Seja o nosso parceiro neste ministério. Adquira o Ebook COMUNHÃO COM DEUS.

Seja o nosso parceiro neste ministério. Adquira o Ebook COMUNHÃO COM DEUS.
Seja o nosso parceiro neste ministério. Clique e o conheça

Conheça e adquira o Ebook do Livro do Pr. Eli Vieira já está Disponível

Conheça e adquira o Ebook do Livro do Pr. Eli Vieira já está Disponível
Disponível na Amazon

sexta-feira, 16 de março de 2012

CRESCE O NÚMERO DE IGREJAS E CRISTÃOS NO ORIENTE MÉDIO

Cresce o número de igrejas e cristãos no Oriente Médio, afirma a organização Portas Abertas

A organização Portas Abertas, que realiza trabalho cristão em todo o mundo, esteve no Oriente Médio, onde membros relataram recentemente que o crescimento da igreja é “explosivo” no Irã. O país é o quinto em um ranking da organização que mede a perseguição religiosa. O presidente e o líder supremo do país falam abertamente contra o crescimento de igrejas, e a perseguição contra cristãos convertidos é frequente.
Os líderes do governo ainda consideram o cristianismo como uma “religião ocidental”, diz um membro da equipe do Portas Abertas. ”No passado, o cristianismo não era popular, era visto como uma religião ocidental mas agora só o governo vê como um produto ocidental, ou melhor: um sistema político ocidental”, diz o membro.
Atualmente existem centenas de milhares de fiéis no Irã. Cerca de 40 anos atrás, cerca de 200 cristãos de origem muçulmana estavam vivendo no Irã. Hoje estima-se que vivam cerca de 370.000 cristãos convertidos. Além desses novos convertidos, o Irã possui uma igreja tradicional armênia e assíria com cerca de 80.000 membros.
A equipe do Portas Abertas afirma que nos últimos meses, o governo iraniano proibiu várias igrejas de oferecerem serviços persas às sextas-feiras, o dia de folga oficial no país. O governo iraniano também proíbe a venda de Bíblias ou Novos Testamentos.
Oferecer treinamento para o discipulado é uma das maneiras que a organização trabalha para fortalecer a igreja iraniana. Estima-se que cerca de metade dos novos cristãos assumem sua nova fé, enquanto outros mantêm sua conversão em segredo.
Ainda há muita perseguição por parte do governo, da sociedade e de membros da família. Mas a organização acrescenta: “mesmo que a perseguição esteja crescendo, a conversão de cristãos continua a crescer”.
Fonte: Gospel+

JEJUM PODE AJUDAR A PROTEGER CÉREBRO, DIZ ESTUDO

Pesquisa afirma que comer praticamente nada por um ou dois dias por semana pode proteger contra doenças degenerativas como Mal de Alzheimer e Parkinson


Jejuar um ou dois dias por semana pode proteger o cérebro contra doenças degenerativas como mal de Parkinson ou de Alzheimer, segundo um estudo realizado pelo National Institute on Ageing (NIA), em Baltimore, nos Estados Unidos.
Segundo estudo, consumo diário de comida deveria ser equivalente a alguns legumes e chá - Felipe Rau/AE
Felipe Rau/AE
Segundo estudo, consumo diário de comida deveria ser equivalente a alguns legumes e chá
"Reduzir o consumo de calorias poderia ajudar o cérebro, mas fazer isso simplesmente diminuindo o consumo de alimentos pode não ser a melhor maneira de ativar esta proteção. É provavelmente melhor alternar períodos de jejum, em que você ingere praticamente nada, com períodos em que você come o quanto quiser", disse Mark Mattson, líder do laboratório de neurociências do Instituto, durante o encontro anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Vancouver.
Segundo ele, seria suficiente reduzir o consumo diário para 500 calorias, o equivalente a alguns legumes e chá, duas vezes por semana, para sentir os benefícios.
O National Institute of Ageing baseou suas conclusões em um estudo com ratos de laboratório, no qual alguns animais receberam um mínimo de calorias em dias alternados.
Estes ratos viveram duas vezes mais que os animais que se alimentaram normalmente.
Insulina

Mattson afirma que os ratos que comiam em dias alternados ficaram mais sensíveis à insulina - o hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue - e precisavam produzir uma quantidade menor da substância.
Altos níveis de insulina são normalmente associados a uma diminuição da função cerebral e a um maior risco de diabetes.
Além disso, segundo o cientista, o jejum teria feito com que os animais apresentassem um maior desenvolvimento de novas células cerebrais e se mostrassem mais resistentes ao stress, além de ter protegido os ratos dos equivalentes a doenças como mal de Parkinson e Alzheimer.
Segundo Mattson, a teoria também teria sido comprovada por estudos com humanos que praticam o jejum, mostrando inclusive benefícios contra a asma.
"A restrição energética na dieta aumenta o tempo de vida e protege o cérebro e o sistema cardiovascular contra doenças relacionadas à idade", disse Mattson.
A equipe de pesquisadores pretende agora estudar o impacto do jejum no cérebro usando ressonância magnética e outras técnicas.
Fonte:BBC Brasil 

CONVERTIDO AO EVANGELHO, EX-TERRORISTA MUÇULMANO CONTA QUE OUVIU A VOZ DE DEUS:"VOCÊ É MEU GUERREIRO"


Convertido ao evangelho, ex-terrorista muçulmano conta que ouviu a voz de Deus: “Você é meu guerreiro”

Um ex-terrorista islâmico, convertido ao evangelho, está lançando um livro, intitulado “O Sangue do Cordeiro”, em que relata seu testemunho de vida e conversão.
Em entrevista à TV CBN, uma emissora de conteúdo cristão dos Estados Unidos, Kamal Saleem contou suas experiências como terrorista aliado de políticos como Saddam Hussein, ex-presidente iraquiano e Yasser Arafat, ex-presidente da Autoridade Palestina, além de grupos terroristas, como a Irmandade Muçulmana.
Em seu testemunho, Saleem conta que quando era jovem, foi recrutado para estudar os Estados Unidos e ajudar a destruir o país de dentro de suas fronteiras.
Ao chegar aos Estados Unidos, Kamal Saleem acabou convertido ao evangelho e explicou na entrevista à CBN os ideais islâmicos que são usados para doutrinar os jovens muçulmanos e sobre os fatos mais marcantes de sua conversão. Ele relata que lembra de uma voz falando diretamente com ele: “Você é meu guerreiro, você não é o seu guerreiro”, dizia a voz, segundo Saleem, que contou ter respondido: “Meu Senhor, meu Senhor eu vou viver e morrer por você”. Kamal Saleem conta que para seu espanto, Deus respondeu dizendo que morrer para Ele, era “desnecessário”.
Atualemente, Saleem atua para alertar sobre as ameaças da Jihad Islâmica, conhecida como “guerra santa”, praticada pelos muçulmanos, e que motiva também os ataques terroristas.
Fonte: Gospel+

BANCADA EVANGÉLICA PODE BARRAR VOTAÇÃO DA LEI GERAL DA COPA POR SER CONTRA VENDA DE BEBIDA ALCOÓLICAS DURANTE O EVENTO

Bancada evangélica pode barrar votação da Lei Geral da Copa por ser contra venda de bebidas alcoólicas durante o evento

O andamento da organização da Copa do Mundo em 2014 depende da aprovação da Lei Geral da Copa, que define todas as características legais do evento, e permite à FIFA, traçar estratégias junto a seus parceiros comerciais.
Em todos os países que o evento acontece, existe essa adequação na legislação, visto o tamanho do evento. No Brasil, porém, o Estatuto do Torcedor proíbe a venda de bebida alcoólica nos estádios, o que é um entrave para a organizadora, pois um dos maiores patrocinadores do evento é uma marca de cerveja.
A bancada evangélica, representada pelo deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) ao lado da bancada católica, formaram um grupo de aproximadamente 80 deputados que se movimentaram nos bastidores e conseguiu adiar a votação do projeto que institui as regras para a organização da Copa. O principal pedido dos cristãos no Congresso se refere à não aprovação da permissão de consumo de bebidas alcoólicas exclusiva para a Copa do Mundo.
Segundo o jornal “O Globo”, o Ministério Público já vinha tentando barrar a aprovação desse item, e agora, com as bancadas evangélica e católica pressionando o governo, é provável que a FIFA precise negociar individualmente com cada Estado a liberação do consumo de cerveja nos estádios.
Há ainda uma possibilidade de o governo aprovar o item com ressalvas, permitindo o consumo de bebida apenas em setores específicos dos estádios, como forma de prevenir violência nos estádios, assunto que tem se mostrado uma das grandes preocupações dos parlamentares.
Fonte: Gospel+

PASTOR CUBANO SOFRE ATENTADO E FICA COM SEQUELAS

Em 1998, Fidel Castro, então presidente de Cuba, em virtude da visita do Papa João Paulo II, declarou o país um Estado laico, o que teoricamente colocou fim a quase 40 anos de uma Cuba ateísta; mas na prática os cristãos cubanos ainda enfrentam oposição e restrições por parte das autoridades
No dia 6 de fevereiro, o pastor cubano Reutilio Columbié foi encontrado inconsciente em uma rua, várias horas depois de deixar sua casa em Moa, província oriental de Holguín. O pastor tinha planejado viajar para a cidade de Holguin para apresentar uma queixa contra as autoridades que haviam confiscado um veículo pertencente à igreja.
O veículo, comprado pelo pastor Columbié para transportar os membros da igreja, foi apreendido pelas autoridades em dezembro passado, sem aviso ou qualquer explicação. O carro teria sido devolvido ao proprietário original, que tem laços familiares com um indivíduo do Comitê Central do Partido Comunista Cubano.
O ataque foi precedido por telefonemas anônimos dizendo ao pastor e sua família que não reclamassem às autoridades sobre o confisco do veículo, pois caso o fizessem, enfrentariam as conseqüências. O mais provavel é que o ataque esteja ligado à decisão do pastor Columbié.
O pastor não se lembra de nada sobre o ataque, mas foi constatado o roubo dos documentos relativos ao veículo. Pastor Reutilio, 41, está agora se recuperando em casa sob os cuidados de sua esposa Maida Perez e seus três filhos, mas ainda luta para recuperar a fala e a memória prejudicadas pelo ataque. Sua filha diz também que ele tem sentido náuseas e tonturas frequentes.
A família recebeu garantias de que será feita uma investigação sobre o ocorrido com o pastor, mas as autoridades voltaram atrás alegando que já se passou muito tempo após o ataque.
"Cuba carece de uma legislação que proteja a liberdade religiosa e garanta as propriedades das igrejas", disse Mervyn Thomas, Chefe do Executivo da agência CSW (Christian Solidarity Worldwide). Isto, combinado com o fato de que todas as questões religiosas são tratadas pelo Gabinete de Assuntos Religiosos do Comitê Central do Partido Comunista Cubano (PCC, ao invés de  canais regulares judiciais, deixa os grupos e líderes religiosos vulneráveis ao abuso e descaso, sem meios para recorrerem das decisões tomadas.
FonteCSW (Christian Solidarity Worldwide)
TraduçãoMarcelo Peixoto

quinta-feira, 15 de março de 2012

"DITADURA GAY É PIOR QUE DITADURA MILITAR", DIZ PASTOR SILAS MALAFAIA


“A ditadura gay é pior que a ditadura militar”. A declaração foi dada pelo pastor da Igreja Assembleia de Deus-Vitória em Cristo, Silas Malafaia, durante o anúncio de um evento evangélico que será realizado no Marco Zero, nos próximos dias 24 e 25. Na ocasião, no Arcádia do paço Alfândega, Bairro do Recife, o missionário declarou guerra contra o que ele classificou como “ditadura gay”.
O motivo teria sido um requerimento do Ministério Público Federal pedindo uma retratação do pastor por comentários feitos por ele no seu programa “Vitória em Cristo”, exibido pela Rede TV. No programa, Silas teria utilizado termos como “baixar o porrete” e “entrar no pau” contra integrantes da Parada Gay de São Paulo.
O pastor defendeu que sua declaração foi retirada do contexto e que é alvo de “perseguição”. Em contrapartida, o pastor terá  uma renião com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, na semana que vem. Além disso, o pastor promete um “programa bombástico”, no dia 7 de abril, e garantiu que o “pau vai comer” O missionário planeja ainda fazer uma marcha em Brasília com o intuito de fazer pressão no Poder Judiciário.
Fonte:folhape

quarta-feira, 14 de março de 2012

RELIGIÃO É DINHEIRO?


“Há mansões nesse lindo país”. O hino evangélico foi levado ao pé da letra quando pastores passaram a adquirir casas luxuosas na Flórida e no Brasil. Condomínios de luxo, prédios em bairros nobres, compõem o patrimônio da corrupção. Não só, porque dízimos e ofertas geram proventos de milhões para os parentes dos dirigentes e laranjas eclesiásticos que levam dinheiro para contas no exterior. Uma família milionária distribui as benesses a privilegiados (A Gazeta, ES – 08/fev/2012).  
 
Nas semanas que antecedem a Páscoa de 2006, em Vitória (ES), diante das câmeras, um líder era preso pela Polícia Federal, juntamente com um suplente de senador, do bloco evangélico no Congresso Nacional (A Gazeta 8/mar/2006). Era trancafiado enquanto exibia um exemplar da Bíblia diante das câmeras. A acusação era de roubo ao erário e formação de quadrilha, estava ligado a um senador também evangélico. “Usam-se igrejas como fachadas, e como negócios religiosos”, sugeria o jornal. Também na Quaresma, 2012, no mesmo estado e região, a Igreja Cristã Maranata e a Assembleia de Deus  passam por investigação policial e pelo Ministério Público Federal pelos mesmos motivos.
 
Para os novos evangélicos, “religião é dinheiro”, enquanto cometem abusos (evidentemente consentidos) contra a comunidade de fieis. O momento é identificado como “grandes igrejas, grandes negócios”. É possível conceber passivamente, sem indignação, a existência de “profissionais da santidade” – pessoas destacadas e separadas para a busca pessoal do “estado de perfeição espiritual”, como querem os evangélicos dessas denominações? Preocupações com a honestidade civil, cidadania, justiça e a solidariedade para com os fracos, desaparecem enquanto a “graça” materializada em moeda sonante é distribuída por mãos levianas? O “perdão” eclesiástico, obtido em prestações, dízimos e ofertas compulsórias, cessa quando o fiel para de pagar, ou ele tem que se endividar mais para continuar no sistema?
 
A polícia investiga o enriquecimento ilícito na Igreja Cristã Maranata, a partir de denúncias vindas de descontentes dentro da mesma. A direção do império evangélico, tentando abafar o assunto, protocolou uma ação na justiça de valor extremamente baixo. Traindo a cúpula, agindo em proveito próprio, o administrador do caixa único foi “descoberto” e acusado na justiça de um desvio de pouco mais de 2 milhões de reais. Uma auditoria externa, porém, para o acerto de contas interno, teria constatado um valor superior a 20 milhões somente nos últimos dois anos. A ação corria em segredo de justiça, mas vazou. A tv e a imprensa escrita publicam os desdobramentos da denúncia pública, desmentindo seguidamente as declarações oficiais da igreja em matérias pagas.  
 
O Ministério Público passa a investigar a denominação. Um caso de polícia, na procura de criminosos espertalhões (que se defendem contratando raposas especializadas no crime organizado há anos). Seria uma tarefa relativamente fácil para a polícia, uma vez que o centralismo da direção numa mesma família milionária permitiria constatar, por meios legais, a fonte de enriquecimento de cada um de seus membros, e expressivos registros patrimoniais à custa dos fieis. Contratados pela cúpula, parentes chegam a ter proventos de 4 milhões (Gazeta Online 12/fev/2012). No “baixo-clero”, porém, não há salários. Como mariposas em torno do alto clero, um rebanho denominacional dos maiores do país é orientado a recusar a “infâmia da imprensa sensacionalista”. Mas esta fornece provas chocantes, de que a denominação evangélica funcionaria como um banco clandestino.  
 
As perguntas estão no ar: por que o pastor vice-presidente não foi expulso de imediato, descoberto com a boca na botija, como se faz com fieis que cometem infidelidades e desvios bem menores? O vice-presidente seria um arquivo vivo, detentor de informações que envolvem o grupo diretor por inteiro? Se a igreja arrecada perto de 500 milhões por ano, prestações de financiamentos internos (habitação, veículos, planos de saúde etc.), dízimos e ofertas, sem distinção, por que se preocuparia com uma ninharia de 2 milhões desviados? O esquema envolve quantos, dos quase três mil pastores do movimento, e apoiadores políticos, congressistas, deputados e vereadores locais? Como, por anos a fio, a corrupção das lideranças teria passado despercebida, levando-se em conta a movimentação milionária através dos anos, sem o conhecimento das demais lideranças? Onde entra o Banco Central e a Constituição Federal? Seria possível uma comparação à prática comum no pentecostalismo dos últimos 40 anos, no Brasil, em negócios religiosos “livres” de obrigações fazendárias? Investigarão também a Assembleia de Deus, denunciada por uma fraude espetacular, na Grande Vitória (ES)?
 
O movimento neoevangélico pentecostal surgiu há quatro décadas, exatamente no momento em que denominações históricas (iniciadas por volta de 1850/70), século 19, começavam a rachar. Igrejas batistas, congregacionais, metodistas, presbiterianas, episcopais anglicanos, pertencentes ao período conhecido como “protestantismo de missões” – denominado histórico –, são atingidas pelas primeiras divisões pentecostais a partir de 1960. A Assembleia de Deus inaugurara o movimento pentecostal em 1910, e juntamente com a Congregação Cristã do Brasil (1912), construiu-se à parte das missões protestantes norte-americanas.
 
Bem-sucedido, o pentecostalismo anárquico, sem vínculo denominacional, das últimas quatro décadas – centenas de “igrejas de dono”, ou famílias –, também comprometeu a identificação “evangélica” e “pentecostal” por inteiro. As denominações evangélicas históricas, até o momento, têm passado ao largo da corrupção sistemática nesse cenário. Mais temas para a pesquisa da história social do protestantismo. O último censo do IBGE (2010) aponta, por estimativa, 31% de crentes evangélicos, hoje, no Brasil. Apenas 5% dos evangélicos brasileiros pertencem ao protestantismo histórico não-pentecostal. 
 
A partir da Assembleia de Deus (a AD mais recente, fique claro, é ligada visceralmente à comunidade assembleiana nacional), Igreja Universal do Reino de Deus; Igreja Internacional da Graça, Igreja Internacional do Poder Deus, Igreja Batista da Lagoinha, Comunidade Sara Nossa Terra, Renascer em Cristo etc, apareceu o prefixo “neo” para os pentecostais dos afluentes das últimas décadas. Impérios eclesiásticos se formam, com uma movimentação financeira gigantesca que o fisco não alcança, controlados por famílias, ou clãs evangélicos, desde a fundação. 
 
O movimento pentecostal da Maranata é discreto e contundente, diferente das denominações midiáticas, exuberantes, recentes. Sua ênfase na santidade e avivamento esconde o verdadeiro objetivo a alcançar? Sem dúvida, é um sucesso empresarial, entre outras. Aparentemente, estas denominações são altamente organizadas, e de eficiência inegável na arrecadação, conforme os números e nas estatísticas. Escândalos permanentes e recentes, porém, mostram a face oculta desse movimento vitorioso.


É pastor da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil e autor do livro “O Dragão que Habita em Nós” (2010).

Fonte:ultimato

NOVOS CONFINS

Como o Evangelho se espalhou pela Judeia e Samaria nos primeiros séculos, poderíamos pensar com isso que quando ele chegou em Chipre, Cirene, Antioquia e outras cidades mais distantes a ordem de Jesus da grande comissão fora cumprida. Tal posicionamento significaria o fim da responsabilidade missionária da igreja.
O missiólogo Timóteo Carriker defende que o longe é relativo ao lugar aonde o Evangelho chega em comparação de onde ele partiu. Assim, para o missionário presbiteriano Ashbel Simonton, o Brasil era os confins, e hoje, para o Brasil, os confins mais distantes seriam as ilhas da Indonésia.
A ideia é interessante, pois desloca o foco missionário de Jerusalém para qualquer outra cidade e dali expande as fronteiras, fazendo surgir “novos confins”. Creio que a compreensão paulina de que o Evangelho deveria ser pregado sempre onde não fora anunciado levou a igreja de Antioquia a se tornar o primeiro celeiro gentio de pregação da mensagem de salvação em Cristo, tanto local quanto transculturalmente. A igreja em Antioquia nos fornece no relato bíblico princípios da propagação missionária local e também princípios enviadores para lugares distantes.
Antioquia, capital da Síria, era a terceira maior cidade do Império Romano. Sua população, no primeiro século, é estimada entre 300.000 e 450.000 habitantes. Antioquia foi evangelizada por cristãos que não possuíam conexão com a fé judaica, e em pouco tempo tornou-se o novo “quartel general” missionário da igreja, chegando a exceder a Jerusalém como o celeiro da pregação cristã e missões evangelizadoras. “Antioquia: a bela”, como era conhecida, foi uma cidade composta de gregos, romanos e com forte sabor judaico. A influência de várias culturas que se concentraram ali tornou a cidade impregnada de idolatria e imoralidade. Foi nesse contexto urbano que o poder de Deus mostrou, com grande e poderosa ênfase, que a igreja tem a possibilidade de transformar a cidade pelo Evangelho. Já no final do primeiro século, dados de pesquisadores indicam que cerca de um terço da cidade havia se tornado cristã. O que seria de nossas cidades se a atuação missionária da igreja moderna provocasse hoje tal impacto? Mais importante ainda é indagar: É possível reproduzir em nossas cidades o que os cristãos, pelo poder do Espírito, fizeram em Antioquia? Estas são questões que as igrejas urbanas precisam responder. Como fator incentivador e produtor de maior reflexão, identificamos três elementos da teologia de missão urbana e transcultural que frutificou naquela igreja.
1. A comunhão e a quebra de barreiras
Na igreja de Antioquia as barreiras sociais, econômicas e raciais foram quebradas. Na equipe de líderes daquela igreja havia judeus ex-fariseus, um pastor africano chamado Simeão e com apelido Niger (preto), uma clara referência de um negro no pastorado. Havia também Manaém, provável “irmão rico”, pois era colaço (irmão de seio) do tetrarca Herodes (At 13.1). Foi para Antioquia que Barnabé levou Paulo, onde este teve a oportunidade de dar início ao seu abençoado ministério pastoral (At 11.22-23).
Antioquia se abriu para novos líderes. Havia na igreja oportunidade para o treinamento e surgimento de novas lideranças. Foi a partir da equipe de profetas e mestres que se pode constatar a multiplicidade racial e social da igreja, quebrando barreiras.
2. O forte ímpeto de expansão divinamente dirigido
Em Antioquia o Espírito Santo escolheu a primeira equipe missionária transcultural para outras cidades (At 13.2). É importante registrar que planejar missões para atingir cidades não significa lançar mão de um processo pecaminoso que despreza a orientação divina, ou empacota ações, cerceando o livre agir do Espírito Santo. As Escrituras nos revelam que os filhos de Deus, além de terem recebido uma mente renovada (1Co 2.14; Rm 12.2), são também guiados pelo Espírito Santo (Rm 8.14). Lançando mão de recursos da sua época, Paulo e sua equipe missionária, atingiram certos centros urbanos e estabeleceram bases para futuras expansões missionárias. Uma única cidade nunca foi um produto final da sua tarefa missionária. Foi este o exemplo do que ocorreu em Tessalônica (1Ts 1.6-8), cujo testemunho se espraiou para as cidades da Acaia e Macedônia.
3. O testemunho pessoal vivo e observável da igreja
Na Antioquia os discípulos foram, pela primeira vez, chamados de cristãos (At 11.26). Os membros daquela igreja não absorveram as estruturas corrompidas da cidade, nem produziram um gueto religioso. Ao contrário, a cidade viu, conviveu e foi em parte transformada pela ação missionária da igreja. O poder do Espírito era muito mais do que palavras, era vida na igreja. É impossível esconder uma igreja que imita a Cristo com fidelidade, é impossível uma igreja ser sal e luz em uma cidade e não ser notada. Igreja que busca servir com oração, testemunho, ação social, unidade e pregação do evangelho é igreja que evidencia as características de um povo santo e guiado pelo Espírito (Rm 8.14; At 13.1-2).
Essa é a desejada harmonia missionária que aparece como o fator de envio da primeira equipe missionária de Antioquia para uma ação realmente distante. Não podemos deixar de considerar o que significava para Antioquia separar-se de Barnabé e Paulo. Eles foram os primeiros pastores da igreja (At 11.22, 25, 26) e fortes vínculos afetivos haviam sido criados por uma comunidade que valorizava altamente a comunhão.
Mesmo sendo uma igreja comprometida com a vida cristã local, não foi tarefa tranquila, emocionalmente falando, dizer aos seus pastores: “vão!”. Porém, era a fé e a confiança no Espírito que baseavam a decisão. Eis aqui outra lição deixada por aqueles irmãos: “Os despediram em oração” (At 13.3). A igreja de Antioquia aprendera que a responsabilidade missionária deveria ir além de suas fronteiras urbanas, além dos seus próprios problemas ou necessidades locais. Acredito que foi por estas razões que os cristãos da igreja de Antioquia tão prontamente jejuaram e oraram, e puseram as mãos sobre Barnabé, Paulo e João Marcos e os enviaram na sua missão transcultural. Indago: Quantas de nossas igrejas estariam dispostas a abraçar esses princípios para atingir com o evangelho cidades nos confins da terra?
Quando falamos de missões urbanas devemos ter nas mãos um “binóculo” para aproximar a igreja da cidade-alvo, ver os seus detalhes, conhecer suas necessidades, mazelas e riquezas e identificar melhores meios para construir pontes que viabilizem a pregação do evangelho e a prática das boas obras. Digo também que a igreja necessita ter as lentes de um “telescópio” para também aproximar as cidades que ficam nos confins da terra e delas ter misericórdia. Neste mundo digital, muitas informações missionárias estão longe de nós apenas a um simples clique de distância.
Oremos ao Senhor da Ceara e a Ele peçamos igrejas brasileiras missionárias, servos e servas vivendo e anunciando o evangelho de Cristo e fazendo discípulos, nas cidades que estão perto, longe e muito longe.
__________
Sérgio Paulo Ribeiro Lyra é pastor e coordenador do Consórcio Presbiteriano para Ações Missionárias no Interior. Autor do livro Cidades para a Glória de Deus, publicado pela Visão Mundial. É missiólogo e professor do Seminário Presbiteriano em Recife (PE).
Fonte:ultimato

