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terça-feira, 11 de março de 2014

Deus não está morto

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“Deus não está morto na academia. Ele está vivo e bem em sua última fortaleza acadêmica: departamentos de filosofia”. – Quentin Smith, filósofo ateu.

Assista o vídeo feito pelo Dr. Vince Vitale, professor de Filosofia da Universidade de Oxford, tutor sênior do The Oxford for Christian Apologetics:


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Fonte: Ravi Zacharias International Ministries
Legendas e tradução: Felipe Aranha - Tuporém
Via Bereianos

Cantor desafia Thalles Roberto e André Valadão a fazerem shows gratuitos no sertão


A ideia é ir evangelizar no sertão do Piauí, local castigado pela pobreza onde os missionários passam por muitas necessidades
por Leiliane Roberta Lopes

Cantor desafia Thalles Roberto e André Valadão a fazerem shows gratuitos no sertãoCantor desafia artistas gospel a fazerem shows gratuitos no sertão
O cantor Samuel Mariano lançou um desafio aos artistas evangélicos: promover um evento no sertão do Piauí tirando todas as despesas do próprio bolso.
Os desafiados foram: Thalles Roberto, André Valadão, Davi Sacer e Fernandinho. Cantores que Mariano sabe que têm dinheiro e que têm público no local. Samuel Mariano concedia uma entrevista para o projeto “Quero Almas” e relatou sua visita ao Piauí. “Eu fui cantar no Piauí e não aguentei e peguei toda a minha oferta e a vendagem do CD e deixei pro missionário”, disse.
O cantor pernambucano explicou que se sentiu comovido com a situação do missionário que estava fazendo o trabalho de evangelismo sem ter condições, ganhando cerca de R$400/ R$500 por mês.
“Eu gostaria de fazer um clamor pra vocês: vai pro sertão, gente. Pega uma grana aí, liga pra mim, a gente faz um evento. Por que só cidade grande? Por que só cidade volumosa? Por que a gente não se junta para evangelizar o Piauí?”
Mariano explica que as condições não são favoráveis aos artistas, pois não tem hotel cinco estrelas, toalhas no camarim e etc. O cantor deixa claro que são os próprios artistas, caso aceitem o desafio, é que devem pagar as despesas do evento, incluindo passagens e alimentação.
“Ai vocês vão pra história desse país, porque vocês vão pegar o dinheiro que eu sei que vocês têm e vão investir de alguma forma em um lugar onde as pessoas só vêm vocês em uma internet péssima”, disse.
Assista:
Fonte:gospelprime

Lendo a Bíblia Hoje

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Por Rev. Augustus Nicodemus Lopes


Alguns aspectos da pós-modernidade - nome que se dá à época em que estamos vivendo - se constituem em sérios desafios à leitura bíblica feita pelos reformados, mesmo aqueles que nunca ouviram o nome "pós-modernidade". 

Os reformados têm tradicionalmente interpretado as Escrituras partindo de alguns pressupostos oriundos da Reforma protestante. O mais importante deles é que as Escrituras são divinas, em sua origem, infalíveis e inerrantes no que ensinam, seguras e certas no seu ensino. Para eles, a Bíblia é a revelação da verdade. Em decorrência, só existe uma religião certa, a que se encontra revelada na Bíblia. Logo, no raciocínio reformado, tudo o que é necessário à vida eterna e à vida cristã aqui nesse mundo estão claramente reveladas na Escritura. E tais coisas são claramente expostas nela.

Existem alguns aspectos da pós-modernidade que desafiam esse pressuposto central da interpretação reformada das Escrituras.

1) O conceito de tolerância. Eu me refiro à idéia contemporânea de total complacência para com o pensamento de outros quanto à política, sexo, religião, raça, gênero, valores morais e atitudes pessoais. Neste conceito de tolerância, as pessoas nunca externam seu próprio ponto de vista de forma a contradizer o ponto de vista dos outros. Esse tipo de tolerância não deve ser confundida com a tolerância cristã, pois ela resulta da falta de convicções em questões filosóficas, morais e religiosas: "A tolerância é a virtude do homem sem convicções" (G. K. Chesterton). A tolerância da pós-modernidade é fortalecida pela queda na confiança na verdade, atitude típica de nossa época.

É preciso observar que existe uma tolerância exigida do cristão. Devemos tolerar as pessoas. Todavia, não temos de tolerar suas crenças, quando estas contrariam a verdade de Deus revelada nas Escrituras. Temos o dever de ouvir o que elas tem a dizer, e aprender delas naquilo em que se conformam com a verdade bíblica. Porém, tolerância ao erro, quando a verdade bíblica está em jogo, é omissão.

A tolerância tão característica da pós-modernidade pode afetar a interpretação da Bíblia levando as pessoas a interpretá-la a partir do conceito de "politicamente correto." Evita-se qualquer leitura, interpretação ou posicionamento que venha a ser ofensivo à sociedade ou comunidade a que se ministra. Textos bíblicos que denunciam claramente determinados comportamentos morais são domesticados com uma leitura crítica que os reduz a expressões retrógradas típicas dos moralistas machistas do século I. Textos que anunciam a Cristo como o único caminho para Deus são interpretados de tal forma a não excluir a salvação em outras religiões.

2) O inclusivismo. Num certo sentido, é o resultado do multiculturalismo do mundo pós-moderno. Não há mais no mundo ocidental um país com uma cultura única e uma raça homogênea. Países ocidentais são multiculturais e têm uma mescla de diversas raças. Para que não se seja ofensivo, e para que se possa conviver harmoniosamente, é necessário ser inclusivista. Isso significa dar vez e voz a todas as culturas e raças representadas.

Na sociedade pós-moderna, o conceito ser estende para incluir os grupos moralmente orientados. Significa especialmente repartir o poder com as minorias anteriormente oprimidas pelas estruturas de poder, como por exemplo, os homossexuais, pobres e minorias étnicas.

Existem coisas boas do inclusivismo multiculturalista, como por exemplo, estudos nos meios acadêmicos sobre a cultura de raças minoritárias e oprimidas no ocidente, como africanos, hispânicos e orientais. Também a criação de bolsas de estudos e empregos para membros destas minorias raciais, bem como de grupos oprimidos, como as mulheres. Ainda digno de nota é a luta contra discriminação baseada tão somente em raça, religião, postura política e gênero.

Mas existem coisas que nos preocupam no inclusivismo. A maior de todas é que o inclusivismo exclui qualquer juízo de valor em termos morais, religiosos, e de justiça. Tem que ser assim para que o relacionamento multicultural e multi-moral funcione.

O inclusivismo acaba também influenciando na interpretação bíblica. Sua mensagem é abordada do ponto de vista do programa das minorias. Por exemplo, a chamada teologia da libertação (meio defunta hoje) e as teologias feministas. 

3) O relativismo. No que tange ao campo dos valores e dos conceitos morais e religiosos, é a idéia de que todos os valores morais e as crenças religiosas são igualmente válidos e que não se pode julgar entre eles. A verdade depende das lentes que alguém usa para ler a vida. O importante é que as pessoas tenham crenças, e não provar que uma delas é certa e a outra errada. Não há meio de se arbitrar sobre a verdade porque não há parâmetros absolutos. Desta forma, alguém pode crer em coisas mutuamente excludentes sem qualquer inconsistência.

Existem alguns perigos no relativismo quanto à leitura da Bíblia. Primeiro, o relativismo acaba por minar a credibilidade em qualquer forma de interpretação que se proponha como a correta. Segundo, acaba por individualizar a verdade. Cada pessoa tem sua verdade e ninguém pode alegar que a sua é superior à dos outros. Portanto, ninguém pode ter a pretensão de converter outros à sua fé.

Muitos cristãos são tentados a suavizar a sua interpretação da mensagem do Evangelho, excluindo os elementos que não são "politicamente corretos" como: pecado, culpa, condenação, ira de Deus, arrependimento, mudança de vida. Acaba sendo uma tentação de escapar pela forma mais fácil do dilema entre falar todo o conselho de Deus ou ofender as pessoas.

Esses são alguns dos perigos que a pós-modernidade traz à leitura e interpretação das Escrituras. Reconhecemos a contribuição da pós-modernidade em destacar a participação do contexto e do leitor na produção de significado, quando se lê um texto. Porém, discordamos que isso invalide a possibilidade de uma leitura das Escrituras que nos permita alcançar a mensagem de Deus para nós e de ouvir a voz de Cristo, como Ele gostaria que ouvíssemos.

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Via Bereianos
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A cura de mulheres que vivem sob trauma – Parte 2

“E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.” Apocalipse 21.4
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Alguns meses atrás, 100 mulheres líderes cristãs foram convidadas a partir de diferentes cidades, vilas e aldeias do norte do Egito para se reunirem em um seminário de três dias, onde elas puderam passar um tempo juntas para serem atualizadas, fortalecidas e preparadas de forma a voltar para casa e iniciar grupos ministeriais, alcançando outras mulheres cristãs.

Por causa das tensas condições de segurança no sul do Egito, com ataques contra cristãos e suas igrejas, apenas 60 mulheres foram capazes de assistir ao seminário.

Estas mulheres fizeram seu caminho para o local da conferência apesar da suspensão do sistema ferroviário da região por mais de dois meses.

Durante o seminário, as líderes se alternaram entre cinco diferentes workshops:
• Sobre apologética: aprendendo a defender a fé cristã e responder àqueles que têm questões genuínas.
• Treinamento vocacional - cabeleireiro: uma ferramenta muito boa para ajudar as mulheres a gerar renda para suas famílias.
• Grupos de oração: como liderar um grupo de oração em uma vila e mantê-lo funcionando.
• Suporte a abusos: ajudando mulheres que foram abusadas por estranhos ou membros da própria família a receber cura sobre as feridas do passado.
• Sobre perseguição: ajudando as mulheres a enfrentar a perseguição confiando no Senhor e vivendo uma vida de alegria, baseada em suas promessas.

Em adição a esses workshops, que estimulam discussões construtivas entre as mulheres, as participantes ouvem orações encorajadoras a cada tarde e recebem muitos conselhos pessoais em sessões intercaladas entre os programas de atividades.

De acordo com o Dr. Amaal*, o líder do ministério de mulheres “Mary & Elizabeth”, esses seminários têm impactado milhares de cristãs egípcias pelos últimos seis anos.

Uma participante do seminário se aproximou do Dr. Amaal dizendo: “Eu sinto que meu ministério tem impactado as mulheres que eu acompanho, tem tocado suas vidas e as ajudado a mudarem. Eu estou encorajada a vê-las avançando firmes.”

Outra participante alegremente compartilhou: “Desde que eu me juntei ao ministério, eu tenho orado pelo meu marido todos os dias para que ele possa vir a Cristo. O Senhor respondeu minhas orações e ele veio ao Senhor alguns meses atrás! Eu nunca pensei que um dia eu tivesse a habilidade de ajudar alguém a mudar, especialmente meu marido!”

Algumas mulheres vindas da África do Sul passaram algum tempo com as cristãs na conferência e relataram suas impressões. Uma observou:
“Essas senhoras são apaixonadas por Jesus e seu amor por ele é a base para sua voluntariedade em espalhar o perfume de Cristo até entre os bairros muçulmanos (tenha em mente que a maioria delas experimentou o medo e diversos traumas durante os ataques recentes no norte do Egito). Sua boa vontade em perdoar foi uma atitude muito inspiradora. Este é o único caminho para prevenir que a raiz de amargura cresça.”

“Essas mulheres não desistiram. Deus está preparando a Igreja egípcia mesmo em meio a esses abalos. Ele está continuamente incentivando os cristãos para que continuem caminhando, continuem a corrida. Ele está liberando uma graça especial sobre elas, para que espalhem seu amor e sejam relevantes em um momento como esse.”

“Apesar de toda a turbulência que tem acontecido no Egito nos últimos meses, nossos irmãos e irmãs ainda estão espalhando o aroma de Cristo pelo país. E isso nos enche de esperança pelo futuro do Egito. O que realmente se destacou é o fato de que as irmãs que conhecemos ficaram cheias de alegria mesmo em meio à severa e real discriminação, bem como a perseguição no norte do Egito.”

Para esse mês (março de 2014), uma grande conferência de mulheres líderes está sendo planejada pelo ministério “Mary & Elizabeth” no norte do Egito. Cerca de 300 a 400 mulheres-chave, de todo o país, se reunirão para passar três dias juntas em um evento programado para ser de grande inspiração e encorajamento para todos que participarão. O evento irá se focar no papel vital das mulheres que participam dos ministérios da igreja durante um tempo especial de colheita que a igreja egípcia nunca presenciou antes.

*Nome alterado para a segurança do cristão.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoJussara Teixeira

O nome de Jesus

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Por Thiago Oliveira


Existe um movimento judaizante que adora criar modismos e apelar para a legitimidade dos escritos hebraicos. Segundo os mesmos, o nome Jesus é uma perversão da Igreja Católica, uma tentativa de blasfemar o Salvador realizada por Jerônimo em sua tradução latina das Escrituras, a Vulgata. Então a cristandade está mergulhada num equívoco milenar ao citar Jesus e nãoYeshuah? Certa vez um bispo de uma igreja G12 me falou que o Jesus que conhecemos não é o Yeshuah da Bíblia. Quanta confusão! De onde eles tiraram isso?

Segundo os judaizantes nomes próprios não são traduzidos. Isso é bem verdade. Ninguém sai por aí chamado Francis Bacon de Chico Toicinho. Contudo, há de se salientar que Jesus não é tradução, mas sim, transliteração do nome hebraico.

A transliteração é um recurso utilizado para facilitar a fonética de uma língua para outra, ela nada mais é que uma versão de letras, pois, nem todas as letras estão em todos os alfabetos. Existem muitos idiomas que tem caracteres diferentes e emitem sons diferentes. O grego moderno, por exemplo, escreveDabid e Eba. Isso porque B (o antigo beta “β”) tem som de V. Esse procedimento é tão comum que até mesmo a Bíblia utiliza.

O Novo Testamento, escrito em grego “koiné” faz a transliteração de diversos nomes. Tomemos por exemplo Jacó, um dos patriarcas. No hebraico seu nome éYaacov, mas os redatores neotestamentários usaram Iacobo, que no português tornou-se Tiago, ou seja, Jacó e Tiago possuem o mesmo significado, que é enganador – literalmente aquele que pega pelo calcanhar. O mesmo se dá com Jesus, que é o equivalente grego para Josué. O Novo Testamento original não faz nenhuma distinção entre as nomenclaturas Jesus e Josué, apenas o contexto diferencia o sucessor de Moisés e o Messias, Filho do Deus Vivo.

De igual modo, os escritores da Septuaginta (LXX), que eram mestres judeus, quando escreveram o Velho Testamento em grego para alcançarem os seus patrícios que estavam dispersos, traduziram Josué (Yehôshua ou abreviadoYeshuah) para Jesus (Iesous).

Com isso, fica claro de que essa turma parece não ter o que fazer e fica inventando todo o tipo de bobagem. A falta de critério é tanta que se fosse pra seguir a risca, Moisés seria Moshe, João seria Yohanan e por aí vai. Nem Deus seria pronunciado dessa forma, ao invés disso falaríamos todos Elohin. São exatamente tolices como esta que invadem o cenário evangélico brasileiro e que devem ser combatidas para que a pureza da Sã Doutrina nos seja suficiente. Voltemos ao Evangelho!

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Sobre o autor: Thiago S. Oliveira, Recifense, Noivo, Cristão Reformado... um notório pecador remido pela Graça!
Fonte:Bereianos

segunda-feira, 10 de março de 2014

Durante evento no Brasil, pastor Paul Washer afirma que “Deus abomina o pecado e o pecador”

Durante evento no Brasil, pastor Paul Washer afirma que “Deus abomina o pecado e o pecador”.
Durante o carnaval aconteceu em Campina Grande (PB), o 16° Encontro para a Consciência Cristã. Realizado pela VINACC (, o evento teve como um de seus principais preletores o pastor e missionário norte-americano Paul Washer, que falou sobre a visão de Deus a respeito do pecado e do pecador.
Em sua pregação, Washer prendeu a atenção do público presente na Representação do Tabernáculo Bíblico, e em uma de suas frases mais contundentes durante sua fala afirmou que quem vive um cristianismo superficial, carrega sobre si a ira de Deus.
- Ele [Deus] é amor, e isso é inegável. Mas Deus não é apenas amor. Ele é justiça e santidade! Por Ele ser santo, odeia o pecado; e por ser justo, Ele julgará os pecadores! – afirmou o pastor.
- Se você vive um cristianismo superficial, a ira de Deus está queimando sobre você! – completou Paul Washer.
Igor Sabino, membro da Igreja Presbiteriana de Campina Grande e colunista do Gospel+, comentou sobre a participação de Washer no evento afirmando ter visto nele um “verdadeiro profeta da nossa geração, que abre a boca não para relatar sonhos e visões mentirosas a fim de enganar multidões, mas que abria a Bíblia para anunciar a graça e juízo de Deus sobre os pecadores”.
- Sinceramente nunca me esquecerei do que ouvi ontem, e ainda hoje ao lembrar, as lágrimas correm pelo meu rosto. O Paul me lembrou o quanto meu coração é depravado e imundo, o quanto eu sou falho e mesmo após a salvação preciso da graça de Deus para ser santo e vencer o pecado – afirmou Sabino, ao descrever a pregação de Washer.
- Como disse ele, às vezes é preciso que Deus dê um “pé na bunda” de seus filhos e os impeça de seguir seus próprios caminhos. Foi exatamente assim que me senti. Foi como se Deus me dissesse: “Já basta! Eu sei o que está por trás do seu extremismo, do seu aparente zelo por mim. Eu conheço o seu coração e vejo suas motivações erradas, o orgulho, a presunção. Mas está na hora de você cair do cavalo. Se eu te ofereci graça, porque você quer oferecer a Lei aos outros?” – completou.
Segundo Igor Sabino, além da sua pregação contundente Paul Washer demonstrou também nos bastidores do evento “o temor e tremor que ele sentia antes de pregar”, e também se mostrou um homem simples, desapegado aos bens materiais e ao luxo.

- Eu não choro porque não tenho coisas. Eu choro porque não sou com Jesus – afirmou o pastor em algumas ocasiões durante o evento.


Por Dan Martins, para o Gospel+

[Mulheres da Bíblia] “Jesus entre Marta e Maria: ‘Marta, Marta, vem ficar comigo!’” por Pr. Dilsilei Monteiro


Martha e MariaMartha e Maria“ 38Indo eles de caminho, entrou Jesus num povoado. E certa mulher, chamada Marta, hospedou-o na sua casa.39Tinha ela uma irmã, chamada Maria, e esta quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos. 40Marta agitava-se de um lado para outro, ocupada em muitos serviços. Então, se aproximou de Jesus e disse: Senhor, não te importas de que minha irmã tenha deixado que eu fique a servir sozinha? Ordena-lhe, pois, que venha ajudar-me.41Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. 42Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.” (Lucas 10:38-42)

Marta e Maria eram irmãs que viviam em Betânia, com o seu irmão Lázaro, na casa de Marta. Esses irmãos formam uma família muito amada por Jesus, sendo certo que Jesus os visitou muitas vezes, e podemos colher do registro de João 11:5 a expressão do amor do nosso Senhor por eles. Marta era, provavelmente, uma viúva, uma vez que a informação é à “Casa de Marta”. Ora, as mulheres não possuíam propriedade a menos que fossem viúvas, o que aponta para o fato de ser Marta a “dona da casa” onde morava seu irmãos Lázaro e Maria.
Aqui nesta ocasião, as Escrituras indicam que Marta graciosamente recebeu Jesus em sua casa, possivelmente com seus discípulos, já que é possível colher do capítulo 11 que eles não se apartaram dele. O registro de Lucas apresenta uma Marta agitada com os preparativos de um jantar para possivelmente 16 pessoas, Jesus, Maria, Lázaro, os 12 discípulos e a própria Marta, enquanto Maria se senta aos pés de Jesus para ouvi-lo.
Como anfitriã, Marta se esforçou pela perfeição ao redor de sua casa, especialmente quando tinha um convidado amado como Jesus vindo para os visitar. E isso era natural até certo ponto, visto que Jesus tinha uma relação especial com eles, e com a própria Marta, a quem Ele primeiro declarou:“25Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; 26 e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?” (João 11:25-26) e Marta creu! Marta respondeu com uma das confissões de fé mais magníficas no Novo Testamento: “27Sim, Senhor, respondeu ela, eu tenho crido que tu és o Cristo, o Filho de Deus que devia vir ao mundo. (vs. 27)
Maria, que o ouvia, e Marta, a anfitriã agitada, são duas mulheres especiais no registro da vida e ministério de Jesus. São marcadas por uma atitude amorosa e de lealdade para com Jesus, em acentuado contraste com o ódio e inveja que haviam contra Ele. Duas irmãs, que embora tão diferentes em temperamento, ambas crentes e que foram amadas e expressaram seu amor livremente ao Senhor. Irmãs que eram gratas por sua redenção, amizade e companheirismo com Aquele que tem o poder sobre a vida e a morte. Irmãs de cujas histórias podemos aprender algumas coisas nesse momento especial de suas relações com nosso Redentor.
              Em nosso texto é exposto um sério contraste de atitudes das duas irmãs. O verso 39 diz que Maria “quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos” enquanto que o 40 diz que Marta “agitava-se de um lado para outro, ocupada em muitos serviços.”
Quando ouvimos o nome Marta, a maioria de nós não pensa nos pontos altos da vida dela, mas, pelo contrário, nesse ponto baixo registrado no verso 40. Lucas claramente coloca Maria em contraste com sua irmã, dizendo: “Marta, porém, estava ocupada com muito serviço.”
Então, ao comparar Maria e Marta, vemos que: Maria é aquela que está sentada aos pés de Jesus, e o ouve e Marta, por outro lado, é que estava ocupada com muito serviço, distraída.
Nós precisamos lembrar, que foi Marta quem acolheu Cristo em sua casa e a partir dessa passagem, temos um vislumbre do tipo de pessoas que eram Marta e Maria.
Marta, creio eu, era uma dona de casa por excelência. Quando a imagino, penso na melhor anfitriã, na melhor dona de casa de toda a Judéia, talvez até de todo o Israel! Esta era a identidade de Marta. Devia provocar sentimentos de admiração por seu perfeccionismo, é possível imaginar que as mulheres de sua sinagoga local a elevaram ao patamar de a anfitriã perfeita e sua casa provavelmente deveria ser invejada por cada mulher em Betânia. E devemos acreditar que esse foi o problema. Afinal, enquanto todos deveriam elogiá-la por seu frenético trabalho, no entanto, Cristo não o fez.
É importante notar, porém, que Jesus nunca condena o serviço de Marta. Lucas simplesmente registra que Marta estava ocupada com muito serviço. Sabemos, biblicamente, que servir é uma coisa boa. É esse o ensino em 1ª de Pedro 4:9-10, onde lemos: “9Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração. 10Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.” Lucas, por isso, não está dizendo que o serviço – especificamente, o serviço de Marta – era ruim. O problema, é que ela se distraiu com ele, ela se excedeu e perdeu o foco do que era importante.
Assim, é a partir disso que gostaria de considerar com vocês algumas coisas importantes que aprendemos da relação dessas duas irmãs com o Senhor Jesus.
1) Quando “muito serviço” não adora a Deus
           Eu creio que aqui está a raiz do problema de Marta. Não era apenas porque ela era muito dedicada e perfeccionista, e algo a mais quanto ao fato de ela ter perdido a noção do que era importante: o fato de que ela “continuou trabalhando enquanto Jesus trabalhava”! Há evidência aqui de uma retidão com base em autojustiça, e não apenas quanto à distração em relação ao que Jesus fazia, mas quando Marta começou a se ressentir com Maria, acreditando que ela não estava trabalhando tão duro quanto ela. De fato, um sistema autojustiça, de retidão por obras e serviço, sempre leva a um espírito crítico em relação aos outros.
E não para por aí. Uma outra verdade sobre o “muito serviço”, que requer grande medida de honestidade para ser admitida, é que a grande medida de nossa motivação não é que estamos trabalhando para o Senhor, na verdade estamos buscando o louvor dos homens.
Difícil de admitir, não é mesmo? Mas tem mais. Autojustiça, temor dos homens e um espírito crítico em relação aos outros nos tornam amargos para com as pessoas que não reconhecem a grandeza do que temos feito. Creio que encontramos isso na reação de Marta. Marta já gritava por dentro até que veio queixar-se! Ela estava amarga, irada, uma vez que seus planos perfeitos para a recepção de Jesus tornava-se frustrado.
Kent Hughes afirma que “há uma tendência de pessoas que são muito dedicadas como Marta darem tudo na sua área específica de vocação ou de interesse e permitirem que o interesse passe assim dominar suas vidas, de maneira que elas têm pouco tempo para que a Palavra de Deus. Sem o benefício da palavra, elas adotam uma mentalidade de estreiteza, sentenciosa em busca de falhas. E, finalmente, a criatividade e a vitalidade que uma vez lhe conduziram à sua área de ministério azeda”.
Então chegamos ao ponto em que “muito serviço” não adora a Deus.
2) O importante é o que Jesus quer
Vivemos em um mundo de Martas. A vida urbana é pródiga em produzir pessoas como ela, em uma análise honesta até a Igreja Moderna se tornou como ela, valorizando mais os “muitos serviços” do que a “coisa necessária”.
Os versos 41 e 42 não apenas assinalam uma grande lição para Marta, elas são uma grande lição para as Martas modernas, para a Igreja, para as irmãs de todo canto, e para os homens também. Diz o texto: 41Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. 42Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.”
Você pode pensar que Jesus pegou pesado com Marta, acredito que possa fazer. Mas a verdade é que há ternura e graça na correção de Jesus. Ele socorre essa mulher, ele atinge o coração de seu sofrimento, de seu esmagamento e prisão na autojustiça, na terrível mania de perfeição e performance. Darrell Bock diz que “Jesus pinta um retrato de uma mulher esmagada …”. Em outras palavras, é se Jesus dissesse, “Marta, relaxe, de um passo para trás e respire. Calma! Você está ansiosa e perturbada com muitas coisas…”.
Quantas vezes todos nós precisamos ouvir isso! Quantas vezes, ao invés de elogio e bajulação precisávamos ouvir alguém nos mandar simplesmente parar!
Minhas irmãs, o importante é o que Jesus quer! O importante não é o que nós queremos oferecer a Ele, mas o que Ele quer! E naquela ocasião, o que Cristo está dizendo é: “Neste momento, enquanto eu estou aqui, pare de correr dessa maneira, para de fazer tanta coisa, sente-se e ouça o que eu tenho a dizer.”
Isso nos faz lembrar de Israel! Quantas vezes Israel estava fazendo “muitas coisas”, mas não estava fazendo a “coisa necessária”. Isso diz muito sobre relacionamentos meramente funcionais, e esse era o problema dos israelitas na pronúncia de Malaquias. Essas palavras de Jesus nos fazem lembrar de Deuteronômio 8:3: “Ele te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conhecias, nem teus pais o conheciam, para te dar a entender que não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da boca do SENHOR viverá o homem.”.
                Você consegue entender o quanto o “muito serviço” nos rouba a “coisa necessária”? Desde de muitos tempos, esse tem sido um grande problema para o povo de Deus. Ter agendas com tantas coisas e compromissos, tantas coisas “boas” que nos roubam da companhia de Jesus e daquilo que Ele quer. E isso deve ser observado no contexto do ativismo da Igreja e da família moderna. Fomos convencidos de que temos que “estar na igreja” a cada atividade que se faz, estar envolvido em cada atividade social, em cada reunião de departamentos, ou então seremos “menos cristãos” do que outros. A Igreja Moderna faz mais do que Jesus não nos pediu fazer do que daquilo que Jesus nos ordenou fazer.
E essa também tem sido uma das razão de porquê tantas famílias se desfazem, se arruínam cada vez mais. O problema é que há muito e cada vez mais o que fazer e, seguramente, esse muito que tem sido feito, torna-se uma distração do que é verdadeiramente importante, que é o tempo de qualidade com o Senhor em nossas famílias e igrejas. Como tem feito falta a família reunida em paz, reunida em torno das Escrituras e não separada em muitas atividades.
3) E o que Jesus quer mesmo?
Acredito que na maioria dos casos, de famílias e igrejas, Jesus está lá, e nós estamos em meio a muitas atividades, e a atividade significativa que é passar tempo a sós, no culto individual, e com nossas famílias, no culto doméstico, e nas Igrejas, nos cultos públicos, com o Senhor na Sua Palavra e na oração.
Assim como é concisa nossa história, é concisa a sua lição: estar sentado aos pés de Jesus ouvindo a Sua Palavra é a única coisa necessária na vida.
Maria parece-nos ter entendido isso de maneira tão clara que nada a tira de sua posição. Cada vez que a Escritura apresenta Maria nos evangelhos, ela está aos pés de Jesus. É assim em nosso texto, foi assim quando Lázaro morre (João 11:32) e foi assim quando ela ungiu Jesus em João 12:3. Maria estava sempre lá, aos pés de Jesus para ouvi-lo, ela tinha a exata noção do que era que jesus queria.
Mas pastor, todos nós sabemos que estar aos pés de Jesus para ouvi-lo é a única coisa necessária! Sim, é verdade que todos vocês sabem, que as famílias e a igreja moderna sabem disso. Mas é verdadeiro também que essa é uma das nossas maiores dificuldades, uma das nossas maiores provas para virmos a ser consistentes. Não tem sido fácil superar os obstáculos comuns da vida urbana: empregos, cursos e mais cursos, trânsito, internet, etc e etc.
Ok, ok… mas é tão grave assim?
Sim, é grave, é muito grave! Um mundo repleto de Martas, famílias repletas delas, Igrejas que estão cheias de Martas e que se tornam iguais a ela, irão sofrer sérios danos, irão perder grandes coisas ao perderem a “coisa principal”.

Veja comigo o que está em jogo aqui:
a) Não é o “muito serviço”, mas “a coisa necessária” que nos traz o suprimento gracioso para uma vida de piedade, os meios de direção na vida e tudo sobre as nossas necessidades. Em 2ª de Pedro 1:3, a Escritura diz que “pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude”, em Sua Palavra. É a “coisa necessária”, estar assentado aos pés de Jesus, ouvindo-o, que encontramos “a sabedoria que conduz à salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.” E “ouvindo Jesus”, pela Escritura, que nos equipa contra o pecado, contra a tentação (Lc 4:1-12, Sl 119:11).
b) É “a coisa necessária” que nos coloca realmente em comunhão com Deus nos aliviando das pressões da vida e nos dando uma perspectiva correta sobre todas as coisas. Assentar-se para “ouvir Jesus” ouvindo a Sua Palavra faz nossos corações queimar por dentro pela presença de Deus, pela influência do Espírito. Você pode perder quase tudo na vida, mas você não vai perder o tempo que você gasta em comunhão com o Senhor.
c) É “a coisa necessária” que nos traz liberdade do tirania da autojustiça, do temor dos homens e da necessidade que temos de termos nossas performances aprovadas. Maria não sucumbiu a isso! Enquanto sabia que Marta haveria de sair de lá furiosa e lhe cobrar, como fez, ela continuou ávida por aprender de Jesus.
Finalmente, minhas irmãs, é preciso dizer que o ensino do nosso texto não é a ociosidade, uma ideia de que a vida piedosa deva ser contemplativa e descuidada de nossas muitas responsabilidade diárias nas outras coisas de que o Senhor nos ocupa. Pelo contrário, nós sabemos que o Senhor ordenou aos homens se empregarem no trabalho de vários tipos. Sabemos e devemos sempre lembrar que nenhum sacrifício é mais agradável a Deus do que quando cada um se aplica diligentemente em sua própria vocação aplicando-se em serem excelentes fazendo todas as coisas para a Glória de Deus e benefício do próximo.
Mas entenda o que temos argumentado até aqui: o contraste e desequilíbrio entre “muitos serviços” e a “coisa necessária”. Marta se excedeu em suas ocupações de tal maneira que perdeu aquilo que era mais importante. E não apenas isso. Ela pensou melhor de si mesmo e do que fazia desprezando o desejo piedoso de sua irmã de receber as instruções do Senhor. Ela deu evidências de autojustiça, e mostrou-se azeda e frustrada.
E então, você está como Marta ou como Maria? Na vida urbana em todos estamos imersos, não nos faltam ocupações e distrações. Vivemos a tirania do urgente e do fazer muitas coisas, ao ponto de que cada vez temos menos tempo para nossas devocionais pessoais e familiares. Infelizmente, a própria Igreja imergiu em um mundo de ativismo. É preciso reconhecer que sobretudo estamos envolvidos com coisas secundárias quando se tratam de “sentar-se para ouvir Cristo nos instruir”. Trabalho, TV, lazer, jogos, internet, tarefas domésticas, etc, todas estas coisas podem estar roubando seu tempo com Cristo! E Ele é o que é mais necessário em sua vida. Ele é tudo em sua vida, a sua vida é tudo sobre Ele.
Quando Cristo é tudo sobre as nossas prioridades, vamos experimentar um fortalecimento duradouro, resistente e que nos revigora a alma, que reorienta todo o resto, concede nova perspectiva sobre todas as outras coisas, nos dando uma capacidade diferente de lidar com todas elas com sabedoria.
Lembre-se que esse mundo é marcado por ofertas de todo o tipo, mas no final todas as coisas estão sujeitas à grandeza e a glória de Cristo. Considere a opção de Paulo: “Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo.” (Fp. 3:8). Gaste tempo com Ele, gaste-se com Ele. Isso é a coisa mais necessária!
* O Pr. Dilsilei Monteiro é bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Presbiteriano de Brasília e em Direito pela Universidade Federal de Goiás (Direito – UFG); Pós-graduado em Direito Público pela Universidade Castelo Branco (UCB – RJ) e Docência do Ensino Superior pela Universidade Gama Filho (UGF-RJ); Extensão em EaD e Planejamento de Cursos pela EST (EST-RS); Mestrando em Teologia Sistemática pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie – Centro de Pós-graduação Andrew Jumper (CPAJ-SP). Atualmente é pastor auxiliar na 1ª Igreja Presbiteriana de Ceilândia (DF). Leciona disciplinas de Teologia Sistemática no Seminário Presbiteriano de Brasília e em cursos de teologia de outras instituições do Distrito Federal.
Fonte:Mulheres Piedosas

O cão voltou ao seu próprio vômito

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Por Frank Brito


Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro. Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado; Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama”. (II Pedro 2:20-22)

Na última postagem deste blog, comentei sobre outro texto de II Pedro que é frequentemente usado para defender que um verdadeiro salvo pode acabar perdendo sua salvação. II Pedro 2:20-22 também é frequente usado para defender o mesmo. O texto fala daqueles que escaparam “das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo” e depois foram “outra vez envolvidos nelas e vencidos”. Isto não é claramente a descrição de um salvo que perdeu sua salvação? Na verdade, quando entendemos o verdadeiro sentido de II Pedro 2:20-22, somos levados a concluir justamente o contrário, que é necessário ser um falso convertido para acabar se desviando para a perdição eterna.

Para entender o verdadeiro sentido das palavras de S. Pedro, temos que começar observando que ele cita passagens de outros textos bíblicos. Para entender o argumento de Pedro temos que analisar estas passagens que ele cita em seus respectivos contextos. Primeiro, Ele cita as palavras do Senhor conforme se encontram nos Evangelhos de S. Mateus e S. Lucas, “tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro”:

Ora, havendo o espírito imundo saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra. Então diz: Voltarei para minha casa, donde saí. E, chegando, acha-a desocupada, varrida e adornada. Então vai e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entretanto, habitam ali; e o último estado desse homem vem a ser pior do que o primeiro. (Mateus 12:43-45; Lucas 11:26)

Aqui Jesus fala de um homem que teve um demônio expulso dele. Ele era endemoniado e deixou de ser. Ele foi espiritualmente liberto do poder que aquele demônio exercia sobre ele. Mas Cristo diz que o demônio, não conformado com o fato de ter sido expulso, decidiu voltar: “Voltarei para minha casa, donde saí. E, chegando, acha-a desocupada, varrida e adornada. Quando Jesus diz que a casa estava “varrida e adornada”, Ele estava se referindo à libertação espiritual pela qual aquele homem tinha passado. Mas, ao mesmo tempo, a casa estava “desocupada”. O antigo inquilino havia sido expulso, mas, depois disso, ninguém passou a habitar na casa. Foi isso o que levou o demônio a levar “consigo outros sete espíritos piores do que ele” para morar ali. Se a casa não estivesse desocupada, ele não poderia voltar e muitos menos levar mais sete com ele. Como está escrito:

Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dEle”. (Rm 8:9)

Não sabeis vós que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós” (I Co 3:16)?

Aquele homem havia, em certo sentido, sido liberto por Deus. O demônio, afinal, havia sido expulso dele. Pela expulsão daquele demônio, ele havia, nas palavras de S. Pedro, “escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo” (II Pe 2:20) e é por isso que sua casa estava “varrida e adornada”. Mas, ainda assim, ele não era um verdadeiro salvo. Apesar dele ter sido externamente liberto, o interior sua casa continuava “desocupada”, isto é, o Espírito de Deus não habitava nele e “se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dEle” (Rm 8:9).

Os ímpios, que nunca foram salvos, podem passar por uma experiência externa de libertação espiritual. Eles jamais creem de todo coração e, portanto, jamais se tornam habitação do Espírito Santo. Apesar tisso, eles ainda podem ser beneficiados espiritualmente por Jesus Cristo de muitas maneiras. Um homem endemoniado pode ser liberto do poder desse demônio sem ser salvo por Jesus Cristo. Com base nesta libertação, ele pode vir a abandonar determinadas práticas que faziam parte de sua vida por influência daqueles demônios. Pensemos, por exemplo, na situação de uma mulher verdadeiramente cristã que é casada com um marido bêbado e preguiçoso. Ele faz com que a família inteira passe por sérios problemas. A esposa sempre ora por ele. É possível que, por consideração à esposa que é uma cristã fiel, Deus liberte o marido da bebedeira e da preguiça e faça que ele se torne um marido sóbrio e trabalhador. É possível que Deus até o faça frequentar a igreja por um tempo. Mas isso, por si só, não significa que ele estará convertido, ainda que ele tenha sido espiritualmente liberto por Deus de alguns de seus vícios. Ímpios podem passar por libertações externas sem passar por uma conversão genuína. É sobre isso que Jesus falou Mateus 12:43-45 e este foi o texto que S. Pedro citou quando falou daqueles que “depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro” (II Pe 2:20). O texto que S. Pedro cita logo em seguida, do livro de Provérbios, comprova que é sobre isso que ele de fato estava falando:

Deste modo sobreveio-lhes o que diz este provérbio verdadeiro; Volta o cão ao seu vômito. (II Pedro 2:22)

Como o cão que torna ao seu vômito, assim é o tolo que reitera a sua estultícia. (Provérbios 26:11)

Quando Pedro fala do cão tornando ao seu vômito, ele esta se referindo ao tolo reiterando a sua estultícia. Ou seja, ele não era um sábio que se tornou tolo, mas ele já era tolo e ele reitera aquilo que ele já era. Ele não era um salvo que se tornou perdido, mas era um perdido que, ao se desviar, confirmou aquilo que ele realmente era. Essa é a mesma ideia da comparação que ele faz com o porco: “e a porca lavada volta a revolver-se no lamaçal” (II Pd 2:22). O argumento de S. Pedro aqui é que a porca, mesmo sendo lavada, acabará querendo voltar para a lama. Essa é sua “natureza”. Da mesma forma, impios podem passar por libertações externas sem passar por uma conversão genuína. Ímpios podem ser “lavados” externamente, mas continuam com a mesma natureza e por isso voltam para a lama.

S. Pedro, então, longe de ensinar que um verdadeiro salvo pode acabar perdendo sua salvação, ensina justamente o contrário, que é necessário ser um falso convertido para acabar se desviando para a perdição eterna. É preciso ser um “porco” ou um “cão”. É preciso que casa esteja vazia, ainda que “varrida e adornada”.

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Via: Bereianos
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sábado, 8 de março de 2014

Não é feliz "o Dia da Mulher"

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Por Rev. Ewerton B. Tokashiki


Hoje dentro do politicamente correto comemoramos "o dia da mulher". Em vez de comemorarmos o "dia da mulher" seria maravilhoso voltarmos a perspectiva bíblica: a unidade da família e não a fragmentação do indivíduo, quer seja o homem, ou a mulher. É neste sutil, mas desastroso ponto que o Movimento Feminista está ganhando terreno e promovido por uma mentalidade anti-família, ou propondo novos e estranhos modelos de família, que contrariam frontalmente o ensino das Escrituras!

Numa crítica ao movimento feminista de seus dias, ainda no nascedouro, B.B. Warfield analisa um dos seus pressupostos e, declara que 

talvez, devesse acrescentar um esclarecimento do último ponto para que se faça a diferença entre Paulo e o movimento feminista de hoje [1919], que está arraigado numa diferença fundamental em suas perspectivas em relação à constituição da raça humana. Para Paulo, a raça humana é composta de famílias, e todos os diversos organismos – inclusive a igreja – estão compostos de famílias, unidos por este, ou outro vínculo. Portanto, a relação dos sexos na família continua na igreja. Para o movimento feminista a raça humana é composta de indivíduos; uma mulher é simplesmente outro individuo comparado ao homem, e não podemos considerar nenhum motivo para que existam diferenças ao tratar os dois. Se não podemos ignorar a grande diferença fundamental e natural dos sexos, e destruir a grande unidade social fundamental da família a favor do individualismo, parece não existir razão para que devamos eliminar as diferenças estabelecidas por Paulo entre os sexos na igreja; exceto, se supor-se, a autoridade de Paulo. Em tudo isto, finalmente, retornamos a autoridade dos apóstolos, como os fundadores da igreja.[1]

Fragmentar e aceitar o individualismo feminista, que promove a mulher em detrimento da família, não é uma ideia feliz. Assim, apenas sendo coerente e fiel ao ensino das Escritura Sagrada: FELIZ DIA DA FAMÍLIA!

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NOTA:
[1] B.B. Warfield, Paul on Women speaking in Church in: John W. Robbins, ed., The Church Effeminate (Unicoi, The Trinity Foundation, 2001), p. 215.

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Via Bereianos

Presidente da Ucrânia não teme Rússia: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”


Pastor evangélico, presidente interino assegura crer que Deus está no controle
por Jarbas Aragão

Presidente da Ucrânia não teme Rússia: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”
No meio do tumulto contínuo que tem vivido a Ucrânia, os acontecimentos no país têm um enorme significado global, uma vez que já colocaram EUA e Rússia no centro da disputa. Mas o presidente interino, Oleksandr Turchynov concedeu uma reveladora entrevista à revista evangélica Decision.
Para ele, o movimento que tomou conta do país nos últimos meses tem “abundantes relatos de ser a mão de Deus agindo”. Pastor batista ordenado, Turchynov tem se reunido regularmente com líderes cristãos como Viktor Hamm, vice-presidente da Associação Evangelística Billy Graham.
Turchynov tem evitado falar com a imprensa, mas concordou em dar algumas declarações para a Decision, ligada ao ministério de Billy Graham.  “A verdade estava do lado daqueles que lutavam pelos seus direitos, e não queriam ser escravos, sem direitos e sem voz”, explica Turchynov, ao falar sobre os milhares de manifestantes desarmados que protestaram até conseguir a renúncia do ex-presidente Viktor Yanukovich.
“Todos esses eventos demonstraram a grandeza de Deus”, disse o presidente. Ele assumiu o cargo dia 23 de fevereiro e desde então vem enfrentando ameaças da Rússia, que já tomou a Crimeia e afirma que o tirará do poder.
O presidente interino acredita que nos três meses de protestos em que o povo ucraniano venceu as tropas armadas de Yanukoych sem precisar de armas foi um combate comparável a história de Davi contra Golias. Ao todo, cerca de 90 manifestantes morreram, mas para Turchynov somente a mão de Deus poderia lhes dar a vitória nos confrontos em Maidan (principal praça da capital). Ele conta que numa das noites de protestos, uma granada foi jogada perto dele, mas a explosão milagrosamente não o matou.
“Eu vejo a mão de Deus em cada pequeno detalhe, enquanto pessoas desarmadas saíram às ruas para defender a sua liberdade contra um exército totalmente armado. “Deus concedeu-lhes a vitória”, assegura. A Ucrânia é a nação com maior número de evangélicos no Leste Europeu.
Agora, seu desafio é enfrentar a interferência russa. Para isso, Turchynov pediu que os cristãos orem por ele e pelo seu país. “Intercedam por nós para que a paz volte”. Sua esperança de que a vitória sobre a Rússia é baseado em uma promessa bíblica. “Se Deus é por nós, ninguém pode ser contra nós”. Com informações Charisma News.
Fonte:gospelprime

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