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quarta-feira, 20 de junho de 2012

EVANGELISMO VIA ORAL CRESCE EM TODO MUNDO


Forma de pregar o Evaneglho foi utilizada amplamente por Jesus em seu Ministério
Por Jussara Teixeira
Evangelismo via oral cresce em todo mundo
O evangelismo oral, em que o Evangelho é pregado com conversas ao invés de textos escritos está crescendo em todo o mundo. Segundo a International Orality Network (em português, Rede de Oralidade Internacional), 70% da população do mundo aprendem sobre o plano da salvação por via oral. Isso significa 4,35 bilhões de pessoas que não podem ou não dependem de instrução escrita para a aprendizagem.
Atualmente, cerca de 2700 grupos linguísticos ainda não tem uma versão própria da Bíblia escrita, segundo o site Charisma.
Segundo o presidente emérito da Living Water International disse à agência de notícias Assist, um número crescente de igrejas, ministérios e organizações missionárias estão se tornando interessados e envolvidos com a oralidade.
A pregação via oral tem sido praticada no trabalho missionário na Ásia, África e América Latina, mas também tem se mostrado eficaz com as igrejas na América do Norte, Europa e países ocidentais.
Entre as características dos ministérios de evangelismo oral estão o empenho e a repetição da mensagem.
Em um workshop da instituição Living Water em Houston participantes reconheceram que o método funciona bem em prisões, entre os sem-teto e ministérios de rua.
A maioria dos contemporâneos de Jesus eram aprendizes orais. Estudo atestam que apenas 3% a 12% das pessoas daquele tempo teria tido acesso às Escrituras e poderia ler e compreender os escritos.
Isso mostra porque as parábolas e histórias e perguntas respondidas que Jesus utilizou tem sido reproduzidas por mais de 2 mil anos.
A maioria das pessoas no tempo de Jesus aqui na terra eram aprendizes orais. Os estudiosos nos dizem que apenas 3 por cento a 12 por cento das pessoas daquele tempo teria tido acesso às Escrituras e poderia ter lê-los com compreensão.
Assim, podemos entender por que Jesus usou histórias e parábolas, perguntas, e as relações criadas e comunidade como ela foi reproduzida através de seus seguidores por 2.000 anos.
Traduzido e adaptado de Charisma News

CALVINO: 500 ANOS


Por: Eduardo Galasso Faria

A celebração do Jubileu de João Calvino em todo o mundo neste ano de 2009 tem sido a oportunidade para ir ao reencontro de um reformador que deu ao protestantismo um rosto latino. Passados tanto anos, a tarefa pode ser mais difícil do que se pensa. Acontece que este reformador mais do que os outros, tem uma imagem marcada por estereótipos que, de modo geral, ocultam sua real contribuição para o mundo ainda hoje.
Retomar a contribuição do reformador de Genebra para muitos implica em buscar uma herança esquecida e, portanto, não apropriada. Podemos pois, nos empenhar no exercício dinâmico de recuperar um passado que pode servir na recriação de nossa relação com o presente. Desde o século XVI, foram inúmeros os empreendimentos religiosos e culturais que enriqueceram essa herança de fé e vida, que não só foi retomada, mas muitas vezesengrandecida. Por vezes, as transformações no mundo e os impasses encontrados parecem colocar-nos ainda mais distantes dos elementos fundantes da tradição. O fato é que, tentar revitalizar a experiência passada exige uma nova consciência cristã.
Calvino é o símbolo do homem que lutou com Deus duramente até ser conquistado e ter submetido os seus interesses pessoais a uma causa  superior e muito maior que ele mesmo. O resultado foi um vida inteira de sujeição à Palavra de Deus, expressa em um significativo lema de vida: “Ofereço-te meu coração, Senhor, pronta e sinceramente”. Mas o alcance de seu trabalho atravessou continentes e ainda hoje aponta para a força do encontro pessoal com Deus e a consequente transformação do mundo para que, de algum modo, ele possa espelhar a vontade de seu Criador. Em meio às polêmicas que ainda persistem, criadas em torno de seu nome e de sua obra, somos atraídos para retomar hoje o caminho do reformador francês e reavaliá-lo.
Com este propósito, examinemos alguns pontos que podem tornar atual e desafiadora a prática de João Calvino para reformados e presbiterianos de hoje.
Muitas dificuldades se originaram do tratamento unilateral dado à sua afirmação de uma dupla predestinação: “Pois, não são criados todos em igual condição; pelo contrário, a uns é preordenda a vida eterna , a outros a eterna danação. Portanto, como criado foi cada qual para um ou outro desses dois fins, assim o dizemos predestinado ou para a vida ou para a morte.” (As Institutas, livro III, XXI).
Calvino não podia imaginar a salvação como algo restrito unicamente à vida no além, sem maiores implicações para a vida das pessoas. Falar em salvação das almas com a frequência que se faz hoje por certo seria algo bastante estranho para o reformador de Genebra, que tinha bem clara diante de si a tarefa de levar a cidade, “das trevas à luz”, a fim de torná-la a cidade de Deus. Não apenas isso, mas Deus tem propósitos para o mundo. Os homens são chamados a viver a experiência do amor em uma comunidade ética a fim de glorificar o seu nome na terra. Como resultado, a partir de Genebra, Calvino coordenou com suas qualidades de organizador e legislador, a construção de uma nova cidade, que haveria de servir como inspiração para outros cristãos em diversos lugares. Foi assim que, na Europa, a atuação dos reformadores favoreceu a construção das bases para o desenvolvimento de um pensamento político e social que, mais tarde, resultaria na formação da democracia ocidental.
Shaull, fazendo uma ligação entre as transformações sociais nos séculos XVI e XX, relembrou que Calvino poderia ter grande importância para o desenvolvimento de uma atuação cristã frente aos acontecimentos. Foi quando procurou recuperar através da análise da Revolução Puritana (Revolução dos Santos), de Oliver Cromwell, na Inglaterra, em 1648, os valores da atuação histórica contestadora dos puritanos. Contra a imposição de mais impostos pelo rei e a nobreza, uniram-se presbiterianos e puritanos em uma ação revolucionária que enfim criou a república e depôs o rei Carlos I. Esta demonstração de ação dinâmica em meio aos acontecimentos, por parte dos puritanos e presbiterianos ingleses, mostrou as possibilidades criativas do calvinismo para a construção de uma nova opção de vida no mundo moderno.
Shaull concluiu sua análise dizendo que precisamos ter coragem para sepultar os sistemas e modelos antigos de pensamento teológico e confiar na ressurreição da teologia como fonte de orientação para fornecer novos rumos à ação cristã. E apesar de todas as implicações do pensamento de Calvino, nem sempre é demais lembrar que ele não era um simples reformador social, mas um servo de Deus!


Calvino e a unidade da Igreja
Em um mundo pluralista como o nosso, torna-se maior o desafio para que a realidade do corpo de Cristo tome forma entre os cristãos. Nem sempre a questão se apresentou de forma tão premente como hoje. Como protestantes oriundos do movimento missionário do século XIX, na América Latina e no Caribe, vivemos uma história de polêmicas com outros ramos do cristianismo. Nascemos em meio a uma igreja dividida, que sempre considerou natural os grupos cristãos viverem separados. Por isso, temos pouca sensibilidade para a gravidade do problema da divisão no corpo de Cristo. Como resultado, um discurso combativo e proselitista fortaleceu o espírito denominacionalista.
Familiarizados com o “inevitável”, consideramos normal e às vezes até vantajosa tal situação. Com o passar do tempo, tornou-se natural olhar os irmãos de outra confissão de forma indiferente, sem qualquer empenho para que se criasse um ambiente de diálogo e comunhão com eles. Não há dúvida de que o progresso das grandes religiões orientais demonstram parte do nosso fracasso como mensageiros do poder reconciliador de Jesus Cristo entre os homens.
Com o apego às certezas doutrinárias, cresceu o poder desagregador existente no mundo e continuamos desprezando a mensagem do Novo Testamento, que aponta para a unidade cristã. Aí encontramos a oração sacerdotal de Jesus (Jo 17), rogando ao Pai para que sejamos um. Também Paulo apela para que não haja divisões entre nós (1 Co 1.13) a fim de procurarmos o ministério da reconciliação (2 Co 5.18-19) até chegarmos à unidade da fé (Ef 4.3-5). Frente aos esforços ecumênicos, a resposta dada foi, muitas vezes, de prevenção e medo, sendo apresentada como condição para a união, a uniformidade doutrinária, sem se considerar que a real unidade é dom e criação do Espírito Santo.
Bem diferente era a situação do jovem Calvino quando, acuado pela consciência, teve que romper com a religião tradicional de sua família. Viu-se forçado a isso. Assim, ao mesmo tempo em que sentia a força de um chamado irresistível da parte de Deus, sofria pela possível e indesejável ruptura com a única igreja, que embora desviada, constituía a expressão do corpo de de Jesus Cristo.
O temor da divisão
Foi com grande temor que os reformadores enfrentaram a inevitável questão da divisão. Nem Lutero, nem Calvino queriam a separação e jamais tiveram a intenção de  organizar uma igreja autônoma. No caso de Calvino, é possível acompanhar o drama vivido por ele através de um pequeno escrito, Epístola ao Cardeal Sadoleto, de 1539. Esta epístola surgiu a pedido das autoridades genebrinas, em resposta às tentativas do ilustre cardeal que desejava fazer o povo de Genebra retornar à Igreja papal. Nas respostas de um imaginário jovem, questionado por abraçar a nova fé, o reformador colocou indiretamente a sua própria experiência, como converso às novas idéias.
No juízo final, como explicaria este jovem o fato de ter se separado da Igreja verdadeira? Como justificaria o pecado contra a unidade da igreja? As respostas do jovem converso revelam sofrimento, angústia e sentimento de culpa: “Fui acusado de heresia...O zelo pela unidade me consumia... Tu sabes, Senhor.... que a única coisa que eu desejei foi dirimir todas as controvérsias com a tua Palavra, para que, assim, ambas as partes pudesssem, com um só pensamento, lutar para o desenvolvimento do teu reino; mesmo com perigo para a minha vida, fiz todo o possível para devolver a paz à igreja... Para mim a unidade da igreja é aquela que se inicia e termina em Ti.”
No trabalho persistente de fundamentar a obra iniciada e que se expandia, Calvino escrevia cartas para atender às consultas que lhe vinham de diversos lugares e pessoas. No entanto, mesmo em situações delicadas, jamais se deixou dominar por um espírito menor interesseiro ou puramente confessional. Quando foi consultado por reformados, fora de sua igreja, sobre a dificuldade de participar nos cultos das igrejas luteranas com velas, sinos e altares, sua orientação foi clara: tais coisas deviam ser consideradas secundárias, uma vez que o cristianismo não se define por práticas cerimoniais. Aparentes divergências “podiam ser acomodadas, tendo em vista o espírito de união que devia prevalecer.” Nas Institutas,  citando Fp 3.15, ao falar de eclesiologia, Calvino exorta: “Se temos divergências nas questões secundárias, (Deus) nos esclarecerá a seu tempo... não sendo assim necessárias, elas não devem ser matéria de separação...”.
Ao ser indagado sobre a possibilidade de estar presente a uma reunião com os demais reformadores, para superar as divisões que o corpo de Cristo sofria na Europa, Calvino respondeu ao arcebispo anglicano Thomas Cranmer em 1552: “Estarem separadas as igrejas é um dos maiores males do nosso século... com o corpo disperso, o corpo da igreja sangra... Esse problema me importa tanto que, se alguém julgue de alguma utilidade a minha presença a esse encontro, estaria disposto a atravessar dez mares par ir até lá.”
O pensamento ecumênico de Calvino
André Biéler, escreveu sobre o universalismo e o humanismo ecumênico de Calvino. Para ele, o reformador de Genebra não estava interessado apenas em verdades religiosas mas tinha paixão por “fazer triunfar na sua integridade a verdade sobre Deus e os homens”. Com relação à unidade, sua intenção nunca foi a de se separar e sofria ao pensar nisso. Tinha consciência de ser a igreja católica o corpo único de Cristo (não só por estar em todo o mundo, mas porque Cristo é o único salvador de todos, que  se encontrarão com ele no final). Nada mais estranho para ele do que imaginar uma seita ou grupo chamado calvinista e menos ainda um confessionalismo auto-suficiente. Na Confissão de La Rochelle, escrita para os franceses, o artigo 26 diz: “Cremos que ninguém deve isolar-se ou contentar-se consigo mesmo; antes, devemos juntos guardar e preservar a unidade da igreja...” Sua afirmação fundamental e de fé é que, diante do corpo único de Cristo, as divisões são impotentes e provisórias.
Quando em Estrasburgo, ao lado de Martin Bucer, Calvino particiou em vários  colóquios também políticos sobre a possibilidade de retormar o convívio com  a Igreja Romana: Haguenau em 1540, Worms e Ratisbona em 1541. Sua disposição de espírito podia levá-lo a pensar, se necessário fosse, em “se fazer cortar a cabeça a fim de que a paz seja restabelecida no seio da Igreja”. Mais tarde, em 1541, participou de esforços para unir reformados, zuinglianos, luteranos e anglicanos. Aceitar diferenças de doutrina sem querer impor uma unidade compacta, respeitando costumes próprios de cada grupo, lhe parecia algo totalmente viável. Mesmo com relação à Igreja de Roma,  Calvino jamais chegou a dizer que ela não continha sinais da igreja verdadeira. Seu limite era claro: diante das superstições só não se pode ceder contra a verdade que é Cristo e em quem se encontra a unidade. Em 1549, como resultado de muitos esforços, elaborou juntamente com Henrique Bullinger, sucessor de Zuínglio, o Acordo de Zurique (Consensus Tigurinus) que, na controvérsia eucarística, pôde unir reformados de fala francesa e alemã.
Assim sendo, o movimento reformado, tendo como autoridade a Bíblia e a verdade de Cristo, pode reivindicar um forte traço ecumênico para seus ensinos, que não pretendem ser absolutos. Para o prof. Biéler, não há fronteiras para o humanismo de Calvino: “É um humanismo universal, capaz de romper as barreiras que os homens erguem uns contra os outros. Em Cristo abolem-se as fronteiras nacionais, ideológicas e raciais.”
Os  reformadores, ao contrário do que veio a acontecer nos séculos posteriores, estavam empenhados em discutir o essencial na vida da igreja, sem se prender à questões como estrutura de governo ou doutrina correta. Seu ponto fundamental foi a ação da igreja no mundo. Por isso, muitas vezes os  reformados têm se empenhado e tido um lugar proeminente na luta pela unidade da igreja e no movimento ecumênico mundial. O Conselho Mundial de Igrejas (CMI), organizado em 1948, teve como seu secretário geral por quase vinte anos (1948-68) o dr. W. A.Visser´t Hooft, da Igreja Reformada Holandesa. Outro nome importante, que atuou como missionário na América Latina, foi o escocês John Mackay, conhecido pela luta que travou em favor da união entre as igrejas do norte e do sul dos Estados Unidos, que se concretizou em 1983. O Dr. Mackay esteve por muitos anos à frente da importante cátedra de Ecumenismo do Seminário Teológico de Princeton.
Os reformados e a predestinação
Embora brevemente, é preciso mencionar a doutrina da Eleição como um dos pontos que reclamam atenção ao se falar de Calvino. Os herdeiros do reformador têm sido caracterizados, de forma justa ou não, como aqueles que mais se dedicam ao tratamento deste ponto teológico. No entanto, para Calvino, ao contrário do seu desejo, este ensino bíblico devia ser tratado pastoralmente e representava acima de tudo,  “o indizível conforto na noite escura da alma”. Era ensino para ser acolhido com gratidão e humildade e não com presunção. Depois de haver tratado do assunto colocando-o em relação direta com o conhecimento do Deus criador e da criação, resolveu alterar a sua posição dentro das Institutas. Atento ao seu verdadeiro significado, o reformador o colocou no livro III, logo após discutir a Vida Cristã. Na verdade, para ele, só teria condições de entender este profundo mistério quem tivesse uma verdadeira experiência de vida cristã.
Uma série de dificuldades, como reconhece o próprio Calvino, levaram-no inclusive a enxergar em sua formulação um “decretum horribile”. A busca de interpretações bíblicas e teológicas adequadas desta questão tem uma ampla história, que resultou do empenho de vários teólogos reformados por solucioná-la. Já no século  XVI, o assunto foi envolvido em um verdadeiro emaranhado que, na maioria das vezes, impede que sejam recebidos os verdadeiros benefícios de sua compreensão, como queria Calvino. Sua ênfase acabou resvalando para uma discussão filosófica sobre o destino, patrocinada principalmente pelo pensamento escolástico protestante do século XVII e que repercute ainda hoje.
A tentativa de uma releitura desta doutrina no século XX, feita pela Escola Dialética, gerou inúmeros questionamentos. Seriam as palavras de Calvino, sob a influência de Santo Agostinho, nas Institutas, suficientes para compreender o seu pensamento sobre o assunto? Será que em outros escritos, o teólogo João Calvino não teria diferentes subsídios a oferecer, que até hoje foram pouco considerados? Por que Calvino em escritos como os Sermões ou Comentários nunca se refere ao assunto da mesma forma como o fez nas Institutas? Teria ele sido levado a um radicalismo quando contestado em sua autoridade por desafetos como Jerôme Bolsec? Seria esta a razão para explicar um radicalismo autoritário de sua parte?
Fiéis à tradição do “sempre se reformando”, teólogos como Karl Barth e Emil Brunner têm sustentado pontos de vista que questionam ou recuperam o ensino total de Calvino neste ponto. Eles apontam para a necessidade de uma reapropriação cristocêntrica da Predestinação (predestinados em  Cristo, conforme diz Paulo em Efésios) e sustentam que Calvino não teria sido suficientemene cristocêntrico como gostaria de ter sido.
Ademais, a necessidade de uma pensamento mais racional e apologético no século XVII teria criado condições e levado a teologia, por meio da Ortodoxia Protestante, a se distanciar de uma abordagem mais fiel ao pensamento dos reformadores, seja Calvino, seja Lutero. Henri Strohl, pensador reformado francês, analisando o método teológico de Calvino diz que ele não foi um pensador escolástico e sim, dialético. É notável o destaque feito por ele de uma citação “lapidar e paradoxal” do próprio Calvino ao tratar da providência e que foi mantida em todas as edições das Institutas: “A predestinação não elimina a responsabilidade do culpado.... O homem cai segundo o desígnio de Deus, mas cai por sua própria culpa” (O Pensamento da Reforma. S. Paulo, Aste, 2a. edição, 2004, p. 144).
Neste caso, o desafio é recuperar e rever o ensino reformado sobre uma questão cujo tratamento tem sido considerado proibitivo para muitos, mas que para Calvino era visto como bênção divina, resultante da ação soberana de Deus no que se refere ao cuidado com a nossa salvação. Isso se não quisermos pensar também nas possíveis implicações que um ensino desfocado poderia ter para a prática cristã e o anúncio do evangelho.
A transformação da sociedade
Tal espírito de participação ativa na construção social e política a partir de um sentimento de missão, gerou um espírito de não conformismo por exemplo, com relação ao direito divino dos reis, nos quais se fundavam os despotismos, acolhidos sem contestação durante séculos na Europa. Ou então, como aconteceu na experiência ousada dos puritanos que, perseguidos por causa de suas crença, atravessaram o Atlântico para inaugurar na América uma sociedade cujos fundamentos buscavam, nada mais nada menos, que a implantação do reino de Deus na terra.
Tal iniciativa pode ser entendida a partir da forma como Calvino via o mundo, sempre atento ao que estava acontecendo ao seu redor. Com tal perspectiva ele, muito mais que Lutero, foi capaz de compreender e se alinhar ao lado do novo homem que surgiu das transformações ocorridas na sociedade, no final da Idade Média. Era impossível para o pensamento conservador católico medieval compreender as exigências de uma atividade comercial em expansão. Como mostrou o prof. Biéler, Calvino soube compreender os anseios da burguesia nascente, assim como entendeu a luta dos construtores da cidade moderna livre e de seus cidadãos. Assim, ele reuniu as condições que lhe permitiram orientar os que, ansiosamente, estavam empenhados nas lutas libertadoras de seu tempo. Com esta acuidade Calvino, como exegeta, soube relacionar o estudo da Palavra de Deus no Antigo Testamento com a nova situação, fornecendo perspectivas bíblicas para os comerciantes burgueses e sua classe.
A revolução Puritana de Cromwell
A América Latina viveu na segunda metade do século XX um importante momento político revolucionário e muitos foram os cristãos que se alinharam ao lado dos que buscavam a sua transformação. O envolvimento protestante neste período histórico de grande agitação social tem uma importante e sofrida memória que tem sido resgatada para ser melhor conhecida. Naquele momento, quando se apresentava uma proposta desenvolvimentista como solução para o problema das massas empobrecidas, a presença do missionário presbiteriano Richard Shaull no Brasil e sua atuação, juntamente com outros companheiros em ISAL (Igreja e Sociedade na América Latina), contribuiu para que se desenvolvesse uma consciência da “responsabiliade da igreja evangélica diante das mudanças sociais”.
A análise de Shaull mostrou como o calvinismo, ao contestar o status quo e afirmar a soberania de Deus, se tornou atrativo para aqueles que eram inconformados com uma situação de desagregação social. Ao convocar os homens para transformar o mundo, os calvinistas liberaram nas pessoas sua energia revolucionária. Não é casual o fato de que os ingleses, em uma história bem diferente da França, alcançassem por meios pacíficos, anos mais tarde, com a Revolução Gloriosa de 1688, limitação do poder absoluto dos reis em favor do Parlamento. Tudo isso contra a poderosa visão medieval de que a ordem estabelecida é imutável e sagrada. Para os puritanos era possível sim, reconstruir a ordem social, política e a familiar diante dos sinais de incapaciade das instituições de fazer isso.


*Teólogo, Pastor da Igreja Presbiteriana Independente; professor no Seminário Presbiteriano Independente, de S. Paulo. Mestre em Ciências da Religião pela UMESP. Autor  do livro “Fé e Compromisso”, sobre a vida de M.Richard Shaull.



Bibliografia
FARIA, Eduardo Galasso (ed.). Jão Calvino – Textos Escolhidos. Publicações João Calvino. São Paulo: Pendão Real, 2008.
_________ Fé e Compromisso. Richard Shaull e a Teologia no Brasil. S. Paulo: Aste, 2002.
ISAL. America Hoy – Accion de Dios y responsabilidad del Hombre. Montevideo: 1966.
SHAULL, Richard. De Dentro do Furacão: Richard Shaull e os Primórdios da Teologia da Libertação. S. Paulo: Editora Sagarana, Cedi/Clai/Ciências da Religião, 1985.


BIÉLER, André.  O Pensamento Econômico e Social de Calvino. S. Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1990.
Fonte:www.koinonia.org.br

ORGANIZAÇÃO MISSIONÁRIA LANÇA NOVO PROJETO SOCIAL EM UGANDA


Organização missionária lança novo projeto social em Uganda

A Bolsa do Samaritano é uma organização missionária que tem atuado com projetos sociais no continente africano, este ano a instituição lançou um novo projeto de saúde em Uganda, com o objetivo de aumentar a expectativa de vida de crianças menores de cinco anos, assim como de suas mães. O novo projeto, intitulado Million Pund iniciou no começo do ano, operando conjuntamente com outros trabalhos voltados à saúde no país, também realizado pela organização.
O Million Pound conta com o apoio do Departamento de Desenvolvimento Internacional, incluído no programa Government’s Global Poverty Action Fund (Fundo de Ação Global contra a Pobreza), patrocinado pelo governo britânico.
A ação principal do projeto estará voltada para a assistência de saúde materno-infantis, atuando especificamente no bairro Napak de Karamoja, local onde constatou-se uma das maiores taxas de mortalidade materna do país, assim como a infantil, lá uma a cada cinco crianças morrem antes dos cinco anos de idade.
Simon Barrington, diretor executivo da Bolsa do Samaritano, falou sobre as perspectivas do projeto, “O principal resultado é que a saúde de mães e gestantes irá melhorar e mais crianças menores de cinco anos vão sobreviver”. “Eles serão ajudados a crescer e a se tornarem jovens saudáveis e terem um futuro seguro”, completou. Esperançoso com o projeto, falou sobre as parcerias, “Esta é uma parceria tremenda entre o governo local em Karamoja, a Bolsa Samaritano e o governo do Reino Unido”, concluiu.
Fonte: Gospel+

CARTA A UM UNIVERSITÁRIO CRISTÃO





Por Alderi Souza de Matos [1]


Caro irmão em Cristo,

Você tem o privilégio de frequentar um curso superior, algo que não está disponível para muitos brasileiros como você. Todavia, esse privilégio implica em muitas responsabilidades e em alguns desafios especiais. Um desses desafios diz respeito a como conciliar a sua fé com determinados ensinos e conceitos que lhe têm sido transmitidos na vida acadêmica.
Até ingressar na universidade, você viveu nos círculos protegidos do lar e da igreja. Nunca a sua fé havia sido diretamente questionada. Talvez por vezes você tenha se sentido um tanto desconfortável com certas coisas lidas em livros e revistas, com opiniões emitidas na televisão ou com alguns comentários de amigos e conhecidos. Porém, de um modo geral, você se sentia seguro quanto às suas convicções, ainda que nunca tivesse refletido sobre elas de modo mais aprofundado.
Agora, no ambiente secularizado e muitas vezes abertamente incrédulo da universidade, você tem ficado exposto a ideias e teorias que se chocam frontalmente com a sua fé até então singela, talvez ingênua, da infância e da adolescência. Os professores, os livros, as aulas e as conversas com os colegas têm mostrado outras perspectivas sobre vários assuntos, as quais parecem racionais, científicas, evoluídas. Algumas de suas crenças e valores parecem agora menos convincentes e você se sente pouco à vontade para expressá-los. No intuito de ajudá-lo a enfrentar esses desafios, eu gostaria de fazer algumas considerações e chamar a sua atenção para alguns dados importantes.
Em primeiro lugar, você não deve ficar excessivamente preocupado com as suas dúvidas e inquietações. Até certo ponto, ter dúvidas é algo que pode ser benéfico porque ajuda a pessoa a examinar melhor a sua fé, conhecer os argumentos contrários e adquirir convicções mais sólidas. O apóstolo Paulo queria que os coríntios tivessem uma fé testada, amadurecida, e por isso recomendou-lhes: "Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos" (2 Co 13.5). As dúvidas mal resolvidas realmente podem ser fatais, mas quando dão oportunidade para que a pessoa tenha uma fé mais esclarecida e consciente, resultam em crescimento espiritual e maior eficácia no testemunho. O apóstolo Pedro exortou os cristãos no sentido de estarem "sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós" (1 Pe 3.15).
Além disso, você deve colocar em perspectiva as afirmações feitas por seus professores e colegas em matéria de fé religiosa. Lembre-se que todas as pessoas são influenciadas por pressupostos, e isso certamente inclui aqueles que atuam nos meios universitários. A ideia de que professores e cientistas sempre pautam as suas ações pela mais absoluta isenção e objetividade é um mito. Por exemplo, muitos intelectuais acusam a religião de ser dogmática e autoritária, de cercear a liberdade das pessoas e desrespeitar a sua consciência. Isso até pode ocorrer em muitos casos, mas a questão aqui é a seguinte: Estão os intelectuais livres desse problema? A experiência mostra que os ambientes acadêmicos e científicos podem ser tão autoritários e cerceadores quanto quaisquer outras esferas da atividade humana. Existem departamentos universitários que são controlados por professores materialistas de diversos naipes - agnósticos, existencialistas e marxistas. Muitos alunos cristãos desses cursos são ridicularizados por causa de suas convicções, não têm a liberdade de expor seus pontos de vista religiosos e são tolhidos em seu desejo de apresentar perspectivas cristãs em suas monografias, teses ou dissertações. Portanto, verifica-se que certas ênfases encontradas nesses meios podem ser ditadas simplesmente por pressupostos ou preconceitos antirreligiosos e anticristãos, em contraste com o verdadeiro espírito de tolerância e liberdade acadêmica.
Você, estudante cristão que se sente ameaçado no ambiente universitário, deve lembrar que esse ambiente é constituído de pessoas imperfeitas e limitadas, que lidam com seus próprios conflitos, dúvidas e contradições, e que muitas dessas pessoas foram condicionadas por sua formação familiar e/ou educacional a sentirem uma forte aversão pela fé religiosa. Tais indivíduos, sejam eles professores ou alunos, precisam não do nosso assentimento às suas posições antirreligiosas, mas do nosso testemunho coerente, para que também possam crer no Deus revelado em Cristo e encontrem o significado maior de suas vidas.
Todavia, ao lado dessas questões mais pessoais e subjetivas, existem alegações bastante objetivas que fazem com que você se sinta abalado em suas convicções cristãs. Uma dessas alegações diz respeito ao suposto conflito entre fé e ciência. O cristianismo não vê esse impasse, entendendo que se trata de duas esferas distintas, ainda que complementares. Deus é o criador tanto do mundo espiritual quanto do mundo físico e das leis que o regem. Portanto, a ciência corretamente entendida não contradiz a fé; elas tratam de realidades distintas ou das mesmas realidades a partir de diferentes perspectivas. O problema surge quando um intelectual, influenciado por pressupostos materialistas, afirma que toda a realidade é material e que nada que não possa ser comprovado cientificamente pode existir. O verdadeiro espírito científico e acadêmico não se harmoniza com uma atitude estreita dessa natureza, que decide certas questões por exclusão ou por antecipação.
Mas vamos a alguns tópicos mais específicos. Você, universitário cristão, pode ouvir em sala de aula questionamentos de diversas modalidades: acerca da religião em geral (uma construção humana para responder aos anseios e temores humanos), de Deus (não existe ou então existe, mas é impessoal e não se relaciona com o mundo), da Bíblia (um livro meramente humano, repleto de mitos e contradições), de Jesus Cristo (nunca existiu ou foi apenas um líder carismático), da criação (é impossível, visto que a evolução explica tudo o que existe), dos milagres (invenções supersticiosas, uma vez que conflitam com os postulados da ciência), e assim por diante. Não temos aqui espaço para responder a todas essas alegações, mas perguntamos: Quem conferiu às pessoas que emitem esses julgamentos a prerrogativa de terem a última palavra sobre tais assuntos? Por que deve um universitário cristão aceitar tacitamente essas alegações, tantas vezes motivadas por preferências pessoais e subjetivas dos seus mestres, como se fossem verdades definitivas e inquestionáveis?
O fato é que, desde o início, os cristãos se defrontaram com críticas e contestações de toda espécie. Nos primeiros séculos da era cristã, muitos pagãos acusaram os cristãos de incesto, canibalismo, subversão e até mesmo ateísmo! Foram especialmente contundentes as críticas feitas por homens cultos como Porfírio e Celso, que questionaram a Escritura, as noções de encarnação e ressurreição, e outros pontos. Eles alegavam que o cristianismo era uma religião de gente ignorante e supersticiosa. Em resposta a esses ataques intelectuais surgiu um grupo de escritores e teólogos que ficaram conhecidos como os apologistas e os polemistas. Dentre eles podem ser citados Justino Mártir, Irineu de Lião, Tertuliano, Clemente de Alexandria e Orígenes, que produziram notáveis obras em defesa da fé cristã.
Em nosso tempo, também têm surgido grandes defensores da cosmovisão cristã, tais como Cornelius Van Til, C. S. Lewis, Francis Schaeffer, R. C. Sproul, John Stott e outros, que têm utilizado não somente a Bíblia, mas a teologia, a filosofia e a própria ciência para debater com os proponentes do secularismo. Além deles, outros autores têm publicado obras mais populares acerca do assunto, apresentado argumentos convincentes em resposta às alegações anticristãs. Um bom exemplo recente é o livro de Lee Strobel, Em Defesa da Fé, que possui um capítulo especialmente instrutivo sobre uma questão até hoje não aclarada pela ciência, ou seja, a origem da vida. É importante que você, universitário cristão, leia esses autores, familiarize-se com seus argumentos e reflita de maneira cuidadosa sobre a sua fé, a fim de que possa resistir à sedução dos argumentos divulgados nos meios acadêmicos.
Outra iniciativa importante que você deve tomar é aproximar-se de outros estudantes que compartilham as mesmas convicções. É muito difícil enfrentar sozinho as opiniões contrárias de um sistema ou de uma comunidade. Por isso, envolva-se com um grupo de colegas cristãos que se reúnam para conversar sobre esses temas, compartilhar experiências, apoiar-se mutuamente e cultivar a vida espiritual. Muitas universidades têm representantes da Aliança Bíblica Universitária (ABU) e de outras organizações cristãs idôneas que visam precisamente oferecer auxílio aos estudantes que se deparam com esses desafios. Não deixe também de participar de uma boa igreja, onde você possa encontrar comunhão genuína e alimento sólido para a sua vida com Deus.
Em conclusão, procure encarar de maneira construtiva os desafios com que está se defrontando. Veja-os não como incômodos, mas como oportunidades dadas por Deus para ter uma fé mais madura e consciente, para conhecer melhor as Escrituras, para inteirar-se das críticas ao cristianismo e de como responder a elas, para dar o seu testemunho diante dos seus professores e colegas, por palavras e ações. Saiba que você não está só nessa empreitada. Além de irmãos que intercedem por sua vida, você conta com a presença, a força e a sabedoria do Senhor. Muitos já passaram por isso e foram vitoriosos. Meu desejo sincero é que o mesmo aconteça com você. Deus o abençoe!



[1] Alderi Souza de Matos é doutor pela Boston University e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Por pressão do Vaticano, Brasil tira referência a aborto do texto final da Rio+20


Por pressão do Vaticano, Brasil tira referência a aborto do texto final da Rio+20

O novo projeto de texto final da Rio+20, apresentado na manhã desta terça-feira (19) teve uma modificação feita por pressão do Vaticano sobre as autoridades brasileiras. O Brasil retirou do texto a expressão “direitos reprodutivos”, que designa a autonomia da mulher para decidir quando ter filhos.
O novo texto fala sobre o direito de acesso a métodos de planejamento familiar, fazendo uso do termo “saúde reprodutiva”, e mantém as referências à Declaração de Pequim, de 1995, que, entre outros temas sobre igualdade de gêneros, trata de direitos sexuais femininos. Com status de observador na ONU, o Vaticano, queria também que essas referências fossem removidas do texto.
A mudança foi motivo de protesto entre representantes de entidades feministas. Beatriz Galli, da ONG feminista Ipas, afirma que a exclusão do termo vai contra uma promessa feita nessa segunda-feira (18) pela diplomacia brasileira, de que mantê-lo era um compromisso com a Secretaria das Mulheres da Presidência.
Segundo a Folha de São Paulo, o texto inicial foi defendido por Bolívia, Peru, México, Uruguai, Canadá, Islândia e EUA.
A Santa Sé, que já pressionava sobre as mudanças desde o início, foi diretamente apoiada nessa decisão pelo Chile, Honduras, Nicarágua e Egito, que alegaram não reconhecerem “direitos reprodutivos”, e pela República Dominicana, Rússia e Costa Rica que sugeriram acrescentar ao termo o qualificativo “de acordo com as leis nacionais”.
Questionado sobre o assunto, o observador permanente do Vaticano na ONU, arcebispo Francis Chullikat, afirmou que não comentaria o tema enquanto as negociações estivessem em andamento.
Fonte: Gospel+

Denúncia: evento LGBT em Brasília defende que crianças mexam sexualmente em outras do mesmo sexo


Por Paulo Teixeira 

Denúncia: evento LGBT em Brasília defende que crianças mexam sexualmente em outras do mesmo sexo
No dia 15 de maio deste ano foi realizado em Brasília o 9º Seminário LGBT.
O encontro proposto pelo deputado Jean Wyllys (PSOL) teve a temática voltada a ‘crianças gays’ (vê se pode!) sob o tema “todas as infâncias são esperança” e foi realizado na Comissão de Direitos Humanos e de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados.
Além de discursos veementes pela volta do kit gay do MEC, proposto na  época em que Fernando Haddad era Ministro (atual candidato do PT à prefeitura de SP), uma outra proposta enfocou que crianças sejam livres para conhecer sexualmente o corpo das outras, menina com menina, assim como menino com menino.
“Deixem a crianças brincarem em paz. Isto as tornará adolescentes e adultos mais inteligentes epotencialmente mais perspicazes e no enfrentamento e na transformação do mundo que lhes deixamos como herança”, disse uma debatedora. Para ela, este tipo de ‘brincadeira’ não levará as crianças a serem homossexuais ou lésbicas.
Que loucura ‘científica’ e ‘sociológica’ é essa?
Deixar crianças do mesmo sexo ‘brincarem em paz‘, estimulando o órgão genital uma das outras, torná-lhes-á futuramente mais inteligentes?
O objetivo é tentar mostrar que os adultos homossexuais são mais inteligentes, uma raça superior, pois tiveram liberdade desde a infância e nunca foram reprimidos, com isto são mais livres para pensar e olhar o mundo de forma mais humana ?
É evidente que este tipo de discurso não se cerca de alicerce científico, nem mesmo fundamenta-se em aceitável estudo do comportamento social, mas trata-se de uma implícita mensagem subliminar, cujo fim é mostrar às crianças, com materiais como o kit gay, que somente serão inteligentes, no futuro, aquelas que desde cedo começarem a ter uma relação homossexual. Um verdadeiro ataque à inocência infantil.
Outras aberrações foram ditas no encontro (link do vídeo no fim deste artigo).
O deputado e ex-BBB Jean Wyllys aproveitou para alfinetar pastores e psicólogos cristãos. Ao referi-se aqueles que foram buscar ajuda por ‘estarem dentro do armário’, disse que estes caíram nas mãos de ‘psicólogos charlatães e pastores curandeiros’.
Em outro momento, o ex-BBB manifesta indignação quanto aos fundamentos bíblicos. Para ele, aqueles que se apegam à Bíblia, ao pé da letra, são fundamentalistas religiosos.
O que dizer então do texto abaixo?
“Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus”. (1 Co 6.9-10, versão NVI)
Pelo lógica do deputado, todo cristão que interpreta o texto citado, ipsis litteris, é um fundamentalista religioso. Logo, são extremistas religiosos.
Um outro ativista, ao comentar sobre pedofilia, citou que mais de 70% dos pedófilos são pessoas ligadas à família da criança abusada. Os outros 30%, segundo ele, talvez seja formado por pastores e padres.
Se alguém imagina que as ações homossexualistas propostas pelos ativistas gays, Brasil afora, são finitas, engana-se. As ações são nos três entes federativos – União, estados e municípios - e conta com apoio de grandes órgãos da imprensa, como também de diversos políticos.
Em São Paulo, por exemplo, os ativistas gays do PT exigem que Fernando Haddad (ex-ministro do MEC), candidato à prefeitura de São Paulo, adote o kit gay para crianças do ensino básico, como também a contratação de professores travestis. Para Haddad, caso vença as eleições, a exigência dos ativistas, em relação ao kit gay municipal, não será difícil de ser implementada, pois poderá aproveitar o ‘cacife’ adquirido durante a confecção do kit gay do MEC.
Quando assisti o vídeo fiquei pasmado, aterrorizado.
Nossas crianças precisam de ajuda e de apoio.
O que se espera agora é que a sociedade brasileira reaja a essa nefasta tentativa de atingir as crianças brasileiras, em particular aquelas que dependem do ensino público, foco dos materiais ‘didáticos’.


Por 

Paulo Teixeira é carioca, cristão evangélico da igreja Assembleia de Deus e atua na internet como blogueiro e articulista, desde 2007, focando assuntos sociais, políticos e religiosos, analisando-os sob a ótica cristã. Licenciado em matemática pela Universidade Castelo Branco (UCB/RJ) e graduando em história pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).

terça-feira, 19 de junho de 2012

Famílias evangélicas têm suas casas destruídas e incendiadas por católicos tradicionalistas


Famílias evangélicas têm suas casas destruídas e incendiadas por católicos tradicionalistas

No final da última semana 19 casas de famílias indígenas foram destruídas por um grupo de católicos tradicionalistas na comunidade Yashtinin, município de San Cristóbal de Las Casa, em Chiapas no México. O motivo da violência foi o fato dessas famílias professarem a fé protestante. Além de terem suas casas destruídas, e uma delas incendiada, as famílias foram expulsas do município.
A perseguição religiosa está presente há anos na etnia tzotzil, mas a tensão entre os grupos se tornou mais intensa nos dias que antecederam o ato de violência, quando um grupo de católicos ameaçou expulsar do povoado os evangélicos, se estes não rejeitassem sua fé e se submetessem publicamente ao catolicismo e aos seus costumes.
Segundo o site Acontecer Cristiano, após a celebração de um culto no domingo (10), na igreja Maranata, os católicos encarceraram os evangélicos em uma prisão rural e, após os libertar, afirmaram que eles não tinham mais o direito de viver na comunidade.
Jesús Felipe Hernández, pastor dos evangélicos que foram expulsos da comunidade, contou como aconteceu a ação. “Tivemos que sair à noite porque estávamos com medo de ficar na comunidade”, disse Hernandez, informando ainda que dezenas de pessoas com facões e machados destruíram suas casas e queimaram uma delas. O pastor acrescentou que o único crime deles foi “buscar a Jesus e anuncia-lo aos nossos irmãos”.
O pastor ressalta que o motivo da perseguição foi “uma celebração que é permitida pelas leis mexicanas, e pela Bíblia”. Ele conta ainda que cerca de 40 pessoas, membros da igreja Maranata, não obedeceram à ordem de expulsão e foram ameaçados que, se não deixassem Yashtinin em três dias, iriam ser amarrados, queimados vivos e suas mulheres e meninas seriam estupradas, segundo informou Hernandez.
O pastor Esdras Alonso González tem feito um apelo entre as autoridades públicas para a proteção das comunidades indígenas onde os conflitos religiosos estão se intensificando, e afirma que a recente agressão agrava ainda mais o conflito da intolerância religiosa.
Fonte: Gospel+

TESTEMUNHAS DE JEOVÁ - NOVA DATA PARA O FIM: 2034



A Torre de Vigia passou todos os limites de bom senso, senso crítico e discordância da Palavra de Deus. Soube com bastante atraso que os líderes desse grupo resolveram acabar com o mundo no ano de 2034, conforme revista A Sentinela, de 15.12.2003, página 15, parágrafos 6 e 7.

Como todos já sabem, a Torre marcou o fim de todos os sistemas mundiais, notadamente do Cristianismo e de todos os cristãos para os seguintes anos: 1914, 1918, 1920, 1925, 1975 e, agora, 2034. A cada profecia não cumprida, esses líderes assinam o próprio atestado de inidoneidade teológica. Isto é, estão despreparados para entender as Escrituras e para ensino.

O novo cálculo para chegar ao ano 2034 é dos mais prosaicos e até hilariantes. Vejam: 1914, somado a 120 de pregação antes do dilúvio (?) resulta no ano de 2034. A liderança do grupo continua com a obsessão por 1914, ano em que Jesus teria vindo de forma invisível. Onde foram buscar essa data? Chegaram a um ponto em que não podem voltar. O único remédio é continuar sustentando o insustentável.

Considero uma falta de respeito com os fiéis seguidores da Torre, já tão massacrados com previsões que nunca se cumprem e com proibições as mais estapafúrdias e antibíblicas.

Já sabemos o que dirão em 2035, quando a profecia não se cumprir. Dirão que seus seguidores compreenderam mal a cronologia bíblica; que não era uma realidade, mas uma possibilidade; que uma nova luz raiou no canal de Jeová; que as testemunhas não precisam ficar desiludidas; que continuem na Torre, a única detentora da verdade. Passados alguns anos, um novo cálculo, uma nova luz, uma nova mentira.

Cito apenas um versículo para desmascarar tais falsos mestres:

“Acerca daquele dia e daquela hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente o Pai” (Mt 24.36 – Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas).

Os falsos profetas não respeitam nem a versão bíblica por eles adotada. Não respeitam nada. Não aceitam de seus vassalos qualquer questionamento. Pairam acima de qualquer suspeita. Ameaçam com exclusão os que duvidarem, e continuam dando sustentação a mentira de que são o canal entre Jeová e os homens. Jesus tem uma palavra para eles:

“Vós tendes por pai o diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque ele é mentiroso e pai da mentira” (Mt 8.44).

Autor: Pr. Airton Evangelista da Costa
Ministério Palavra da Verdade ]

Fonte: [ http://tempodejabuticaba.blogspot.com ] 
Via [ Caminhando na Graça, de Graça ]

Pastor Renato Vargens afirma que aproximação entre liberais e neopentecostais “é um namoro que preocupa”.


Pastor Renato Vargens afirma que aproximação entre liberais e neopentecostais “é um namoro que preocupa”. Leia na íntegra

O pastor Renato Vargens fez análise sobre a aproximação entre duas linhas teológicas existentes dentro do setor evangélico: liberais e neopentecostais.
Em seu artigo, reproduzido no Púlpito Cristão, Vargens afirma que“neopentecostais tem aplaudido, comentado e repassado [...] algumas frases de efeito proferidas pelos liberais” e que esse vínculo “poderá produzir males quase que irreparáveis”.
A preocupação do pastor se dá, segundo seu texto, pela “fraqueza teológica dos neopentecostais”, que podem ser influenciados pelos liberais, que atuam como “um câncer que vagarosamente arrebenta a saúde da Igreja”.
Vargens afirma que “os neopentecostais e suas doutrinas espúrias tem sido severamente criticados pela ortodoxia evangélica” e que essas críticas “tem proporcionado a descoberta da verdade bíblica por milhares de nossos irmãos”.
Sobre o movimento de interpretação teológica liberal, o pastor Renato Vargens cita afirmação do reverendo presbiteriano Augustus Nicodemus para ilustrar sua postura: “Liberais são parasitas, e assim como um vírus se instala num organismo debilitando o corpo do individuo, da mesma forma eles se instalam na igreja sugando-a até ficar só a carcaça, para depois buscar outro hospedeiro”.
Confira abaixo a íntegra do artigo “Liberais e Neopentecostais, um novo e perigoso caso de amor”, do pastor Renato Vargens:
Tenho reparado nas redes sociais que muitos dos neopentecostais tem aplaudido, comentado e repassado aos seus amigos virtuais, algumas frases de efeito proferidas pelos liberais. Neste perspectiva se tornou comum encontrar os adeptos do neopentecostalismo vibrando com expressões do tipo:
“Mais do que entender a Biblia, o importante é saber respeitar outras pessoas, ter compaixão de quem sofre, pois no fundo a Biblia é isso.”
“Pessoas que destilam ódio em nome da doutrina religiosa podem ter encontrado religião, mas não Deus. Deus é amor e misericórdia.”
“Deus é amor e se manifesta de forma diferente nas religiões.”
“Os evangélicos precisam rever seu conceito medieval de salvação”
“Juízo eterno? Não! Deus é amor, no final de tudo o amor prevalecerá e todos os homens serão salvos”
“Não julguemos os homens, nem tampouco as suas doutrinas, isso não nos cabe. Vamos amar as pessoas, tratando-as com o amor do Cristo.
Pois bem, os liberais não se cansam de falar de amor. Em quase todos os seus textos é comum encontrarmos a afirmação de que Deus é amor e que em virtude disso, ele não julga ninguém, não condena ninguém. Todavia, os adeptos do liberalismo teológico se esquecem que as Escrituras apontam para o fato inexorável de que Deus além de amoroso é justo, e que no dia final, há de tratar com os homens consoante os seus pecados.
Ora, antes que me apedrejem, gostaria de afirmar que é claro que eu sei que Deus é amor. As Escrituras afirmam isso de forma inequívoca. O que seria de nós sem o amor e a graça de Cristo? O que seria das nossas miseráveis vidas se Jesus não tivesse morrido por nós na cruz? Que amor maravilhoso é esse, não é verdade? Entretanto, o fato de saber que Deus é amor, não me dá o direito de distorcer a verdade. JESUS CRISTO, a expressão máxima do AMOR, é também a mais absoluta VERDADE (João 14:6).
Bom, talvez você esteja se perguntando: Tudo bem, mais o que isso tem há ver com os neopentostais?
Tudo! Deixe-me explicar!
Os neopentecostais e suas doutrinas espúrias tem sido severamente criticados pela ortodoxia evangélica. É comum encontrarmos na blogosfera cristã inúmeros textos refutando as heresias do neopentecostalismo, o que de certa forma tem proporcionado a descoberta da verdade bíblica por milhares de nossos irmãos. Em contrapartida, um número incontável de neopentecostais tem rechassado a postura conservadora por parte da igreja brasileira, alegando que falta entre os que combatem o neopentecostalismo, amor e compaixão. Nesta perspectiva os neopentecostais em questão, tem vibrado com as expressões de “tolerância” usada pelos liberais, o que infelizmente tem proporcionado a aproximação destes dois grupos.
Prezado amigo, todos sabemos das distorções teológicas do neopentecostalismo e dos seus malefícios para a igreja brasileira, no entanto, o que muitos de nós desconhecemos é que o liberalismo teológico é muito pior. Sim! O liberalismo teológico é um câncer que vagarosamente arrebenta a saúde da Igreja. Como bem afirmou Augustus Nicodemus os “Liberais são parasitas, e assim como um vírus se instala num organismo debilitando o corpo do individuo, da mesma forma eles se instalam na igreja sugando-a até ficar só a carcaça, para depois buscar outro hospedeiro”
Caro leitor, o que me preocupa é fato de que em virtude da fraqueza teológica dos neopentecostais os liberais encontrem espaço em seus arraiais, instalando em suas débeis estruturas de pensamento, um tipo de vírus, que se não tratado com firmeza poderá produzir males quase que irreparáveis.
Sem sombra de dúvidas esse é um namoro que me preocupa!
Pense nisso!
***
Renato Vargens é pastor, conferencista e escritor e faz coluna no Púlpito Cristão
Fonte: Gospel+

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Iº ENCONTRÃO UNIFICADO DO SÍNODO DE GARANHUNS


Nos dias 6 e 7 de julho de 2012 o Sínodo de Garanhuns estará promovendo na Igreja Presbiteriana de Salgueiro-PE o I Encontrão Unificado com o Tema: "Valorizando as Forças de Integração da IPB", na oportunidade estaremos contando com a participação dos secretarios gerais do trabalho feminino,  masculino e da mocidade da IPB.Faça a sua caravana e participe.

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