SENADOR MAGNO MALTA INCOMODA APOIADORES DA LEGALIZAÇÃO DO ABORTO

Em discurso no Plenário nesta terça-feira (13), o senador Magno Malta (PR-ES) criticou a possibilidade de ampliação de hipóteses de abortos legais. O senador lembrou que a comissão de juristas instituída para elaborar o anteprojeto do novo Código Penal aprovou, na última sexta-feira (9), um conjunto de mudanças nos artigos que tratam do aborto. As sugestões vão integrar um texto que pode ser transformado em projeto de lei.
Atualmente, o aborto é permitido apenas em gravidez resultante de estupro e no caso de não haver outro meio para salvar a vida da mulher. O anteprojeto passa a prever outras possibilidades: quando a mulher for vítima de inseminação artificial com a qual não tenha concordância; quando o feto estiver irremediavelmente condenado por anencefalia e outras doenças físicas e mentais graves; quando houver risco à vida ou à saúde da gestante; por vontade da gestante até a 12ª semana da gestação (terceiro mês), quando o médico ou psicólogo constatar que a mulher não apresenta condições de arcar com a maternidade.
Magno Malta, que é presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Família, se manifestou contrário ao aborto e disse que essa posição é compartilhada por vários outros senadores. Para o senador, quando há fecundação, já existe vida, e “vida quem dá é Deus”. Na visão de Magno Malta, a ampliação das possibilidades legais de aborto pode ser comparada a uma proposta de assassinato em série. Ele também disse que um filho é dádiva de Deus e criticou a possibilidade de aborto legal em caso de deficiência do feto.
- Deficiência não está em um problema mental ou físico. O problema é a deficiência de caráter – disse o senador.
* Com informações da Agência Senado

IGREJAS DA INGLATERRA DECIDEM "REESCREVER" OS 10 MANDAMENTOS


As principais regras religiosas de judeus e cristãos foram gravadas em tábuas de pedra por Deus e dadas a Moisés, e posteriormente traduzidas para centenas de línguas ao redor do mundo. Porém, para um grupo de mais de 600 igrejas na Grã-Bretanha, elas precisavam ser reescritas, usando uma linguagem e princípios “mais modernos”.
Os “novos 10 mandamentos” foram criados pelo conhecido pastor evangélico inglês J. John, e estão sendo elogiados por líderes religiosos por conseguirem se traduzir em “conselhos práticos para congregações modernas”.
Usando uma linguagem simples e curta, intercaladas com gírias, às novas regras foram lançadas em um DVD chamado “Apenas 10 para as igrejas”, que visa oferecer orientação aos interessados. O kit com três DVDs e um livreto custa 30 libras. Além de explicar porque mudar as palavras, o material traz uma série de vídeos com pequenos sermões pregados por J. John sobre cada um dos mandamentos.
Existem diferentes versões do material, incluindo uma para crianças. Elas podem ser adquiridas pelo site http://just10.org, apenas na versão em inglês.
O pastor J John alega que sua versão dos mandamentos permite que “todas as pessoas consigam entender os princípios eternos de Deus sobre como devemos viver”. Ele disse que sua inspiração para escrevê-los foram os distúrbios que ocorreram em várias partes do mundo no ano passado, que geraram um questionamento sobre a maneira como vivemos.
Os novos mandamentos incluem “conheça a Deus” (1°), “pare para respirar fundo” (4°) e “controle sua raiva” (6°). O original “Não furtarás” (8°) torne-se “próspero com a consciência limpa”, e o longo “não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão” (3°) ficou apenas “leve Deus a sério”.
O décimo mandamento, por exemplo, transformou “Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo” em apenas duas palavras “encontre contentamento”.
“Não adulterarás” (7°) agora é “tenha relacionamentos fiéis”, e  ”Honra teu pai e tua mãe”(5°) foi substituído para “viva em paz com os seus pais”.
Ao invés de proibir “imagens”, o pedido é “leve Deus a sério”(2°) e no lugar de coibir o “falso testemunho”, agora é “fale sempre a verdade” (9°).
O reverendo Paul Roberts, 54, da igreja São João Evangelista, fundada em 1210, está entre aqueles que aprovam os novos mandamentos. Ele acredita que “Basicamente, é uma forma de apresentar os Dez Mandamentos e ajudar as pessoas a se conectar com eles de uma forma positiva. Ao invés de vê-los apenas como uma lista de proibições, possam entender que se destinam a ajudar as pessoas a viver como Deus planejou. É algo para o nosso bem”.
Wayne Dulson, 40, ministro da Igreja Batista de Loughton, afirmou: “As pessoas realmente compreenderão os Dez Mandamentos de uma maneira nova. As pessoas passarão a ver estes mandamentos não como um conjunto de regras, mas como um modelo para vivermos de modo que possamos experimentar o melhor de Deus para nossas vidas. As pessoas ficam me dizendo como o ‘Apenas10’ os fez pensar muito mais sobre como eles vivem suas vidas e o quanto eles aprenderam agora sobre os mandamentos, descobrindo coisas que nunca pensaram antes”.
Steve Jenkins, porta-voz da Igreja da Inglaterra, disse apoiar novas formas de comunicação e acrescentou: “a fé precisa ser ensinada de novo a cada geração”.
Fonte: Sepal

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *