sexta-feira, 11 de agosto de 2017

O DESERTO: A ESCOLA DO POVO DE DEUS




Números 1.1; 9.15-23

O pastor e escritor Hernandes Dias Lopes em uma de suas meditações disse: “ o deserto não é um acidente de percurso e sim a escola de Deus”.

Conforme nota introdutória da Bíblia de Genebra sobre o livro de Números, “Na bíblia Hebraica, o título do livro é derivado da quinta palavra hebraica do primeiro versículo, que pode ser traduzida como “no deserto” - uma descrição apropriada do conteúdo do livro. Quando o Antigo Testamento foi traduzido para o grego (a Septuaginta) seus livros receberam títulos gregos. Nesse caso, foi adotada uma palavra grega que descreve apenas as listas dos homens de guerra: arithmoi ou “números”¹(2009 p. 180). O título no deserto é muito apropriado, uma vez que este livro descreve a experiência do povo de Israel durante os quarenta anos de peregrinação no deserto.

Neste momento, convido você para aprendermos algumas lições preciosa que encontramos no livro de números para enfrentarmos os desertos da vida.

1-O deserto faz parte do plano de Deus (Nm (1.1; Dt 8.1-10) – O deserto fazia parte do plano pedagógico de Deus para o seu povo. O deserto foi uma grande escola para o aprendizado de Israel, onde ali fora provado por Deus durante um período de peregrinação.

No deserto, podemos ver quem realmente era Israel, uma vez que tinha sido escravo no Egito, e agora iria viver sem julgo, em liberdade. Deus sabia que aquele povo precisava aprender a viver uma nova história.

O Senhor é onisciente e sapientíssimo, ele bem sabia que Israel precisava ser treinado na escola do deserto, para aprender a viver no caminho da obediência (Dt. 8.2), pois Israel era pequeno, medroso, murmurador, se deixou levar pela idolatria dos povos vizinhos, desobediente a Deus (Ex 32.1-10), etc.Os acontecimentos do deserto nos mostra a fidelidade de Deus, não obstante os erros de um povo pecador.

São nos momentos difíceis, que realmente o homem revela quem ele é, ser crente quando tudo está bem é fácil, mas no meio das dificuldades não é. Quando você recebe o diagnóstico de uma enfermidade, quando os seus projetos não dão certo, quando os seus familiares o abandonam, quando tudo parece dar errado, muitos murmuram, choram, dizem que Deus o abandonou, que não adianta servir ao Senhor, etc.

Nós precisamos nos conscientizar, que as dificuldades que surgem em nossas vidas, não é por acaso, Deus está no controle. Lembre-se, que este momento não será o fim, mas faz parte do nosso desenvolvimento na jornada da vida. São nas dificuldades que Deus prepara os seus escolhidos para algo maior e melhor.

2-No deserto o povo precisava confiar na direção divina ( Nm 1.1; 2.1; 4.1; 9.15-23;10.34-36; Êx 13.21,22)
- Ao lermos o livro de números, podemos ver Deus constantemente falando com Moisés dando-lhe as orientações para a jornada do povo naquele lugar difícil. O que o povo precisava fazer, era tão somente obedece e confiar nas instruções que Moisés recebia de Deus, independente das circunstancias ou da visão humana.Israel não poderia pegar atalhos ou olhar para os povos vizinhos, precisava seguir a direção divina.

É isso que devemos fazer como povo de Deus neste mundo, não importa o deserto. Não devemos fixar os nossos olhos nas dificuldades, mas precisamos confiar que Deus está conosco em todos os momentos como Ele nos ensina em sua palavra, para que assim possamos vencer os desertos da vida.

Portanto, você precisa fitar os olhos em Jesus, como diz Hebreus: “fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual, pelo gozo que lhe está proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à direita do trono de Deus” (Hb 12.2). Este olhar implica em fé e obediência.

3-No Deserto vemos o poder Soberano de Deus (Nm 10.35,36; 11.1-35; 16.1-40; 17.1-12)-
O livro de número manifesta o poder soberano de Deus na história, apesar dos obstáculos, dos grandes perigos e do fracasso do povo.

Em números Deus revela o seu poder, conduzindo povo em segurança durante aqueles quarenta anos, de dia e de noite, livrando de inimigos, serpentes abrasadoras, suprindo a necessidades do povo, tanto de água como de pão, como número nos mostra Deus suprindo as necessidades do povo mandando o maná 11.7-9; carne 11.23,31-35; água 2.2-13; curando 21.4-6; dando vitória sobre os seus inimigos 21.21-35; 31.12, livrando das maldições 23:23, etc.

Números revela o poder soberano de Deus até mesmo ao disciplinar os seus filhos, com o propósito de levar o seu povo à terra prometida, e ensinando-os que o segredo da vida de Israel estava na obediência ao Senhor.

Meu irmão, os propósitos de divinos não falharão, mesmo que o seu povo seja fraco, pobre, não tenha poder militar, ele cumprirá as suas promessas e os seus planos, concernente ao seu povo eleito.Nós precisamos crer nele, depender tão somente dele, para enfrentarmos os as nossas dificuldades, certos de que ele não mudou.

4- No deserto vemos a misericórdia de Deus (Nm 12.1-16; 14.13-38) -
No deserto podemos contemplar o fracasso do homem que é capaz de alcançar os padrões de Deus por sua própria força ou vontade. Neste livro os pecados de Israel são apresentados de maneira clara, em contraste com a fidelidade do Deus da aliança, que permanece sempre fiel. Mesmo, Moisés um homem tremendo, pecou e não lhe foi permitido entrar na terra prometida 20.9-11; 27.12-14, assim aprendemos que mesmo os melhores homens, são fracos, pecadores que necessitam da misericórdia de Deus.

Mesmo Deus presente, guiando, protegendo e alimentando a nação, Israel, não deixou de pecar, pois se deixou levar pela idolatria Êx 32; teve saudade das comidas do Egito 11.1-9; inveja 12.1-3; sedição 14.1-12; rebelião e rebeldia 16.1- 50; desobediência de Moisés 20. 2-13; faram mal contra Deus 21.5-9; prostituição com as mulheres moabitas 25.1-18 foram muitas as desobediências no deserto, mas o Senhor revelou a sua misericórdia não destruindo a nação.

Oh! Irmãos nós também somos pecadores como os israelitas, desobedientes, murmuradores, ingratos, etc. Se não fosse as misericórdias de Deus aonde estaríamos nós? Mas, as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, se renovam a cada manhã (Lm 3.22). Porque Deus é misericordioso ele perdoou o seu povo, e assim também está pronto para perdoar os que arrependidos se derramam aos seus pés.

Nas misericórdias do Senhor podemos contemplar a sua graça salvadora para com o miserável pecador indigno ainda hoje. Portanto, precisamos proclamar alto e a bom som, somente a graça, pois se não fosse a graça do Senhor a vida humana seria uma grande desgraça.

Meus queridos, como peregrinos nesta terra não estamos isentos de passarmos por desertos. Mas Deus tem propósito para você e para mim, precisamos tão somente seguir a sua orientação, obedecendo a sua vontade, certos de que o Senhor é soberano e nada foge ao seu controle. Nós somos fracos e miseráveis pecadores, mas Cristo realizou o sacrifício suficiente para salvar todo aquele que nele crer. Em Cristo podemos vencer os desertos deste mundo tenebroso, pois com Ele somos mais que vencedores. Somente a glória de Deus.


