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terça-feira, 2 de abril de 2013

Arminianos, ouçam Armínio!




Por Clóvis Gonçalves



A posição evangélica dominante nos dias de hoje identifica-se com o teólogo holandês Jacó Armínio, pelo que nos debates teológicos é designada como arminianismo. O que muitos não sabem é que Armínio era bem mais "calvinista" que os arminianos atuais imaginam ou gostariam de saber. Se eles soubessem o que ele escreveu a respeito de alguns assuntos importantes no debate sobre a salvação, poderiam não se tornar calvinistas, mas pelo menos seriam arminianos melhores.

Descobririam, por exemplo:

a) Que ele recomendava a leitura da obra de Calvino

"Depois da leitura das Escrituras..., e mais do que qualquer outra coisa,... eu recomendo a leitura dos Comentários de Calvino ... Pois afirmo que na interpretação das Escrituras Calvino é incomparável, e que seus Comentários são mais valiosos do que qualquer coisa que nos tenha sido legada nos escritos dos pais — tanto assim que atribuo a ele um certo espírito de profecia no qual ele se encontra em uma posição distinta acima de outros, acima da maioria, na verdade, acima de todos." (Carta escrita a Sebastian Egbertsz, publicada em P. van Limborch e C. Hartsoeker, Praestantium ac Eruditorum Virorum Epistolae Ecclesiasticae et Theologicae (Amsterdam, 1704), nº 101).

b) Que ele cria na doutrina da providência

"Nesta definição de Providência Divina, eu de forma alguma a privo de qualquer partícula daquelas propriedades que concordam ou pertencem a ela; mas eu declaro que ela preserva, regula, governa e dirige todas as coisas e que nada no mundo acontece acidentalmente ou por acaso. Além disto, eu coloco em sujeição à Providência Divina tanto o livre-arbítrio quanto até mesmo as ações de uma criatura racional, de modo que nada pode ser feito sem a vontade de Deus, nem mesmo as que são feitas em oposição a ela , somente devemos observar uma distinção entre as boas e as más ações, ao dizer, que "Deus tanto deseja e executa boas ações," quanto que "Ele apenas livremente permite as que são más." Além disto ainda, eu muito prontamente admito, que até mesmo todas as ações, sejam quais forem, relativas ao mal, que possam possivelmente ser imaginadas ou criadas, podem ser atribuídas ao Emprego da Divina Providência, tendo apenas um cuidado, "não concluir deste reconhecimento que Deus seja a causa do pecado." (Works, vol 1: The providence of God)

c) Que ele cria nos decretos divinos

"Os decretos de Deus são os atos extrínsecos de Deus, ainda que sejam internos, e, por essa razão, feitos pelo livre-arbítrio de Deus, sem qualquer necessidade absoluta . Todavia um decreto parece exigir a suposição de outro, a bem de uma certa conveniência de igualdade; como o decreto relativo à criação de uma criatura racional, e o decreto relativo à salvação ou condenação [dessa criatura] sob a condição de obediência ou desobediência. A ação da criatura também, quando considerada por Deus desde a eternidade, pode algumas vezes ser a ocasião, e algumas vezes a causa motriz externa de criar algum decreto; e isto de tal forma que sem tal ação [da criatura] o decreto não seria nem poderia ser feito. (...) Embora todos os decretos de Deus foram feitos desde a eternidade, todavia uma certa ordem de prioridade e posterioridade deve ser formulada, de acordo com sua natureza, e a relação mútua entre elas." (Works, vol 2: On decree of God)

d) Que ele cria na predestinação

"O primeiro na ordem dos decretos divinos não é o da predestinação, pela qual Deus preordenou para fins sobrenaturais, e pela qual ele resolveu salvar e condenar, declarar sua misericórdia e sua justiça punitiva, e ilustrar a glória de sua graça salvadora , e de sua sabedoria e poder que concordam com aquela mais livre graça.(...) Os eleitos não são chamados "vasos de misericórdia" na relação de meios para o fim, mas porque a misericórdia é a única causa motriz, pela qual é feito o próprio decreto da predestinação para salvação." (Works, vol 2: On predestination to salvation)

e) Que ele cria na imperdibilidade da salvação

"Embora eu aqui, aberta e sinceramente, afirmo que eu nunca ensinei que um verdadeiro crente pode, total ou finalmente, abandonar a fé, e perecer; todavia não nego que haja passagens da Escritura que me parecem apresentar este aspecto; e as respostas a elas que tive a oportunidade de ver não se mostraram, em minha opinião, convincentes em todos os pontos. Por outro lado, certas passagens são fornecidas para a doutrina contrária [da perseverança incondicional] que merecem especial consideração." (Works, vol 1: The perseverance of the saints).

De minha parte, ficaria muito feliz se os atuais arminianos firmassem posição com Jacó Armínio. Pois já estaríamos no lucro.

Fonte: Cinco Solas

Nota do blog Bereianos: Esse artigo foi originalmente publicado no blog Cinco Solas pelo irmão Clóvis Gonçalves, em 4/08/2008. Embora seja antigo e de conhecimento de muitos, vale a pena o "review".
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Jesus não é real e igreja é irrelevante para cristãos


Pense nisso!
Escócia e Austrália veem diminuição no impacto das igrejas na vida diária.
por Jarbas Aragão

Jesus não é real e igreja é irrelevante para cristãosJesus não é real e igreja é irrelevante para cristãos

Países como a Escócia e a Austrália tem a maioria de sua população formada por cristãos. Pelo menos é isso que indicam os censos realizados naquelas nações. Mas esses cristãos culturais não compartilham com as crenças de seus antepassados.
A Escócia já foi berço de um movimento missionário de alcance mundial no início do século 20. Pouco mais de cem anos depois, o percentual de cristãos caiu para pouco mais de 66% em 2001 e no ano passado chegou a 55%. Há muita incerteza entre os membros da igreja. Nas igrejas protestantes (evangélicas), 23% dos entrevistados disseram não acreditar que Jesus foi alguém real, enquanto 14% dos membros da Igreja Católica pensam o mesmo.
Quando perguntados sobre as tradições da Igreja Católica, 54% dos escoceses responderam que os padres devem ser autorizados a se casar e 40% acredita que a Igreja deve aceitar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Ivor Knox, diretor do Instituto Panelbase, que realizou a pesquisa para o jornal The Sunday Times e a rádio Real Scotland, asseverou: “Há um claro desejo dos líderes religiosos acompanharem as mudanças de nosso tempo, por exemplo, apenas 10% dos escoceses acreditam que o novo papa deve manter as posições tradicionais e três quartos dos católicos romanos querem ver a mudança.”
Outro país que vê um rápido declínio no número de cristãos é a Austrália. O Instituto McCrindle Research  divulgou esta semana uma pesquisa indicando que 47% dos australianos consideram a frequência à igreja “irrelevante”. Embora 88% diga acreditar que a existência de um templo em sua comunidade é benéfico para a comunidade, apenas 43% veem isso como benéfico para sua vida.
Sessenta e cinco por cento dos entrevistados acreditam que os escândalos sexuais e financeiros nas igrejas divulgados pela mídia são o principal motivo pelo qual eles se sentem “desestimulados” a ir aos templos. Embora 61,1% dos australianos professam a fé cristã, pouco mais de 8% da população diz frequentar a igreja regularmente, ou seja, “pelo menos uma vez por mês”. Com informações de Christian Post e BBC.
Fonte:gospelprime

segunda-feira, 1 de abril de 2013

APRENDA A COMO ENRIQUECER EM POUCO TEMPO



Por Renato Vargens

Olá! 

É possível que você tenha chegado a este texto motivado pelo título da mensagem. Quem sabe você esteja querendo descobrir uma fórmula mágica que o ajude a enriquecer rapidamente?

Pois é, lamento lhe informar, mas essa fómula não existe. Isso mesmo, não existe meio, modo ou maneira que possa enricar o homem de uma hora para outra.

Prezado amigo, do ponto de vista bíblico a prosperidade ou enriquecimento não se dá de modo instântaneo.  Na verdade, as Escrituras nos ensinam que a prosperidade é fruto do trabalho e os frutos do trabalho nem sempre se manifestam de forma imediata, não é mesmo?

O reformador francês João Calvino acreditava que a prosperidade só era possível desde que fosse consequência direta do trabalho. 

Isto posto, gostaria de lhe dar algumas dicas, que talvez não o enriqueça, mas com certeza o ajudará a viver a vida com dignidade.
1-  Aumente sua escolaridade.

Uma das principais marcas de um povo desenvolvido é educação. Infelizmente por fatores diversos, milhões de pessoas em nosso país vivem a margem da sociedade simplesmente pelo fato de terem abandoram a escola.  Tenho plena convicção que ao voltar a sala de aula o crente será abençoado por Deus dando-lhe assim  novas ferramentas que o ajudarão a experimentar a tão sonhada prosperidade.

2- Melhore qualificação profissional.

Prosperidade se dá mediante o trabalho. Invista na sua profissão. Faça cursos, participe de simpósios, leia muito e aprenda com quem sabe. Nesta perspectiva, seja o melhor sapateiro, eletricista, pedreiro, médico, dentista, advogado, professor e experimente das bênçãos do Senhor.

Caro leitor, tenho plena convicção que se desejarmos construir um país decente e sério, necessitamos romper com alguns paradigmas que nos cercam. Nações bem sucedidas são aquelas que se empenham na construção de valores e conceitos como honestidade, equidade, ética e retidão.

Infelizmente no país do gospel e do decreto espiritual apóstolico, o trabalho nem sempre é visto com bons olhos, até porque nesta  perspectiva  neopentecostal, o trabalho foi feito para gente miserável e desqualificada que precisa sobreviver.

Isto posto, afirmo que o tempo de mudarmos nossos conceitos e valores é esse, além é claro de semear  no coração do crente em Jesus , a idéia de que o trabalho é reflexo de uma grande bênção divina, a qual deve ser valorizado e dignificado.

Soli Deo Gloria,

Renato Vargens

CE-SC intercede pelos missionários transculturais enviados pela IPB



Por Emma Castro 

Na quinta-feira, 21 de março passado, durante a reunião da CE-SC/IPB (Comissão Executiva do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil) foram apresentados os missionários que em breve seguirão para campos transculturais em diferentes países, como Espanha, Afeganistão, Timor Leste entre outros.
O Rev. Obedes Jr., presidente da APMT, apresentou os missionários presentes no plenário, mencionando o país onde cada um deles estará atuando.A seguir, oRev. Roberto Brasileiro, presidente do SC/IPB se dirigiu a cada um deles destacando a importância do trabalho que irão realizar. Ele se emocionou quando falou de uma das missionárias que cursou o IBEL (Instituto Bíblico Eduardo Lane), que está concluindo o curso de Enfermagem na Cruz Vermelha, em São Paulo, e que em breve seguirá para o Afeganistão.
O presidente convidou todo o plenário para se colocar de joelhos e clamar ao Senhor por todos os missionários que atuam em diferentes lugares ao redor do mundo.
O Rev. Clóvis Falcão, que atua como missionário entre imigrantes hispânicos, na cidade de São Paulo, disse: “Participar deste momento, desta reunião, é um privilégio. É uma honra sermos abençoados pelo Eterno através da liderança que Ele mesmo levantou e constituiu no seio da nossa amada igreja”.
A missionária LM* afirmou que depois de 15 anos se preparando para ir ao Afeganistão, participar deste momento é mais uma confirmação do seu chamado para servir nesse campo. Emocionada, acrescentou que o momento de intercessão de toda a liderança que representa a IPB era um sonho que se fez realidade. “Espero das igrejas brasileiras o apoio incondicional. Pela graça de Deus gostaria de reunir pelo menos cinquenta igrejas intercessoras comigo, parceiras no ministério, que me conheçam, que saibam quem eu sou e estejam orando por mim”, enfatizou a missionária.
O Rev. Marcos Agripino, executivo da APMT, manifestou que se sente extremamente honrado em participar deste momento histórico em que os missionários são apresentados ao plenário, que de joelho orou, enviando-os aos campos. Para o executivo, este momento permite que a liderança conheça o avanço da obra missionária em contexto transcultural dentro e fora do Brasil. “Foi um momento muito abençoador, enriquecedor e de comoção do plenário. Foi um tempo de sensibilidade dada pelo Espírito Santo, um tempo que em meio a tantas reuniões burocráticas, protocolares e outras, foi reservado para refletirmos sobre o avanço da igreja e sobre aqueles que são enviados. Em 153 anos da história da IPB, nunca tivemos um crescimento tão significativo de missionários sendo enviados pela Igreja” explicou o executivo.
Durante o diálogo no plenário, depois da leitura do relatório anual da APMT, o qual foi aprovado com vários destaques sobre o avanço missionário, o Rev. Ludjero Bonilla, Secretário Executivo do SC/IPB sugeriu acrescentar-se um adendo ao relatório, com um pronunciamento oficial da Igreja, representada pelo plenário da Comissão Executiva do Supremo Concílio, sobre a situação dos missionários Rev. José Dílson da Silva, da APMT eZeneide Novais, da missão Servos, detidos no Senegal desde o dia 6 de novembro de 2012, que será enviado ao Governo Federal do Brasil e também ao Governo Federal do Senegal.
Finalmente, o Rev. Agripino desafiou a Igreja a continuar engajada na causa missionária porque a missão da igreja é anunciar da Glória de Deus em todas as nações.“Sobre aqueles que têm compromisso com a obra missionária, é necessário que sejam encaminhados à APMT, para caminharmos juntos, pois mesmo recebendo um bom número de candidatos, nos últimos anos, ainda não podemos atender a demanda dos campos ao redor do mundo”, concluiu o executivo.

*LM – Por segurança não falamos o nome da missionária que atuará em área de perseguição.

Líderes que mudam a história e líderes irrelevantes


Por Maurício Zágari
Sempre que assisto a um filme procuro mais do que mero entretenimento. Gosto de estar atento a que mensagens posso tirar dele, que aprendizados as entrelinhas da história podem somar à minha vida, de que modo aquela produção artística tem a contribuir além da superfície da tela. Revi recentemente um longa-metragem de 1989, chamado “Tempo de glória” (foto), baseado na história real de um batalhão de soldados negros comandado por um coronel branco durante a racista guerra civil dos Estados Unidos. Muitos aspectos da trama são comoventes,  mas um em especial captou minha atenção: o tema da liderança.
No começo do filme, os soldados negros são tratados como inferiores, o tempo inteiro, pelo próprio exército a que servem. Não recebem uniformes, têm os pés feridos porque o governo não lhes fornece botas e meias, são obrigados a saquear cidades em vez de ir para o combate. Tudo aquilo joga a moral do 54º Batalhão lá para baixo. Os soldados desprezam seu líder, o coronel Robert Shaw (na foto, o verdadeiro e o ator Matthew Broderick, que o interpreta no filme). Isso aconTempo5tece porque não enxergam nele autoridade real, pois sabem que está ali apenas porque seu pai é um político influente. Shaw vê o problema e percebe que, se não fizer algo, terá de lidar com o eterno desprezo dos liderados, que só o obedecem por força da autoridade do cargo (e não por enxergarem nele alguém capaz).
É dia de pagamento. Para surpresa geral, chega a informação oficial de que, por serem negros, aqueles soldados receberiam um soldo de dez dólares, em vez dos treze prometidos quando se alistaram. O coronel sobe em um palanque e informa a tropa desse fato. A – justa – revolta é geral: os soldados começam a bradar, gritar, reclamar e a rasgar seus contracheques em sinal de protesto.  A confusão impera. Motim à vista. Todos olham de forma desafiadora para o líder a quem desprezam, já esperando dele a inevitável reprimenda ou a previsível punição por aquela sublevação. Diante da balbúrdia total, o coronel toma a iniciativa inesperada. Em alta voz ele dirige-se aos soldados:
— Se vocês não vão receber o salário prometido… ninguém vai!
E, para espanto deles, rasga o próprio contracheque, na frente de todos. Após um instante de silêncio e estupefação, todo o batalhão vibra com a atitude de seu líder e começa a aclamá-lo. Ao apoiar seus liderados e tomar as dores deles em favor da justiça, aquele homem, até então alvo de chacota e desrespeito, passa a ser honrado pelos subordinados, que começam a segui-lo pelo valor que tem e não porque ocupa um cargo hierarquicamente superior.
Tempo2Ao final do filme, numa investida contra um forte dominado pelo inimigo, em vez de seguir o que o protocolo do exército ditava e permanecer montado em seu cavalo, na retaguarda (o lugar mais protegido da batalha), o coronel desce de sua montaria para o nível do chão e posiciona-se à frente de todos, trocando o lugar mais seguro justamente pelo mais vulnerável. Aquele magnífico exemplo de liderança choca, emociona e motiva os soldados. Desculpe estragar o final do filme, mas preciso dizer: o líder que desceu para o nível dos liderados, comprou suas dores e expôs-se ao perigo pessoal para motivá-los acaba tombando no campo de batalha. Morre. E, nos créditos finais, somos informados de que, na vida real, os atos de bravura daquele batalhão, inspirados por seu líder, mudaram toda a postura do exército com relação aos soldados negros, o que incentivou o alistamento de milhares de homens e a consequente vitória na Guerra Civil.
Tudo fruto de um líder que soube liderar. E que, por isso, mudou os rumos da história.
Tempo3Não é difícil ser um líder. Para isso basta as circunstâncias da vida te porem em uma posição de autoridade. A partir daí é só dar ordens. O que é muito, mas muito fácil. Minha filha de 2 anos sabe dar ordens a suas bonecas. O difícil, isso sim, é ser um bom líder. Aquele que não precisa fazer força para que seus liderados o sigam. Que é seguido por vontade e não por obrigação. Ao longo de minha vida já vi líderes que, bastava virar as costas, todos os liderados começavam a falar mal dele. Dignos de pena. Não eram respeitados ou reconhecidos, a única coisa que fazia deles um líder era o posto que ocupavam. E um líder que é obedecido em vez de ser seguido é uma pálida sombra do que deveria ser.
O líder ideal não é temido, é amado. Não se impõe, é servido com prazer. Entende que sua liderança existe em função dos liderados e não o contrário. Quem acredita que os liderados estão ali em função de si será sempre um homem com uma miragem. O bom líder é imitado por seus subordinados, é um exemplo, um modelo. Suas decisões não são questionadas porque “quem manda aqui sou eu”, mas porque ele tem a confiança dos que lidera.
O bom líder não é o que usa artifícios e estratégias para se impor, mas é reconhecido espontaneamente como alguém que sabe apontar caminhos. É o alfa do bando não porque voou na jugular dos outros machos que disputavam a liderança, mas porque os subordinados o reconhereram como tal e lhe entregaram o cetro sem que ele precisasse mexer um dedo. Quer saber se o líder é bom ou não? Esconda-se no banheiro e ouça o que os liderados falam sobre ele pelas costas. Você vai se surpreender com o que vai ouvir. E tudo isso vale para líderes de ambientes seculares e também da igreja.
Tempo4Jesus é o modelo supremo. Ele rasgou o contracheque de sua glória para descer ao nível de seus liderados. Dispensou o cavalo de seu conforto celestial e a retaguarda da proteção do céu e se pôs de peito aberto na frente de batalha. Morreu. E, assim como o coronel do filme, com sua morte ele mudou os rumos da história. Porque, em última instância, o grande líder é aquele que será lembrado por ter aberto mão de si mesmo por aqueles que liderava e deixado um exemplo a ser seguido por gerações e gerações. O líder ordinário, o que pensa mais em si do que nos liderados, é irrelevante. É dispensável. É supérfluo. E, pouco tempo depois de morrer, será esquecido. Esse, se for lembrado, será não como um referencial, mas como um tirano, um déspota ou um pobre coitado.
Robert Shaw era um homem que, antes da guerra, só cuidava de si e sua família – depois de morrer, ganharia no máximo uma lápide como qualquer outra. Mas o líder Robert Shaw tornou-se um referencial a ser imitado; inRobert Shawspirou vidas; foi tema de livros, poesias e de um filme que recebeu três Oscars; ganhou um monumento em sua homenagem na cidade de Boston; outro em Nova York; seu nome consta de uma placa no hall de honra da Universidade Harvard; na Galeria de Arte Nacional de Washington há uma escultura em platina que relembra seus feitos (foto); todo um bairro em Washington hoje chama-se Shaw, em sua memória; e aqui estamós nós, exatos 150 anos após sua morte, falando sobre ele.  Tudo isso é um reconhecimento ao magnífico líder e ao legado que deixou com suas atitudes – mais centradas nos liderados do que nele mesmo.
Que tipo de líder é você? E que tipo de líder você segue? As respostas a essas perguntas podem alterar os rumos da sua história. Ainda há tempo de tomar coragem e mudar. A decisão é sua.
Paz a todos vocês que estão em Cristo,
Mauricio

Abraçando o Sofrimento (John Piper) – Pregação Completa



piper-sofrimento

Celebramos, neste fim de semana passado, a páscoa, onde pensamos na morte e ressurreição de Cristo (sem nos esquecermos que fazemos isso toda ceia) e o grande amor que Ele demonstrou por nós e a sua gloriosa salvação. Mas há algo que esquecemos: nós os que cremos, que estamos unidos com Cristo, somos chamados a também tomarmos nossa cruz (não com aspecto salvífico, lógico) e seguirmos a Cristo. O apóstolo Paulo nos lembraria que se com Cristo sofremos, com Cristo também seremos glorificados (Rm 8.17).
John Piper, neste sermão, pregado no Passion 2013, nos convida a abraçarmos o sofrimento pela causa de Cristo e da libertação de pessoas da escravidão das trevas, capacitados pela promessa de imensa alegria em Cristo no paraíso e, assim, libertos do medo da autoproteção.
Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a vida por minha causa e pelo evangelho, a salvará. (Mc 8:35)


Leia mais: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2013/04/abracando-o-sofrimento-john-piper-pregacao-completa/#ixzz2PE6eJoDq

