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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Pastor é preso no Irã enquanto pedia a libertação de outros pastores


Líder do ministério Êxodo 8:1 quis chamar atenção da mídia para as prisões
por Jarbas Aragão

Pastor é preso no Irã enquanto pedia a libertação de outros pastoresPastor é preso no Irã enquanto pedia a libertação de outros pastores
Um pastor norte-americano foi preso nesta segunda (21) durante a realização de um protesto do lado de fora da Prisão de Evin, em Teerã, capital do Irã. No local, encontram-se pelo menos cinco cristãos que acredita-se foram presos ilegalmente no país, inclusive Saeed Abedini.  O pastor Abedini está preso há mais de um ano por tentar evangelizar muçulmanos, um crime que pode ser punido com a morte no Irã.
Eddie Romero de La Puente foi levado pela polícia enquanto falava a um grupo de turistas cristãos sobre a realidade da perseguição religiosa naquele país muçulmano. Seu discurso foi feito em várias línguas e chamou atenção da população local.
Dias antes, Romero gravou um vídeo e postou no site do seu ministério, o Exodus8One, uma referência ao texto de Êxodo 8:1. O material tem dois minutos e meio, mostrando que ele esperava ser preso, mas afirmou que isso seria “uma honra”.
“Eu disse em voz alta: assim diz o Senhor: Deixe meu povo ir para que me preste culto”, explica ele, citando a passagem do Êxodo. “Há cinco homens lá dentro que não deveriam estar atrás destas paredes. São homens de fé e consciência pura, que só trazem coisas boas para a sociedade e nunca fizeram o mal. Então, eu apelo à República Islâmica do Irã que liberte estas cinco pessoas nobres”, dizia Romero.
Ele mencionou por nome o pastor iraniano Farshid Fathi, o pastor Saeed Abedini, que tem dupla nacionalidade iraniana-americana, Mostafa Bordbar, um ativista cristão iraniano, Alireza Seyyedian, líder de um igreja doméstica do país, e Mohammad Ali Dadkhah, advogado iraniano e co-fundador do Defensores dos Direitos Humanos no Irã.
O pastor estava transmitindo seu protesto pela internet através de um celular. Estava bem na frente da prisão quando foi preso e a conexão interrompida.  ”Ele se entregou voluntariamente e foi levado para dentro dos portões da prisão por um guarda e ficou em uma espécie de sala de espera”, conta Sara, a filha de Romero. “Ele foi questionado sobre sua nacionalidade por alguém que falava inglês, e pediu que soltassem os presos cristãos mais sete vezes.”
Romero trabalhou com a missão China Aid e fez um protesto semelhante durante as Olimpíadas de Pequim, em 2008. Repetiu o ato em 2012, quando o vice-presidente chinês Xi Jinping estava em Los Angeles. Ele foi preso nas duas ocasiões.
“Como um pastor, eu preciso levantar a minha voz contra a injustiça… Eu estaria negligenciando meus deveres se deixasse este momento passar em branco”, afirmou no ano passado, antes de sua prisão, em Los Angeles.
Após 24 horas, ele foi entregue por autoridades iranianas na embaixada da Suíça em Teerã e ordenado que deixasse o país imediatamente.  Em um comunicado à imprensa, a filha do pastor explica que “O governo do Irã tem um histórico bem documentado de combater e prender líderes das minorias religiosas. O pastor Eddie espera que seu protesto e prisão chame a atenção do mundo para a situação dos pastores presos em um país que tem efetivamente fechado suas portas para as organizações de direitos humanos.” Com informações de NY Daily News e Christian News.
Assista:
Fonte:gospelprime

Mais de um terço dos cristãos da Síria foram mortos ou fugiram


por Jarbas Aragão


Mais de um terço dos cristãos da Síria foram mortos ou fugiramMais de um terço dos cristãos da Síria foram mortos ou fugiram
Mais de um terço dos cristãos da Síria não estão mais no país desde o início da guerra civil, afirma o maior líder católico sírio, Gregório III Laham. Em uma entrevista à BBC, ele disse acreditar que mais de 450 mil cristãos estão refugiados ou mortos.
No entanto, afirmou que a comunidade cristã da Síria irá sobreviver. Segundo Laham, os cristãos devem testemunhar uma nova forma de vida e novos valores ao mundo árabe durante a atual crise. “A nossa missão é tentar mudar a visão do mundo árabe”.
Até 2012, a guerra tinha um tom político-militar e a minoria cristã desfrutava da proteção do Exército, sob orientação do governo. Com a entrada de grupos fundamentalistas como a Al-Qaeda e Levante, o conflito na Síria testemunhou um aumento exponencial da violência contra os cristãos, acusados de serem aliados do governo atual.
Obviamente, o número exato de cristãos mortos na Síria por muçulmanos é impossível de saber, mas está na casa dos milhares. Um porta-voz da Portas Abertas, missão que apoia cristãos perseguidos por causa da fé, acredita que muitos ainda sairão em busca de refúgio nos países vizinhos. “Os incidentes de perseguição hoje em dia são aparentemente implacáveis. Quase todos os dias, igrejas são queimadas, cristãos são pressionados a se converter ao islamismo, há violência contra suas casas, seus filhos são raptados ou estuprados e existe discriminação nas escolas e locais de trabalho. A lista de problemas na região é ainda maior”, disse o líder cristão.
Este mês foi lançado em Londres um novo relatório elaborado por agências cristãs, indicando que a perseguição aos cristãos está piorando em todo o globo. Os piores problemas, de acordo com esse relatório, atualmente estão na Coreia do Norte e na Eritreia.
“A principal conclusão do relatório é que, em dois terços dos países onde a perseguição aos cristãos é mais grave, os problemas tornam-se cada vez piores”, disse John Pontifex, um dos autores do relatório. ”Na verdade, a própria sobrevivência da Igreja em algumas regiões, em especial no Oriente Médio, está correndo sério risco.”
O relatório sugere ainda que a chamada Primavera Árabe se transformou em um “Inverno cristão”, pois em meio às convulsões políticas, os que mais sofreram foram os membros das minorias cristãs nestes países. Com informações World Watch Monitor.

Fonte:gospelprime

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

ELA MORREU!


Por Renato Vargens

Ela morreu!

Sim! Com tristeza recebi a noticia que uma igreja local morreu.  Logo ela que era tão pungente e compromissada com a verdade, que pregava o evangelho e que vivia para a glória de Deus morreu. Mas o que aconteceu? Porque essa igreja chegou a óbito? O que a levou a morte? O que fez com que a vidacessasse entre os seus membros?

Os "médicos" foram categóricos em afirmar que foram um conjunto de fatores que mataram a igreja, senão vejamos:

1- O esquecimento da oração. Essa igreja morreu pois não orava mais. Seu pastor não orava, os diáconos não oravam, o povo não orava.

2- O abandono das Escrituras. Isso foi letal! Do púlpito dessa igreja só se falava de prosperidade, saúde e vitória financeira. A Bíblia, pobre Bíblia foi abandonada numa estante empoeirada do gabinete pastoral.

3- O abandono do estudo bíblico. Essa igreja não estudava mais a Palavra de Deus, na verdade, ela só ensinava o "evangelho" da auto ajuda, onde o mais importante era a satisfação do cliente.

4- A relativização do evangelho. Essa igreja morreu porque relativizou a mensagem da cruz trocando as boas novas de Cristo pelo evangelho social.

5- A falta de amor pelos perdidos. Essa igreja morreu porque deixou de amar os de fora,  passando a viver uma vida voltada e focada em si mesma.

6- Deixou de ser cristocêntrica.  Isso foi determinante! Essa igreja morreu porque Cristo deixou de ser o seu Senhor. 

O sepultamento acontecerá em breve, todavia, se houver arrependimento, confissão de pecados e regresso as Escrituras o Senhor Todo-poderoso ressuscitará essa igreja.

Pense nisso!

Renato Vargens 

Evangélicos, Marcelo Crivella e Anthony Garotinho lideram pesquisas para o governo do RJ, diz jornalista

Evangélicos, Marcelo Crivella e Anthony Garotinho lideram pesquisas para o governo do RJ, diz jornalista

A corrida eleitoral para o Palácio das Laranjeiras, sede do governo do Rio de Janeiro tem se intensificado com o protagonismo de dois candidatos evangélicos.
Novas pesquisasmostram que o ministro da Pesca Marcelo Crivella (PRB-RJ), bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e o deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ), membro da Igreja Presbiteriana, lideram as intenções de voto dos fluminenses.
De acordo com o jornalista Lauro Jardim, os partidos PMDB, PT e PR encomendaram pesquisas sobre as eleições do próximo ano e, embora os resultados sejam diferentes, os cenários mostram uma alternância da liderança entre Crivella e Garotinho.
O pré-candidato petista, senador Lindbergh Farias, que deverá ser apoiado pelo pastor Silas Malafaia, é o terceiro colocado em todos os cenários.
O levantamento realizado a pedido do PMDB foi feito pelo Instituto Ideia e mostra Marcelo Crivella com 19% das intenções de voto, seguido de perto por Anthony Garotinho, com 18%; Lindbergh Farias (PT) com 15%; o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) com 10%; e o ex-prefeito carioca Cesar Maia (DEM) com 8%.
O Partido dos Trabalhadores encomendou sua pesquisa e o resultado foi bastante semelhante com relação às primeiras posições: Crivella e Garotinho somaram 23% das intenções de voto, contra 18% de Lindbergh, 9% de Cesar Maia e 5% de Pezão.
Na pesquisa encomendada pelo partido de Garotinho, o deputado lidera com 29% contra 20% do bispo Marcelo Crivella; 14% do senador Lindbergh Farias; 8% de Cesar Maia; e 6% do atual vice-governador, Pezão.
Feliciano e Garotinho
As eleições do próximo ano podem aproximar dois personagens políticos que até então, atuavam sob holofotes apenas em questões da bancada evangélica. O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) eAnthony Garotinho estariam negociando uma aliança no estado do Rio de Janeiro.
A informação foi divulgada por Lauro Jardim, no site da revista Veja. Feliciano e Garotinho teriam se aproximado, segundo o pré-candidato ao governo do Rio, porque o pastor assembleiano estaria frustrado com o governador Sérgio Cabral e todo o PMDB, que é da base de apoio a Dilma Rousseff (PT).
No entanto, a justificativa para a aproximação é diferente da parte de Feliciano. O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) teria sido convidado pelo colega parlamentar para mudar seu domicílio eleitoral para o Rio de Janeiro e sair candidato ao Senado com apoio do PR, o que foi recusado pelo pastor.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

O pecado corrompe o entendimento sobre o pecado

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Por Horatius Bonar


A história de seis mil anos acerca do mal se perdeu para o homem. Ele se recusa a ler sua terrível lição concernente ao pecado e ao desagrado de Deus contra o pecador, registrada por essa história. Ele se esqueceu da inundação de perversidade que resultou de um único pecado. A morte, a escuridão, a tristeza, a enfermidade, as lagrimas, a fadiga, a loucura, a confusão, o derramamento de sangue, o ódio enfurecido entre homem e homem, fazendo da Terra um subúrbio do inferno - todas essas coisas foram negligenciadas ou mal interpretadas; e o homem rejeita a ideia de que o pecado seja um crime, o qual Deus odeia com um ódio infinito, e o qual Ele, em Sua justiça, deve condenar e punir.

Se o pecado for algo tão superficial, tão insignificante, quanto o homem o considera, qual é a importância dessa história tão longa e triste? Será que os milhares de cemitérios, onde os amores humanos encontram-se sepultados, não contam uma narrativa mais sombria? Será que os milhões e milhões de corações em pedaços e olhares abatidos dizem que o pecado é apenas insignificante? Será que os gemidos nos hospitais ou a mortandade dos campos de batalhas, a espada banhada de sangue e artilharia mortal proclamam que o pecado é uma simples casualidade, e que o coração humano é, afinal, a sede da bondade? Será que o terremoto, o vulcão, o furacão e a tempestade nada falam do mal irremediável do pecado? Será que a dor de cabeça do homem, o coração vazio, o espírito oprimido, a fronte sombria, o cérebro exausto e as pernas cambaleantes não anunciam com nitidez, de modo inequívoco, que o pecado é uma CULPA, e que essa culpa deve ser castigada – punida pelo Juiz dos juízes – não como uma mera “violação das leis naturais, mas como uma contravenção da lei eterna, que não admite anulação? “A alma que pecar, essa morrerá”. Porque sem a lei, o pecado não existe. “A força do pecado é a lei” (1Co 15.56). Aquele que faz do pecado algo trivial está defendendo a confusão moral e injustiça; e aquele que se recusa a reconhecer o pecado como culpa está anulando a lei do universo ou atribuindo imbecilidade e injustiça ao Juiz de todos os juízes.

O mundo tem envelhecido no pecado e hoje, mais do que nunca, tem começado a brincar com ele, quer seja como uma necessidade que não pode ser tratada ou como um desvio parcial da boa ordem que se auto-corrigirá em breve. É essa falsificação do mal, essa recusa em ver o pecado como Deus o vê; conforme a lei o declara, e conforme a história da nossa raça tem revelado; que tem sido, em todas as eras, a raiz do erro e do abandono da fé que uma vez por todas foi entregue aos santos. Admita a maldade do pecado, com todas as suas consequências eternas, e você deverá se calar diante do modo divino de lidar com ele. Negue a maldade do pecado e os resultados futuros dessa maldade, e você estará negando toda a revelação de Deus, desprezando a cruz, e ab-rogando a lei.

***
Fonte: A justiça eterna - Horatius Bonar (Como o homem será justo diante de Deus?) 
Ed. Fiel, p. 21-22.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Pastor Marco Feliciano diz que se sair candidato a presidente em 2014, pode mudar curso da eleição: “Mando para segundo turno qualquer um”

Pastor Marco Feliciano diz que se sair candidato a presidente em 2014, pode mudar curso da eleição: “Mando para segundo turno qualquer um”

O pastor Marco Feliciano (PSC-SP), virtualcandidato à reeleição como deputado federal em 2014, concedeu uma entrevista falando sobre o cenário político e seuspontos de vista à respeito das questões com as quais se envolveu nos últimos meses.
Feliciano voltou a reafirmar que apoia a pré-candidatura do pastor Everaldo Pereira ao Planalto, mas disse que, caso seu colega de partido desista da corrida, ele poderia tentar se candidatar: “O futuro a Deus pertence [...] E tudo pode acontecer. Me chegam informações de que a ouvidoria do partido recebe hoje uma média de mil ligações diárias. Dessas mil, 1001 é perguntando o motivo de eu não ser o candidato a presidente pelo partido. Então, eu não sei o que pode acontecer daqui para frente. Hoje, eu sou apenas um pré-candidato à reeleição como deputado federal. Até o Senado foi cogitado, só que o problema do Senado em São Paulo é que nós temos 30 milhões de eleitores, e há uma vaga só. Então, para ser eleito, precisaria ter, no mínimo, de dez a onze milhões de voto. E com dez a onze milhões de votos, eu sou candidato a presidente. E tendo isso, eu entro para a história. Divido qualquer campanha. Mando para segundo turno qualquer candidato”, afirmou.
Na análise do pastor e presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), os votos que ele poderá vir a receber tem origem nos mais diversos segmentos da sociedade, embora a parcela evangélica da população continue sendo sua base eleitoral.
“Depois do que aconteceu na Comissão de Direitos Humanos, eu me tornei um símbolo. Um símbolo de uma resistência, um símbolo da fé cristã e o símbolo dos conservadores que aparentemente não existem mais no Brasil. O meu público é um público silencioso, mas cresceu assustadoramente. Hoje, eu ando na rua, católicos me param e eu sei discernir quem é católico ou de outra confissão religiosa, ou quem é evangélico. O evangélico me chama de pastor Marco. Os outros me chamam ‘Feliciano, posso tirar uma foto?’, porque a mídia me apelidou de Feliciano [...] nós estávamos aqui agora te dando essa entrevista você viu aqui uma militar. Ela disse ‘eu não sou evangélica, sou católica, mas parabéns pela sua luta’. Ela disse. Então, cresceu demais, assustadoramente”, afirmou ao repórter do jornal Folha de Pernambuco.
Feliciano afirma que “não teria medo hoje” de sair candidato a presidente da República, pois seria uma oportunidade de marcar território: “Seria uma oportunidade de mostrar para o Brasil qual a força dos evangélicos de verdade. E não só dos evangélicos, dos católicos. Não só dos católicos. Os espíritas que fizeram manifestação a meu favor. Nós tivemos em Brasília, tivemos em Brasília uma manifestação espírita contra o aborto e eu fui homenageado e aplaudido por dez mil pessoas. Veja só, olha que coisa bonita. Os conservadores, os ateus conservadores. Eu tenho um grupo de ateus na internet que são ateus, mas são conservadores e me apoiam. Então, coisas poderiam acontecer. Nós poderíamos colocar o Brasil de volta em questões que hoje parece que está adormecida”, afirmou.
Marco Feliciano explicou que, em 2010, quando apoiou Dilma Rousseff, trabalhou intensamente ao lado da candidata indicada por Lula para elegê-la, pois a atual presidente havia se comprometido com a agenda cristã que ele representava. Segundo o pastor, não só Dilma, mas todo o PT o traíram.
“Fui enganado, assim como foi enganada a população brasileira e, principalmente, os evangélicos. No segundo turno da campanha presidencial de 2010, nós tínhamos José Serra e Dilma. Ao serem ambos questionados sobre o aborto, José Serra disse que era a favor, que a mulher dele havia feito um aborto. E Dilma, que outrora havia dito que era a favor do aborto, voltou atrás e assinou um documento diante das maiores lideranças evangélicas do Brasil mostrando que ela era contrária ao aborto e que no governo dela não teria nada com a votação da Lei do Aborto. Por questão disso, eu caminhei ao lado dela. Eu fui contra meu partido em São Paulo. Meu partido no País todo estava com a Dilma, mas em São Paulo, estava com José Serra. E como eu sou de São Paulo, fui contra o meu partido naquele momento por causa da minha ideologia e apoiei Dilma, subi em palanques com ela. O jornal Folha de São Paulo, na cobertura de reuniões que ocorreram com a minha presença e a de Dilma, não colocavam nem a foto dela, colocavam a minha foto porque havia sido muito bem votado. Fui o décimo segundo entre 70 deputados do Estado de São Paulo, tive 212 mil votos. Então, eu entreguei de corpo e alma a minha vitória na mão da presidente. Em 2010, eu criei uma central de inteligência de internet. Eu cheguei a disparar cinco milhões de e-mails para o Brasil, nas principais áreas onde ela não havia sido bem votada e consegui cooptar o voto dessas pessoas que acreditaram em mim. E, de repente, no momento que eu mais precisei da presidente, ela se calou. O governo não se manifestou através da boca da presidente, acerca de eu ter assumido a presidência da Comissão de Direitos Humanos”, queixou-se Marco Feliciano.
O presidente da CDHM disse ainda que foi “traído com ‘T’ maiúsculo”, e levantou questões polêmicas sobre o funcionamento da máquina pública no Brasil: “Não era para ser votada a Lei do Aborto, e, de fato, a Dilma não colocou a mão dela, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) votou e aprovou o aborto dos anencéfalos. Ah, mas foi o Supremo, pastor! Podem dizer. Eu sei, mas naquele momento, dos 11 ministros, oito eram os colocados pelo PT. E alguém pode dizer que o Executivo e o Judiciário são poderes independentes. Mas nós sabemos como isso funciona nesse País. Eu não vou aqui acusar, mas nós sabemos como funciona. Nós vimos na criação do partido de Marina (Rede Sustentabilidade). Nós vimos… Me senti traído e, por isso, comecei a vasculhar a ideologia do PT que até então eu desconhecia porque nunca tive tempo. E, quando eu descobri que a filosofia deles é enraizada no marxismo, e no marxismo com “M” maiúsculo, em que se vê a religião como um freio no progresso do mundo. Eu descobri que eu estava lutando do lado do meu inimigo. Então, de lá para cá, tornei-me uma voz contra ao governo do PT, que aparelhou o País inteiro, aparelhou o Estado inteiro, aparelhou a polícia, aparelhou a mídia… Eu vejo isso nas reportagens que citam a minha pessoa. Me sinto como se eu fosse um monstro”, disse Feliciano.
A possível dobradinha entre Marina Silva e Eduardo Campos, foi comentada por Feliciano, assim como a rivalidade entre ele e a ex-senadora, que originou-se em questões como o aborto.
“Eu tinha e ainda tenho um apreço muito grande pelo Eduardo. Estive com ele, estive com a mãe dele [Ana Arraes, ministra do Tribunal de Contas da União (TCU)]. É um rapaz brilhante, tem um entusiasmo tremendo. E conheço também um pouco da história do Aécio. Tancredo Neves, o seu avô [...] Mas hoje eu não saberia dizer a quem iria [se o PSC não tiver candidatura própria]. Eu tenho um pequeno probleminha com Marina. Essa semana eu dei um depoimento, quando me perguntaram sobre Marina, e disse me decepcionei com ela Marina. Porque, em 2010, agregou para ela os votos dos evangélicos por causa da sua aparência, por causa da maneira como se portou dizendo que era uma cristã da Assembleia de Deus. Ou seja, uma protestante. Só que, quando questionada acerca das ideologias cristãs, sobre o aborto, Marina simplesmente disse que isso é uma questão de saúde pública. E nós sabemos que isso é uma desculpa. Toda vez que um governante diz que aborto é de saúde pública, ele está jogando sobre a população, sobre a sociedade, a culpa e a responsabilidade. Aborto não é uma questão de saúde pública, é uma questão de consciência. É uma vida, estamos falando de morte”, criticou.
Sobre a crise recente protagonizada por ele e os ativistas gays, Feliciano comentou as acusações de parte da militância homossexual de que ele seria um “gay enrustido”, e afirmou que a postura adotada por seus críticos foi um tiro no pé: “Eu queria que você me dissesse se isso não seria preconceito? Isso não seria homofobia? Isso é um preconceito. É contra tudo que eles lutam. Se eles estão me acusando de ser enrustido, isso é um preconceito. Agora, preconceito só funciona quando é daqui para lá. De lá para cá não é preconceito. O Brasil inteiro viu e nós desmascaramos esse movimento. E hoje pode ver que parou, cessou, por que não me perseguem mais? Até os atentados que eu sofri no avião, nos cultos… Os próprios movimentos gays foram contra aquilo. Porque isso depõe contra a causa. O povo viu o quão radicais eles são, intolerantes e preconceituosos. Não querem direitos, querem privilégios. Isso não pode acontecer”, pontuou.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Série Mês da Reforma – Somente a Escritura – R. C. Sproul (3/12)


TeologiaReformada3

No mês de outubro é comemorado o aniversário da Reforma Protestante. Com isso, nós comemoraremos essa importante data postando uma série de 12 aulas, com R. C. Sproul, sobre Teologia Reformada. Hoje seguiremos a série com a terceira aula, “Somente a Escritura”:
Confira, também, o guia de estudosDownload do Guia de Estudos
Encontre o DVD aqui: DVD O que é Teologia Reformada?



Por R. C. Sproul. © 2013 Editora Fiel. Website: www.editorafiel.com.br e www.ministeriofiel.com.br. Original: Série Mês da Reforma – Somente a Escritura – R. C. Sproul (3/12) de R. C. Sproul
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

Barcelona e Real Madrid poderão retirar cruzes dos escudos


Referência a Jesus seria “ofensiva” aos torcedores muçulmanos
por Jarbas Aragão

Barcelona e Real Madrid poderão retirar cruzes dos escudos
Barcelona e Real Madrid estão entre os clubes mais populares do mundo. O futebol europeu tem se tornado cada vez mais um gerador de receitas globais, com partidas transmitidas em boa parte do mundo. Isso pode estar causando conflitos com os símbolos religiosos em seus brasões.
Ano passado, por causa da construção de um complexo turístico-esportivo nos Emirados Árabes, o Real Madrid decidiu eliminar uma pequena cruz que fazia parte de seu escudo.
O motivo seria não desagradar os muçulmanos fãs do time. Obviamente o anúncio causou controvérsia em um país de maioria cristã como a Espanha. O principal patrocinador do time é a Emirate Airlines, umaempresa aérea dos Emirados Árabes Unidos. Logo, não parece impossível que haja uma pressão nesse sentido em nome de estratégias de marketing. O símbolo cristão faz parte do escudo do time desde 1920.
Para os desavisados, a mudança pode parecer imperceptível, já que a pequena cruz fica no alto da coroa tradicional sobre o brasão. No primeiro momento, afetaria apenas o material do clube comercializado nos países árabes. Aos poucos a mudança afetaria o material comercializado em todo mundo, na prática alterando o brasão da equipe.
Segundo o site espanhol Protestante Digital, há uma pressão para que algo parecido ocorra com o escudo do Barcelona. O time catalão, após muito tempo sem mostrar propagandas em seu uniforme, hoje traz o nome da Qatar Foundation. A fundação com sede no país muçulmano de mesmo nome pagou € 150 milhões.
Segundo o jornal espanhol El Mundo, a Qatar fundation teria ligações estritas com o influente sheikh sunita Yusuf Al Qaradawi, líder da Academia de Estudos Islâmicos Al Qaradawi, que ensina o ódio declarado ajudeus e cristãos.
 Barcelona e Real Madrid poderão retirar cruzes dos escudos
O “ajuste” do escudo do time catalão eliminaria a cruz vermelha do lado esquerdo, substituindo-a por uma barra vertical vermelha. Com isso, não iria “incomodar” os muçulmanos torcedores do time no mundo árabe.  Uma alteração que ocorreria mais de um século após a criação do símbolo.
A informação não é confirmada pelo clube, mas faria parte de ações de marketing e poderia influenciar na venda de camisetas sem o símbolo do cristianismo. A informação é confirmada pelo Instituto Gateston, empresa que monitora movimentos muçulmanos extremistas em todo mundo. Mais uma vez a pressão financeira parece influenciar e substituir as referência ao cristianismo, que foram fundamentais na formação do mundo Ocidental.
Fonte:gospelprime

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Religiosidade e o Misticismo da Idade Média: Lições Para os Nossos Dias



Por: Solano Portela


A Igreja Medieval em grave necessidade de reforma

Encontramos a Igreja Católica, no ápice da idade média (séculos 13 a 15), com a maioria das práticas litúrgicas, incorporadas do paganismo, já institucionalizadas dentro da estrutura eclesiástica. O cenário está sendo preparado pelo Senhor da História para a Reforma do Século XVI. A religião foi transformada de uma devoção consciente a Deus, baseada no que conhecemos de Deus pelas Escrituras e exercitada pelas diretrizes da sua Palavra; no misticismo subjetivo, baseado em tradições humanas, exercitado em práticas obscuras.

A Igreja, que deveria aproximar as pessoas cada vez mais de Deus e de sua Palavra, na prática afasta os fiéis da religião verdadeira. Os rituais e a liturgia são realizados em uma língua desconhecida (Latim). Os seguidores são sujeitos a uma hierarquia estranha à Bíblia, na qual os administradores maiores se preocupavam mais com o jogo político do que com a situação espiritual dos fiéis. Aqueles que se dedicavam mais ao estudo da palavra, em vez de estarem próximos dos fiéis, conscientes de suas lutas, necessidades e pecados, isolam-se em mosteiros. Novas estruturas monásticas são formadas e multiplicam sua influência. Os poucos escritos refletem um misticismo que enaltece a trindade, mas, ao mesmo tempo, apresentam uma ênfase mística que os distanciam da realidade.

Outras cabeças pensantes da Igreja, em vez de procurar um retorno à teologia das Escrituras, embarcam num intelectualismo que pretende explicar de forma palatável à razão humana os mistérios de Deus – esses também distanciam a Igreja e sua hierarquia de sua missão e daqueles que a seguem em busca espiritual sincera ou por conveniência. Certamente, fica cada vez mais evidente que o caminho da reforma está sendo preparado por Deus. A Igreja está deteriorada em seu íntimo – os problemas aparecem. O remanescente fiel ficará mais evidente e desabrochará no tempo apontado por Deus.

Estudando a situação da igreja nesse período, identificamos três erros dignos de destaque e que servem de alerta para os nossos dias.

1. O perigo do deslumbramento com o mundo – a sede de aceitação e poder

A Sede do poder – A Igreja já vinha sendo caracterizada pela sede do poder e por seu envolvimento com o mundo político. Na era medieval os exemplos de envolvimento intenso com o poder político se multiplicaram.

No ápice do poder da igreja medieval, o papa que deteve maior poder foi Inocêncio III (1198-1216). Ele controlava tanto a Igreja Católica como o Império. Humilhou o rei Felipe Augusto, da França, interditando todo o país, forçando-o a receber de volta sua esposa divorciada, que havia apelado ao Papa. A seguir, humilhou o Rei João, da Inglaterra, numa disputa sobre a indicação do arcebispo de Canterbury. Mais uma vez interditou um país e convidou o rei Felipe, da França, a invadir a Inglaterra se o Rei João se recusasse a aceitar os seus termos. Mais ou menos na mesma época, interferiu na Germânia (Atual Alemanha), definindo a sucessão imperial naquele país, utilizando as tropas francesas como forma de pressão.

Em 1215 Inocêncio III convocou o Quarto Concílio Laterano (não confundir com Luterano), no qual algumas doutrinas estranhas à Palavra de Deus foram formalizadas, como por exemplo: a obrigação de uma confissão auricular anual; a doutrina da transubstanciação (que afirma que o pão e o vinho da comunhão não somente simbolizam, mas milagrosamente se transformam no corpo e no sangue de Cristo); e a terminologia do sacrifício da missa (uma vez que o corpo de cristo era repetidamente quebrado a cada liturgia).

Esse é apenas um exemplo de como a liderança maior da igreja tomou interesse muito mais pelo poder e pelo envolvimento político, do que pela saúde espiritual dos fiéis. Pior ainda, quando esses líderes se voltavam para ações na esfera religiosa, era no sentido de promover a incorporação de práticas estranhas no seio da Igreja – feriam ainda mais a ortodoxia já combalida. A Igreja ia se desenvolvendo com uma língua estranha, distanciada do povo, e com práticas cada vez mais pagãs em sua liturgia.

A lição para nós – Aceitação social e proximidade do poder têm sido constantes inimigos da pureza doutrinária que deve marcar a igreja verdadeira. Esse é uma característica não só da igreja medieval, mas também dos nossos dias. A ânsia por aceitação vem, muitas vezes, às custas de princípios e de nossa identidade. Como cristãos, perdemos com freqüência grandes oportunidades de marcar presença pelo testemunho, como sal da terra (Mt 5.13), mas capitulamos perante as pressões do poder. Muitos dos nossos políticos chamados de “evangélicos” têm tido um comportamento reprovável e posturas éticas que envergonham e trazem condenação até dos descrentes. No meio de um mundo que é maldade, a Palavra de Deus nos aponta à manutenção dos padrões de justiça de Deu: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm 12.21).

Em adição, devemos estar alertas para não trazermos práticas estranhas à Palavra de Deus ao seio de nossa liturgia. Óleos santos, peças de roupa, pentes benzidos, cerimônias diversas (soar de trombetas, pão e água, cultos na montanha) – como se essas coisas tivessem poder espiritual em si, constituem uma violação a uma adoração em espírito e em verdade, como nos comanda a Palavra. Por isso Paulo nos adverte, em 2 Co 11.3: “Mas temo que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos entendimentos e se apartem da simplicidade e da pureza que há em Cristo”.

2. O perigo do isolamento

O ápice do Monasticismo – Apesar dos mosteiros e conventos terem surgidos entre o 3 o e o 6 o século da Era Cristã, foi na idade média que eles atingiram o seu auge, com o desenvolvimento de várias ordens monásticas. A ordem dos Agostinianos foi fundada entre 1233 e 1244. Os Beneditinos, trazendo uma tradição do terceiro século, foram reformados com o trabalho de Bernardo de Clairvaux (1090-1153). Os dominicanos foram formalmente estabelecidos por uma bula papal de 1216 e se organizaram definitivamente em torno de 1221. Os Carmelitas, constituídos de peregrinos à terra santa, se juntaram no monte Carmelo (daí o nome), para viver “a vida do profeta Elias”, em torno de 1191. Os Franciscanos se organizaram pelo trabalho de Francisco de Assis, em 1223, desenvolvendo-se em vários ramos independentes, como o dos Capuchinhos. E assim foi, neste período, com várias outras ordens de menor importância. Praticamente a única ordem monástica que não surgiu neste período foi a dos Jesuítas, formada em 1540 – na onda da Contra-Reforma.

Qual o problema com o Monasticismo? Poderíamos dizer que aqueles que eram mais devotos e estudiosos da Palavra, possivelmente desencantados com o estado da Igreja e seu envolvimento com os regentes temporais e com a política, procuraram isolamento. Essa medida, aparentemente correta, fez com que esse tipo de liderança deixasse de interagir com os fiéis. Além de privar os seguidores de um direcionamento maior, o isolamento fez com que perdessem o contato com a realidade e com os problemas do dia-a-dia. A vida vivida no mosteiro não somente era artificial, mas representava um tipo de Cristianismo estranho às Escrituras. Asceticismo – ou seja, a rejeição de tudo que é material, é uma identificação errada do que é o mal verdadeiro (Cl 2.21). O pecado jaz no íntimo das pessoas (Sl 51.5) e não é a intensa meditação ou isolamento que irá purificar o nosso ser. Nem tão pouco será a vida espartana, penitências ou sacrifícios inúteis, os quais podem ter até “aparência de piedade” (2 Tm 3.5), mas não podem expiar o nosso pecado. O lado irônico do isolamento e do Monasticismo é que dando a aparência de uma aproximação de Cristo, contribuiu para o estabelecimento de uma religião humana, de salvação pelas obras, pela privação, pelo sofrimento – uma religião que fechou-se, tornando-se um fim em si mesma.

A Lição para nós – Essa tendência, de isolamento, está sempre presente no campo Cristão. É saudável estarmos sempre juntos, em ambiente de igreja, mas às vezes levamos isso ao extremo. Desaprendemos a nos comunicar com o mundo. Esquecemos nossa missão. Passamos a falar com “jargões evangélicos” – palavras que soam estranhas ou desconhecidas àqueles a quem deveríamos estar comunicando as boas novas da salvação. Nossa preocupação é muito maior com encontros, acampamentos, do que na organização de uma ação eficaz de evangelização. Jesus disse que não pedia ao Pai que fôssemos tirados deste mundo (Jo 17.15). Aqui fomos colocados para interagir saudavelmente com a sociedade, transformando-a, reformando-a, purificando-a, sendo verdadeiramente luz do mundo (Mt 5.14). Aprendamos com essa era obscura da igreja, na qual o isolamento dos que eram mais fiéis terminou por descaracterizar de vez a sua doutrina e mensagem.

3. O perigo dos extremos – Racionalismo vs. Misticismo

Escolasticismo – É na Idade Média, em paralelo ao isolamento do monasticismo, que vários intelectuais, no seio da Igreja, deslancham aquilo que ficou conhecido como escolasticismo. Apesar do termo ser difícil de definir, podemos considerá-lo como uma referência ao período, na idade média, no qual surgiram inúmeros escritos que apelavam consideravelmente para a razão humana, no sentido de estabelecer e provar as bases da religião. Representam uma tentativa de harmonizar filosofia com teologia, procurando demonstrações racionais de verdades teológicas. Nomes como Anselmo (1033-1109) e Abelardo (1079-1142) são considerados como co-fundadores do movimento; Pedro Lombardo (+/- 1164) um representante importante e Tomás de Aquino (1227-1274) o seu expoente máximo – com o seu tratado Summa Theologica. João Duns Scotus (1226-1308) e Guilherme de Ockam (1280-1349), são também escritores importantes desse período.

Contemporâneos de uma igreja cambaleante em sua ortodoxia e prática – deslumbrada pelo poder e pelo mundanismo, os Escolásticos procuravam restaurar o cerne doutrinário da instituição. Erraram em depender ao extremo do racionalismo; em desconhecer a profundidade e gravidade do pecado que afeta a capacidade de raciocinar corretamente sobre as coisas espirituais (Rm 1.22). Na realidade, deixaram de lado o ensinamento bíblico da depravação total das pessoas. Achavam que a fé era racionalmente explicável, esquecendo-se que aprouve a Deus salvar pela “loucura” da pregação. (1 Co 1.21). Apesar dos Escolásticos, às vezes, confrontarem o poder temporal dos Papas, eles serviram também para sistematizar muitas doutrinas Católico Romanas estranhas às Escrituras, como relíquias, culto às imagens, purgatório, o sistema hierárquico e a estrutura sacramental de salvação pelas obras. Inúmeras páginas foram escritas com justificativas racionais para a utilização dessas práticas. Os Reformadores do Século 16 encontraram, em função dos Escolásticos, ampla documentação dos desvios doutrinários que eficazmente combateram.

O Misticismo – Misticismo é um termo meio vago que cobre amplos pontos de vista e abordagens à prática religiosa. Em muitas situações, misticismo não pode ser dissociado com muita clareza da prática correta da religião. Por outro lado, várias manifestações do misticismo são radicais, extremas e bastante distanciadas da ortodoxia verdadeira. Uma definição genérica de misticismo seria: “qualquer postura, coisa ou situação que nos leva ao contato com a realidade existente além dos cinco sentidos”. De uma forma ou de outra, o misticismo sempre esteve presente na igreja. Na igreja primitiva, manifestou-se com intensidade nos Montanistas, e nos nossos dias encontra grande expressão em muitas igrejas evangélicas, independentemente das barreiras denominacionais.

Na Idade Média, situado no outro extremo do Escolasticismo, no meio dessa Igreja conturbada, temos o desenvolvimento do misticismo no seio do isolamento monástico. Como se procurassem um afastamento da abordagem racionalista, muitos passaram a escrever obras puramente devocionais. Refletindo um desejo de se elevar acima das agruras deste mundo, almejavam uma aproximação imediata com a pessoa de Deus. Objetivavam atingir a certeza da salvação e chegar à verdade não pela dedução lógica, mas pela experiência. Muitos podem ter sido crentes sinceros, enfatizando o amor e a aproximação com Deus.

Os místicos nunca foram considerados hereges e a igreja medieval, na realidade, os encorajou, como um contra-ponto ao Escolasticismo. Em função do seu caráter subjetivo, o misticismo enfatizou consideravelmente, além de uma postura pessoal de devoção, a questão dos sonhos, visões e outras formas de revelação que seriam utilizadas por Deus em paralelo às Escrituras. Estiveram também presentes, posteriormente, no meio da Reforma, quando Lutero confrontou uma comunidade que ficou conhecida como “Os Profetas de Zwickau” indicando que o Espírito Santo falava pela objetividade das Escrituras.

Tomás à Kempis (1380-1471) – Nascido na Alemanha e criado na Holanda, este místico foi um dos grandes exemplos desse período, lido e prezado tanto por católicos como por protestantes. Tomás ocupou toda a sua vida em três atividades: copiar a Bíblia (lembrem-se que, naquela época, não havia imprensa); meditação devocional; e escrever vários livros. Ficou, entretanto, conhecido por apenas um desses, intitulado “A Imitação de Cristo”. Escrito originalmente em Latim, em quatro volumes, foi traduzido depois para várias línguas. Existem mais de 2000 edições conhecidas deste livro que até o teólogo Charles Hodge classificou como “...a pérola do misticismo germânico-holandês”. Um outro teólogo protestante escreveu: “... o que torna este livro aceitável a todos os Cristãos, é a ênfase suprema colocada sobre Cristo e a possibilidade de comunhão imediata com ele e com Deus”.

Entretanto, ao lado dos elogios pelo seu caráter devocional e pela exaltação que faz da pessoa de Cristo, é possível perceber que foi escrito por um Católico Romano. No livro encontramos referências à adoração e ao conceito católico romano dos “santos” (por exemplo, no Livro 1, cp. 18, lemos sobre “... os santos que possuíam a luz da perfeição e da religião verdadeira”. No cp. 19, lemos que em certas ocasiões “... a intercessão dos santos deve ser ferventemente implorada”). Existe também a aceitação da doutrina do purgatório (por exemplo, no Livro 1, cp. 21, lemos que deveríamos viver uma vida de trabalho e sofrimento “... se considerássemos em nossos corações as dores futuras do inferno ou do purgatório”).

Na melhor das hipóteses, o livro é contraditório, como no exemplo a seguir: de um lado indica o mérito das obras (Livro 2, Cp. 12, “... nosso mérito e progresso consistem não nos muitos prazeres, mas no suportar de muitas aflições e sofrimentos”), enquanto que em outro trecho fala da inutilidade delas (Livro 3, cp. 4, “considere seus pecados com desprazer e tristeza e nunca pense de você mesmo como sendo alguém, por causa de suas boas obras”). Em adição aos aspectos romanos, a ênfase do livro é colocada em uma vida de isolamento como sendo o ideal do cristão, em vez do envolvimento sadio com a criação em uma vida de testemunho e proclamação das verdades divinas.

A lição para nós – A religião verdadeira alimenta o ser humano em sua totalidade. Quando a prática do cristianismo não está corrompida, há satisfação tanto para o corpo como para a alma. A idéia de que existe mérito no sofrimento ou no isolamento, não é Bíblica, mas provém de um conceito de que, de uma forma ou de outra, operamos a nossa própria salvação. O misticismo existe desenfreado em nossos dias e não como uma característica saudável da igreja, mas como um problema em seu seio. De uma certa forma, ele ocorre como uma reação à ortodoxia morta, ou a um intelectualismo estéril, como aconteceu na idade média. Entretanto, no cômputo final, apesar de parecer uma ênfase em ações e posturas piedosas, ou a uma vida de devoção intensa e real, o Misticismo desvia os nossos olhos de Cristo; concentra a atenção nos nossos méritos, nas coisas que fazemos ou que deixamos de fazer; nos objetos aos quais atribuímos valor espiritual; ou nas formas de comunicação com Deus que são estranhas à Palavra e à suficiência das Escrituras.
Conclusão

Podemos aprender muito com a situação da Igreja na Idade média. Ela foi progressivamente se afastando de Cristo, não somente pelo mundanismo crescente e pela incorporação de práticas pagãs; como também por um isolacionismo intenso e igualmente contraditório à sua missão.

Como anda a nossa igreja? Como caminha a nossa religiosidade? Como se encontra a nossa vida devocional? Estamos nos achegando a Deus, em devoção sincera, através de Cristo, pelo poder do Espírito Santo – desejosos de fortalecer o nosso testemunho em um mundo hostil? Ou estamos fabricando um tipo peculiar de religião que atende os nossos anseios místicos, ou a nossa sede intelectual, mas que nos afasta cada vez mais dos caminhos que deveríamos percorrer? Meditemos no que Deus quer de nós,como expressa Mq 6.6-8, verificando que a prática da justiça e o amor à benevolência não são compatíveis com uma vida estéril ou distanciada do mundo em que ele nos colocou.

Autor: Solano Portela
Fonte: [ Site do autor ]

ELES NÃO QUEREM UM PASTOR, QUEREM UM ESCRAVO!


Por Renato Vargens

Tem gente que acha que pastor deve ser sisudo, cara amarrada, que não pode se divertir, brincar com os filhos, rir da vida, assistir um bom filme, tirar férias, contar piadas, ouvir música, viajar com a esposa, gargalhar, jogar bola, e outras coisas mais. Para estes, o pastor deveria ser um cara sem sorrisos, sem alegria, um tipo de escravo da Igreja e deles mesmos, prontos para atende-los como servos subservientes, sem direito contudo a fazer da vida uma grande celebração. Pois é, faço minhas as palavras do querido Luiz Sayao, Se por um lado alguns muçulmanos são Chiitas, por outro, alguns crentes são chaatos. Um bom dia todos!

Outro dia eu escrevi um texto sobre férias pastorais (leiaaqui) e por mais incrível que possa parecer um número significativo de pessoas reclamaram considerando um verdadeiro absurdo o pastor tirar férias.

Houve alguns que disseram: "Férias pastorais? Ora, o diabo e os seus demônios não tiram férias e o pastor quer tirar?" Sou contra, bradou o fariseu da modernidade.

Noutra ocasião, um pastor amigo compartilhou que um dos diáconos de sua igreja disse: "Pastor, vamos aproveitar que o senhor está de férias e fazer uma visitinha?"

Caro leitor, lamentavelmente alguns dos evangélicos querem um escravo e não um pastor. Mesmo porque,  este tipo de gente acredita que o pastor tem que trabalhar o tempo todo sem direito a descanso, feriados  ou  lazer. Para os "workaholics" da fé, o pastor deve gastar todo o seu vigor visitando velhinhas ao final da tarde, paparicando marmanjos esquizofrênicos, além é claro de esmerar-se cotidianamente a resolver os problemas dos outros.

Esses hipócritas não vivem sem descanso, mas acham um absurdo com que os pastores dediquem parte do seu tempo as suas esposas e filhos num justo e merecido período de férias.

Infelizmente em virtude da pressão dessa corja religiosa não são poucos os pastores que perderam seus casamentos e filhos. O número de adolescentes desviados é assustador! Eu tenho um amigo pastor que perdeu o filho para o álcool, simplesmente pelo fato de ter dedicado todo o seu tempo a igreja, abandonando na esquina do esquecimento a família.

Prezado amigo,  por favor responda sinceramente: O que adianta o homem ganhar o mundo e perder os de sua casa? Lamento lhe informar que se você é daqueles que pensa que o pastor não deve tirar férias precisa urgentemente rever seus valores.

Como já afirmei anteriormente as férias pastorais são motivos de bênçãos para o ministro e para a igreja.  Sim! Isso mesmo! Para o pastor, que tem a oportunidade de renovar as suas baterias, além obviamente de investir INTEGRALMENTE na sua relação familiar. E para a igreja, que ao receber o pastor de volta o tem com gás novo pronto para um novo ano que se inicia.

Igrejas que incentivam os seus pastores a gozar de férias demonstram amor e consideração por aquele que com dedicação e esmero tem se doado a favor do reino.

Pense nisso!

Renato Vargens

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