Referência Bibliográfica
1-Bíblia de Estudo de Genebra. 2. Ed. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil; São Paulo: Cultura Cristã, 2009

Sobre o autor: Pr. Eli Vieira é formado pelo Seminário Presbiteriano do Norte-Recife, cursando Administração na Uninassau e pastor efetivo da Igreja Presbiteriana Filadélfia, Garanhuns-PE

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

"Deus trabalha com evidências para atrair os descrentes aos Seu reino", diz ex-ateu


De ateu convicto a grande apologista do Evangelho, hoje Lee Strobel conta seu testemunho com orgulho no filme 'Em Defesa de Cristo'.
O ator Mike Vogel interpreta o personagem de Lee Strobel no filme "Em Defesa de Cristo". (Imagem: PureFlix)
O ator Mike Vogel interpreta o personagem de Lee Strobel no filme "Em Defesa de Cristo". (Imagem: PureFlix)

Para Lee Strobel, fazer perguntas difíceis é algo que acontecem naturalmente. Jornalista investigativo premiado e formado em jornalismo e direito pela Universidade de Harvard, Strobel rapidamente subiu as escadas do jornal Chicago Tribune na década de 1980, onde foi promovido ao prestigiado posto de editor de assuntos legais.
Assim, quando sua esposa Leslie se converteu ao cristianismo pouco depois do casamento, Strobel - que se orgulhava em dizer que era ateu - passou a usar ao máximo suas habilidades jornalísticas e legais para tentar refutar a existência de Deus.
No entanto, após uma investigação aprofundada sobre o cristianismo, incluindo numerosas entrevistas com estudiosos e historiadores bíblicos, Strobel acabou vendo seu coração, mente e visão serem inteira e radicalmente transformados. Hoje, ele é um dos principais apologistas cristãos do mundo e escreveu uma série de livros premiados em defesa do cristianismo, incluindo "The Case for Christ", que detalha sua história de conversão radical.
Agora, a jornada dramática de Strobel ganha vida nos cinemas, por meio do filme "The Case for Christ" ("Em Defesa de Cristo"), produzido pela 'Pure Flix' e pela Triple Horse Studios, prometendo inspirar todos os que assistirem ao longa. O lançamento do filme em todo o Brasil está programado para o dia 14 de agosto.
Em uma entrevista para o site 'Gospel Herald', Strobel falou abertamente sobre sua experiência de conversão, sua esperança para o próximo filme e a surpreendente razão pela qual se sente encorajado pela sociedade pós-moderna de hoje.
O ex-ateu destacou que o filme pode ajudar o testemunho tão forte da transformação de um "ateu convicto" pelo Evangelho a chegar a um número ainda maior de pessoas.
"Eu acho que há muitas pessoas que não leriam um livro, mas iriam ao cinema para assistir a um filme. Muitos deles não iriam à igreja, mas vão ao cinema. Eu acho que essa é uma oportunidade para alcançar uma multidão inteira com a verdade do Evangelho em uma história que é atraente e graciosa. É uma história de amor; É um relacionamento entre pai e filho; É uma história do jornalismo das grandes cidades; É uma história de uma jornada espiritual", contou.
Strobel também destacou o momento crítico em que o filme está sendo lançado: um tempo em que a fé cristã está sendo cada vez mais atacada.
"Penso que estamos em um momento desafiante para os cristãos, porque nossa fé é baseada na verdade, não em contos de fadas ou lendas ou mitologia. E então, como apresentamos essa verdade do cristianismo de forma criativa e convincente? Penso que, ao aproveitar o cinema como ferramente, podemos apresentar a evidência da fé cristã de uma maneira especialmente apropriada para essa geração", destacou.
O apologista cristão também lembrou que a mensagem do filme vem como uma resposta ao anseio que as pessoas têm no fundo de seus corações e suas almas.
"As pessoas estão à procura de uma base sólida. Eles estão cansados das areias instáveis do relativismo e da incerteza. O cristianismo é construído sobre as bases sólidas da verdade bíblica e essa verdade também é histórica. Os jovens nos dias de hoje estão em busca de descobrir o que é sólido e confiável. Quando eles aplicam sua curiosidade à evidência ao cristianismo, creio que descobrirão que esta é uma fé construída com base sólida na qual eles podem confiar", afirmou.

O testemunho nas telonas
Strobel explicou que o filme de fato comprova o poder do evangelho através da transformação de um ateu que parecia irredutível e como é importante que um cristão desenvolva mantenha uma boa conduta de vida para que isso seja uma grande manifestação prática da Bíblia a outras pessoas.
O apologista explicou que a boa conduta de sua esposa, Leslie, como recém-convertida, foi exatamente o que o estimulou a buscar a verdade do Evangelho.
"É uma história sobre duas pessoas que se apaixonaram aos 14 anos, se casaram quando ainda eram adolescentes e passaram por esta crise, na qual a esposa se tornou cristã e o marido era um ateu convicto. Isso quase acabou com o casamento deles. Mas felizmente, as mudanças positivas em Leslie realmente me encorajaram a investigar se realmente há alguma verdade no cristianismo", destacou.
"Claro, isso ia contra o plano de fundo de trabalhar no 'Chicago Tribune', então há muito drama envolvido nesta história. Há muitos elementos excelentes para isso. Penso que, apenas a partir de uma perspectiva narrativa, os jovens se relacionam com ela, mas, em última análise, a verdade da fé cristã é o que prevalecerá nesta história", explicou.
O escritor também destacou que Deus também se manifesta através de evidências bem concretas e muitas destas provas têm sido cada vez mais evidentes.
"Eu acho que Deus trabalha através das evidências. Eu acho que o Espírito Santo usa na vida de algumas pessoas a evidência para levá-los a uma compreensão do Evangelho e da verdade do cristianismo. Nem todos são assim - minha esposa teve uma jornada de fé diferente da minha, já que as evidências não eram tão importantes para ela. Para mim e para muitos jovens hoje que são maltratados por objeções ao cristianismo e sites que atacam a fé cristã, eles estão cada vez mais interessados em descobrir o que é verdade e o que não é. Então, acho que Deus trabalha com esse tipo de evidência para atrair estes descrentes ao Seu reino", afirmou.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOSPEL HERALD

DEUS NÃO MUDOU


Malaquias 3.6

Nós vivemos em mundo, onde podemos contemplar grandes transformações acontecendo, sejam elas políticas, geográficas ou econômicas, como por exemplo a cidade de Abu Dhabi que alguns atrás era pobre e sem expectativa, mas “quando o petróleo começou a fluir, a cidade de Abu Dhabi tinha apenas 46.000 habitantes, quatro doutores e cinco escolas. Os ricos tinham casa de barro; as famílias mais pobres construíam suas casas com bambu. Passados 50 anos, em 1958, os exploradores britânicos descobriram que ali se encontrava a quinta reserva de petróleo do mundo, e 90% desta estava, precisamente, abaixo de Abu Dhabi.

Hoje esta cidade, capital dos Emirados Árabes Unidos, conta com a décima parte de todo o petróleo na terra, mais de $1 trilhão de USD investidos no exterior, e uma cidade que cresce de uma maneira inimaginável, gerando alianças e projetos urbanos de grandes proporções com as grandes potências mundiais¹, e hoje é considerada uma das cidades mais rica do mundo.

Deus levantou o profeta Malaquias para transmitir a sua mensagem a um povo que havia que estava em mudança. Ele transmitiu sua mensagem a um povo desanimado, desiludido e cheio de dúvidas, não obstante tudo o que Deus tinha realizado exílio. Judá tinha se distanciando do Senhor, duvidando da sua palavra, do seu poder e da aliança, como consequência estava enfrentando seca, pobreza, etc., assim não podia servir a Deus.