Marco Feliciano diz que comissão era “dominada por Satanás”; assista



A afirmação do deputado do PSC não foi bem recebida por ex-presidentes da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
por Jarbas Aragão

Marco Feliciano diz que comissão era “dominada por Satanás”; assistaMarco Feliciano diz que comissão era "dominada por Satanás"

Marco Feliciano novamente teve dificuldades para participar de um culto. Anunciado como pregador de um evento em Passos (MG) na sexta-feira, foi recebido por protestos na frente do local.
O culto promovido pela Assembleia de Deus foi num ginásio, onde estavam centenas de evangélicos. Contudo, cerca de 50 pessoas empunhando cartazes e camisetas com mensagens contra ele fizeram uma manifestação do lado de fora do ginásio.
Durante sua pregação ele disparo: “Essa manifestação toda se dá porque, pela primeira vez na história desse Brasil, um pastor cheio de Espírito Santo conquistou o espaço que até ontem era dominado por Satanás”. Logo em seguida,  criticou o fato de um seminário sobre “diversidade sexual na primeira infância” ter sido promovido pela Comissão em 2012. “Eu morro, mas não abandono minha fé”, gritou ao fim, sob os aplausos dos presentes e declarações de apoio.
Para sair do local, Feliciano foi escoltado pela Polícia Militar. Alguns manifestantes inclusive cercaram o carro da PM, mas a polícia não precisou usar a força.
A afirmação do deputado do PSC não foi bem recebida por ex-presidentes da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
Iriny Lopes (PT-ES), deputada que dirigiu a comissão em 2010, repudiou a afirmação. Insiste que: “Esse pastor é um ridículo. É um vexame e deveria se mancar e não expor à Câmara ao ridículo”, emendando que ele “empobrece o parlamento”.
“Mais uma vez, ele mostra desequilíbrio, inclusive emocional, para presidir uma comissão. É um cargo que exige parcimônia, respeito”, asseverou a deputada federal Manuela D´Ávila (PC do B-RS), presidente da CDH em 2011.
Presidente em 2012, Domingos Dutra (PT-MA) que apoiou a eleição de Feliciano, mas depois se voltou contra o pastor, também se mostrou insatisfeito. “Cada vez que fala, ele se encrenca. Ele ofende os demais colegas”.
Assista:
Fonte:gospelprime

Governador intervém e ordena investigação em universidade onde alunos eram obrigados a pisar no nome de Jesus



Governador intervém e ordena investigação em universidade onde alunos eram obrigados a pisar no nome de Jesus

Recentemente, o professor universitário Deandre Poole causou polêmica ao sugerir a seus alunos queescrevessem o nome “Jesus” num pedaço de papel e pisassem sobre ele, como forma de afirmar que tal nome não tem valor. O caso tomou uma notoriedade maior ainda porque a Florida Atlantic University suspendeu um aluno mórmon que se recusou a participar do exercício sugerido pelo professor.
Apesar de a universidade ter se pronunciado pedindo desculpas para as pessoas que se sentiram ofendidas com o episódio, o governador da Flórida, Rick Scott, ordenou que fosse instaurada uma investigação sobre o incidente, para assegurar que casos semelhantes não voltassem a acontecer.
De acordo com o site The Miami Herald, Scott escreveu uma carta ao chanceler do Sistema Universitário Estadual, Frank Brogan, exigindo uma investigação.
- Estou pedindo um relatório do incidente, como ele foi tratado e uma declaração de políticas da universidade para assegurar este tipo de “lição” não venha a ocorrer de novo – escreveu Scott.
Em um comunicado oficial, a universidade garantiu que este exercício não será usado novamente.
- A Universidade tem de mais caro seus valores centrais. Pedimos sinceras desculpas por qualquer ofensa que isso causou. A Florida Atlantic University respeita todas as religiões e acolhe pessoas de todas as fés, origens e crenças. – declarou a universidade, que afirmou ainda que “alunos foram obrigados a participar do exercício” e que “nenhum aluno foi expulso, suspenso ou punido pela Universidade como um resultado de qualquer atividade que teve lugar durante a aula”.
Porém, o governador Rick Scott afirmou que quer mais do que simplesmente um pedido de desculpas, e que a atitude do professor vai contra os direitos de liberdade religiosa dos americanos.
- A lição do professor era ofensiva, e até mesmo intolerante, para os cristãos e pessoas de todos os credos, que merecem ter respeitados como americanos o direito de liberdade religiosa – afirmou Scott.
Por Dan Martins
Fonte: Gospel+

Israel se torna o centro com a maior população judaica mundial



População judaica em Israel ultrapassou seis milhões, aponta censo
por Jarbas Aragão

Israel se torna o centro com a maior população judaica mundialIsrael se torna o centro com a maior população judaica mundial

Israel tornou-se o lar da maior população judaica do mundo, ultrapassando os Estados Unidos pela primeira vez. A marca de seis milhões de judeus no país possui um significado histórico, pois este foi o número de judeus mortos no Holocausto.
Estatísticas do último censo revelam que a população total de Israel chegou a oito milhões, com um razoável aumento na comunidade judaica impulsionado pelo retorno dos membros da diáspora. Em comparação, nos EUA vivem hoje 5.5 milhões de judeus, sendo que dois milhões estão concentrados na região de Nova York. Além disso, meio milhão vivem na França e cerca de 290.000 no Reino Unido.
Os números do censo, divulgados sexta-feira (29), revelam que 1.6 milhões de árabes residem em Israel. Os cristãos oficialmente são 350.000 e uma pequena parcela se declarou sem religião.
Antes do Holocausto, a população judaica global era estimada em 18 milhões, enquanto hoje é de aproximadamente 13.8 milhões. O professor Sergio Della Pergola, da Universidade Hebraica de Jerusalém, disse: “Israel, de fato, experimentou no ano passado um crescimento no número de judeus, mas a população judaica do mundo continua em declínio”.
O historiador israelense Tom Segev comemorou: “Seis milhões é um número absolutamente simbólico, mas a maioria dos judeus ainda vive fora de Israel. Mas, dentro de cinco, sete ou 10 anos, você pode ser capaz de dizer que a maioria dos judeus do mundo mora em Israel e será correto dizer que, pela primeira vez em 2.000 anos, os judeus estão de fato em Israel”.
Uma parte significativa da população judaica de Israel vive na região de Tel Aviv. Um relatório recente no jornal Haaretz sugere que 80% da população de Israel irá viver na capital do país até 2025.
Para os estudiosos da Bíblia, este fato histórico é um cumprimento das profecias do Antigo Testamento, depois do restabelecimento do Estado de Israel (Isaías 66:7-8) e da volta dos judeus para lá, a própria terra verá um milagre de recuperação (Isaías 35). Como isso, o povo Judeu será reunido na Terra Santa vindos dos “quatro cantos da terra” no final dos tempos (Isaías 11:10-12). Com informações Daily Mail.
Fonte:gospelprime

Estudo revela que mentir faz mal para saúde



Foram dez semanas de estudo onde cem pessoas ficaram divididas em dois grupos, quem mentiu menos teve melhoras físicas e psicológicas
por Leiliane Roberta Lopes

Estudo revela que mentir faz mal para saúdeEstudo revela que mentir faz mal para saúde

Que mentir é pecado todo cristão já sabe, mas que faz mal à saúde nem todos sabiam. Uma pesquisa realizada por psicólogos afirmam que o ato de mentir causa problemas físicos e psicológicos em curto prazo.
Para chegar a essa conclusão os pesquisadores da Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos, analisaram por dez semanas os efeitos da honestidade em uma pessoa.
Foram cem indivíduos analisados com idades entre 18 e 71 anos, os psicólogos dividiram em dois grupos, sendo que metade deles foram instruídos a evitar perguntas que pudessem acarretar em mentiras e a outra metade liberada para enganar.
Semanalmente os responsáveis pelo estudo examinavam os pacientes através de polígrafos e chegaram à conclusão de que o grupo honesto apresentou uma saúde melhor que os mentirosos apresentando em média quatro vezes menos queixas ligadas à saúde mental e três vezes menos reclamações de dores físicas.
A psicóloga que liderou o estudo, Anita Kelly, explicou que a intenção da pesquisa era saber se viver honestamente pode melhorar a saúde já que nos Estados Unidos a média é que cada pessoa minta 11 vezes por semana.
Kelly percebeu que os participantes da equipe honesta conseguiram reduzir o número de mentiras em torno da quinta semana de prática, uma mudança no comportamento que resultou na melhora das relações mais próximas.
Para não mentir muitas pessoas conseguiram contornar perguntas complicadas fazendo outras perguntas e trocando de assunto, em outras condições falar a verdade foi a escolha que fez com que muitos dos participantes evitassem inventar desculpas.
Fonte:gospelprime

Páscoa: Vídeo de crianças contando a história de Jesus faz sucesso na internet; Assista



Páscoa: Vídeo de crianças contando a história de Jesus faz sucesso na internet; Assista

Um vídeo no qual a Paixão de Cristo é encenada por crianças tem feito um grande sucesso na internet, sendo compartilhado e reproduzido em sites e redes sociais. No vídeo, o relato bíblico sobre a morte e ressureição de Cristo é narrado e encenado por crianças entre 3 e 5 anos, e tem atraído a atenças de milhares de pessoas.
O vídeo foi gravado por membros da igreja Comunidade Luterana do Redentor, no Bairro São Francisco, em Curitiba. A gravação durou um dia, e foi realizada em uma chácara de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, e contou com a participação de 20 crianças da igreja.
Carolina Stuernagel, uma das idealizadoras do vídeo, conta, que a ideia inicial do projeto era simplesmente montar um vídeo sobre a data com ajuda de pessoas que frequentam a igreja. A inspiração de utilizar crianças como atores surgiu de outro vídeo, produzido por australianos.
- O objetivo principal era fugir dessa história de que a Páscoa é representada pelo ato de receber chocolates, e sim, mostrar a mensagem original da Paixão de Cristo – afirmou, segundo o G1.
- A gente até esperava que tivesse alguma ‘audiência’, mas realmente nos surpreendemos com os números e com o poder da internet – completou Carolina, sobre a repercussão do vídeo.
Ela falou ainda sobre como foi trabalhar com crianças na produção, e afirma que isso fez com que o resultado ficasse melhor do que o que foi previsto no roteiro.
- Gravar o áudio foi mais fácil que montar as cenas. Mas foi super legal, o improviso ficou melhor que o roteiro e o resultado ficou mais espontâneo, natural – explicou Carolina Stuernagel, que completou dizendo: – Quando a gente trabalha e convive com crianças as coisas se tornam ainda mais maravilhosas. Se de todos os compartilhamentos, pelo menos 1% dessas pessoas entendeu o sentido real da Páscoa, para nós já é uma comemoração muito grande.
Assista ao vídeo:
Por Dan Martins
Fonte: Gospel+

Quando o Livro da Vida foi escrito?


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Por Clóvis Gonçalves


O Apocalipse fala daqueles "cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida desde a fundação do mundo" (Ap 17:8). Há duas possibilidades aqui, interpretar a expressão como significando que os nomes de todos os salvos estavam registrados no Livro da Vida desde a fundação do mundo ou que o nome de cada pessoa é escrito quando o evangelista ora pelo decidido, pedindo a Deus que escreva o seu nome no livro da vida.

Esta última posição é a defendida pelo Pr. Ciro Sanches Zibordi, numa interessante série sobre o Livro da Vida, escrita sob uma ótica anti-calvinista (já que dizer sob uma ótica arminiana pode soar como zombaria).

Observemos um detalhe, antes da análise em si. A passagem em questão não fala dos que tiveram seus nomes escritos no Livro da Vida e sim dos que não tiveram os seus nomes registrados nesse memorial. A relevância disso terá que ficar para uma análise posterior.

A expressão "desde a fundação do mundo" no grego é "apo kataboles kosmou", composta por uma preposição, seguida de um substantivo e de seu complemento. É uma expressão relativamente comum no Novo Testamento, sendo que exatamente como em Ap 17:8 ocorre mais seis vezes (Mt 13:35; 25:34; Lc 11:50; Hb 4:3; 9:26; Ap 13:8). Uma leitura atenta dessas passagens demonstra que a idéia não é de algo que vem sendo realizado de forma continuada a partir da fundação do mundo, mas de algo considerado consumado desde esse momento, com possível excessão de Lucas 11:50.

Assim, quando o profeta disse "publicarei coisas ocultas desde a criação do mundo"(Mt 13:35) não estava se referido a segredos gradativamente ocultados, mas de algo completamente oculto desde o princípio. Quando Jesus disse que o reino dos benditos do Pai estava "preparado desde a fundação do mundo" (Mt 25:34) não pretendia que os discípulos entendessem que o reino era preparado para cada um deles quando se convertiam, mas que tudo já estava preparado quando esse mundo foi trazido à existência. O mesmo pode ser dito das obras"concluídas desde a fundação do mundo" (Hb 4:3), obras estas necessárias ao descanso dos santos. Deus não toma providências para o destino dos salvos no momento em que creem, mas desde a fundação do mundo tudo está pronto. Isto inclui a morte de Cristo como provisão para a salvação, que embora se diga que "foi morto desde a fundação do mundo" (Ap 13:8) não significa que Ele sofreu"muitas vezes desde a fundação do mundo" mas uma única "vez por todas" (Hb 9:26). Vimos que a ideia expressa pela frase "desde a fundação do mundo"enfatiza algo realizado de forma completa quando os fundamentos do mundo foram lançados e não algo que vem sendo feito desde então.

O pastor Ciro faz a sua tese depender da preposição "apo" e não da expressão completa. Porém, a classe de palavra que tem tempo e modo é o verbo, e é para ele que devemos nos voltar se quisermos saber quando e de que forma algo ocorre. Devemos perguntar ao texto "o que [não] ocorreu antes da fundação do mundo?" e a resposta é "nomes [não] foram escritos".

O verbo "gegraptai" está no tempo Perfeito e no modo Indicativo. O modo Indicativo, nos informa o Léxico Grego de Strong "é uma simples afirmação de fato. Se uma ação realmente ocorre ou ocorreu ou ocorrerá, será expressa no modo indicativo". Já o "Perfeito grego corresponde ao Perfeito na língua portuguesa, e descreve uma ação que é vista como tendo sido completada no passado, uma vez por todas, não necessitando ser repetida". Portanto, a passagem não se refere a algo que vem sendo feito a cada oração de pregador por um convertido, mas de algo que foi completado de forma cabal no passado. Se João quisesse enfatizar uma ação iniciada no passado e realizada ao longo do tempo teria usado o verbo no Aoristo, que aliás é o tempo (aspecto) mais comum no grego.

Concluímos que a expressão desde a fundação do mundo não significa"começando lá e continuando até o último convertido". Mas se refere a algo que estava concluindo quando Deus lançou os fundamentos da terra, antes de criar o primeiro homem.

Fonte: Cinco Solas

E se desse a louca na “igreja” e ela… quisesse ser IGREJA?



Vídeo questiona a maneira como a igreja brasileira age
por Jarbas Aragão

Em 23 de janeiro de 2004, o pastor Caio Fábio publicou um texto em seu site onde fazia, como de costume, uma série de críticas à igreja evangélica. Uma lista de “20 passos” apontava o que seria necessário para que a “igreja… quisesse ser IGREJA?
Quase dez anos depois, o material ganhou uma nova forma de apresentação. Às vésperas da Páscoa de 2013, Francisco Pacheco, ligado ao movimento de Caio, o Caminho da Graça, postou em seu canal do Youtube um vídeo com o texto narrado.
Rapidamente, o material começou a ser a ser divulgado e comentado nas redes sociais. Levando-se em conta os comentários associados a ele, parece que agradou evangélicos de várias denominações, incluindo líderes.
“Um vídeo para assistir sempre que nos perguntarmos como anda a igreja”, diz uma das pessoas que divulgou o material. “Assim creio! E quem já foi ou é pastoreado por mim pode compartilhar dessa graça de Jesus!”, celebra um pastor.
Veja abaixo o vídeo e confira a transcrição:
1. Crer que o Evangelho não está em disputa com as Religiões do mundo, e nem tampouco pretende ser uma delas.
2. Crer que a obra de evangelização nada é além do viver em fé a revelação do amor e da Graça de Deus em Cristo Jesus, sem nenhuma questão.
3. Crer que toda “missão” com o tempo estraga a Missão Original, pois esta só permanece pura enquanto é fruto do amor que faz sem perceber e sem contar…
4. Crer que ela não é a Juíza do Homens, nem a mantenedora dos bons costumes, mas a propagadora da Palavra que a atingiu como Boa Nova, a saber: que Deus estava em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo, e não imputando aos homens as suas transgressões.
5. Crer que o Espírito Santo é Vivo, Livre e Soberano, e que a Palavra é Viva e Eficaz, sendo, portanto, trabalho do Espírito e da Palavra, convencer os homens do pecado, da justiça e do juízo—não sendo esta, portanto, a tarefa da Igreja.
6. Crer que ela é a comunidade dos que foram chamados nos becos, vielas e antros da Terra—conforme a parábola de Jesus; e isso porque os filhos de Abraão segundo a carne não se acharam dignificados pelo convite—; e, portanto, dela se espera que aceite o convite, que vista-se com as vestes da justiça da fé, e que não questione a presença de ninguém nas Bodas do Cordeiro.
7. Crer que por uma questão de ordem histórica e funcional, a Igreja se mostra como “igreja”, e que é parte do movimento de cura “desta” o buscar ser sempre Aquela.
8. Crer que a única leitura bíblica que não perverte a consciência no caminho da lei, da moral e da religião, é aquela que tem em Jesus a sua Chave Hermenêutica; sendo que depois dessa compreensão em fé há uma única questão a ser levantada pelo povo de Deus ante leitura da Palavra: Como Jesus interpretou essa questão com as ações de Sua própria existência humana? É no espírito dos gestos de Jesus que a Palavra Encarnada se explica e se mostra aos nossos olhos. Ele a interpretou para nós.
9. Crer realmente que o fim da Lei é Cristo para a justiça de todo aquele que crê. Portanto, em Jesus encerrava-se uma Era e iniciava-se o que É. Tudo o que veio antes era sombra. Nele, em Cristo, estão todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. Nele está todo o saber para a vida.
10. Crer que é impossível renovar para arrependimento quem um dia disse que cria que em Jesus toda a Lei se cumprira; que toda justiça se fez em favor dos homens; que tudo o que houvera antes teve em Cristo seu cumprimento e totalização; mas, mesmo assim, insiste em pregar ao povo um caminho quase-de-Cristo. Sim, a esses que já foram iluminados pela consciência da Graça de Deus em Cristo, e dela caíram, rendendo-se aos legalismos e às doutrinas de homens—é impossível renovar para arrependimento, visto que depois de terem crido que em Jesus Tudo Está Consumado, voltaram atrás, e puseram pesados e falsos jugos de opressão sobre os filhos dos homens. Esses não sabem mais o que é arrependimento e gratidão—esqueceram de quem são!—, visto que trataram a Cruz como quem pisa nela, e a despreza como o Feito Que Fez.
11. Crer que os dons de Deus concedidos aos homens são para serviço, de tal modo que um apóstolo é servo de todos, pois quanto mais se chega perto do Cabeça, mais a mente deve discernir que a única forma de servir a Cristo é fazendo como Ele: esvaziando-se…e se tornando figura humana…reconhecível em sua humanidade…e jamais usurpando nada da Glória da Graça de Deus.
12. Crer que somente se nos tornarmos gente boa de Deus é que teremos qualquer chance de sermos percebidos genuinamente como povo de Deus na Terra; do contrário, seremos sempre apenas parte da Religião Cristã.
13. Crer que Deus não se contamina com a presença de quem quer que seja, e que a Igreja é como uma porta aberta, não é uma Lavanderia e nem um Tribunal. Portanto, que sejam todos bem-vindos ao ajuntamento do povo de Deus.
14. Crer que Deus não está chamando clones para formar a Igreja, mas indivíduos, completamente únicos e singulares; e que todos terão que fazer seu próprio caminho na Graça de Deus; e, portanto, ninguém tem o poder ou o direito de julgar quem quer que seja por ser diferente.
15. Crer que o único Dogma da Fé é o amor, e que tudo o mais, sem amor, é apenas presunção humana e de nada aproveitará aos olhos de Deus, mesmo que a doutrina esteja certa.
16. Crer que a apostasia da igreja não vem em formas, mas em conteúdos. E a grande apostasia nunca será sobretudo comportamental, mas confessional, pois admite-se que todo homem é pecador e erra—pecar não lhe é algo alienígena—; a Palavra de Deus, porém, é perfeita; por isso, falsificá-la, negando a Graça de Deus realizada e consumada em favor de todos os homens, é desvio da fé, e é a Grande Apostasia.
17. Crer que a língua é o pior veneno do homem, e que é pela língua que a “igreja” mais ofende a Deus e ao próximo—com seus juízos, certezas, arrogâncias e delírios—;sendo, portanto, imprescindível que todo e qualquer progresso espiritual seja medido pelo modo como os homens usam a sua própria língua em relação ao próximo.
18. Crer que se desejarmos ser aproveitados como servos no reino de Deus, temos que nos desconverter de todas as nossas práticas, valores, importâncias e dogmas anteriores—visto que o Espírito não tirará pedaço de pano novo para remendar as vestes velhas. Cada geração tem que ouvir a Palavra com os ouvidos do Dia Chamado Hoje, que é Dia de Salvação.
19. Crer que ter a mente de Cristo não é possuir conhecimento técnico da Bíblia, mas sim ser capaz de olhar a vida com o olhar da misericórdia, da justiça e da Graça.
20. Crer que Deus deseja prosperar o Seu povo no corpo, na mente e no espírito, e que o sinal de tal prosperidade é a gratidão, o trabalho honesto, e a devoção integrada à totalidade da vida.
Fonte:gospelprime

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