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domingo, 28 de abril de 2013

Evangelista David Barton afirma que o jogo “Bioshock Infinite” está ensinando crianças a odiar cristãos



Evangelista David Barton afirma que o jogo “Bioshock Infinite” está ensinando crianças a odiar cristãos

O jogo “Bioshock Infinite”, que lançado em fevereiro pela Irrational Games, tem causado polêmica devida às afirmações do evangelista norte americano David Barton. Apesar de o jogo estar recebendo elogios e da expectativa dos produtores para vender mais de 4 milhões de cópias este ano, alguns cristãos evangélicos afirmam que o jogo pode incitar o ódio contra cristãos e conservadores nos jovens jogadores.
Durante o programa de rádio WallBuilders Live, Barton criticou o jogo, afirmando que sua temática pode fazer os jovens se voltarem contra os conservadores, e até mesmo contra o cristianismo.
Sem citar diretamente o nome do jogo, o radialista comparou a mensagem supostamente anticristã do jogo com a doutrinação nazista que incitava o ódio contra judeus desde o início da educação dos jovens, segundo o huffingtonpost.
- Eu não sei se você está familiarizado com ele, mas há um novo jogo de vídeo game agora, e neste jogo você tem que atirar nos bandidos. Você deve entrar e matar os bandidos, e os bandidos são cristãos e conservadores – disse Baton a Rick Green, co-apresentador do programa.
- Então, isso é os que as crianças estão sendo ensinadas, (…) este é o tipo de coisa que os nazistas começaram cedo com os jovens para levá-los a odiar os judeus, ensinando-lhes que os judeus eram maus e todas as coisas ruins que os judeus fizeram. E os judeus não tiveram a plataforma política para ser capaz de mudar isso – declarou Barton, ressaltando sua ideia de que o jogo teria uma suposta finalidade de doutrinar os jogadores contra os cristãos.
- E os judeus não tiveram a plataforma política para ser capaz de mudar isso. Agora, os cristãos ainda fazem e se os cristãos não se envolverem [na política], vamos ter problemas – completou.
Noah Dulis, do blog Breitbart, foi mais enfático ao criticar o jogo. Falando diretamente de Bioshock, ele escreveu afirmando que os burocratas da civilização ficcional apresentada pelo jogo são “caricaturas progressistas dos conservadores em sentido amplo, desprovidos de qualquer sutileza, nada mais que monstros feios, cheios de agressão nua e fanatismo violento”.
Por Dan Martins
Fonte:Gospel+

Rev. Inaldo Cordeiro é Reeleito Pastor da IP Central de Garanhuns

Por Viviene Camelo via facebook



Hoje, pela manhã, tivemos na Igreja Presbiteriana Central de Garanhuns, a eleição para pastor. Foi reeleito o Rev. Inaldo Cordeiro Peixoto, o nosso pastor já está conosco há 16 anos e a igreja o elegeu para ficar por mais 5 anos. Rev. Inaldo, agradecemos a Deus pela sua vida, bem como, pela vida da sua família, e rogamos as mais preciosas bênçãos do nosso Deus sobre o senhor e sua família. 
O Agreste Presbiteriano deseja que o nosso Deus continue abençoando o Pastor Inaldo, seu ministério e Igreja.

Um Evangelho para Conhecer e Tornar Conhecido


O Poder e a Mensagem do Evangelho (Paul Washer)

Um escritor ou pregador teria dificuldade para fazer uma introdução melhor ao evangelho de Jesus Cristo que a do apóstolo Paulo à igreja de Corinto.[1] Nessas poucas linhas, ele fornece verdade suficiente para vivermos toda nossa vida e para nos levar ao lar, na glória. Somente o Espírito Santo poderia capacitar um homem para falar tanto, tão claramente e em tão poucas palavras.

Conhecendo o Evangelho

Nessa pequena porção da Escritura, encontramos a verdade que todos precisamos redescobrir. O evangelho não é apenas uma mensagem introdutória ao Cristianismo – ele é a mensagem do Cristianismo, e o crente faria bem em dar a sua vida na busca de conhecer a sua glória e torná-lo conhecido. Há muitas coisas a serem conhecidas neste mundo, e incontáveis verdades a serem investigadas dentro da esfera do próprio Cristianismo; no entanto, o glorioso evangelho de nosso bendito Deus e Seu Filho Jesus Cristo está bem acima de todas elas.[2] Ele é a mensagem de nossa salvação, o meio do nosso progresso rumo à santificação e a pura fonte de onde flui toda pura e correta motivação para a vida cristã. O crente que compreendeu algo do seu conteúdo e caráter jamais terá falta de zelo ou estará de tal forma empobrecido que busque suas forças em cisternas rotas, sem água e lavradas pela mão do homem.[3]
1 Coríntios 15:1 explica que o apóstolo já havia pregado o evangelho para a igreja de Corinto. Na verdade, ele era o pai na fé deles![4] Mesmo assim, ele vê a máxima necessidade de continuar a lhes ensinar o evangelho – não apenas para relembrá-los de seus ingredientes essenciais, mas também para expandir o conhecimento deles sobre o evangelho. Em suas conversões, eles apenas começaram uma jornada de descoberta que abrangeria suas vidas inteiras e continuará por eras intermináveis na eternidade, descobrindo as glórias de Deus reveladas no evangelho de Jesus Cristo.
Como pregadores e fiéis, seríamos sábios em vermos o evangelho com um novo frescor, através dos olhos deste antigo apóstolo e estimá-lo digno de uma vida de cuidadosa investigação. Porque, mesmo que já tenhamos vivido muitos anos na fé, mesmo que tenhamos memorizado cada texto bíblico com respeito ao evangelho, e mesmo que tenhamos digerido toda publicação dos pais da igreja, dos Reformadores, dos Puritanos, até os estudiosos desta presente era, podemos estar certos que não alcançamos nem o sopé deste Everest que chamamos de evangelho. Mesmo após eternidade de eternidades o mesmo poderá ser dito sobre nós!
Vivemos em um mundo que nos oferece quase um número infinito de possibilidades e incontáveis opções que disputam a nossa atenção. O mesmo pode ser dito do Cristianismo e a ampla gama de temas teológicos que um homem pode gastar uma vida inteira examinando. Contudo, um tema se eleva acima de todos e é fundamental para o entendimento de toda outra verdade bíblica: o evangelho de Jesus Cristo. Através desta mensagem singular, o poder de Deus se manifesta mais expressivamente na igreja e na vida individual do crente.
Ao olharmos através dos anais da história cristã, vemos homens e mulheres de paixão incomum para com Deus e Seu reino. Ansiamos ser como eles, e nos perguntamos como conseguiram ter um fogo tão durador. Depois de uma cuidadosa consideração de suas vidas, doutrinas e ministérios, encontramos que eles diferem em muitas coisas, mas há um denominador comum entre eles: eles capturaram um vislumbre da glória do evangelho, e a beleza deste acendeu suas paixões e os guiou. A vida e o legado deles provam que uma paixão genuína e duradoura vem de uma compreensão cada vez maior e mais profunda daquilo que Deus fez pelo Seu povo através da pessoa e obra de Jesus Cristo. Não há substitutos para tal conhecimento!
Em tempos idos, o evangelho cristão era frequentemente referido como evangel, da palavra latina evangelium, que significa evangelho ou boas novas. É por essa razão que os crentes são frequentemente referidos como evangélicos. Somos cristãos porque encontramos nossa identidade, vida e propósito em Cristo. Somos evangélicos porque cremos no evangelho e o estimamos como a verdade central da revelação de Deus ao homem. Ele não é apenas um prefácio, uma nota de rodapé, um adendo; ele não é uma mera classe introdutória ao Cristianismo; ele é um curso inteiro de estudo. É a história de nossas vidas, as riquezas insondáveis que buscamos explorar, e a mensagem que vivemos para proclamar. Por essa razão, somos mais cristãos e evangélicos quando o evangelho de Jesus Cristo é a nossa única esperança, nossa única glória e nossa única magnífica obsessão.
Hoje, evangélicos projetam tantas conferências, especialmente para nossos jovens, com a intenção de instigar a paixão do crente através de comunhão, música, oradores eloquentes, histórias emotivas e apelos comoventes. No entanto, qualquer que seja a empolgação que eles criam, ela, muitas vezes, desaparece rapidamente. No fim das contas, essas experiências constroem pequenos fogos em pequenos corações que se extinguem em poucos dias.
Nós nos esquecemos de que uma paixão genuína e duradoura nasce do conhecimento da verdade, e especificamente da verdade do evangelho. Quanto mais você conhecer ou compreender a beleza dele, mais será tomado pelo seu poder. Um vislumbre do evangelho moverá o coração verdadeiramente regenerado a seguir. Cada maior vislumbre acelerará o ritmo até que a pessoa esteja correndo incansavelmente em direção ao prêmio.[5] O coração verdadeiramente cristão não pode resistir a tal beleza. Essa é a grande necessidade do dia! É o que perdemos e o que precisamos recuperar – uma paixão para conhecer o evangelho e igual paixão para torná-lo conhecido.


[1] 1 Coríntios 15:1–4
[2] 1 Timóteo 1:11
[3] Jeremias 2:13; 4:3
[4] 1 Coríntios 4:15
[5] Filipenses 3:13-14

O Poder e a Mensagem do Evangelho (Paul Washer)Extraído do livro 1º capítulo do livro “O Poder e a Mensagem do Evangelho” de Paul Washer, a ser lançado pela Editora Fiel. Tivemos a oportunidade de traduzi-lo e o privilégio de poder compartilhar pequenos trechos de cada capítulo com vocês.
Tradução: Vinícius Musselman Pimentel. Versão não revisada ou editada. Postado com permissão.
© Editora Fiel. Todos os direitos reservados. Original: Um Evangelho para Conhecer e Tornar Conhecido (Paul Washer) [1/26]
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.


Leia mais: http://voltemosaoevangelho.com

A IPB precisa ver e pensar sobre esta Matéria:Feliciano merece um derrame, segundo pastor presbiteriano


Julio Severo

“É engraçado, me perdoe a indelicadeza, heresia e falta de modéstia, mas as vezes acho que se eu fosse Deus eu faria melhor do que Ele, vejam se concordam comigo... Colocaria o pastor [Marco Feliciano] para ter derrame.”
Alguns poderiam apontar para essas palavras e dizer: “É um pai-de-santo!” Outros: “É um bruxo!”
Quase isso. Essas palavras foram exprimidas, em seu blog pessoal, pelo Rev. Marcos Amaral, que também disse que se fosse Deus, daria a vida a quem ele acha que precisa. Ele declarou: “O Hugo Chávez, por mim, estaria vibrante e símbolo da esperança de uma América Latina sofrida e cansada de espólio e enganos dos oportunistas patrícios ou gringos.”
Ele não está sozinho na admiração a Chávez. Recentemente, Ariovaldo Ramos, líder da Teologia da Missão Integral, disse: “O melhor que se pode dizer de alguém é que, porque ele passou por aqui, o mundo ficou melhor! Isso se pode dizer de Hugo Chávez!”
Como Amaral, Ramos também discorda de Marco Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara dos Deputados.
Os dois não são bruxos. Mas sua paixão por Hugo Chávez mostra sua inclusão na irmandade esquerdista universal. Se todas as esquerdas admiram Chávez, Amaral e Ramos não podem ser diferentes. Se todas as esquerdas querem Feliciano fora da CDH, Amaral e Ramos não querem sair do padrão ideológico.
Até onde se sabe, os dois não são bruxos. Mas um deles, Amaral, anda tranquilamente com bruxos. Numa manifestação recente contra Feliciano, Amaral se uniu a artistas e pais-de-santo para exigir a renúncia do pastor assembleiano.
O Rev. Marcos Amaral não é um pastor qualquer. Segundo informações de seu blog pessoal, ele atualmente preside o Presbitério de Jacarepaguá e o Sínodo da Guanabara da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB).
Seu envolvimento com pais-de-santo vem de anos de alianças e trabalhos conjuntos, principalmente com o pai-de-santo Ivanir dos Santos.
pai-de-santo Ivanir dos Santos
Em 2009, o pai-de-santo Ivanir, com o patrocínio direto do governo Lula, participou de uma conferência da ONU para denunciar os evangélicos do Brasil. Ivanir, que representa o candomblé, lidera uma campanha governamental de “combate à intolerância religiosa.” Essa campanha conta com o apoio de seu fiel aliado: o Rev. Amaral, que já foi denunciado várias vezes, durante anos, no meu blog. Amaral, que já demonstrou ter horror às igrejas neopentecostais, parece não ter o mesmo sentimento quando luta lado a lado de pais-de-santo nas campanhas governamentais contra o preconceito e a discriminação às religiões afro-brasileiras.
Ao desejar um derrame para Feliciano, Amaral espelha muito bem os desejos de um bruxo.
Ele é um bruxo? Não sei.
Mas me lembro de um caso famoso. Thomas Weir (1599-1670), um pregador presbiteriano escocês, escondeu durante décadas que era satanista. Esse caso, de séculos atrás, deu origem ao best-seller sobre Jekyll e Hide.
O caso Jekyll e Hide, ainda que de modo figurativo, demonstra que os satanistas podem ocupar o púlpito de igrejas evangélicas sem que muitos não desconfiem de nada.
O perigo maior está em evangélicos que têm a aparência teológica impecável de Weir, escondendo todo traço de satanismo.
No caso do Rev. Marcos Amaral, as aparências falam até demais, e não deixariam ninguém surpreso se descobrissem que há um Jekyll nele.
Ele era para ter sido removido da liderança na IPB anos atrás, mas não se sabe por que ele tem sido beneficiado com uma estranha impunidade eclesiástica. Será que outros líderes são maçons demais, ou negligentes demais, para confrontá-lo e puni-lo?
Ou vão esperar que ele se torne um pai-de-santo para fazer um despacho de derrame para Feliciano?
Fonte: www.juliosevero.com

Comigo: 
A Igreja Presbiteriana do Brasil por sua firmeza doutrinária, história não merece tal comentário.Se este irmão está agindo assim, a IPB precisa tomar uma atitude urgente.

QUANDO O MILAGRE NÃO ACONTECE


Por Renato Vargens

A doutrina da confissão positiva ensina que Deus é OBRIGADO a curar os homens de todas as  suas enfermidades.  Eu particularmente já ouvi alguns apóstolos afirmando que Deus tem por dever e obrigação responder positivamente todas as orações feitas em nome de Jesus e que se porventura não o fizer é porque faltou fé ao proponente ou por alguém encontra-se em pecado. 

Outro dia fiquei sabendo da história de uma famosa apóstola que ensinava que crente que fica doente deve decretar pela fé a sua cura, não tendo com isso necessidade de ir a um hospital. Todavia, numa noite em que passou muito mal, a apóstola contrapondo-se aos seus ensinos e convicções sucumbiu em sua fé pedindo aos prantos que seus discípulos a levassem urgentemente a um hospital.

Caro leitor, os puritanos acreditavam que Deus possui duas formas de curar os enfermos. Uma delas é através da medicina, a outra mediante o seu eterno e maravilhoso poder. No entanto, o fato de Deus poder curar alguém, não significa necessariamente que Ele seja obrigado a curar todas as pessoas. Ora, Por acaso você já se deu conta que nem sempre o milagre esperado vai acontecer? Já percebeu que existem momentos que Deus SOBERANAMENTE resolveu não atender nossas petições?

Pois é, não são poucas as vezes que o milagre esperado não se manisfesta e que as enfermidades que tanto nos assolam   não são curadas.  Nesta perspectiva ao contrário do ensino neopentecostal as Escrituras nos ensinam a confiar em Cristo entendendo que todas as coisas acontecem para o bem daqueles que amam a Deus. (Romanos 8:28) Além disso, somos desafiados a entender que apesar das adversativas e negativas divinas, Deus continua nos amando sendo  assim merecedor de todo louvor e adoração.

Isto posto, cabe a cada um de nós nos resignarmos diante diante de Sua magnânima vontade prostrando-nos diante do seu sublime poder glorificando-o por todas as coisas. 

Pense nisso!

Renato Vargens

A Trindade: da teoria à prática - 5/5


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Por Rev. Leandro Lima


Aspectos práticos da doutrina da Trindade

Até aqui vimos aspectos históricos, bíblicos e teológicos da doutrina da Trindade. Agora queremos falar sobre aspectos práticos. Claro que isso não significa que o que foi dito acima não é prático. Mas até aqui nos preocupamos em definir bem os conceitos, agora queremos tratar sobre como a doutrina da Trindade deve influenciar a nossa vida diária.

É impossível ter um relacionamento correto com Deus sem considerar a Trindade. Hoje as pessoas demonstram inconscientemente preferência por uma das pessoas da Trindade. Há aqueles para quem a pessoa do Pai é a central. Essas pessoas pensam muito pouco em Jesus e no Espírito Santo. Principalmente os oriundos da tradição católica, quando lembram de Deus, pensam na pessoa do Pai. Outros preferem a pessoa do Filho, geralmente os influenciados pelo “pietismo”, mas certamente são minoria. O Espírito Santo é o foco principal da vida da maioria dos crentes das igrejas carismáticas. Essa fragmentação das pessoas da Trindade é coisa bem típica do nosso mundo moderno. Ela dilui a compreensão da riqueza de Deus.

Por outro lado, na prática o que se percebe é uma espécie de unitarismo funcional. Quando pensamos em Deus, não trazemos à memória a existência triúna, mas o imaginamos como uma pessoa única. Isso compromete demasiadamente o relacionamento com ele, pois impede que entendamos mais completamente o seu caráter. Na verdade é impossível compreender a Criação e a Redenção sem pensar na Trindade. Pois, como vimos, tanto a Criação quando a Redenção não são obra de uma das pessoas divinas, mas da Trindade como um todo.

Nesse ponto outras coisas precisam ser consideradas. Um problema é imaginar que Deus precisou criar o mundo para se sentir mais pleno. Isso é um engano, pois Deus é absolutamente completo em si mesmo. Ele não precisava criar o universo para se sentir melhor, nem mesmo para experimentar algum relacionamento, pois em seu ser, Deus já é completo e relacionável.

Na oração sacerdotal Jesus disse: “E agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo... porque me amaste antes da fundação do mundo” (Jo 17.5,24). Na verdade, esse por si só, já é um grande argumento em favor da Trindade. Se a Bíblia diz que Deus é amor (1Jo 4.8), então, o que ele amava antes de ter criado alguma coisa? Deus exercitava o amor consigo mesmo, no relacionamento trinitário, que por sua vez, veio a ser a base para o relacionamento amoroso com os homens, que assim, também pode ser chamado de “amor eterno” (Jr 31.3). Deus expandiu seu amor intra-trinitário para suas criaturas, e isso demonstra de forma assombrosa como é grande esse seu amor.

Quando Deus nos chama para a fé, na verdade é um convite para mergulhar no relacionamento trinitário, aquele relacionamento que as pessoas da Trindade têm entre si. Jesus disse: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada” (Jo 14.23).

Deus não precisava criar nada para se sentir mais pleno, mas ainda assim decidiu criar para dar maior expressão ao relacionamento trinitário. Somos chamados para participar disso, como Jesus deixou bem claro em sua oração: “A fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós” (Jo 17.21). A ideia somada desses textos é: O Deus triúno em nós, e nós no Deus triúno, uma comunhão com base trinitária. Somos chamados para mergulhar no amor da Trindade. Por essa razão, não considerar a Trindade é entender menos o amor de Deus.

Isso por sua vez nos leva a entender nosso chamado relacional. Jesus continuou orando Pai: “Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim” (Jo 17.22-23).

É fácil de entender porque a comunhão é tão difícil na igreja. As pessoas buscam comunhão através de eventos sociais, trabalhos comunitários, músicas que incentivam cumprimentos mútuos, etc. Mas a verdadeira base da comunhão da igreja é a Trindade. Precisamos entender que fomos chamados para refletir o mesmo amor que existe na Trindade. Somos chamados para mergulhar nesse amor, e de tal forma ele precisa inundar a nossa vida, que os outros irmãos receberão os efeitos dele.

O próprio sentido de nossa missão no mundo também está explícito nessas palavras de Jesus. Queremos que o mundo conheça o Evangelho, para isso fazemos imensas campanhas evangelísticas, cultos de evangelização, distribuímos folhetos, mas percebemos que os resultados são insignificantes. Jesus ensinou que nosso testemunho depende de nossa unidade. Enquanto o amor da Trindade não invadir nosso coração a ponto de alcançar os outros, o mundo continuará descrente em relação a Jesus.

A consciência da Trindade muda também o próprio culto que prestamos a Deus. O culto cristão é essencialmente trinitário. Uma definição de culto cristão poderia ser: “Adorar o Pai, pela mediação do Filho, no poder do Espírito Santo”. [15] Essa é uma definição interessante, mas há o perigo de compartimentar as coisas, pois não é só o Pai que é adorado, e sim o Deus triúno. A ideia é que o culto como um todo é para a Trindade e obra da Trindade. O acesso à presença de Deus se faz pela pessoa do Filho. A comunicação de Deus com o povo se dá pelo Espírito que faz uso da Palavra. O culto é uma vibrante atuação do Deus triúno.

Quando temos isso bem claro em nossa mente, percebemos que a única coisa que precisamos para adorar a Deus verdadeiramente é a atuação da Trindade. Isso evidentemente não dispensa os elementos do culto como a música, os instrumentos, e as próprias pessoas. Mas a adoração verdadeira não pode depender de um cântico animado, de instrumentos bem tocados, ou da eloquência do pregador. Se essas coisas são os instrumentos da adoração é provável que não esteja acontecendo adoração. A adoração verdadeira é obra da Trindade em nós, e a partir de nós, para a própria Trindade. Por isso o culto bíblico é bastante diferente do que se vê na maioria das igrejas. O culto bíblico é teocêntrico e não antropocêntrico.

Finalmente, a doutrina da Trindade é um chamado ao serviço. Estudamos sobre a absoluta igualdade essencial da Trindade. Nesse sentido não há qualquer grau de subordinação entre as pessoas da Trindade. Mas percebemos que nas obras externas, ao trabalhar na Criação e na Redenção, as pessoas da Trindade se subordinam umas às outras e trabalham em perfeita cooperação. Embora sejam pessoas plenas, e cada uma tenha a essência completa da Trindade em si, não são, nem desejam ser autônomas. São absolutamente livres e isso faz com que se relacionem e promovam a obediência. O Filho faz questão de obedecer ao Pai, e o Espírito é obediente ao Filho.

A dificuldade que os cristãos têm de trabalhar juntos é por causa do ego. Cada um tem seu orgulho pessoal, e deseja que sua opinião prevaleça. Achamos que obedecer e servir uns aos outros nos torna inferiores. Achamos que a liberdade é a autonomia. A Trindade nos ensina que através do serviço e da obediência cristã é que desfrutamos da plena liberdade. Quando o Filho de Deus amarrou a tolha na cintura e lavou aos pés dos discípulos, isso não o fez menos digno nem menos livre, ao contrário.

Diante dessas coisas, concluímos que devemos valorizar mais essa doutrina. Precisamos nos arrepender por considerar tão pouco esse precioso ensino da Escritura, e passar a considerar o caráter trinitário de nosso Deus em nosso relacionamento com ele, com os irmãos e no culto que lhe dirigimos. Acima de tudo permanece que não podemos conhecer verdadeiramente a Deus, se não considerarmos seu caráter trinitário. Como diz Bavinck, “somente quando nós contemplamos essa Trindade é que nós descobrimos quem e o que Deus é”.[16]

Notas:
15 Ricardo Barbosa de Sousa. O Caminho do Coração, p. 80.
16 Herman Bavinck. Teologia Sistemática, p. 155.


Veja também:

sábado, 27 de abril de 2013

Preparando-se para o Casamento – Relações Sexuais no Casamento


“Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros. Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei!” – Hebreus 13:4-5
É interessante que Hebreus coloque o dinheiro e o leito conjugal lado a lado. Eu duvido que isto seja uma coincidência, uma vez que a maioria dos conselheiros hoje colocam o dinheiro e as relações sexuais perto do topo de suas listas de possíveis problemas no casamento. Concordância com relação ao dinheiro é importante e a harmonia no leito conjugal não parece ser algo que se constrói com facilidade. Nosso foco neste capítulo será as relações sexuais no casamento, não o dinheiro.
                “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula”. O seja, que as relações sexuais no casamento sejam mantidas puras, limpas, imaculadas. Todos esses termos como “sem mácula”, “puro”, “limpo”, “imaculado” são simplesmente visuais ou metáforas tangíveis de uma exigência moral, a saber, não pecar em suas relações sexuais no casamento. Mas o que é pecado? Pecado é qualquer ato ou atitude que desagrade a Deus. Mas penso ser muito útil nos concentrarmos na natureza essencial do pecado em sua relação com a grande força favorável na vida cristã, a saber, a fé. Hebreus 11:6 diz: “Sem fé é impossível agradar a Deus.” Isso implica duas coisas:
  1. Uma vez que pecado é tudo o que desagrada a Deus e uma vez que sem fé é impossível agradar a Deus, então, se você não tem fé, tudo o que você faz é pecado, porque tudo o que você faz desagrada a Deus.
  2. Isto sugere muito fortemente que deve haver uma conexão muito próxima, talvez causal, entre a falta de fé e o pecado. E Romanos 14:23 confirma tal conexão. A passagem diz: “Tudo o que não provém de fé é pecado.” Em outras palavras, a natureza essencial destas ações e atitudes que chamamos de pecado é que elas não são estimuladas ou motivadas por um coração de fé. O que torna uma atitude ou ato desagradável a Deus é que ela não nasce da fé em Deus. O pecado é mau precisamente em sua falha em ser produto da fé.

Fé, Pecado, e Relações Sexuais no Casamento

Precisamos esclarecer como é que nossas ações vêm “de fé” ou não. Em primeiro lugar, o que é esta fé que produz atitudes e ações que não são pecado? Hebreus 11:1 diz: “A fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem.” Em outras palavras, fé é a confiança que sentimos nas boas coisas que Deus prometeu fazer por nós amanhã e até a eternidade. Não podemos vê-las, mas a fé é a certeza de que as promessas nas quais esperamos se realizarão. Hebreus 11:6, mencionado antes, diz: “Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.”
                Em outras palavras, a fé que agrada a Deus é nossa vinda a ele com a confiança de que, talvez contrário a todas as aparências, ele nos recompensará com as boas coisas que ele prometeu.
                Agora, como tal fé produz atitudes e atos que não são pecado? Volte comigo a Hebreus 13:5. “Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes”. A avareza, ou o amor ao dinheiro, é um desejo que desagrada a Deus; é pecado. 1 Timóteo 6:10 diz: “O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males”. Ora, o antídoto para este amor pecaminoso e todos os males que nascem dele é o contentamento: “Contentai-vos com as coisas que tendes”. Mas o escritor não nos deixa aqui sozinhos para de alguma maneira exacerbarmos o contentamento. Mas ele continua para dar uma base par ao contentamento: “Porque [Deus] tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei.” A base para o contentamento é a promessa do auxílio infalível e da comunhão de Deus. A promessa é tirada de Deuteronômio 31:6: “Sede fortes e corajosos, não temais, nem vos atemorizeis diante deles, porque o SENHOR, vosso Deus, é quem vai convosco; não vos deixará, nem vos desamparará.”
                Então o escritor de Hebreus está dizendo isso: Deus fez promessas tão reconfortantes, tranquilizantes, e que inspiram esperança em sua Palavra que, se tivermos fé nestas promessas, teremos contentamento. E o contentamento é o antídoto para o amor ao dinheiro que é a raiz de todos os males.
                Agora podemos ver mais claramente como uma ação ou atitude vem “de fé” ou não. Se não temos fé, se não confiamos na promessa de que Deus “não nos deixará, nem nos desamparará”, então nos sentiremos ansiosos e inseguros, e o poder enganoso do dinheiro de comprar segurança e paz será tão atraente que começará a produzir outros males em nós. Estaremos inclinados a roubar, ou mentir em nossas declarações de imposto de renda, ou racionalizar porque não deveríamos estar contribuindo generosamente com a igreja, ou convenientemente esquecer de um débito que temos com um amigo, ou recusar gastar qualquer dinheiro para tornar nosso imóvel alugado mais habitável, etc., etc. Os males que vêm do amor ao dinheiro são intermináveis. E a razão pela qual estes males são pecado é que eles não vêm de fé.
                Se tivermos fé na promessa de que Deus “não nos deixará, nem nos abandonará”, então seremos livres da ansiedade e insegurança que implora por mais dinheiro, e teremos vitória sobre os pecados que são resultado do amor ao dinheiro. Se você está contente em Cristo, descansando na promessa de que Deus sempre lhe ajudará e estará ao seu lado, então a compulsão a roubar e mentir em sua declaração de imposto de renda, a avareza nas suas ofertas, a negligência com suas dívidas, e sua tirania contra senhorios pobres irão embora. No lugar estarão um dia de trabalho honesto, total precisão na declaração de imposto de renda, generosidade à igreja, fidelidade ao pagar dívidas, e o agir com seus senhorios como você gostaria que eles fizessem com você. E todo esse novo comportamento não será pecado, mas justo, porque vem da fé na promessa criadora de esperança de Deus.
                Agora, só para o caso de você ter perdido a conexão entre tudo isso e as relações sexuais no casamento, vamos voltar e pegar o fio da meada. Hebreus 13:4 diz: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula”. Isso significa: “Que o leito conjugal seja sem pecado; não peque em suas relações sexuais”. Agora vimos que o pecado é tudo o que não provém de fé. Pecado é o que você sente, pensa e faz quando não confia no que Deus disse e não descansa em suas promessas. Então a ordenança de Hebreus 13:4 pode ser declarada da seguinte maneira: Que suas relações sexuais sejam livres de qualquer ato ou atitude que não vem da fé na Palavra de Deus. Ou para colocar de uma maneira positiva: Tenha aquelas atitudes e pratique aqueles atos em suas relações sexuais conjugais que nasçam do contentamento que vem da confiança nas promessas de Deus.

Por Que Buscar Satisfação Sexual no Casamento?

Mas agora um problema emerge imediatamente. Alguém pode perguntar: “Se eu estou contente através da fé nas promessas de Deus, porque eu sequer deveria buscar a satisfação sexual?” Esta é uma boa pergunta. E a primeira resposta a isto é: “Talvez você não devesse buscar nenhuma satisfação sexual; talvez você devesse permanecer solteiro.” Isto é o que Paulo encoraja em 1 Coríntios 7:6-7. Ele diz: “De maneira nenhuma estou ordenando que todos se casem e satisfaçam desejos sexuais. O que quero dizer é que não tem nada de errado com o desejo sexual, e se uma pessoa tem um desejo irresistível, o casamento é o lugar para satisfazê-lo. Mas (versículo 7): “Quero que todos sejam [solteiros] como também eu sou; no entanto, cada um tem de Deus o seu próprio dom; um, na verdade, de um modo; outro, de outro”. Este é um versículo realmente notável. Paulo poderia querer que todos fossem como ele: livres das complicações da vida em família e do forte desejo de se casar. Mas ele sabe que esta não é a vontade de Deus: “Cada um tem de Deus o seu próprio dom”. Deus determina que algumas pessoas sejam casadas e algumas sejam solteiras. Ele não mantém a todos como Paulo; alguns ele mantém como Pedro, que levava sua esposa com ele em suas viagens missionárias (1 Coríntios 9:5). Então, a primeira resposta para a pergunta “Se possuo contentamento através da fé nas promessas de Deus, porque eu deveria buscar satisfação sexual?” é: “Talvez você não devesse. Deus pode querer que você seja solteiro”.
                Mas há uma segunda resposta para esta pergunta, a saber, o contentamento que as promessas de Deus dão não significa o fim de todos os desejos, especialmente desejos corporais. Mesmo Jesus, cuja fé foi perfeita, teve fome e desejou comer, e se cansou e desejou descansar. O apetite sexual está na mesma categoria. O contentamento da fé não o remove da mesma maneira que não remove a fome e o cansaço. O que, então, significa o contentamento em relação ao desejo sexual permanente? Penso que significa duas coisas.
  1. Se a satisfação de tal desejo é negada através do celibato, então tal negação será compensada por uma abundante porção do auxílio e da comunhão de Deus através da fé. Em Filipenses 4:11-13 Paulo disse: “Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação… já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece.” Se Paulo pôde aprender a viver contente na fome, então podemos aprender a vivermos contentes se Deus escolher não nos dar satisfação sexual.
  2. A outra coisa que o contentamento significa em relação ao desejo sexual permanente é esta:  se a satisfação não é negada a nós, mas nos é oferecida no casamento, nós a buscaremos e a desfrutaremos apenas de maneiras que reflitam a nossa fé. Colocando de outra maneira, enquanto o contentamento da fé não coloca um fim em nossa fome, nosso cansaço ou no nosso apetite sexual, ele de fato transforma a maneira que cuidamos de satisfazer tais desejos. A fé não impede que nós comamos, mas impede a glutonaria; ela não impede que durmamos, mas impede que sejamos preguiçosos. Ela não impede o nosso apetite sexual, mas… Mas o que? É com isso que desejamos gastar o resto deste capítulo tentando responder, embora o espaço aqui permita apenas uma resposta parcial.

A Fé Crê que o Sexo é um Presente de Deus

Em primeiro lugar, quando o ouvido da fé ouve a palavra de 1 Timóteo 4:4 que “tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável” — quando o ouvido da fé ouve isso, ele crê. E então, a fé honra o corpo e seus apetites como bons presentes de Deus. A fé não permitirá que um casal casado deite em seu leito e diga um para o outro: “O que estamos fazendo é sujo; é o que se faz em filmes pornográficos.” Ao invés disso, a fé diz: “Deus criou este ato, e ele é bom, e ele foi criado para ‘os fiéis e para aqueles que conhecem plenamente a verdade’ (1 Timóteo 4:3)”. O mundo foi quem saqueou os presentes de Deus e os corrompeu através do mau uso. Mas eles pertencem por direito aos filhos de Deus, e então a fé não nos deixa vê-los como mundanos ou poluídos. “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula”.

A Fé Liberta da Culpa do Passado

Em segundo lugar, a fé aumenta a alegria das relações sexuais no casamento porque ela liberta da culpa do passado. Tenho em vista, principalmente, aqueles de nós que somos casados mas temos de olhar para trás e ver um ato de fornicação, ou adultério, ou incesto, ou uma aventura homossexual, ou anos de masturbação habitual, ou preocupação com pornografia, ou carícias promíscuas, ou divórcio. E o que eu tenho a dizer a nós é isto: Se, pela graça de Deus, você sente em seu íntimo a vontade de se atirar na misericórdia de Deus para o perdão, então ele lhe livrará da culpa do passado.
“Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8:1).
“Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça” (Romanos 4:5).
“Bem-aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não atribui iniquidade” (Salmo 32:1-2).
“[Deus] não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniquidades. Pois quanto o céu se alteia acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões” (Salmo 103:10-12).
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9).
Não há nenhuma necessidade de um filho de Deus carregar qualquer culpa para o leito conjugal. Mas isso requer uma fé sólida, pois Satanás adora fazer com que não nos sintamos perdoados pela podridão de nossa vida anterior.  “Resisti-lhe firmes na fé” (1 Pedro 5:9). “Embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno” (Efésios 6:16) — fé no Filho de Deus que amou você e deu a si mesmo por você (Gálatas 2:20), que por amor de você foi feito pecado para que você se tornasse justiça de Deus (2 Coríntios 5:21), que carregou seus pecados em seu corpo na cruz (1 Pedro 2:24). Lance mão de seu perdão, e leve-o com você para seu leito conjugal.
                Cristo morreu pelo seu pecado para que nele você tenha relações sexuais livres de culpa no casamento.
                Agora deixe-me esclarecer algo que eu disse antes, a saber, que ainda que a culpa de nosso pecado possa ser lavada, algumas cicatrizes permanecem. Posso imaginar um casal logo antes de seu noivado sentados em um parque. Ele vira para ela e diz: “Eu tenho algo a dizer. Há dois anos atrás eu tive relações sexuais com outra garota. Mas eu estava longe do Senhor, e foi só uma noite. Eu chorei por causa daquela noite muitas vezes. Deus me perdoou, e eu espero que você possa me perdoar.” Nas semanas que seguem, não sem lágrimas, ela o perdoa, e eles se casam. E em sua primeira noite de lua de mel eles se deitam juntos, e enquanto ele olha para ela, as lágrimas se acumulam em seus olhos e ele diz: “Qual o problema?” E ela diz: “Eu só não consigo evitar pensar naquela outra garota, que ela deitou bem onde estou agora”. E anos depois, quando a novidade do corpo de sua esposa já se desgastou, ele se pega desviando sua imaginação não intencionalmente para a sensação daquela aventura de uma noite. Todos nós cometemos pecados cujos, apesar de perdoados, tornam nossa vida presente mais problemática do que se não os tivéssemos cometido.
                Mas não quer dar a impressão de que Cristo é impotente contra tais cicatrizes. Ele pode não remover todos os problemas que estas cicatrizes nos causam, mas ele prometeu trabalhar até mesmo através destes problemas pelo nosso bem se o amamos e somos chamados segundo seu propósito.
                Tome por exemplo nosso casal imaginário que acabei de descrever. Eu prefiro pensar que houve um final feliz. Eles chegaram eventualmente a um relacionamento sexual satisfatório porque eles o trabalharam abertamente em constante oração e confiança na graça de Deus. Eles falaram a respeito de seus sentimentos. Não mantiveram nada reprimido. Confiaram um no outro e ajudaram um ao outro, e conseguiram paz e harmonia sexual e, acima de tudo, novas dimensões da graça de Deus.
                Cristo morreu não apenas para que nele pudéssemos ter relações sexuais livres de culpa no casamento, mas também para que ele pudesse então, mesmo através de nossas cicatrizes, nos conduzir a algum bem espiritual.

A Fé Usa o Sexo Como uma Arma Contra Satanás

A terceira coisa que podemos dizer agora a respeito da fé e das relações sexuais no casamento é que a fé usa o sexo contra Satanás. Olhe para 1 Coríntios 7:3-5.
O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher. Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência.
Em Efésios 6:16, Paulo diz que devemos resistir a Satanás com o escudo da fé. Eis aqui o que ele diz para os que são casados: “Resistam a Satanás com suficientes relações sexuais. Não se abstenham por muito tempo, mas se ajuntem logo, para que Satanás não ganhe nenhuma posição”. Bem, como assim? Nós nos protegemos de Satanás com o escudo da fé ou o escudo do sexo?
                A resposta para pessoas casadas é que a fé faz uso da relação sexual como um meio de graça. Para as pessoas que Deus leva ao casamento, as relações sexuais são um meio ordenado por Deus de vencer a tentação do pecado (o pecado do adultério, o pecado da fantasia sexual, o pecado da leitura pornográfica, etc.). A fé humildemente aceita tais presentes e oferece graças.
                Agora note algo mais em 1 Coríntios 7:3-5. Isto é muito importante. No versículo 4, Paulo diz que o homem e a mulher têm direitos sobre o corpo um do outro. Quando os dois se tornam uma carne, seus corpos estão à disposição um do outro. Cada um tem o direito de exigir direitos sobre o corpo do outro para satisfação sexual. Mas o que precisamos de fato ver é o que Paulo ordena nos versos 3 e 5 em vista destes direitos mútuos. Ele não diz: “Então reivindique seus interesses! Receba seus direitos!” Ele diz: “Marido, dê a ela o que lhe é devido! Esposa, dê a ele o que lhe é devido!” (v. 3). E no versículo 4: “Não recusem um ao outro”. Em outras palavras, ele não encoraja o marido ou a esposa que deseje satisfação sexual a se apropriar de tal sem se preocupar com as necessidades do outro. Ao invés disso, ele encoraja tanto o marido quanto a mulher a sempre estar pronto a dar seu corpo quando o outro o quiser”.
                Faço uma inferência a partir disto e a partir do ensinamento de Jesus em geral que relações sexuais felizes e satisfatórias no casamento dependem de cada parceiro ter o objetivo de dar satisfação ao outro. Se a alegria de cada um é fazer o outro feliz, uma centena de problemas serão resolvidos.
                Maridos, se a sua alegria é trazer satisfação a ela, você será sensível a o que ela precisa e deseja. Você aprenderá que a preparação para uma relação sexual satisfatória às 10 da noite começa com palavras doces às 7 da manhã e continua ao longo do dia com carinho e respeito. E quando chega a hora, você não virá como um tanque de guerra, mas conhecerá o ritmo dela e com destreza a acompanhará neste ritmo. A menos que ela lhe dê o sinal, você dirá: “O objetivo é o clímax dela, não o meu”. E você descobrirá no longo prazo que mais bem aventurado é dar do que receber.
                Esposas, não é este sempre o caso, mas acontece com frequência, que seus maridos desejam relações sexuais mais frequentemente do que vocês. Martinho Lutero disse que ele achava que duas vezes por semana dava uma ampla proteção contra o tentador. Eu não sei se Katie estava disposta para toda vez ou não. Mas se você não estiver, dê-lhe isso assim mesmo. Eu não digo aos maridos: “Tome assim mesmo”. De fato, por amor dela, pode ser que você fique sem. O objetivo é vencerem um ao outro em dar o que o outro deseja. Ambos, tornem seu objetivo satisfazer um ao outro o mais plenamente possível.
“Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula”. Ou seja, não peque em suas relações sexuais. E isso significa, tenha apenas aquelas atitudes e pratique apenas aqueles atos que vêm da fé nas promessas de Deus, que são criadoras de esperança. Nós todos deveríamos regularmente nos perguntarmos: “O que estou sentindo ou fazendo tem suas raízes no contentamento da fé ou na ansiosa insegurança da descrença?” Isso lhe ajudará em centenas de pequenas e grandes decisões éticas.
Eu simplesmente tentei demonstrar o impacto da fé em três aspectos das relações sexuais no casamento. Primeiro, a fé crê em Deus quando ele diz que as relações sexuais no casamento são boas e limpas e devem ser recebidas com ações de graças por aqueles que creem e conhecem a verdade. Segundo, a fé aumenta a alegria das relações sexuais no casamento porque ela liberta da culpa do passado. A fé crê na promessa de que Cristo morreu por todos os nossos pecados, que nele podemos ter relações sexuais livres de culpa no casamento. E finalmente, a fé empunha a arma da relação sexual contra Satanás. Um casal casado dá uma severa pancada na cabeça daquela antiga serpente quando ambos têm o objetivo de dar tanta satisfação sexual ao outro quanto possível. Isso me faz apenas querer louvar ao Senhor quando penso que no topo de toda a alegria que o lado sexual do casamento traz, ele também prova ser uma temível arma contra nosso antigo adversário.
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Gideões 2013: Pastor Abner Ferreira pede santificação aos fiéis



Líder da Assembleia de Deus Ministério Madureira também demonstrou seu apoio ao deputado Marco Feliciano.
por Michael Caceres

Gideões 2013: Pastor Abner Ferreira pede santificação aos fiéisPastor Abner Ferreira pede santificação aos fiéis nos Gideões

Na manhã deste sábado (27) o pastor Abner Ferreira, presidente da Assembleia de Deus em Madureira, um dos principais líderes evangélicos do país, foi recebido no 31º Congresso Internacional de Missões dos Gideões Missionários da Última Hora como um dos preletores.
O líder voltou a manifestar apoio ao deputado federal, pastor Marco Feliciano (PSC/SP), e pediu compromisso e humildade ao parlamentar à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados.
Abner Ferreira foi um dos primeiros a pedir a permanência de Feliciano diante das críticas de ativistas de movimentos gays. O líder também é um dos responsáveis pela mobilização que pretende reunir milhares de evangélicos em Brasília, no dia 5 de junho, para marcar posição contra o casamento gay, o aborto e o Projeto de Lei 122, que criminaliza a opinião contra a prática homossexual.
Na mensagem ministrada no Congresso dos Gideões, Abner Ferreira pediu mais santificação das autoridades evangélicas e dos pregadores conferencistas, que segundo ele, não tem levado cartas de recomendação nem participado da Santa Ceia há anos, “não congregam e não participam de cultos de doutrina”.
O líder também alertou para a humildade dos cristãos e ilustrou dizendo que a vida é uma roda gigante; “um dia você está por cima, outro esta por baixo”, falou Abner.
Milhares de evangélicos vindos de diversas partes do Brasil estarão na cidade catarinense para acompanhar as reuniões. Para quem não pode estar presente, o Gospel Prime criou um canal exclusivo de transmissão ao vivo dos cultos dos Gideões 2013. Para assistir clique aqui.
Fonte:gospelprime

Jovem evangélico paga faculdade de direito com trabalho de engraxate e agora estuda para se tornar promotor de Justiça


Jovem evangélico paga faculdade de direito com trabalho de engraxate e agora estuda para se tornar promotor de Justiça

O jovem evangélico Joaquim Pereira, de 24 anos, demonstrou ser um exemplo de determinação e esforço ao pagar sua faculdade de direito com o que ganha trabalhando como engraxate em Goiânia.
O jovem deixou a cidade de Monte de Alegre de Goiás, na região nordeste do estado, em 2006, e desde então tem trabalhado em busca de um futuro melhor. Ele conta que começou a trabalhar em uma fábrica de enxovais, mas percebeu que precisava buscar algo mais para melhorar de vida.
- Vim pra trabalhar. Depois, vi que precisava estudar para crescer, para ter um emprego melhor – conta o jovem.
Insatisfeito com o emprego, ele decidiu, em um sábado, ir para as ruas de Goiânia e ver como se sairia de engraxate, profissão que havia aprendido aos 11 anos em Monte Alegre. As pessoas para quem engraxou sem cobrar nada nas primeiras vezes se tornaram seus clientes, e a simpatia e a abordagem especial atraíram muitos outros e fez com que ele ficasse conhecido nos locais onde trabalha como na Praça Cívica, onde está o Centro Administrativo do Governo de Goiás.
Depois de um ano limpando sapatos, com o convívio de seus clientes, Joaquim decidiu que entraria para uma faculdade de direito.
- Vendo o dia a dia dos advogados e conversando com eles, concluí que queria ser um deles. Falavam que eu não daria conta de terminar, que era muito difícil e caro – afirma sobre sua decisão o jovem, que persistiu com o sonho de se formar, passou no vestibular e começou, em 2008, o curso de direito em uma instituição de ensino particular.
Apesar das dificuldades, como ter tirado zero na primeira prova que fez na faculdade, ele conta que estudava de manhã, e à tarde ia trabalhar como engraxate até às 19h, pois precisava ganhar dinheiro para pagar o curso. O bacharel em direito afirma ainda que separava um tempo para tocar violão e estudar música para cantar na igreja.
- Tem que ter disciplina para ter tempo de fazer tudo – ensina.
Já formado, Joaquim continua com seu trabalho de engraxar sapatos nas ruas de Goiânia, e conquistou a admiração de seus clientes.
- Ele é um exemplo de que nada é impossível. Poucas pessoas têm a capacidade e o esforço de concluir um curso superior engraxando sapato – ressalta o advogado Aldemir Leão da Silva.
De acordo com o G1, o objetivo de Joaquim agora é passar no exame da OAB para ter seu registro de advogado e poder exercer a profissão que escolheu e, depois de fazer a prova, começar uma pós-graduação. Joaquim ganhou bolsa integral da especialização, que, se ele fosse pagar, custaria cerca de R$ 9 mil. O objetivo do jovem evangélico é se tornar um promotor de Justiça.
- Vou continuar estudando cada vez mais para passar em um concurso e ser promotor – afirma.
Por Dan Martins
Fonte: Gospel+

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