Seja o nosso parceiro neste ministério. Adquira o Ebook COMUNHÃO COM DEUS.

Seja o nosso parceiro neste ministério. Adquira o Ebook COMUNHÃO COM DEUS.
Seja o nosso parceiro neste ministério. Clique e o conheça

Conheça e adquira o Ebook do Livro do Pr. Eli Vieira já está Disponível

Conheça e adquira o Ebook do Livro do Pr. Eli Vieira já está Disponível
Disponível na Amazon

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Governo israelense recria digitalmente Templo de Salomão


Especialistas temem reação semelhante ao filme “A Inocência dos Muçulmanos”
por Jarbas Aragão

Governo israelense recria digitalmente Templo de SalomãoGoverno israelense recria digitalmente Templo de Salomão

Um comercial produzido pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel foi proibido antes de ir ao ar, e gerou imensa polêmica no Estado judeu. O motivo seria a ideia de “destruição” da Mesquita de Al-Aqsa, o famoso Domo da Rocha, um dos locais mais sagrados do mundo para os muçulmanos.
O vídeo apresentado por Danny Ayalon (vice-ministro das Relações Exteriores) tem cerca de cinco minutos e mostra diferentes atrações turísticas de Israel. Ao parar em frente à mesquita, enquanto um calendário mostra o tempo regredindo, ela “some” para dar lugar ao Templo de Salomão. O claro objetivo é mostrar que o judaísmo estava na região muito antes do Islã.
O anúncio tem como objetivo promover o turismo em Jerusalém além de contar um pouco da história judaica da cidade, que Israel considera sua “eterna capital”, embora oficialmente o centro administrativo do país é Tel Aviv.
Essa versão do vídeo já foi uma alteração da original, onde a mesquita era “implodida” digitalmente. O grande “problema” em se colocar um templo virtual sobre as ruínas da mesquita é uma disputa histórica pelo local entre judeus e muçulmanos.
Os funcionários do Ministério do Exterior decidiram que a cena deveria ser apenas com a substituição, para não parecer que se sugeria um atentado contra o local sagrado e um descontentamento entre os muçulmanos.
Mesmo assim o filme foi proibido e está disponível apenas no Youtube. Assim que foi noticiado pela imprensa, acabou denunciado como uma “tentativa do governo israelense de destruir a identidade árabe-islâmica de Jerusalém”. Especialistas temem que possa causar uma reação semelhando ao filme “A Inocência dos Muçulmanos”, com protestos de islâmicos descontentes.
Ikrima Sabri, chefe do Conselho Supremo Islâmico em Jerusalém, disse em um comunicado que o anúncio é ”parte dos planos de ocupação [israelenses] de revelar suas intenções hostis em relação ao santuário” . O fato de não ser um material feito por grupos extremistas judeus, e sim uma produção oficial do governo, causou preocupações sobre ser uma declaração política clara anti-islâmica.
O Domo da Rocha é um santuário reverenciado por muçulmanos do mundo todo, os quais acreditam que neste local o profeta Maomé ascendeu milagrosamente ao céu.  Ele foi construído no local original do templo de Salomão, destruído durante o cerco de Jerusalém pelos romanos no ano 70 d.C.  As profecias bíblicas afirmam que o Templo será reconstruído.
A mera “sugestão” que o Domo da Rocha seja demolido já seria motivo suficiente para uma guerra de Israel com o mundo árabe. Em especial no momento em que se propôs a divisão de Jerusalém em duas, sendo que sua metade árabe seria capital do Estado Palestino. Essa ideia tem crescido por causa do apoio da ONU e do presidente Obama para que isso ocorra em breveCom informações de RT.
Assista:
Fonte:gospelprime

Ex-jogador do Santos usa futebol para evangelizar



Roberto Brum vira pastor e abre projeto social
por Jarbas Aragão

Ex-jogador do Santos usa futebol para evangelizarEx-jogador do Santos usa futebol para evangelizar

O ex-jogador de futebol Roberto Brum, 34, passou por diversos clubes brasileiros, como Fluminense, Coritiba e Santos, onde foi campeão ao lado de Neymar. Ele encerrou a carreira em 2012, após trabalhar rapidamente como treinador.
Porém, preferiu não aceitar as propostas de clubes como Brasiliense-DF e CRB-AL, que lhe ofereceram salário de aproximadamente R$ 20 mil. Sua opção foi ficar morando em sua cidade natal, São Gonçalo (RJ), e hoje é pastor além de faz vários trabalhos sociais. Além dos cultos da sua igreja, participa de reunião com jovens e com uma tribo indígena da região, além de ensaios musicais.
Mas ele não se afastou totalmente do futebol. “Toda segunda-feira tem futebol evangelista. E não ria, não! Juntamos alguns ex-jogadores e usamos o futebol para evangelizar. Isso virou um braço da igreja. Fiz disso um entretenimento para pessoas que não são da igreja e não são evangélicos. Juntamos todo esse grupo e podemos jogar futebol, pregar a palavra de Deus e fazer um evangelismo, pregar pra quem não conhece. Coletamos também cestas básicas e ajudamos as pessoas carentes que participam”, explicou a reportagem do UOL.
Brum tem outros projetos paralelos. Pretende lançar em breve um DVD infantil para ensinar crianças a jogar futebol. Parte do que for arrecadado será destinado a projetos sociais. “Investimos R$ 140 mil para ensinar crianças a jogar futebol com princípios educacionais e incentivá-las a obedecer os pais. E também ajuda a discipliná-las. É bem animado. Uma parte dela será doada comunidades carentes, e outra para arrecadar fundos para outros projetos”, enfatiza.
O ex-jogador não vive do salário da igreja, mas da renda que obtém do aluguel de imóveis que adquiriu durante a carreira.
Entre as histórias do tempo de jogador, Brum lembra do gol  que marcou em uma vitória do Coritiba por 3 a 2 sobre o São Paulo, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro de 2004. O ex-volante estava separado de sua mulher em um momento de turbulência no casamento. Ele confessa que havia se deixado levar por algumas tentações do futebol como o dinheiro, vida noturna e mulheres.
Foi depois dessa dificuldade que Brum realmente passou a se dedicar à religião. Reatou com a esposa, que pediu que fizesse um gol como forma de homenageá-la no dia do aniversário dela. Ele argumentou que jogava numa posição em que não fazia muitos gols, mas a esposa questionou sua fé.
“Esse gol representou muito pra mim. Minha esposa foi muito especial na minha vida. Pois quando estávamos separados, ela não desistiu de mim. Ela orava por mim e tinha persistência. E acho que essa coisa dela me gerou a fé de achar que poderia fazer o gol”, lembra. No final do jogo, visivelmente emocionado, disse à imprensa: “Esse gol é pra minha esposa,  porque vivemos um triângulo amoroso”. Temendo ser mal interpretado, emendou. “Calma gente, calma gente. O triângulo amoroso é o seguinte: eu, minha esposa e Deus”, lembra rindo.
Fonte:gospelprime

Historiador critica esvaziamento de escolas de samba por conversões ao Evangelho; Pastor rebate: “Religião é escolha pessoal”. Leia na íntegra



Historiador critica esvaziamento de escolas de samba por conversões ao Evangelho; Pastor rebate: “Religião é escolha pessoal”. Leia na íntegra

No artigo “As velhas baianas somem das passarelas” escrito pelo professor de História Luiz Antonio Simas, critica a conversão ao Evangelho por parte de membros das escolas de samba, e afirma que a ausência dessas pessoas no carnaval empobrece a festa e prejudica a formação da comunidade.
“Ocorre hoje, porém, um problema da maior gravidade nas escolas de samba, amplamente comentado no meio e, infelizmente, pouco repercutido na imprensa: a velha baiana corre o risco de desaparecer, arrancada das fileiras de sua escola pela conversão às igrejas evangélicas que, cada vez mais fortes, demonizam o samba, o carnaval e suas práticas”, afirma o professor, na publicação veiculada pelo jornal O Globo.
Segundo Luiz Antonio Simas, “são inúmeros os casos de passistas, ritmistas e, sobretudo, baianas, que abandonaram os desfiles atendendo a determinações de pastores”. O professor ainda observa que “diversas escolas de pequeno porte já entram na avenida perdendo pontos, pois o regulamento dos desfiles exige um número mínimo de baianas para o cortejo”, e conclui afirmando que a mensagem das igrejas evangélicas afastam tais pessoas de sua comunidade: “Onde elas estão? Nas igrejas, ouvindo pregações apocalípticas contra a festa”.
Simas ainda polemiza, ao minimizar o conteúdo da mensagem evangélica aderida pelos novos convertidos e a definição de pecado, ensinada nas igrejas: “Atribuindo ao carnaval um perfil maligno, fundamentando suas críticas em uma arraigada noção de pecado e em uma vaga ideia de redenção, estes líderes religiosos retiram do ambiente das escolas personagens que, até então, tinham ali construído seus elos comunitários mais bonitos. É pecado sambar?”, questiona.
colunista do Gospel+, pastor Rubens Teixeira, publicou um artigo em resposta à argumentação do professor Luiz Antonio Simas: “A cultura dos povos são mutáveis por diversas razões, sejam elas pelo incremento de novas ideias, modificações das crenças, pelos comportamentos tornarem-se anacrônicos, pela evolução social ou por qualquer outra razão que a sociedade permitir. Não há que se falar em cultura imposta. Cada grupo, inclusive, é o responsável pela manutenção dos seus elos e traços culturais”, contextualizou.
A mesma medida pode ser aplicada em relação às religiões, acredita Teixeira: “As religiões possuem uma dialética bem democrática também. As pessoas escolhem mudar de religião, ou manterem-se nelas, por razões muito íntimas. Normalmente buscam nos templos o bem estar espiritual, buscam encontrar Deus. Não acredito que a maioria das pessoas escolham religiões por questões culturais, mas por necessidades espirituais”.
O ponto em torno da liberdade religiosa e de expressão também foi mencionado por Teixeira como ingrediente essencial na compreensão das escolhas feitas pelas pessoas que resolvem converter-se ao Evangelho.
“As pessoas não são fervorosas de suas religiões apenas por imposição familiar ou social. O fervor está associado a fé, à certeza que a pessoa tem e aos resultados que obtém de suas práticas, especialmente em um país em que a liberdade religiosa é garantida”, ponderou o pastor, que acredita não fazer “sentido querer cultivar pessoas em uma ou outra religião para atender interesses econômicos difusos imersos no carnaval”.
O pastor Rubens Teixeira observou ainda que “nenhum grupo religioso, de sã consciência, pregaria a sua mensagem apenas para esvaziar uma festa popular ou outra religião”, reforçando que as escolhas feitas por quem se converte são baseadas naquilo em que acreditam: “As pessoas pregam as mensagens que creem, e, a partir daí, as outras, escolhem se converter, ou não. Depois de convertida, uma pessoa pode, inclusive, se reconverter à religião anterior. A Liberdade Religiosa é um Direito Fundamental previsto na Constituição da República do Brasil e na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ser de qualquer religião ou de nenhuma delas é uma escolha personalíssima”.
Por fim, Teixeira ainda ressalta que a pregação evangélica não incita o boicote à tradicional festa popular e questiona se a liberdade de crença deve ser posta de lado em favor do carnaval: “Evangélicos não dificultam a ocorrência do carnaval, mas ensinam que as pessoas não devem: embriagar-se, prostituir-se, agredir-se, expor sua nudez publicamente, porque o nosso corpo é templo do Espírito Santo. Isso nada tem a ver com o carnaval. Então as pessoas deveriam por um decreto moral-intelectual-fundamentalista manter-se na ética de agradar o que é bom para quem paga? Destruir-se em prol da diversão alheia?”
Abaixo, leia a íntegra do artigo do professor de História Luiz Antonio Simas:
Em um samba belíssimo, que embalou o carnaval de 1984 da Unidos de Vila Isabel, Martinho da Vila fala dos sonhos da velha baiana, “que foi passista/brincou em ala/dizem que foi o grande amor do mestre-sala”.
Poucos versos abordam com mais felicidade a ideia da escola de samba como uma instituição comunitária, forjadora de elos entre segmentos populares que, à margem das benesses do poder instituído, inventaram mundos e, desta maneira, se apropriaram da vida e produziram cultura. A moça passista, que desfilou como componente de ala, chegou ao final da trajetória ungida baiana, matriarca do samba e de sua gente simples.
Ocorre hoje, porém, um problema da maior gravidade nas escolas de samba, amplamente comentado no meio e, infelizmente, pouco repercutido na imprensa: a velha baiana corre o risco de desaparecer, arrancada das fileiras de sua escola pela conversão às igrejas evangélicas que, cada vez mais fortes, demonizam o samba, o carnaval e suas práticas.
O problema atinge, sobretudo, as escolas mais pobres, que contam basicamente com os componentes das próprias comunidades para fazer o carnaval. São inúmeros os casos de passistas, ritmistas e, sobretudo, baianas, que abandonaram os desfiles atendendo a determinações de pastores. Diversas escolas de pequeno porte já entram na avenida perdendo pontos, pois o regulamento dos desfiles exige um número mínimo de baianas para o cortejo. Onde elas estão? Nas igrejas, ouvindo pregações apocalípticas contra a festa.
Atribuindo ao carnaval um perfil maligno, fundamentando suas críticas em uma arraigada noção de pecado e em uma vaga ideia de redenção, estes líderes religiosos retiram do ambiente das escolas personagens que, até então, tinham ali construído seus elos comunitários mais bonitos. É pecado sambar?
É evidente que tal prática se inscreve numa disputa pelo mercado da fé, cujo motor é o combate pelo maior número possível de fiéis. É óbvio, também, que as escolas de samba têm fortes raízes fincadas nas religiosidades afro-ameríndias, notoriamente na Umbanda e no Candomblé. Sabemos, por exemplo, que algumas baterias de grandes escolas desenvolveram seus toques característicos a partir dos ritmos consagrados aos orixás. A guerra aberta às escolas de samba deve ser compreendida, portanto, em um panorama mais amplo: é um capítulo da guerra santa travada por fundamentalistas cristãos contra as práticas culturais e religiosas dos descendentes de africanos no Brasil.
O efeito é perverso. Ao construir um discurso de salvação, alicerçado em promessas de tempos melhores, os fundamentalistas da fé buscam matar exatamente o que, durante muito tempo, deu a estas pessoas a noção de pertencimento. Não basta, para os arautos do fanatismo, construir uma nova referencia; é necessário matar o que veio antes, arrasar a terra, negar o outro, destruir a tradição. Conhecemos este filme e o final não é feliz.
Resta botar a boca no trombone e torcer para que no peito da velha baiana do samba do Martinho, aquela que cresceu, amou o mestre-sala e envelheceu dentro de sua escola, o arrepio do surdo de marcação, a harmonia do cavaco e os desenhos dos tamborins superem as trombetas da intolerância. Afinal de contas, não é pecado sambar e celebrar a vida.
Confira a íntegra da resposta do Pastor Rubens Teixeira neste link.
Por Tiago Chagas
Fonte: Gospel+

Como barro nas mãos do oleiro


.


Por Rev. Hernandes Dias Lopes


Jeremias 18.1-6 é um dos textos mais sugestivos da Bíblia. O profeta é chamado não para pregar um sermão, mas para fazer o sermão. Ele desce à casa do oleiro para ver como este molda o barro informe e faz dele um vaso belo, útil e precioso. Esse importante relato nos ensina grandiosas lições espirituais. Vejamo-las.

1. O oleiro dá forma ao vaso – O oleiro apanha o barro informe e amorfo e dá a ele uma forma única e singular. Nós somos como o barro. Se abandonados à nossa própria sorte, somos como barro sem vida e sem forma. Deus é o oleiro que toma esse barro, trabalha nele e o molda segundo o seu querer. O barro é totalmente passivo nas mãos do oleiro. Ele recebe a forma que o oleiro quer. O oleiro é soberano em fazer do barro o que lhe apraz. Foi Deus quem nos criou e nos deu forma. Ele é quem nos molda segundo o seu querer e para os propósitos soberanos da sua vontade. O barro não pode rebelar-se contra o oleiro nem fazer sua própria vontade. Cabe-lhe sujeitar-se humildemente ao propósito do oleiro.

2. O oleiro dá beleza ao vaso – O oleiro não apenas dá forma ao vaso, mas também beleza. A peça de barro é modelada, desenhada, pintada, levada ao forno e vitrificada. É um dos itens mais funcionais que existem e, também, um dos mais belos. Nós somos feitura de Deus. Somos o seu poema mais belo, a menina dos seus olhos, a sua herança e a sua delícia. Deus não apenas nos criou, mas também está nos modelando e nos transformando na imagem de Cristo. Deus está trabalhando em nós e nos refinando até que a beleza de Cristo seja vista em nós. Nós somos o santuário da habitação de Deus. A glória de Deus está neste santuário. As digitais de Deus e a beleza divina estão estampadas neste vaso. A glória do vaso não está em seu material. Ele é de barro, mas o que tem dentro deste vaso é que lhe dá beleza e valor. O apóstolo Paulo escreve: “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” (2Co 4.7).

3. O oleiro dá utilidade ao vaso – Normalmente, fazemos distinção entre o que é útil e o que é belo; entre o necessário e o elegante. Um vaso é sempre útil. Ele é moldado para ser usado com um propósito. Nós somos salvos para sermos vasos de honra. Um vaso para ser útil precisa estar limpo e sem rachaduras. Um vaso é usado para ornamentar e para transportar algum conteúdo. Como vasos de honra, refletimos a glória do nosso Deus e transportamos um senso real da sua presença. Assim como cada vaso é uma obra de arte singular, somos também obras primas do criador. Não há ser humano que não seja útil e que não tenha o seu papel dentro do propósito divino. Não há ser humano que não seja único, dotado de linhas, cores e formas, totalmente distintas de qualquer outro. Deus não faz vasos em série. Cada vaso é singular.

4. O oleiro faz de novo o vaso estragado – O oleiro não jogou fora o vaso que se lhe estragou na mão. Ele fez dele um outro vaso, um vaso novo conforme sua vontade. Deus amassa e pressiona, estica e comprime o barro. O trabalho do oleiro é reiniciado hábil e pacientemente. Deus não joga fora o vaso que foi danificado. “Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel?” (Jr 18.6). Deus não desiste de nós. Ele nos dá uma segunda chance e nos oferece a oportunidade de recomeçar uma nova caminhada. Esse processo não é indolor, mas seu resultado é glorioso. Deus quebra o vaso e faz dele um vaso novo. Deus amolece o barro, amassa-o, molda-o e depois o leva ao fogo. Então, depois desse processo, renasce um vaso belo, útil e precioso, um vaso de honra!

.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Hernandes Dias Lopes abre o 15º Encontro para Consciência Cristã



Até o dia 13 de fevereiro cerca de 60 mil pessoas terão participado das atividades deste evento
por Leiliane Roberta Lopes

Hernandes Dias Lopes abre o 15º Encontro para Consciência CristãHernandes Dias Lopes abre o 15º Encontro para Consciência Cristã

Começou nesta quarta-feira (6) o 15º Encontro para Consciência Cristã, evento que vai reunir em Campina Grande (PB) milhares de evangélicos para discutir os mais variados temas ligados à vida cristã.
Neste primeiro dia do evento o pastor Hernandes Dias Lopes estará ministrando no culto que acontece no Parque do Povo a partir das 19h30.
A organização do Encontro acredita que 7 mil pessoas devam participar desse primeiro culto e que até o dia 13 de fevereiro cerca de 60 mil pessoas terão participado dessa 15º edição do evento.
Dias Lopes já esteve no Encontro para Consciência Cristã em outras ocasiões, ele como pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil tem sido um dos líderes mais respeitados no país por trazer sempre uma mensagem simples baseada na palavra de Deus.
O cantor Victorino Silva, o Coral Silvino Silvestre e a Orquestra Átrios de Louvor também estarão participando desse culto especial que abre o evento.
Além das ministrações que acontecerão no período da noite, outros cem eventos paralelos acontecerão durante os sete dias do Encontro, incluindo palestras, fóruns e feiras.
Fonte:gospelprime

Atletas influenciam mais a sociedade que líderes religiosos



Pesquisa revela a importância da fé dos atletas
por Jarbas Aragão

Atletas influenciam mais a sociedade que líderes religiososAtletas influenciam mais a sociedade que líderes religiosos

Em dezembro de 2012, o Instituto de pesquisas Gallup mostrou quais as profissões que inspiram mais confiança. Enfermeiras e médicos estavam em primeiro lugar; enquanto os sacerdotes (pastores/padres) ficaram em oitavo. Agora, o Grupo Barna mostra que os atletas profissionais influenciam mais a sociedade que pastores.
Divulgada neste final de semana, a pesquisa do Instituto Barna sugere que 64% dos americanos acham que atletas profissionais têm mais influência na sociedade do que os líderes religiosos, enquanto 19% acreditam que os líderes religiosos têm mais influência. Oitos por cento dos entrevistados acreditam que ambos têm a mesma influência e 10% não sabiam dizer.
“Figuras de destaque no esporte são considerados mais influentes por pessoas brancas, de classe média e com ensino superior”, observa o relatório da Barna. ”Os mais propensos a escolher os líderes religiosos são evangélicos e com menor poder aquisitivo”.
Também ficou claro que 61% das pessoas veem as profissões públicas de fé dos atletas como um exemplo positivo. Porém, apenas 32 % acredita que a fé dos atletas podem influenciar os expectadores.
Barna também analisou quais atletas se mais se destacam tanto por suas declarações públicas sobre sua fé quanto por sua influência.  O jogador de futebol americano Tim Tebow, ficou com o primeiro lugar, seguido de Kurt Warner (jogador aposentado), o jogador de basquete Jeremy Lin, Bubba Watson, jogador de golfe e Albert Pujols, jogador de beisebol.
Não existe pesquisa simular conhecida no Brasil, mas atletas de futebol foram proibidos pela FIFA de usar camisetas com mensagens religiosas. O motivo para isso foi o fato de, em 2002, os atletas pentacampeões de futebol da Seleção Brasileira usarem camisetas falando de Jesus na comemoração do título.
Fonte:gospelprime

Evangélicos fazem campanha nas redes sociais para que o pastor Silas Malafaia seja entrevistado no Programa do Jô



Evangélicos fazem campanha nas redes sociais para que o pastor Silas Malafaia seja entrevistado no Programa do Jô

A entrevista do pastor Silas Malafaia à jornalista Marília Gabriela tem repercutido não apenas em relação aos temas debatidos no programa transmitido pelo SBT no último domingo, 04 de fevereiro, mas também nas redes sociais.
Uma campanha iniciada no Facebook, através do compartilhamento de imagens, pede que Silas Malafaia seja convidado para uma entrevista no Programa do Jô, da TV Globo.
Jô Soares, jornalista, comediante e apresentador, é tido como um dos mais importantes entrevistadores do Brasil, e seu programa no formato talk show já está no ar pela Globo há treze anos. Anteriormente, o programa era transmitido pelo SBT sob o título de Jô Soares Onze e Meia.
Entre as pessoas ligadas ao meio evangélico que já foram entrevistadas por Jô Soares, estão a ex-ministra e senadora Marina Silva, a pastora Baby do Brasil e o ministro da Pesca, Marcelo Crivella. Alexandre Zambom, pastor gay da Igreja Inclusiva do Brasil, também já passou pelo sofá do apresentador.
A movimentação de evangélicos através do Facebook, para que o pastor Silas Malafaia seja convidado ao programa, contava até esta manhã, com mais de 13 mil compartilhamentos.
Entre os comentários, a usuária Lilian Castelar disse acreditar que o pastor Silas Malafaia pode se sair bem durante a eventual entrevista: “Agora eu quero ver o Jô dar uma de intelectual e debochar do entrevistado, como ele fez com o Crivela! Fiquei decepcionada com a entrevista do Crivela no Jô. Quando o Jô perguntou se homossexualismo era pecado, ele respondeu: ‘eu acho que é, Jô’… ‘Como assim, eu acho que é…?’”, escreveu, lembrando da dificuldade que bispo licenciado da Igreja Universal teve em expressar sua opinião.
Já o usuário Edson Oliveira acredita que o pastor Silas Malafaia não será bem-sucedido, caso haja o convite: “Vai se perder todo, assim como se perdeu De frente com Gabi. Não defendam homens, zelem unicamente pela Verdade”, escreveu.
Veja abaixo uma segunda imagem da campanha no Facebook:
malafaia no jo
Por Tiago Chagas
Fonte:Gospel+

Geneticista rebate afirmações de Silas Malafaia sobre a homossexualidade


O pastor refuta as informações apresentadas pelo profissional dizendo que são apenas suposições científicas.
por Leiliane Roberta Lopes

Geneticista rebate afirmações de Silas Malafaia sobre a homossexualidadeGeneticista rebate afirmações de Silas Malafaia sobre a homossexualidade

O nome Silas Malafaia continuou entre os assuntos mais comentados desta terça-feira (5), dois dias após a exibição da entrevista do pastor no programa “De Frente com Gabi” o assunto ainda repercute e gera polêmicas.
Dessa vez as opiniões do líder evangélico foi questionada pelo biólogo Eli Vieira que se apresenta como mestre e doutorando em genética. Vieira gravou um vídeo questionando a parte da entrevista onde Malafaia afirma que a homossexualidade é comportamento por não haver combinação genética para a homossexualidade.
Vieira afirma que ao nascer o indivíduo não tem muitos comportamentos, apresentando uma pesquisa que diz que sim, que há genes que contribuem para a manifestação da orientação sexual.
Em pouco mais de 15 minutos o geneticista tenta refutar as falas do pastor mostrando pesquisas que contrapõem o pensamento que Silas Malafaia, psicólogo por formação, tem a respeito do homossexualismo.
Ao tomar conhecimento sobre o vídeo Malafaia usou sua conta no Twitter para se pronunciar, dizendo que o geneticista está se baseando em “suposição científica”. “Toda a argumentação que ele apresenta é apenas suposição científica, sem prova real, e tremendamente questionada pela própria Genética. É igual à Teoria da Evolução, uma argumentação científica que não pode ser provada”.
Malafaia volta a repetir que não há ordem cromossômica que determine a homossexualidade, há apenas o que determina o macho e a fêmea. “Então, pseudodoutor, não existe uma prova científica de que alguém nasce homossexual, apenas conjecturas”, disse o pastor.
Assista ao vídeo:
Réplica de Malafaia:
“Minha resposta ao doutorando em Genética, que me parece estar defendendo a sua causa na questão da homossexualidade:
Toda a argumentação que ele apresenta é apenas suposição científica, sem prova real, e tremendamente questionada pela própria Genética. É igual à Teoria da Evolução, uma argumentação científica que não pode ser provada.
Não existe ordem cromossômica homossexual, só de macho e fêmea. Então, pseudodoutor, não existe uma prova científica de que alguém nasce homossexual, apenas conjecturas.
Dados de pesquisas americanas:
86% dos homens homossexuais já se apaixonaram ou tiveram relação com mulheres; 66% das mulheres homossexuais já se apaixonaram ou tiveram relações com homens. Como alguém nasce homossexual se já teve relação heterossexual? Isso é uma piada!
46% dos homens homossexuais já sofreram abuso por homens. A pesquisa é mais estarrecedora ao mostrar que 68% dos homens homossexuais só se identificaram com o homossexualismo após o abuso.
Se o rapaz metido a doutor em Genética quiser saber mais, leia o livro Nascido gay?, do Dr. John S. H. Tay, que tem mestrado em Pediatria e dois doutorados: um em Genética e outro em Filosofia, e analisou 20 anos de pesquisas sobre o assunto.
Mais uma para o pseudodoutor sobre os gêmeos monozigóticos, que são idênticos geneticamente: 35% desse tipo de gêmeo que é homossexual, o seu irmão gêmeo é heterossexual. Logo, conclui-se que geneticamente não se nasce homossexual, e o fator externo, do ambiente, é fundamental para determinar isso. Preferência aprendida ou imposta. Ou todos teriam de ser homossexuais ou todos teriam de ser heterossexuais no caso de gêmeos monozigóticos.
[Algumas fontes de pesquisas do livro citado: TOMEO, M. E.; TEMPER, D. I.; ANDERSON, S. Kotler D. Archives of Sexual Behavior [Registros sobre comportamento sexual], outubro de 2011; 30(5):535-41 ; STODDAR, J. P.; DIBBLE, S. L.; FINEMAN, N. “Sexual and physical abuse: a comparison between lesbians and their heterosexual sisters”, in: Journal Of Homosexuality, 56(4):407-20, 2009.]
A verdade é esta: ninguém nasce gay. Não existe prova científica, apenas teorias científicas.”
Silas Malafaia
Fonte:gospelprime

Redenção: universal ou eficaz?


.


Por Clóvis Gonçalves


A discórdia insuperável entre arminianos e calvinistas diz respeito a dois pontos sobre a redenção: sua eficácia e sua extensão. Uma redenção feita em favor de todos que seja objetivamente eficaz, resultaria em universalismo, hipótese rejeitada por ambos os grupos. Para evitá-lo, deve limitar a extensão da expiação ou considerá-la como provida, mas não realizada na cruz. A questão então é: Jesus realizou a redenção na cruz ou apenas a tornou possível? O significado do termo redenção e seu uso no Novo Testamento nos dá uma boa pista para resolver o dilema.

Em português o termo redenção ocorre 11 vezes na versão Revista e Corrigida (Lc 2:38; 21:28; Rm 3:24; 8:23; 1Co 1:30; Ef 1:7; 1:14; 4:30; Cl 1:14; 1Tm 2:6; Hb 9:12). A Revista e Atualizada substitui “redenção” por “resgate” em Ef 1:14 e 1Tm 2:6. A NVI acrescenta à lista Lc 24:21 (onde a RC traz “remisse” e a RA “redimisse” e também traz “resgate” em 1Tm 2:6. O Moderno Dicionário Michaelis de Língua Portuguesa define redenção como sendo o “ato ou efeito de remir; resgate”, acrescentando que na antiguidade referia-se a “esmolas que se davam para remir os cativos”. Quanto ao termo resgate, diz que é tanto a “ação ou efeito de resgatar” como “aquilo que se paga para libertar um cativo, um prisioneiro, etc.”. Outras definições apresentadas são “pagamento de uma dívida” e “o lugar onde, por dinheiro, se fazia a libertação de cativos ou mercadorias”.

No Novo Testamento, redenção é a tradução de dois termos gregos: lutrosis (Lc 2:38; Hb 9:15) e apolutrōsis (Lc 21:28; Rm 3:24; 8:23; 1Co 1:30; Ef 1:7; 1:14; 4:30; Cl 1:14; Hb 9:15). Fazem parte do grupo de palavras baseadas em lutron, que são formadas especificamente para transmitir a ideia de pagamento de resgate. Sendo assim, o significado básico de redenção é a libertação mediante pagamento. Tanto o pagamento do resgate como a libertação de fato estão incluídos no significado.

A implicação desse conceito em nossa salvação é bastante forte. Jesus não nos salvou pelo exercício de Seu poder. Não nos libertou pela Sua doutrina, nem pelo Seu exemplo. Não nos reconciliou com Deus ignorando nossos pecados. Ele satisfez plenamente a justiça de Deus, libertando-nos mediante o pagamento de um resgate, a redenção em Seu sangue. Não resta dúvida, portanto, que o preço do resgate foi plenamente pago por Jesus, não sendo cabível nenhum complemento ao que ele realizou na cruz, tampouco sendo possível pensar que alguém por quem Ele pagou tão alto preço quedará, ao final, sem ser libertado.

O Novo Testamento declara que Jesus “pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção” (Hb 9:12). “Tendo obtido” é um particípio aoristo, que expressa uma ação simples, sem indicar por si mesmo o tempo da ação. Porém, quando encontra-se numa relação com o verbo principal, o particípio aoristo indica uma ação anterior a ele. No caso, a ação principal é “entrou no Santo dos Santos”. Quando Jesus entrou no Santíssimo lugar, já havia realizado uma “eterna redenção”. Logo adiante, diz-se que “intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados” (Hb 9:15). Desta vez, os objetos da “eterna herança”, ou seja os beneficiários da redenção são indicados: “aqueles que tem sido chamados”. No conjunto, Hb 9:12,15 afirma a redenção objetiva e realizada em favor de um grupo específico de pessoas.

Ao morrer na cruz, Jesus “se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção” (1Co 1:30), “no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça” (Ef 1:7). Escrevendo aos Colossenses, Paulo assim se expressa a respeito do que Cristo realizou na cruz: “tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz” (Cl 2.14).

Mas seria possível que o resgate fosse pago, mas a libertação não ocorresse? Se o pagamento fosse feito ao Diabo, enganador e mentiroso desde o princípio, então até se poderia esperar que ele recebesse o pagamento exigido e não libertasse a vítima. Porém, o pagamento foi feito a Deus, que o recebeu de Seu Filho. Pensar que uma só pessoa, por quem Cristo pagou todo preço devido e de quem Deus recebeu o pagamento, venha a se perder, é ultrajante à justiça divina. Assim, posto que ninguém em favor de quem Cristo morreu irá se perder, temos ou o universalismo, ou a expiação limitada em sua extensão.

Soli Deo Gloria

Fonte: Cinco Solas

Fogo estranho: bizarrices na igreja evangélica brasileira é tema da revista Cristianismo Hoje


.

Em tempos de aberrações teológicas, apologistas e líderes evangélicos demonstram perplexidade diante de desvios doutrinários

O crente brasileiro sabe: vez por outra, a Igreja Evangélica é agitada por uma novidade. Pode ser a chegada de um novo movimento teológico, de uma doutrina inusitada ou mesmo de uma prática heterodoxa, daquelas que causam entusiasmo em uns e estranheza em outros. Quem frequentava igrejas nos anos 1980 há de se lembrar do suposto milagre dos dentes de ouro, por exemplo. Na época, milhares de crentes começaram a testemunhar que, durante as orações, obturações douradas apareciam sobrenaturalmente em suas bocas, numa espécie de odontologia divina. Muito se disse e se fez em nome dessa alegada ação sobrenatural de Deus, que atraiu muita gente aos cultos. Embora contestados por dentistas e nunca satisfatoriamente explicados – segundo especialistas, o amarelecimento natural de obturações ao longo do tempo poderia explicar o fenômeno, e houve quem dissesse que a bênção nada mais era que o efeito de sugestão –, os dentes de ouro marcaram época e ainda aparecem em bocas por aí, numa ou noutra congregação.

Outras manifestações nada convencionais sacudiram o segmento pentecostal de tempos em tempos. Uma delas era a denominada queda no Espírito, quando o fiel, durante a oração, sofria uma espécie de arrebatamento, caindo ao solo e permanecendo como que em transe. Disseminada a partir do trabalho de pregadores americanos como Benny Hinn e Kathryn Kuhlman, a queda no poder passou a ser largamente praticada como sinal de plenitude espiritual e chegou com força ao Brasil. A coqueluche também passou, mas ainda hoje diversos ministérios e pregadores fazem do chamado cair no poder elemento importante de sua liturgia. A moda logo foi substituída por outras, ainda mais bizarras, como a “unção do riso” e a “unção dos animais”. Disseminadas pela Comunhão Cristã do Aeroporto de Toronto, no Canadá, a partir de 1993, tais práticas beiravam a histeria coletiva – a certa altura do culto, diversas pessoas caíam ao chão, rindo descontroladamente ou emitindo sons de animais como leões e águias. Tudo era atribuído ao poder do Espírito Santo.

A chamada “bênção de Toronto” logo ganhou mundo, à semelhança das mais variadas novidades. Parece que, quanto mais espetacular a manifestação, mais ela tende a se popularizar, atropelando até mesmo o bom senso. Mas o que para muita gente é ato profético ou manifestação do poder do Senhor também é visto por teólogos moderados como simples modismos ou – mais sério ainda – desvios doutrinários. Pior é quando a nova teologia é usada com fins fraudulentos, para arrancar uma oferta a mais ou exercer poder eclesiástico autoritário. “A Bíblia diz claramente que haverá a disseminação de heresias nos últimos dias, e não um grande reavivamento, como alguns estão anunciando”, alerta Araripe Gurgel, pesquisador da Agência de Informações Religiosas (Agir). Pastor da Igreja Cristã da Trindade, ele é especialista em seitas e aberrações cristãs e observa que cada vez mais a Palavra de Deus tem sido contaminada e pervertida pelo apelo místico. “Esse tipo de abordagem introduz no cristianismo heresias disfarçadas em meias-verdades, levando a uma religião de aparência, sensorial, sem a real percepção de Deus”, destaca.

“Não dá para ficar quieto diante de tanta bizarrice”, protesta o pastor e escritor Renato Vargens, da Igreja Cristã da Aliança, em Niterói (RJ). Apologista, ele tem feito de seu blog uma trincheira na luta contra aberrações teológicas como as que vê florescer, sobretudo, no neopentecostalismo. “Acredito, que, mais do que nunca, a Igreja de Cristo precisa preservar a sã doutrina, defendendo os valores inegociáveis da fé cristã. A apologética cristã é um ministério indispensável à saúde do Corpo de Cristo”. Na internet, ele disponibiliza farto material, como vídeos que mostram um pouco de tudo. Um dos mais comentados foi um em que um dos líderes do Ministério de Madureira das Assembleias de Deus, Samuel Ferreira, aparece numa espécie de arrebatamento sobre uma pilha de dinheiro, arrecadado durante um culto. “Acabo de ver no YouTube o vídeo de um falso profeta chamado reverendo João Batista, que comercializa pó sagrado, perfume da prosperidade e até um tal martelão do poder”. acrescenta Vargens. Autor do recém-lançado livro Cristianismo ao gosto do freguês, em que denuncia a redução da fé evangélica a mero instrumento de manipulação, o pastor tem sido um crítico obstinado de líderes pentecostais que fazem em seus programas de TV verdadeiras barganhas em nome de Jesus. “O denominado apóstolo Valdomiro Santiago faz apologia de sua denominação, a Igreja Mundial do Poder de Deus, desqualificando todas as outras. E tem ensinado doutrinas absolutamente antibíblicas, onde o ‘tomá-lá-dá-cá’ é a regra”. Uma delas é o trízimo, em que desafia o fiel a ofertar à instituição 30% de seus rendimentos, e não os tradicionais dez por cento. A “doutrina das sementes”, defendida por pregadores americanos como Mike Murdock e Morris Cerullo nos programas do pastor Silas Malafaia, também rendeu diversos posts. Segundo eles, o crente deve ofertar valores específicos – no caso, donativos na faixa dos mil reais – em troca de uma unção financeira capaz de levá-lo à prosperidade. “Trata-se de um evangelho espúrio, para tirar dinheiro dos irmãos”, reclama Vargens. “Deus não é bolsa de valores, nem se submete às nossas barganhas ou àqueles que pensam que podem manipular o sagrado estabelecendo regras de sucesso pessoal.”


Crise teológica


Numa confissão religiosa tão multifacetada em suas expressões e diversa em termos de organização e liderança, é natural que o segmento evangélico sofra com a perda de identidade. O próprio conceito do que é ser crente no país – tema de capa da edição nº 15 de CRISTIANISMO HOJE – é extremamente difuso. E muitas denominações, envolvidas em práticas heterodoxas, vez por outra adotam ritos estranhos à tradição protestante. Joaquim de Andrade, pastor da Igreja Missionária Evangélica Maranata, do Rio, é um pesquisador de seitas e heresias que já enfrentou até conflitos com integrantes de outras crenças, como testemunhas de Jeová e umbandistas. Destes tempos, guarda o pensamento crítico com que enxerga também a situação atual da fé evangélica: “Vivemos uma verdadeira crise teológica, de identidade e integridade. Os crentes estão dando mais valor às manifestações espirituais do que à Palavra de Deus”.

Neste caldo, qualquer liderança mais carismática logo conquista seguidores, independentemente da fidelidade de sua mensagem à Bíblia. “Manifestações atraem pessoas. O próprio Nicodemos concluiu que os sinais que Cristo operou foram além do alcance do povo, mas não temos evidência de que ele tenha mesmo se convertido”, explica o pastor Russel Shedd, doutor em teologia e um dos mais acreditados líderes evangélicos em atuação no Brasil. Ele refere-se a um personagem bíblico que teve importante discussão com Jesus, que ao final admoestou-lhe da necessidade de o homem nascer de novo pela fé. “Líderes que procuram vencer a competição entre igrejas precisam alegar que têm poder”, observa, lembrando que a oferta do sobrenatural precisa atender à imensa demanda dos dias de hoje. “Mas poder não salva nem transmite amor”, conclui.

“A busca pela expansão evangélica traz consigo essa necessidade de aculturação e, na cultura religiosa brasileira, nada mais puro do que a mistura”, acrescenta o pastor Fabrício Cunha, da Igreja Batista da Água Branca, em São Paulo. “O candomblé já fez isso, usando os símbolos do catolicismo; o espiritismo, usando a temática cristã; e agora, vêm os evangélicos neopentecostais, usando toda uma simbologia afro e um misticismo pagão”, explica. Como um dos coordenadores do Fórum Jovem de Missão Integral e membro da Fraternidade Teológica Latinoamericana, ele observa que mesmo os protestantes são fruto de uma miscigenação generalizada, o que, no campo da religião, tem em sua gênese um alto nível de sincretismo.

Acontece que, em determinadas comunidades cristãs, alguns destes elementos precisam ser compreendidos como estratégias de comunicação e atração de novos fiéis. Aí, vale tanto a distribuição de objetos com apelo mágico, como rosas ungidas ou frascos de óleo, como a oferta de manifestações tidas como milagrosas, como o já citado dente de ouro ou as estrelinhas de fogo – se o leitor ainda não conhece, saiba que trata-se de pontos luminosos que, segundo muitos crentes, costumam aparecer brilhando em reuniões de busca de poder, sobretudo vigílias durante a noite ou cultos realizados nos montes, prática comum nas periferias de grandes cidades como o Rio de Janeiro. O objetivo das tais estrelinhas? Ninguém sabe, mas costuma-se dizer que é fogo puro, assim como tantas outras manifestações do gênero.

“Alguns desses elementos são resultado de um processo de sectarização religiosa”, opina o teólogo e mestre em ciências da religião Valtair Miranda. “Ou seja, quanto mais exótica for a manifestação, mais fácil será para esse líder carismático atrair seguidores para seu grupo”. Miranda explica que, como as igrejas evangélicas, sobretudo as avivadas, são, em linhas gerais, muito parecidas, o que os grupos sectários querem é se destacar. “Eles preconizam um determinado tópico teológico ou passagem bíblica, e crescem em torno disso. Objetos como lenços ungidos, medalhas, sal ou sabonete santificados são exemplos. Quanto mais diferente, maior a probabilidade de atrair algum curioso”. A estratégia tende a dar resultado quando gira em torno de uma figura religiosa carismática. “Sem carisma, estes elementos logo provocam sarcasmo e evasão”, ressalva. O estudioso lembra o que caracteriza fundamentalmente um grupo sectário – o isolamento. “Uma seita precisa marcar bem sua diferença para segurar seu adepto. Quanto mais ele levantar seus muros, mais forte será a identidade e a adesão do fiel.”


“Propósito de Deus”

Mas quem faz das manifestações do poder do Espírito Santo parte fundamental de seu ministério defende que apenas milagres não bastam. “É necessário um propósito e uma mudança de vida”, declara o bispo Salomão dos Santos, dirigente da Associação Evangélica Missionária Ministério Vida. Como ele mesmo diz, trata-se de uma igreja movida pelo poder da Palavra de Deus, “que crê que Jesus salva, cura, liberta e transforma vidas”. O próprio líder se diz um fruto desse poder. Salomão conta que já esteve gravemente doente, sofrendo de hepatite, câncer e outras complicações que a medicina não podia curar. “Cheguei a morrer, mas miraculosamente voltei à vida”, garante o bispo, dizendo que chegou a jazer oito horas no necrotério de um hospital. “Voltei pela vontade de Deus”, comemora, cheio de fé.

Consciente, Salomão diz que milagres e manifestações naturais realmente acontecem, mas “somente para a exaltação e a glória do Senhor, e não de homens ou denominações”. O bispo também observa que alguns têm feito do poder extraordinário de Jesus uma grande indústria de milagres: “O Senhor não dá sua glória para ninguém. Ele opera maravilhas através da instrumentalidade de nossas vidas”. E faz questão de reiterar a simplicidade com que Jesus viveu sua vida terrena e que, muitas vezes, realizou grandes milagres sem nenhum alarde. “O agir de Deus não é um espetáculo.”


Sangue fajuto

A novidade chama a atenção pelo seu aspecto bizarro. Num templo da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), fiéis caminham através de pórticos representando diversos aspectos da vida (“Saúde”, “Família”, “Finanças”). Até aí, nada demais – os chamados atos proféticos como este são comuns na denominação. O mais estranho acontece depois. Caracterizados como sacerdotes do Antigo Testamento, pastores da Universal recebem as pessoas e, sobre um pequeno altar estilizado, fazem um “sacrifício de sangue”. A nova prática vem ganhando espaço nos cultos da Iurd, igreja que já introduziu no neopentecostalismo uma série de elementos simbólicos. Tudo bem que o sangue não é real (trata-se de simples tinta), mas a imolação simulada vai contra tudo o que ensina o Novo Testamento, segundo o qual Jesus, o Cordeiro de Deus, entregou-se a si mesmo como supremo e definitivo sacrifício pela humanidade. Com sangue puro, e não cenográfico.

***
Fonte: [ Cristianismo Hoje ]
Via: [ 
Púlpito Cristão ]

O Problema do Mal - Academia em Debate


.


Você já ouviu falar do “Problema do Mal”? A expressão se refere à mais difícil pergunta da história da teologia cristã: Se Deus é onipotente e bom, por que ele permite a existência do mal e do sofrimento? Essa pergunta é sempre feita e refeita após alguma calamidade e não foi diferente com Santa Maria. Que Deus esteja com cada um dos enlutados.

Neste vídeo, Augustus Nicodemus conversa com Davi Charles Gomes sobre essa questão. Gomes dá uma resposta abrangente e não simplista. O vídeo é um tanto longo (~30 min), mas cada minuto vale a pena.


Por Augustus Nicodemus Lopes e Davi Charles Gomes. © Instituto Presbiteriano Mackenzie – Academia em Debate. Website: http://www.mackenzie.br/aed.htm

Via: Voltemos ao Evangelho

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Valdemiro Santiago pode comprar dois canais de TV



As negociações com a CNT e a Rede 21 somam R$1,2 bilhão
por Leiliane Roberta Lopes

Valdemiro Santiago pode comprar dois canais de TVValdemiro Santiago pode comprar dois canais de TV

Depois de negociar a compra da CNT por R$500 milhões, oapóstolo Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, está negociando a compra da Rede 21 segundo informou o blog Outro Canal, da Folha de São Paulo.
As negociações com a Band, dona do canal UHF, estariam em torno de R$700 milhões. Essa informação foi dada por uma pessoa ligada à IMPD.
Para conseguir comprar esses dois canais, Valdemiro estaria pedindo doações extras aos seus fiéis. A campanha que o Outro Canal acompanhou pedia que 100 mil pessoas entregassem ofertas no valor de R$200 cada.
Somando a compra desses dois canais, Santiago estaria investindo de uma única vez R$1,2 bilhão.
Vale lembrar que há 5 anos o líder religioso tem alugado 22 horas diárias da programação do Canal 21 além de outros horários em emissoras como a Band, onde mantém programas de mais de 3 horas de duração nas madrugadas.
O blog Outro Canal tentou confirmar as informações com as emissoras e com a Igreja Mundial, mas eles não quiseram comentar.
Fonte:gospelprime

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *