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sexta-feira, 25 de maio de 2012
PROGRESSISTAS, REACIONÁRIOS, HISTERIA E A LONGA MARCHA GRAMSCIANAA
Por que a esquerda sempre faz uma oposição histérica a toda e qualquer ínfima medida ou iniciativa que seja por ela tida como "antiprogressista" ou, pior ainda, "reacionária"? Seja no quesito aborto, no quesito dos "direitos" dos homossexuais ("direitos", no linguajar esquerdista, nada mais são do que deveres impingidos aos pagadores de impostos), nos privilégios raciais e sindicais, no feminismo, no desarmamento e até mesmo em tímidas propostas de reformas assistencialistas, a esquerda progressista sempre reage com um furor frenético contra qualquer pessoa — seja político, comentarista político ou apenas alguém da mídia alternativa — que se atreva a fazer algo que leve a um pequeno recuo destes sagrados esquemas socialistas.
O frenesi progressista que vem varrendo o mundo começou realmente no final dos anos 1930. Naquela época, vivendo em Nova York, minha família, meus amigos e meus vizinhos, todos esquerdistas, haviam chegado ao paroxismo do medo e da raiva por causa da contrarrevolução de Franco e da iminente derrocada do governo espanhol esquerdista durante a Guerra Civil Espanhola. Superabundavam denúncias e vituperações lacrimosas contra Franco, além de contínuas exortações para que "alguma coisa fosse feita". Houve a criação de organizações especializadas em enviar de tudo para a Espanha, desde leite até armas e soldados. Era a "Brigada Internacional", criada para defender a esquerda espanhola (alcunhada de "Legalistas" pelo sempre simpatizante The New York Times e por outros veículos da mídia "respeitável").
Vale enfatizar que estas pessoas jamais — nem antes e nem durante — haviam demonstrado qualquer tipo de interesse pela história, cultura ou política espanhola. Logo, por que repentinamente passaram a se preocupar com o país? O historiador esquerdista Allen Guttman chegou até a documentar e celebrar esta histeria em relação à Espanha em seu livro A Ferida no Coração (o título já diz tudo). Certa vez perguntei ao meu amigo Frank S. Meyer, que havia sido um proeminente comunista americano, a respeito deste enigma. Ele deu de ombros: "Nós [os comunistas] nunca conseguimos entender o porquê. Mas tiramos proveito do sentimentalismo progressista da questão".
A explicação ortodoxa dos historiadores é que os esquerdistas da época — cujo quartel-general, a fonte de financiamento, estava nos EUA — estavam especialmente temerosos quanto à "ameaça do fascismo", e defendiam freneticamente a esquerda espanhola porque viam a Guerra Civil daquele país como um prenúncio de uma inevitável Segunda Guerra Mundial. Mas o problema com esta explicação é que, embora a esquerda progressista houvesse defendido entusiasmadamente a "boa" Guerra contra o Eixo, ela nunca realmente arregimentou a mesma emotividade, a mesma exaltação, o mesmo furor que demonstrava em relação a Franco contra Hitler, por exemplo.
Então, qual a verdadeira explicação para a atual postura da esquerda em relação a temas cultural e economicamente progressistas?
Creio que uma pista pode ser encontrada na mini-histeria que a esquerda demonstrou a respeito da contrarrevolução ocorrida contra o regime esquerdista da Salvador Allende no Chile, uma contrarrevolução que colocou o General Augusto Pinochet no poder. A esquerda, até hoje, ainda não perdoou a direita chilena e a CIA por este golpe. Allende ainda é considerado um mártir querido pela esquerda, e sua filha Isabel, um ícone (embora ainda percam para Che Guevara). Seria esta raiva tão duradoura só porque um regime comunista foi derrubado? Quase, mas ainda longe. Afinal, a esquerda não demonstrougrandes emoções, não demonstrou nenhum desespero, quando os regimes comunistas entraram em colapso na União Soviética e no Leste Europeu.
Logo, sugiro que 'A Resposta' para este mistério é a seguinte: a esquerda é, em sua essência, "progressista", o que significa que ela acredita, à moda marxista ou Whig, que a história consiste em uma 'inevitável marcha ascendente' rumo à luz, rumo à utopia socialista. A esquerda progressista acredita no mito do progresso inevitável; ela acredita que a história está ao seu lado, sempre conspirando a seu favor. Sendo ela formada por social-democratas (mencheviques), primos dos comunistas (bolcheviques) — com quem vivem entre tapas e beijos —, a esquerda progressista possui um objetivo similar ao dos comunistas, mas não idêntico: um estado socialista igualitário, gerido totalmente por burocratas, intelectuais, tecnocratas, "terapeutas" e pela Nova Classe iluminada, geralmente em colaboração com — e sempre sendo apoiada por — credenciados membros de todos os tipos de grupos vitimológicos, aquela gente que se diz perseguida e que vive lutando por "direitos iguais" — sendo que o 'iguais' significa na verdade 'superiores'. Estes grupos são formados por negros, mulheres, gays, deficientes, índios, cegos, surdos, mudos etc.
A esquerda progressista acredita que a história está marchando inexoravelmente rumo a este objetivo. Uma parte vital deste objetivo é a destruição da família tradicional, "burguesa" e composta de pai e mãe, que deve ser substituída por um sistema em que as crianças são criadas e educadas pelo estado e por sua Nova Classe de orientadores, tutores, terapeutas e demais "cuidadores" infantis.
A utópica marcha da história, objetivo dos social-democratas, também é similar à dos comunistas, mas não exatamente a mesma. Para os comunistas, o objetivo era a estatização dos meios de produção, a erradicação da classe capitalista, e a tomada de poder pelo proletariado. Já os social-democratas entenderam ser muito melhor um arranjo em que o estado socialista mantém os capitalistas e uma truncada economia de mercado sob total controle, regulando, restringindo, controlando e submetendo todos os empreendedores às ordens do estado. O objetivo social-democrata não é necessariamente a "guerra de classes", mas sim um tipo de "harmonia de classes", na qual os capitalistas e o mercado são forçados a trabalhar arduamente para o bem da "sociedade" e do parasítico aparato estatal. Os comunistas queriam uma ditadura do partido único, com todos os dissidentes sendo enviados para os gulags. Os social-democratas preferem uma ditadura "branda" — aquilo que Herbert Marcuse, em outro contexto, rotulou de "tolerância repressiva" —, com um sistema bipartidário em que ambos os partidos concordam em relação a todas as questões fundamentais, discordando apenas polidamente acerca de detalhes triviais — "a carga tributária deve ser de 37% ou de 36,2%?".
Liberdade de expressão, de imprensa e de ideias é tolerada pelos social-democratas, mas desde que ela se mantenha dentro de um espectro de opiniões pré-aprovadas. Os social-democratas repelem a brutalidade dos gulags; eles preferem fazer com que os dissidentes padeçam da "suave" e "terapêutica" ditadura do politicamente correto, na qual eles forçosamente têm de aprender as maravilhosas virtudes de ser educado na "dignidade de estilos de vida alternativos", sempre submetidos a um intenso "treinamento de sensibilidade". Em outras palavras, Admirável Mundo Novo em vez de 1984. A "marcha ascendente da democracia" em vez da "ditadura do proletariado".
Também típica é a distinção, nas duas utopias, acerca de como lidar com a religião. Os comunistas, como fanáticos ateístas, tinham o objetivo de abolir por completo a religião. Já os social-democratas preferem uma abordagem mais suave: subverter o cristianismo de modo a fazer com que a religião se torne aliada da social-democracia. Daí a sagaz cooptação da esquerda cristã pelos social-democratas: enfatizando o modernismo entre os católicos e o evangelicalismo esquerdo-pietista entre os protestantes — este último objetivando criar um Reino de Deus na Terra na forma de uma coerciva e igualitária "comunidade de amor".
Trata-se de uma estratégia muito mais astuta: cooptar religiosos em vez de assassinar padres e freiras e confiscar igrejas — esta última feita pelo regime republicano espanhol e por seus partidários trotskistas e anarquistas de esquerda, algo que não gerou absolutamente nenhum grito de protesto por parte de seus devotos defensores progressistas e social-democratas ao redor do mundo.
Esta distinção nos objetivos — totalitarismo brando vs. radical — também é refletida na acentuada diferença entre as estratégias e dos meios utilizados. Os comunistas, ao menos em sua clássica fase leninista, ansiavam por uma revolução violenta e apocalíptica que destruiria o estado capitalista e levaria à ditadura do proletariado. Já os mencheviques — social-democratas ou neoconservadores —, fieis ao seu ideal "democrático", sempre se sentiram um tanto desconfortáveis com a ideia de revolução, preferindo muito mais a "evolução" gradual produzida pelas eleições democráticas. O estado deve ser totalmente aparelhado por intelectuais partidários e simpatizantes, de modo a garantir a continuidade da longa marcha gramsciana da conquista das instituições culturais e sociais do país. Daí a desconsideração pelos gulags e pela revolução armada. Por isso o desaparecimento de seus primos (e concorrentes) bolcheviques não ter sido lamentado pelos social-democratas. Muito pelo contrário: os social-democratas agora detêm o monopólio da marcha "progressista" da história rumo à Utopia.
O que me traz de volta à minha 'Resposta' sobre o porquê da histeria da esquerda progressista: ela se torna histérica sempre que percebe a ameaça de uma pequena reversão na Inevitável Marcha da História. Ela se torna histérica quando visualiza alguns empecilhos e, principalmente, retrocessos nesta sua inexorável marcha, retrocessos estes que sempre são rotulados, obviamente, de "reações". Na visão de mundo tanto de comunistas quanto de social-democratas, a mais alta — desde que "progressista" — moralidade é se mostrar não apenas um defensor, mas também, e principalmente, um entusiasmado fomentador da 'inevitável próxima fase da história'. É ser a "parteira" (na famosa expressão de Marx) desta fase. Da mesma forma, a mais profunda, se não a única, imoralidade é ser "reacionário", ser alguém dedicado a se opor a este inevitável progresso — ou, pior ainda, alguém dedicado a fazer retroceder a maré, a restaurar costumes enraizados, a "atrasar o relógio".
Este é o pior pecado de todos, e ele gera todo este frenesi justamente porque qualquer retrocesso bem-sucedido colocaria em dúvida aquele que é o mais profundo e o mais inquestionavelmente aceito mito "religioso" da esquerda progressista: a ideia de que o progresso histórico rumo à sua Utopia é inevitável.
Trata-se, no mais profundo sentido, de uma guerra não apenas cultural e econômica, mas religiosa. "Religiosa" porque social-democracia/progressismo de esquerda é uma visão de mundo passional, uma "religião" no mais profundo sentido, pois guiada unicamente pela fé: trata-se da ideia de que o inevitável objetivo da história é um mundo perfeito, um mundo socialista igualitário, um Reino de Deus na Terra, seja este deus "panteizado" (sob Hegel e os adeptos do Romantismo) ou ateizado (sob Marx).
Esta é uma visão de mundo em relação à qual não deve haver concessões ou clemência. Ela deve ser contrariada e combatida veementemente, com cada fibra de nosso ser.
Quem vai vencer essa guerra? Não se sabe. De que lado está a maioria da população? Certamente perdida, disponível para quem chegar primeiro. A maioria está confusa, vagando de um lado para o outro, dividida entre visões de mundo conflitantes. Ela pode pender para qualquer lado. Durante suas inúmeras batalhas faccionárias dentro do movimento marxista, Lênin certa vez escreveu que há dois grupos batalhando, cada um formado pela minoria da população, sendo que a maioria está no centro, e é formada justamente pelas pessoas confusas, às quais ele se referiu como O Brejo. A maioria da população hoje está confusa e constitui O Brejo; estas pessoas estão no terreno no qual a maioria das batalhas será disputada. E a metáfora é corretamente militar. A batalha iminente é muito mais ampla e profunda do que apenas discutir alíquotas de impostos. Trata-se de uma batalha de vida e morte pelo formato do nosso futuro. Daí se compreende o frenesi que acomete a esquerda sempre que uma medida "reacionária" parece ser favorecida pela sociedade.
A esquerda progressista não se importa muito com — na verdade, ela até gosta de — pequenos revezamentos de poder: uma década de governos abertamente progressistas, nos quais a agenda esquerdista é avançada, seguida de alguns anos de governo "oposicionista" ou "conservador", no qual há apenas uma consolidação ou simplesmente uma redução na velocidade do avanço. O que ela realmente teme é a perspectiva do conservadorismo se tornar reacionário, no sentido de realmente fazer retroceder alguns ganhos "progressistas". É isso que a apavora. Daí a histeria em relação a Franco e a Pinochet; daí o linchamento de Joe McCarthy, que realmente ameaçou ser bem-sucedido em fazer recuar não apenas os comunistas, mas até mesmo os progressistas e social-democratas. Ameace retroceder "direitos" obtidos por grupos de feministas, de gays, de negros, de desarmamentistas, de funcionários públicos, de sindicalistas ou de qualquer outro do ramo vitimológico, e você verá o que é uma fúria progressista.
Portanto, o combate requer, principalmente, coragem e nervos para não ceder e não se dobrar perante as totalmente previsíveis reações caluniosas e difamantes dos oponentes. Acima de tudo, o objetivo não deve ser o de se tornar querido e bem aceito por progressistas ou pela Mídia Respeitável. Tal postura irá gerar apenas mais rendição, mais derrotas. Igualmente, o objetivo não é apenas o de fazer retroceder o estado leviatã, sua cultura niilista e estas pessoas que querem se apossar do estado e impor sua agenda sobre nós. O objetivo tem de ser a eliminação completa e irreversível deste monstruoso sonho de um Perfeito Mundo Socializado gerido por "pessoas de bem".
Que a reação ocorra, que os "direitos" sejam retrocedidos, que esta gente recue, entre em órbita e finalmente perceba que, na realidade, sua religião é maléfica.
Murray N. Rothbard (1926-1995) foi um decano da Escola Austríaca e o fundador do moderno libertarianismo. Também foi o vice-presidente acadêmico do Ludwig von Mises Institute e do Center for Libertarian Studies.
Postado por Anderson Queiroz A Pena AFiada
O TENTADOR É UM INSTRUMENTO DE DEUS

Se Deus assim decretasse, ele poderia evitar que houvesse tentação no seu mundo. Ele é poderoso para impedir qualquer obra maligna em nosso meio. Todavia, ele é suficientemente soberano para servir-se de instrumentos para que sejamos tentados.
As tentações vieram porque ele enviou o Tentador a este mundo. Quando ele caiu em pecado, Deus o lançou neste mundo, para cumprir o seu propósito instrumental.
Satanás é o grande molestador dos cristãos. Ele vive passeando por nosso mundo (Jó 1.7; 2.2), porque ele é o lugar que lhe foi dado por Deus para que ele pudesse trabalhar como seu instrumento. Se não crermos dessa maneira, como a Escritura apresenta, teremos de admitir que Deus não pode fazer nada para impedir que ele faça o que ele sabe fazer tão sagazmente. Isso tornaria nosso Deus tão pequeno e impotente como alguns pensam que ele é! Portanto, Satanás percorre a face da terra para causar mal-estar aos filhos de Deus, incitando-os a desobedecer as leis estabelecidas do grande e santo Legislador. Ele vive para causar desconforto a nós e a todos os filhos de Deus espalhados pela face da terra.
Todavia, a despeito de todo o seu propósito mau no mundo dos homens, ele é o servo de Deus para cumprir os seus santos propósitos em nossa vida.
A Finalidade do Instrumento divino
A finalidade proposta por Satanás, que é um ser que possui livre agência, é perturbar, azucrinar, humilhar, desassossegar e derrubar os cristãos. Contudo, toda essa tentativa de Satanás é para cumprir o propósito divino de fortalecer a vida dos crentes, criando neles uma perseverança inamovível!
Ser tentado implica em algum tipo de sofrimento (Hb 2.18) e, no sofrimento o cristão é amadurecido, porque a tentação é uma espécie de prova ou teste a que Deus submete os seus filhos. A finalidade do teste é não somente averiguar o estado espiritual dos cristãos mas também torná-los experimentados e amadurecidos nessa esfera tão difícil da caminhada cristã.
É importante aprender da Escritura que a provação está relacionada com a tentação. É bom lembrar que as duas palavras abaixo, provação e tentação, possuem a mesma raiz e estão intimamente relacionadas. Tiago fez essa relação:
Tg 1.12-13 - “Bem-aventurado o homem que suporta com perseverança a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam. Ninguém ao ser tentado, diga: sou tentado por Deus. Porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e ele mesmo a ninguém tenta.”
Ser tentado é ser provado por Deus pela instrumentalidade de Satanás e por nós mesmos, de onde a tentação também procede. A finalidade da provação através da tentação é causar perseverança em nós, pois a perseverança produz experiência e a experiência esperança.
A Inteligência do Instrumento Divino
Satanás não é onisciente, mas ele é um astuto observador do comportamento humano. Ele observa você a mim e vai conhecendo o nosso temperamento e o modo como reagimos diante das situações. Ao observar a raça humana por milênios, Satanás aprendeu a lidar com ela e a lançar os seus dardos inflamados de acordo com as fraquezas de nosso temperamento. Como um inteligente lavrador ele lança a semente de acordo com o solo que tem. Como um astuto pescador, ele usa a isca própria para fisgar o tipo de peixe que quer. Não é qualquer isca que serve para pegar todo tipo de peixe como não é qualquer arapuca que serve que caçar todos os tipos de animais. Portanto, Satanás, conhecendo os nossos temperamentos ele adapta o tipo de tentação a que mais somos suscetíveis.
Fonte: O Ser de Deus e as Suas Obras. A Providência – Heber Campos
Postado por Anderson Queiroz A Pena AFiada
Ultimato lança site de estudos bíblicos
A novidade é que, a partir de hoje, o nosso portal quer se juntar à multidão de leitores que, além da leitura individual, desenvolvem e compartilham dentro e fora da igreja estudos bíblicos, roteiros temáticos e mensagens a partir das matérias publicadas na revista.
E a novidade tem nome e endereço: www.estudosbiblicos.ultimato.com.br. A partir da edição atual de Ultimato, de quatro a oito artigos virão acompanhados da chamada “Estudos Bíblicos Ultimato”, indicando os estudos disponíveis no site. Esta edição conta com cinco estudos bíblicos desenvolvidos a partir dos artigos selecionados, com os mais variados assuntos: oração, criança, igreja, entre outros. Claro, os assinantes perceberam a novidade primeiro e começaram a degustação.
Além dos estudos bíblicos desenvolvidos a partir de Ultimato, o site também recebe a cada semana novos estudos bíblicos, devocionais, mensagens e outras ferramentas para se entender e compartilhar melhor o que a Bíblia fala. Também estão disponíveis estudos bíblicos desenvolvidos a partir de livros publicados pela editora Ultimato e estudos bíblicos diversos. Os estudos podem ser encontrados por assunto, pelo livro da Bíblia e pela edição da revista. Entre e fique à vontade.
Acesse e conheça www.estudosbiblicos.ultimato.com.br
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Pastores são linchados e queimados vivos no Quênia
Dois pastores evangélicos foram linchados e queimados vivos em Jomvu, região de Mombasa, Quênia, no dia 08 de maio. Benjamim Juma, da Igreja Batista Nyali, e Kiolo Jackson, da Igreja Melchizedeki, teriam sido confundidos com ladrões pela população, que os atacou e ateou fogo nos dois homens que queimaram até a morte.
Os pastores estavam organizando uma cruzada evangelística na cidade, um outro homem que os acompanhava conseguiu fugir do linchamento, após tentar convencer a multidão de que os pastores era inocentes. Segundo a Divisão de Polícia de Mombasa, já há cinco suspeitos, que serão indiciados tão logo sejam concluídas as investigações.
Em entrevista à imprensa do país, Gladys Juma, viúva do pastor Juma explicou como recebeu a notícia, “um amigo do meu marido recebeu uma ligação sobre o incidente, mas num primeiro momento o ignorou, achou que fosse uma brincadeira ou engano. Mas depois de procurar Benjamin e não o encontrar, ele ficou preocupado e chamou alguns amigos na tentativa de localizá-lo. Depois vieram à minha casa para verificar se ele estava, mas eu lhes disse que ainda não havia chegado”.
“Eles diziam às pessoas que não eram ladrões, mas ninguém os ouviu. A multidão tinha todas as informações necessárias sobre eles. Ninguém sequer se preocupou em verificar se eles eram ou não de fato os ladrões. Eles poderiam ter perguntado! Eles não se incomodaram em queimá-los vivos”, explicou a mulher.
Chorando, ela concluiu, “Eu não sei o que eles usaram, se era gasolina ou qualquer outra coisa, mas após o incêndio, não dava pra ver nada (as partes do corpo ), havia apenas pedaços de carvão”.
Fonte: Gospel+
Evangélicos terão de conviver com estátua gigante de São Jorge
A estátua de aço inoxidável de São Jorge terá 300m de altura e 200 toneladas
Bem em frente ao futuro estádio do Corinthians (SP) será construída uma estátua de aço inoxidável de São Jorge de aproximadamente 30 metros de altura (do tamanho do Cristo Redentor, se descontado o pedestal do monumento carioca), 200 toneladas e que deve custar cerca de R$ 6 milhões.
O espaço do futuro estádio fica na região de Itaquera, Zona Leste de São Paulo, e conta com várias igrejas evangélicas nas redondezas, que terão de conviver com uma estátua gigante de São Jorge e a possível peregrinação religiosa de alguns fiéis do santo, a partir de 2014.
Para evitar a rejeição do evangélicos o autor do projeto denominou a estátua de "Cavaleiro Fiel"
Prevendo a rejeição da comunidade evangélica, que condena a adoração de imagens, o escultor encarregado do projeto disse já ter encontrado uma alternativa para a aceitação de sua obra. Gilmar Pinna preferiu nomear a estátua de “Cavaleiro Fiel” e não admite mais comparações com São Jorge. Apesar de todos os elementos da caracterização habitual do santo padroeiro do Corinthians – um guerreiro, sua lança e o dragão – serem contemplados no monumento. “Pode até lembrar São Jorge, mas bem de longe. É o Cavaleiro Fiel”, garantiu o artista plástico.
Segundo a reportagem da Gazeta Esportiva.Net, que visitou algumas igrejas da Zona Leste, alguns membros se sentiram desconfortáveis com a possibilidade de o futuro estádio corintiano se transformar em um centro de peregrinação religiosa. No entatno, adimitem que a construção do estádio trará benefícios ao bairro. Agora é esperar e ver no que tudo isso dará.
Assista ao vídeo, que mostra o projeto de construção da estátua, e não deixe de registrar o seu comentário.
Fonte: Gazeta Esportiva
quarta-feira, 23 de maio de 2012
O Pentecostes e a ganância urbana
“Todos se encheram do Espírito Santo e começaram a falar...” (Atos 2.1-11)
Instalam-se na periferia ou nos bairros mais pobres, as regras caóticas que dominam os centros urbanos. É impossível resistir à lógica da cidade, onde dominam critérios e racionalidades inspiradas em negócios, competição, disputa e dominação. A cidade não é o lugar onde prevalece o desejo claro de se receber o sustento e alcançar qualidade de vida coletiva. É só observar as diferenças entre os núcleos habitacionais populares, a elitização da moradia dentro da geografia urbana, e os lugares preferidos, shopping centers e “thematical parks”.
Carências, provações, também são temas que acompanham esta cultura. Nas periferias das cidades e metrópoles milhões conhecem os mesmos sofrimentos, as mesmas doenças, as mesmas desigualdades. Cooptados pela propaganda que incita à ganância, ao consumo, as classes bem-postas fecham os olhos para os desgraçados, financiadas pelo sistema bancário, na “indústria da felicidade aparente”, e seus inúmeros postos de venda. Não importa se o dinheiro é imundo, o sistema financeiro manipula-o para seus fins.
A rede de atendimento aos “famintos de felicidade” tornou-se um negócio rendoso, e os usuários, para mantê-la, exigem mais exploração dos que já são super-explorados. Os jovens são mantidos em excitação permanente. Ecstasy, Viagra e “fast-food” são sinalizações orientadoras. Alguma coisa semelhante a uma imensa jaula onde se prende e se controla a fé através da ganância, templos gigantescos propõem as possibilidades de um grande mercado, uma grande produção de fieis à mercê de personalidades midiáticas também disponíveis no melhor lugar das salas evangélicas e católicas.
Os valores da vida são fluidos e dispersivos. A luta, a competição, o esforço pela supremacia, porém, são sólidos e constantes, citando Sigmunt Baumann. Cada dia é um verdadeiro calvário, na busca de altos níveis e qualidades aceitáveis para os que habitam nossas cidades, incluindo moradias, locais “próximos de tudo”. Que tudo é esse? O problema maior, no entanto, são os valores veiculados em substituição aos tradicionais, sobre amor, solidariedade, compaixão e cuidado com o outro.
Ideias voyeuristas expõem o ser humano como mercadoria barata, afirmando isoladamente a falta de importância do mesmo. Vive-se uma cultura sitiada pelo dinheiro, segundo Jurandyr Freire. Todos ficam felizes em falar de moral, ciência, religião, política, esportes, amor, filhos, saúde, alimentação saudável, esteira rolante, eletrocardiograma, mamografia, ultrassom, próstata, colonoscopia, e mesmo assim, nas palavras de Woody Allen, chega o dia inevitável.
Um fantasma assombra quem vive na cidade calcada na confiança nas tecnologias que a “salvarão”. Repercussões do racionalismo instrumental. De um lado os gordos e bem alimentados, “joging” e academias de ginástica; os que procuram espaços públicos como formigas, gozando da escassa natureza; aqueles que absorvem doses cavalares de solidão, carentes de comunhão diante de “palm-tops” e “tablets”. Comem de tudo e em qualquer lugar, barris de pipocas, hambúrgueres de três andares. Nos aeroportos, nas ruas, no teatro e no cinema, nos templos...
Entram nas farmácias procurando calmantes, medicamentos contra a tensão cotidiana, drogas que serão consumidas em pilhas de caixas. De outro lado o imenso contingente de pobres e carentes. Os famintos, alvos do nojo da cidade, os que comem lixo e sobras, pivetes, crackeiros, viciados, moradores de rua. Na periferia e favelas um contingente monumental, nem ousamos falar de suas carências.
Paradigma perfeito da torre de Babel, “portal dos deuses”, na tradução mais próxima da verdade linguística. Ultimamente, a religião gananciosa, pentecostal “soft”, carismática, pretende ocupar o lugar da torre símbolo da cidade. A cidade pentecostal é símbolo da desordem na linguagem; da ganância, do desespero da própria humanidade, que quer uma torre para projetos egoístas e individualistas, aos privilegiados que nela poderão subir, utilizando como escada ou elevadores os ombros e as costas dos outros.
O ser humano quer a divinização de si mesmo, nas maiores alturas, galgando os céus. Há uma premência de invadir a área do divino, um projeto de controle e dominação do mundo. Ter, acumular, consumir. Enquanto a Divindade é bajulada, é também pressionada para atender desejos egoístas e gananciosos. Por isso, para reintroduzir a linguagem do reinado de Deus, que é a da solidariedade, do amor, da dignidade, do cuidado, da misericórdia, e da compaixão (Gn 11.1-9: “E era toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala”; At 2. 1-11: “... e numa só linguagem, ouvirmos falar das grandezas de Deus”), a cidade caótica e desordenada precisa de Pentecostes. E não do oportunismo midiático “pentecostal”. Mais que isso, precisa do Pai, do Filho e do Espírito Santo, juntos, de uma só vez, como anuncia o Evangelho.
Por Derval Dasílio
Fonte:ultimatoonline
terça-feira, 22 de maio de 2012
Enganos no diálogo entre ciência e fé
Às vezes parece ter um choque entre ciência e Bíblia. Isto pode causar até conflitos no coração daqueles que conhecem a Palavra de Deus. Em alguns casos pode levar até ao abandono da fé em Cristo, substituindo-a por uma fé na ciência.
Agora, as nossas reflexões sobre algum texto sempre são como comentários, interpretações relacionadas ao texto, escrito ou ágrafo. Entretanto, quem está lendo pode se enganar sobre o significado de uma passagem, particularmente quando se trata de um trecho difícil, até mesmo quando se trata de assuntos relacionados ao seu próprio campo de estudos. Assim, comentaristas da Bíblia (cB↓) podem estar enganados na sua interpretação da Bíblia (B), e intérpretes da natureza (cN↓) podem confundir-se ao lerem os dados da natureza (N). De fato, enganos ocorrem, mais ainda quando alguém faz afirmações sobre assuntos que não pertencem à sua especialização. Assim, teólogos podem enganar-se na sua compreensão da natureza (↘), e cientistas podem iludir-se ao lerem a Bíblia (↙). Além dessas quatro áreas de possíveis equívocos (↓↘ e ↙↓), há uma quinta: a tensão entre os próprios comentaristas sobre o significado dos seus comentários (cB↔cN). Longe de pensar que por isso Derrida teria razão de relativizar o significado de praticamente qualquer discurso, temos de reconhecer que esses equívocos são fatos reais e, por isso, as nossas indagações e dúvidas também são sinceras e reais.
De fato, enganos semelhantes têm ocorrido na discussão entre estudantes da Bíblia e os da natureza. Assim, ao combaterem o cientista Galilei (↔), teólogos se enganaram tanto na leitura da Escritura Sagrada como da natureza (↓↘). Depois reconheceram que a Bíblia não era um manual sobre astronomia, mas falava a língua diária do homem comum. Por outro lado, cientistas ridicularizaram teólogos (↔) por acreditarem na existência de Belsazar registrado na Bíblia (↙↓). Depois eles descobriram que aquele último rei da Babilônia, de fato, era uma figura histórica, e que estava substituindo seu pai arqueólogo (já naquele tempo!).
Paciente
O primeiro lembrete nos admoesta a sermos pacientes por causa dos nossos próprios limites humanos. C. S. Lewis nos lembrou que há perguntas sem respostas, pois “não dá para responder perguntas tolas [como]: quantas horas cabem num quilômetro? A cor verde é quadrada ou redonda?” E acrescentou: “Talvez metade das nossas perguntas — sobre nossos grandes problemas teológicos e metafísicos — sejam deste tipo”*. As perguntas sobre a Bíblia e a natureza não são tolas, mas dentro desse assunto, há aspectos que beiram o limite do nosso entendimento. Forçar a barra do segredo não leva a nada. Por isso, sejamos pacientes. Esse limite é comum em todas as áreas de conhecimento humano, inclusive nas próprias ciências exatas. Reconhecê-lo não é sinal de fraqueza, mas de franqueza, honestidade e humildade. Na velha Roma, os juízes podiam usar seu “NL” sem constrangimento: uma placa com essas duas letras que abreviavam “Non Liquet”, isto é, o assunto não está claro (líquido). Se, depois de ouvir as testemunhas, o caso ainda não estava claro, eles erguiam as suas plaquinhas “NL” na hora da votação. Não era um atestado de ignorância, nem prova de indecisão, mas de juízo. Não há nada demais quando nós, mortais, não temos coragem de forçar uma resposta e reconhecemos que ainda precisamos de mais luz sobre grandes perguntas. É um sinal honesto de que estamos no limite do nosso conhecimento e compreensão. Precisamos ter sabedoria e coragem para, às vezes, erguer o nosso “NL”, pois o sábio conhece o tempo e o modo (Ec 8.5).
Crescente
Para algumas pessoas, essa tensão é quase insuportável. Assim mesmo, precisamos ter paciência, pois, pouco a pouco, podemos entender melhor esse assunto. Por isso, observemos também o segundo lembrete: crescente. Às vezes tínhamos de dizer aos nossos filhos: “Quando crescerem, vocês vão entender melhor”. Crescimento requer tempo. Por enquanto, cada um pode levantar a sua plaquinha. Porém, mais cedo ou mais tarde, Deus vai lhe dar a resposta, durante esta vida passageira ou depois de entrar nos tabernáculos eternos. Durante minha pereginação, o Senhor me ensinou muitas coisas preciosas. Não que ele tenha respondido todas as minhas indagações; ainda tenho uma lista de perguntas no bolso. Mas sei que, durante esta peregrinação, “Tu me guias com o teu conselho e depois me recebes na glória” (Sl 73.24). Há apenas um pequeno problema técnico: de certo a listinha ficará para trás.
Consciente
Além dos lembretes “paciente” e “crescente”, há um terceiro: consciente, que aponta para nossa consciência. Temos de reconhecer que nem sempre conseguimos convencer outros do nosso ponto de vista, por mais bíblico que seja; isso pode ocorrer mesmo quando a outra pessoa também quer se submeter à Palavra de Deus (2 Co 10.5). É possível que, ao invés de conseguir convencer você a favor da conjuntura dos ‘dois livros’, o resultado seja você honestamente considerar isto como algo ridículo. Por isso quero lhe mostrar (no próximo artigo) algo sobre a história desta posição antiga, mas não antiquada. Da minha parte, a amizade continua a mesma. Que Deus lhe abençoe, co-peregrino! Somente examinemos ambas, a Bíblia e a natureza, pois ‘Os céus proclamam a glória de Deus. E a lei do Senhor restaura a alma’ (Sl 19.1,7).
* C.S. Lewis, A Grief Observed (Londres: Faber, 1983), p. 55. Em português, "A Anatomia da Dor" (Editora Vida).
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Doutor em história e pastor emérito da Igreja Evangélica Reformada, Francisco Leonardo Schalkwijkmora na Holanda com sua esposa Margarida, com quem serviu como missionário no Brasil por quase 40 anos. É autor de Confissão de Um Peregrino, "Igreja e Estado no Brasil Holandês, 1630 - 1654" e da gramática grega Coine.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Judeus celebram a reunificação de Jerusalém
O mundo judeu está a celebrar Iom Ierushalaim, o Dia de Jerusalém, o 45º aniversário da reunificação da Cidade Santa durante a Guerra dos Seis Dias. Jerusalém faz parte do centro da vida nacional e espiritual do povo judeu desde que Davi tornou-a capital do seu reino no ano 1003 a.C.
Quando o Estado de Israel foi estabelecido, em 1948, Jerusalém voltou a ser a capital do Estado judeu, apesar de estar divida e ter a parte oriental – incluindo a Cidade Velha – anexada pela Jordânia. Os árabes, então, proibiram o acesso dos judeus às áreas do Monte do Templo e do Muro das Lamentações.
Durante a Guerra dos Seis Dias, no entanto, o Monte do Templo e o Muro das Lamentações retornaram à soberania judaica pela primeira vez desde o ano 70 a.C., quando os romanos invadiram e destruíram Jerusalém.
Em junho de 1980, a Knesset (Parlamento de Israel) aprovou a “Lei Básica: Jerusalém”, que determinou que os lugares sagrados de todas as religiões fossem protegidos para evitar profanações, garantindo seu livre acesso e o investimento governamental no desenvolvimento da capital, assim como no bem-estar e na prosperidade dos seus moradores.
Fonte: gospel+
Assista abaixo a um documentário sobre Jerusalém:
Deus, Prosperidade e Trabalho
Por Augustus Nicodemus Lopes

A prosperidade financeira obedece a normas, regras e métodos estabelecidos. Por outro lado, da perspectiva bíblica, a prosperidade é um dom de Deus. É ele quem concede saúde, oportunidades, inteligência, e tudo o mais que é necessário para o sucesso financeiro. E isso, sem distinção de pessoas quanto ao que crêem e quanto ao que contribuem financeiramente para as comunidades às quais pertencem. Deus faz com que a chuva caia e o sol nasça para todos, justos e injustos, crentes e descrentes, conforme Jesus ensinou (Mateus 5:45). Não é possível, de acordo com a tradição reformada, estabelecer uma relação constante de causa e efeito entre contribuições, pagamento de dízimos e ofertas e mesmo a religiosidade, com a prosperidade financeira. Várias passagens da Bíblia ensinam os crentes a não terem inveja dos ímpios que prosperam, pois cedo ou tarde haverão de ser punidos por suas impiedades, aqui ou no mundo vindouro.
Através dos séculos, as religiões vêm pregando que existe uma relação entre Deus e a prosperidade material das pessoas. No Antigo Oriente, as religiões consideradas pagãs estabeleceram milênios atrás um sistema de culto às suas divindades que se baseava nos ciclos das estações do ano, na busca do favor dessas divindades mediante sacrifícios de vários tipos e na manifestação da aceitação divina mediante as chuvas e as vitórias nas guerras. A prosperidade da nação e dos indivíduos era vista como favor dos deuses, favor esse que era obtido por meio dos sacrifícios, inclusive humanos, como os oferecidos ao deus Moloque. No Egito antigo a divindade e poder de Faraó eram mensurados pelas cheias do Nilo. As religiões gregas, da mesma forma, associavam a prosperidade material ao favor dos deuses, embora estes fossem caprichosos e imprevisíveis. As oferendas e sacrifícios lhes eram oferecidas em templos espalhados pelas principais cidades espalhadas pela bacia do Mediterrâneo, onde também haviam templos erigidos ao imperador romano, cultuado como deus.
A religião dos judeus no período antes de Cristo, baseada no Antigo Testamento, também incluía essa relação entre a ação divina e a prosperidade de Israel. Tal relação era entendida como um dos termos da aliança entre Deus e Abraão e sua descendência. Na aliança, Deus prometia, entre outras coisas, abençoar a nação e seus indivíduos com colheitas abundantes, ausência de pragas, chuvas no tempo certo, saúde e vitória contra os inimigos. Essas coisas eram vistas como alguns dos sinais e evidências do favor de Deus e como testes da dependência dele. Todavia, elas eram condicionadas à obediência e só viriam caso Israel andasse nos seus mandamentos, preceitos, leis e estatutos. Estes incluíam a entrega de sacrifícios de animais e ofertas de vários tipos, a fidelidade exclusiva a Deus como único Deus verdadeiro, uma vida moral de acordo com os padrões revelados e a prática do amor ao próximo. A falha em cumprir com os termos da aliança acarretava a suspensão dessas bênçãos. Contudo, a inclusão na aliança, o favor de Deus e a concessão das bênçãos não eram vistos como meritórios, mas como favor gracioso de Deus que soberanamente havia escolhido Israel como seu povo especial.
O Cristianismo, mesmo se entendendo como a extensão dessa aliança de Deus com Abraão, o pai da fé, deu outro enfoque ao papel da prosperidade na relação com Deus. Para os primeiros cristãos, a evidência do favor de Deus não eram necessariamente as bênçãos materiais, mas a capacidade de crer em Jesus de Nazaré como o Cristo, a mudança do coração e da vida, a certeza de que haviam sido perdoados de seus pecados, o privilégio de participar da Igreja e, acima de tudo, o dom do Espírito Santo, enviado pelo próprio Deus ao coração dos que criam. A exultação com as realidades espirituais da nova era que raiou com a vinda de Cristo e a esperança apocalíptica do mundo vindouro fizeram recuar para os bastidores o foco na felicidade terrena temporal, trazida pelas riquezas e pela prosperidade, até porque o próprio Jesus era pobre, bem como os seus apóstolos e os primeiros cristãos, constituídos na maior parte de órfãos, viúvas, soldados, diaristas, pequenos comerciantes e lavradores. Havia exceções, mas poucas. Os primeiros cristãos, seguindo o ensino de Jesus, se viam como peregrinos e forasteiros nesse mundo. O foco era nos tesouros do céu.
A Idade Média viu a cristandade passar por uma mudança nesse ponto (e em muitos outros). A pobreza quase virou sacramento, ao se tornar um dos votos dos monges, apesar de Jesus Cristo e os apóstolos terem condenado o apego às riquezas e não as riquezas em si. Ao mesmo tempo, e de maneira contraditória, a Igreja medieval passou a vender por dinheiro as indulgências, os famosos perdões emitidos pelo papa (como aqueles que fizeram voto de pobreza poderiam comprá-los?). Aquilo que Jesus e os apóstolos disseram que era um favor imerecido de Deus, fruto de sua graça, virou objeto de compra. Milhares de pessoas compraram as indulgências, pensando garantir para si e para familiares mortos o perdão de Deus para pecados passados, presentes e futuros.
A Reforma protestante, nascida em reação à venda das indulgências, entre outras razões, reafirmou o ensino bíblico de que o homem nada tem e nada pode fazer para obter o favor de Deus. Ele soberana e graciosamente o concede ao pecador arrependido que crê em Jesus Cristo, e nele somente. A justificação do pecador é pela fé, sem obras de justiça, afirmaram Lutero, Calvino, Zwinglio e todos os demais líderes da Reforma. Diante disso, resgatou-se o conceito de que o favor de Deus não se pode mensurar pelas dádivas terrenas, mas sim pelo dom do Espírito e pela fé salvadora, que eram dados somente aos eleitos de Deus. O trabalho, através do qual vem a prosperidade, passou a ser visto, particularmente nas obras de Calvino, como tendo caráter religioso. Acabou-se a separação entre o sagrado e o profano que subjaz ao conceito de que Deus abençoa materialmente quem lhe agrada espiritualmente. O calvinismo é, precisamente, a primeira ética cristã que deu ao trabalho um caráter religioso. Mais tarde, esse conceito foi mal compreendido por Max Weber, que traçou sua origem à doutrina da predestinação como entendida pelos puritanos do século XVIII. Weber defendeu que os calvinistas viam a prosperidade como prova da predestinação, de onde extraiu a famosa tese que o calvinismo é o pai do capitalismo. As conclusões de Weber têm sido habilmente contestadas por estudiosos capazes, que gostariam que Weber tivesse estudado as obras de Calvino e não somente os escritos dos puritanos do séc. XVIII.
Atualmente, em nosso país, a idéia de que Deus sempre abençoa materialmente aqueles que lhe agradam vem sendo levada adiante com vigor, não pelos calvinistas e reformados em geral, mas pelas igrejas evangélicas chamadas de neopentecostais, uma segunda geração do movimento pentecostal que chegou ao Brasil na década de 1900. A mensagem dos pastores, bispos e “apóstolos” desse movimento é que a prosperidade financeira e a saúde são a vontade de Deus para todo aquele que for fiel e dedicado à Igreja e que sacrificar-se para dar dízimos e ofertas. Correspondentemente, os que são infiéis nos dízimos e ofertas são amaldiçoados com quebra financeira, doenças, problemas e tormentos da parte de demônios. Na tentativa de obter esses dízimos e ofertas, os profetas da prosperidade promovem campanhas de arrecadação alimentadas por versículos bíblicos freqüentemente deslocados de seu contexto histórico e literário, prometendo prosperidade financeira aos dizimistas e ameaçando com os castigos divinos os que pouco ou nada contribuem.
O crescimento vertiginoso de igrejas neopentecostais que pregam a prosperidade só pode ser explicado pela idéia equivocada que o favor de Deus se mede e se compra pelo dinheiro, pelo gosto que os evangélicos no Brasil ainda têm por bispos e apóstolos, pela idéia nunca totalmente erradicada que pastores são mediadores entre Deus e os homens e pelo misticismo supersticioso da alma brasileira no apego a objetos considerados sagrados que podem abençoar as pessoas. Quando vejo o retorno de grandes massas ditas evangélicas às práticas medievais de usar no culto a Deus objetos ungidos e consagrados, procurando para si bispos e apóstolos, imersas em práticas supersticiosas e procurando obter prosperidade material por meio de pagamento de dízimos e ofertas me pergunto se, ao final das contas, o neopentecostalismo brasileiro e sua teologia da prosperidade não são, na verdade, filhos da Igreja medieval, uma forma de neo-catolicismo tardio que surge e cresce em nosso país onde até os evangélicos têm alma medieval.
Através dos séculos, as religiões vêm pregando que existe uma relação entre Deus e a prosperidade material das pessoas. No Antigo Oriente, as religiões consideradas pagãs estabeleceram milênios atrás um sistema de culto às suas divindades que se baseava nos ciclos das estações do ano, na busca do favor dessas divindades mediante sacrifícios de vários tipos e na manifestação da aceitação divina mediante as chuvas e as vitórias nas guerras. A prosperidade da nação e dos indivíduos era vista como favor dos deuses, favor esse que era obtido por meio dos sacrifícios, inclusive humanos, como os oferecidos ao deus Moloque. No Egito antigo a divindade e poder de Faraó eram mensurados pelas cheias do Nilo. As religiões gregas, da mesma forma, associavam a prosperidade material ao favor dos deuses, embora estes fossem caprichosos e imprevisíveis. As oferendas e sacrifícios lhes eram oferecidas em templos espalhados pelas principais cidades espalhadas pela bacia do Mediterrâneo, onde também haviam templos erigidos ao imperador romano, cultuado como deus.
A religião dos judeus no período antes de Cristo, baseada no Antigo Testamento, também incluía essa relação entre a ação divina e a prosperidade de Israel. Tal relação era entendida como um dos termos da aliança entre Deus e Abraão e sua descendência. Na aliança, Deus prometia, entre outras coisas, abençoar a nação e seus indivíduos com colheitas abundantes, ausência de pragas, chuvas no tempo certo, saúde e vitória contra os inimigos. Essas coisas eram vistas como alguns dos sinais e evidências do favor de Deus e como testes da dependência dele. Todavia, elas eram condicionadas à obediência e só viriam caso Israel andasse nos seus mandamentos, preceitos, leis e estatutos. Estes incluíam a entrega de sacrifícios de animais e ofertas de vários tipos, a fidelidade exclusiva a Deus como único Deus verdadeiro, uma vida moral de acordo com os padrões revelados e a prática do amor ao próximo. A falha em cumprir com os termos da aliança acarretava a suspensão dessas bênçãos. Contudo, a inclusão na aliança, o favor de Deus e a concessão das bênçãos não eram vistos como meritórios, mas como favor gracioso de Deus que soberanamente havia escolhido Israel como seu povo especial.
O Cristianismo, mesmo se entendendo como a extensão dessa aliança de Deus com Abraão, o pai da fé, deu outro enfoque ao papel da prosperidade na relação com Deus. Para os primeiros cristãos, a evidência do favor de Deus não eram necessariamente as bênçãos materiais, mas a capacidade de crer em Jesus de Nazaré como o Cristo, a mudança do coração e da vida, a certeza de que haviam sido perdoados de seus pecados, o privilégio de participar da Igreja e, acima de tudo, o dom do Espírito Santo, enviado pelo próprio Deus ao coração dos que criam. A exultação com as realidades espirituais da nova era que raiou com a vinda de Cristo e a esperança apocalíptica do mundo vindouro fizeram recuar para os bastidores o foco na felicidade terrena temporal, trazida pelas riquezas e pela prosperidade, até porque o próprio Jesus era pobre, bem como os seus apóstolos e os primeiros cristãos, constituídos na maior parte de órfãos, viúvas, soldados, diaristas, pequenos comerciantes e lavradores. Havia exceções, mas poucas. Os primeiros cristãos, seguindo o ensino de Jesus, se viam como peregrinos e forasteiros nesse mundo. O foco era nos tesouros do céu.
A Idade Média viu a cristandade passar por uma mudança nesse ponto (e em muitos outros). A pobreza quase virou sacramento, ao se tornar um dos votos dos monges, apesar de Jesus Cristo e os apóstolos terem condenado o apego às riquezas e não as riquezas em si. Ao mesmo tempo, e de maneira contraditória, a Igreja medieval passou a vender por dinheiro as indulgências, os famosos perdões emitidos pelo papa (como aqueles que fizeram voto de pobreza poderiam comprá-los?). Aquilo que Jesus e os apóstolos disseram que era um favor imerecido de Deus, fruto de sua graça, virou objeto de compra. Milhares de pessoas compraram as indulgências, pensando garantir para si e para familiares mortos o perdão de Deus para pecados passados, presentes e futuros.
A Reforma protestante, nascida em reação à venda das indulgências, entre outras razões, reafirmou o ensino bíblico de que o homem nada tem e nada pode fazer para obter o favor de Deus. Ele soberana e graciosamente o concede ao pecador arrependido que crê em Jesus Cristo, e nele somente. A justificação do pecador é pela fé, sem obras de justiça, afirmaram Lutero, Calvino, Zwinglio e todos os demais líderes da Reforma. Diante disso, resgatou-se o conceito de que o favor de Deus não se pode mensurar pelas dádivas terrenas, mas sim pelo dom do Espírito e pela fé salvadora, que eram dados somente aos eleitos de Deus. O trabalho, através do qual vem a prosperidade, passou a ser visto, particularmente nas obras de Calvino, como tendo caráter religioso. Acabou-se a separação entre o sagrado e o profano que subjaz ao conceito de que Deus abençoa materialmente quem lhe agrada espiritualmente. O calvinismo é, precisamente, a primeira ética cristã que deu ao trabalho um caráter religioso. Mais tarde, esse conceito foi mal compreendido por Max Weber, que traçou sua origem à doutrina da predestinação como entendida pelos puritanos do século XVIII. Weber defendeu que os calvinistas viam a prosperidade como prova da predestinação, de onde extraiu a famosa tese que o calvinismo é o pai do capitalismo. As conclusões de Weber têm sido habilmente contestadas por estudiosos capazes, que gostariam que Weber tivesse estudado as obras de Calvino e não somente os escritos dos puritanos do séc. XVIII.
Atualmente, em nosso país, a idéia de que Deus sempre abençoa materialmente aqueles que lhe agradam vem sendo levada adiante com vigor, não pelos calvinistas e reformados em geral, mas pelas igrejas evangélicas chamadas de neopentecostais, uma segunda geração do movimento pentecostal que chegou ao Brasil na década de 1900. A mensagem dos pastores, bispos e “apóstolos” desse movimento é que a prosperidade financeira e a saúde são a vontade de Deus para todo aquele que for fiel e dedicado à Igreja e que sacrificar-se para dar dízimos e ofertas. Correspondentemente, os que são infiéis nos dízimos e ofertas são amaldiçoados com quebra financeira, doenças, problemas e tormentos da parte de demônios. Na tentativa de obter esses dízimos e ofertas, os profetas da prosperidade promovem campanhas de arrecadação alimentadas por versículos bíblicos freqüentemente deslocados de seu contexto histórico e literário, prometendo prosperidade financeira aos dizimistas e ameaçando com os castigos divinos os que pouco ou nada contribuem.
O crescimento vertiginoso de igrejas neopentecostais que pregam a prosperidade só pode ser explicado pela idéia equivocada que o favor de Deus se mede e se compra pelo dinheiro, pelo gosto que os evangélicos no Brasil ainda têm por bispos e apóstolos, pela idéia nunca totalmente erradicada que pastores são mediadores entre Deus e os homens e pelo misticismo supersticioso da alma brasileira no apego a objetos considerados sagrados que podem abençoar as pessoas. Quando vejo o retorno de grandes massas ditas evangélicas às práticas medievais de usar no culto a Deus objetos ungidos e consagrados, procurando para si bispos e apóstolos, imersas em práticas supersticiosas e procurando obter prosperidade material por meio de pagamento de dízimos e ofertas me pergunto se, ao final das contas, o neopentecostalismo brasileiro e sua teologia da prosperidade não são, na verdade, filhos da Igreja medieval, uma forma de neo-catolicismo tardio que surge e cresce em nosso país onde até os evangélicos têm alma medieval.
Fonte: O Tempo, O Mores
domingo, 20 de maio de 2012
BLOGUEIRO CRITICA COMÉRCIO GOSPEL E AFIRMA QUE "80% DOS EVANGÉLICOS NÃO TEM MORAL PARA CRITICAR CATÓLICOS" POR IDOLATRIA

A comercialização de objetos e materiais ligados a denominações e líderes entre os evangélicos tem se tornado comum e algumas igrejas usam essas oportunidades como uma forma alternativa de arrecadação, além dos dízimos e ofertas.
O blogueiro Danilo Fernandes publicou artigo criticando a prática de comercialização dentro das igrejas. Segundo ele, “80% dos evangélicos não tem moral alguma para criticar católicos, budistas, hinduístas, ou quem quer que seja por conta de idolatria”.
Para Fernandes, a idolatria não se dá por imagens, mas por pessoas: “Não ajoelham diante de estátuas, mas beijam pés de apóstolos, idolatram quinquilharias de Israel, fabricam toda a sorte de porcariada ungida e se babam como vacas por seus ídolos vivos”, critica o blogueiro.
Segundo Danilo Fernandes, o volume financeiro movimentado a partir dos produtos comercializados por igrejas evangélicas, é superior aos valores arrecadados por católicos com suas imagens:
-Hoje, evangélicos movimentam mais fabricando e vendendo toda a sorte de bugiganga gospel do que todas as medalhas e santinhos dos católicos. Mesmo mortos e incapazes de interceder por nós, pobres lascados, ao menos os católicos podem reconhecer na maioria de seus santinhos, estátuas e medalhas pessoas cujas virtudes são dignas de serem seguidas e admiradas – grandes mestres, mártires, servos fiéis dedicados ao serviço do Reino.
Danilo Fernandes questiona os motivos da idolatria entre os evangélicos e afirma que o julgamento desses atos virá de Deus: “E os nossos idolatras, pelo que trocam a grandeza de Deus quando compram as pulseiras, as rosas, as meias, as arcas, as bíblias da prosperidade e as cuecas sujas destes falsos profetas? Coam café ungido nas últimas para aguardar sentados e acordados o juízo de Deus? Pois virá! Virá com certeza!”.
Fonte: Gospel+
A comercialização de objetos e materiais ligados a denominações e líderes entre os evangélicos tem se tornado comum e algumas igrejas usam essas oportunidades como uma forma alternativa de arrecadação, além dos dízimos e ofertas.
O blogueiro Danilo Fernandes publicou artigo criticando a prática de comercialização dentro das igrejas. Segundo ele, “80% dos evangélicos não tem moral alguma para criticar católicos, budistas, hinduístas, ou quem quer que seja por conta de idolatria”.
Para Fernandes, a idolatria não se dá por imagens, mas por pessoas: “Não ajoelham diante de estátuas, mas beijam pés de apóstolos, idolatram quinquilharias de Israel, fabricam toda a sorte de porcariada ungida e se babam como vacas por seus ídolos vivos”, critica o blogueiro.
Segundo Danilo Fernandes, o volume financeiro movimentado a partir dos produtos comercializados por igrejas evangélicas, é superior aos valores arrecadados por católicos com suas imagens:
-Hoje, evangélicos movimentam mais fabricando e vendendo toda a sorte de bugiganga gospel do que todas as medalhas e santinhos dos católicos. Mesmo mortos e incapazes de interceder por nós, pobres lascados, ao menos os católicos podem reconhecer na maioria de seus santinhos, estátuas e medalhas pessoas cujas virtudes são dignas de serem seguidas e admiradas – grandes mestres, mártires, servos fiéis dedicados ao serviço do Reino.
Danilo Fernandes questiona os motivos da idolatria entre os evangélicos e afirma que o julgamento desses atos virá de Deus: “E os nossos idolatras, pelo que trocam a grandeza de Deus quando compram as pulseiras, as rosas, as meias, as arcas, as bíblias da prosperidade e as cuecas sujas destes falsos profetas? Coam café ungido nas últimas para aguardar sentados e acordados o juízo de Deus? Pois virá! Virá com certeza!”.
Fonte: Gospel+
sábado, 19 de maio de 2012
Sem vergonha
A RENAS (Rede Evangélica Nacional de Ação Social) vai mobilizar hoje, dia 18, gente de 12 cidades de todas as regiões do país para chamar a atenção da população contra a violação dos direitos das crianças e adolescentes. Hoje, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, serão realizadas diversas atividades de combate à exploração sexual de crianças em: Recife (PE), Fortaleza (CE), Natal (RN), Salvador (BA), João Pessoa (PB), Curitiba, Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Manaus (AM) e Cuiabá (MT). Entre as ações, estão passeatas, panfletagens, teatro, fóruns de discussão e a Campanha de Vacinação pelos Bons Tratos de Crianças.
As mobilizações fazem parte de uma campanha maior da RENAS chamada “Bola na Rede” que tem como objetivo formar um movimento contra a exploração sexual de crianças e adolescentes no turismo por ocasião da Copa do Mundo de Futebol que vai acontecer no Brasil.
RealidadeA realidade da exploração sexual de crianças ainda causa dor e vergonha. Apenas nos primeiros quatro meses de 2012, o módulo Criança e Adolescente do Disque 100 registrou um aumento de 71% das denúncias de violação de direitos humanos contra menores em relação ao mesmo período do ano passado. Oito em cada dez vítimas são meninas. De janeiro a março deste ano, foram registradas 4.205 denúncias de violência sexual. No ano passado, foram mais de 12 mil registros. De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos, a média diária de denúncias aumentou de 84, em 2010, para 103 nos três primeiros meses de 2011.
O Governo Federal irá divulgar hoje o Mapeamento de Pontos Vulneráveis à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes nas Rodovias Federais Brasileiras, feito pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
“Um dos maiores desafios é o impacto das grandes obras na questão da exploração sexual de crianças e adolescentes. Temos um conjunto de obras, que inclui siderúrgicas, hidrelétricas, as obras do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], além da questão dos megaeventos, que causam impacto direto na vulnerabilidade de crianças e adolescentes”, disse a socióloga e consultora da Agência Nacional dos Direitos da Infância (Andi), Graça Gadelha.
Um relatório sobre violações de direitos humanos nas obras das usinas hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau (RO), publicado pela Plataforma Brasileira de Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais (Dhesca Brasil) no ano passado, mostrou que o número de homicídios dolosos cresceu 44%em Porto Velho entre 2008 e 2010.
Além disso, a quantidade de crianças e adolescentes que foram vítimas de abuso ou exploração sexual aumentou 18%. O relatório também mostra que o número de estupros cresceu 208%em Porto Velho entre 2007 e 2010. Segundo o documento, a explosão populacional foi um dos principais fatores que provocaram o aumento dos índices de violência.
O Governo Federal irá divulgar hoje o Mapeamento de Pontos Vulneráveis à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes nas Rodovias Federais Brasileiras, feito pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
“Um dos maiores desafios é o impacto das grandes obras na questão da exploração sexual de crianças e adolescentes. Temos um conjunto de obras, que inclui siderúrgicas, hidrelétricas, as obras do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], além da questão dos megaeventos, que causam impacto direto na vulnerabilidade de crianças e adolescentes”, disse a socióloga e consultora da Agência Nacional dos Direitos da Infância (Andi), Graça Gadelha.
Um relatório sobre violações de direitos humanos nas obras das usinas hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau (RO), publicado pela Plataforma Brasileira de Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais (Dhesca Brasil) no ano passado, mostrou que o número de homicídios dolosos cresceu 44%
Além disso, a quantidade de crianças e adolescentes que foram vítimas de abuso ou exploração sexual aumentou 18%. O relatório também mostra que o número de estupros cresceu 208%
Dia 18 de maioO Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes foi instituído por lei federal, em alusão a 18 de maio de 1973, quando a menina Araceli, de apenas 8 anos, foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada por jovens da classe média alta de Vitória (ES). Apesar de sua natureza hedionda, o crime prescreveu e os assassinos ficaram impunes.
AtividadesLeia abaixo as atividades da RENAS planejadas para hoje contra a exploração sexual de crianças e adolescentes:
AtividadesLeia abaixo as atividades da RENAS planejadas para hoje contra a exploração sexual de crianças e adolescentes:
Cidade: Recife (PE)
Ações: Caminhada lúdica e concentração em conjunto com a Rede Estadual de Combate a Exploração. Adesivagem de carros, palestras em escolas públicas mobilizando para a passeata, vacinação, ações de rua: teatro, oficinas.
Cidade: Fortaleza (CE)
Ações: Campanha de vacinação pelos bons tratos de crianças no Centro Social, a partir das 7h30. No dia22, a campanha de vacinação será na Assembleia Legislativa, em ocasião de uma audiência pública sobre o assunto.
Ações: Caminhada lúdica e concentração em conjunto com a Rede Estadual de Combate a Exploração. Adesivagem de carros, palestras em escolas públicas mobilizando para a passeata, vacinação, ações de rua: teatro, oficinas.
Cidade: Fortaleza (CE)
Ações: Campanha de vacinação pelos bons tratos de crianças no Centro Social, a partir das 7h30. No dia
Cidade: Curitiba (PR)
Ações: Ato Público de Sensibilização da Sociedade Civil em parceria com a FAS - Fundação de Ação Social de Curitiba, CRAS e CREAS. Acontecerá na Praça Osório a partir das 15h; realização de um Flash-mob, teatro interativo , Campanha de Vacinação por Bons Tratos a Crianças e Adolescentes, com a participação de adolescentes de igrejas e organizações.
Cidade: Natal (RN)
Ações: Pela manhã, caminhada/apitaço pelas ruas do bairro Felipe Camarão. O encerramento será na praça principal do bairro com ato público e campanha de vacinação pelos bons tratos. À tarde, outra caminhada no bairro Bom Pastor, com a participação de Conselhos Tutelares da cidade.
Cidade: Porto Alegre (RS)
Ações: Marcha com o Comitê Municipal de Enfrentamento, incluindo a Campanha de Vacinação pelos Bons Tratos das Crianças.
Cidade: São Paulo (SP)
Ações: Amanhã, dia 19, será realizado um fórum organizado pela Rede Social do Centro com o tema “Cidadania e Transformação Social”, além de outras ações como: teatro e manifestações artísticas com crianças e adolescentes.
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Ações: Em maio, capacitação de crianças e adolescentes em escolas públicas e comunidades carentes, com oficinas lúdicas; futevôlei na praia com panfletagem. Amanhã, dia 19, vamos realizar uma oficina sobre o tema de Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes com 700 pais da escola pública de Barra de Guaratiba, RJ; realização de uma peça teatral com a campanha de vacinação pelos bons tratos.
Cidade: Manaus (AM)
Ações: Realização de uma marcha, em parceria com a Secretaria De Estado de Ação Social.
Cidade: Salvador (BA)
Ações: Realização da Campanha de Vacinação pelos Bons Tratos da Criança no seminário sobre o tema realizado no Ministério Público do Estado. À tarde (das 14h às 16h) vamos realizar uma marcha, com trio-elétrico, e a campanha de vacinação. A concentração para a manifestação será na Praça do Campo Grande em direção à Praça Castro Alves.
Cidade: Cuiabá (MT)
Ações: Banda, apresentação de dança, depoimentos, flash-mob.
Cidade: Belo Horizonte MG)
Ações: Café da manhã com envolvidos na área da ação social, participação em seminário promovido pela prefeitura. À tarde: lazer e panfletagem contra a exploração sexual de crianças e adolescentes e campanha de vacinação pelos bons tratos.
Cidade: João Pessoa (PB)
Ações: Lançamento da Campanha em evento do Conselho Tutelar, participação na TV local, encontro com adolescentes e campanha de Vacinação pelos Bons Tratos.
Com informações da Agência Brasi
Ações: Ato Público de Sensibilização da Sociedade Civil em parceria com a FAS - Fundação de Ação Social de Curitiba, CRAS e CREAS. Acontecerá na Praça Osório a partir das 15h; realização de um Flash-mob, teatro interativo , Campanha de Vacinação por Bons Tratos a Crianças e Adolescentes, com a participação de adolescentes de igrejas e organizações.
Cidade: Natal (RN)
Ações: Pela manhã, caminhada/apitaço pelas ruas do bairro Felipe Camarão. O encerramento será na praça principal do bairro com ato público e campanha de vacinação pelos bons tratos. À tarde, outra caminhada no bairro Bom Pastor, com a participação de Conselhos Tutelares da cidade.
Cidade: Porto Alegre (RS)
Ações: Marcha com o Comitê Municipal de Enfrentamento, incluindo a Campanha de Vacinação pelos Bons Tratos das Crianças.
Cidade: São Paulo (SP)
Ações: Amanhã, dia 19, será realizado um fórum organizado pela Rede Social do Centro com o tema “Cidadania e Transformação Social”, além de outras ações como: teatro e manifestações artísticas com crianças e adolescentes.
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Ações: Em maio, capacitação de crianças e adolescentes em escolas públicas e comunidades carentes, com oficinas lúdicas; futevôlei na praia com panfletagem. Amanhã, dia 19, vamos realizar uma oficina sobre o tema de Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes com 700 pais da escola pública de Barra de Guaratiba, RJ; realização de uma peça teatral com a campanha de vacinação pelos bons tratos.
Cidade: Manaus (AM)
Ações: Realização de uma marcha, em parceria com a Secretaria De Estado de Ação Social.
Cidade: Salvador (BA)
Ações: Realização da Campanha de Vacinação pelos Bons Tratos da Criança no seminário sobre o tema realizado no Ministério Público do Estado. À tarde (das 14h às 16h) vamos realizar uma marcha, com trio-elétrico, e a campanha de vacinação. A concentração para a manifestação será na Praça do Campo Grande em direção à Praça Castro Alves.
Cidade: Cuiabá (MT)
Ações: Banda, apresentação de dança, depoimentos, flash-mob.
Cidade: Belo Horizonte MG)
Ações: Café da manhã com envolvidos na área da ação social, participação em seminário promovido pela prefeitura. À tarde: lazer e panfletagem contra a exploração sexual de crianças e adolescentes e campanha de vacinação pelos bons tratos.
Cidade: João Pessoa (PB)
Ações: Lançamento da Campanha em evento do Conselho Tutelar, participação na TV local, encontro com adolescentes e campanha de Vacinação pelos Bons Tratos.
Com informações da Agência Brasi
sexta-feira, 18 de maio de 2012
A MENSAGEM DA SECA
Joel 1:1-2:21
Nos últimos dias temos lido reportagens que trazem informações sobre a seca em nosso Nordeste, tais como: “com maior seca em décadas, nordeste revive era de êxodo e fuga do campo”, “Seca arrasa plantações no sertão nordestino e faz preço de milho e feijão disparar”, Seca se agrava, e sertanejos já sofrem com falta de alimentos no Nordeste, etc. Estas matérias nos falam da situação desoladora em que a Região Nordeste está passando (vivendo) diante de uma das maiores secas das últimas décadas. O gado está morrendo, a água secando, em muitos lugares já se perderam as plantações, etc. Quando nos voltamos para as Escrutaras, podemos ver que o profeta Joel foi levantado por Deus para transmitir a sua Palavra ao povo de Israel em um momento de crise causada principalmente pela seca.Entretanto, a crise não era só econômica, mas também política e espiritual. Ao olharmos para aquele momento em que o servo de Deus pregou, devemos perguntar: o que nos ensina a mensagem do profeta Joel? A mensagem da seca nos ensina que: 1-A LAMENTÁVEL SITUAÇÃO DEVE NOS MOTIVAR A CLAMAR A DEUS ( Joel 1.14,19. O profeta foi levantado por Deus para transmitir a sua mensagem em um momento marcado pela crise causada principalmente pela seca. A situação da terra é descrita no capítulo 1 e pode ser resumida no versículo 10 e o versículo 14b, onde podemos ver: Devastação do campo; cessação do serviço religioso, crise espiritual, tristeza e desolação. Este era o cenário que traduzia a lamentável situação da terra. Além do mais a carestia, seca e praga. Diante deste quadro triste e desolador em que a nação se encontrava, muitas pessoas murmuravam, choravam, etc. Diante deste cenário triste o profeta conclama o povo a Clamar ao Senhor e promulgar um santo Jejum Jl 1:14. O profeta Joel nos ensina, que a lamentável situação deve nos motivar a clamar a Deus. Não basta reclamar, chorar, etc. Devemos clamar aquele que é poderoso para intervir e mudar o quadro ou reverter a situação. Esse deve ser o Projeto do povo de Deus. Portanto, meu irmão isto deve ser o projeto da Igreja na atualidade em que estamos vivendo em nossa região, diante da grande seca que nos desafia na atualidade castigando o nosso Nordeste. Deve ser o seu projeto em momentos de crises.
2- AS MISERICÓRDIAS DE DEUS DEVE NOS LEVAR AO ARREPENDIMENTO (Joel 2.12-19). O povo de Israel estava vivendo um momento de tristeza e dor, porque havia se afastado da Palavra de Deus e do Deus da Palavra e como consequência deixaram se levar pelo pecado. Então, agora o povo estava sendo disciplinado ou exortado pela seca permitida por Deus para falar a nação que Israel precisava se arrepender, olhar para as misericórdias do Soberano Senhor que controla todas as coisas, que não se limita as concepções humanas. Naquele momento, o profeta prega que Israel precisava voltar-se para Deus. Isto é, precisava olhar para as misericórdias de Deus, se humilhar e pedir perdão de todo coração certo que Deus é misericordioso. Hoje, quando nós paramos para olhar o Nordeste (Brasil), podemos ver a idolatria, a injustiça social, corrupção, feitiçaria, violência, prostituição infantil, o sincretismo religioso, isto é, a depravação total. Nós temos. A solução para nossa situação está em nos arrependermos dos nossos pecados, confiarmos nas misericórdias de Deus e assim seremos restaurados. É o que o homem precisa fazer em meio a depravação da nossa atualidade. O homem (nordeste,) precisa se arrepender e voltar-se para Deus. Voltar-se para Deus na certeza de que o Senhor é misericordioso e rico em perdoar, porque Deus tem bênçãos incomparáveis para aqueles que o buscam de todo coração.
3-AS PROMESSAS DE DEUS DEVE NOS ENCHER DE ESPERANÇA(Joel 2.18-32). Em Joel 2:18 o Senhor se mostra zeloso de sua terra, compadecendo-se de Seu povo e Promete Bênçãos Grandiosas. Podemos classificar estas bênçãos como sendo de ordem: material, espiritual e eterna. Deus promete ao povo normalidade na produção, dizendo:"... eis que vos envio o cereal e o vinho, e o óleo... os pastos do deserto reverdecerão, porque o arvoredo dará o seu fruto, etc. 2:19,22-26. Deus promete proteção 2:20,21,27; Estabilidade climática 2:23; fartura e alegria 2:24,26 e o derramamento do Espírito Santo 2:22-32. Diante de tais promessas, o profeta Joel desafia o povo de Israel a renovar suas esperanças. Diante de tais promessas nós também somos desafiados a nos enchermos de esperanças, e não ficarmos desanimados, murmurando, etc. Meus irmãos como alguém disse: " O que o oxigênio significa para os pulmões, a esperança para o sentido da vida". Na atualidade diante da crise, há muita gente ansiosa, desesperada, buscando um sentido para a vida nos prazeres carnais, nas drogas, nas religiões, etc. sem contudo, encontrar uma saída, porque estão pondo suas esperanças onde não há esperança. Portanto, devemos confiar nas promessas de Deus e no deus das promessas na certeza de que Ele pode mudar a nossa situação e vai mudar se nos voltarmos para Ele como Ele nos ensina em Sua Palavra “Se EU CERRAR OS CÉUS DE MODO QUE NÃO HAJA CHUVA, OU SE ORDENAR AOS GAFANHOSTOS QUE CONSUMAM A TERRA, OU SE ENVIAR A PESTE ENTRE O MEU POVO; SE O MEU POVO , QUE SE CHAMA PELO MEU NOME, SE HUMILHAR, E ORAR, E ME BUSCAR, E SE CONVERTER DOS SEUS MAUS CAMINHOS, ENTÃO, EU OUVIREI DOS CÉUS, PERDOAREI OS SEUS PECADOS E SARAREI A SUA TERRA”.(2 Cônicas 7.13,14).Desperta Nordeste! É tempo de confiarmos nas promessas de Deus e nos voltarmos para Ele. Portanto, não sei qual é o teu problema, mas eu sei que o nosso Deus não mudou, ele é imutável. Por isso podemos confiar nas suas promessas e nos encher de esperanças e ouvir o que o profeta Jeremias nos diz em Lamentações 3:21 " Quero trazer a memória o que me pode dar esperança". O que você está trazendo a memória neste momento de seca (crises)? Pare e pense? Olhe para Deus, independente das circunstâncias. Clame ao Senhor; confie nas suas misericórdias e firme a sua vida nas promessas de Deus na certeza de que há esperança para nós, para você, pois com Ele nós somos mais do que vencedores. Pr. Eli Vieira
Nos últimos dias temos lido reportagens que trazem informações sobre a seca em nosso Nordeste, tais como: “com maior seca em décadas, nordeste revive era de êxodo e fuga do campo”, “Seca arrasa plantações no sertão nordestino e faz preço de milho e feijão disparar”, Seca se agrava, e sertanejos já sofrem com falta de alimentos no Nordeste, etc. Estas matérias nos falam da situação desoladora em que a Região Nordeste está passando (vivendo) diante de uma das maiores secas das últimas décadas. O gado está morrendo, a água secando, em muitos lugares já se perderam as plantações, etc. Quando nos voltamos para as Escrutaras, podemos ver que o profeta Joel foi levantado por Deus para transmitir a sua Palavra ao povo de Israel em um momento de crise causada principalmente pela seca.Entretanto, a crise não era só econômica, mas também política e espiritual. Ao olharmos para aquele momento em que o servo de Deus pregou, devemos perguntar: o que nos ensina a mensagem do profeta Joel? A mensagem da seca nos ensina que: 1-A LAMENTÁVEL SITUAÇÃO DEVE NOS MOTIVAR A CLAMAR A DEUS ( Joel 1.14,19. O profeta foi levantado por Deus para transmitir a sua mensagem em um momento marcado pela crise causada principalmente pela seca. A situação da terra é descrita no capítulo 1 e pode ser resumida no versículo 10 e o versículo 14b, onde podemos ver: Devastação do campo; cessação do serviço religioso, crise espiritual, tristeza e desolação. Este era o cenário que traduzia a lamentável situação da terra. Além do mais a carestia, seca e praga. Diante deste quadro triste e desolador em que a nação se encontrava, muitas pessoas murmuravam, choravam, etc. Diante deste cenário triste o profeta conclama o povo a Clamar ao Senhor e promulgar um santo Jejum Jl 1:14. O profeta Joel nos ensina, que a lamentável situação deve nos motivar a clamar a Deus. Não basta reclamar, chorar, etc. Devemos clamar aquele que é poderoso para intervir e mudar o quadro ou reverter a situação. Esse deve ser o Projeto do povo de Deus. Portanto, meu irmão isto deve ser o projeto da Igreja na atualidade em que estamos vivendo em nossa região, diante da grande seca que nos desafia na atualidade castigando o nosso Nordeste. Deve ser o seu projeto em momentos de crises.
2- AS MISERICÓRDIAS DE DEUS DEVE NOS LEVAR AO ARREPENDIMENTO (Joel 2.12-19). O povo de Israel estava vivendo um momento de tristeza e dor, porque havia se afastado da Palavra de Deus e do Deus da Palavra e como consequência deixaram se levar pelo pecado. Então, agora o povo estava sendo disciplinado ou exortado pela seca permitida por Deus para falar a nação que Israel precisava se arrepender, olhar para as misericórdias do Soberano Senhor que controla todas as coisas, que não se limita as concepções humanas. Naquele momento, o profeta prega que Israel precisava voltar-se para Deus. Isto é, precisava olhar para as misericórdias de Deus, se humilhar e pedir perdão de todo coração certo que Deus é misericordioso. Hoje, quando nós paramos para olhar o Nordeste (Brasil), podemos ver a idolatria, a injustiça social, corrupção, feitiçaria, violência, prostituição infantil, o sincretismo religioso, isto é, a depravação total. Nós temos. A solução para nossa situação está em nos arrependermos dos nossos pecados, confiarmos nas misericórdias de Deus e assim seremos restaurados. É o que o homem precisa fazer em meio a depravação da nossa atualidade. O homem (nordeste,) precisa se arrepender e voltar-se para Deus. Voltar-se para Deus na certeza de que o Senhor é misericordioso e rico em perdoar, porque Deus tem bênçãos incomparáveis para aqueles que o buscam de todo coração.
3-AS PROMESSAS DE DEUS DEVE NOS ENCHER DE ESPERANÇA(Joel 2.18-32). Em Joel 2:18 o Senhor se mostra zeloso de sua terra, compadecendo-se de Seu povo e Promete Bênçãos Grandiosas. Podemos classificar estas bênçãos como sendo de ordem: material, espiritual e eterna. Deus promete ao povo normalidade na produção, dizendo:"... eis que vos envio o cereal e o vinho, e o óleo... os pastos do deserto reverdecerão, porque o arvoredo dará o seu fruto, etc. 2:19,22-26. Deus promete proteção 2:20,21,27; Estabilidade climática 2:23; fartura e alegria 2:24,26 e o derramamento do Espírito Santo 2:22-32. Diante de tais promessas, o profeta Joel desafia o povo de Israel a renovar suas esperanças. Diante de tais promessas nós também somos desafiados a nos enchermos de esperanças, e não ficarmos desanimados, murmurando, etc. Meus irmãos como alguém disse: " O que o oxigênio significa para os pulmões, a esperança para o sentido da vida". Na atualidade diante da crise, há muita gente ansiosa, desesperada, buscando um sentido para a vida nos prazeres carnais, nas drogas, nas religiões, etc. sem contudo, encontrar uma saída, porque estão pondo suas esperanças onde não há esperança. Portanto, devemos confiar nas promessas de Deus e no deus das promessas na certeza de que Ele pode mudar a nossa situação e vai mudar se nos voltarmos para Ele como Ele nos ensina em Sua Palavra “Se EU CERRAR OS CÉUS DE MODO QUE NÃO HAJA CHUVA, OU SE ORDENAR AOS GAFANHOSTOS QUE CONSUMAM A TERRA, OU SE ENVIAR A PESTE ENTRE O MEU POVO; SE O MEU POVO , QUE SE CHAMA PELO MEU NOME, SE HUMILHAR, E ORAR, E ME BUSCAR, E SE CONVERTER DOS SEUS MAUS CAMINHOS, ENTÃO, EU OUVIREI DOS CÉUS, PERDOAREI OS SEUS PECADOS E SARAREI A SUA TERRA”.(2 Cônicas 7.13,14).Desperta Nordeste! É tempo de confiarmos nas promessas de Deus e nos voltarmos para Ele. Portanto, não sei qual é o teu problema, mas eu sei que o nosso Deus não mudou, ele é imutável. Por isso podemos confiar nas suas promessas e nos encher de esperanças e ouvir o que o profeta Jeremias nos diz em Lamentações 3:21 " Quero trazer a memória o que me pode dar esperança". O que você está trazendo a memória neste momento de seca (crises)? Pare e pense? Olhe para Deus, independente das circunstâncias. Clame ao Senhor; confie nas suas misericórdias e firme a sua vida nas promessas de Deus na certeza de que há esperança para nós, para você, pois com Ele nós somos mais do que vencedores. Pr. Eli Vieira
quarta-feira, 16 de maio de 2012
SETE VISÕES DO GÊNIO CHARLES SPURGEON

Spurgeon gênio saltou de seus dons latentes realçadas pelo ministério do Espírito Santo.
1 - Sua profundidade espiritual
Ele era totalmente dependente do Espírito Santo - "Se não tem o Espírito que Jesus prometeu, não podemos executar a comissão que Jesus deu." Sua confiança simples em Deus, que lhe permitiu enfrentar as eventualidades e as tarefas de uma vida exigente foi sustentado pela oração fervorosa. "A oração tornou-se tão essencial para mim, como o ar dos meus pulmões."
2 – O Poder de sua Pregação Ele foi aclamado como "o maior pregador em uma época de grandes pregadores . Na idade de 17 anos, atraiu centenas de igrejas em Cambridgeshire. Aos 19 anos, milhares de pessoas participaram de seu ministério em Londres. Congregações foram encantados com a sua Escritura. Sua voz ele expôs em linguagem simples e memorável. Sua pregação foi acompanhado pelo trabalho pastoral e filantrópico, ele acomodava 500 crianças, foi dito ser o seu maior sermão.
3 - Sua postura intransigente
"Se um ministro não tem certeza sobre a sua mensagem, deve deixá-lo ficar quieto até que ele tenha." A Bíblia é para ser exposta, e não criticada. O Evangelho é uma mensagem a ser proclamada, e não debatida. Suas afirmações fortes deixam soltas algumas controvérsias dolorosas. Mas ele se manteve firme e se recusou a trair a sua consciência.
4 – o Talento da Leitura
Ele aprendeu a ler cedo e rapidamente. Eventualmente, ele poderia ler seis livros comuns em uma sessão, e muitos volumes substanciais em uma semana. Uma memória retentiva como um sistema de memória de um computador. Preparava sermões, palestras e livros. A Revista de Spurgeon “A Espada e a Espátula” muitas vezes continha até 50 resenhas de livros de sua caneta - prova suficiente de sua capacidade.
5 - Sua doação generosa
Grande parte do seu dinheiro pessoal foi usado para o apoio de sua faculdade, seus Homens órfãos, e outras instituições por ele fundadas. Além disso, muitas pessoas se beneficiaram de sua benevolência.
6-Sua capacidade de observação
. Seus olhos estavam abertos e os ouvidos sintonizados com as vistas e sons do mundo à sua volta.. Muitos de seus sermões são iluminados por as coisas que viu e ouviu. O ambiente rural em que ele passou parte de sua infância coloria seu pensamento e sua fala. " Ele desenvolveu o caráter de "João Lavrador", e pregou uma série de "Sermões de Fazenda. Ele também foi um árduo observador da natureza humana, agravada pela sua experiência de entrevistar futuros estudantes ministeriais. Ele foi rápido para ver a necessidade humana e igualmente pronto para fornecer ajuda prática.
7 - Sua Mundo não-conformista
Entre os seus ancestrais foram muitos os que sofreram na causa da liberdade religiosa. Seu pai e seu avô eram independentes (Congregacional) Ministros. Suas igrejas foram auto-governadas. O Inconformismo de Spurgeon o levou a criar inovações, ele rejeitou o uso do traje clerical, e se recusou a títulos eclesiásticos. Ele preferia uma plataforma em vez púlpito. Ele não era avesso a pregar em edifícios seculares. Ele publicou um sermão a cada semana do ano de 1855 até sua morte em 1892, e mesmo após sua morte foram publicados sermões inéditos de domingo a quinta-feira impresso semanalmente até 1917, até finalmente cessar durante a Primeira Guerra Mundial.
Conclusão Spurgeon gênio saltou de seus dons latentes realçados pelo ministério do Espírito Santo. Sua voz, o domínio da sua linguagem, seu estilo inimitável, sua sensibilidade, imaginação, paixão e intelecto estavam todos à disposição de seu Senhor e Salvador, podendo ser vislumbrado Através de seu Colégio, de suas crianças carentes, suas igrejas, seus sermões impressos e livros publicados ...
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