No dia 26 de maio de 2012 foi realizado um grande culto festivo pelos 31 anos de organização da Igreja Presbiteriana de Sião, com a presença de várias caravanas e irmãos do PGAR e teve como pregador o servo de Deus o pastor Josélio Vilela. Graças a Deus esta amada igreja continua proclamando o Evangelho de Cristo no município de Jucati-PE, e atualmente está plantando uma Igreja no Povoado do Neves na direção do presbítero Isaque. A igreja de Sião em 2012 está contando com a direção do pastor Jaziel F. Vilela que continua realizando juntamente com o conselho e igreja um trabalho para glória de Deus e marcado a história e fazendo diferença naquela região.
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domingo, 3 de junho de 2012
IGREJA PRESBITERIANA DE SIÃO 31 ANOS DE BÊNÇÃOS
No dia 26 de maio de 2012 foi realizado um grande culto festivo pelos 31 anos de organização da Igreja Presbiteriana de Sião, com a presença de várias caravanas e irmãos do PGAR e teve como pregador o servo de Deus o pastor Josélio Vilela. Graças a Deus esta amada igreja continua proclamando o Evangelho de Cristo no município de Jucati-PE, e atualmente está plantando uma Igreja no Povoado do Neves na direção do presbítero Isaque. A igreja de Sião em 2012 está contando com a direção do pastor Jaziel F. Vilela que continua realizando juntamente com o conselho e igreja um trabalho para glória de Deus e marcado a história e fazendo diferença naquela região.
CULTO DE AÇÕES DE GRAÇAS E JUBILAÇÃO DOS PASTORES IRINEU FERREIRA E NEEMIAS VILELA
Pb. Alexandre.Pr. Neemias, Jezaias, Ilma, Pr. Irineu e o Pr. Irineu Jr.
O pastor Irineu participou de forma ativa de todo processo de organização do Presbitério de Garanhuns. É filho de Josué Ferreira da Silva e Sebastiana Ferreira da Silva. Nascido aos seis dias do mês de fevereiro de 1941 na cidade de Lagoas dos Gatos-PE. Em 1959, foi trazido pelo missionário Dr. Newelle para fazer o curso de admissão ao ginásio, no Colégio Presbiteriano XV de Novembro, nesse mesmo ano cursou o IBN, continuando logo no ano seguinte, o Curso Ginasial, concluindo-o em 1963. Em 1966 dá início ao seu curso de Bacharelado em Teologia no Presbiteriano do Norte, em Recife. Quando ainda estava cursando o último ano é ordenado, aos 14 dias do mês de janeiro de 1970, na IP de Palmeirina. Casou com Ilma em 28 de dezembro de 1968 e teve cinco filhos, Ianê, Irineu Júnior, César, Josué Neto e Rosália(in memorian). Há motivos para agradecer a Deus por 71 anos bem vividos e 42 anos de ordenação ao Sagrado Ministério.
O Rev. Neemias é casado com a irmã Jezaias Leite Vilela e tem três filhos: Adriana Patrícia Leite Vilela, Jônatas Leite Vilela e Jefferson Leite Vilela. Antes da conclusão do curso de Bacharelado em Teologia foi ordenado pelo Presbitério de Garanhuns, para pastorear a Igreja presbiteriana das Águas Belas. Passando-se um ano, concluiu o curso de e foi empossado como pastor evangelista do Campo em Garanhuns. No ano de 1974 foi trabalhar na JMN, no Estado do Maranhão em Estreito-MA cedido pelo Presbitério de Garanhuns, depois retornou ao PGAR dando continuidade as suas atividades pastorais. sendo 41 anos de trabalhos ininterruptos nesse presbitério. Foram anos de vitórias, bênçãos e de crescimento.Nesta data especial o Rev. Neemias disse;"E isso meus irmãos, mesmo depois de uma longa jornada, ainda me sinto forte, tanto na fé quanto no meu físico, para viver e usufruir das bênçãos concedidas pelo meu Deus".
Fonte:Boletim IP de Heliópolis
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Pastor morre ao ser picado por cascavel que usava em pregações; veja o vídeo
Randy Mack Wolford, um pastor evangélico da Virgínia Ocidental (EUA), costumava pregar segurando cobras. Ele planejava um megaevento em que, segundo ele, as pessoas manifestariam o dom de línguas, manipulariam cobras e se divertiriam em um parque. Só que, um dia após completar 44 anos, Mack foi mordido por uma cascavel e morreu. Ele foi ferido ao tentar passar a cobra a uma membro da igreja.
O líder religioso justificava na bíblia a prática perigosa em manusear cobras: ”E haverá sinais que acompanharão os que creem: em meu nome expulsarão demônios, falarão novas línguas, segurarão serpentes e poderão beber venenos mortíferos sem que eles produzam qualquer dano. Além disso, colocarão as mãos sobre doentes, e estes ficarão sãos” (Marcos 16.17-18). Para o pastor essa era uma forma de demonstrar o poder da sua fé.
Após o incidente, Mack foi levado a um hospital em Bluefield, mas não resistiu ao ferimento e faleceu, como noticiou o Bangor Daily News.
Um fato irônico nesta história é que o pai de Mack, que também costumava segurar serpentes, morreu em 1983 picado por um réptil. Na época, Mack tinha 15 anos e era membro da igreja.
O pastor Mack Wolford possuía em sua casa oito serpentes venenosas, alimentadas com ratos e chegava a dançar com elas em volta de seu pescoço e até deitar com elas.
Seu funeral será realizado neste sábado em sua igreja House of the Lord Jesus, em Matoaka, uma cidade ao norte de Bluefield.
Fonte: Globo.com
Assista a um dos vídeos postados na internet, que mostra o pastor em pregações segurando a cobra, e não deixe de registrar o seu comentário :
quinta-feira, 31 de maio de 2012
ENTREGA
Deixe pra lá! Releve! Perdoe!
Tenho percebido que essas são palavras difíceis para algumas pessoas, e fáceis para outras. E o que está por trás dessas atitudes me intriga.
Parece que algumas pessoas têm uma grande capacidade de “deixar pra lá”, de relevar uma ofensa, de esquecer um agravo. É como se não se apegassem às coisas. Na hora da perda, não sofrem muito. Porém, não lutam tanto pelo que acham importante. Sem luta, não há vitória.
Outras parecem incapazes de abrir mão. Então, tudo o que a vida lhes tira, produz a dor de um assalto, de uma violência.
Entre estas últimas, as que mais me chamam atenção são aquelas que não “abrem mão” de suas razões. Seja em uma simples conversa, que acaba em discussão, seja em uma questão de direito, apegam-se às suas razões até às lágrimas. E se, após muitas lutas, essas coisas lhes são “tomadas”, entram em desespero de morte.
As pessoas do primeiro grupo sofrem menos, por não se apegarem demasiadamente. Não lutam tanto, não retêm tanto. Não perdem muito, mesmo quando são abusadas.
Entretanto, conheço gente que é capaz de se lembrar de todas as violências sofridas ao longo da vida. Coisas que lhes foram tiradas, batalhas perdidas, conversas encerradas, desconsiderações, injustiças, votos vencidos, estão todos lá, no depósito de passivos, de haveres, aguardando ressarcimento.
Sim, a vida (que acaba assumindo nomes de pessoas) lhes deve. Se algo nunca foi entregue, então lhes foi tomado. Se nunca foi perdoado, ainda é “dívida ativa”. Se nunca foi esquecido, está registrado para oportuna cobrança.
Talvez uma pessoa assim considere aquele que “deixa pra lá” um leviano. E talvez o que releva e esquece considere aquele que não “abre mão” um infeliz briguento.
Lembro-me de ter “deixado pra lá” direitos de consumidor, só para não arranjar briga. Porém, lembro-me de ter “pendurado” ofensas, aguardando o pedido de desculpas. Recordo-me de ter dado razão a quem não a tinha, para preservar a amizade, e de ter “aberto mão” da amizade por não achar justo “deixar barato”.
Certa vez, deparei-me com uma frase usada em um curso para noivos: “O que você prefere: ter razão ou ser feliz?” -- como que a dizer que, se eu quisesse ter sempre razão, seria infeliz! Será que essa pergunta não nos ajudaria a definir melhor a qual grupo pertencemos?
Eu confesso: naquele exato momento me descobri preferindo ter razão. E argumentei para mim mesmo que a felicidade, à custa do que é certo, não vale a pena. Senti-me como a formiga invejosa, criticando a alegria “irresponsável” da cigarra.
Nesse momento, ouvi a palavra de Paulo aos coríntios conflagrados: “[...] por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano?” (1Co 6.7).
Ocorre-me então que talvez a atitude correta não seja o “deixar pra lá”, mas a entrega. Em vez de esquecer, entrego meus direitos, bens e razões ao reto Juiz. Assim, as coisas não ficarão sem consequência, sem julgamento, sem resposta. Contudo, estarei “deixando pra lá”, em um ato de fé, para ser feliz.
Imagino que, por esse caminho, Deus me acrescentará o orar pelos meus inimigos e me alegrará ao vê-los abençoados.
Autor de Fábrica de Missionários, Louvor, Adoração e Liturgia, Meta-História, Icabode,Excelentíssimos Senhores e Igreja & Sociedade, Rubem Martins Amorese é consultor legislativo no Senado Federal e presbítero na Igreja Presbiteriana do Planalto, em Brasília. Foi professor na Faculdade Teológica Batista de Brasília (FTBB) por vinte anos e presidente do Diretório Regional – DF da Sociedade Bíblica do Brasil. Foi diretor de informática no Centro de Informática e Processamento de Dados do Senado Federal (PRODASEN) e integrou a Comissão de Inquérito que desvendou a violação do painel eletrônico do Senado Federal
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Repercute em Garanhuns morte do Pr. Ezequiel Santos
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Pr. Ezequiel Santos - 1961 + 2012 |
Faleceu hoje pela manhã, por volta das 7h, o pastor Ezequiel Santos, da 4ª Igreja Presbiteriana. Muito querido, seu facebook está repleto de mensagens de seus amigos e fiéis.
Casado com Marli Dantas e pai de duas filhas, Ezequiel já se encontrava doente, e sua morte causa comoção entre as pessoas pelas quais sempre tratava com muito carinho.
LUTO! O Pastor Ezequiel é uma dessas pessoas que aparecem a cada mil anos para deixar um legado de ensinamentos e exemplo de ser humano e cristão.
Deus o recebe em sua Glória. Ele para mim foi um Pastor, pai especial, educador, dedicado a todos do seu rebanho, está com nosso Deus e Pai, e certamente jamais será esquecido.
QUANTAS SAUDADES!
Que Deus conforte e console sua família.
Nós nos encontraremos um dia Pastor Querido!
Sidcley MoretsonFonte:blogdoronaldocesar
OS MODELOS DE GOVERNO ECLESIÁSTICO, SUAS VANTAGENS E DIFICULDADES PRÁTICAS
Sinteticamente podemos dizer que existem três formas de Governo Eclesiástico. Provavelmente sua igreja é governada por uma delas. São elas:
a) a) Episcopal: Essa forma de governo é caracterizada por ter um "Líder Maior", geralmente chamado de Epíscopo, Papa, Bispo, Pastor Presidente e até Apóstolo, que governa todos os outros líderes e demais membros da igreja. É ele quem toma todas as decisões. Ou seja, “Um” governa a “Todos” (Igreja Episcopal, Universal, Católica, Assembléia de Deus e a maioria das igreja neopentecostais);
b) b) Congregacional – A principal característica dessa forma de governo eclesiástico é a participação de toda a congregação na tomada de decisões. Nada é decidido sem que antes tenha a aprovação da Assembléia de membros da igreja. Ou seja, "Todos" governam (Igreja Batista, Congregacional etc.);
c) Presbiterial ou representativo – Nesse Regime de governo"Alguns" são eleitos para governar a "Todos" (Igreja Presbiteriana).
Cremos ser a última forma de governo eclesiástico (letra c) a que mais se aproxima do modelo bíblico. É o governo do povo por meio de representantes por ele escolhido; um governo republicano. Calvino, em sua interpretação das Escrituras sobre esse assunto, considera também ser o governo representativo aquele que foi ensinado pelos apóstolos para a organização da Igreja de Cristo. Na Bíblia, podemos encontrar facilmente os princípios norteadores e constituintes dessa forma de governo eclesiástico: 1. O presbiterato bíblico e reformado
Os primórdios do presbiterato são muito antigos na tradição judaico-cristã. Os primeiros presbíteros foram os anciãos, mencionados muitas vezes no Antigo Testamento a começar da época do Êxodo. Eram os representantes do povo, sendo por isso mesmo denominados “anciãos de Israel” (Êx 3.16), “anciãos do povo” (Êx 19.7) e “anciãos da congregação” (Lv 4.15). Eles exerciam importantes funções de liderança e participaram dos eventos mais significativos da história de Israel, sendo escolhidos por sua sabedoria, maturidade e discernimento. Deviam proteger o povo, exercer disciplina, fazer cumprir a lei de Deus e administrar a justiça. Esses anciãos judeus serviram de modelo para os presbíteros cristãos.
As primeiras igrejas do Novo Testamento logo começaram a ser governadas por presbíteros eleitos pelas comunidades. No livro de Atos dos Apóstolos, nós os vemos administrando recursos materiais, julgando questões doutrinárias e resolvendo conflitos. Atos 14.23 é a primeira passagem que fala sobre a instituição do presbiterato em igrejas locais. Fica claro que o apóstolo Paulo seguia essa prática nas igrejas que estavam sob sua responsabilidade (Tt 1.5). Na valiosa passagem de Atos 20.17-35, os presbíteros são instruídos acerca do significado e das atribuições do seu nobre ofício. A grande relevância do presbiterato cristão também é ressaltada em textos como 1 Timóteo 3.1-7 e 1 Pedro 5.1-4.
A Reforma Protestante restaurou o presbiterato cristão ao seu modelo bíblico original. Isso aconteceu de modo especial na Reforma Suíça ou Movimento Reformado, cujos líderes iniciais foram Ulrico Zuínglio e João Calvino. No princípio, os presbíteros tinham funções quase que exclusivamente disciplinares, mas aos poucos surgiu um entendimento mais abrangente do seu ofício, para incluir responsabilidades administrativas e pastorais. Influenciado pelo colega mais velho Martin Bucer, Calvino propôs quatro tipos de oficiais para as igrejas reformadas: pastores, mestres, presbíteros e diáconos. Com pequenas diferenças, esse modelo (com os pastores concentrando também a função de mestres) foi adotado por todas as igrejas reformadas através da Europa, principalmente na França, Holanda e Escócia.
Apesar do exposto acima, nossa intenção é demonstrar, de forma prática, despretensiosa e sem a (talvez) necessária preocupação hermenêutica, os pontos positivos e negativos de cada forma de governo eclesiástico. Contudo, principalmente em relação à forma de governo que entendemos ser a mais aproximada do modelo bíblico, os pontos negativos, não estão, necessariamente, relacionados à falhas do próprio sistema de governo e sim daqueles que o adotam. Mas que elas existem, existem. Comecemos na mesma ordem:
Governo Episcopal:
Pontos positivos: Esse talvez seja o modelo de governo que dê mais agilidade à igreja. Tudo só depende da aprovação de uma pessoa. Por exemplo: a reforma do prédio do departamento infantil da igreja. O Epíscopo decide fazer, quem vai fazer e o que vai ser feito. Tudo é resolvido de forma rápida e ágil. A igreja é muito beneficiada neste sentido. Os casos de disciplina eclesiástica também são rapidamente resolvidos trazendo a devida ordem à comunidade.
Pontos negativos: É desnecessário dizer que a concentração de poder na mão de uma única pessoa é algo muito perigoso. Os erros desse Epíscopo podem desviar para sempre sua igreja e como não há uma autoridade superior ninguém pode impedir essa derrocada. As escolhas das prioridades, dos materiais e das pessoas a serem contratadas podem ter critérios não muito corretos, em caso de desvio de conduta pessoal do Epíscopo e não haverá ninguém para lhe dizer um basta. Nos casos de injustiças na aplicação da disciplina eclesiástica o membro da igreja ficará sempre prejudicado, não tendo a quem recorrer. Esse modelo também dá margem a perseguições de possíveis oponentes, ainda que esses estejam com a razão, bem como a beneficiamento e falta de disciplina para aliados. Todos esses problemas são decorrentes do poder absoluto que o Epíscopo ou líder tem.
Governo Congregacional:
Pontos positivos: Uma das principais vantagens dessa forma de governo eclesiástico é que ninguém pode reclamar por não ter sido consultado ou ainda ouvido. Todos os membros têm direito a voto e a opinar sobre os mais diversos da igreja. Usando o mesmo exemplo da a reforma do prédio do departamento infantil da igreja, todos podem opinar sobre a necessidade dessa reforma, sobre as pessoas a serem contratadas e até sobre o material a ser utilizado. Ninguém pode dizer depois que não sabia ou que não foi ouvido. Isso acaba diminuindo bastante o grau de insatisfação da cumunidade.
Pontos negativos: Em qualquer igreja há pessoas maduras e pessoas imaturas. Essa é uma das maiores dificuldades desse regime de governo eclesiástico. Num caso de disciplina eclesiástica, por exemplo, além do constrangimento do membro faltoso ser apresentado diante de toda a congregação, ainda corre gravíssimo risco de ter sua situação emocional e espiritual agravada por conta das perguntas e das abordagens dos possíveis desafetos e dos membros que ainda não sabem lhe dar com esse tipo de situação. É algo realmente extremamente constrangedor. A morosidade na tomada de decisão também é um fator complicador, tendo em vista que depende da quantidade de membros presentes e da votação da maioria para aprovar um projeto. Diante disso, muitas igrejas Batistas, por exemplo, estão assumindo uma prática que descaracteriza por completo o regime congregacional: estão criando uma espécie de conselho para tratar de alguns assuntos antes mesmo de ser levado à assembléia dos membros, não sendo raras as vezes quando chegam com a decisão tomada esperando apenas a aprovação de todos.
Governo Presbiterial ou Representativo:
Pontos positivos: Esse regime de governo eclesiástico está tanto livre dos perigos que se apresentam quando o poder está concentrado nas mãos apenas de uma pessoa quanto da participação e decisão de pessoas imaturas que ainda não estão em condições de traças os rumos da igreja. Ele pressupõe que os homens mais preparados da igreja são eleitos por todos os membros, em assembléia extraordinária, para governá-la. A igreja é autônoma e livre para escolher seus representantes, baseada nas condições pré-estabelecidas na bíblia para a ordenação de um presbítero. O conselho da igreja, em casos de disciplina eclesiástica, via de regras, tem condições de tratar o faltoso e aplicar-lhe a pena necessária para trazê-lo de volta aos caminhos da palavra de Deus. Em caso de disciplina aplicada fora dos preceitos bíblicos ou ainda por alguma espécie de perseguição, o membro que se sentir prejudicado poderá apelar para o "tribunal eclesiástico" imediatamente superior (geralmente são três instâncias superiores de apelação). Isso diminui bastante a possibilidade das injustiças e erros.
Pontos negativos: Como a congregação não participa das decisões de forma ativa, isso acaba dando margem para críticas às decisões do conselho.Outro ponto negativo é a morosidade com que os processos se desenrolam. Utilizando o mesmo exemplo da reforma do prédio do departamento infantil da igreja, uma obra que poderia ser relativamente rápida pode durar duas ou três vezes mais tempo para ser concluída. Começando pela discussão de como será feita a obra, os materiais utilizados e quem vai executá-la até a disposição da verba para a realização dos projetos. Em muitas vezes decisões como essas não saem antes de duas ou três reuniões do conselho. A própria dificuldade de reunião dos presbíteros atrasa muitos processos necessários ao bom andamento da igreja. Os presbíteros não são obreiros exclusivos da igreja, todos têm seus trabalhos seculares, famílias e dificuldades particulares. Além disso, o pastor, que é também é um presbítero (docente) e que, geralmente, se dedica em tempo integral à igreja (pelo menos deveria), não pode tomar decisões sozinho. Basta faltar um número considerável de presbíteros (geralmente cada igreja possui de 02 a 10 presbíteros) para a reunião não acontecer. Isso gera muito atraso nos projetos da igreja, dando, muitas vezes, uma impressão de desgoverno e abandono da igreja, uma vez que somente esses presbíteros podem decidir os rumos a serem tomados e não o fazem, muitas vezes, com a agilidade necessária.
Outra dificuldade prática desse sistema de governo é que nem sempre são eleitos presbíteros homens conhecedores da palavra e das doutrinas basilares ensinadas pela Igreja Presbiteriana. Geralmente são oficiais leigos, isto é, sem formação teológica alguma. Mas esse não é o maior problema. Isso não impediria desse oficial estudar e conhecer a bíblia e as principais sistematizações doutrinárias de sua igreja, como, aliás, muitos fazem. Outros tantos, porém, não se interessam pelo estudo doutrinário, assumindo a postura do senso comem que afirma ser "importante a bíblia e não teologia", esquecendo que qualquer afirmação acerca da bíblia é, necessariamente, uma interpretação teológica. Por conta disso, muitas igrejas Presbiterianas locais acabam se descaracterizando, e, com isso, tornando-se mais parecidas com muitas igrejas neorenovadas e neopentecostais que com uma genuína igreja Presbiteriana, propriamente dita. Além disso, essa falta de conhecimento dos presbíteros torna esses oficiais presas fáceis para pastores que parecem ter vocação para o governo episcopal e simpatia por práticas neopentecostais. Muitas desses pastores acabam manipulando os presbíteros, não raras as vezes, em benefício próprio. Não é interessante, para muitos pastores, a presença no conselho de presbíteros conhecedores da bíblia, dos símbolos de fé e da constituição da igreja. Por conta disso, o governo presbiteriano, de algumas igrejas locais, fica extremamente prejudicado, estando mais próximo a um governo episcopal, onde tudo é decidido pelo pastor, que presbiterial. Outras vezes, para fugir das possíveis críticas, alguns conselhos, por pura falta de conhecimento, acabam levando assuntos que seriam de sua exclusiva competência, para a igreja, em assembléia, se pronunciar e até votar decidindo sobre o fato, igualmente descaracterizando o sistema de governo representativo.
Postado por Filósofo Calvinista
terça-feira, 29 de maio de 2012
Evangélicos que querem tchú, que querem tchá
Por Renato Vargens
As redes sociais quando utilizadas da forma certa são bênçãos de Deus. Através delas conhecemos pessoas, fazemos amigos, e interagimos uns com os ostros. No entanto, as redes sociais quando utilizadas de forma errada contribuem para o enburrecimento do individuo. Além disso as redes sociais nos fazem sair de guetos levando-nos a um mundo bem absolutamente diferente do nosso. Nessa perspectiva, jovens e adolecentes tem se deixado influenciar por conceitos extremamente antibíblicos onde o que importa não é a glória de Deus, mas sim a satisfação pessoal.
Há pouco testemunhei tanto no twitter como no Facebook, jovens cristãos afirmando: "Eu quero tchu
Veja abaixo por favor a letra dessa famigerada canção:
"Eu quero tchu, eu quero tcha
Eu quero tchu tcha tcha tchu tchu tcha
Tchu tcha tcha tchu tchu tcha (2x)
Cheguei na balada, doidinho pra biritar,
A galera tá no clima, todo mundo quer dançar,
O Neymar me chamou, e disse "faz um tchu tcha tcha",
Perguntei o que é isso, ele disse " vou te ensinar".
É uma dança sensual, em goiânia já pegou,
Em minas explodiu, em Santos já bombou,
No nordeste as mina faz, no verão vai pegar,
Então faz o tchu tcha tcha, o Brasil inteiro vai cantar.
Com João Lucas e Marcelo,
Eu quero tchu, eu quero tcha
Eu quero tchu tcha tcha tchu tchu tcha
Tchu tcha tcha tchu tchu tcha (2x)
Cheguei na balada, doidinho pra biritar,
A galera tá no clima, todo mundo quer dançar,
Uma mina me chamou, e disse "faz um tchu tcha tcha",
Perguntei o que é isso, ela disse " eu vou te ensinar".
É uma dança sensual, em Goiânia já pegou,
Em Minas explodiu, em Tocantins já bombou,
No nordeste as mina faz, no verão vai pegar,
Então faz o tchu tcha tcha, o Brasil inteiro vai cantar.
Com João Lucas e Marcelo,
Eu quero tchu, eu quero tcha
Eu quero tchu tcha tcha tchu tchu tcha
Tchu tcha tcha tchu tchu tcha (2x)
Eu quero tchu, eu quero tcha
Eu quero tchu tcha tcha tchu tchu tcha
Tchu tcha tcha tchu tchu tcha (2x)"
Caro leitor, será que foi isso mesmo que li? Cheguei na balada doidinho para biritar? É uma dança sensual? Eu quero tchu eu quero tchá?
Quando ouvi a canção acima fique profundamente preocupado com os rumos desta geração. Sou obrigado a confessar que tenho andado assustado com o incentivo à promiscuidade e sensualidade em nosso país. Compartilho também a minha aflição com o nível de devocionalidade e compromisso cristão de nossos jovens. Infelizmente, essa geração em nome de uma pseudoliberdade vem ao longo dos anos procurando compor no mesmo projeto de vida, Deus e imoralidade. E para piorar, em nome de uma espiritualidade barata, a graça de Deus tem sido relativizada em detrimento de uma vida promiscua e irresponsável.
Do jeito que a coisa anda daqui a pouco ouviremos a versão gospel do Quero tchu eu quero tchá!
Pois é, nossos jovens precisam URGENTEMENTE abrir os olhos. Isto porque, da mesma forma que não dá para misturar óleo e água no mesmo recipiente, não nos é possível, fazer parte da geração tchu, tchu, tchá tchá ou da geração dos comprometidos com Deus. Ou somos de Deus, e vivemos uma vida santa e separada por ele, ou não somos dele. Vale a pena dizer que na perspectiva do reino não existe possibilidade do meio termo.
Amados, seguir a Jesus é o melhor e mais fascinante projeto de vida. Fazer parte da Santa geração é tudo de bom. Deixe pra lá os valores da geração adoecida espiritualmente e desfrute de momentos harmônicos, plenos e saudáveis na presença do Senhor.
Soli Deo Gloria!
Pr. Renato Vargens
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Três lições para o caminho de discipulado
Por ali passaram inúmeros dos milhões de africanos capturados para o trabalho escravo nas Américas. Antes haviam sido armazenados em condições desumanas nos escuros porões de pedra desse castelo mantido ativo pelos britânicos de 1665 a 1807, o principal centro “exportador” que alimentava o tráfico escravo transatlântico.
A voz do guia quase sumia quando meu pensamento voava pelas datas indo até os cristãos britânicos daquela época. Era difícil me concentrar, me mareava sem saber o que pensar caminhando por pequenos e sombrios calabouços onde metiam 200 a 300 pessoas. Amontoados e rebaixados à degradação, seres humanos feitos à imagem de Deus, o mesmo Criador em quem professava sua fé a maioria dos habitantes da nação responsável por administrar esse centro de horrores.
Esse havia sido meu dia “livre”, de “passeio”. Mais tarde, regressei à consulta em que participava com muitas perguntas, um tanto quanto incomodado e perturbado. O encontro com trinta representantes de todas as regiões do mundo era para discutir como deve se dar a formação de estudantes e profissionais para que sejam fiéis ao Senhor e relevantes em sua geração. Voltei então às minhas notas e separei três frases que escutei durante a consulta e que me ajudaram a delinear agendas para o caminho adiante.
1. “Nosso principal objetivo é investir em pessoas”. Foi a frase que recordo ter escutado bem ao início do encontro, a primeira que escrevi em meu caderno. Daniel Bourdanné, o atual líder da equipe internacional da comunidade (IFES, International Fellowship of Evangelical Students) que congrega mais de 150 movimentos estudantis cristãos em todo o mundo, como a ABU (Aliança Bíblica Universitária) no Brasil.
Prédios, livros, currículos, programas, somente possuem sentido se houver um foco na transformação integral da pessoa. Não basta só enfocar o desenvolvimento de sua capacidade intelectual ou a quantidade de conteúdo que dominará. Ou ajudamos a formar discípulos que são integralmente transformados e agentes de mudança ou então de nada serve o esforço. Cada processo de formação tem que ser pessoal, preocupado com o caráter, com as relações e com a conexão do indivíduo e sua comunidade com o seu mundo.
2. “Recuso que a vilania seja necessária”. Foi um privilégio ter o missiólogo Andrew Walls, do alto de 80 anos de vida e experiência, contando em prosa fácil as lições da história da igreja, na África, na China e também de sua terra natal, o Reino Unido. Daí essa sua frase acima, uma citação de John Wesley (“Pensamentos sobre a escravidão”, de 1774).
O tráfico de seres humanos era altamente rentável no século 18. Assim como os motores da economia que hoje produzem o aquecimento global (para o caso de ser um dos céticos no tema, pense pelo menos na exploração indevida e na destruição dos recursos naturais do mundo que deixam como legado um mundo bem pior para as futuras gerações). Ou ainda como a lucrativa exploração sexual de mulheres, de imigrantes não documentados e de crianças. Rentável como os negócios dos senhores das drogas ou dos mestres das especulações financeiras que na atualidade desempregam a milhões e deixam a outros bilhões excluídos do sistema.
Que fazemos com a vilania? Consultas, como a que eu estive, para “discutir” o assunto? Claro que nada de errado há com as reuniões, mas algo está muito mal quando gente morre nos porões dos castelos contemporâneos de escravidão, passando por portas muitas vezes sem volta, sem que nos preocupemos, oremos e nos mobilizemos em obediência missionária transformadora.
3. “Alimentamos-nos da história ao caminhar para o futuro”. Quando ouvi Pete Lowman (esse estimado irmão que já escreveu um livro sobre a história do movimento estudantil cristão no mundo) dizer essa frase, tomei a resolução de buscar aprender mais com os erros e os acertos do passado. Não para grudar, nostálgico, no retrovisor, nem para ler acriticamente ou ingenuamente a história. Mas para reconhecer que cada geração tem os seus problemas e precisamos aprender em comunidade a responder aos desafios dessa que nos cabe viver. Carecemos do trabalho precioso dos historiadores ao examinar o passado! Necessitamos da sensibilidade e coragem dos profetas para os passos que damos no presente, aqueles que seguramente determinarão o nosso futuro.
Sem aprender do passado me torno arrogante, sem obediência no presente me torno negligente e sem enfrentar o futuro me torno irrelevante. Essas são portas perigosas, a arrogância, a negligência, a irrelevância, quase sem retorno. Outra vez ouço o convite daquele guia: “use sua imaginação”. Uso-a agora para sonhar que voltamos à Palavra de Deus com humildade, diligência e antenados com o nosso tempo. Para que em comunidade saibamos formar os discípulos e discípulas de Jesus que no mundo de hoje serão relevantes em missão.
É casado com Ruth e pai de Ana Júlia e Carolina. Eles são missionários brasileiros entre estudantes universitários no Uruguai.
Fonte:ultimatoonline
sábado, 26 de maio de 2012
Cristãos indígenas lutam por seus direitos na Colômbia
O Conselho Indígena Tradicional da Colômbia votou pela expulsão de dezenas de famílias cristãs de suas casas na região de Cauca em abril, forçando-os a fechar suas igrejas e fugir dos territórios reservados para as comunidades tribais
Um total de 37 famílias indígenas cristãs, incluindo cerca de 90 crianças, foram expulsas da reserva indígena Montecruz, no município de Paez, em 6 de abril. Dois dias depois, foi dado o prazo de 48 horas para mais 42 famílias cristãs evacuarem suas casas localizadas em Paez, Iza, Corinto, Toribio e nas reservas Tacueyo.
De acordo com o pastor Rogelio Yonda, representante legal da Associação Cristã de Autoridades Tradicionais Indígenas (OPIC), os ataques recentes contra as comunidades cristãs indígenas estão ligadas aos esforços de lideranças indígenas de conseguir recursos financeiros e desenvolvimento na saúde, educação e outros projetos para suas comunidades.
Por mais de uma década, os conselhos municipais indígenas perseguiram sistemáticamente seus membros tribais que abandonaram as crenças tradicionais e escolheram seguir a Cristo. Em muitos casos, esses líderes têm agido em parceria as FARC que operam em toda a região de Cauca.
Quatro grupos indígenas foram identificados participando de uma "Marcha Patriótica" em Bogotá em 23 de abril para cobrar do governo a entrega das receitas locais de sua região ao controle indígena.
O surto desses novos deslocamentos em Cauca refletiu em frequentes conflitos entre os inúmeros povos indígenas da Colômbia, muitos localizados em regiões remotas sob controle virtual da guerrilha.
Ao longo das últimas duas décadas, pelo menos, cinco cristãos indígenas foram mortos, dois injustamente condenados a 20 anos de prisão, mais de 50 presos temporariamente, 80 famílias ficaram sem condições mínimas arcar com suas despesas, 73 professores foram demitidos sem pagamento e 16 escolas ficaram sem aulas . Além de ameaças, abuso físico e verbal constante, os cristãos indígenas foram excluídos de seus direitos constitucionais à educação e saúde.
Em janeiro de 2000, 15 famílias cristãs na comunidade Arhuacos de Palestina, no norte da Colômbia, foram forçadas a deixar todos os seus pertences para trás quando os líderes religiosos e civis concordaram com os guerrilheiros locais para expulsar todos os cristãos que viviam ali.
Uma vez desabrigados, os cristãos indígenas têm visto as suas necessidades básicas seriamente afetadas. Várias das 46 famílias Arhuaco que foram expulsas da cidade de Valledupar,tiveram os seus serviços básicos negados, tais como saúde e educação.
Quando questionadas, as autoridades civis disseram que eles não preservaram os elementos representativos de suas antigas tradições indígenas, logo, que não podiam mais serem reconhecidos como parte dos povos indígenas.
Mas a aliança entre os guerrilheiros eo movimento indígena da região Cauca é supostamente ainda mais forte. De acordo com Ana Silvia Secue, uma educadora cristã indígena, as FARC estão envolvidas com o Conselho Indígena de Cauca (CRIC) desde a sua criação.
Em 30 de abril, o Pastor Yonda e Ana Silvia Secue assumiram a liderança da OPIC e abriram uma queixa perante o Tribunal Constitucional Nacional, reivindicando a defesa e proteção dos direitos dos cristãos indígenas do Cauca. A ação judicial é movida contra Jesus Javier Chavez, presidente do Conselho Regional Indígena de Cauca (CRIC), e protesta contra os constantes ataques do conselho municipal indígena que expulsou 79 famílias cristãs de suas casas e as excluiu de seus direitos cívis básicos.
Pedidos de oração
• Por favor, orem pela proteção espiritual, emocional e física dos cristãos indígenas da Colômbia que passam por essa dificil situação. Ore para que eles continuem a compartilhar o Evangelho em suas comunidades.
• Por favor, orem por sabedoria e a coragem para Rogelio Yonda, Silvia Ana Secue e outros membros da OPIC sobre como prosseguir com este processo legal.
• Peça a Deus que mesmo em meio à perseguição, os cristãos indígenas possam testemunhar do amor e perdão de Deus a seus agressores.
FontePortas Abertas
TraduçãoMarcelo Peixoto
A BELEZA DOS JOELHOS DOBRADOS
Deus criou o ser humano ereto, mas ele precisa aprender a se curvar, sobretudo, diante do Criador e diante de seu semelhante. Ele não tem facilidade para fazer isso. Em vez disso, ele é naturalmente resistente a qualquer curvatura. Uma das acusações feitas por Deus a Israel era a de que “os tendões de seu pescoço eram de ferro, a sua testa era de bronze” (Is 48.4; Êx 32.9). Essa criatura incurvável não se dobra, não se ajoelha, não coloca o rosto no mesmo lugar onde estão os seus pés. Ela é dura, teimosa, orgulhosa e obstinada.
O ser humano precisa descobrir a beleza dos joelhos. Eles substituem os pés na prática da oração. Quando dobrados, os joelhos diminuem a altura do que ora e aumenta a altura daquele a quem se ora. É uma reverência aceita por Deus que pode facilitar a oração e a comunhão com ele, desde que o espírito também esteja dobrado.
Pessoas extremamente necessitadas aproximavam-se de Jesus e punham-se de joelhos diante dele para suplicar a graça desejada. É o caso do leproso que pediu ao Senhor: “Se quiseres, podes purificar-me” (Mc 1.40); do pai do garoto epilético que suplicou: “Senhor, tem misericórdia do meu filho [pois] ele tem ataques e está sofrendo muito” (Mt 17.14-15); e também do jovem rico que se ajoelhou em plena rua e perguntou: “Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” (Mc 10.17).
Precisamos voltar aos joelhos. Para orar, vários personagens da Bíblia punham-se de joelhos. Na dedicação do templo de Jerusalém, “Salomão ficou em pé na plataforma e depois ajoelhou-se diante de toda a assembleia de Israel, levantou as mãos para o céu e orou” (2Cr 6.13). O escriba Esdras nos conta que “na hora do sacrifício da tarde, eu saí do meu abatimento, com a túnica e o manto rasgados, e caí de joelhos com as mãos estendidas para o Senhor, o meu Deus, e orei” (Ed 9.5). No caso do profeta Daniel, lê-se que a mão de alguém o colocou sobre as suas próprias mãos e joelhos, indicando uma curvatura maior (Dn 10.10). Pouco antes de morrer apedrejado, Estêvão caiu de joelhos e bradou: “Senhor não os considere culpados deste pecado” (At 7.60).
Em Mileto, Paulo mandou chamar os presbíteros da igreja de Éfeso e, depois de os entregar a Deus, “ajoelhou-se com todos eles e orou” (At 20.36). Cena ainda mais bela aconteceu pouco depois, na cidade de Tiro, a caminho de Jerusalém. Os cristãos da cidade, suas esposas e seus filhos acompanharam Paulo até a praia e todos se ajoelharam para orar, antes de o apóstolo embarcar no navio (At 21.5). Na Epístola escrita aos efésios, o mesmo Paulo revela: “Por essa razão, ajoelho-me diante do Pai” e oro para que “ele os fortaleça com poder, por meio do seu Espírito” (Ef 3.14-16).
Passagem curiosa é quando Elias “subiu o alto do Carmelo, dobrou-se até o chão e pôs o rosto entre os joelhos”. Com a cabeça, o peito e o ventre totalmente dobrados em cima dos joelhos, o profeta pediu chuva e ela veio (1Rs 18.42; Tg 5.18).
Na agonia do Getsêmani, Jesus “se afastou [dos discípulos] a uma pequena distância [de mais ou menos trinta metros], ajoelhou-se e começou a orar” (Lc 22.41). Na versão de Mateus, o Senhor “prostrou-se com o rosto em terra e orou” (Mt 26.39).
No que diz respeito à arte da oração e da adoração, os joelhos estão ociosos. Eles foram feitos também para se dobrarem diante do Todo-poderoso. Daí o convite: “Venham! Adoremos prostrados e ajoelhemos diante do Senhor, o nosso Criador” (Sl 95.6). Precisamos aprender a fazer isso para que, na plenitude da salvação, “ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai” (Fp 2.10-11).
O ser humano precisa descobrir a beleza dos joelhos. Eles substituem os pés na prática da oração. Quando dobrados, os joelhos diminuem a altura do que ora e aumenta a altura daquele a quem se ora. É uma reverência aceita por Deus que pode facilitar a oração e a comunhão com ele, desde que o espírito também esteja dobrado.
Pessoas extremamente necessitadas aproximavam-se de Jesus e punham-se de joelhos diante dele para suplicar a graça desejada. É o caso do leproso que pediu ao Senhor: “Se quiseres, podes purificar-me” (Mc 1.40); do pai do garoto epilético que suplicou: “Senhor, tem misericórdia do meu filho [pois] ele tem ataques e está sofrendo muito” (Mt 17.14-15); e também do jovem rico que se ajoelhou em plena rua e perguntou: “Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” (Mc 10.17).
Precisamos voltar aos joelhos. Para orar, vários personagens da Bíblia punham-se de joelhos. Na dedicação do templo de Jerusalém, “Salomão ficou em pé na plataforma e depois ajoelhou-se diante de toda a assembleia de Israel, levantou as mãos para o céu e orou” (2Cr 6.13). O escriba Esdras nos conta que “na hora do sacrifício da tarde, eu saí do meu abatimento, com a túnica e o manto rasgados, e caí de joelhos com as mãos estendidas para o Senhor, o meu Deus, e orei” (Ed 9.5). No caso do profeta Daniel, lê-se que a mão de alguém o colocou sobre as suas próprias mãos e joelhos, indicando uma curvatura maior (Dn 10.10). Pouco antes de morrer apedrejado, Estêvão caiu de joelhos e bradou: “Senhor não os considere culpados deste pecado” (At 7.60).
Em Mileto, Paulo mandou chamar os presbíteros da igreja de Éfeso e, depois de os entregar a Deus, “ajoelhou-se com todos eles e orou” (At 20.36). Cena ainda mais bela aconteceu pouco depois, na cidade de Tiro, a caminho de Jerusalém. Os cristãos da cidade, suas esposas e seus filhos acompanharam Paulo até a praia e todos se ajoelharam para orar, antes de o apóstolo embarcar no navio (At 21.5). Na Epístola escrita aos efésios, o mesmo Paulo revela: “Por essa razão, ajoelho-me diante do Pai” e oro para que “ele os fortaleça com poder, por meio do seu Espírito” (Ef 3.14-16).
Passagem curiosa é quando Elias “subiu o alto do Carmelo, dobrou-se até o chão e pôs o rosto entre os joelhos”. Com a cabeça, o peito e o ventre totalmente dobrados em cima dos joelhos, o profeta pediu chuva e ela veio (1Rs 18.42; Tg 5.18).
Na agonia do Getsêmani, Jesus “se afastou [dos discípulos] a uma pequena distância [de mais ou menos trinta metros], ajoelhou-se e começou a orar” (Lc 22.41). Na versão de Mateus, o Senhor “prostrou-se com o rosto em terra e orou” (Mt 26.39).
No que diz respeito à arte da oração e da adoração, os joelhos estão ociosos. Eles foram feitos também para se dobrarem diante do Todo-poderoso. Daí o convite: “Venham! Adoremos prostrados e ajoelhemos diante do Senhor, o nosso Criador” (Sl 95.6). Precisamos aprender a fazer isso para que, na plenitude da salvação, “ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai” (Fp 2.10-11).
Fonte:Revista Ultimato
sexta-feira, 25 de maio de 2012
UNIÃO GAY É APROVADA NO SENADO DEBAIXO DO NARIZ DA BANCADA EVANGÉLICA
Julio Severo
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado aprovou nesta quinta-feira (24) um projeto de lei que modifica o Código Civil para mudar a entidade familiar para união de “duas pessoas”, desfazendo a união entre “homem e mulher”.
No ano passado, o Supremo Tribunal Federal, numa atitude ousada, violou a Constituição ao igualmente desfazer o conceito consagrado de união entre “homem e mulher” e ao estabelecer, em nome de distorcidos direitos humanos e uma distorcida dignidade humana, a união entre indivíduos de mesmo sexo.
A Constituição teve de se prostrar à vontade ideológica dos ministros do STF em prol de supremacistas gays.
O projeto de Marta Suplicy veio como um reforço para garantir a vitória dos supremacistas gays no STF. “Além de trazer segurança jurídica à decisão do STF, o projeto dá um passo adiante permitindo a conversão da união homoafetiva em casamento”, comemorou a senadora do PT. “Muito me emociona ver o Senado, pela primeira vez em 186 anos de história, aprovar um projeto dessa natureza. Sem dúvida é um dia histórico para a luta pelos direitos de LGBTs”, afirmou.
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Marta Suplicy: mais um golpe contra a família natural |
O que é surpresa é que dois membros evangélicos da Comissão do Senado que aprovou a mutilação do Código Civil em favor da ideologia gay não estavam presentes nem para votar nem para fazer frente à mutilação.
Os senadores Magno Malta e Eduardo Lopes, que fazem parte da chamada Bancada da Família no Congresso Nacional, estavam ausentes da votação.
O Partido Social Cristão, que usa os horários eleitorais para defender os valores cristãos, tem um membro na Comissão, o senador Eduardo Amorim. Mas o senador social cristão votou a favor do projeto de Suplicy.
Magno Malta tem anos de experiência com o PLC 122 e as jogadas do PT para puxar o tapete da oposição. Do PT ele sabe que só pode esperar golpes baixos e enganações. Portanto, onde estava a assessoria dele para lhe avisar do que Suplicy faria na quinta-feira?
Se a desculpa de Malta é que sua assessoria é incompetente, então demita-a, e contrate outra com melhor qualificação.
E as desculpas dos outros senadores?
Suplicy está comemorando sua vitória e animadíssima em sua causa homossexualista, graças ao mau exemplo de Obama.
Contudo, onde está o ânimo dos parlamentares cristãos? Onde estão eles enquanto Suplicy está comemorando?
Resta saber o que o que está acontecendo com os senadores cristãos que passam suas campanhas eleitorais apregoando defesa à família e se ausentam de uma votação importante onde a rainha dos supremacistas gays desfere mais um golpe mortal na sagrada instituição do casamento.
Com informações do Holofote.
Fonte: www.juliosevero.com
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