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sábado, 4 de maio de 2013

O VEXAME PÚBLICO DE JÔ SOARES E OS MILITANTES DA PEDOFILIA


jo-soaresPor Frank Brito
Ocasionalmente, vejo as pessoas se referindo as Jô Soares como exemplo de grande inteligência. Pessoalmente, nunca vi nada em Jô Soares que demonstrasse toda essa inteligência superior e racionalidade que dizem que ele tem. Reconheço, todavia, que sendo a televisão um abismo interminável de ignorância, é natural que qualquer um que esteja acima da média vire destaque. Mas, supondo que ele de fato tenha toda essa inteligência superior e eu simplesmente não percebi, ninguém poderá negar que, pelo menos no dia em que ele entrevistou o Pe. Fábio de Melo, ele fez questão de deixá-la muito escondida. Segue abaixo um vídeo com parte da entrevista:

Nesta parte da entrevista, Jô Soares chama atenção para uma propagando na camisa dos músicos do Pe. Fábio de Melo, “Todos Contra a Pedofilia”. Jô Soares, sem olhar nos olhos do padre, virado de costas, debocha dele e da campanha na camisa de seus músicos. Ele diz que a campanha lhe “parece meio supérflua” e debocha do nome da campanha perguntando: “Tem alguém a favor?” Ele argumenta que não existe ninguém a favor da pedofilia e que uma campanha dessas é como fazer uma campanha chamada “Todos contra o câncer”. Evidentemente, para fazer um comentário desses, Jô Soares deixou seu raciocínio lógico de lado. “Tem alguém a favor [da pedofilia]?”, Jô Soares perguntou. Resposta óbvia: Sim. Os pedófilos. Se todos fossem contra, não existiria pedofilia.A pedofilia só existe porque existem pedófilos que são a favor da pedofilia. Um fato tão óbvio quanto esse, sobre um tema tão sério quanto esse, foi solenemente ignorado, em meio a deboches, por um homem que é colocado como o ícone da intelectualidade brasileira. Jô Soares não sabia que na Índia, por exemplo, há mais de um milhão de crianças são forçadas a viverem na prostituição como escravas sexuais? Essa é a intelectualidade brasileira?
Mas há algo mais grave do que isso.
Não são somente alguns criminosos desconhecidos, vivendo sob as sombras, que são a favor da pedofilia. O que Jô Soares não sabe, ou pelo menos fez de conta não saber porque queria debochar do Pe. Fábio de Melo, é que, em diversas partes do mundo, já existem muitos “intelectuais” que defendem abertamente a pedofilia com argumentos filosóficos, históricos, sociológicos, psicológicos, etc. Suas ideias estão veladamente ganhando mais e mais espaço na política.
Ironicamente, um deles já foi até entrevistado por Jô Soares.
O filósofo Paulo Ghiraldelli Jr. foi entrevistado no dia 21 de Setembro de 2011:

Paulo Ghiraldelli Jr., segundo seu próprio blog, “é doutor e mestre em filosofia pela USP; doutor e mestre em filosofia da educação pela PUC-SP, livre docente e titular pela UNESP, pós-doutor em medicina social pela UERJ”. Sua defesa da pedofilia está disponível para qualquer um ler em seu blog pessoal numa postagem chamada “Amor e sexo entre pequenos e grandes”:
Neste texto, Paulo Ghiraldelli Jr. não deixa dúvidas de que é, nas palavras de Martinho Lutero, um “cavalo de Satanás”, um de seus filhos prediletos. Ele começa seu texto mencionando crianças que têm fantasias sexuais com crianças e que até em muitos casos de abuso não há quaisquer sequelas:
“A nossa história registra casos em que relações sexuais, até mesmo com certa violência, não deixaram marcas físicas e psicológicas em nenhuma das pessoas que estiveram envolvidas com isso na infância (lembrem de suas infâncias, leitores). A nossa história tem nos ensinado, também, que não são poucas as crianças que fantasiam experiências com adultos…”
Em seguida, ele argumenta que isso, se corretamente compreendido, é suficiente para acabar com a criminalização da pedofilia:
“Esses três itens, se bem observados, já seriam o suficiente para que a “caça às bruxas” que nossa sociedade ocidental tem desenvolvido…”
Para uma mente pervertida e imunda como de Paulo Ghiraldelli Jr., capacho de Satanás, é difícil imaginar que as pessoas são contra a pedofilia por princípios morais. Para ele, o motivo principal das pessoas serem contra a pedofilia é simplesmente que elas tem medo de perder o emprego:
“Todavia, parece que as pessoas que descobriram esse filão – a denúncia da pedofilia – já não estão mais interessadas em desenvolver esse tipo de reflexão que eu levo adiante, pois elas temem perder o emprego. Sim, infelizmente, a denúncia da pedofilia virou menos um dever de cidadão e mais um emprego… Isso não é só hipocrisia. Isso não é só cegueira ideológica e, quem sabe, religiosa. Isso é nazismo”.
Na tentativa de se esquivar da acusação de pedófilo, ele, no meio do artigo, diz não defender a pedofilia:
“Estou longe de querer deixar crimes impunes. E mais longe ainda de fazer a defesa de algo como a pedofilia”.
A questão crucial aqui é se perguntar: Como ele define a pedofilia? Em meio a sua defesa da pedofilia, ele nega estar defendendo. Por quê? Porque ele redefine o significado da pedofilia para que não se encaixe naquilo que ele está defendendo. É como o seguinte: Vamos supor que eu escreva um texto defendendo o assassinato em série de chineses. Ai no meio do texto eu digo que não estou defendo o assassinato de seres humanos. Isso seria uma contradição. Mas eu poderia evitar a contradição se eu redefinir o significado de “ser humano” de forma que “chineses” não seja classificado com um ser humano. Eu posso argumentar que chineses não são seres humanos e, com base nisso, argumentar que eu sou contra matar seres humanos, mas que, como chineses não são seres humanos, podemos matar chineses. É o que os abortistas fazem. Eles dizem ser contra o homicídio e ao mesmo tempo eles defendem o homicídio de crianças no ventre da mãe. Como? Dizendo que o bebê no ventre da mãe não é um ser humano. Da mesma forma, Paulo Ghiraldelli Jr., apesar de defender abertamente a pedofilia, diz ser contra a pedofilia porque ele redefiniu o significado da palavra para que não se encaixe naquilo que ele está defendendo. Ele continua:
“Uma coisa que essas avaliações não levam em conta é que crescer e se tornar adulto não é uma tarefa fácil. Nem todos conseguem. Talvez, até, possamos dizer: poucos conseguem. Parece natural nascer e crescer e ficar adulto. Mas não é natural. É um processo social e histórico”.
Quando ele diz que “nem todos conseguem” se tornar adultos, seu objetivo é dizer que não há diferença real entre adultos e crianças e, portanto, que um adulto se relacionando sexualmente com uma criança pode ser na verdade somente duas crianças se relacionando. O adulto não é um pedófilo porque ele também é uma “criança”. É o que eu expliquei acima, que o Paulo Ghiraldelli Jr., apesar de defender abertamente a pedofilia, diz ser contra a pedofilia porque ele redefiniu o significado da palavra para que não se encaixe mais naquilo que ele está defendendo. Um adulto mantendo relações sexuais com crianças não é, segundo sua definição, pedofilia, caso este adulto seja uma “criança”. Em seguida ele defende que todo mundo é, em algum sentido, uma “criança”:
“Cada um de nós não cresceu tudo que queria ou tudo que deveria. Somos ‘pequenas crianças’. E as crianças, muitas vezes, sabem disso”.
Com base nisso, ele defende abertamente que a relação sexual entre adultos e crianças:
“E as crianças, muitas vezes, sabem disso. No limite, às vezes é mais fácil uma criança levar na brincadeira – e não ficar traumatizada – um jogo sexual proposto por um adulto do vermos tal jogo ser aceito entre dois adultos que estão marcados por outros traumas. Os olhos dos adultos é que ficam marcados, e não por terem sido atacados, quando crianças, por supostos pedófilos”.
O problema, segundo Paulo Ghiraldelli Jr., são os adultos “hipócritas” e “nazistas” que não entendem “jogos sexuais”. As crianças querem “brincar” e até “fantasiam experiências com adultos”.
Estranhamente, Jô Soares, que debochou do Pe. Fábio de Melo dizendo não existir quem fosse a favor da pedofilia, não debochou desse miserável professor de filosofia quando foi ao seu programa.
Para quem se surpreende com o filósofo Paulo Ghiraldelli Jr. pensando que ele está sozinho nessa, é bom saber que seu posicionamento é uma nova tendência que aparentemente cresce a cada dia mais. Existem diversas organizações, ao redor de todo o mundo, que abertamente defendem a pedofilia. A maior é a NAMBLA – North American Man/Boy Love Association (Associação Norte Americana de Amor Entre Homens e Meninos), cuja sede fica em Nova York e em São Francisco, a cidade com a maior concentração de gays nos Estados Unidos. A segunda maior é Martijn, cuja sede é em Amsterdã na Holanda, o primeiro país do mundo a legalizar o casamento homossexual.
Será que esses grupos representam uma ameaça real?
Por enquanto suas ideias não tem qualquer força política real. Mas, basta lembrarmos que há somente 20 anos, os direitos que os gays reivindicam agora também não tinha qualquer força política. Esses movimentos pró-pedofilia podem não ter qualquer força política agora, mas não há dúvidas de que, assim como os gays de outrora lutaram para mudar a opinião pública, os pedófilos também lutarão. Se Paulo Ghiraldelli Jr. pode hoje defender essas ideias abertamente em seu blog e ainda ser tratado como um gênio por Jô Soares, como não estarão as coisas a daqui algumas décadas?
E o que dizer da PEC (Proposta de Emenda Constitucional), Nº 111 de 2011, proposta pela senadora Marta Suplicy com o apoio de gente como Cristovam Buarque? A explicação da ementa está no site do Senado para qualquer um ler:
“Altera a redação do inciso IV do art. 3º da Constituição Federal para incluir entre os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, cor, sexo, identidade de gênero, orientação sexual, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.
Leis contra pedofilia não podem muito bem ser interpretadas como “preconceitos de… idade“?
“Quem será por mim contra os malfeitores? Quem se porá por mim contra os que praticam a iniqüidade? Porventura o trono de iniqüidade te acompanha, o qual forja o mal por uma lei? (Salmo 94:16,20)
***
Fonte: Resistir e Construir. Divulgação: Púlpito Cristão.

Garotinho acusa Rede Globo de prestar serviços à ditadura



O ex-governador do Rio pediu aos deputados que aprovem o projeto de direito de resposta sumário.
por Leiliane Roberta Lopes

Garotinho acusa Rede Globo de prestar serviços à ditaduraGarotinho acusa Rede Globo de prestar serviços à ditadura

Na última segunda-feira (29) o deputado Anthony Garotinho usou seu espaço na sessão da Câmara para criticar uma matéria publicada na Revista Época que atacava sua família.
“A família Garotinho, a D. Rosinha Garotinho, atacada injustamente na matéria; a minha filha, a Deputada Clarissa Garotinho; e eu fomos eleitos pelo povo. O que vocês ganharam prestando favores à ditadura militar”, disse ele se referindo às Organizações Globo.
Garotinho não poupou palavras para criticar a empresa carioca, dizendo que os canais de rádio e TV foram adquiridos graças aos serviços prestados aos ditadores.
Sobre a reportagem da revista semanal, o ex-governador do Rio de Janeiro disse que era “falsa, eleitoreira e mentirosa” com o único objetivo de influenciar os leitores a acreditar nas inverdades.
Garotinho criticou a forma como a Globo usa sua influência para tratar de assuntos políticos enviando um recado à emissora dizendo que não tem medo. “Alguns recuam. Eu, como não devo nada à Globo e sei que aquela matéria é mentirosa, falsa e eleitoreira”.
Se dirigindo aos deputados que estavam presentes na sessão, o representante do PR pediu ajuda para votarem favoravelmente no projeto de direito de resposta sumário para que as empresas não demorem “cinco anos” para dar a oportunidade da pessoa ofendida se defender.
“Então, estou hoje aqui indignado e peço que V.Exa. e os colegas votem o projeto de direito de resposta sumário, porque senão essa gente vai continuar fazendo isso. Mentem, e daqui a 5 anos, nós vamos ganhar o direito de resposta”, pediu.
Assista o discurso de Anthony Garotinho:
Fonte:gospelprime

Morre Edith Schaeffer (1914-2013)


Edith-Schaeffer

Edith Schaeffer, a esposa do Rev. Francis Schaeffer (1912-1984) e com ele fundadora do L’abri, agora está com o Senhor. Faleceu hoje (30 de Março de 2013) em sua casa, na Suíça, cuidada em seus últimos dias por sua filha Debby e seu genro, Udo Middleman.
Allen Porto escreveu um artigo sobre o episódio. Abaixo, você lê o artigo de Joe Carter, apontando nove fatos que você deveria saber sobre Edith Schaeffer.

9 Fatos que Você Deveria Saber Sobre Edith Schaeffer (Joe Carter)

Eis aqui 9 fatos que você deveria saber sobre a Sra. Schaeffer:
1. Schaeffer nasceu em Wenzhou, China, filha de missionários que estavam servindo na Missão do Interior da China.
2. Além de seu nome inglês, seus pais lhe deram o nome chinês Mei Fuh, que significa “bela alegria”.
3. Em 26 de Junho de 1932, Edith compareceu a uma reunião em sua liberal igreja presbiteriana onde um ministro unitariano fez um discurso sobre “Como eu sei que Jesus não é o Filho de Deus, e como eu sei que a Bíblia não é a Palavra de Deus”. Ela estava preparada para apresentar uma refutação quando um rapaz levantou e disse: “Meu nome é Francis Schaeffer e eu quero dizer que eu sei que Jesus é o Filho de Deus, e ele é também meu Salvador”. Após Francis apresentar seu testemunho, Edith adicionou uma breve apologética à verdade bíblica. Os dois começaram a namorar e se casaram três anos depois.
4. Para que seu marido Francis pudesse terminar o seminário, Edith costurou ternos masculinos e fez becas e vestidos de noiva para clientes particulares.
5. Após três anos servindo em ministério pastoral ativo nos Estados Unidos, os Schaeffers mudaram-se com a família para a Suíça em 1948 para ajudar igrejas em seus esforços de resistir tanto ao liberalismo na teologia quanto ao existencialismo na cultura após a Segunda Guerra Mundial.
6. A L’Abri Fellowship [clique e conheça a extensão no Brasil] começou na Suíça em 1955 quando Francis e Edith decidiram abrir seu lar para ser um lugar onde as pessoas pudessem encontrar respostas satisfatórias para suas perguntas e demonstrações práticas de cuidado cristão. Foi chamada L’Abri, a palavra francesa para “abrigo”, porque eles buscaram proporcionar um abrigo das pressões de um século 20 inexoravelmente secular.
7. Em 1960, a L’Abri tinha se tornado tal fenômeno que atraiu  os olhos da revista Time. A “Family Letter” de Edith teve uma circulação de 1.300 pessoas, e seu “High Tea” de domingo à noite estava recebendo mais de 50 pessoas de todo o mundo semanalmente.
8. Edith ajudou a restaurar e popularizar as artes quase esquecidas da hospitalidade e do serviço de casa dentro da comunidade evangélica durante o fim do século vinte. Conforme ela escreveu em seu livro O que é uma Família?, “É necessário haver uma dona de casa exercitando alguma medida de habilidade, imaginação, criatividade e desejo de satisfazer necessidades e dar prazer aos outros na família. Quão preciosa é a família humana. Ela não vale algum sacrifício em tempo, energia, segurança, desconforto, trabalho? Há alguma coisa que venha à existência sem trabalho?”
9. Edith escreveu ou coescreveu 20 livros, dois a menos que seu marido.  Dois de seus livros (“Aflição” e “A Tapeçaria: A Vida e a Época de Francis e Edith Schaeffer”) ganharam o Prêmio Medalhão de Ouro da Associação de Editoras Cristãs Evangélicas (Evangelical Christian Publishers Association).
Por Joe Carter, Copyright © 2013. Copyright © 2013 The Gospel Coalition . Original: 9 Things You Should Know About Edith Schaeffer.
Tradução: Alan Cristie. © Voltemos Ao Evangelho. Website: www.voltemosaoevangelho.com. Todos os direitos reservados. Original: Morre Edith Schaeffer (1914-2013)


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Pregue para os ignorantes, os indecisos, e os pecadores (Mark Dever)



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Eu frequentemente ouço a pergunta: “Como você aplica o texto em um sermão expositivo?”.
Por trás dessa pergunta pode haver muitas suposições questionáveis. Aquele que pergunta pode estar se lembrando de sermões “expositivos” que ele ouviu (ou, talvez, pregou) os quais não eram em nada diferentes de algumas palestras bíblicas proferidas no seminário – bem estruturadas e precisas, mas demonstrando pouca urgência piedosa ou sabedoria pastoral. Esses sermões expositivos podem ter tido pouca ou nenhuma aplicação. Por outro lado, aquele que pergunta pode simplesmente não saber como reconhecer a aplicação quando a ouve.
William Perkins, o grande teólogo puritano do século XVI em Cambridge, instruía os pregadores a imaginarem os diversos tipos de ouvintes e a pensar em aplicações para cada um deles – pecadores endurecidos, os questionadores indecisos, os santos desfalecidos, os jovens entusiasmados, e assim por diante.
O conselho de Perkins é muito útil, mas, eu espero, nós já fazemos isso. Eu quero abordar o tópico da aplicação de um modo um pouco diferente: não apenas há diferentes tipos de ouvintes, mas também há diferentes tipos de aplicação. À medida que nós tomamos uma passagem da Palavra de Deus e a explicamos de modo claro, comovente e até urgente, há pelo menos três tipos diferentes de aplicação os quais refletem três tipos diferentes de problemas encontrados na peregrinação cristã. Primeiro, nós labutamos com a influência maligna da ignorância. Segundo, nós lutamos com a dúvida, frequentemente mais do que à primeira vista percebemos. Terceiro, nós ainda guerreamos com o pecado – seja por meio de atos de desobediência direta ou por meio da negligência pecaminosa. Como pregadores, nós almejamos ver transformações em todas as três vias, tanto em nós mesmos como em nossos ouvintes, cada vez que pregamos a Palavra de Deus. E cada um dos três problemas dá origem a um tipo diferente de aplicação legítima.

Ignorância

A ignorância é um problema fundamental num mundo caído. Nós afastamos Deus de nós. Excluímos a nós mesmos da comunhão direta com o nosso Criador. Não é surpreendente, pois, que informar as pessoas acerca da verdade de Deus seja, por si só, um poderoso tipo de aplicação – e um do qual nós necessitamos desesperadamente.
Isso não é uma desculpa para sermões frios ou sem paixão. Eu posso ser tão estimulado (e até mais) por meio de afirmações indicativas quanto eu posso ser por meio de comandos imperativos. Os comandos do evangelho para o arrependimento e a fé não significam nada à parte das afirmações indicativas acerca de Deus, de nós mesmos e de Cristo. Informação é vital. Nós somos chamados a ensinar a verdade e a proclamar uma mensagem grandiosa acerca de Deus. Nós queremos que as pessoas que nos ouvem saiam da ignorância para o conhecimento da verdade. Essa informação franca e sincera é aplicação.

Dúvida

A dúvida é diferente da ignorância. Na dúvida, nós tomamos idéias ou verdades familiares a nós e as questionamos. Esse tipo de questionamento não é raro entre os cristãos. De fato, a dúvida pode ser um dos problemas mais importantes a serem atenciosamente explorados e fortemente desafiados em nossa pregação. Lidar com a dúvida não é algo que o pregador faz apenas com os não-crentes em uma breve apologética pré-conversão. Algumas pessoas que se sentam para ouvir sermões semana após semana podem conhecer bem todos os fatos que o pregador menciona acerca de Cristo, ou Deus, ou Onésimo; mas elas podem estar lutando intensamente sobre se elas realmente crêem ou não que aqueles fatos são verdadeiros. Às vezes, as pessoas não estão sequer conscientes de suas dúvidas, muito menos são capazes de descrevê-las como dúvidas.
Mas, quando nós começamos a considerar atentamente a Escritura, nós encontramos nas sombras, sorrateiramente, questionamentos, incertezas e hesitações, todas as quais nos deixam tristemente cônscios daquela força gravitacional de dúvida que nos rodeia, atraindo-nos para longe do caminho do peregrino fiel. Para tais pessoas – possivelmente, para tais áreas de nossos próprios corações – nós desejamos defender e recomendar com insistência a veracidade da Palavra de Deus e a urgência de crer nela. Nós somos chamados a recomendar com insistência aos ouvintes a veracidade da Palavra de Deus. Nós desejamos que as pessoas que ouvem nossas mensagens sejam transformadas da dúvida para uma fé firme e íntegra na verdade. Essa pregação urgente e penetrante da verdade é aplicação.

Pecado

O pecado também é um problema neste mundo caído. Ignorância e dúvida podem ser em si mesmas pecados específicos, o resultado de pecados específicos, ou nada disso. Mas o pecado certamente é mais do que negligência ou dúvida.
Esteja certo de que os ouvintes dos seus sermões terão lutado com a desobediência a Deus na semana anterior, e de que eles quase certamente lutarão com a desobediência a Deus na semana que está começando. Os pecados serão variados. Alguns serão desobediências por ação; outros serão desobediências por inércia. Porém, seja por comissão ou por omissão, pecados são desobediências a Deus.
Parte da pregação envolve desafiar o povo de Deus a uma santidade de vida que reflita a santidade do próprio Deus. Assim, parte do trabalho de aplicar a passagem da Escritura envolve extrair as implicações daquela passagem para as nossas ações nesta semana. Nós, como pregadores, somos chamados a exortar o povo de Deus a obedecer a sua Palavra. Nós queremos que nossos ouvintes sejam transformados da desobediência pecaminosa para a obediência alegre e jubilosa a Deus, de acordo com a sua vontade tal como revelada em sua Palavra. Essa exortação à obediência é certamente aplicação.

O Evangelho

A mensagem principal que nós precisamos aplicar cada vez que pregamos é o evangelho. Algumas pessoas ainda não conhecem as boas novas de Jesus Cristo. E algumas delas podem até mesmo estar sentadas sob sua pregação por algum tempo – distraídas, sonolentas, sonhando acordadas ou, de qualquer outro modo, não prestando atenção. Elas precisam ser informadas do evangelho. É preciso contar a elas.
Outros podem ter ouvido, entendido, e talvez até mesmo aceitado a verdade, mas agora se encontram lutando com a dúvida acerca das mesmas questões que você está abordando (ou pressupondo) em sua mensagem. Tais pessoas precisam ser instadas a crer na verdade das boas novas de Cristo.
E, igualmente, as pessoas podem ter ouvido e entendido, mas permanecem lentas em se arrependerem de seus pecados. Elas podem até aceitar a verdade da mensagem do evangelho, mas não querem abandonar seus pecados e confiar em Cristo. Para tais ouvintes, a aplicação mais poderosa que você pode fazer é exortá-las a odiar os seus pecados e correr para Cristo. Em todos os nossos sermões, nós deveríamos buscar aplicar o evangelho informando, instando e exortando.
Um desafio comum que nós pregadores enfrentamos ao aplicar a Palavra de Deus em nossos sermões é que alguns indivíduos que experimentam problemas em uma área marcante irão pensar que você não está aplicando a Escritura na sua pregação porque você não está abordando o problema particular deles. Eles estão certos? Não necessariamente. Embora sua pregação possa tornar-se melhor se você começar a abordar cada categoria com mais freqüência ou inteireza, não é errado você pregar àqueles que precisam ser informados ou que precisam ser exortados a abandonar o pecado, mesmo se a pessoa falando com você não esteja tão ciente dessa necessidade.
Uma nota final. Provérbios 23.12 diz: “Aplica o coração ao ensino e os ouvidos às palavras do conhecimento”. Nas traduções em inglês, parece que as palavras traduzidas por “aplicar” na Bíblia quase sempre (talvez sempre?) fazem referência não ao trabalho do pregador (como a homilética nos ensina) nem tampouco ao do Espírito Santo (como a sistemática corretamente nos ensina), mas ao trabalho daquele que ouve a Palavra. Nós somos chamados a aplicar a palavra aos nossos próprios corações e a sermos diligentes nesse trabalho.
Essa talvez, seja a mais importante aplicação que nós podemos fazer no próximo domingo, para o benefício de todo o povo de Deus.
Por Mark Dever. Extraído do site www.9marks.org. Copyright © 2007 9Marks. Usado com Permissão. Original: Preach to the Ignorant, the Doubtful, and Sinners
Tradução: Vinícius Silva Pimentel – Editora Fiel © Todos os direitos reservados. Original: Pregue para os ignorantes, os indecisos, e os pecadores (Mark Dever)


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sexta-feira, 3 de maio de 2013

A graça de Deus e a murmuração dos cristãos


Nicole1
Há poucos dias, liguei a televisão, num daqueles momentos em que você zapeia por todos os canais e não encontra absolutamente nada que te interesse. Acabei sintonizando em um programa bizarro, a que nunca assistira antes: o Face Off, do canal SyFy. Trata-se de um reality show estadunidense em que artistas de maquiagem disputam um prêmio em dinheiro criando, a cada episódio, criaturas iguais às de filmes de ficção cientifica. Monstros, cyborgues, vampiros, alienígenas, esse tipo de coisa. Aquilo chamou de imediato minha atenção porque, na hora em que sintonizei, estavam entrevistando os três finalistas do programa antes de anunciar o vencedor. Um deles, a jovem Nicole Chilelli (na foto, de camisa azul), estava, naquele exato momento, falando sobre como conseguia viver e trabalhar, apesar de sofrer com uma terrível doença chamada fibromialgia (que faz seu corpo inteiro doer, o tempo todo, entre outros sintomas horríveis – e não tem cura). Nicole falava sobre como ela, cuja mãe padece da mesma moléstia, lidava com aquilo no dia a dia e como encontrava motivação e disposição para superar aquerle horror e continuar vivendo.  Confesso que, à medida que ela falava sobre sua luta pessoal, lágrimas desciam pelo meu rosto. E já explico por quê.
Nicole2Nós, seres humanos, temos a tendência natural de reclamar de tudo, nos lamentar por qualquer coisa. Em linguagem bíblica, murmurar. A famosa murmuração que levou Israel e ficar rodando quarenta anos no deserto. E nós não somos diferentes: se moramos embaixo da ponte, chiamos pela falta de teto. Conseguimos dinheiro para nos mudar para um conjugado alugado e nos abatemos porque não é próprio. Somos abençoados com a chance de comprar um conjugado nosso e maldizemos a sorte porque não tem um quarto. O salário aumenta e nos mudamos para um quarto e sala. E praguejamos, por ser pequeno demais. Deus nos dá um três quartos e chiamos por não ter garagem ou playground. Recebemos uma bolada de herança e nos mudamos para um condomínio de luxo, com academia e piscina, mas nos entristecemos, pois o bairro não é tão nobre assim. Recebemos uma promoção e com isso conseguimos nos mudar para o melhor apartamento do melhor condomínio do país mas… não ficamos satisfeitos, pois, afinal, queríamos morar em Paris. Essa é nossa natureza: reclamar, reclamar, reclamar, reclamar, reclamar…
Nicole3Nada nunca está bom o bastante. Queremos sempre algo mais. “Piedade com contentamento é grande fonte de lucro”, revela Paulo em 1Timóteo 6.6, e continua: “pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar; por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos”. Mas, sinceramente, quem de nós pensa assim? Pior: quem de nós age segundo esse pensamento canônico? Nunca está bom o bastante. Queremos sempre mais. As bênçãos de Deus parecem sempre incompletas. Se conseguimos o emprego tão almejado e desejado, no dia seguinte já reclamamos que o chefe é exigente demais, a cadeira é desconfortável e ainda falta um ano para as férias – afinal, ninguém é de ferro. Pobres de nós, que temos uma vida tão desgraçada: o telefone não dá linha, arranharam nosso carro, nosso time perdeu, apareceu uma espinha no rosto, um fio de cabelo ficou branco, a unha quebrou! Meu Deus, quanta tragédia!
Nicole4Enquanto isso, Nicole Chilelli, uma não cristã, dá um exemplo de força interior, dedicação, perseverança, superação e alegria… porque encontra na criação de monstrengos a realização pessoal e uma motivação para prosseguir. Que vergonha. Que vergonha Nicole me fez sentir. Pois nós, cristãos, temos a vida eterna. Mas sempre estamos reclamando de tudo. Vou repetir, caso tenha parecido algo casual e sem importância: nós-temos-a-vida-eterna. Temos Jesus. Ele apontou para mim e para você e disse: “Eu te quero. Receba minha graça, o perdão dos seus pecados e a eternidade na glória eterna”. E o que nós fazemos? Respondemos a ele: “Ah, Jesus, mas a vida é tão dura, tenho de trabalhar tanto! Engordei dois quilos! Está calor demais! O elevador do meu prédio quebrou e tive de subir pelas escadas! Peguei muito engarrafamento hoje! A Internet está lenta!” E por aí vai. De uma lado, uma não cristã com fibromialgia vive alegre, motivada, sorridente, feliz e grata por fazer maquiagens que criam seres imaginários. De outro, legiões de cristãos, que receberam o privilégio de ser filhos e herdeiros do criador do universo, reclamam, reclamam, reclamam, reclamam, reclamam…
Nicole5Fibromialgia é uma síndrome que provoca dores por todo o corpo por longos períodos, com sensibilidade nas articulações, nos músculos e nos tendões; causa fadiga crônica, distúrbios no sono, falta de ar, dores de cabeça, depressão, ansiedade, falta de disposição e outras desgraças. Não tem cura. Os tratamentos geram poucas melhorias. É sofrimento dia e noite, 24 horas por dia, sete dias por semana. Fui procurar informações sobre Nicole na web. Li uma entrevista em que ela diz: “Maquiagem é toda minha vida”. Para uma mulher que sofre dessa montanha de problemas que você leu, maquiagem é tudo – e isso a deixa feliz. Para nós, a quem Jesus de Nazaré é toda a nossa vida, nosso tudo, nossa esperança de paz e gozo pelos trilhões e trilhões de anos que temos pela frente, às vezes cada centímetro da vida parece ruim – porque, afinal, nossa unha encravou, está chovendo lá fora ou nosso cachorro roeu o pé da mesa.
Temos de valorizar a bênção incrível que é a salvação. A adoção como filhos de Deus. O céu que nos espera. O fato de que somos amados pelo Senhor que tudo criou. a realidade de que o Todo-poderoso nos conhece pelo nome. Coisas como essas deveriam nos fazer sorrir do acordar ao deitar – exultantes e agradecidos. As tristezas vêm? Lógico! Nos abatem? Claro! Jamais vou defender que devemos ser hipócritas e dizer que tudo esá bem quando não está. Acredito que, se a Igreja fosse menos triunfalista, teríamos coragem de assumir mais vezes que estamos mal e, com isso, seríamos mais habilidosos em carregar o fardo uns dos outros e auxiliar-nos em nossas dores e nossos sofrimentos. A questão não é fingir uma falsa situação de bem-estar. É pensar em como lidamos com as desgraças da vida sabendo da realidade espiritual maior e do grande plano da eternidade.
Nicole6Nicole venceu o reality show. Tirou primeiro lugar. Faturou o prêmio. E saiu sorridente, emocionada, em paz. Feliz. Assistindo àquilo, não tive como não deixar de recordar de quando, 17 anos atrás, eu também recebi o diagnóstico de fibromialgia. Pensei no fato que, nos dez dias anteriores àquele em que assisti ao programa de TV, acordei todas as manhãs com dor de cabeça e sentindo falta de ar. Cheio de dores pelo corpo todo. Que nos três dias anteriores a ter visto Nicole sorrindo na televisão tive de me submeter, reclamando, murmurando e gemendo, a massagens doídas, para aliviar um pouco do sofrimento. Chorei com vergonha de mim, murmurador incorrigível que sou.
FibromialgiaAssisti a esse reality show durante o almoço, no intervalo de meu horário de trabalho. Nicole venceu sorrindo. Eu desliguei a TV chorando – e voltei para o meu computador. Sentei-me diante dele e me lembrei do médico que, 17 anos antes, me recomendou que eu “virasse cantor de ópera”, porque nunca mais poderia usar um computador na vida, pelo tanto que me dói digitar. Mas pensei em como Deus me conduziu até onde estou hoje – e trabalho como editor de livros cristãos, com uma jornada de oito horas diárias fazendo o que me disseram que nunca poderia fazer na vida: digitar ao computador. Na tela estava o texto de uma nova Bíblia, que estou ajudando a editar. Envergonhado, tudo o que pude fazer foi glorificar a Deus, pois o que me faz seguir adiante, lutar com todas as forças contra minhas impossibilidades e participar da confecção da Palavra Sagrada do Senhor Altíssimo é única e exclusivamente a graça do Cristo crucificado. Pois ele apontou para mim e disse: “É você”.
Murmurar? Já murmurei muito. Mas creio que não me atrevo a murmurar mais. Nicole me deu um tapa na cara. Se um não cristão pode ter alegria de viver por fazer maquiagens de monstros, mesmo sofrendo de uma moléstia terrível, eu preciso ter a humildade de ignorar as coisinhas de pouca importância do dia a dia e encontrar a alegria de viver por fazer parte de algo muito, mas infinitamente muito mais grandioso: o Reino dos céus.
Meu irmão, minha irmã, o Todo-poderoso lhe apontou o dedo e disse: “É você”. Do que você tem reclamado mesmo?
Paz a todos vocês que estão em Cristo,
Por Maurício Zágari
Fonte:Apenas

Pastores, Divórcio e Novo Casamento

Por Augustus Nicodemus Lopes


Afinal, qual a importância de um casamento sólido e duradouro para o ministério pastoral? Paulo escreveu que “é necessário que o bispo ... seja esposo de uma só mulher” (1Tm 3.2). Podemos interpretar essa passagem de duas ou três maneiras diferentes, mas todas elas, ao final, falam da necessidade de um casamento exemplar para os líderes cristãos. Creio que há vários pontos que podem ser mencionados aqui.

O primeiro é a paz e o sossego que um casamento estável oferece e que se refletem inevitavelmente na lide pastoral. O segundo ponto é o exemplo, para os filhos, se houver, e para os casais da igreja que pastoreia. Todos esperam que o casamento do pastor seja uma fonte de inspiração e exemplo. Casamentos que dão certo e duram a vida toda funcionam como uma espécie de referencial para os demais casamentos, especialmente se for o casamento do pastor.

O terceiro ponto é a questão da autoridade. Não era esse o receio de Paulo, que após ter pregado a outros não viesse ele mesmo a ser desqualificado? (1Co 9.27). Qual a autoridade de um pastor divorciado já pela segunda ou terceira vez para exortar os maridos da sua igreja a amarem a esposa e a se sacrificar por ela? Essa história aconteceu com um pastor que foi colega meu de seminário. Certo dia, falando na igreja sobre os deveres do marido cristão, sua própria esposa se levantou no meio do povo e disse, “É tudo mentira, ele não faz nada disso em casa!”. O pastorado daquele colega acabou ali mesmo.

Mas tem um quarto ponto. Pastores que já vão no segundo ou terceiro casamento estão passando a seguinte mensagem para os casais da igreja: “O divórcio é uma solução legal e fácil para resolver os problemas do casamento. Quando as coisas começam a ficar difíceis, o caminho mais rápido é o da separação e o recomeço com outra pessoa”. Essa mensagem é também captada pelos jovens, que um dia contrairão matrimônio já pensando no divórcio como a saída de incêndio.

Não que eu seja absolutamente contra o divórcio. Como calvinista, entendo que o divórcio é permitido naqueles casos previstos na Escritura, que são o adultério e a deserção obstinada (Mateus 19.9; 1Coríntios 7.15; ver Confissão de Fé de Westminster XXIV, 6). Sou contra a sua obtenção por quaisquer outros motivos, mesmo que fazê-lo seja legal no Brasil.

Fico me perguntando se, ao final, tudo isto, não é uma versão moderna e evangélica da velha poligamia. Como ela é proibida no Brasil e rejeitada por uma parte das igrejas, alguns pastores acharam esse meio de ter várias mulheres durante o seu ministério, embora não ao mesmo tempo, que é casar-se várias vezes em seqüência, com mulheres diferentes.

Fonte:O Tempora! O Mores!

7 CARACTERÍSTICAS DE ALGUÉM QUE NÃO SABE TRABALHAR EM EQUIPE



Por Renato Vargens

Tem gente que não consegue trabalhar em equipe e em virtude disso acaba prejudicando a si mesmo e a igreja do Senhor.

Pois é, não sei se você já percebeu mais nossas igrejas estão lotadas de pessoas assim. Nessa perspectiva é comum encontrarmos indivíduos que se acham melhores do que os outros desenvolvendo assim um comportamento absolutamente beligerante. Tais pessoas, de forma consciente ou inconsciente olham no espelho da alma, enxergando através dos olhos da arrogância aquilo que não deveriam ser.

Ora, os que não gostam de trabalhar em equipe possuem algumas características muito interessantes, senão vejamos:

1-) Acreditam que estão sempre certos e que os outros estão sempre errados.
2-) Reclamam de tudo e de todos.
3-) Não valorizam o trabalho dos outros.
4-) Vivem contando vantagem, bem como relatando os grandes feitos do passado.
5-) Gostam de liderar, mas não querem ser liderados.
6-) Quando corrigidos se ofendem com facilidade.
7-) Falam sobre serviço cristão, mas nunca estão dispostos a servir na igreja.

Caro leitor, pessoas assim não conseguem viver a vida de forma saudável, antes pelo contrário, experimentam em sua cotidianidade um "inferno relacional"  onde na verdade os maiores prejudicados são eles mesmos. Em contrapartida, os que sabem e conseguem trabalhar em equipe crescem afetivamente, promovendo amizades saudáveis desfrutando assim de uma vida plena e rica de parceria e companheirismo.

Pense nisso!

Fonte: Blog de Renato Vargens

Breve nota sobre lectio continua e pregação expositiva


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Por Rev. Ewerton B. Tokashiki

O termo lectio continua se refere a pregação sequenciada verso após verso. Este seria um comentário explicativo seguindo a ordem no estilo texto após texto. Até onde sei Ulrich Zwinglio foi o primeiro dentre os reformadores a adotar a prática e antes de iniciar a reforma pública em Zurique ele pregou todo o Evangelho de Mateus nesta modalidade. João Calvino deu sequência a prática da pregação expositiva com lectio continua, e isto, pode-se perceber claramente em seus comentários bíblicos, bem como nos seus sermões que foram preservados escritos.[1]

Quanto a pregação expositiva se refere além do método também à disposição de se pregar delimitando-se em expor uma porção do texto [perícope]. Segue algumas definições:

Pregação expositiva é a comunicação de um conceito bíblico derivado e transmitido através de um estudo histórico, gramatical e literário de uma passagem em seu contexto, que o Espírito primeiramente aplica à personalidade e experiência do pregador, e, depois, através dele, a seus ouvintes.[2]

A pregação expositiva é a apresentação da verdade bíblica, derivada de e transmitida através de um estudo histórico, gramatical e guiado pelo Espírito, de uma passagem em seu contexto, no qual o Espírito Santo aplica primeiramente à vida do pregador e em seguida este a sua congregação.[3]

O sermão expositivo vernacular: um discurso bíblico derivado de um texto vernacular independente, a partir do qual o tema é revelado, analisado e explicado, através de seu contexto, sua gramática e sua estrutura literária, cujo tem a é infundido pelo Espírito Santo na vida do pregador e do ouvinte.[4]

Richard L. Mayhue auxilia-nos esclarecendo em 10 teses negativas. Ele escreve que a pregação expositiva:

1. Não é um comentário de palavra por palavra, nem versículo por versículo sem unidade, esboço ou uma direção dominante.
2. Não são comentários erráticos, nem declarações casuais acerca de uma passagem, sem o contexto de uma exegese exaustiva e uma ordem lógica.
3. Não é uma massa de sugestões desconectadas e inferências baseadas no significado superficial de uma passagem que não se apoiam num estudo profundo do texto.
4. Não é pura exegese, independentemente do quão erudita seja, se lhe falta um tema, uma tese, um esboço ou um desenvolvimento.
5. Não é um mero esboço estrutural de uma passagem com vários comentários de apoio, mas sem outros elementos retóricos e homiléticos.
6. Não é homilia temática que utiliza algumas porções da passagem, mas que omite a discussão de outras partes de igual importância.
7. Não é uma coleção detalhada de aspectos gramaticais e citações de comentários sem a relação necessária destes elementos numa mensagem suave, que flua, ou que seja interessante e motivadora.
8. Não é uma discussão de Escola Dominical que tem um esboço do conteúdo, que é informal e fervorosa, mas que lhe falta a estrutura homilética e ingredientes retóricos.
9. Não é uma leitura bíblica que vincula várias passagens espalhadas com um tema comum, mas que não consegue manejar nenhum deles de maneira completa, gramatical e contextual.
10. Não é a comum reflexão devocional que se dá numa reunião de oração que combina comentários gerais, declarações superficiais, sugestões desconexas e reações pessoais numa discussão parcialmente inspiradora, mas não tem o benefício do estudo exegético-contextual básico nem os elementos da persuasão.[5]

O que difere a pregação expositiva dos demais modelos [temático e tópico, biográfico e etc] é o fato do pregador:

1. Analisar o texto dentro da estrutura de todo o livro ou epístola.

2. A intencionalidade/mensagem do escritor original é o assunto a ser extraído é o que deve ser pregado [a ideia homilética/preposição é formulada a partir da ideia exegética].

3. As divisões do sermão devem seguir o argumento natural do autor nas frases ou afirmações da perícope.

4. A verdade/princípio absoluto deve ser afirmado e a aplicação trazida para o nosso contexto.

A pregação lectio continua tende a ser expositiva porque o pregador deverá expor a ideia ou ensino original pretendido pelo autor aos leitores originais, aplicando aos ouvintes de hoje. Entretanto, é possível pregar expositiva sem ser lectio continua, mas para isso, é necessário que o pregador faça um esforço de resumidamente incluir em seu sermão:

1. O tema geral do livro.

2. Como ele se estrutura, e a argumentação de desdobra no todo.

3. E, como a perícope do sermão se relaciona com todo o livro, ou seja, a perícope é apenas um argumento dentre os demais argumentos do livro.

________________________
NOTAS:
[1] John H. Leith, "Calvin's Doctrine of the Proclamation of the Word and Its Significance for Today in the Light of Recent Research", Review and Expositor, 86, 1989, p. 34.
[2] Haddon W. Robinson, A pregação bíblica (São Paulo, Edições Vida Nova, 1983), p. 22
[3] Haddon W. Robinson, "What Is Expository Preaching?, Biblioteca Sacra, 131, Janeiro-Março, 1974, p. 57
[4] Karl Lachler, Prega a Palavra - passos para a exposição bíblica (São Paulo, Edições Vida Nova, 1995), p. 52
[5] Richard L. Mayhue, "El redescubrimiento de la predicación expositiva" in: La predicación, John MacArthur, Jr., org., (Thomas Nelson Publishing, 2009), pp. 26-27

Assista a uma pregação do Irmão André no Brasil!


Na agenda de comemoração dos 35 anos da Portas Abertas no Brasil não podemos deixar de relembrar uma palavra do Irmão André à Igreja brasileira

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O Irmão André esteve no Brasil em 2003, na celebração de 25 anos do ministério da Portas Abertas Brasil (Leia mais sobre o Irmão André, o contrabandista de Deus, aqui.)

Confira abaixo, uma de suas pregações à época:



Dez anos depois...Para as comemorações de aniversário, a Portas Abertas Brasil contará com a presença do norte-americano Jeff Taylor, presidente da Portas Abertas Internacional, e do palestino Bishara Awad, diretor da Faculdade Bíblica Belém.
O culto de aniversário será realizado no dia 4 de maio, próximo sábado, às 18 horas, na Igreja do Nazareno Central de Campinas (Rua José Paulino, 1829, Centro, Campinas, SP). Venha celebrar conosco! Você também faz parte dessa história!
Fonte:Portas Abertas Brasil

Pastor Silas Malafaia promete realizar a “maior manifestação desde as Diretas Já”; Evento contará com Thalles, Bruna Karla, Aline Barros e outros


Pastor Silas Malafaia promete realizar a “maior manifestação desde as Diretas Já”; Evento contará com Thalles, Bruna Karla, Aline Barros e outros

O Pastor Silas Malafaia, líder da Igreja Vitória em Cristo, afirmou que está organizando “a maior manifestação desde as diretas já”. O evento em questão é o protesto organizado pelo pastor em Brasília contra o aborto e o casamengo gay e a favor da liberdade religiosa e de expressão.
A idéia original era contar com 30 mil participantes, mas em entrevista ao jornalista Felipe Patury, da Revista Época, o pastor afirmou que pelo menos 100 mil pessoas irão participar da manifestação que ”será um evento apolítico, mas eu vou descer a madeira”, disse. Apesar da provável presença do deputado pastor Marco Feliciano, Malafaia foi enfático ao ser questionado se o evento irá apoiar o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, “sou trouxa para fazer evento para apoiar um cara? Não é desgravo a ninguém”, disse.
O pastor Silas também defendeu a liberdade de imprensa mesmo quando ela não está a seu favor, “a imprensa é livre e tem de ser livre até para falar mal de mim. Se fala mal de mim, da minha religião, eu tenho de aguentar. O resto é casuísmo”, acredita.
A realização está marcada para às 15 horas do dia 5 de Junho em frente ao Congresso Nacional, com diversas caravanas de igrejas de diversas partes do Brasil. Entre os artistas confirmados estão Aline Barros, André Valadão, Eyshila, Thalles Roberto, Bruna Karla, Cassiane, Nani Azevedo e David Quinlan, além de outros nomes do meio cristão brasileiro e do próprio Pastor Silas Malafaia como preletor principal.

Vídeo: Manifestação em Brasília com o Pastor Silas Malafaia

Por Renato Cavallera
Fonte:Gospel+

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