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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Rachel Sheherazade defende Feliciano e condena beijo gay durante culto. Assista!


A apresentadora do SBT Brasil Rachel Sheherazade voltou a defender o pastor Marco Feliciano nesta quarta (18). Em mais uma de...
por Jarbas Aragão

Rachel Sheherazade defende Feliciano e condena beijo gay durante culto. Assista!Rachel Sheherazade defende Feliciano e condena beijo gay
A apresentadora do SBT Brasil Rachel Sheherazade voltou a defender o pastor Marco Feliciano nesta quarta (18).
Em mais uma de suas análises sobre acontecimentos do momento, no quadro “Opinião”, ela falou sobre o protesto com beijo gay durante o Glorifica Litoral, no último domingo. O culto tinha como pregador o pastor Feliciano, que pediu a prisão das jovens.
“Isso aqui não é a casa da mãe joana, é a casa de Deus”, disse Feliciano. A polícia tirou as duas do meio da multidão de evangélicos que participava do evento. Joana Palhares e sua namorada, Yunka Mihura, não se conformaram. Alegam que foram agredidas pelos policias e anunciaram que pretendem processar o deputado.
O caso teve grande repercussão entre os evangélicos. O pastor Marco Feliciano desabafou no Twitter dizendo que só “fazem isso contra evangélicos porque somos pacatos, de paz…”. Silas Malafaia também criticou a atitude das ativistas e disse que as jovens mereciam ser presas.
A opinião de Shererazade foi muito comentada nas redes sociais na noite de hoje. Em outras ocasiões ela já deixou claro que não vê problemas em ser criticada por ter uma postura diferente da imprensa em geral. “Nem todo conservadorismo é ruim. É diferente de ser retrógrado.”
Em outras ocasiões, disse que os ateus “não sabem o que dizem” e chamou de “intolerantes” os defensores do Estado laico, mas também já denunciou falsos profetas que vendem prosperidade nas igrejas. A jornalista sempre defendeu a liberdade religiosa e de pensamento, como a própria Constituição Federal garante aos brasileiros.
Seu comentário no quadro de hoje foi:
“Há muita confusão ou desinformação quando se discute a liberdade de expressão. Como qualquer outra garantia constitucional, não é um direito ilimitado, nem, em nome dela, pode-se atropelar outros direitos como a liberdade religiosa e a proteção aos locais de culto e suas liturgias.
Liberdade de expressão não é salvo conduto para o desrespeito. Não garante o direito de afrontar, insultar, ofender…
Se nas ruas, o beijo entre duas mulheres (ou entre dois homens) já não ofende a moral pública, num culto religioso ainda é afronta, irreverência.
Há dois mil anos, Cristo não tolerou os vendilhões no templo, e os expulsou, ensinando que há hora e lugar para tudo. Inclusive para os protestos.
As meninas erraram o foro. Deveriam ter se manifestado na Câmara Federal, que é a casa dos deputados. O culto religioso é a casa de Deus”.
Assista:
Fonte:GP

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Mendigo acha quase 100 mil reais e devolve por que é religioso


Campanha nacional tem ajudado o homem e recomeçar.
por Jarbas Aragão

Mendigo acha quase 100 mil reais e devolve por que é religiosoMendigo acha quase 100 mil reais e devolve por que é religioso
Glen James era um sem-teto que vive nas ruas de Boston. Agora ele é quase uma celebridade, sendo matéria de vários jornais e canais de TV. O motivo de tanta atenção é por um testemunho inusitado.
Na segunda (16) ele encontrou na rua uma mochila com cerca de US$ 42.000 em dinheiro [86 mil reais] e cheques de viagem, além do passaporte de um turista. Sua atitude imediata foi entregar o que achou para um carro de polícia que estava próximo. As autoridades encontraram o dono da mochila, que não quis ter sua identidade divulgada. Disseram apenas que era um estudante chinês que visitava um amigo na cidade.
Por causa de sua honestidade, no dia seguinte James recebeu uma homenagem da Polícia de Boston, numa cerimônia que foi coberta pela imprensa local.  De forma tímida, disse que não esperava esse tipo de repercussão. “Mesmo que eu estivesse desesperado por dinheiro, não teria pegado um centavo sequer. Sou uma pessoa muito religiosa e Deus sempre cuidou de mim. Gostaria de aproveitar esta oportunidade para agradecer sinceramente a todas as pessoas que me deram alguma ajuda quando eu peço nas ruas. Obrigado!”.
O chefe de polícia de Boston, Edward F. Davis disse que as ações de James mereciam “realmente uma homenagem marcante para ele e sua honestidade. Ele é um cara honesto e percebeu que aquilo pertencia a outra pessoa”, disse Davis.
Quando a matéria foi mostrada em cadeia nacional, a situação de mendicância de James gerou comoção. Uma campanha de angariação de fundos pela internet foi iniciada por um telespectador para que ele possa “recomeçar”. Sua meta é arrecadar US$ 250.000. Até esta quarta, cerca de 2.600 pessoas já haviam doado pouco mais de US$ 65.000. A média das doações é de 20 dólares, mas algumas pessoas foram muito generosas. É possível acompanhar a campanha pelo site “Go Fund Me”.
O organizador da campanha, Ethan Whittington, que mora no Estado da Virgínia disse que recebeu o contato de muitas pessoas querendo doar computadores, roupas, alimentos, etc. “O mais surpreendente foram algumas pessoas que acenaram com a possibilidade de doar uma casa ou apartamento… Se pudermos lembrar mais as pessoas de ajudar o próximo, podemos mudar o mundo”, disse.
Enquanto isso, James tem participado de programas de rádio na região e comemora todo o dinheiro extra que as pessoas lhe deram nas ruas nos últimos dias.  Ele nem imagina que sua história tem sido divulgada em dezenas de países.
O jornal The Boston Globe acompanhou quando Ethan Whittington conseguiu falar pelo telefone pela primeira vez com Glen James. Eles nunca se viram pessoalmente. James contou que desde 2005 vive nas ruas e dorme em um abrigo da prefeitura. Explicou que perdeu o emprego que tinha como arquivista. Por ter um problema de audição, teve muita dificuldade em encontrar outro. Por isso acabou se tornando um sem-teto.  Com informações Daily Mail e Usa Today.
Fonte:GP

Assessoria de Marco Feliciano divulga vídeo de beijo gay durante culto


O movimento gay é contra todo tipo de preconceito, menos se for contra os religiosos, critica jornalista.
por Michael Caceres

Assessoria de Marco Feliciano divulga vídeo de beijo gay durante cultoAssessoria de Marco Feliciano divulga vídeo de beijo gay durante culto
A assessoria do deputado federal, pastor Marco Feliciano, divulgou em seu canal do Youtube o exato momento em que duas jovens são presas no domingo (15), durante o Glorifica Litoral, depois de se beijarem. Ao contrário do que foi mostrado pela imprensa, as jovens foram erguidas por seus amigos e começaram a se beijar com a intenção de provocar o pastor.
O locutor do evento chegou a alertar aos presentes que pela lei o local de culto é protegido e que a polícia estava ali para intervir em qualquer manifestação que tivesse o objetivo de prejudicar a reunião religiosa.
As jovens aparecem se beijando entre os fiéis enquanto o pastor se preparava para iniciar a pregação. Joana Palhares, de 18 anos, e Yunka Mihura, de 20, foram retiradas pela Polícia Militar e depois de serem levadas à delegacia passaram a afirmar que foram agredidas pelos policiais.
Para o colunista da Veja, Rodrigo Constantino, o episódio mostra que os homossexuais são os mais intolerantes. O jornalista também afirma que o beijo não foi inocente, mas que as garotas foram até o local de culto com a intenção de “chocar”, “prejudicar” e “avacalhar” o culto evangélico.
Rodrigo afirma que muitos do movimento gay se julgam acima da lei e que se a situação fosse contrária, se Feliciano fosse para uma parada gay se manifestar contra a homossexualidade, certamente seria hostilizado.
“Infelizmente, o movimento gay não parece mais lutar por direitos, e sim por uma agenda coletivista, autoritária e intolerante. São os “fascistas do bem”. Julgam-se detentores de uma causa tão nobre que não enxerga mais indivíduos do outro lado, e não quer saber de limites, nem mesmo os legais”, escreveu Rodrigo.
O colunista também afirma que Feliciano representa milhares de eleitores e milhões de crentes evangélicos e que estes merecem respeito. “O movimento gay precisa entender isso. Caso contrário, vai apenas prejudicar os gays que querem apenas preservar sua liberdade individual, sem, todavia, impor essa agenda política de intolerância”, escreveu.
pastor Marco Feliciano desabafou no Twitter dizendo que só “fazem isso contra evangélicos porque somos pacatos, de paz…”. Silas Malafaia também criticou a atitude das ativistas e disse que as jovens mereciam ser presas.
Assista:
Fonte:gospelprime

Resgatando aspectos essenciais da Fé Reformada

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por Alderi Souza de Matos


Introdução

A difícil situação da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos – P.C. (USA). Declínio numérico acentuado: perda de 25% dos membros nos últimos trinta anos (de 4 milhões para pouco menos de 3 milhões). Polarização em torno de inúmeras questões éticas e sociais. Causas: falta de clara identidade teológica, ênfase ao pluralismo, mudança nas prioridades, especialmente no que diz respeito à missão da igreja na sociedade e no mundo.

A Igreja Presbiteriana do Brasil corre o mesmo perigo, ainda que em circunstâncias muito diversas. Muitos pastores e igrejas desconhecem a fé reformada, aquilo que nos caracteriza como uma denominação e nos distingue de outros grupos evangélicos. Situação atual: grande maioria conservadora, que pretende ser reformada, mas não conhece bem a sua herança; grupo progressista ou liberal minoritário, mas influente; minoria significativa simpatizante de crenças e práticas carismáticas.

Não se trata de nos retrairmos no isolacionismo e no exclusivismo, de acharmos que somos melhores que outros grupos evangélicos. Trata-se sim de conhecermos e afirmarmos os nossos valores, que enriquecem a família evangélica e chamam a atenção de outras igrejas para ênfases bíblicas e teológicas que julgamos importantes e necessárias para o nosso testemunho no mundo atual. Ao mesmo tempo, sem perder a nossa identidade, podemos ter comunhão com outros grupos e aprender dos nossos irmãos coisas úteis que tenham a nos ensinar.

Definição de termos: (a) Presbiterianos: igrejas que adotam a forma de governo presbiterial; (b) Calvinistas: partidários das formulações de Calvino, o maior teólogo dentre os reformadores (inclui presbiterianos, congregacionais, batistas e outros grupos); (c) Reformados: conceito mais amplo – os herdeiros dos movimentos liderados por Zuínglio, Calvino, John Knox e seus sucessores, que adotaram em questões de fé e governo uma posição intermediária entre luteranos e anglicanos, de um lado, e dos anabatistas e entusiastas, do outro. No seu sentido mais amplo, a tradição reformada inclui aspectos teológicos, éticos, filosóficos, sociais e políticos.

Vejamos algumas peculiaridades reformadas que cumpre-nos conhecer e ensinar aos nossos rebanhos:

1. História

Assim como a fé bíblica é profundamente histórica, porque fundamentada em atos redentores realizados no tempo e no espaço, a fé reformada valoriza extraordinariamente a história da igreja. O nosso senso da história nos lembra que a igreja cristã não começou com a reforma protestante do século dezesseis. Foi por isso que reformadores como Lutero e Calvino não quiseram romper com tudo o que dizia respeito à igreja antiga e medieval. Por exemplo, eles fizeram questão de reconhecer a validade dos antigos concílios ecumênicos da igreja (séculos quarto e quinto) e das extraordinárias formulações teológicas produzidas pelos mesmos – os credos, especialmente o niceno e o de Calcedônia. Os reformadores magisteriais, Calvino entre eles, também tinham grande apreço pelos antigos mestres cristãos, os pais da igreja, e os citaram abundantemente em seus escritos. É por isso que devemos recitar esses credos, utilizar as antigas liturgias, cantar hinos de séculos passados. Não é questão de tradicionalismo: tudo isto nos coloca em contato com a igreja do passado, da qual somos herdeiros e continuadores.

Por outro lado, os próprios reformados tem uma rica história que precisa ser conhecida, valorizada e transmitida às novas gerações. São fontes de inspiração e reflexão proveitosa, entre outros, os seguintes exemplos:

(a) A vida e obra de João Calvino: em nossos dias a visão de muitas pessoas sobre o grande reformador é tremendamente deturpada e parcial. Para muitos, inclusive presbiterianos, Calvino é visto como o autor da doutrina da predestinação, o tirano de Genebra, o responsável pela morte de Serveto e assim por diante. Ignoram a sua profunda experiência religiosa, sua riquíssima produção teológica, sua defesa apaixonada dos evangélicos europeus perseguidos por sua fé, seu gênio organizador, suas contribuições para o mundo moderno, seus esforços para que a igreja refletisse a preocupação de Deus com todas as áreas da vida, individual e comunitária. (Ver Fides Reformata II/2, “Amando a Deus e ao Próximo: João Calvino e o Diaconato em Genebra”).

(b) A marcha do movimento reformado: a maioria dos presbiterianos precisa conhecer como a fé reformada difundiu-se a partir de Genebra e outros centros para influenciar poderosamente a vida de nações inteiras como a Suíça, a Escócia, a Holanda e os Estados Unidos (além da França, Alemanha, Hungria, Boêmia e Polônia). Poucos conhecem a trajetória sacrificial e inspiradora dos reformados franceses, os huguenotes, que por vários séculos sofreram provações tremendas por causa da sua fé. A propósito, este ano está sendo comemorado o 4º centenário do Edito de Nantes, que concedeu aos huguenotes certa tolerância religiosa, e cuja revogação posterior produziu a famosa “igreja no deserto.” Também merece destaque especial o papel da fé reformada na história da nação holandesa, em sua luta pela independência contra a tirania espanhola, em sua ênfase na liberdade religiosa, em sua atuação no Brasil colonial.

(c) Líderes reformados: poucos conhecem a participação dos reformados na história dos Estados Unidos ou que o grande líder presbiteriano John Witherspoon (1723-1794) foi o único pastor a assinar a declaração de independência daquele país. Poucos conhecem a história do calvinista Jonathan Edwards (1703-1758), o mais notável teólogo e filósofo da história dos Estados Unidos, e a do seu contemporâneo George Whitefield (1714-1770), o maior evangelista do seu tempo e o principal pregador do célebre Primeiro Grande Despertamento. Mais recentemente, a Holanda teve um grande líder calvinista na pessoa de Abraão Kuyper (1837-1920), fundador da Universidade Livre de Amsterdã e primeiro-ministro daquele país (1901-1905).

(d) Outros destaques: as missões presbiterianas ao redor do mundo; as igrejas reformadas florescentes de países como a Coréia e Formosa; a atuação corajosa das comunidades reformadas do leste europeu, especialmente na Hungria e na Romênia, e sua participação na luta contra o regime comunista. Destaque-se ainda a participação direta dos reformados nos grandes reavivamentos dos séculos dezoito e dezenove, dos dois lados do Atlântico.

Não se trata de glorificar o movimento reformado, de cair no triunfalismo fácil que criticamos em outros grupos. Sabemos que também existem páginas tristes na nossa história. Todavia, sem esquecer dos elementos negativos que nos servem de solenes advertências, devemos também conhecer os personagens e eventos que contribuíram para a glória de Deus em nosso movimento.

2. Teologia

Os reformados entendem ser herdeiros de uma teologia que passa por Paulo, Agostinho, Lutero, Calvino e Westminster, entre outros. A teologia reformada é em primeiro lugar a teologia da reforma, sintetizada nos cinco princípios cardeais defendidos pelos reformadores magisteriais:

Sola Scriptura
Solo Christo
Sola gratia
Sola fide
- Sacerdócio universal dos fiéis

A ênfase central da fé reformada está na teologia propriamente dita, a doutrina de Deus, acentuando a plena soberania de Deus em todas as coisas – na criação, na providência e acima de tudo na redenção. B.B. Warfield e C. Van Til referem-se a isso como uma atitude religiosa específica que se expressa numa profunda apreensão de Deus em sua majestade. Essa ênfase pode ser vista de maneira admirável nos escritos de Jonathan Edwards (ver meu artigo em Fides Reformata III/1). O tema central da sua teologia é a celebração da majestade, graça e glória de Deus.

Alguns textos bíblicos:

Jó 42.2: “Bem sei que tudo podes e nenhum dos teus planos pode ser frustrado.”

Sl 90.2: “Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade tu és Deus.”

Is 46.9-10: “Eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antigüidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade.”

Rm 11.36: “Porque dele e por meio dele e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém.”

Dessa convicção primordial, decorre todo o arcabouço da teologia reformada, a começar da sua antropologia. Diante de um Deus tão grandioso e santo, o ser humano só pode ter uma profunda consciência da sua própria pecaminosidade e total dependência em relação ao Deus triúno e soberano. Daí também decorre a soteriologia, expressa pelo Sínodo de Dort nos chamados “cinco pontos do calvinismo”:

- depravação total
- eleição incondicional
- expiação limitada
- graça irresistível (vocação eficaz)
- perseverança dos santos

Ainda que haja muita controvérsia a respeito desses pontos, até mesmo entre os calvinistas, todoreformado consciente não pode deixar de afirmar a plena dependência do pecador, morto em sua desobediência e alienação. Isto é, sua plena dependência da iniciativa e da atuação soberana de Deus no que diz respeito à salvação. A salvação do pecador é, do início ao fim, uma obra de Deus, através do Espírito Santo (monergismo). Portanto, qualquer teologia ou prática que relativiza ou limita a soberania de Deus, dando ênfase maior ou menor à iniciativa humana na salvação, afasta-se das convicções reformadas. Qualquer prática evangelística, litúrgica ou pastoral que dá ênfase ao indivíduo, sua capacidade de escolha, suas preferências e seus interesses, em detrimento da soberania, glória e majestade de Deus, conflita com essa ênfase central das Escrituras e da fé reformada.

Alguns textos:

Jo 6.37-39: “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora. Porque eu desci do céu não para fazer a minha própria vontade, e, sim, a vontade daquele que me enviou. E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum se perca de todos os que me deu.”

Jo 17.9: “É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus.”

Atos 13.48: “Os gentios, ouvindo isto, regozijavam-se e glorificavam a palavra do Senhor, e creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna.”

Ef 1.4-5: [Deus] nos escolheu [em Cristo] antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito da sua vontade.”

Ef 2.8-9: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.”

2 Ts 2.13: “Entretanto, devemos dar sempre graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade.”

- 2 Tm 1.9: “[Deus] nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça, que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos.”

2 Tm 2.19: “Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: o Senhor conhece aqueles que lhe pertencem.”

Na eclesiologia, o calvinismo insiste nas marcas da verdadeira igreja de Cristo como sendo a fiel pregação da Palavra e a correta ministração dos sacramentos. Na controvertida área da pneumatologia, Calvino lutou em duas frentes: contra a teologia católica romana, que na prática tornava a atuação do Espírito dependente do sacerdócio e dos sacramentos, e contra os entusiastas, que relativizavam as Escrituras e a autoridade da igreja ao apelarem para supostas revelações diretas e especiais de Deus. Calvino propôs princípios sobre a relação entre o Espírito e a Palavra que são extremamente salutares e relevantes para os nossos dias: (a) o Espírito se reconhece pela Palavra; (b) o Espírito fala somente pela Palavra; (c) a Palavra é tornada eficaz pelo Espírito.

Jo 16.13-14: “... quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.”

2 Pe 1.20: “... nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.”

Para estes e outros temas recomenda-se a leitura de bons autores reformados, a começar do próprio Calvino (Institutas, comentários); os grandes documentos confessionais do calvinismo; os puritanos, Jonathan Edwards; autores modernos como Lloyd-Jones, Michael Horton, R.C. Sproul; e periódicos como Fides Reformata.

3. Hermenêutica

Grande parte dos problemas doutrinários enfrentados pelas igrejas evangélicas atuais decorre da sua interpretação bíblica falha: hermenêutica alegórica, intuitiva, experiencial (a Bíblia como um depositário de experiências a serem imitadas).

Pressuposto principal da hermenêutica reformada: sola Scriptura (e tota Scriptura). Abordagem hermenêutica: as Escrituras como livro divino e humano. Quanto ao aspecto divino, colocam-se princípios como inspiração, clareza e necessidade de iluminação do Espírito. Quanto ao aspecto humano, os reformados valorizam o estudo sério das Escrituras em suas línguas originais, levando em conta o contexto histórico-cultural em que foram produzidas e, de modo especial, a intenção do autor humano como o único sentido verdadeiro do texto. O método mais equilibrado e saudável de interpretação bíblica é o histórico-gramatical, como corretivo contra as hermenêuticas subjetivas e tendenciosas tão comuns em nossos dias, à esquerda e à direita.

Por causa desse duplo caráter das Escrituras, a sua interpretação exige oração e estudo. Paulo Anglada: “Orare et labutare foram palavras empregadas por Calvino para resumir a sua concepção hermenêutica. Com estes termos ele expressou a necessidade de súplica pela ação iluminadora do Espírito Santo e do estudo diligente do texto e do contexto histórico, como requisitos indispensáveis à interpretação das Escrituras. Com o mesmo propósito, Lutero empregou uma figura: um barco com dois remos, o remo da oração e o remo do estudo. Com um só destes remos, navega-se em círculo, perde-se o rumo, e corre-se o risco de não chegar a lugar algum” (“Orare et Labutare: A Hermenêutica Reformada das Escrituras”, Fides Reformata II:1).

Augustus N. Lopes: “Em nossos dias, os evangélicos todos afirmam amar as Escrituras e crer nelas como inspiradas por Deus. Mas a pergunta é se amam a verdade, e se desejam conhecê-la e submeter-se a ela. Neste época pluralista, não são muitos os que buscam a verdade a qualquer preço. Os reformados interpretavam as Escrituras para encontrar a verdade de Deus nelas, e reformar a Igreja e suas vidas – hoje os evangélicos parecem estar mais preocupados com os sentimentos correto do que com a verdade” (palestra: “Teologia Reformada, Reformada para os Dias de Hoje”).

4. Culto

Os reformados deram ênfase ao chamado princípio regulador – o culto cristão deve se reger pelo que é clara e explicitamente revelado no Novo Testamento. Em contraste, luteranos e anglicanos entendiam que o que não é proibido, é permitido. Daí o culto reformado caracterizar-se por maior austeridade e simplicidade que as liturgias dessas outras confissões protestantes.

Os princípios básicos que regem o culto reformado são, entre outros: precedente bíblico, simplicidade formal, música congregacional com conteúdo doutrinário e a centralidade da pregação. Quanto à música, nunca é demais acentuar que a teologia de uma igreja é influenciada pela música que ela canta. Pastores podem pregar sermões doutrinariamente corretos, mas se a sua igreja cantar hinos e cânticos heterodoxos, esses últimos influenciarão mais que as palavras do pastor.

A prática crescente de substituir os antigos hinos utilizados por gerações de crentes por cânticos com ritmos mais contemporâneos corre dois sérios riscos: primeiro, a perda do sentido da história que já mencionamos, a ruptura da nossa ligação com a igreja do passado; em segundo lugar, há o fato de que muitos desses cânticos, além de sua pobreza melódica, poética e gramatical, padecem de sérias distorções teológicas (“coroamos a ti ó Rei Jesus”) ou são simplórios e repetitivos, trazendo muito pouca instrução para o povo de Deus, ao contrário dos hinos tradicionais da igreja, com todo o seu rico conteúdo bíblico e doutrinário.

5. Pregação

Outra ênfase primordial da fé reformada e do culto reformado é a centralidade da pregação. Sem minimizar os outros aspectos do culto, a pregação é o grande meio escolhido por Deus para proclamar o evangelho aos perdidos e nutrir na fé os filhos e filhas de Deus. Como disse o apóstolo dos gentios: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão se não há quem pregue? E como pregarão se não forem enviados?... E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação pela palavra de Cristo” (Rm 10.14-15,17).

A pregação reformada é essencialmente expositiva e doutrinária, visando ensinar a Palavra de Deus de maneira profunda e sistemática. Mas deve ser também uma pregação experimental e prática, estando ligada à experiência do pregador e contendo instruções para a vida diária dos ouvintes. É, portanto, ao mesmo tempo um exercício intelectual e espiritual. Requer preparo, estudo sério, e também oração, comunhão com Deus. Isso lembra outra ênfase reformada histórica, que é o sólido treinamento dos ministros da Palavra, através de uma educação teológica consistente.

Nos dias atuais, a pregação tem perdido, nos cultos de muitas igrejas, o prestígio de que antes gozava. Tem sido substituída por filmes, cantatas, dramatizações, testemunhos, programas musicais e muitas outras coisas que visam atrair multidões para as igrejas. Pode-se compreender o que gerou essa reação contra a pregação: sermões carentes de unção, conteúdo bíblico e aplicação prática; estilo e linguagem divorciados da vida diária das pessoas; sermões repletos de experiências pessoais, referências a livros que o pregador leu, piadas, ilustrações sem fim, mas pouca exposição bíblica.

Mais especificamente, nota-se uma grande despreocupação dos púlpitos com as doutrinas fundamentais da Reforma. Os presbiterianos raramente ouvem sermões sobre a soberania de Deus, a pecaminosidade humana, a eleição, a graça eficaz, a escravidão do arbítrio humano, a aliança e outros temas reformados. Tudo isso aponta para a necessidade de uma renovada ênfase na pregação com vistas à revitalização da igreja, ao genuíno aprofundamento da vida espiritual pelo qual todos ansiamos. É interessante notar que a igreja de Jonathan Edwards foi alcançada por um poderoso avivamento enquanto ele pregava uma série de sermões sobre a justificação pela fé.

6. Ética

Uma outra ênfase reformada tremendamente crucial para os nossos dias está no campo da ética cristã. Esse é um dos maiores calcanhares de Aquiles da igreja evangélica brasileira, numa época em que multiplicam-se os casos de comportamentos questionáveis por parte de muitos líderes e membros de igrejas. Problemas nas áreas do sexo, dinheiro e poder como sempre são os mais comuns. Além disso, a maioria das comunidades revela grande insensibilidade em relação aos problemas sociais enfrentados pelo país.

A doutrina reformada resulta inevitavelmente em uma ética individual e social de contornos bem definidos. Porque Jesus Cristo é o Senhor, todas as áreas da vida devem refletir o seu senhorio e a sua vontade. Em conexão com a sua ética, os reformados também têm uma visão missionária própria, que visa não somente anunciar as boas novas, mas fazer discípulos e reformar a sociedade, como aconteceu em Genebra e entre os puritanos.

Um ponto interessante nesse aspecto é a diferença de abordagem entre Lutero e Calvino em relação à lei. Enquanto que o reformador alemão tinha uma atitude um tanto negativa, vendo a lei apenas como algo que ressalta a pecaminosidade do ser humano e o impele em direção a Cristo, Calvino também reservava à lei um papel importante na vida dos redimidos, pois pela obediência à mesma o crente expressa a sua gratidão e consagração a Deus. Daí a centralidade da ética no pensamento reformado, como se vê, por exemplo, no Catecismo de Heidelberg, onde o ensino acerca dos Dez Mandamentos vem após a exposição do Credo Apostólico.

Nessas questões, Jonathan Edwards mais uma vez nos fornece uma grande contribuição, ao traçar a profunda ligação que existe entre ética e espiritualidade. Edwards não esconde a sua apreciação por uma espiritualidade fervorosa e intensa. Como Lloyd-Jones destaca, ele é o teólogo do avivamento, da experiência, do coração. Mas isso não significa que a experiência seja o critério da verdade. Significa apenas que o cristianismo tem de ser experimental e prático, não apenas racional e cognitivo. A norma suprema de fé e o critério pelo qual se deve aquilatar toda e qualquer experiência religiosa é sempre a Escritura. Seu critério básico para definir a questão é o mesmo que deve ser observado pela igreja contemporânea: verificar até que ponto Deus ocupa o lugar central da vida, do culto, das práticas e do testemunho. Além de advertir contra o mero emocionalismo, que excita as emoções, mas não produz transformações duradouras, Edwards também combate o erro de se dar ênfase não a Deus, mas às respostas humanas a Deus, algo tão comum nos nossos dias com toda a celebração do eu, a empolgação religiosa e os testemunhos auto-congratulatórios. Em última análise, o que determina se a conversão e a vida espiritual são genuínas ou não, são os seus frutos visíveis: convicção de pecado, seriedade nas coisas espirituais, preocupação com a glória de Deus, apego às Escrituras, mudança no comportamento ético, relações pessoais transformadas e influência regeneradora na comunidade (Fides Reformata III/1, 86).

Desvios da fé reformada encontrados em muitas de nossas igrejas:

1. Arminianismo (semi-pelagianismo): a eleição é com base na presciência de Deus; a obra do Espírito Santo pode ser resistida; o crente pode cair da graça. Linha histórica: Pelágio, Trento, Armínio, Wesley, Finney. As pregações evangelísticas de cunho arminiano põem toda a ênfase no ser humano, a importância da sua decisão, a eleição divina ficando totalmente em segundo plano. Daí os apelos insistentes, carregados de emocionalismo, como se tudo dependesse da pessoa, e não de Deus.

2. Pragmatismo: ênfase no que funciona, no que produz resultados, independente de considerações teológicas. Um bom exemplo disso é o movimento do crescimento da igreja. A preocupação em atrair as pessoas afeta todas as áreas, a começar do culto, que tem de ser agradável e atraente, para que as pessoas se sintam bem. A teologia reformada insiste em que o culto deve ser agradável a Deus, não necessariamente às pessoas. Muitas vezes é até preciso falar de coisas desagradáveis que as Escrituras ensinam e que as pessoas precisam ouvir.

3. Carismatismo: preocupação com manifestações e dons espetaculares, em detrimento de outros dons igualmente importantes para a saúde do corpo de Cristo. Pouca ênfase ao fruto do Espírito, justamente o conteúdo prático e ético da vida cristã. Tendência a assimilar sem avaliação crítica os modismos neo-pentecostais, tais como a teologia da prosperidade, batalha espiritual, confissão positiva, assim como uma linguagem inteiramente estranha às Escrituras e à nossa teologia: “eu repreendo isso ou aquilo”, “está amarrado em nome de Jesus”, “tal e tal bênção é direito nosso” (como se Deus fosse nosso servo e tivesse de obedecer as nossas ordens).

Conclusão

A maioria dos presbiterianos deseja uma espiritualidade mais profunda, um evangelismo mais incisivo, um culto mais vibrante. Podemos obter tudo isso sem abrirmos mão das nossas convicções reformadas, pois esses elementos estão implícitos nelas. Nestes dias conturbados, em que a nossa cultura assume formas cada vez mais distanciadas dos valores do reino de Deus, necessitamos pedir ao Senhor sabedoria e discernimento para dar testemunho da sua verdade com firmeza e convicção, não nos conformando com o presente século, mas transformando-nos pela renovação das nossas mentes.

Fonte: Mackenzie
Via: Teologia & Apologética

Pastor é acusado de blasfêmia

Dezenas de famílias cristãs abandonaram suas casas em uma vila próxima à cidade de Lahore após um pastor ser acusado de blasfemar contra o profeta Maomé. O pastor alega inocência, mas os cristãos temem represálias
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Em uma discussão com um muçulmano no dia 24 de agosto, o pastor Sattar Masih, 37, foi acusado de dizer que Maomé foi um assassino brutal. Sattar nega as acusações. Ele afirma não ter dito nada depreciativo sobre o islã nem seu profeta.

O pastor foi convidado a comparecer diante de clérigos islâmicos para julgarem seu caso. “Os clérigos vão decidir se ele blasfemou contra nosso profeta. Caso ele se recuse a comparecer, então iremos matá-lo”, disse seu delator, Ali Hassan, 18 anos.

Temendo não ter um julgamento justo, Sattar fugiu de Lahore com Wasim Raza (um cristão de 21 anos, que havia apresentado Ali Hassan ao pastor), depois que um grupo de muçulmanos foi de casa em casa à procura deles.

Sattar contou ao World Watch Monitor que um clérigo islâmico lhe perguntou se ele havia afirmado  que Maomé fora um homem cruel. “Eu neguei. Disse-lhe que, na ocasião, eu apenas tinha defendido que a Bíblia permanece em sua forma original”, ele conclui.

Medo generalizado
No dia 2 de setembro, mais de 250 muçulmanos concordaram em discutir o caso de Sattar. Sete parentes de Sattar e Wasim os defenderam, dizendo que não proferiram nenhuma palavra contra o islã ou seu profeta.

No dia seguinte, professores de uma escolar no vilarejo questionaram os alunos sobre que tipo de ensino religioso Sattar lhe dava. Mais de cem alunos foram mandados de volta para casa, o que deixou suas famílias alarmadas e levou muitas delas a fugir.

Um representante da polícia disse que os oficiais intervieram, e que não havia perigo de os cristãos sofrerem ataques. Contudo, os cristãos estão relutantes em retornar para a vila, particularmente Sattar e Wasim, que temem serem mortos.

O Paquistão sustém um histórico de violência contra pessoas acusadas de blasfemar. Em 2012, um jovem hindu foi brutalmente morto e queimado. No ano passado, um muçulmano foi levado para fora da delegacia onde foi interrogado e queimado vivo.

Em julho de 2010, dois irmãos cristãos, Sajid Emmanuel e Rashid Emmanuel, foram mortos a tiros no mesmo tribunal onde haviam sido declarados inocentes.

O Paquistão é o 14º país na Classificação de países por perseguição, uma lista dos 50 países nos quais os cristãos têm mais dificuldade para praticar sua fé. A lista é publicada pela Portas Abertas, um ministério que ajuda cristãos que vivem sob severa perseguição por causa de sua fé.

De acordo com a lista, “os cristãos paquistaneses se veem presos no meio de organizações radicais islâmicas, uma cultura islamizante e um governo fraco, que coopera militarmente com grupos islâmicos”.
FonteWorld Watch Monitor 
TraduçãoMarcelo Peixoto
Via Portas Abertas

Universal Music entra no mercado gospel brasileiro


O Universal Music Group (UMG) é o maior grupo de gravadoras da indústria fonográfica
por Tarcísio Wallace

Universal Music entra no mercado gospel brasileiroUniversal Music entra no mercado gospel brasileiro
A música gospel está em constante crescimento no meio secular. Após a entrada de outras gravadoras gigantes no mercado evangélico, quem agora terá um selo dedicado exclusivamente ao segmento é a Universal Music, uma das empresas de maior participação no meio musical.
Com passagens por gravadoras como Diante do Trono, Santa Geração, e Som Livre, onde atuava desde 2011 como Coordenadora de Relacionamento Artístico da área gospel, Renata Cenízio acaba de firmar uma parceria com a Universal Music, onde irá atuar como Label Manager com especialidade na área gospel.
Na Som Livre, Cenízio foi responsável por importantes estruturações na área gospel da gravadora, como o lançamento e popularização da ferramenta digital Você Adora, investindo assim, nas redes sociais com exclusividade para o público evangélico, o que fez com que a gravadora ficasse mais próxima deste público-alvo. Hoje, a fanpage oficial do Você Adora contém mais de 810.000 fãs no Facebook.
O quadro de contratações da gravadora das Organizações Globo também cresceu gradativamente, passando de seis nomes no casting, quando a mesma entrou na gravadora, para mais de quinze contratações em diversos estilos musicais como rock, pop e sertanejo universitário. A participação dos artistas evangélicos da Som Livre em rádios e promoções também tiveram um grande avanço através de diversas parcerias firmadas neste período, entre outras ações.
A contratação de Cenízio pela Universal é a união de toda expertise e conhecimento da profissional evangélica na área gospel, com todo o suporte que uma das maiores empresas de música do mundo pode oferecer. O Universal Music Group (UMG) é o maior grupo de gravadoras da indústria fonográfica, tendo participação de 25,5% no mercado.
Fonte:gospelprime

terça-feira, 17 de setembro de 2013

EUA fornecem armamentos para soldados sírios que matam cristãos


Quem está por trás da Guerra na Síria, que massacra cristãos e ameaça Israel?
por Jarbas Aragão

EUA fornecem armamentos para soldados sírios que matam cristãosQuem está por trás da Guerra na Síria, que massacra cristãos e ameaça Israel?
Quando a organização terrorista Al Qaeda, então liderada por Osama bin Laden, fez os ataques de 11 de setembro, uma questão política foi amplamente debatida. “Como os EUA perderam o controle de um grupo que eles mesmos treinaram e para quem forneceram armamentos durante mais de 20 anos?”
O ponto de partida foi a invasão soviética do Afeganistão (também conhecida como guerra afegã-soviética) que durou de 25 de dezembro de 1979 a 15 de maio de 1988. Durante esse tempo as tropas soviéticas apoiaram o governo do Afeganistão. Do outro lado, a CIA estava do lado de grupos extremistas como o Talibã e a Al Qaeda, que procuravam derrubar o regime comunista no país. O mundo ainda vivia o contexto da Guerra Fria. Estudiosos acreditam que o alto custo econômico e militar desta guerra contribuiu consideravelmente para o colapso da União Soviética em 1991. Durante esta guerra de 9 anos, morreram 1 milhão de afegãos e cerca de 5 milhões refugiaram-se nos países vizinhos.
O extremismo muçulmano foi estabelecido como norma no país. Após a invasão americana, em 2001, durante o governo de George Bush, justificada como represália ao 11 de setembro e a tentativa de capturar seu antigo aliado, Osama. Em 2003, forças internacionais, lideradas pelos Estados Unidos, invadiu o Iraque para depor Saddam Hussein, soba acusação de o líder iraquiano possuir armas de destruição em massa e de ter ligações com a Al-Qaeda.
Barack Obama assumiu a presidência em 2009 e prometeu que retiraria as tropas americanas do Afeganistão e do Iraque. No mesmo ano recebeu o Premio Nobel da Paz “pelos seus extraordinários esforços para reforçar o papel da diplomacia internacional e a cooperação entre os povos”.
A CIA continuou seu trabalho no Oriente Médio, fornecendo armas e treinamento para líderes que defendessem seus interesses, na grande maioria muçulmanos. Sempre existiram informações de que os EUA atuou como o maior “arquiteto” das mudanças revolucionárias iniciadas em dezembro de 2010, na chamada Primavera Árabe. O movimento influenciou radicalmente a vida em países como Tunísia, Egito, Algéria, Líbia e Iêmen.
Em 2011, foi a vez da Síria testemunhar o início de uma guerra que visava derrubar o governo de Bashar Al-Assad. Apoiado pela Rússia, o exército sírio trava uma batalha sangrenta contra as forças rebeldes do Exército Livre da Síria, fortemente influenciado por organizações como a Al Qaeda. De modo geral, eles são chamados pela imprensa de “rebeldes sírios”, mas na verdade reúne diversos grupos jihadistas, muitos deles vindos de outros países.
Desde que o presidente Obama começou a falar em intervenção americana em solo sírio, jornais como o Wall Street Journal tem denunciado que agentes da CIA estão armando os rebeldes que combatem o regime de Al-Saad. Os americanos oferecem, via Jordânia, armamento, munições, equipamento militar e de comunicação, além de veículos e kits médicos.
Mas a história mostra que o presidente Bashar herdou o poder de seu pai, Hafez al-Assad. Embora quando jovem tenha estudado na antiga União Soviética, ele só se tornou presidente quando foi apoiado pelos EUA no golpe de Estado em 1971. Só saiu do poder quando morreu, em 2000.
É na trajetória política de Hafez que se encontram muitas das respostas. Ele ingressou no Partido Baath em 1946 e foi nomeado chefe das Forças Aéreas em 1964. Enquanto ocupava este cargo, a Síria sofreu uma grande derrota, durante a Guerra dos Seis Dias, que uniu em 1967, Egito, Jordânia e Síria contra o vizinho “incômodo”, Israel. Mas no terceiro dia de luta, a Síria caiu sob o domínio de Israel e no final perdendo quase toda sua força aérea e inclusive parte de seu território (as Colinas de Golan).
A guerra enfraqueceu o poder do governo da Síria e abalou a economia, o que facilitou o golpe liderado por Hafez quatro anos depois. Buscando vingança, aliou-se com o Egito em 1973, para uma nova ofensiva militar contra Israel, na chamada Guerra do Yom Kippur, na tentativa de recuperar o território perdido. Foi novamente derrotado e suas relações com os EUA, aliados de Israel, foram seriamente abaladas. Como consequência, aproximou a política de seu governo à Rússia (na época ainda URSS), que permanece até hoje sendo o maior aliado da Síria.
Não é por acaso. A Rússia é hoje o segundo maior exportador de armas do mundo, atrás apenas dos EUA. Um de seus maiores clientes é a Síria, que antes do início da guerra civil, em 2011, comprou baterias antiaéreas Buk-M2E, sistemas de defesa antiaérea Pansir-S1, helicópteros de ataque e caças Mig-29, além de um número não revelado de armas e munição.
Como tem sido amplamente divulgado nos últimos meses, a Síria tem o terceiro maior arsenal de armas químicas do mundo (estimado em 1.000 toneladas de agentes químicos e biológicos). Só perde para os EUA e a Rússia. E foi justamente o uso de armas químicas pelo presidente Assad, matando mais de 1.000 adultos e cerca de 400 crianças. Fato que gerou comoção mundial e ofereceu ao governo americano a melhor justificativa de invasão.
A primeira resposta do governo sírio sobre essa possibilidade, no final de agosto, foi “Se a Síria for atacada, Israel pegará fogo, e nosso ataque envolverá nossos vizinhos [Irã, Turquia, Egito, Jordânia]. Os cidadãos americanos e os judeus de todo mundo sofrerão imediata retaliação”. Imediatamente, o Irã fez eco. “Se os EUA atacarem a Síria, as chamas da ira dos revolucionários se voltarão para o regime sionista”, assegurou Haqiqatpur Mansur, influente membro do parlamento iraniano. Estaria aceso o estopim na instável situação política do Oriente Médio, com consequências em todo o mundo.
Contudo, a opinião pública nos EUA é amplamente desfavorável a mais uma guerra. Se os EUA decidirem invadir, é inevitável que os soldados americanos terão de lutar ao lado dos soldados Exército Livre da Síria, liderados pela Al-Qaeda. Essa possibilidade teve forte rejeição nos EUA, gerando inclusive uma campanha de soldados que se negaram publicamente a fazê-lo. Entre as denúncias levantadas por jornais como o Washington Times é que o Exército Livre na verdade é a junção de vários grupos de extremistas muçulmanos.
Ao mesmo tempo em que lutam conta o exército de Bashar, tem invadido, queimado casas e igrejas de cristãos, além de decapitar publicamente todos os que não se converterem ao Islã.
soldados criancas EUA fornecem armamentos para soldados sírios que matam cristãos
A denúncia mais recente é que eles estão usando “crianças-soldados”, que vão para a frente de batalha a partir dos 14 anos de idade.
A divulgação de imagens de cristãos sendo executados pelos rebeldes financiados com dinheiro americano tomos outra proporção, noticiou o Wall Street Journal esta semana. Uma das questões levantadas é como o dinheiro de um país cuja maioria da população se diz cristã, incluindo o presidente Obama, pode ser usado para manter extremistas muçulmanos que estão prometendo matar todos os cristãos sírios que não se converterem ao Islã?
cristaos estao sendo decapitados na siria EUA fornecem armamentos para soldados sírios que matam cristãos
Cristãos decapitados na Síria.
O mesmo vale para a Inglaterra e França, que continuam fornecendo armas e dinheiro aos rebeldes.
A denúncia mais recente é que um grupo do Exército da Síria, chamado de Unidade 450, que comanda o centro de pesquisa que gere as armas químicas do regime de Al-Saad está aproveitando a “trégua” proposta pela Rússia e pelos EUA. Enquanto as superpotências decidiram que a Síria não será invadida se entregar ou destruir suas armas químicas, a Unidade 450 trabalha incessantemente para espalhar o arsenal de armas “sujas” pelo país. Segundo agências de inteligência da Europa, elas estão sendo levadas para cerca de 50 localidades diferentes. O objetivo é impedir que sejam destruídas todas de uma vez por ataques americanos. Assim, poderiam ser usadas contra os soldados invasores e contra Israel. Seria o “plano B” de Assad e seu exército.
Não há inocentes em uma guerra, tanto o apoio da Rússia quanto dos EUA tem objetivos econômicos e políticos. Embora não seja um grande produtor de petróleo, a Síria faz parte da Liga Árabe, que controla a maior parte do petróleo produzido no planeta. Além disso, está situada perto de importantes oleodutos e rotas marítimas usadas para transportar uma fatia importante do petróleo mundial.
A imprensa mundial acompanha de perto a situação, mas a maior parte evita falar ou minimiza os relatos de massacre dos cristãos e ameaças a Israel. Obviamente, para não “influenciar” a opinião pública. Agências de notícias independentes constantemente divulgam informações sobre a guerra que envolve principalmente duas facções muçulmanas: alauitas (favoráveis ao governo) e sunitas (rebeldes). Enquanto isso, Israel diz não estar sendo ouvido, mesmo sabendo que será um dos primeiros a sofrer com as consequências. Com informações de BBC, Washington TimesJerusalém Post e Story Leak.
Fonte:gospelprime

A Igreja é o Evangelho Tornado Visível – Mark Dever (Pregação Completa)


dever-visivel

para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais, (Ef 3:10)
Numa era onde muitos negam a importância da igreja local, Mark Dever mostra que é através dela que o Evangelho se torna visível ao mundo. Usando a estrutura Deus, Homem, Cristo, Resposta (veja aqui também), que ele propõe em seu livro Nove Marcas de Uma Igreja Saudável, ele demonstra como a igreja local revela cada ponto ao homem.

Por Mark Dever. © T4G | Together for the Gospel. Todos os direitos reservados. Original: False Conversions: The Church is the Gospel Made Visible
Tradução: Alan Cristie. Revisão: Vinícius Musselman Pimentel – Ministério Fiel © Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: A Igreja é o Evangelho Tornado Visível – Mark Dever (Pregação Completa)





Silas Malafaia comenta prisão de lésbicas durante culto de Feliciano


O líder religioso apontou os dois crimes cometidos pelas jovens
por Leiliane Roberta Lopes

Silas Malafaia comenta prisão de lésbicas durante culto de FelicianoSilas Malafaia comenta prisão de lésbicas durante culto de Feliciano
O pastor Silas Malafaia escreveu um texto comentando sobre a prisão de duas jovens que foram presas por se beijarem durante a pregação do pastor Marco Feliciano no último domingo (15) na cidade de São Sebastião, litoral de São Paulo.
Feliciano percebeu a movimentação dos ativistas, uma das jovens era a organizadora do “beijaço gay” que pedia a saída do pastor da Comissão de Direitos Humanos e Minoria da Câmara (CDHM), e pediu para que a polícia retirassem as jovens que estavam desrespeitando o local de culto.
Para Malafaia a atitude mostra que o ativismo gay é intolerante e não sabe respeitar quem diverge de suas práticas. O pastor também criticou a atitude da imprensa que, ao noticiar o caso, tomou partido colocando o deputado como o grande vilão da história.
Para o apresentador do Programa Vitória em Cristo o caso não foi encerrado da forma como se deveria, pois baseado na lei as jovens cometeram um crime e mereciam ser presas.
“Essas duas lésbicas mereciam ir para a cadeia porque cometeram dois crimes. Um, contra a lei maior, a Constituição Brasileira, que no artigo 5º, no inciso 6″, diz ele citando o trecho que garante a proteção do Estado ao local de culto. O segundo crime seria o de perturbar e escarnecer o local de culto como está previsto no Artigo 208 do Código Penal.
“Isto é apenas um pequeno sinal do que eles desejam impor à sociedade e o que eu lamento é que ainda tem muitos pastores e cristãos que estão na cegueira espiritual e não conseguem ver a trama diabólica para nos obrigar a aceitar suas práticas.”
Leia:
Cada vez mais fica provado o que o ativismo gay quer: privilégios para fazerem e falarem o que bem desejarem contra qualquer um que se levante contra suas práticas e ao mesmo tempo se protegerem para que tenham imunidade sobre o que bem entenderem fazer. E o que me espanta é ver a imprensa a favor desses absurdos, num tremendo preconceito em relação à religiosidade.
Essas duas lésbicas mereciam ir para a cadeia porque cometeram dois crimes. Um, contra a lei maior, a Constituição Brasileira, que no artigo 5º, no inciso 6 diz: “É INVIOLÁVEL A LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA E DE CRENÇA, SENDO ASSEGURADO O LIVRE EXERCÍCIO DOS CULTOS RELIGIOSOS E GARANTIDA, NA FORMA DA LEI, A PROTEÇÃO AOS LOCAIS DE CULTO E SUAS LITURGIAS”. Veja que a lei não fala do templo, mas do lugar do culto, no caso, a prefeitura cedeu a praça para realização do culto, portanto, o local não pode ser violado.
O segundo crime é contra o artigo 208 do Código Penal, que prevê de um mês a um ano de cadeia e multa por quem perturba ou escarnece de culto religioso. Isto é apenas um pequeno sinal do que eles desejam impor à sociedade e o que eu lamento é que ainda tem muitos pastores e cristãos que estão na cegueira espiritual e não conseguem ver a trama diabólica para nos obrigar a aceitar suas práticas. A coisa é mais feia do que a gente pensa! ACORDA, POVO DE DEUS! ACORDEM, CIDADÃOS DE BEM DO BRASIL!
Fonte:gospelprime

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