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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Cobertura espiritual, isso é bíblico?

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Por Thomas Magnum


A cada dia o sincretismo religioso no meio evangélico fica mais absurdo e assustador. Porque muitas vezes o indivíduo não sabe onde está entrando, se num templo evangélico ou num centro espírita ou ainda num sei lá o que, que tem a palavra gospel no meio. Uma das mais novas modinhas doutrinárias das igrejas neopentecostais é a cobertura espiritual. Ou poderíamos chamar também como personal prophet. O crente agora tem um guru que vai guiar suas decisões e escolhas na vida, e nisso temos as mais absurdas colocações a ponto até de interferir na vida conjugal de um casal. Essa prática tem crescido muito em solo brasileiro, e vemos muitos grupos antes históricos no meio evangélico agora abraçarem cegamente o movimento da cobertura espiritual.

Interessante ressaltar uma semelhança indissociável com os espíritos guias do espiritismo. O fiel vai comprar um carro, tem que perguntar ao seu líder, vai namorar, tem que ter autorização de seu líder, vai sair pra jantar com a esposa, tem que ter a aprovação de seu líder. E aí vemos um desenvolvimento herético de um tipo de cativeiro da vontade, exercido por parte de muitos líderes desses grupos que geralmente se subdividem em pequenos grupos ou células, como forma estratégica para manterem os membros sob o controle do líder maior.

Um dia desses conversando com um rapaz de uma dessas igrejas, me pediu uma indicação de um bom livro teológico, ao lhe indicar, ele me disse que não podia ler aquele autor ou autores que não fossem Kenneth Hagin, Benny Hinn, T.L. Osborn, Rebecca Brown ou John Bevere que é o mais novo no ranking. Ou seja o rapaz foi proibido de ler algumas coisas que confrontem os ensinos de tais profetas do erro.

Ao conviver com pessoas que saíram de grupos neopentecostais pela graça de Deus, pude constatar de perto, tais pessoas serem amaldiçoadas por seus antigos líderes, ficarem isoladas e abandonadas por antigos amigos que ainda pertencem ao grupo. Ao sair de tais grupos existe realmente um impacto psicológico e emocional, que é uma característica de seitas heréticas, que excluem e desprezam e muitas vezes perseguem antigos membros do grupo, causando um dano emocional reparado somente pela misericórdia e graça de Deus.

O controle mental impulsona tais pessoas a fazerem e viverem dessa forma, em conformidade com esse evangelho malfazejo e maldito (Gálatas 1.8). Devemos avaliar qualquer ensino religioso com a palavra de Deus, vejamos:

- A Bíblia diz que o Espirito Santo é nosso guia. Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. João 16:13

- Nos diz que o próprio Deus guia seu povo. Guiará os mansos em justiça e aos mansos ensinará o seu caminho. Salmos 25:9

- Que os filhos de Deus tem o Espírito de Deus. Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus esses são filhos de Deus. Romanos 8:14

- Que a palavra de Deus deve ser nosso guia. Também os teus testemunhos são o meu prazer e os meus conselheiros. Salmos 119:24

É claro que não há pecado algum em sermos aconselhados, porque a Bíblia nos recomenda isso. Mas, vejamos uma advertência Bíblica sobre o domínio do povo de Deus:

"Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho." I Pedro 5:2-3.

Temos realmente um crescimento de uma terapia espiritual multifacetada por idiotices e ridicularizações do intelecto humano. Deus nos dotou de racionalidade para julgarmos nossas decisões e exercermos senso crítico em nosso andar diário. Devido a essa idiotização coletiva vivemos nessa neurose religiosa que está muito distante da santa palavra de Deus.

O líder cristão deve ser usado por Deus para instruir seu povo em amor e exemplo, não por domínio. Voltemos ao Evangelho Cristocêntrico, mas uma vez o movimento neopentecostal descentraliza Cristo e exalta uma religião humana, antropocêntrica, egocêntrica, hedonista e sincrética. Que Deus nos guarde e nos ajude a propagarmos o verdadeiro e puro evangelho de Cristo.

***
Sobre o autor: Thomas Magnum é formado em teologia e graduando em jornalismo, pesquisador na área de religiosidade brasileira, é casado a oito anos com Kelly Gleyssy e mora em Recife.

Vídeo: Magno Malta lança pré-candidatura à Presidência

Imagem: Divulgação

O senador Magno Malta (PR-ES) entregou nesta terça-feira (18) uma carta ao presidente do PR, senador Alfredo Nascimento (AM), pedindo apoio para representar o partido nas eleições para presidente da República. O documento foi entregue no gabinete da liderança do PR no Senado, com a presença de políticos, amigos e correligionários.
Malta disse que está “à disposição do partido para disputar a Presidência por vários motivos”. “O primeiro é para não ficar omisso, e depois não quero ficar arrependido por não ter pelo menos tentado de forma democrática e legal”.
Na carta entregue ao partido, o senador destaca que participou dos três últimos governos. “Do senhor Fernando Henrique Cardoso, quando assisti o nascimento do Plano Real, trazendo importantes transformações para nossa economia, que hoje está dando sinais de estagnação, ao lado do senhor Luiz Inácio Lula da Silva aplaudi de pé o Luz para Todos, Caminho do Campo e Bolsa Família, uma ação concreta em favor da maioria carente, e com a senhora Dilma Rouseff, também testemunhei a luta pela continuidade da política social e o lançamento do Plano de Aceleração do Crescimento que beneficiou todos estados, principalmente os mais necessitados”.
“Sou conhecedor do pivô mais dramático deste problema que aflige o povo brasileiro e emperra o desenvolvimento da nossa pátria amada, mas sofrida pela desigualdade e pela dor da maioria que vive assustada e sem perspectiva de dias melhores”, relata Malta.
Fonte: Terra
Assista ao vídeo e deixe o seu comentário.
Fonte:Verdade Gospel

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

A Obra do Espírito Santo na Regeneração



Por John Owen


A obra do Espírito Santo na regeneração de almas precisa ser estudada e claramente compreendida pelos pregadores do evangelho, e por todos aqueles a quem a Palavra de Deus é pregada. É pelos verdadeiros pregadores do evangelho que o Espírito Santo regenera as pessoas (1Cor 4:15; Fm 10; At 26: 17,18). Por isso, todos aqueles que pregam o evangelho precisam conhecer totalmente a regeneração para que possam com Deus e o Seu Espírito trazer almas ao “novo nascimento”. É também dever de todos os que ouvem a Palavra de Deus estudar e entender a regeneração (2Cor 13:5).

O grande trabalho do Espírito Santo é a obra de regeneração (Jo 3:3-6). Certa noite Nicodemus, um mestre de Israel, veio até Jesus, que lhe disse: “se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. (...) O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito”. O nosso Senhor tendo o conhecimento de que a fé e a obediência a Deus, e a nossa aceitação da parte de Deus, dependem de um novo nascimento, fala a Nicodemus do quão necessário é nascer de novo. Nicodemus fica surpreso com isso, e assim Jesus segue adiante a ensinar-lhe que obra de regeneração é esta. Ele diz: “quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus” (v.5).

A regeneração, portanto, ocorre por meio “da água e do Espírito”. O Espírito Santo faz a obra de regeneração na alma do homem, da qual a água é o sinal exterior. Este símbolo externo é um solene compromisso e selo do pacto que até então lhes vinha sendo anunciado por João Batista. A água pode também significar o próprio Espírito Santo.

João nos fala que todos aqueles que receberam a Cristo só o fizeram por terem nascido de Deus (Jo 1:12,13). Nem a hereditariedade, nem a vontade do homem podem produzir um novo nascimento. A obra como um todo é atribuída tão-somente a Deus (veja também Jo 3:6; Ef 2:1,5; Jo 6:63; Rm 8:9,10; Tt 3:4-6).

É sempre importante lembrar que toda a Trindade está envolvida nesta obra de regeneração. Ela se origina na bondade e no amor de Deus como Pai (Jo 3:16; Ef 1:3-6), da Sua vontade, propósito e conselho. É uma obra do Seu amor e graça. Jesus Cristo nosso Salvador a adquiriu para pecadores (Ef 1:6). Mas o verdadeiro “lavar regenerador e renovador do Espírito Santo” nas nossas almas é obra do Espírito Santo (Tt 3:4-6).

Todavia o meu presente objetivo é confirmar os princípios fundamentais da verdade concernente a essa obra do Espírito Santo que vêm sendo negados e combatidos.

A regeneração no Velho Testamento

No Velho Testamento a obra de regeneração ocorria desde a fundação do mundo, e foi registrada nas Escrituras. Contudo o seu conhecimento era muito vago comparado ao conhecimento que temos dela no evangelho.

Nicodemus, um importante mestre de Israel, declarou a sua ignorância quanto a isso. “Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez?”. Cristo maravilhou-se de que um mestre de Israel não conhecesse esta doutrina da regeneração. Estava nitidamente declarado nas promessas especificas do Velho Testamento, como também em outras passagens (conforme veremos), que Deus haveria de circuncidar os corações do Seu povo, tirar-lhes o coração de pedra e dar-lhes um coração de carne. Em sua ignorância os mestres de Israel imaginavam que a regeneração significava apenas uma reforma de vida. De modo semelhante muitos hoje consideram a regeneração como nada mais que o esforço para se levar uma vida moral. Mas se a regeneração significar nada mais do que se tornar um novo homem moral — algo a que todos, tanto mais ou menos, recomendam — dessa forma o nosso Senhor Jesus Cristo, bem mais do que esclarecer a Nicodemus sobre esta questão, a obscureceu mais ainda.

O Novo Testamento ensina claramente que o Espírito Santo faz uma obra secreta e misteriosa nas almas dos homens. Agora, se esta obra secreta e misteriosa for na verdade apenas uma reforma moral que capacita os homens a viverem melhor, se for apenas um convencimento externo para abandonar o mal e se fazer o bem, então, a doutrina da regeneração ensinada por Cristo e todo o Novo Testamento, é definitivamente incompreensível e sem sentido.

A regeneração e a doutrina da regeneração existiram no Velho Testamento. Os eleitos de Deus, de qualquer geração, nasceram de novo pelo Espírito Santo. Mas antes da vinda de Cristo, todas as coisas dessa natureza, estavam “desde o princípio do mundo, ocultas em Deus” (Ef 3:9 — tradução literal NKJV).

Mas agora chegou o grande médico, aquele que haveria de curar a terrível ferida das nossas naturezas pela qual estávamos mortos em nossos “delitos e pecados”. Ele abre a ferida, mostra-nos o quão é terrível e revela a situação de morte que ela trouxe sobre nós. Ele assim o faz para que sejamos verdadeiramente agradecidos quando nos curar. Assim pois, nenhuma doutrina é mais completa e claramente ensinada no evangelho do que esta doutrina da regeneração.

Quão corrompidos, portanto, são os que a negam, desprezam e rejeitam.

A constante obra do Espírito

Os eleitos de Deus não eram regenerados de uma maneira no Velho Testamento e de outra completamente diferente, pelo Espírito Santo, no Novo Testamento. Todos eram regenerados de um mesmo modo pelo mesmo Espírito Santo. Aqueles que foram milagrosamente convertidos, como Paulo, ou que em suas conversões lhes foram concedidos dons miraculosos, como muitos dos cristãos primitivos, não foram regenerados de um modo diferente de nós mesmos, que também temos recebido esta graça e privilégio.

Os dons miraculosos do Espírito Santo nada tinham a ver com a Sua obra de regeneração. Não eram a comprovação de que alguém havia sido regenerado. Muitos dos que possuíram dons miraculosos jamais foram regenerados; outros que foram regenerados jamais possuíram dons miraculosos.

É também o cúmulo da ignorância supor que o Espírito Santo no passado regenerava pecadores miraculosamente, mas que agora Ele não o faz de modo milagroso, mas por persuadir-nos que não é razoável que não nos arrependamos dos nossos pecados.

Jamais cairemos neste erro se considerarmos o seguinte:

a) A condição de todos os não-regenerados é exatamente a mesma. Uns não são mais não-regenerados que outros. Todos os homens são inimigos de Deus. Todos estão sob a Sua maldição (Sl 51:5; Jo 3:5, 36; Rm 3:19; 5:15-18; Ef 2:3; Tt 3:3-4).

b) Há variados níveis de malignidade nos não-regenerados, assim como há diversos níveis de santidade entre os regenerados. Todavia o estado de todos os não-regenerados é o mesmo. Todos carecem de que se faça neles a mesma obra do Espírito Santo.

c) O estado a que os homens são trazidos pela regeneração é o mesmo. Nenhum é mais regenerado do que outro, contudo uns podem ser mais santificados que outros. Aqueles gerados por pais naturais nascem de um mesmo modo, embora alguns logo superem os outros em perfeições e habilidades. O mesmo também ocorre com todos os que são nascidos de Deus.

d) A graça e o poder pelos quais esta obra de regeneração é operada em nós são os mesmos. A verdade é que aqueles que desprezam o novo nascimento, fazem-no porque desprezam a nova vida. Aquele que odeia a ideia de viver para Deus, odeia a ideia de ser nascido de Deus. No final, entretanto, todos os homens serão julgados por esta pergunta: “Você nasceu de Deus?”.

A compreensão errada sobre a regeneração

Em primeiro lugar regeneração não é meramente ser batizado e dizer: “eu me arrependi”. A água do batismo é apenas um sinal externo (1Pe 3:21). A água mesmo só pode molhar e lavar alguém da “imundícia da carne”. Mas como um sinal exterior ela significa “uma boa consciência para com Deus, por meio da ressurreição de Jesus Cristo” (1Pe 3:21. Veja Hb 9:14; Rm 6:3-7). O apóstolo Paulo faz claramente a distinção entre a ordenança exterior e o ato de regeneração em si mesmo (Gl 6:15). Se batismo acompanhado de confissão de arrependimento for regeneração, então todos aqueles que foram batizados e se confessaram arrependidos têm de ser regenerados. Mas é claro que isso não é assim (veja At 8: 13, 21, 23).

Em segundo lugar a regeneração não é uma reforma moral da vida exterior e do comportamento. Por exemplo, suponhamos uma tal reforma exterior pela qual alguém volta-se de fazer o mal para fazer o bem. Deixa de roubar e passa a trabalhar. Não obstante, haja o que houver de justiça real nessa mudança moral exterior de comportamento, ela não procede de um novo coração e de uma nova natureza que ama a justiça. É tão-somente pela regeneração que um corrupto e pecaminoso inimigo da justiça pode ser trazido a amá-la e a deleitar-se em praticá-la. Há os que escarnecem da regeneração como sendo inimiga da moralidade, justiça e reforma, mas um dia hão de descobrir o quanto estão errados.

A ideia de que a regeneração nada mais é do que uma reforma moral da vida, procede da negação do pecado original e do fato de sermos maus por natureza. Se não fôssemos maus por natureza, se fôssemos bons no fundo do nosso coração, então não haveria necessidade de nascermos de novo.

A regeneração não produz experiências subjetivas

A regeneração nada tem a ver com enlevos extraordinários, êxtases, ouvir vozes celestiais ou com qualquer outra coisa do tipo. Quando o Espírito Santo faz a Sua obra de regeneração nos corações dos homens, Ele não vem sobre eles com grandes e poderosos sentimentos e emoções aos quais não podem resistir.

Ele não se apodera dos homens como os maus espíritos se apossam das suas vitimas. Toda a Sua obra pode ser racionalmente compreendida e explicada por todo aquele que crê na Escritura e recebeu o Espírito da verdade que o mundo não pode receber. Jesus disse a Nicodemus: “O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai”, assim é com a obra de regeneração do Espírito Santo.

A natureza da regeneração

Regeneração é colocar na alma uma nova lei de vida que é verdadeira e espiritual, que é luz, santidade e justiça, que leva à destruição de tudo o que odeia a Deus e luta contra Ele. A regeneração produz uma milagrosa mudança interior do coração. “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura”. A regeneração não se dá pelos sinais exteriores de uma mudança moral do coração e é muito distinta deles (Gl 5:6; 6:15).

A regeneração é um ato onipotente de criação. Um novo princípio ou lei é criado em nós pelo Espírito Santo (Sl 51:10; Ef 2:10). Esta nova criação não é um novo hábito formado em nós, mas uma nova capacidade e faculdade. É chamada, portanto, de “natureza divina” (2Pe 1:4). Esta nova criação é o revestir de uma nova capacidade e faculdade criada em nós por Deus e que traz a Sua imagem (Ef 4:22-24).

A regeneração renova as nossas mentes. Ser renovado no espírito de nossas mentes significa que as nossas mentes possuem agora uma nova e salvadora luz sobrenatural que as capacita a pensarem e a agirem espiritualmente (Ef 4:23; Rm 12:2). O crente é renovado em “conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou” (Cl 3:10).

O novo homem

Esta capacidade e faculdade nova produzida em nós pela regeneração é chamada de “novo homem”, porque envolve uma completa e total mudança da alma, de onde procede toda ação espiritual e moral (Ef 4:24). Este “novo homem” é contraposto ao “velho homem” (Ef 4:22,24). Este “velho homem” é a nossa natureza humana corrompida que tem a capacidade e faculdade de produzir pensamentos e atos malignos. O “novo homem” está capacitado e habilitado a produzir atos religiosos, espirituais e morais (Rm 6:6). Denomina-se de “novo homem” porque é uma “nova criação de Deus” (Ef 1:19; 4:24; Cl 2:12, 13; 2Ts 1:11).

Este “novo homem” é criado de imediato, num átimo. É por isso que a regeneração não pode ser uma mera reforma de vida, que é o trabalho de toda uma vida (Ef.2:10). É a obra de Deus em nós que antecede todas as nossa obras para com Deus. Somos feitura de Deus, criados para produzir boas obras (Ef 2:10).

Assim pois não podemos produzir boas obras aceitáveis a Deus sem que primeiro Ele produza esta nova criação em nós. Está dito que este “novo homem” é “criado segundo Deus [i.e., à Sua imagem]em justiça e retidão procedentes da verdade” (Ef 4:24). A imagem de Deus no primeiro homem não foi uma reforma de vida. Nem foi um padrão de bom proceder. Adão foi criado à imagem de Deus antes que fizesse qualquer boa obra. Esta imagem de Deus era a capacidade e faculdade dada a Adão para viver uma vida tal que manifestasse verdadeiramente o caráter santo e justo de Deus. Tal capacidade e faculdade foi dada a Adão antes mesmo dele começar a viver para Deus. É verdadeiramente indispensável que o mesmo ocorra também conosco. Primeiro, a imagem de Deus, a qual é o “novo homem”, é novamente criada em nós. Então podemos começar mais uma vez a apresentar em nossas vidas o caráter santo e justo de Deus (Lc 6:43; Mt 7:18).

A aliança de Deus

Deus já nos tem dito como nos trata em Sua aliança (Ez 36:25-27; Jr 31:33; 32:39,40). Ele primeiro lava e limpa a nossa natureza; arranca o nosso coração de pedra e dá-nos um coração de carne; escreve as Suas leis em nossos corações e coloca o Seu Espírito em nós para nos capacitar a guardar essas leis. É isso o que significa regeneração. Que também é descrita como o santificar, o tornar santo todo nosso espírito, alma e corpo (1Ts 5:23).

Comprovado pela Escritura

O Espírito Santo não opera de qualquer outro modo senão por aquilo que nos mostra a Escritura. Tudo que alega ser obra de regeneração Sua, precisa ser comprovado pela Escritura. O Espírito Santo, por ser onisciente, conhece as nossas naturezas perfeitamente, e por isso sabe com exatidão como operar nelas sem as ferir ou danificar, sem forçá-las de modo algum a concordar com a Sua vontade.

A pessoa ao ser regenerada, jamais, em momento algum, sente que está sendo malignamente forçada contra a sua vontade. A despeito disso, muitos que são verdadeiramente regenerados têm sido tratados pelo mundo como se fossem loucos, ou algum tipo de fanático religioso (2Rs 9:11; Mc 3:21; At 26:24, 25).

A obra do Espírito Santo na regeneração de almas precisa ser estudada e claramente compreendida pelos pregadores do evangelho, e por todos aqueles a quem a Palavra de Deus é pregada. É pelos verdadeiros pregadores do evangelho que o Espírito Santo regenera as pessoas (1Cor 4:15; Fm 10; At 26: 17,18). Por isso, todos aqueles que pregam o evangelho precisam conhecer totalmente a regeneração para que possam com Deus e o Seu Espírito trazer almas ao “novo nascimento”. É também dever de todos os que ouvem a Palavra de Deus estudar e entender a regeneração (2Cor 13:5).

A regeneração foi-nos revelada por Deus (Dt 29:29). Assim pois não estudar nem tentar compreender esta grande obra é revelar a nossa própria estultícia e loucura. Enquanto não tivermos nascido de Deus nada poderemos fazer que Lhe agrade, nem obtemos dEle quaisquer consolações, e nada somos capazes de entender a Seu respeito ou sobre o que Ele está realizando no mundo.

Há o grande perigo de que os homens possam estar enganados quanto à regeneração e que estejam, portanto, eternamente perdidos. Crendo erroneamente que podem obter o céu sem que lhes seja necessário nascer de novo, ou que havendo nascido de novo podem continuar a levar uma vida pecaminosa. Tais opiniões contradizem claramente o ensinamento do nosso Senhor e dos apóstolos (Jo 3:5; 1Jo 3:9).


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Fonte: Jornal Os Puritanos – Ano X – No 04 – Out./Nov./Dez./2002 
Extraído do Livro “O Espírito Santo”, do teólogo puritano John Owen (O Príncipe dos Puritanos), publicado pela Banner Of Truth, cap 8, pg 43-51. Adaptado das suas obras para uma linguagem contemporânea por R.J.K. Law.
Via: Monergismo

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Miss Brasil 2013 testemunha sua fé em programa de TV


Jakelyne revelou que é evangélica e que entrega seus trabalhos nas mãos de Deus
por Leiliane Roberta Lopes


Miss Brasil 2013 testemunha sua fé em programa de TVMiss Brasil 2013 testemunha sua fé em programa de TV
Em entrevista ao programa “Show Business” a Miss Brasil 2013, Jakelyne Oliveira, revelou que é evangélica e que sempre ora antes de entrar na passarela.
“Eu sou evangélica. As pessoas até perguntam se eu tenho algum tipo de simpatia [superstição] antes de entrar na passarela. Não! É simplesmente colocar o joelho no chão e falar: ‘Senhor, seja feita a tua vontade!’”, disse.
A jovem de 20 anos já foi Miss Mato Grosso e ficou no TOP 5 do concurso de Miss Universo do ano passado. A fé foi essencial para ela se manter firme na carreira de modelo.
“Eu sempre agradeço muito a Deus. Toda a minha vida, todo o meu caminhar eu entrego nas mãos dEle.”
Foi por ter um coração grato que ela não se chateou por não ser escolhida como Miss Universo.
“Quando eu cheguei no TOP 5, as pessoas perguntaram: ‘você ficou indignada? Chateada?’. Mas eu fui considerada a quinta mulher mais linda do mundo… não tem porque se chatear.”
Como Miss Brasil ela participa de alguns eventos e visitas ONGs, fazendo parcerias e atraindo a atenção da população para essas causas. “Estou muito feliz e muito realizada”, disse.
Assista:

Fonte:gospelprime

Deus está sujeito às suas próprias leis?

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Por Gordon Clark


Deus não é responsável nem pecaminoso, embora seja a única causa suprema de tudo. Ele não é pecaminoso porque, em primeiro lugar, tudo quanto Deus faz é justo e reto. É justo e reto simplesmente em virtude do fato de ser ele quem faz. Justiça ou retidão não é um padrão externo a Deus, ao qual ele está obrigado a se submeter. Retidão é aquilo que Deus faz. Uma vez que Deus causou Judas a trair Jesus [preordenando tal evento], esse ato causal é reto e não pecaminoso. 

Por definição, Deus não pode pecar. Neste ponto deve ser particularmente indicado que Deus causar um homem a pecar não é pecado. Não há lei, superior a Deus, que o proíba de decretar atos pecaminosos. O pecado pressupõe uma lei, pois o pecado é ilegalidade. Pecado é qualquer falta de conformidade com a lei de Deus, ou qualquer transgressão dessa lei. Mas Deus é "Ex-lex"

É verdade que se um homem, um ser criado, causasse ou tentasse causar outro homem a pecar, essa tentativa seria pecaminosa. A razão é imediata. A relação de um homem com outro homem é totalmente diferente da relação de Deus com qualquer homem. Deus é o criador; o homem é uma criatura. E mais, a relação de um homem com a lei é igualmente diferente da relação de Deus com a lei. O que vale numa situação não vale na outra. Deus tem direitos absolutos e ilimitados. sobre todas as coisas criadas. Da mesma massa ele pode fazer um vaso para honra e outro para desonra. O barro não tem direitos sobre o oleiro. Entre homens, pelo contrário, os direitos são limitados. 

A ideia de que Deus está acima da lei pode ser explicada em outro particular. As leis que Deus impõe aos homens não se aplicam à natureza divina. Elas são aplicáveis somente a condições humanas. Por exemplo, Deus não pode roubar, não somente porque tudo quanto ele faz é certo, mas também porque é dono de tudo; não há ninguém de quem roubar. Assim a lei que define o pecado visa condições humanas e não tem relevância para um criador soberano.

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Fonte: Deus e o Mal - O problema resolvido, de Gordon Clark - Ed. Monergismo, págs 81-82.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

"16º ENCONTRO PARA A CONSCIÊNCIA CRISTÃ" TERÁ A PRESENÇA DE PAUL WASHER - SAIBA MAIS SOBRE O EVENTO.

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O município de Campina Grande, na Paraíba, abriga, há 14 anos, o Encontro para a Consciência Cristã. Trata-se de um evento organizado pela VINACC (Visão Nacional para a Consciência Cristã) e consiste na difusão de princípios e valores cristãos, buscando o crescimento do indivíduo na sociedade e na família. A Consciência Cristã acontece de forma independente, com o apoio dos poderes públicos, da maioria das igrejas evangélicas da Paraíba, de instituições locais e nacionais, além da iniciativa privada. Devido às ações realizadas, e principalmente, a participação intensa do público, a Consciência Cristã é considerada o maior evento do gênero na América Latina, sempre se apresentando com o foco de exaltar a Cristo, edificar a Igreja, defender a fé cristã, proclamar o Evangelho e servir ao próximo na sociedade.

Nesta edição estará presente o pastor e missionário norte-americano Paul Washer, mundialmente conhecido por suas pregações contundentes que conclamam à volta da prática do Evangelho genuíno, o qual ministrará em diversas ocasiões. Washer pregará em quatro dos seis cultos programados para o período noturno e ainda marcará sua presença no 11º Encontro para uma Consciência Missionária e no 4º Encontro de Líderes numa Visão Cristocêntrica.

Tema recorrente em suas pregações, Washer irá abordar os perigos do cristianismo nominal que se encontra atualmente inserido em uma cultura específica de uma determinada região ou país. “Por causa da superficialidade do evangelho contemporâneo, e de seu convite antibíblico aos pecadores, muitos erroneamente acreditam que foram realmente convertidos. Este erro é agravado pelo fato da santificação contínua ser raramente apresentada como grande evidência da verdadeira conversão”, explica.

Dentro do cenário evangélico atual, uma pesquisa realizada em 2013 pelo instituto cristão Barna Group entre jovens norte-americanos revelou que 84% das pessoas ouvidas dizem conhecer pessoalmente alguém cristão, mas apenas 15% alegam que o estilo de vida demonstrado por essas pessoas que se dizem cristãs pode ser considerado diferente no sentido de refletirem o caráter de Cristo. Outra pesquisa do mesmo instituto mostrou que a maioria das pessoas que se dizem cristãs são caracterizadas por atitudes que podem ser denominadas farisaicas. Por outro lado, apenas um em cada sete cristãos demonstrou apresentar atitudes e ações que os pesquisadores consideraram consistentes com as de Jesus.

Os temas da pregações de Paul Washer, que terão lugar nos cultos noturnos serão A Obra de Cristo, O Chamado para o Arrependimento e a Fé, A Doutrina da Regeneração (Parte II) e Alerta aos Rebeldes. Os cultos serão ministrados unicamente uma vez ao dia quando dois pregadores serão responsáveis pela pregação da Palavra.

Liderança

No encontro de Pastores e Líderes para uma Visão Cristocêntrica, Washer vai abordar a Doutrina da Regeneração, que trata a respeito da dependência do Espírito Santo no processo de transformação pessoal após a entrega da vida a Cristo. “O pecador é radicalmente depravado, espiritualmente morto e e completamente dependente da obra do Espírito Santo, que dá a vida (…). O Espírito Santo pode salvar o homem e fazê-lo crescer. E como líderes, nós temos que fazer tudo que podemos para empregar os meios bíblicos por meio dos quais as Escrituras prometem que o Espírito tem prazer em trabalhar”, ressalta o pregador. Outro tema a ser trabalhado pelo norte-americano junto aos líderes presentes será Segurança Bíblica.

Com ampla experiência no campo missionário, tendo passado mais de dez anos plantando igrejas no Peru, Washer também irá levar seus ensinamentos ao 11º Encontro para uma Consciência Missionária, por meio do tema A santidade de Deus e a depravação do homem. “O Cristianismo é a verdadeira religião e a Grande Comissão existe para fazer a verdade conhecida ao mundo. Portanto, nossa Comissão não trata de enviar missionários, mas sim de levar a verdade de Deus revelada nas Escrituras através destes missionários. O missionário deve ser um escriba que estuda as escrituras, um pregador que a proclame, um imitador que as viva, e um intercessor que ore”, define Washer.

A participação no 16º Consciência Cristã pode ser feita com a inscrição prévia e gratuita pelo site do ConsciênciaCristã. A inscrição também dá direito ao participante de assistir aos demais eventos paralelos da 16ª edição do encontro, que acontecerá de 27 de fevereiro a 04 de março de 2014, em Campina Grande, Paraíba.

Sobre o Consciência Cristã

Campina Grande (PB) abriga há 15 anos o Encontro para a Consciência Cristã, um evento essencialmente voltado ao desenvolvimento da igreja e à propagação dos valores cristãos entre toda a sociedade. Ao longo de suas edições, ganhou força e notoriedade não só no cenário nordestino, mas nacional e internacionalmente, sempre apresentando líderes e temas da mais alta relevância para o meio cristão.
Tabernáculo montado no Parque do Povo com a estrutura completa do evento

A participação intensa do público contribuiu significativamente para o crescimento do encontro, e todos os anos, a VINACC realiza levantamentos e pesquisas com o foco em aprimorar e oferecer a melhor organização, visando ainda a seleção de líderes e preletores que fazem a diferença para o meio evangélico. 

Sobre a VINACC

Responsável pela organização do Encontro para a Consciência Cristã, a VINACC realiza o evento todos os anos no período do feriado de Carnaval. Difunde ainda outros projetos de evangelização e campanhas a respeito de temas do interesse da família e da comunidade cristã.

Com escritório em Campina Grande, a VINACC opera como uma instituição sem fins lucrativos e por meio de seus projetos, mantido por ofertas voluntárias, vem contribuindo significativamente para a propagação do Evangelho genuíno no Brasil. 

Abaixo, confira a lista completa dos palestrantes do 16º Consciência Cristã:

1. Pr. Paul Washer (Heart Cry/EUA) 
2. Pr. Hernandes Dias Lopes (IPB/ES) 
3. Dr. Russell Shedd (IB/SP) 
4. Pr. Augustus Nicodemus (IPB/SP) 
5. Pr. Ronaldo Lidório (Inst. Antropos/DF) 
6. Dr. Heber Campos Jr. (Mackenzie/SP) 
7. Pr. Jonas Madureira (Fac. Teo. Batista/SP) 
8. Pb. Solano Portela Neto (IPB/SP) 
9. Prof. Adauto Lourenço (IPB/SP) 
10. Pr. Joide Miranda (MEI/MT) 
11. Pr. José Bernardo (AMME/SP) 
12. Dra. Norma Braga (IPB/CE) 
13. Pr. Renato Vargens (ICA/SP) 
14. Pr. Geremias Couto (AD/SP) 
15. Prof. Ricardo Marques (IBC/CE) 
16. Pr. Joaquim de Andrade (CREIA/SP) 
17. Miss. Gleydice Bernardes (ACEV/PB) 
18. Miss. Socorro Teles (IPB/PB) 
19. Pr. Jorge Noda (ILEST/PB) 
20. Pr. Robson Tavares (ICNV/PB) 
21. Pb. José Mário (IPB/PB) 
22. Pr. Luiz Vieira (ICNV/PB) 
23. Pr. Valter Vandilson (ICD/PB) 
24. Pr. José Américo (IB/PB) 
25. Pr. José Pontes (IN/PB) 
26. Miss. Joyce Clayton (IC/PE) 
27. Profª. Janeide Andrade (OBPC/PB) 
28. Miss. Edna Miranda (MEI/MT) 
29. Dra. Josipléssis Marques (IPB/PB) 
30. Miss. Rosali Melo (IC/PB) 
31. Dra. Paumarisa Vieira (IPB/PB) 
32. Pr. Weber Alves (ICES/PB) 
33. Jorn. JosuéSylvestre (AD/PR)

***

O Púlpito Cristão estará presente na VINACC fazendo a cobertura de todo evento. Acompanhe nossas atualizações.

É tempo de interceder pela Síria

Há quase três anos, o país vive assolado por uma guerra civil que já matou mais de 100 mil pessoas. Os cristãos que continuam em suas casas enfrentam não somente o perigo dos conflitos, como também a hostilidade provocada pela intolerância religiosa. O medo vem de todos os lados e a única esperança que eles têm é Deus
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De acordo com fontes da Portas Abertas, na Síria, o número de pessoas assassinadas, desde que as conversações de Genebra II tiveram início, subiu para mais de 200 mortos por dia. Os líderes da Igreja no país esperam que, ao final, a conferência de Genebra chegue a um bom resultado, apesar de vários deles não parecerem muito otimistas quanto ao fim da luta que se intensificou nas últimas semanas.

Ore para que a conferência resulte em algo bom para todos os sírios, especialmente os cristãos, que sofrem duplamente por causa da guerra e da perseguição. Na parte antiga da cidade sitiada de Homs, há ainda um pequeno grupo de 28 cristãos que permanece firme apesar das circunstâncias. Apesar do perigo e da fome, eles não querem deixar o seu bairro. Interceda por eles.

Peça a Deus também por apoio (alimentos, medicamentos, roupas); a Portas Abertas está doando aos necessitados através de várias igrejas em todo o país. Todos os meses, cerca de oito mil famílias são ajudadas.

Leia também
Ore pela conferência de Genebra II sobre a Síria
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

Diversas igrejas são atacadas e saqueadas no Sudão do Sul

No último mês, mulheres que escapavam do ataque de rebeldes e se esconderam no complexo de uma igreja na cidade de Bor,  região central do Sudão do Sul, foram encontradas, agredidas, estupradas e baleadas
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“As mulheres pertenciam a diferentes congregações e haviam se reunido em uma delas quando foram mortas”, disse ao World Watch Monitor, o bispo anglicano de Bor, Ruben Akurdit Ngong. “Isso é muito doloroso. Eles destruíram a maior parte de nossas igrejas, mas Deus é conosco”.

Cinco das vítimas – Dorcas Abuol Bouny e Akut Mayem Yar (ambas com 72 anos), Tabitha Akuang (60 anos), Mary Alek Akech e Martha Agok Mabior (ambas com 70 anos) – trabalhavam como pastoras na igreja. Uma proeminente líder, Agel Mabior (72 anos), também foi morta. “Elas eram da liderança. Todas trabalhavam na igreja. Tinham diferentes atribuições, inclusive a leitura bíblica”, disse o arcebispo anglicano sul-sudanês Daniel Deng Bul à imprensa local.

O Sudão do Sul tem estado em conflito desde 15 de dezembro, quando uma disputa dentro do exército deflagrou uma intensa batalha na capital Juba. A luta se alastrou rapidamente pelo país e logo tomou proporções étnicas, após o presidente Salva Kiir alegar quee que seu antigo vice-presidente, Riek Machar, estava planejando um golpe. A luta colocou as forças armadas, leais ao presidente Kiir, membro da tribo Dinka, contra as forças rebeldes aliadas a Machar, membro da tribo Nuer.

A tribo Dinka é a maior no Sudão do Sul; a Nuer é a segunda maior e impulsiona uma milícia tribal letal conhecida como White Army (Exército Branco) porque seus combatentes esfregam cinza branca em seus corpos, extraída do excremento de gado queimado. Historicamente, o papel principal do White Army na comunidade tem sido o de tocar gado e proteger a comunidade, mas, recentemente, eles se transformaram em uma milícia usada para obtenção de ganho político.

White Army é suspeito de ter promovido o massacre das mulheres e mais de dois mil e quinhentos outros em Bor, cidade majoritariamente Dinka.

“Acredito que o White Army atacou e matou as mulheres escondidas no complexo da igreja. É muito perturbadora a ideia de que elas foram abusadas antes de morrerem”, disse o Pr. Mark Akec-Cien, subsecretário geral do Conselho Sul-sudanês de Igrejas, por telefone. “A milícia também atacou, pilhou e destruiu lojas, empresas, casas e outras igrejas”.

Desde a erupção do conflito, muitas outras igrejas têm sido atacadas e pilhadas e pastores têm sido assediados, de acordo com Akec-Cien. Em Malakal, ao norte do país, o complexo da Igreja Católica St. Francis foi atacado e saqueado em meados de janeiro, e seu padre foi assaltado.

As áreas mais afetadas são os estados de Jonglei, Unity e Upper Nile. Bor, a capital do estado de Jonglei, foi totalmente destruída, com casas, supermercados, lojas, bancos e igrejas queimados e pilhados.

As Nações Unidas disseram em 5 de fevereiro que mais de sete milhões de pessoas, quase dois terços da população do país, estavam em risco de algum tipo de insegurança, com 3,7 milhões de pessoas em estado de emergência. Cerca de novecentas mil pessoas abandonaram seus lares desde dezembro.

Embora o conflito seja amplamente entendido em termos étnicos, líderes de igrejas clamaram por paz e reconciliação, e enfatizaram que as raízes da crise são políticas. Tanto o exército quanto as forças rebeldes foram acusadas de abusos.
FonteWorld Watch Monitor
TraduçãoWalkíria de Moraes – ANAJURE

Você provavelmente é a regra

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Por Renato César


Existe uma notória atratividade que certos personagens bíblicos exercem sobre os cristãos, e não por acaso são largamente tomados como paradigmas por pregadores. Em geral, são citados como exemplos bem sucedidos a serem copiados e cujas bênçãos alcançadas devem ser também buscadas pelos crentes de hoje.

Davi está entre os prediletos. Chavões como “assim como o rei Davi venceu todas as suas batalhas, Deus fará você vencer também” são repetidos por muitos pregadores, com algumas variantes. Abraão, Jacó e Jó não ficam atrás, servindo de fundamento bíblico para que os crentes busquem dia após dia a prosperidade que o “Pai das bênçãos tem reservada para aqueles que são fiéis”. Existem ainda as promessas divinas retiradas da Bíblia, e de seu contexto imediato, indiscriminadamente aplicadas aos crentes nos dias atuais, tais como “Todo o lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado”, em Jusué 1:3.

É claro que temos muito o que aprender com os grandes personagens bíblicos, e é evidente que as palavras e promessas contidas nas Sagradas Escrituras devem servir, de alguma forma, para os crentes de hoje, se não a Palavra de Deus estaria ultrapassada. O problema, então, não está na Bíblia, mas na aplicação que se tem feito de seus ensinamentos. Mais especificamente, o desvio teológico contido em pregações e chavões evangélicos diz respeito à ênfase dada às recompensas em detrimento dos sacrifícios exigidos daqueles que servem a Deus.

Houve apenas um rei Davi, enquanto muitos milhares eram súditos. Igualmente, Deus não está atrás de alguém que carregue suas promessas para que ele possa constituir um povo para si. Este homem foi Abraão, e depois dele Isaque e Jacó. Os outros milhares, herdeiros dessa promessa, foram apenas pessoas comuns, assim como eu e você. A mesma lógica vale para todos os exemplos retirados da Bíblia e aplicados de modo genérico aos cristãos, como se todos tivessem acesso às mesmas bênçãos e promessas dos grandes nomes bíblicos.

Os pregadores parecem esquecer que enquanto Jó teve tudo que possuía antes de suas desventuras restituído em dobro, seus primeiros dez filhos morreram. Já em 2Sm 24:15 vemos o relato de que setenta mil homens morreram por conta do pecado cometido por Davi. Não seria, então, mais provável que estivéssemos no lugar destes que morreram que no lugar de Jó ou do rei Davi? Entretanto, somos frequentemente induzidos a nos colocarmos no lugar daqueles que foram materialmente abençoados ou de alguma forma bem sucedidos aos olhos humanos. E é essa falácia que fundamenta também heresias como a Teologia da Prosperidade.

O Rei dos reis nasceu num estábulo, foi pobre a vida inteira, rejeitado pelos seus e cravado numa cruz. A vitória de Cristo veio por meio de uma derrota aos olhos dos homens. Ser um profeta obediente a Deus, no Antigo Testamento, foi quase sempre sinônimo de sofrimento, e a coisa não mudou com João Batista, que se vestia com pelo de camelo e alimentava-se com mel silvestre até ser decapitado na prisão. E o que dizer de Estêvão, apedrejado por ser fiel a Cristo, ou de Paulo, cujos sofrimentos são por ele mesmo relatados em 2Co 11:24-28?

Muitos pregadores simplesmente desconsideram o sofrimento desses e tantos outros personagens bíblicos quando querem apresentar um evangelho de promessas de vitórias e prosperidade para os ouvintes. O lado difícil do serviço a Deus é descaradamente suplantado pelas bênçãos materiais registradas nas Escrituras e pelos exemplos que satisfaçam as intenções daqueles que por desonestidade ou ingenuidade apregoam uma vida cristã livre de perdas, doenças e tristezas.

Não podemos nos orientar por exceções. Tomemos os grandes nomes da Bíblia como exemplos, aprendamos com seus erros e acertos, mas sem deixar que a tentação de querer ser a exceção nos torne cegos diante da realidade de que quase certamente somos regra. 

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Sobre o autor: Renato César é cristão reformado, formado em administração de empresas e teologia, membro da IPB - Fortaleza/CE. Contatos: renatocesarmg@hotmail.com

Divulgação: Bereianos

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