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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O Inferno em que Rob Bell se meteu


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Por Augustus Nicodemus Lopes


Acabo de ler a entrevista que Rob Bell deu à revista VEJA desta semana (28/11/2012) com o título “Quem falou em céu e inferno?” (veja aqui). A entrevista provocou intensa polêmica nas redes sociais. Rob Bell se tornou uma figura polêmica quando passou a pregar a salvação de todos os seres humanos no final (universalismo) negando, assim, a realidade do inferno. Este ano ele deixou a igreja que fundou, a Mars Hill Bible Church – não confundir com a Mars Hill Church do Mark Driscoll, uma não tem nada a ver com a outra – para se dedicar ao ministério itinerante percorrendo, segundo a revista VEJA, “o mesmo circuito das bandas de rock”.

Inteligente, carismático, conectado e bom comunicador, Rob Bell tem atraído muitos jovens evangélicos no Brasil, especialmente após o lançamento de seu livro O Amor Vence no ano passado e seus vídeos muito bem produzidos no YouTube.

Achei a entrevista dele extremamente esclarecedora, mesmo considerando que estas entrevistas são editadas e por vezes amputadas pelos editores e raramente publicadas na íntegra. Se o que temos na VEJA é realmente o pensamento de Rob Bell, então declaro aqui que poucas vezes na minha vida vi uma figura religiosa de prestígio se contradizer tanto em um espaço tão curto. É por isto que esta entrevista é esclarecedora. Qualquer evangélico de bom senso, que tenha um mínimo de conhecimento bíblico e que saiba seguir um raciocínio de maneira lógica irá se perguntar o que Rob Bell tem que atrai tanta gente.

Vou começar reconhecendo o que não há de tão ruim na entrevista. Bell se posiciona contra o aborto e reconhece as limitações do darwinismo para explicar a totalidade da existência, embora aceite que Deus poderia ter usado o processo evolutivo como o método da vida.  

Bell também está certo quando diz que céu e inferno são “como dimensões da nossa existência aqui e agora”. Concordo com ele. Os ímpios já experimentam aqui e agora, alguns mais e outros menos, os sofrimentos iniciais do inferno que se avizinha. Da mesma forma, os salvos pela fé em Cristo, pela graça, já experimentam o céu aqui e agora, embora de forma limitada. Lembremos que Jesus disse que quem crê nele já tem a vida eterna. O Espírito em nós é o penhor da nossa herança e nos proporciona um gosto antecipado do que haverá de vir.

Surpreendente para mim foi ver que nesta entrevista Bell não nega o céu ou o inferno depois da morte, mas sim que possamos saber com certeza que eles existem depois da morte. Nas suas próprias palavras, “acredito que céu e inferno são realidades que se estendem para a dimensão para a qual vamos ao morrer, mas aí já entramos no campo da especulação”. A “bronca” dele é com a certeza e a convicção que as igrejas e os evangélicos têm de que após a morte existe céu e inferno. “Vamos pelo menos ser honestos. Ninguém sabe o que acontece quando morremos. Não tem fotografia, não tem vídeo”. É claro que, por este critério, também não podemos ter certeza se Deus existe ou que Jesus existiu, pois não temos nem foto nem vídeo deles – que eu saiba...

Nesta mesma linha, ao se referir ao fato de que acredita que Deus ao final vai conquistar todos, diz “não sei se isso vai acontecer, também não sei o que acontece quando morremos.”

Então, tá. Não sabemos o que acontece depois da morte. Mas é aí que começam as contradições de Rob Bell. Ao ser perguntado se Gandhi, que não era cristão, estaria no inferno, ele responde “acredito que está com o Deus que tanto amou”. Isso só pode ser o céu, certo? A resposta coerente e honesta com seu pressuposto seria “não sei”.

Da mesma forma, quando a revista pergunta sobre Hitler, se ele está no céu, Bell responde que Deus deu a Hitler o que Hitler buscou a vida toda, “infernos para si e para os outros”. E acrescenta “qualquer reconciliação ou perdão, nesse caso, está além da minha compreensão”. Se esta resposta não quer dizer que Hitler recebeu o inferno da parte de Deus depois da morte não sei o que mais poderia representar. A resposta coerente e honesta deveria ter sido esta: “não sei”, o que significa dizer que ele admite a possibilidade de Hitler ter ido para o céu.

À certa altura o jornalista perspicaz indaga acerca do livre arbítrio: “não existe escolha, então, ninguém pode dizer não ao paraíso?” E Bell retruca, “acho que você pode dizer não ao paraíso e neste caso talvez você fique em algum estado de rejeição ou resistência. Talvez seja esse o estado que as pessoas chamam de ‘inferno’”. Bom, parece por esta resposta que para Bell o inferno é na verdade o céu, só que os condenados no céu viverão em estado constante de rejeição e resistência a Deus. Mas, qual o céu disto e neste ponto, em que difere do inferno? Vá entender... e é claro, de onde ele tirou esta ideia? Se não temos na Bíblia informação suficiente para saber se o céu e o inferno existem, muito menos para uma teoria destas.

Não é difícil identificarmos as origens destas contradições tão óbvias no pensamento de Rob Bell.

A primeira e mais importante é que ele rejeita o ensino de Jesus Cristo nos Evangelhos sobre o inferno e o céu. Se Jesus era a personificação do Deus que é amor – e amor é, para Bell, o mais importante, senão o único, atributo de Deus – este é um fato que não pode ser desprezado. Eis alguns poucos exemplos:

  • Mat 5:22  Eu, porém, vos digo que todo aquele que sem motivo se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo.
  • Mat 5:29 Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno.
  • Mat 5:30  E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não vá todo o teu corpo para o inferno.
  • Mat 10:28  Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo.
  • Mat 11:23  Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até ao inferno; porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres que em ti se fizeram, teria ela permanecido até ao dia de hoje.
  • Mat 16:18  Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
  • Mat 18:9  Se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o e lança-o fora de ti; melhor é entrares na vida com um só dos teus olhos do que, tendo dois, seres lançado no inferno de fogo.
  • Mat 23:15  Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós!
  • Mat 23:33  Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?
  • Marcos 9:43  E, se tua mão te faz tropeçar, corta-a; pois é melhor entrares maneta na vida do que, tendo as duas mãos, ires para o inferno, para o fogo inextinguível
  • Marcos 9:45  E, se teu pé te faz tropeçar, corta-o; é melhor entrares na vida aleijado do que, tendo os dois pés, seres lançado no inferno
  • Marcos 9:47  E, se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o; é melhor entrares no reino de Deus com um só dos teus olhos do que, tendo os dois seres lançado no inferno,
  • Lucas 10:15  Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até ao inferno.
  • Lucas 12:5  Eu, porém, vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno. Sim, digo-vos, a esse deveis temer.
  • Lucas 16:23  No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio.
  • Mat 13:42 e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes.
  • Mat 3:12 A sua pá, ele a tem na mão e limpará completamente a sua eira; recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível.
  • Mat 25:41 Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna.
  • João 15:6 Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam.
  • Mat 22:13 Então, ordenou o rei aos serventes: Amarrai-o de pés e mãos e lançai-o para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes.

As referências de Jesus ao inferno, como o castigo eterno dos ímpios, formam reconhecidamente um dos temas dominantes do ensino dele, como pode ser claramente visto acima. Contudo, Rob Bell afirma contra todas as evidências que Jesus falou muito mais do sofrimento real que as pessoas têm aqui neste mundo. É claro que o Senhor Jesus se preocupou com o sofrimento presente, mas consistentemente, como pode ser visto nas passagens acima, ele nos avisa que o sofrimento eterno é muito pior.

O que espanta é o uso seletivo que Rob Bell faz das palavras de Jesus. Ele ignora por completo todas as passagens cima em que Jesus fala do inferno mas se refere à fala dele sobre os sofrimentos físicos. Bell fala várias vezes na mensagem de amor pregada por Jesus. Mas, de onde ele tirou estas informações acerca da pregação de Jesus? Só pode ter sido do Novo Testamento, o único documento que a preservou. Mas, então, por que ele ignora uma das maiores ênfases da pregação de Jesus, que foi o castigo eterno preparado para os ímpios?

Se Rob Bell diz que não podemos ter certeza de que o céu e o inferno existem, como ele pode ter certeza, então, que Jesus pregou sobre o amor e o sofrimento das pessoas neste mundo? Estas coisas todas estão no Novo Testamento. É evidente a interpretação enviesada, preconceituosa e selecionada que ele faz, conservando as passagens que lhe interessam e rejeitando as que o contradizem.

Outra razão para as contradições de Rob Bell é a sua base epistemológica. Ele declara: “nunca fiquei preocupado com sistema doutrinário, nunca me empenhei em ter confirmação de meu dogma.” Tudo bem. Mas, então, o que ela pensa sobre céu e inferno é o que? Para mim, é sistema doutrinário e dogma. É teologia. Mas, onde ele baseia suas ideias, enfim? A resposta é surpreendente: “tive alguns encontros meus, profundos, com o amor de Deus que tiveram sobre mim, digamos, um impacto pré-cognitivo.” Parece que ele teve algumas experiências que serviram para orientar a sua teologia. Aqui o ensino das Escrituras passou longe, como única regra de fé e prática. Bell é mais um daqueles hereges que apela para suas experiências como fonte de autoridade. Nada novo aqui.

E deve ser por isto que o conceito dele sobre Deus é tão equivocado. Deus é amor, diz Bell. Por isto, a salvação universal deve ser o ponto de partida. Para ele, é “incompreensível um cristão que não considera a salvação universal como a melhor saída, a melhor história”. O erro deste raciocínio, evidentemente, é não levar em conta que Deus também é justo, verdadeiro, santo e reto. Não se pode separar os atributos de Deus e não podemos considerá-lo a partir de um destes atributos somente. O amor de Deus deve ser levado em conta juntamente com a sua santidade e sua justiça. Portanto, um cristão verdadeiro não considera o universalismo como a melhor saída ou o melhor fim da história. O melhor fim da história é aquele escrito por Paulo:

Que diremos, pois, se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita longanimidade os vasos de ira, preparados para a perdição, a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória em vasos de misericórdia, que para glória preparou de antemão, os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios? (Rom 9:22-24).

A melhor saída é aquela onde Deus expressa a plenitude do seu ser, o seu amor e a sua ira, nos que se salvam e nos que se perdem, no céu e no inferno.

Por fim, Bell faz uma inferência historicamente equivocada em suporte de seu argumento. Afirma ele que “as pessoas mais interessadas em discutir o inferno depois da morte são as menos interessadas em discutir o inferno sobre a terra”. Não há dúvida de que entre os evangélicos que acreditam no céu e no inferno há muitos que não se importam com as questões sociais, mas a afirmação de Bell é uma generalização grosseira. Calvino, Lutero e os demais reformadores criam no inferno e pregavam abertamente sobre ele. Contudo, poucos fizeram tanto para diminuir o sofrimento da Europa de sua época, abrindo escolas, hospitais, orfanatos, brigando contra leis injustas, o monopólio de alimentos e a corrupção do Estado. Outros muitos exemplos poderiam ser dados para contradizer esta falácia de Rob Bell.

Obrigado, revista VEJA, por ter exposto o pensamento de Rob Bell ao Brasil, as suas incoerências, sofismas e as origens de suas ideias estranhas. Como sempre acontece com as seitas, muitos os seguirão. Mas, como nos disse o apóstolo João,

Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos. (1Jo 2:19).

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terça-feira, 27 de novembro de 2012

ROB BELL UNIVERSALISTA


Por Leonardo Gonçalves
Rob Bell, pastor da mega igreja Mars Hill Bible Church em Michigan (não confundir com a Mars Hill de Seatle, liderada por Mark Driscoll), um dos nomes mais importantes dentro do movimento de igrejas emergentes, teria escrito um livro no qual faz-se apologia aouniversalismo, doutrina herética que afirma que todos os homens serão salvos, independente da sua relação com Cristo. Segundo essa concepção, o inferno simplesmente não tem sentido: Todos viverão para sempre com o Senhor Jesus no céu.
O livro que gerou toda essa polemica ainda não foi lançado no mercado. Por causa disso, muitos dos seus seguidores estão indignados com a postura “inquisidora” da liderança norteamericana, a qual tem batido forte nele este fim de semana. Embora nenhum dos algozes tenha lido o livro, todos tiveram acesso a uma propaganda promovida pela editora do Bell, que diz o seguinte:

“Agora, em “Love Wins: Céu, inferno e o destino de cada pessoa que já viveu”, Bell aborda um dos temas mais controversos da fé, e argumenta que um Deus amoroso nunca entregará as almas dos homens ao sofrimento eterno. Com uma visão apaixonante, Bell coloca o inferno á prova, e sua mensagem é verdadeiramente otimista: A vida eterna não começa quando morremos, mas agora, e em última instancia, o amor vencerá”
Instantes após a propaganda surgir no twitter no dia 26 de fevereiro, vários representantes da teologia crista norteamericana se mostraram indignados e demonstraram seu repúdio a estranha doutrina através do Twitter, levando o pastor a aparecer nas TTs durante várias horas.
Veja a seguir alguns dos comentários:
“Adeus Rob Bell http://dsr.gd/fZqmd8” John Piper 
(O link é de um artigo do Justin Taylor que questiona o universalismo do ícone emergente)
“O inferno não é mal. Enviar um homem inocente para morrer na cruz quando sequer existe um inferno, isso sim seria mal. Separada do inferno, a cruz não tem nenhum sentido” Matt Carter
“Não há amor em pregar um evangelho falso. Isso parte o meu coração. #orando por Rob Bell”Joshua Harris
“Voce merece o inferno. Tudo além disso é um presente” Mark Driscoll
Em seu artigo intitulado “Rob Bell, Universalist?”, Justin Taylor começa com uma citação do John Piper: “A má teologia desonra a Deus e destrói as pessoas. As igrejas que cortarem a raiz da verdade podem florescer por um tempo, mas logo murcham o se convertem em algo além de uma igreja crista”. Sem dúvida, uma frase contundente e profética. Sem a verdade como pressuposto principal, a igreja desmorona.
Só resta saber como vão reagir os engomadinhos relacionais quando souberem do desvio do nosso amigo estadunidense. Quem sabe, ao ver que o cara teve “coragem para por as cartas na mesa” (como disse Justin Taylor) e saiu do armário, eles também decidem sair do armário e confessar que toda essa pataquice relacional e inclusivista é apenas uma maneira de introduzir as bases de um universalismo cristão, propalado por um Deus que, sentindo-se culpado por perder o controle da história, pretende limpar toda sujeira cósmica que fez, ao permitir que pessoas não renascidas entrem no céu.

Fraude derruba toda a cúpula da Igreja Maranata



Ao todo, 26 pessoas e empresas estão sendo investigadas por sua participação em um esquema de corrupção que desviou recursos provenientes do dízimo doado pelos fiéis

Informações: Rede Gazeta

Às 6h de segunda-feira, policiais militares e federais realizaram busca no Presbitério da Maranata, em Vila Velha-ES.
Toda a cúpula da Igreja Cristã Maranata – incluindo seu presidente, Gedelti Gueiros – foi afastada e está proibida de entrar nas áreas administrativas da instituição. Ao todo, 26 pessoas e empresas estão sendo investigadas por sua participação em um esquema de corrupção que desviou recursos provenientes do dízimo doado pelos fiéis. Estimativas iniciais da própria igreja indicam que o rombo pode ultrapassar os R$ 21 milhões.

Os envolvidos no esquema – pastores e diáconos – tiveram ainda os bens bloqueados, e foi determinada a quebra de seus sigilos bancário e fiscal. A decisão é da Vara de Inquéritos Criminais de Vitória, que atendeu a um pedido do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual.

OperaçõesNa manhã desta seunda-feira (26), o Gaeco, com o apoio de 72 policiais militares, realizou a busca e apreensão determinada pela Justiça, de documentos e equipamentos em setores da Maranata. O alvo principal foi o Presbitério, localizado em Vila Velha, e que concentra o comando da igreja no mundo. 
Foram ainda vistoriadas a Fundação Manoel dos Passos Barros, na Serra, e os Manains de Cariacica, Vila Velha, Serra e Domingos Martins. Não escaparam nem mesmo empresas que prestavam serviços para a igreja, como a Econtábil, de Leonardo Alvarenga, que, além de diácono, era o contador da igreja no país.

Além do Gaeco – cuja operação foi denominada "Entre Irmãos" –, a Polícia Federal fez busca e apreensão nos mesmos locais. As duas operações têm o objetivo de obter mais provas para as investigações iniciadas em fevereiro deste ano. As apurações já apontavam o envolvimento da cúpula da igreja no desvio do dízimo. O golpe era viabilizado por notas fiscais frias, que permitiam a retirada de valores do caixa da igreja. Elas eram emitidas por fornecedores do Presbitério da Maranata com valores superfaturados, bem acima do cobrado pelo serviço. Há indícios de que empresas foram criadas – em nome de laranjas – para essa finalidade.
 

O dinheiro desviado era destinado a pastores e até a funcionários. Há suspeitas de que o dinheiro era utilizado na compra de imóveis, em pagamento de contas pessoais e na compra de dólares, enviados para o exterior na mala dos fiéis.
 

Outra saída do caixa investigada pela Polícia Federal é a compra de equipamentos eletrônicos no exterior para o sistema de videoconferência sem pagamento de impostos.


Fonte:teixeiranews

Magno Malta visita missionários presos no Senegal



Senador disse que Brasil e Senegal vivem uma ‘crise política’
por Michael Caceres

Magno Malta visita missionários presos no SenegalMagno Malta visita missionários presos no Senegal

Os missionários, José Dilson da Silva e Zeneide Novaes, receberam a visita do senador Magno Malta acompanhado dos deputados federais, Paulo Freire e Roberta Fonseca. A comitiva esteve na carceragem de Mbour, na África para ouvir a versão dos missionários presbiterianos sobre as acusações que mantem ambos presos.
José Dilson e Zeneide Novaes estão presos no Senegal há 15 dias sob acusação de recolher menores de ruas sem autorização do governo do Senegal. Eles foram presos no final de outubro por estarem evangelizando crianças muçulmanas.
Os missionários são membros do projeto assistencial Obadias, que retira menores de ruas em total estado de pobreza. Por telefone, Malta revelou que não há nenhum crime que possa manter os brasileiros presos, mas uma negligência do advogado que não registrou devidamente o estatuto do projeto evangélico na África.
“É difícil segurar lagrimas. São inocentes presos no cumprimento de uma nobre missão de paz”, disse Magno.
Pastor José Dilson e a missionária Zeneide foram ouvidos na presença do diretor do presídio. Ambos negaram o ter convertido um menor de idade ao cristianismo. “Com absoluta certeza, a questão religiosa é o motivo principal da prisão, já que a denúncia foi feita por um pai mulçumano”, explicou Magno.
Senador Malta também ficou estarrecido com as condições do presídio de Thiés, que tem capacidade para 400 presos e tem mais de 1200.
“Trata-se de uma crise política religiosa entre os Brasil e Senegal, mas a comitiva brasileira não deve colocar mais lenha na fogueira e buscar esperança no parlamento que será visitado nesta sexta-feira. A comoção entre os cristão em todo o mundo é grande e temos a responsabilidade de tirar os acusados da cadeia”, finalizou Magno Malta.
Fonte:gospelprime

Presidente de Uganda faz oração entregando seu país nas mãos de Deus



Ele também ora pedindo perdão pelos pecados que tem prejudicado a nação
por Leiliane Roberta Lopes

Presidente de Uganda faz oração entregando seu país nas mãos de DeusPresidente de Uganda faz oração entregando seu país nas mãos de Deus

O presidente da Uganda, Yoweri Museveni, fez um discurso diferente durante a comemoração dos 50 anos de independência de seu país. A fala do líder político foi uma oração com pedidos de perdão pelos pecados da nação e uma oração colocando o país nas mãos de Deus.
A festa aconteceu no dia 9 de outubro, mas só agora os sites de notícias tiveram acesso e começaram a comentar o caso. Alguns blogs chegaram a questionar líderes religiosos para comentar o caso tão atípico.
Museveni chegou a pedir perdão pelo passado da Uganda, dizendo que estava ali para “encerrar o passado de malignidade”. “Confessamos esses pecados, que têm causado grandes impedimentos para nossa harmonia nacional e atrasos para nossa transformação política, social e econômica. Confessamos os pecados de idolatria e bruxaria que são abundantes em nosso país”.
Outros pecados foram citados pelo político, incluindo o orgulho, tribalismo, sectarismo, preguiça, indiferença, corrupção, imoralidade sexual e outros.
“Queremos dedicar esta nação a ti de modo que tu sejas o nosso Deus e guia. Queremos que Uganda seja conhecida como uma nação que teme a Deus e como uma nação cujos alicerces estão firmemente enraizados na justiça para cumprir o que a Bíblia diz no Salmo 33:12: ‘Feliz a nação cujo Deus é o SENHOR, o povo que Ele escolheu para lhe pertencer!’”.
Entre os pastores que comentaram a declaração do presidente da Uganda está o reverendo Scott Lively que disse que Museveni fez uma oração que serve de exemplo para outros políticos.
“A oração de Museveni é um modelo para todos os líderes cristãos no mundo inteiro. O declínio dos líderes do Ocidente está ocorrendo em proporção ao grau de rejeição que eles demonstram a Deus”, disse Scott.
O reverendo Lively apoia o governo da Uganda no processo que criminaliza a conduta homossexual. O Parlamento deve votar até o final do ano sobre as sentenças de prisão para atos homossexuais tanto para quem pratica como para os que promovem. Traduzido de God Discussion.

Hereges são pessoas legais que ganham o ouvido e enganam o coração!


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Por Josemar Bessa


Por que foi tão difícil para Paulo e os outros apóstolos combaterem os falsos mestres em seus dias?

Muitas pessoas esperam que aqueles que deturpam e torcem as verdades bíblicas sejam pessoas não amáveis, sem simpatia, sem carisma... Paulo disse aos coríntios: “E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.” -  2 Coríntios 11:14 - “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo”. 2 Coríntios 11:3

Em toda a história da igreja homens que propagaram heresias destruidoras eram amáveis, simpáticos, falavam em amor ao próximo, se empenhavam em caridade... hoje é assim como sempre foi. Podemos ensinar doutrinas antibíblicas enquanto falamos em ajuda aos pobres, missão integral, igreja relevante... Na verdade, todas as religiões podem falar sobre temas simpáticos, agradáveis, caridosos... sendo mesmo assim o oposto da revelação bíblica. Podemos passar horas lendo Confúcio, Budismo... Mas nossa questão aqui são heresias que saem da igreja, de líderes na igreja, simpáticos, caridosos... Paulo quando fala sobre líderes que ensinam doutrinas heréticas e desviam homens da verdade, diz: “e com suaves palavras e lisonjas (bajulações) enganam os corações dos simples.” - Romanos 16:18

Falsos mestres são simpáticos, amáveis e adoram falar sobre amor. Mas o amor que é proposto é um tipo de amor completamente diferente do que a Bíblia ensina. É um sentimentalismo que põe a verdade de lado em nome do que chamam amor. Qualquer amor que é destrutivo para a verdade total do evangelho (com todo seu lado ofensivo ao homem natural), qualquer amor que ignora a verdade e a vê como um obstáculo, chamando-a de dogmatismo... qualquer amor que é tolerante com o erro ou propaga o erro... tem que ser completamente evitado e combatido... porque isso não está nem próximo da essência daquilo que a Bíblia chama de amor. Toda conversa sobre amor, caridade, missão, união... que põe a verdade de lado é exatamente o trabalho dos falsos mestres, falsos profetas... Como é doce ouvir “paz, paz...” – “E curam superficialmente a ferida da filha do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz.” - Jeremias 6:14 – É isso que Paulo enfatiza: “e com suaves palavras e lisonjas (bajulações) enganam os corações dos simples.” - Romanos 16:18

Na história da igreja homens que ensinaram doutrinas terríveis eram homens simpáticos e amáveis. Ário (Arius 256-336)  negava a divindade de Cristo. Ele defendia que o Logos e o Pai não eram da mesma essência, que o Filho era uma criação do Pai, que houve um tempo em que o Filho ainda não existia... Era um líder cristão em Alexandria. Mas é dito sobre ele que era um homem simpático, amável... Era descrito como  - brilhante, companheiro, atraente... um tipo de cidadão que todos gostariam de ter ao seu lado em causas nobres. Um tipo de homem que todos gostavam de ver ensinando a Bíblia... ele foi imensamente popular nos seus dias... Exatamente o que Paulo disse: “e com suaves palavras e lisonjas (bajulações) enganam os corações dos simples.” - Romanos 16:18

Outro homem que ensinou as mesmas heresias foi Socino (Fausto Socinus 1539-1604) – Seu ensino rejeitou os pontos de vista ortodoxos teologia cristã no conhecimento de Deus, sobre a doutrina da Trindade,  divindade de Cristo , e na soteriologia... Mas ele em si era um cara legal e simpático, amável... Ele é descrito como um verdadeiro cavaleiro. Sua moral estava acima de qualquer suspeita e era conhecido por sua cortesia infalível. É descrito como muito mais cortês do que os Reformadores que viveram na mesma época, Calvino, Lutero... Enfim, Socino é descrito como homem exemplar.

Eis o motivo porque raramente é ou será popular combater e resistir os falsos mestres. Eis o motivo porque Paulo teve grandes problemas para combatê-los em Corinto, na igreja dos Gálatas, e em todas as outras igrejas. Falsos mestres, hereges... são amáveis, falam muito sobre o amor, em ajuda aos necessitados... são simpáticos, falam sobre “paz paz..” – então eles quase sempre são vistos como uma benção para a igreja. Eles sempre tem palavras cativantes. Eles são atenciosos. Eles falam o que muitos querem ouvir. Eles estão prontos a adaptar a verdade. Eles são cavaleiros... Então Paulo diz: “e com suaves palavras e lisonjas (bajulações) enganam os corações dos simples.” - Romanos 16:18

“Suaves palavras – A frase significa discurso suave. Eles sabem falar de forma inteligente. O diabo coloca os erros mais devastadores não na boca de hereges óbvios... ele não coloca esses erros na boca de homens que são um desastre para o objetivo dele. Palavra suaves e lisonjas. A palavra é eulogia, como elogio. É a ideia de uma eloquência falsa, mentiras bem escolhidas e que tem um som atraente e enganam o coração dos ingênuos,  é o que Paulo diz. Inteligente, eloquente, polido, de fala suave, elogiando, lisonjeiro, abraçando causas nobres... Ele ganha o ouvido e engana o coração.

Nunca, nunca será popular resistir falsos mestres na igreja, eles são vistos como benção e não tragédia!

Fonte: Site do autor
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Duplo atentado suicida destrói igreja cristã e mata 11 pessoas na Nigéria


Dois ataques suicidas devastaram uma igreja cristã em Kaduna, Nordeste da Nigéria, neste domingo, matando ao menos 11 pessoas e deixando mais de 30 feridos.






Duas bombas em ataques suicidas mataram pelo menos 11 pessoas neste domingo em uma igreja em quartel na Nigéria, onde a facção islâmica Boko Haram está promovendo uma campanha de violência, segundo os militares.



O porta-voz do exército, Bola Koleoso, disse que um ônibus entrou na Igreja Militar Protestante de St. Andrew, no quartel Jaji, no Estado de Kaduna, e explodiu cinco minutos após o culto ter começado.

Explosivos dentro de uma Toyota Camry foram detonados do lado de fora da igreja dez minutos depois, disse ele.


Os militares disseram que pelo menos 30 ficaram feridos.



Uma fonte militar que testemunhou o ataque disse que a segunda bomba foi a mais fatal, matando pessoas que foram ajudar os feridos pela primeira explosão. Testemunhas disseram que o quartel foi isolado e ambulâncias carregaram os feridos ao hospital.



"Houve dois atentados suicidas com dez minutos de intervalo, neste domingo, na escola protestante militar Saint Andrews, na cidade de Jaji", situada a 30 km de Kaduna (estado de mesmo nome), declarou à AFP um porta-voz do exército, general Bola Koleosho.



Não houve declaração de responsabilidade, mas a seita islâmica Boko Haram tem atacado frequentemente as forças de segurança e igrejas cristãs em sua luta para criar um Estado islâmico na Nigéria, onde a população de 160 milhões está equilibradamente dividida entre cristãos e muçulmanos.



O Boko Haram, cujo nome em idioma Haoussa significa 'a educação ocidental é um pecado' declarou o desejo de instaurar um Estado islâmico.



Um homem-bomba matou oito pessoas e feriu mais de 100 no mês passado em uma igreja em outra parte de Kaduna, que possui população de muçulmanos e cristãos, que normalmente sofrem com tensões sectárias.



As violências atribuídas à seita e sua repressão sanguinária pelas forças de ordem deixaram, segundo estimativas, mais de 3.000 mortos desde 2009.



A Nigéria, país mais populoso da África, com 160 milhões de habitantes, e primeiro produtor de petróleo do continente, está dividido entre o norte, majoritariamente muçulmano, e o sul, predominantemente cristão.





*Com informações das agências internacionais





Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/#ixzz2DQACFZ5F
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A vida cristã não se reduz a mera profissão de lábios


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por João Calvino

E este é o lugar apropriado para dirigir-me aos que não têm Cristo além de um título exterior, e com isso já pretendem ser  tidos como cristãos. 130 Afinal, com que despropósito se gloriam de seu sagrado nome quando, na realidade, nada há de intercâmbio com Cristo, a não ser com aqueles que da palavra do evangelho atingiram o reto conhecimento dele! Com efeito, o Apóstolo nega que aprenderam corretamente a Cristo todos aqueles que não foram ensinados que, despido o homem velho, que se corrompe segundo os desejos do erro, têm de vestir-se de Cristo [Ef 4.22-24].

Portanto, por mais eloquente e fluentemente falam acerca do evangelho, são acusados de falsamente, e até com agravo, arrogar-se o conhecimento de Cristo. Ora, esta não é uma doutrina de língua, mas de vida; não é apreendida apenas pelo intelecto e pela memória, como as restantes disciplinas, mas, afinal, é recebida então quando possui toda a alma e acha assento e guarida no afeto íntimo do coração. Logo, ou deixem de jactar-se afrontosamente contra Deus, daquilo que não são, ou se mostrem discípulos não indignos de Cristo, seu Mestre.

Temos dado o primeiro lugar à doutrina, na qual se contém nossa religião, uma vez que nossa salvação tem nela o ponto de partida. Mas, é necessário que ela nos seja penetrada no coração e nos seja traduzida no modo de viver, e nos transforme a tal condição que não nos seja infrutífera. Se com razão os filósofos se inflamam contra aqueles que, em professando uma arte que deva ser-lhes a mestra da vida, a convertem em loquacidade sofística, e os eliminam ignominiosamente de sua clã, com quanto mais razão teremos de detestar esses sofistas fúteis que se contentam em tagarelar o evangelho com os lábios. Evangelho cuja eficácia deveria penetrar nos mais profundos afetos do coração, arraigar-se na alma e afetar o homem por inteiro, cem vezes mais do que as frias exortações dos filósofos.

João Calvino. Institutas da Religião Cristã.
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130. Primeira edição: “E aqui é o lugar de trazer às falas aqueles que, nada tendo de Cristo senão o nome e a marca, querem, no entanto, ser chamados cristãos.”

Fonte: Orthodoxia

VOCÊ JÁ ESTABELECEU UMA VISÃO TEOCÊNTRICA DA VIDA?


Por Josemar Bessa
“E assim irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e se perecer, pereci.” – Ester 4.16
 Em nossos dias tem sido pregado que devemos ir a Deus para conquistar e conquistar coisas. Não se fala nas perdas que devem ser enfrentadas ao viver para glória de Deus. Viver para a glória de Deus já deixou de ser há muito tempo o motivo pelo qual as pessoas são chamadas para irem a Deus. Foi dito a rainha Ester: ” Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento de outra parte sairá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?” Ester 4:14
A pergunta se estende a todos nós. Por que Deus nos deu o trabalho que temos, a família que temos, a posição que ocupamos…? Ester podia dizer que era rainha porque era linda, porque mereceu, porque ( como é comum hoje ) Deus devia isso a ela, porque era a mais bela do reino…
Gostamos de dizer que na eternidade Deus nos escolheu, que fazemos parte do propósito eterno de Deus. Nada em nossa vida é um fim em si mesmo. Existimos para a glória de Deus. Não se acende uma vela para ela iluminar a si mesma. Nós temos profissão, família… Nós temos separado nossa vida de nossa vocação eterna – se é que isso é possível. Mas é dito a Ester: “você chegou a ser rainha para fazer o que Deus desejou colocando você nesta posição. Se você se calar agora, a salvação de Deus virá por outros meios”.
Você separa seus interesses do Reino de Deus? Ou já estabeleceu uma visão teocêntrica da vida? Tudo na vida deve ser arriscado no nosso chamado. Ester não podia dizer: eu sou rainha, algo precisa ser feito, mais não posso arriscar essa conquista… Não! É dito a ela – para esta hora Deus te colocou como rainha. “Pois se de todo te calares agora, socorro e livramento de outra parte virá para o povo de Deus” – Tudo deve ser arriscado no nosso chamado para proclamarmos e vivermos para a glória de Deus. Mas a palavra para Ester se completa: “…mais você e sua família perecerá”.
Deus não precisa de nós para salvar seus escolhidos e fazer toda a sua vontade. A questão é se estamos ou não entre aqueles que vivem realmente para a glória de Deus.
O que é dito a Ester e a nós é – arrisque-se e diga a verdade ao mundo! Precisamos de um dilúvio de zelo pela glória de Deus. Haverá perdas? Haverá perigos? Arrisque-se! Diga como Ester – “Se perecer, pereci”. Para esta hora nós fomos levantados. Hoje só se fala de evangelho em termos de ganhar, ganhar, reivindicar… Deus diz: arrisque perder tudo (no caso de Ester não só a posição, mas a própria vida ) – por minha glória e vontade. Responda como ela: “Se perecer, pereci”.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Escritor afirma que pornografia é a maior ameaça ao cristianismo em dois mil anos: “Precisamos tratar isso”



Escritor afirma que pornografia é a maior ameaça ao cristianismo em dois mil anos: “Precisamos tratar isso”

A pornografia é um assunto que se mostra como ameaça ao cristianismo. Essa é a visão do escritor Josh McDowell, autor de livros como “Evidência que exige um veredicto” e “Mais que um carpinteiro”.
Segundo McDowell, que também é apologeta, a abordagem do assunto se mostra necessária para evitar que o vício em filmes pornográficos desestruturem a base cristã.
-Sou um apologeta. Apresento razões positivas por que acreditar, a fim de ver jovens virem a Cristo. Mas cerca de cinco ou seis anos atrás, fiquei sentindo que havia um problema em toda parte. Quando eu tinha interação com jovens, algo havia se tornado uma barreira. Percebi que era imoralidade sexual e pornografia intrusiva e generalizada na internet. Como apologeta, a única coisa que pode minar tudo o que ensino não está na área da apologética, mas na área da moralidade. Se você não lida com essa questão, você não cumprirá seu papel como um apologeta bíblico -  afirmou o escritor, em entrevista ao site Breakpoint.
Dados levantados por ele em seus estudos sobre o assunto, apontam para uma estatística alarmante, e justificam suas afirmações a respeito das ameaças que a pornografia representa ao cristianismo.
-Cinquenta por cento dos pastores estão lutando para largar do vício da pornografia. Sessenta e dois por cento dos homens que frequentam igrejas evangélicas regularmente estão lutando para largar da pornografia, e entre 65% e 68% dos adolescentes estão nessa situação. Essa é provavelmente a maior ameaça à causa de Cristo em dois mil anos de história da igreja, pois mina sua vida, sua caminhada com Cristo e suas convicções – afirma McDowell.
Ele afirma que o problema pode estar sendo ignorado não apelas pela delicadeza com que deve ser tratado: “Meu temor é que muitos pastores não estejam lidando com esse problema pelo simples fato de que eles mesmos estão envolvidos nele. De certo modo, precisamos fazer com que a liderança no corpo de Cristo trate disso”, alerta.
O escritor ressalta ainda que a natureza da fé cristã e da pornografia são diametralmente opostas e devido à isso, é provável que o vício em produtos pornográficos se imponha acima de todo o resto na vida das pessoas expostas a ele.
-Mesmo deixando de fora a vergonha e a solidão, a pornografia produz um questionamento sobre a autoridade das Escrituras, de Cristo, da Ressurreição, da Igreja e dos pais. A pornografia começa a entenebrecer a porta do cérebro para considerar as verdades da fé cristã. Logo que você se envolve na pornografia, ela assume o controle dos seus pensamentos, de seus padrões morais e de sua vida. Você precisa entender: a pornografia simplesmente assume o controle da sua vida. A pornografia assume o controle dos seus relacionamentos — o modo como você vê as pessoas, as mulheres e as crianças. E como consequência, a pornografia não deixa espaço para sua caminhada com Cristo. Não dá para você se envolver com a pornografia e ter uma caminhada saudável com Cristo – conceitua.
Leia a íntegra da matéria em inglês com Josh McDowell sobre as ameaças da pornografia ao cristianismo neste link.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

A igreja de Cristo e os Desafios do Novo Milênio


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Vivemos numa época chamada por muitos de “pós-moderna”, caracterizada por forte desconfiança da razão, muitas e novas “verdades”, individualismo e consumismo. Há uma semelhança muito grande entre o nosso tempo e a época em que o cristianismo surgiu. O que temos visto é o ressurgimento de uma cultura pagã, muito parecida com a cultura do tempo de Jesus e dos apóstolos. A Igreja Cristã hoje é ignorada pelo mundo, tendo que lutar por sua sobrevivência ao lado de muitos outros movimentos religiosos. Estas mudanças, que estão ocorrendo no mundo, tem tido poderosa influência sobre nossa doutrina, nossa pregação e nossa forma de ser igreja. Este estudo é dividido em duas partes. Na primeira, examinaremos brevemente o impacto na igreja de uma forma de pensar “pós-moderna”, e, na segunda parte, examinaremos onde a história da Igreja pode nos ajudar a mantermos a fé evangélica de forma fiel à herança cristã.

1. Qual o impacto da forma de pensar de nosso tempo na vida da igreja?

O impacto da “pós-modernidade” pode ser visto de forma muito forte no meio evangélico hoje. Atualmente é cada vez menor o número de pessoas que buscam adorar a Deus “em Espírito e em verdade” (Jo 4.24). Em nossas igrejas temos visto a influência deste novo paganismo, levando nossas comunidades a adotar ordens de culto em que o sentimento de reverência cede lugar à descontração e o bem-estar do adorador torna-se mais importante que a sua humilhação e dedicação a Deus. O Senhor Deus é transformado numa espécie de “força”, disponível sempre que necessário, mas que não incomoda. Louvor e adoração espontânea são a ênfase dos cultos – a pregação da Palavra de Deus muitas vezes é desprezada! Neste contexto, o canto e o louvor produzem um elevado clima emocional, onde é proposta uma “teologia” que não se apóia muito numa doutrina, mas que é baseada numa experiência emocional dos crentes, sem um apelo à razão. Por outro lado, o que podemos constatar é que a emocionalidade buscada pelos cristãos muitas vezes é pobre em relações de amizade profundas e verdadeiras. É por isso que poderíamos sugerir que a igreja tem sido influenciada pelo discurso pós-moderno, preso às emoções e individualista. O importante é só o que o fiel consegue experimentar!

A crítica atual à razão e à instituição, além de promover divisões nas igrejas, as tem deixado sem defesa para as novas tendências teológicas. Por isso, os cristãos de hoje não vêem dificuldades nem empecilhos em assumir conceitos e palavras que fazem parte de outros grupos religiosos, inclusive surgidos em esferas opostas ao cristianismo. Podemos ver esta descaracterização do evangelho naqueles que acreditam em “simpatias”, copos d’água em cima do rádio (ou televisão) e benzedeiras, imitando o catolicismo popular, criando até mesmo uma versão “evangélica” das superstições populares da Idade Média, como vendas de “óleo ungido”, “água do Rio Jordão”, etc. Outros entram em “transe” nas reuniões, e outros viajam quilômetros somente para orar com alguém que, supostamente, tem dons especiais, ou que sua oração é “mais poderosa”. Mesmo os cultos de origem africana, como o candomblé e a macumba, encontram certa semelhança em algumas igrejas evangélicas, onde indivíduos caem e rolam no chão, supostamente possuídos por demônios, tais como os possuídos por “espíritos” nos “cultos afros”. Até o discurso de tais reuniões é usado em meio à obsessão por demônios, pela qual passa a igreja evangélica no Brasil (“maldição hereditária”, “amarrar espíritos”, “tranca-ruas”, etc.). A própria simplicidade bíblica (Fp 4.11; 1Tm 6.8; Hb 13.5) é substituída pela teologia da prosperidade com seu vocabulário sem significado, “eu repreendo”, “eu declaro”, “tá amarrado”.

O mais trágico é que há igrejas ensinando que para uma pessoa ser salva ela precisa cumprir uma elaborada lista de itens, da qual constam: receber o Senhor Jesus como único salvador, participar das “reuniões de libertação” da igreja para se ver livre do diabo, buscar o batismo com o Espírito Santo, andar em santidade, ler a Bíblia diariamente, evitar más companhias, ser batizado, freqüentar as reuniões de membros da igreja, ser fiel nos dízimos e nas ofertas e orar sem cessar e vigiar. Essas igrejas acabam confundindo salvação com santificação. E, pior ainda, mesmo cumprindo toda a lista, no entender destas igrejas, um cristão pode vir a perder a salvação. Mas as Escrituras claramente nos ensinam que homens e mulheres pecadores são salvos somente pela fé, somente em Cristo! Parece que os dirigentes destas igrejas nunca leram as epístolas de Paulo aos Romanos e aos Gálatas!

Estas tendências são extremamente perigosas, porque o cristianismo, que sempre sofreu ameaças de ser seduzido pela cultura de seu tempo (e por vezes sucumbiu a ela), mais uma vez está diante deste desafio. A cultura do prazer, do individualismo, das soluções mágicas de nosso tempo, de um “deus” que pode ser manipulado através de técnicas, tem agora o seu representante “cristão”. A partir desse quadro, podemos facilmente perceber que o resultado será uma espiritualidade sem significado. É interessante notar que as antigas confissões de fé cristãs, seguindo os ensinamentos das Escrituras, afirmavam que a pureza ou não de uma igreja se mede pela fidelidade com o qual o Evangelho é pregado (o que inclui as doutrinas centrais do cristianismo) e as ordenanças celebradas (o que aponta para a teologia prática das igrejas), e não pela quantidade de membros que elas conseguirem!

2. Aprendendo da História: uma direção para a Igreja

(1) Se desejamos ser uma igreja fiel, precisamos redescobrir as doutrinas centrais da fé cristã – e isto não é pouca coisa! Precisamos estudar todas as doutrinas bíblicas, buscando saber quais são aquelas que são vitais para nossa salvação, e quais são as que podemos ter opiniões diferentes. Então, a partir deste ponto, devemos pregar e ensinar doutrinariamente, enfatizando a centralidade das Escrituras, a doutrina da trindade, que nos ensina que Deus é o Pai, o Filho e o Espírito Santo, o ofício e a obra de Cristo, verdadeiro Deus, verdadeiro homem, o pecado e a culpa, expiação, regeneração, a fé e o arrependimento, a justificação, a santificação como obra do Espírito, julgamento, céu e inferno, e, em tudo isto, denunciando o cristianismo hipócrita e nominal. Tragicamente temos sido afastados “da simplicidade e da pureza que há em Cristo Jesus” (1Co 11.4). Nossa atenção também precisa ser chamada para o fato de que a verdadeira doutrina é que produz a unidade na Igreja (Ef 4.1-16).

(2) Agora, uma palavra especial para aqueles que têm servido à igreja na pregação e no ensino. Não basta apenas uma recuperação teológica, pois se nossa teologia não serve para ser pregada, então ela é uma má teologia.Precisamos recuperar uma pregação bíblica e doutrinária. Precisamos de pregadores expositivos, que busquem pregar toda a Palavra de Deus, e saibam que só o Espírito Santo, ligado à Palavra, pode salvar pecadores. O que é a pregação expositiva? Talvez, melhor do que definir, seja ilustrar. Martinho Lutero (1483-1546) pregava da seguinte forma para sua congregação: no domingo, às 5h: Epístolas Paulinas; às 9h: os Evangelhos; à tarde: o catecismo; segundas e terças: o catecismo; quarta: Evangelho de Mateus; quinta e sexta: Epístolas Gerais; sábado: Evangelho de João. Em nosso tempo, D. M. Lloyd-Jones (1899-1981) pregou dez anos na Epístola aos Romanos, e seis anos na Epístola aos Efésios – e sua igreja ficava lotada! Lutero, Lloyd-Jones e outros que têm seguido este método de pregação, têm buscado enfatizar “todo o conselho de Deus” (At 20.27), ensinando toda a Bíblia para o povo.

No tempo da Reforma, a promoção deste tipo de pregação era um claro ataque contra os métodos de ensino católicos. Estes usavam a dramatização, que era chamada de “dramatização dos mistérios”, quando atores profissionais eram pagos para, junto ao altar, representar diante do povo, que eles consideravam incultos e incapazes, as verdades das Escrituras – que muitas vezes eram romanceadas! Mas, segundo uma antiga confissão de fé, “a pregação da Palavra de Deus é a Palavra de Deus”! Então, por causa de seu alto conceito das Escrituras (1Tm 3.16; 2Pe 1.19-21), por entender que a exposição da Palavra é o meio de salvação (Rm 10.13-17; 1Pe 1.23), e que o homem, por ter a imagem de Deusé um ser com capacidades racionais, nossos pais espirituais rejeitaram estes acréscimos. O único “sacramento” que eles aceitaram era a pregação da Palavra. Além disto, a pregação bíblica não pode ficar de fora dos cultos, pois é parte integrante da adoração. Precisamos voltar a ensinar toda a Palavra, não apenas aquilo que gostamos mais, ou que nos é mais familiar, mas toda a Palavra de Deus. Quando o fiel ensino e a pregação da Palavra são negligenciados, sempre surgirão superstições e crendices dentro da própria igreja evangélica. Esta ênfase se torna mais urgente quando vemos que, em recente pesquisa, a Sociedade Bíblica Ibero-americana divulgou que 51% dos pastores evangélicos no Brasil nunca leram a Bíblia inteira! A ênfase que Jesus dá a crermos nele “como diz a Escritura” nos ensina que a doutrina correta tem poder para produzir vida (Jo 7.37-39)!

(3) Precisamos redescobrir uma nova forma de ser igreja. O Novo Testamento oferece limites para sermos igreja, mas dentro destes limites há muita liberdade para adaptações às mudanças que aparecem nos diferentes lugares e épocas. Partindo deste ponto, precisamos reafirmar de forma criativa a vida em comunidade. Para isto devem ser encorajados meios para incluir os vários dons espirituais dos cristãos no ministério de nossas igrejas, lembrando que cada crente é importante e tem um ministério necessário no Corpo de Cristo (Rm 12.4-8; 1Co 12.8-11, 28-30; Ef 4.11-16; 1Pe 4.8-11). Ao mesmo tempo, todos os membros deveriam estar conscientes de suas responsabilidades de mútua submissão e auto-doação na igreja em que participam (Ef 5.18-21). A igreja, enquanto estabelecida por verdades bíblicas, existe para nutrir relações de cuidado entre seus membros (1Co 13.1-13). Para imitar a igreja do Novo Testamento, a igreja local tem que cultivar amizades profundas. Cultos nos lares, núcleos de estudos bíblicos, retiros e outras formas de comunhão contribuem para reunir em amor o povo de Deus, exaltando a alegria e o amor da Trindade, antecipando a comunhão abençoada do céu.

O preço do discipulado e a disciplina precisam novamente ser enfatizados na igreja, pois o que tem prevalecido em nosso meio é conhecido como “graça barata”. Não podemos nos deixar de espantar com o ataque de Dietrich Bonhoeffer (1906-1945) contra esta perversão da livre graça de Deus: “Graça barata significa a graça vendida no mercado como quinquilharia ordinária… Graça barata não é o tipo de perdão que nos liberta dos laços do pecado. Graça barata é a graça que concedemos a nós mesmos. Graça barata é a pregação do perdão sem a exigência do arrependimento, batismo sem disciplina na igreja, comunhão sem confissão, absolvição sem confissão pessoal. Graça barata é a graça sem discipulado, graça sem a cruz, graça sem Jesus Cristo vivo e encarnado”.

Precisamos também recuperar o rico conceito bíblico de sacerdócio de todos os crentes (1Pe 2.5,9; Ap 1.6; 5.10; 20.6). Segundo Lutero, todo cristão é sacerdote de alguém, e somos todos sacerdotes uns dos outros. Este sacerdócio deriva diretamente de Cristo, pois “somos sacerdotes como Ele é sacerdote”. É uma responsabilidade tanto quanto um privilégio: “O fato de que somos todos sacerdotes significa que cada um de nós, cristãos, pode ir perante Deus e interceder pelo outro. Se eu notar que você não tem fé ou tem uma fé fraca, posso pedir a Deus que lhe dê uma fé sólida.” Não podemos ser cristãos sozinhos, precisamos da “comunhão dos santos”: uma comunidade de intercessores, um sacerdócio de amigos que se ajudam, uma família em que as cargas são compartilhadas e suportadas mutuamente. Nem todos podem ser pastores, mestres ou conselheiros. Há um só “estado” (todos os cristãos são sacerdotes), mas uma variedade de funções (cada cristão tem um chamado específico da parte de Deus, para glorificá-Lo no mundo). Em todas estas coisas, somos ensinados que Deus, em Cristo, por meio do Espírito, nos chama como indivíduos para vivermos em comunidade, pois não existe uma fé solitária segundo o Novo Testamento (Hb 10.19-25).

Conclusão

Num tempo de mudanças tão profundas e complicadas, temos diante de nós uma grande tarefa – a de, na dependência do Espírito, orar, pregar e ensinar, de tal forma que a Igreja de Cristo passe da infantilidade para a maturidade (Ef 4.11-16). Uma petição do Livro de Oração Comum expôs toda nossa responsabilidade e toda a nossa esperança na tarefa de proclamarmos com força renovada a fé evangélica: “Todo-poderoso e eterno Deus, que pelo Espírito Santo preside no concílio dos apóstolos, livra-nos do erro, da ignorância, do orgulho e do preconceito; e confiados em tua misericórdia, te imploramos, dirige, santifica e governa sobre nosso trabalho, pelo grande poder do Espírito Santo, a fim de que o confortante evangelho de Cristo seja verdadeiramente pregado, verdadeiramente recebido e verdadeiramente seguido em todos os lugares, para a derrota do reino do pecado de Satanás e da morte; até que ao fim todas as tuas ovelhas dispersas, juntadas no teu aprisco, se tornem participantes da vida eterna; pelos méritos e morte de Jesus Cristo, nosso Salvador. Amém”.

Autor: Franklin Ferreira, é teólogo, escritor e editor da Editora Fiel.
Fonte: [ Púlpito Cristão ]

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