sábado, 8 de junho de 2013

A Pessoa e a Obra de Cristo – Augustus Nicodemus

nicodemus-pessoa-obra-cristo

Colossenses 1.1-23
O tema central da epístola aos colossenses é a sufi­ciência de Cristo para a vida e a salvação. A perigosa heresia que ameaçava se infiltrar na igreja em Colossos precisava ser combatida. Para isso, a melhor arma de que Paulo lança mão é a proclamação da pessoa e da obra de Jesus. Como forma de desautorizar os adeptos dos gnósticos em suas afirmações e em seus falsos ensinamentos, o apóstolo tão somente afirma que Cristo é Senhor sobre tudo e que, nele, todas as coisas foram criadas.
Assim, o cerne da proclamação de Paulo reside no fato de que Jesus é o cabeça do Corpo e de que, nele, está a plenitude: ele criou todas as coisas e está acima de toda a criação.

Prefácio e saudação (1.1-8)

Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, por vontade de Deus, e o irmão Timóteo, aos santos e fiéis irmãos em Cristo que se encontram em Colossos, graça e paz a vós outros, da parte de Deus, nosso Pai. Damos sempre graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, quando oramos por vós, desde que ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tendes para com todos os santos; por causa da esperança que vos está preservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho, que chegou até vós; como também, em todo o mundo, está produzindo fruto e crescendo, tal acontece entre vós, desde o dia em que ouvistes e entendestes a graça de Deus na verdade; segundo fostes instruídos por Epafras, nosso amado conservo e, quanto a vós outros, fiel ministro de Cristo, o qual também nos relatou do vosso amor no Espírito.
Colossenses segue o padrão das epístolas de sua época, nas quais o autor se apresenta e profere uma bênção sobre os destinatários. No caso dos cristãos, “graça e paz” combinava duas saudações e, ao mesmo tempo, configurava uma bênção. Quando os gregos escreviam cartas, desejavam somente “graça”. Os judeus, por sua vez, saudavam com shalom (traduzido em português como “paz”). Paulo combina os dois elementos, “graça” e “paz”, uma saudação que geralmente costumava usar.
Paulo chama os irmãos de “santos” e “fiéis”, porque, apesar de a igreja local estar sofrendo a influência daquela heresia descrita no capítulo anterior, ainda não havia capitulado ao ensino dos falsos mestres que a difundiam; pelo contrário, estava resistindo. Alguns poucos estavam sendo influenciados, mas, em sua maioria, os membros daquela igreja ainda estavam firmes na Palavra de Deus e no evangelho. Por isso, Paulo os cumprimenta da maneira citada.
A menção a Timóteo no primeiro capítulo indica que ele estava com Paulo na prisão. O jovem era filho na fé do apóstolo, seu assistente, embaixador e ministro. Frequentemente, atendia Paulo nas suas necessidades. Na época em que a carta foi redigida, ele estava lá, em Roma. Timóteo pode até mesmo ter sido a pessoa que escreveu a carta, pois o apóstolo costumava ditar para que alguém escrevesse.
Depois de fazer sua apresentação, dizer que estava com Timóteo e desejar graça e paz aos irmãos, Paulo diz aos crentes em Jesus de Colossos que sempre ora por eles e dá graças a Deus (1.3-8). No versículo 4, agradece ao Senhor por duas realidades. Diz que, desde que ouviu falar da fé e do amor que os colossenses tinham para com todos os santos, não cessava de dar graças a Deus por eles. Paulo não os conhecia pessoalmente, uma vez que nunca esteve na cidade — foi Epafras quem pregou o Evangelho ali e trouxe notícias da igreja até Paulo em Roma. Ao tomar conhecimento do que acontecia naquela igreja, Paulo pôs os irmãos em suas orações. O apóstolo orava não somente pelos que conhecia, mas também pelos que não conhecia. Orava por aqueles de quem tinha notícias, onde  quer que o evangelho estivesse sendo pregado e a Palavra de Deus fosse anunciada. Assim, intercedia pelos colossenses.
Dois elementos da verdadeira igreja são a fé em Jesus e o amor entre os irmãos. Por isso, Paulo agradece a Deus a fé da igreja de Colossos na pessoa de Cristo e o amor que tinham por todos os santos. Na certeza dessas duas realidades, Paulo agradece a Deus.
O versículo 5 mostra que essa fé e esse amor se basea­vam na esperança daquilo que estava reservado nos céus para eles. É muito importante saber disso. Quando Cristo ressuscitou dos mortos e subiu ao céu, deu à humanidade a certeza e a garantia de que um dia os salvos estarão com ele — saber isso e confiar nessa verdade faz com que cada cristão tenha fé em Jesus e amor para com os santos. É por isso que o encontro com o Senhor e o desejo de estar com ele permeia todas as exortações para uma vida terrena santa e fiel: por causa daquilo que está reservado nos céus aos que o recebem como Senhor e Salvador.
A Bíblia diz com frequência que os cristãos estão no mundo mas não são do mundo. O destino, a moradia de cada crente em Jesus já está reservada. Por isso importa que os cristãos amem uns aos outros, vivam de maneira digna, creiam no Senhor Jesus, façam o que tem de ser feito nesta vida e preguem o evangelho. Essa é a grande motivação, a esperança proposta à igreja. Naturalmente, esperança nesse contexto quer dizer certeza. É chamada de esperança porque ainda não se concretizou, mas é uma esperança certa — e é por isso que esse amor deve ser demonstrado para com todos.
Como exatamente os cristãos de Colossos ouviram falar dessa esperança? Paulo aproveita e faz uma exposição. Ele diz no versículo 5 que eles escutaram sobre a esperança eterna por meio da palavra da verdade, o evangelho. O tempo verbal de ouvistes remete ao passado. Assim, foi provavelmente antes de a heresia de Colossos chegar àquela igreja que seus membros ouviram a autêntica proclamação das boas-novas. O apóstolo diz, então, que aquilo que estavam escutando era mentira, o que poderia se perceber porque antes ouviram e foram instruídos na verdade.
No versículo 6, Paulo afirma que o evangelho chegou até os colossenses, mas também que estava frutificando e crescendo por todo o mundo. Nessa passagem ele usa uma hipérbole, um recurso de linguagem. Quando se refere a “todo o mundo”, na verdade está fazendo alusão ao mundo conhecido na época. De fato, quando o apóstolo estava em Roma, as boas-novas de Cristo já estavam sendo anunciadas em todas as partes do mundo conhecido, pregadas em todos os lugares do Império Romano. Não significa que não houvesse locais em que não era pregado, mas a hipérbole apresenta a ideia de que a Palavra de Deus já tinha se espalhado por praticamente todo o império.
Assim, chegamos a este ponto do texto sabendo que Paulo estava orando por irmãos em Colossos que ele nunca conheceu nem viu e que o evangelho estava sendo difundido por todo o Império Romano. Não demoraria muito e o cristianismo seria reconhecido pelos imperadores como a religião oficial do império romano — porque estava crescendo, se espalhando por todo lugar pela graça de Deus e frutificando “desde o dia em que o ouviram e entenderam a graça de Deus em toda a sua verdade” (1.6). Aqueles cristãos ouviram o evangelho por intermédio de Epafras, creram naquela mensagem e se tornaram parte da grande multidão de milhares e milhares que no mundo inteiro ouvia as boas-novas e cria no Senhor Jesus.
No versículo 7, Paulo diz quem foi o instrumento de Deus para levar o evangelho até seus destinatários: “como aprendestes com Epafras, nosso amado conservo, fiel ministro de Cristo em nosso favor. Ele também nos contou do amor que tendes no Espírito” (1.7-8). Em linhas gerais, ele está agradecendo a Deus pelos colossenses, como se dissesse, em resumo: “Toda vez que oro a Deus, dou graças a ele por vocês, porque Epafras me contou que lhes pregou o evangelho que aprendeu de mim e que vocês creram — receberam essa palavra da verdade, que é diferente dessa mentira que estão escutando. E, como resultado de terem crido no Senhor Jesus, vocês têm amor uns pelos outros, porque sabem da esperança que lhes está reservada. Por isso, sou grato a Deus por serem uma igreja de Cristo. E louvo ao Senhor por vocês — mesmo que nunca os tenha visto”.

A Supremacia e a suficiência de Cristo: A mensagem de Colossenses para a igreja de hoje (Augustus Nicodemus Lopes)

A Supremacia e a suficiência de Cristo: A mensagem de Colossenses para a igreja de hoje (Augustus Nicodemus Lopes)
Em nossos dias, assim como na época de Paulo, a supremacia e a suficiência de Cristo têm sido desafiadas pelos mais variados tipos de heresia. Paulo escreveu a carta aos colossenses em meados do primeiro século para combater um falso ensinamento, conhecido como a heresia de Colossos. No entanto, o leitor atento que esteja familiarizado com a situação da igreja evangélica brasileira não terá dificuldade em identificar nos dias de hoje várias semelhanças com essa heresia. Precisamente por esse motivo a carta que Paulo escreveu aos colossenses é tão relevante para o nosso tempo.
Por Augustus Nicodemus. Trecho do 1º Capítulo do livro “A Supremacia e a suficiência de Cristo” (Edições Vida Nova). Usado com permissão.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Comunicado – Ásia Central



A APMT – Agência Presbiteriana de Missões Transculturais da Igreja Presbiteriana do Brasil  informa que no dia 13 de maio, um membro de nossa equipe na Ásia Central foi vítima de uma emboscada armada. Dois atiradores cercaram o veículo em que se encontrava, o alvejaram, por volta das 11h00m, em uma região montanhosa. Ele estava acompanhado de um hondurenho e um nacional, este atuante em um de nossos projetos naquela região.
O membro de nossa organização foi atingindo no braço e foi submetido a uma cirurgia, que teve como objetivo tirar os estilhaços da bala. O atendimento foi feito no hospital de uma Base Militar Europeia na região e ele não corre risco de morte! Nesse momento, ele já recebeu alta e está com a família.  Lamentavelmente, o companheiro (nacional) recebeu um tiro que foi fatal levando-o a falecer logo em seguida. O rapaz de Honduras está bem e em segurança,  sendo apoiado por sua equipe.
Protocolos já foram efetivados pela APMT visando à retirada da família imediatamente da região, transferindo-os para um outro país para o cuidado da saúde física, emocional e psicológica.
Já temos uma equipe da nossa organização acionada e pronta para recebê-los nesse outro país para todo o suporte e acompanhamento necessário.
Conclamamos a todos que orem pela sustentabilidade emocional e espiritual do nosso amado irmão, de sua esposa e filhos, e pela outra família que está de luto.
Pela equipe da APMT

Rev. Marcos Agripino C. de Mesquita
Executivo da APMT
Fonte:apmt

PASTORES QUE PASSAM NECESSIDADES


Por Renato Vargens

Considerar todos os pastores como farinha do mesmo saco além de injustiça é pecar contra o Senhor. Ora, bem sei que existem alguns que vivem nababescamente, contudo, a grande maioria dos ministros do evangelho lutam com sacrifício.  Há pouco conheci dois irmãos em Cristo, pastores de igrejas pobres numa favela de São Paulo que servem ao Senhor com muitas privações. Como eles milhares de pastores nesse enorme país passam necessidades financeiras tendo que trabalhar arduamente em três empregos para sustentar suas famílias.

Hoje, soube de uma história que me cortou o coração e que em muito me deprimiu. Uma adolescente, filha de um pastor, queria uma bicicleta, contudo, seu pai não possuía condições financeiras de lhe presentear. Diante disso, a menina não tendo alternativa cortou o seu cabelo vendendo-o para adquirir assim a bicicleta sonhada!

Caro leitor, triste isso não? Confesso que quando soube da história chorei! Imagino a dor que esse pai sentiu por não poder presentear sua filha com algo simples como uma bicicleta!

Pois é, lamentavelmente existem inúmeras igrejas que em nada ajudam seus pastores. Se não bastasse isso, existem outras tantas que tratam dos seus líderes espirituais  com desdém pagando-lhes baixos salários, tratando-os como escravos. 

Ora, fico a imaginar a cabeça de uma adolescente, filha de pastor, que pede ao pai uma bicicleta recebendo  um não como resposta simplesmente pelo fato de que este não tem condições financeiras para lhe presentear. Duro isso, não é verdade?

Prezado amigo a igreja precisa entender que assim como qualquer cidadão o pastor precisa pagar suas dividas, saldar seus impostos, vestir seus filhos, pagar escola, comprar material escolar, e tantas outras coisas mais. No entanto, parece que parte da igreja de Cristo encontra-se anestesiada quanto as necessidades de seus líderes espirituais, mesmo porque, para alguns o pastor não deveria nem mesmo receber salário.

Ora, a Bíblia ensina que quem ministra do altar deve viver do altar. "Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho."

Caro leitor, a orientação do Senhor é clara em afirmar que os que anunciam o evangelho que vivam dele. Além disso, as Escrituras afirmam que os “Os anciãos que governam bem sejam tidos por dignos de duplicada honra, especialmente os que labutam na pregação e no ensino. Porque diz a Escritura: Não atarás a boca ao boi quando debulha. E: Digno é o trabalhador do seu salário” ( Timóteo 5:17-18)

Diante do exposto, acredito que a Igreja de Cristo deva tratar com amor, respeito e consideração àqueles que no Senhor os tem presidido. Lidar com desdém  e desprezo o salário de homens de Deus que dedicam suas vidas a oração, ensino e pastoreio de vidas é opor-se aos ensinamentos dos apóstolos.

Pense nisso!

Fonte:Blog de Renato Vargens

Ninguém vai me calar, diz Silas Malafaia


O pastor falou para o público de mais de 50 mil pessoas em Brasília
por Leiliane Roberta Lopes

Ninguém vai me calar, diz Silas MalafaiaNinguém vai me calar, diz Silas Malafaia
Um dos momentos mais esperados da manifestação que aconteceu em Brasília na quarta-feira (5) era a fala do pastor Silas Malafaia, organizador do evento, que falou sobre os objetivos dessa mobilização social que atraiu cerca de 70 mil pessoas.
O líder religioso começou seu discurso defendendo a liberdade de expressão e criticando projetos como o PL 122/2006 que quer criminalizar a opinião contrária ao homossexualismo, tratando como homofobia.
Citando a Constituição, Malafaia lembra que no Brasil a liberdade de expressão é garantida e que ele tem o direito de criticar o que ele quiser. “Eu critico o que eu quero e ninguém vai me calar!”.
“Para calar a nossa voz terão que rasgar a Constituição do Brasil”, disse ele em outro momento, falando sobre a interferência que o governo pretende fazer na igreja.
Outro tema comentado pelo pastor foi a liberdade de imprensa. “Imprensa livre, sempre livre”, disse. Silas Malafaia diz que a imprensa brasileira não pode aceitar os projetos do governo do PT em controlar o que será noticiado pelos meios de comunicação.
Malafaia e cantores
Ana Paula Valadão, Silas Malafaia, Thalles Roberto, André Valadão e Jabes de Alencar.
O tema homossexualismo também foi citado pelo pastor que criticou o ativismo gay e os chamou de “fundamentalistas do lixo moral”. Silas Malafaia aproveitou para criticar o Supremo Tribunal Federal e o Conselho Nacional de Justiça que assinaram termos para autorizar o casamento gay.
O religioso acredita que mudanças de paradigma precisam ser realizados pelo Congresso Nacional ou por meio de plebiscito. “Isso é uma vergonha”, disse Malafaia que recebeu apoio dos manifestantes.
Assista:
Fonte:gospelprime

Estudante desafia proibição do governo, ora o Pai Nosso durante formatura e é ovacionado pelos colegas

Estudante desafia proibição do governo, ora o Pai Nosso durante formatura e é ovacionado pelos colegas

Uma resolução que proíbe estudantes de orarem em ambientes escolares no Estado da Carolina do Sul, Estados Unidos, foi desafiada por um formando durante a cerimônia de colação de grau.
Ray Costner IV era o orador oficial de sua turma, e protestou contra a resolução ao inserir, no meio de seu discurso, a oração do Pai Nosso. A reação do público foi imediata, e os aplausos encobriram sua voz.
A formatura dos alunos do Ensino Médio aconteceu no último dia 01 de junho, e Ray explicou que seu discurso original tinha sido pré-aprovado pelo governo, mas ele não faria conforme o planejado.
“Eu estou tão feliz que meus pais me levaram para o Senhor durante a juventude”, disse o jovem, que complementou: “Eu acho que a maioria de vocês vai entender quando eu digo: ‘Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o Teu nome. Venha o Teu reino. Seja feita a Tua vontade, assim na Terra como no céu. Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia e perdoa-nos por nossas ofensas, assim como nós perdoamos aqueles que nos tem ofendido. Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Porque Teu é o reino, o poder e a glória para sempre e sempre. Amém”.
O apoio ao aluno por parte do público desencorajou qualquer tipo de represália por parte dos mestres de cerimônia, que assistiram à corajosa atitude do rapaz impassíveis.
Segundo informações do WND, a resolução do governo proibindo orações em escolas e cerimônias públicas ligadas ao Estado se deu devido a pressões de ativistas ateus. O porta-voz do distrito escolar de Pickens, John Eby, disse que “houveram reclamações da entidade Freedom From Religion Foundation a respeito da existência de manifestações religiosas em reuniões do conselho e algumas outras questões também”.
Perante essa situação, todas as escolas receberam a resolução proibindo orações, permitindo apenas um momento de silêncio para os alunos.
A opção por desafiar as ameaças dos ativistas ateus rendeu diversos elogios nas redes sociais. O porta-voz John Eby afirmou que, como Ray Costner IV agora está formado não há nada que se possa fazer contra ele: “Não vamos punir os estudantes por expressarem suas crenças religiosas. Ele é um graduado agora. Não há nada que possamos fazer sobre isso, mesmo se quiséssemos”.
Por Tiago Chagas
Fonte: Gospel+

Igreja Presbiteriana aceita ordenação de pastores gays e causa divisão na maior denominação evangélica dos EUA

Igreja Presbiteriana aceita ordenação de pastores gays e causa divisão na maior denominação evangélica dos EUA

Pare, Leia e Pense!
Considerada a maior denominação evangélica/protestante dos Estados Unidos, a Igreja Presbiteriana dos EUA, está enfrentando atualmente o maior êxodo da denominação em toda sua história no país. No ano passado, a Comunhão Presbiteriana (PCUSA) contabilizou a saída de mais de cem congregações de sob a liderança da organização.
O motivo desse forte êxodo na igreja foi uma mudança no estatuto geral da denominação, que passou a permitir a ordenação de clérigos assumidamente gays. De acordo com o site Protestante Digital, a Assembleia Geral da Igreja Presbiteriana dos EUA (PCUSA) revelou que durante o no ano passado (2012) viu a maior saída de congregações da denominação, com 121 abandonos solicitados.
O desligamento de congregações da Comunhão Presbiteriana teve seu início em 2010, quando a 219ª Assembleia Geral, formada pela maioria dos presbitérios, votaram e aprovaram a Alteração da emenda 10 do estatuto da denominação, permitindo que os clérigos abertamente homossexuais pudessem ser ordenados. No ano seguinte, quando Scott Anderson foi o primeiro clérigo abertamente gay a ser ordenado pastor da denominação, a saída foi de 21 congregações, a grande maioria por discordarem das novas regras a respeito da ordenação de pastores.
Emily Enders Odom, coordenador de comunicação da Assembleia, explicou a situação em um comunicado, no qual afirma que apesar da dor produzida pela separação apenas “29 por cento dos 173 presbitérios” opuseram-se à norma.
O estudioso de religiões Jim Miller, do Instituto de Religião e Democracia, comentou o caso citando um estudo que mostra que as congregações das Igrejas Presbiterianas dos EUA (PCUSA-sigla em inglês) estão sofrendo um declínio no número de membros regulares. Ao final de 2012 eram cerca de 1,84 milhões de fiéis, ante aos 1,95 milhões no final de 2011. Isso representa uma perda de mais de 102 mil membros neste período.
A saída desse elevado número de congregações da comunhão motivou também a criação de uma nova ordem para acolher tais igrejas, que já se organizam em uma nova comunhão denominacional.
Por Dan Martins
Fonte:Gospel+

FLIC 2013 começa em SP com incentivo à leitura


Nesta segunda edição a FLIC realiza eventos especiais para o público evangélico.
por Viviane Eduardo

FLIC 2013 começa em SP com incentivo à leituraFLIC 2013 começa em SP com incentivo à leitura
Começou a FLIC 2013! A maior feira literária cristã da América Latina teve início na manhã de quarta-feira com uma celebração especial. Expositores, livreiros, líderes, pastores, além da diretoria da ASEC (Associação dos Escritores Cristãos), prestigiaram a abertura do evento, que também contou com a presença do deputado Carlos Bezerra Júnior e da vereadora Patrícia Bezerra. A FLIC vai até sábado, das 10h às 22h e tem entrada gratuita.
Nesta segunda edição a FLIC realiza eventos especiais para o público evangélico e incentiva os cristãos na leitura da Bíblia através de diversas atividades culturais. Quem visitar a feira vai ter a chance de encontrar autores renomados, participar de palestras e workshops e ainda ganhar livros nos sorteios realizados.
Na sexta-feira, dia 07 de junho, o tradicional Café da Manhã de Pastores da CPESP (Conselho de Pastores do Estado de SP), será realizado a partir das 8h30 dentro da programação da FLIC. O culto após o café terá as participações do Reverendo Hernandes Dias Lopes e do Ministério de Louvor Além do Véu. Ainda na sexta-feira acontecem dois grandes eventos. O prêmio Areté, a partir das 18h30, contempla em várias categorias os livros de maior destaque no mercado editorial cristão do último ano. A partir das 21h acontece o jantar especial em comemoração aos 25 anos da ASEC, no auditório Elis Regina.
O evento é uma excelente oportunidade para que livreiros, igrejas, ministérios e pastores adquiram Bíblias e livros que estão sendo lançados a preços promocionais. Além disso uma opção de lazer e cultura para um passeio em família e amigos, com a vantagem da entrada gratuita.
flic 2013 abertura
Abertura oficial da FLIC 2013.
Programação Cultural – FLIC 2013
Dia 06 de junho (quinta-feira)
13h – Conferência Bíblica NVI com Editora Vida e Bíblica do Brasil: Palestra com Pr. Luiz Sayão Auditório 1
14h – Evento Editora Novo Século: Literatura de Ficção Evangélica – Auditório 3
13h – Tarde Digital: “15 tendências que o editor não pode ignorar” com Carlo Carrenho – Auditório 2
14h – Tarde Digital: “A oportunidade digital” com Camila Cabete – Auditório 2
15h – Tarde Digital: “O digital na Educação” com Gabriela Dias – Auditório 2
16h – Tarde Digital: “Os modelos de nuvem e assinatura” com Roberto Bahense – Auditório 2
15h – Evento APEC: Como ensinar doutrina para crianças – Auditório 1
16h – Evento Editora Reflexão: Palestra com Nilton Câmara – Auditório 4
17h – Evento Editora Ultimato: Lançamento do livro “A oração nossa de cada dia” – Auditório 1
18h – Evento APEC: Dinamizando o Departamento Infantil – Auditório 4
18h – Encontro Teológico com Editora Hagnos e Editora Vida Nova: Justiça Social e a graça de Deus – Auditório 2
19h – Evento Editora Ultimato: Lançamento do livro “Vida Cristã fora da caixa” – Auditório 1
18h – Evento Editora Esperança: lançamento do livro “Potencial Invisível na Igreja”– Auditório 3
19h – Evento Editora Esperança: lançamento do livro “Dilemas do Estado Civil”– Auditório 3
20h – Evento Editora Esperança: lançamento do livro “Conflitos na Igreja”– Auditório 3
Dia 07 de junho (sexta-feira)
8h30 – Café da manhã do Conselho de Pastores (CPESP) – Preletor: Reverendo Hernandes Dias Lopes e Louvor com o Ministério Além do Véu – Auditório Elis Regina
16h – Evento Editora Reflexão: Palestra com Pastor João Eduardo – Auditório 4
18h – Evento APEC: Alcançando os pré-escolares – Auditório 4
18h – Entrega do Prêmio Areté – Auditório Elis Regina
Dia 08 de junho (sábado)
13h – Evento Editora Reflexão: Lançamento do livro “Teologia Armeniana” – Auditório 1
14h – Evento Faculdade Saber e Fé: “Porque estudar Teologia” – Auditório 1
15h – Evento APEC: “Jesus mais que Super Herói” – Auditório 2
16h – Evento Editora Cristã Evangélica: “Estratégias Criativas para evangelismo e discipulado” – Auditório 1
18h – Evento Editora Jáfia: Apresentação da peça teatral “O Encontro” – Auditório 3
18h – Evento APEC: “A verdade de Deus e a nova Geração” – Auditório 4
Fonte:gospelprime

Política e escapismo

.


Por Phillip G. Kayser 


O pecado do escapismo é uma realidade, e mesmo os melhores dos santos têm sido tentados neste pecado. No Salmo 11, Davi foi tentado a fugir como um pássaro para uma montanha pois os fundamentos da sua cultura estavam sendo destruídos. De fato, naquele capítulo ele está descrevendo vários problemas que estamos experimentando atualmente na América. Mas ele resistiu à tentação de escapar, e resistiu pela fé. Ele recusou escapar das suas responsabilidades.

Nossa cidadania está somente no céu.

Uma forma de escapismo é encontrada na declaração “nossa cidadania está no céu e devemos tirar as pessoas da terra”. Mas Paulo não encontrou nenhuma contradição em reivindicar uma cidadania celestial em Filipenses 3.20 e ao mesmo tempo reivindicar e usar sua cidadania romana em Atos 16.37-39 e em 22.22-29. Nossa cidadania celestial (se corretamente entendida) impactará profundamente nossa cidadania terrena. Ela traz em perspectiva aquela frase maravilhosa, “Uma nação sob Deus”.

O reino de Deus não é deste mundo.

Outra forma de escapismo pode ser encontrada na declaração, “O reino de Deus não é deste mundo”. Novamente, essa é uma declaração verdadeira se entendermos pela palavra “de” [deste = de + este] que o reino de Deus não é derivado deste mundo. Ele é derivado do céu. Mas o que a oração do Senhor pede? “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.”Essa não é uma oração escapista. É uma oração que deseja ver o reino celestial influenciar e mudar as coisas terrenas.

Estamos buscando apenas aquelas coisas que são de cima.

Outra forma de escapismo pode ser encontrada na expressão, “Estamos buscando apenas aquelas coisas que são de cima”. Uma vez mais, essa é uma declaração verdadeira, mas retirada do contexto. O contexto de Colossenses 3 é que Cristo (que é de cima) é suficiente para tudo o que precisamos na vida. Não se trata de um chamado para escapar da vida. E sabemos isso porque Paulo continua e mostra em Colossenses como Cristo é suficiente para as nossas relações no casamento, com os filhos, patrões, empregados e “tudo quanto fizerdes”. Isso não é escapismo. Isso é pedir que a Sua vontade seja feita na terra como é feita no céu. Mas era um mundo terra firma que estava sendo afetado em Colossenses.

O mundo não é importante.

Outra escusa dada é que o mundo não é importante. J Vernon McGee disse certa feita: “Você não dá uma polida no casco do navio que está afundando”. A ideia é que quando um navio está afundando, não se preocupe com o navio – salve almas! Ele acreditava que o nosso mundo estava afundando, sendo o evangelismo a única coisa importante com a qual deveríamos nos envolver. Mas João o Batista estava polindo casco quando tentou produzir reforma política em Lucas 3.19? Não! Ele estava fazendo o que todos os profetas do Antigo Testamento fizeram – confrontando males na sociedade e tentando fazer a diferença. Louvo a Deus por ele estar levantando candidatos que estão tentando produzir reforma em Washington, DC. E você verá sem dúvidas vários deles chegando através dessas portas. Se o mundo não fosse importante, por que o Novo Testamento diz que Deus estava em Cristo reconciliando o mundo consigo mesmo (2Co 5.19)? Por que ele prometeria que os mansos herdariam a terra (Mt 5.5)? Por que Jesus recebeu toda a autoridade no céu e na terra no primeiro século? Por que Romanos 13 diz que o magistrado civil é servo de Deus, um ministro de justiça? Por que o Novo Testamento diz tanto sobre empregadores, empregados, economia e administração da terra? Obviamente o mundo é muito importante para Deus. A Bíbliz diz, “Porque meu é todo animal da selva, e o gado sobre milhares de montanhas”, demonstrando de maneira óbvia que ele está interessado em gados e montanhas. Eu amo o hino cristão “Alegria para o Mundo”. Ele diz que a graça de Deus é destinada a avançar, indo até mesmo onde a maldição é encontrada. Isso é bem longe. A maldição tem impactado negativamente a política? Sim, tem, e a graça de Deus é suficiente para ir bem longe, mesmo onde a maldição é encontrada.

________________________________
Sobre o autor: Phillip G. Kayser é o pastor sênior da Dominion Covenant Church em Omaha, Nebrasca. Recebeu o seu M.Div. do Westminster Theological Seminary (Califórnia) e o seu Ph.D. do Whitefield Theological Seminary (Flórida). Ele e sua esposa Kathy têm 5 filhos. 

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto – janeiro/2012
Via: Monergismo
.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Os cristãos tomam a praça do Congresso, mas são banidos do noticiário, diz Reinaldo Azevedo


O jornalista mostra o caso do Estadão que colocou um título polêmico com uma frase não dita por Malafaia.
por Leiliane Roberta Lopes

Os cristãos tomam a praça do Congresso, mas são banidos do noticiário, diz Reinaldo AzevedoReinaldo Azevedo critica imprensa na cobertura da mobilização em Brasília
O jornalista da Veja, Reinaldo Azevedo, escreveu em sua coluna no site da revista uma crítica aos meios de comunicação que não noticiaram a manifestação pacífica que reuniu mais de 50 mil pessoas em Brasília durante esta quarta-feira (5).
Os fiéis, em sua maioria evangélicos, lotaram o espaço em frente à Esplanada dos Ministérios em prol da liberdade de expressão, liberdade religiosa e família tradicional.
Para o colunista, qualquer evento menor ganharia mais espaço na mídia que quase não citou o evento em um plano de fingir que a manifestação não aconteceu. “Há uma clara manifestação de arrogância em relação às opiniões e às convicções de milhões de brasileiros, ali representados por muitos milhares. Parece que se parte do seguinte princípio: ‘Se eu não noticio, então não existe’”.
Em sua crítica, Reinaldo Azevedo lembra que manifestações que atraíram números bem menores de participantes foram noticiadas com muito mais espaço pela imprensa, como foi as manifestações contrárias ao deputado pastor Marco Feliciano que assumiu em março deste ano a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias.
Em outro texto, o jornalista criticou a manchete da matéria do jornal o Estado de São Paulo que deu como título uma frase que Silas Malafaia não falou.
A reportagem chamava a atenção do leitor dizendo: “Em ato contra gays, Silas Malafaia diz que união homoafetiva é crime”, porém no texto escrito por Eduardo Bresciani não encontramos a frase creditada ao pastor assembleiano.
Azevedo também chama a atenção para o fato de que a manifestação não se tratava de um “ato contra gays”. “Há uma diferença entre fazer um ‘ato contra gays’ e um ato contra a pauta que inclui o casamento gay”, escreveu o colunista da Veja.
Fonte:gospelprime

O “Ser” de Deus e a Apologética – R. C. Sproul

sproul-ser-apologetica

Quando Deus se revela para Moisés na sarça ardente, Ele afirma “EU SOU O QUE SOU”. Isso implica dizer que somente Deus possui existência em si mesmo. Neste vídeo (3 min), R. C. Sproul explica esta verdade sobre o “ser” de Deus e ressalta como isso pode ser um poderoso argumento apologético.

Transcrição

Nós fazemos essa distinção, que Deus é o Ser Supremo e nós somos seres humanos. Então, pensamos que a diferença entre Deus e nós tem a ver com esses adjetivos que qualificamos o conceito de “ser”. Ele é supremo, nós somos humanos. Mas sabe qual é a verdadeira diferença entre Deus e eu? É “ser”.
Somente ele tem “ser” dentro de si mesmo. Somente ele tem existência eterna. Qualquer “ser” que eu tenha é transitório, qualquer “ser” que eu tenha é dependente, é contingente, é derivado, é um subconjunto do Ser puro.
Foi isso que o apóstolo Paulo disse aos filósofos atenienses a respeito de Deus. “Nele vivemos, nos movemos e existimos.”
Deixe-me colocar de outra forma. Sem ele nós não poderíamos viver. Nossa existência seria estática, inerte. Não poderíamos nos mover! Aristóteles entendeu isso! Para tudo que se move neste mundo, tem que ter sido movido por algo que não seja ele próprio. Então nossa movimentação depende no Ser de Deus. Nele vivemos e nos movemos e existimos.
Deixe-me só dizer o seguinte. Nós debatemos o tempo todo sobre: “Nós podemos provar a existência de Deus?” Nós definimos Deus como um Ser eterno do qual todas as coisas vêm e de quem todas as coisas dependem. Eu acho que tal proposição pode ser provada de maneira indubitável e constrangedora em cerca de dez segundos. Dez segundos! Nós não temos que saltar num abismo de trevas e abraçar a Deus com um salto de fé. É racionalmente constrangedor! Como pode ser?
Se qualquer coisa existe… qualquer coisa, estes óculos… algo, em algum lugar, de alguma maneira, deve ter o poder de existir em si mesmo. Sem isso, nada pode existir. Novamente, se já houve um tempo em que nada existia, imagine um vasto vazio no universo, pura escuridão. Nada! Sem estrelas, sem pessoas, sem oceanos. O que pode sequer existir agora? Nada.

Por R. C. Sproul. Extraído do site ligonier.org. © Ligonier Ministries. Original: R.C. Sproul on God’s “Being” and Apologetics [VIDEO]
Tradução: Alan Cristie. Revisão: Vinícius Musselman Pimentel – Ministério Fiel © Todos os direitos reservados. Website: www.MinisterioFiel.com.br / www.VoltemosAoEvangelho.com. Original: O “Ser” de Deus e a Apologética – R. C. Sproul

Arminianismo e Expiação



por John Murray


A expiação é definida em termos de sacrifício, reconciliação, redenção, satisfação à justiça divina, pagamento de débito, e portanto, é definida por aqueles a quem Deus predestinou à vida, a saber, os eleitos. Eles são salvos porque Cristo, por sua obra redentora assegurou sua salvação. Aqueles definitivamente perdidos não estão dentro da proteção desta salvação assegurada, e portanto, eles não estão dentro daquilo que a asseguraria, a redenção conquistada por Cristo. É justamente aqui que a diferença entre o Arminianismo e o Calvinismo pode ser mais claramente afirmada. Cristo morreu e ofereceu-se a Si mesmo como sacrifício a Deus para tornar a salvação de todos os homens possível, ou Ele ofereceu-Se como sacrifício para assegurar infalivelmente a salvação de Seu povo? Os arminianos professam a primeira e negam a segunda opção; os artigos em nossa Confissão, como cremos, juntamente com a Sagrada Escritura ensinam o último.

O termo expiação “limitada” gera muitos ataques contrários. Realmente não é a terminologia mais feliz. É passível de entendimento e interpretações errôneas. Por esta razão, alguns preferem o termo expiação “definida” ou “particular”. Porém, o motivo de sermos particularmente insistentes em defender este termo é o que ele historicamente conota e, assim, o desuso do termo “limitada” poderia criar a impressão de que renunciamos à doutrina da qual o termo é um símbolo. Em outras palavras, se o desuso pode animar os inimigos de nossa Fé Reformada, então devemos resolutamente negar a idéia de deixar de usá-lo. A expiação é limitada, porque em seus precisos significado, intenção e efeito, ela é para aqueles e por aqueles somente que estão destinados à salvação no propósito determinado de Deus. Nós podemos louvar a Deus porque estes não são um grupo magro, mas uma multidão que ninguém pode contar, de toda raça, tribo, língua e nação.

Não devemos pensar que o arminiano, por sua doutrina, escapa da expiação limitada. A verdade é que ele professa uma profana doutrina de expiação limitada. Ele professa uma expiação que é tragicamente limitada em sua eficácia e poder, uma expiação que não assegura a salvação de ninguém. O arminiano claramente elimina da expiação aquilo que a faz supremamemente preciosa ao coração cristão. Nas palavras de B.B. Warfield, “a substância da expiação é evaporada para que se refira a elade forma universal”. O que queremos dizer é que, caso abriguemos a posição de restauração universal para toda a humanidade – uma posição contra a qual o testemunho da Escritura é decisivo – uma interpretação da expiação em termos universais deve, com razão, anular seu caráter redentor e substitutivo. Temos de escolher entre uma extensão limitada ou eficácia limitada, ou fazer uma escolha entre expiação limitada ou expiação sem eficácia. A expiação, necessariamente, ou salva os eleitos de forma infalível, ou na verdade não salva ninguém.

Algumas vezes, objeta-se que a doutrina da expiação limitada torna impossível a pregação da salvação completa e livre. Isto é totalmente falso. A salvação consumada pela morte de Cristo é infinitamente suficiente e universalmente digna, e pode-se dizer que sua suficiência infinita e perfeita dignidade nos dá base para uma oferta autêntica de salvação a todos, sem distinção. A doutrina da expiação limitada, tanto quanto a doutrina da eleição soberana, não cria uma barreira para a oferta do Evangelho. A apresentação do Evangelho, oferecendo paz e salvação por meio de Jesus Cristo, é para todos sem distinção, portanto é verdadeiramente do coração da eleição soberana e expiação limitada que esta mensagem de Graça apresentada universalmente nasce. Se pudermos mudar a ilustração, é do alto do monte da soberania divina e da expiação limitada que a oferta livre e completa do Evangelho desce aos nossos pés. A oferta da salvação a todos é autêntica. Tudo que se proclama é absolutamente verdadeiro. Todo pecador, ao crer, inevitavelmente será salvo, porque a fidelidade e o propósito de Deus não podem ser violados.

A crítica de que a doutrina da expiação limitada proibe a oferta livre do Evangelho repousa num profundo engano sobre o que a garantia da pregação do Evangelho, e mesmo o ato primário da fé realmente são. Esta garantia não é a de que Cristo morreu por todos os homens, e sim o convite, a proclamação e a promessa universais do Evangelho unidas aos perfeitos méritos e suficiência de Cristo como Salvador e Redentor. O que o embaixador do Evangelho pede, em nome de Cristo, é que o perdido e incapaz pecador, com base apenas nesta garantia de fé, se entregue a este Salvador, com a segurança de que, confiando nele será salvo. Aquilo em que ele acredita, em primeira instância, não é que ele foi salvo, mas que por crer em Cristo, a salvação torna-se sua. A convicção de que Cristo morreu por ele, ou em outras palavras, de que ele é objeto do amor redentivo de Deus em Cristo, não é o ato primário da fé. No entendimento do crente, é freqüente esta convicção estar tão firmemente ligada ao ato primário de fé que ele é incapaz de estar consciente de uma distinção lógica e psicológica. Porém, apesar disto, o ato primário de fé é uma auto-entrega ao todo-suficiente e digno Salvador, e a única garantia para esta confiança é a indiscriminada, completa e livre oferta de graça e salvação em Cristo Jesus.

Fonte: Monergismo
Tradução livre: Josaías Cardoso Ribeiro Jr.
Brasília-DF, 31 de Dezembro de 2004.

Manifestação pacífica em Brasília reúne mais de 70 mil pessoas


O evento foi o segundo maior já realizado em Brasília, só perdendo para as Diretas Já
Evento foi o segundo maior já realizado em Brasília, só perdendo para as Diretas Já
Mais de 70 mil pessoas lotaram a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para declarar sua posição em favor da liberdade de expressão, da liberdade religiosa, da família tradicional e da vida, coordenada pelo pastor Silas Malafaia. A manifestação atraiu além de evangélicos de diversas denominações, católicos e seguidores de outros segmentos religiosos (veja fotos e vídeo abaixo). O evento foi o segundo maior já realizado em Brasília, só perdendo para as Diretas Já, que na ocasião foi favorecido por ponto facultativo. 
Segundo a PM, no início da programação, às 15h, havia cerca de 40 mil pessoas, e por volta das 17h a manifestação já contava com mais de 70 mil pessoas. Outro detalhe importante, de acordo com a organização do evento, foi que o mesmo reuniu o maior número de líderes evangélicos nos últimos tempos.
Pr. Silas foi um dos organizadores do evento e chegou a ser entrevistado pelo Jornal Nacional
Pr. Silas foi um dos organizadores do evento e chegou a ser entrevistado pelo Jornal Nacional
Lideranças evangélicas e parlamentares também ocuparam a tribuna para defender os princípios e valores da Palavra de Deus, e rechaçar sua posição contra o aborto e o casamento gay. Entre os presentes estavam os pastores Abner Ferreira e Samuel Ferreira, da Assembleia de Deus de Madureira; o apóstolo Renê Terra Nova, do Ministério Restauração; o apóstolo Rina, da Igreja Bola de Neve; Estevam Fernandes, da Primeira Igreja Batista em João Pessoa (RN); pastor Mário Oliveira, da Igreja Quadrangular; Samuel Câmara, da Assembleia de Deus em Belém; e o bispo Robson Rodovalho, da Sara Nossa Terra, entre outros.
“Não tem bandeira de igreja. Aqui é plenário de todos”, disse o pastor Silas Malafia, que mais uma vez reiterou seu discurso sobre a liberdade de expressão. “O Brasil é um estado democrático de direito e ninguém vai calar a nossa voz. Para calar a nossa voz, vai ter que rasgar a Constituição do Brasil”, enfatizou.
Muitos manifestantes venceram a distância para marcar presença no ato público. “Vale a pena estar aqui para lutar pelos direitos das famílias, e mostrar que nós somos um povo unido”, disse o pastor Adenildo Pereira, de Manaus, no Amazonas. “Viemos aqui para declarar que a Igreja da cidade de Lins ora pela família tradicional, pela liberdade de expressão e pela liberdade religiosa”, declarou Leandro Cardoso, que liderou uma caravana com mais de 60 pessoas da Segunda Igreja do Evangelho Quadrangular, em Lins, no interior de São Paulo, até a capital federal. Também foram registradas caravanas do Rio de Janeiro, Goiás, Belém, Minas Gerais, Mato Grosso, João Pessoa.
A festa dos defensores da família tradicional e da vida começou às 15h15 e só terminou às 19h. Nem o sol intenso da tarde desanimou os milhares presentes, que cantaram sucessos da música gospel com Eyshila, André Valadão, Ana Paula Valadão, Aline Barros, Thales, Cassiane,Nani Azevedo, e David Quinlan, entre outros.
Veja fotos e vídeo do evento:
Imagem: DivulgaçãoImagem: DivulgaçãoImagem: DivulgaçãoImagem: Divulgação
Imagem: DivulgaçãoImagem: DivulgaçãoImagem: DivulgaçãoImagem: Divulgação
Fonte:Verdade Gospel

Justiça proíbe cultos religiosos nos trens do Rio; Pr. Silas comenta

Imagem: divulgação

A 7° Vara Empresarial da Capital julgou procedente o pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro de proibir cultos religiosos nos vagões dos trens da SuperVia devido a centenas de registros de reclamações de passageiros incomodados com o louvor nos vagões. A ação civil pública é ajuizada pelo titular da 2° Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Consumidor e do Contribuinte, Rodrigo Terra. De acordo com a decisão anunciada nesta quarta-feira (5), a concessionária terá que colocar avisos nas bilheterias das estações e nos trens com informações ao público sobre a proibição. Em caso de recusa da ordem judicial, a concessionária sofrerá multa diária de R$ 5 mil.
A SuperVia é responsável pela administração de 102 estações em cinco ramais de trens, que abrangem 270 quilômetros de ferrovia do centro do Rio de Janeiro à Baixada Fluminense. De acordo com o promotor de Justiça, as reclamações informam que as manifestações religiosas incomodam muitos usuários, por serem feitas a altos brados, por meio de entonação de cânticos, instrumentos musicais, gritarias e ofensas verbais aos que não comungam da mesma fé.
“Embora a maioria das reclamações se refira a grupos evangélicos, o fato é que qualquer segmento religioso que adote práticas semelhantes, capazes de constranger ou causar desconforto aos usuários do serviço, não encontrará nos vagões ferroviários o ambiente adequado para a manifestação de seu credo,” disse Rodrigo Terra.
O Ministério Público informou, em nota, que a SuperVia procurou o órgão, para definir o termo de ajustamento de conduta (TAC). A empresa tem 30 dias para se adequar à ação civil pública. A Supervia informou, também em nota, que a decisão da 7ª Vara Empresarial da Capital, divulgada nesta quarta-feira, de proibir cultos religiosos no interior dos trens faz parte das determinações estabelecidas na empresa.
A concessionária também cita que medidas serão tomadas para que a ordem judicial, seja cumprida. “A empresa fez, também, reuniões para orientar e explicar a decisão do TJ para diversos líderes religiosos que se comprometeram a cumprir e multiplicar a determinação. É importante ressaltar que a empresa não faz nenhuma discriminação de caráter religioso. Com relação à possibilidade de pena de multa diária de R$5 mil, a SuperVia informa que irá interpor o recurso”.
Imagem: divulgaçãoPastor Silas Malafaia comenta:
Só agora os cultos estão incomodando? Ninguém fala da quantidade de pessoas que pensavam em se matar e desistiram depois de ouvir a palavra dos pregadores. Ou dos dependentes químicos que deixaram as drogas. O que é lixo moral tem ampla divulgação. Quero ver o promotor mandar acabar com a Parada Gay. Esta sim causa muito mais constrangimento às famílias brasileiras. Mas, é claro, não se pode falar nada, pois é homofobia. Só lamento a decisão da Justiça. Temos que acatar.

* Com informações da Agência Brasil

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *