativa de dizer “não” a qualquer domínio das coisas e do eu.[iii]       

A Bíblia nos mostra que a vida cristã prova essa negativa que Schaeffer nos diz. E essa negativa nos eleva a uma “positividade”, ou seja, uma vida satisfeita em Deus, uma vida que se contenta e se deleita na vontade de Deus que é melhor que a nossa (Rm 12.1,2). Essa negativa só pode ser vivida quando se tem uma correta perspectiva da verdade e da vida, uma vida não vivida pela morte não pode ser mortificada pela vida. Essa mortificação só pode acontecer quando conhecemos a Deus, e como diz o primeiro capítulo das Institutas de Calvino, o homem só conhece a si mesmo se conhecer a Deus, o conhecimento de Deus é a porta para o entendimento da realidade, fora desse conhecimento real não é possível um conhecimento do que é, sem essa morte posicional e contínua não se conhece de fato o real, mas, o que temos é um efeito noético do pecado dominando a mente do homem. Ainda que pela graça comum algum bem possa ser desfrutado, mesmo manchado pelo pecado, é impossível um conhecimento verdadeiro e real sobre o homem interior e sua verdadeira posição e condição no mundo. Somente pela morte de Cristo e por nossa união com ele podemos conhecer de fato. Continua Schaeffer:

É uma perspectiva diferente. É uma perspectiva que é a antítese daquela que o mundo tem, aquela que normalmente nos rodeia. Quando começamos a contemplar essas palavras nesse cenário – a perspectiva é totalmente outra – a perspectiva do Reino de Deus em vez da do mundo caído e de nossa própria natureza caída – é bem diferente. Somos pressionados por um mundo que não quer dizer não ao eu – não só por uma razão menor, mas por falta de princípio, porque os homens estão decididos a ser o centro do universo. Quando nós saímos um pouco dessa perspectiva muito sombria deles e entramos na perspectiva do Reino de Deus, então essas negativas que são colocadas sobre nós assumem um aspecto inteiramente diferente.[iv]

Logo, segundo a linguagem de Schaeffer a perspectiva do reino pode nos dar a dimensão correta da realidade, da verdade. Ainda sobre Colossenses 3.5, Calvino diz:


Até aqui ele esteve falando do desprezo do mundo. Agora avança mais e aborda uma filosofia mais elevada, a saber, a mortificação da carne. Para que isso seja mais bem compreendido, notemos bem que há uma dupla mortificação. A primeira se relaciona com as coisas que nos cercam. Ele tratou desta até aqui. A outra é a interior – a do entendimento e da vontade, bem como de toda nossa natureza corrupta. Ele faz menção de certos vícios a que chama, não com estrita exatidão, mas, ao mesmo tempo, elegantemente: membros. Pois ele concebe nossa natureza como sendo, por assim dizer, uma massa formada de diferentes vícios. Portanto, estes são nossos membros, visto que, de certa maneira, estão fundidos em nós. Ele os chama também de terrenos, aludindo ao que dissera: “Não nas coisas que não da terra” [v.2], mas num sentido diferente. “Tenho-vos admoestado para que as coisas terrenas sejam desconsideradas; no entanto, deveis tomar como vosso alvo a mortificação desses vícios que vos detêm na terra.” Entretanto, ele notifica que somos terrenos na medida em que os vícios de nossa carne são vigorosos em nós, e que se tornam celestiais pela renovação do Espírito.[v]

Fica claro que é legada a nós uma vida santa pela renovação do Espírito e isso promove uma transformação espiritual, social e cultural no homem, a mortificação em nossa vida é fruto da nossa união com Cristo, é fruto do nosso compromisso com o evangelho, é a vida vivida na morte.

          
Não poderia deixar de mencionar o clássico livro do pastor congregacional John Owen, considerado o príncipe dos puritanos, A Mortificação do Pecado:

Cada pecado não mortificado produzirá duas coisas:
a) Enfraquecerá a alma e a privará da sua força. Quando Davi permitiu que um desejo pecaminoso não mortificado se alojasse no seu coração ele ficou sem vigor espiritual [...] Qualquer desejo pecaminoso que não seja mortificado fará murchar o espírito  e todo o vigor da alma de desse modo enfraquecerá para o cumprimento de todos os seus deveres.
b) Assim como o pecado enfraquece, ele também obscurece a alma e a priva do seu conforto e da sua paz. O pecado é como uma nuvem espessa que se espalha sobre a face da terra e a separa dos raios do amor e do favor de Deus. Rouba a pessoa da sua percepção e do gozo dos privilégios da sua adoção. A mortificação é o único remédio contra esses dois efeitos malignos do pecado na alma.[vi]

No entanto meu objetivo não é concluir de forma negativa sobre a negativização do pecado, ou a mortificação. Ainda tomando as palavras de Owen, vejamos:


A Mortificação também tem um efeito muito benéfico sobre o crescimento da graça de Deus no coração humano.Se compararmos o coração humano a um jardim então a mortificação pode ser assemelhada ao trabalho de se remover as ervas daninhas que impediriam o crescimento das plantas da graça de Deus. Pense num jardim onde uma planta preciosa tenha sido plantada. Se o jardim for regularmente cuidado a planta florescerá. Se, porém, ervas daninhas forem deixadas, a planta será fraca, murcha e sem utilidade. Onde a mortificação não consegue destruir as ervas daninhas do pecado, as plantas da graça de Deus estão prestes a morrer (Ap. 3.2). Estão murchando e morrendo. Tal coração é como o campo do preguiçoso – tomado tanto por ervas daninhas que mal podem ver o trigo. Quando você olha para esse coração, as graças da fé, do amor e do zelo lá estão; todavia são tão fracas, tão entrelaçadas de ervas daninhas do pecado, que não tem utilidade. Que esse coração seja liberto do pecado pela mortificação; e então, estas plantas da fé, do amor e do zelo começarão a florescer e estarão em condições de ser utilizadas para todo bom propósito.[vii]

Nosso jardim irá desfrutar mais vida e beleza, ao retirarmos as ervas daninhas, isso só será feito pela morte, só será possível quando nosso desejo e satisfação por Deus for maior que nossa inclinação ao pecado.


Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim. - Gálatas 2.20

Deus é mais glorificado em nós quando somos mais satisfeitos nele.” - John Piper

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Notas:
[i] - Teologia Sistemática, Herman Bavinck, p.197 – Sinodal. (Arquivo em PDF)
[ii] - Comentário de Colossenses, João Calvino, p.526,528 – Ed. FIEL
[iii] - A Verdadeira Espiritualidade, Francis Schaeffer, p. 36 – Ed. Cultura Cristã
[iv] - Ibd, p. 40
[v] - Comentário de Colossenses, João Calvino p.566 – Ed. FIEL
[vi] - A Mortificação do Pecado, John Owen, p. 108,109 – Ed. PES
[vii] - Ibd, p.110.

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Autor: Thomas Magnum de Almeida
Fonte: Electus Via Bereianos

quarta-feira, 17 de junho de 2015

GRAÇAS A DEUS PELA IGREJA BAGUNÇADA




Por Tim Challies

É graça de Deus para você se sua igreja é bagunçada. Eu ouvi essas palavras saírem da minha boca enquanto pregava como convidado em uma igreja perto da minha casa. Eu disse essas palavras e acredito nelas. Pelo menos, acredito na maior parte do tempo.

Eu amo minha igreja. Amo as pessoas que se reúnem semanalmente. Elas são divertidas, seguras e fáceis de conviver. Mas quem disse que a igreja deve ser segura e fácil?

Ontem, enquanto estava naquela igreja, preguei sobre a parábola da Ovelha Perdida, que na verdade é uma parábola sobre um pastor amoroso e gentil (Lucas 15). Como muitas das parábolas de Jesus, essa foi contada na presença de dois grupos de pessoas: aqueles convictos de sua própria maldade e aqueles convictos de sua própria bondade. E, nesse caso, Jesus estava falando primariamente para aquelas pessoas boas e religiosas.

A parábola é simples: uma ovelha está vagando perdida e o pastor não descansará enquanto não a encontrar e trazê-la para si. Eu pensei nessa ovelha, vagando perdida e sozinha, e no pastor que saiu a procurá-la. Há tantas reações diferentes que o pastor poderia ter ao finalmente encontrá-la:

  • Ele a encontra a repreende:  “Sua ovelha estúpida e ignorante. Como você ousou se afastar de mim?” Não. Ele não repreende.
  • Ele acha a ovelha e a pune: “Sua ovelha burra e desobediente. Vou te ensinar a não se perder!” Não. Ele não pune.
  • Ele a encontra e sente nojo: “Você está suja e fedida. Onde foi se meter?! Vá se limpar agora mesmo que voltarei mais tarde.” Não. Ele não a faz se limpar sozinha.
  • Ele acha a ovelha e a vende: “Não posso ter uma ovelha como você no meu rebanho. Você sabe como fez eu me sentir na frente de todos os outros?” Não, ele não se livra dela.
  • Diz o texto que “achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo”. Quando aquele pastor encontra sua ovelha, ele se importa com ela. Ele carrega aquela ovelha grande, pesada e suja em seus ombros e a traz para casa, regozijando por todo o caminho. Ele a traz para casa e chama todos os seus amigos para celebrar.

O sentido da parábola é que Deus ama salvar o perdido. Ele ama salvar pecadores. Ele não salva aqueles que são justos, cujas vidas são completamente corretas. Ele salva aqueles que são inteiramente maus.

Se Deus está no ramo do resgate de pecadores, precisamos esperar que a sua igreja esteja repleta de pecadores – aqueles que ainda estão vagando e aqueles que acabaram de ser achados. Se nossas igrejas refletirem o coração de Deus para os perdidos, elas estarão repletas de pessoas com problemas, de pessoas que trazem em si conseqüências de uma vida vagando sem ermo. E isso significa que a igreja pode não ser um lugar seguro e fácil. Pode não ser um lugar cheio de pessoas que tem tudo em seu devido lugar. Pode ser bagunçada. Deve ser uma bagunça. Graças a Deus se ela for bagunçada.

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Traduzido por Kimberly Anastacio no Reforma21.org

ELISABETH ELLIOT PARTIU PARA A GLÓRIA E DEIXA EXEMPLO DE FÉ



Nesta segunda-feira dia 15 de junho às 6:15 a missionária Elisabeth Elliot.
Viuva de Jim Elliot, um dos cinco missionários que morreram ao fio de uma lança pelos índios Huaorani do Equador em 1956.

Seu alvo principal era os Auca, a tribo mais resistente ao contato com os missionários, devido à história de violência e opressão por parte do invasor branco. 
Seria possível levar uma mensagem de perdão e reconciliação a tal povo? Os missionários foram assassinados pelos indígenas, gerando questionamentos que ainda hoje são debatidos.


Nesses tempos em que o objetivo maior das pessoas parece muitas vezes limitar-se a um cristianismo confortável, essa história nos faz pensar no próprio sentido da vida e da morte, da fé genuína e da entrega irrestrita aos propósitos de Deus.

Elisabeth passou dois anos como missionária com os membros da tribo que mataram seu marido. Voltando aos Estados Unidos depois de muitos anos na América do Sul , ela se tornou amplamente conhecido como o autor de mais de vinte livros e como orador em constante procura . Elliot percorreu o país , compartilhando seu conhecimento e experiência, bem em seus setenta anos .

Assista o vídeo"Através dos portais do Esplendor":


Com informações, Vida Nova.
Via Púlpito Cristão

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