A mensagem do profeta Malaquias nos ensina a confiar no Deus da aliança, pois ele é imutável. Malaquias nos ensina que Deus não muda. Deus é Imutável em:


1-Em sua palavra (Ml 3.7; 4.4; 24.35) - Israel havia deixado a lei e os estatutos do Senhor (Ml 3.7), os sacerdotes não estavam obedecendo o que a palavra ensinava (Ml. 1.6-2.9), por isso tornaram-se desprezíveis. O povo havia se afastado da lei de Deus, sendo desleais, infiéis no tocante aos relacionamentos conjugais, sociais, comerciais, aos dízimos e ofertas, porque não estavam observando os estatutos do Senhor (Ml 3.7). Por desobediência a Palavra de Deus, a nação estava desanimada, sem expectativa, sofrendo. Judá precisava voltar-se para as promessas de Deus expressas na lei para viver abundantemente.
O povo de Deus, não podia abandonar a Palavra, ela não muda como nos ensina o profeta Isaías “mas a palavra de nosso Deus subsiste eternamente”(Is 4.8). Porque “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele dito, não o fará? ou, havendo falado, não o cumprirá? (Nm 23.19). Jesus disse: “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão”( Mt 24.35).

Meu irmão, nós precisamos da Palavra de Deus, porque nela nós encontramos todo o conselho de Deus para vivermos para honra e glória dele neste mundo, assim precisamos proclamar somente as Escrituras.

2-Em seu poder (Ml 1.6,8,9,10,11.13;2.2,4,7,8; 3.7)-
O título Jeová Tsebahoth (o Senhor dos Exércitos) aparece dezessete vezes em Malaquias. “Este título aparece em diversos contextos do Velho Testamento, mas somente duas vezes no Novo Testamento. Um estudo cuidadoso das passagens onde esta descrição é usada revela os recursos impressionantes de poder e força que estão sob o controle de Jeová, o Senhor dos Exércitos. Isto fica evidente desde a primeira menção deste título divino, e continua até a sua última menção”².

Malaquias ao mencionar este título, assegura ao Seu povo do poder que pertence a Deus. Israel precisava confiar no Senhor dos Exércitos para viver de maneira diferente, para adorar verdadeiramente e ter uma vida abençoado, pois tudo o que eles tinham era do Senhor. Nesta certeza, podia ofertar e dizimar sem duvidar das promessas presentes na lei, pois ela nos ensina que Deus é poderoso e nos abençoa e nada é impossível para ele ( Jr 32.17; Jó 42.2; Mt 19.26; Lc 18.27).

Oh! Como nós precisamos confiar em Deus em nossos dias para vencermos as desilusões, desânimos e duvidas que surgem diante de nós todos os dias. Oh! Para vencermos as barreiras na nossa caminhado, quando muitos dizem: “você não vai conseguir”, “não tente, fulano não conseguiu”, etc. Não se deixe abater, desanimar ou até mesmo duvidar do poder de Deus. Creia no seu poder providencial, dependa dele em todos os momentos.

Meu irmão, Deus não mudou, como como disse A. W. Tozer “Deus o Senhor pode fazer qualquer coisa difícil com a mesma facilidade com que realiza as coisas mais simples, porque tem em suas mãos todo o poder do universo”. Ele domina “sobre tudo, na sua mão a força e poder” 1 Cr 29.12. Portanto, meu querido é o Senhor dos Exércitos que diz: “não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça” (Is 41.10).

3-Em sua aliança (1.2-5; 2.4-9; 2.10; 2.14; 3.1)
- Na mensagem do profeta Malaquias, um dos temas proeminente é a aliança. Há algumas referências sobre a aliança: a aliança com Levi (2.4-9), a aliança dos pais (2.10), a aliança do casamento (2.14), o mensageiro da aliança, além dessas alianças citadas, o livro inicia com a aliança do amor de Deus (Ml 1.2-5).

Na época do profeta, os sacerdotes foram infiéis, juntamente com o povo profanaram a aliança do Senhor (2.10), ao serem desleais uns para com os outros, no casamento (2.11,14), nos seus relacionamentos sociais e econômicos (3.5). Israel precisava se arrepender dos seus pecados, para não ficar sob a maldição prevista na divina aliança (3.9; Lv. 26.14-46 e Dt 28.15-68). Firmados na aliança, Judá não podia duvidar do amor divino, mas se arrepender confiado nas misericórdias do Senhor que se renovam a cada manhã (Lm 3.22), para viver uma vida abundante.

Malaquias também aponta para Cristo de duas maneiras, conclamando povo de Israel ao arrependimento, para receberem as bênçãos de Deus. De maneira semelhante Cristo proclamou o arrependimento (Mc 2.15). O profeta disse que o culto ao Senhor se espalharia por toda terra (Ml 1.11). De forma mais especifica messiânica ele disse que a renovação do povo de Deus aconteceria por meio da obra de um “mensageiro” 3.1 da aliança o qual seria precedido pelo profeta Elias (4.5; 3.1,2).

Meus irmãos, o nosso Deus, é o Deus da aliança, que enviou o seu filho Jesus para morrer por nós, ele não muda o seu pacto que firmara conosco é eterno, por isso podemos confiar em suas promessas, em seu amor misericordioso e vivermos para a glória dele.

Portanto, como disse Carlos Wesley disse: “todas as coisas, ao mudar proclamam o Senhor é eternamente o mesmo”, que maravilha, é termos esta certeza que Deus é imutável em sua palavra, em seu poder, e no pacto que firmara com o seu povo. Deus não mudou, Ele continua o mesmo, ontem, hoje e amanhã. Somente a glória de Deus.


Referências Bibliográficas 
1-Holanda, Mariana de. Abu Dhabi: a cidade mais rica do mundo / Postais urbanas - Disponível em http://www.archdaily.com.br/br/01-36305/abu-dhabi-a-cidade-mais-rica-do-mundo-postais-urbanas: acesso 09.08.2017

2- R. Baker, James. O Senhor dos Exércitos-Disponível em http://www.palavrasdoevangelho.com/products/o-senhor-dos-exercitos-por-james-r-baker-escocia/ acesso 10.08.2017

Sobre o autor: Pr. Eli Vieira é formado pelo Seminário Presbiteriano do Norte- Recife, cursando Administração na Uninassau e pastor efetivo da Igreja Presbiteriana Filadélfia, Garanhuns-PE

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Pastor usa evidências históricas para comprovar a veracidade da Bíblia

Michelson Borges apresentou evidências históricas sobre a criação do universo, a queda do homem, o dilúvio, a Torre de Babel, o êxodo, Sodoma e Gomorra e os milagres de Jesus.

Michelson Borges durante o Encontro Nacional de Universitários. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
Michelson Borges durante o Encontro Nacional de Universitários. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)

Diante da incredulidade da sociedade em relação aos fatos apontados pela Bíblia Sagrada, o pastor e jornalista Michelson Borges disse que, em algumas ocasiões, argumentos extra bíblicos são utilizados para comprovar sua autenticidade.
“Devido ao ceticismo da sociedade pós-iluminista, às vezes, temos que fazer uso de argumentação extra bíblica para dar às pessoas pelo menos o benefício da dúvida”, disse ele durante o Encontro Nacional de Universitários.
Para atestar a veracidade da Palavra de Deus, Borges apresentou inúmeras evidências históricas sobre a criação do universo, a queda do homem, o dilúvio, a Torre de Babel, o êxodo, Sodoma e Gomorra e os milagres de Jesus.
“O relato da queda pelo engano da serpente é sugerido também em outras culturas não bíblicas”, disse ele, citando o selo mesopotâmico do terceiro milênio a.C. “Resquícios dessa história são encontrados em relatos de outras culturas”.
Já o dilúvio foi registrado por mais de 200 culturas espalhadas pelo mundo, de acordo com Borges, conforme registros de Gilgamesh e Platão em Timeu. “Os detalhes vão sendo alterados, mas sempre coincidem — todos dizem que a água inundou a Terra, um barco grande promoveu um escape e uma família foi preservada para manter a raça humana”, conta o pastor.
Os zigurates encontrados na antiga cidade de Ur, localizada hoje no Iraque, atestam que o povo de Babel construiu torres com propósitos religiosos, observa Borges, falando sobre as evidências da Torre de Babel. “Além disso, estudos linguísticos têm demonstrado que os idiomas remontam a um tronco comum, à medida que nós recuamos no tempo”, explica.

Michelson Borges durante o Encontro Nacional de Universitários. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)

O êxodo é confirmado através de estudos que indicam a existência de escravos hebreus no Egito, conforme atestam as pinturas das pirâmides de Beni Hasam. Já as pragas do Egito foram descritas no papiro do sacerdote egípcio Ipuwer, descrito a seguir:
“Os estrangeiros [hebreus] vieram para o Egito. Eles têm crescido, estão por toda a parte. O Nilo se tornou sangue. As casas e as plantações estão em chamas. A casa real perdeu todos os seus escravos. Os mortos estão sendo sepultados pelo rio. Os pobres [escravos hebreus] estão se tornando donos de tudo. Os filhos dos nobres estão morrendo inesperadamente. O nosso ouro está no pescoço dos escravos. O povo do Oásis [terra de Gósen] está indo embora e levando as provisões para o seu festival”, conforme texto traduzido pelo arqueólogo brasileiro Rodrigo Silva no livro “Escavando a Verdade”, p.99.
Borges observa que há uma predisposição para a descrença em relação à Bíblia. “A história de Cristo começou a ser registrada entre 40 e 60 anos depois de sua ressurreição. Havia muitas testemunhas oculares vivas ainda e, mesmo assim, há quem duvide que Jesus tenha existido. A história de Alexandre, o Grande começou a ser escrita de 300 a 400 anos depois dos eventos registrados, e ninguém duvida”.

O pastor observa que ninguém morreria por uma mentira inventada, mas os cristãos foram martirizados por causa do Evangelho. “Os cristãos só perderam do ponto de vista humano por causa dessa história, porque eles sabiam que Cristo era real”, disse Borges.

FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES

Suécia abriga 150 terroristas do Estado Islâmico, mas nega apoio a refugiada cristã

A iraniana Aideen Strandsson disse que é perigoso voltar para o seu país como uma cristã e acredita que Deus pode fazer um milagre em sua situação.
Aideen Strandsson é uma cristã iraniana e está tentando asilo na Suécia. (Imagem: CBN News)
Aideen Strandsson é uma cristã iraniana e está tentando asilo na Suécia. (Imagem: CBN News)

A história de uma refugiada cristã iraniana, que pode ser deportada da Suécia e agora poderá enfrentar grande perseguição em seu país de origem está comovendo e mobilizando internautas de diversas partes do mundo.
Neste momento, o futuro de Aideen Strandsson ainda permanece incerto. Ela espera pela possibilidade de asilo político ou por sua deportação.
A atriz iraniana abandonou o islamismo para se tornar uma cristã depois de ter um sonho sobre Jesus. Ela chegou à Suécia em 2014 com um visto de trabalho.
Aideen tem falado abertamente sobre sua fé cristã, o que significa que ela poderia enfrentar prisão, estupro e morte, caso retornasse à República Islâmica do Irã.
"É realmente perigoso para mim e não sei por que a imigração não acredita nisso. Estou realmente em perigo", disse Aideen à CBN News.
Mesmo que o conselho de migração da Suécia diga, em sua própria página da web, que nunca irá deportar os requerentes de asilo para as nações onde eles enfrentam o perigo e, assim, seja uma violação da Convenção de Genebra sobre os refugiados, o conselho de migração rejeitou o pedido de asilo de Aideen e encaminhou este caso para a polícia de fronteiras, o que poderia levar à eventual deportação da requerente de asilo.
"A informação do setor de migração nos diz sobre as prisões iranianas que a tortura e a violação de tantos outros direitos humanos são comuns e é uma violação do direito internacional sujeitar qualquer pessoa a esse tratamento", disse o advogado sueco Gabriel Donner.
Muitos internautas e telespectadores disseram à CBN News - que tem acompanhado este caso - que entraram em contato com o setor de migração da Suécia depois que a notícia foi divulgada. Um funcionário do fórum de migração também entrou em contato com a agência de notícias, afirmando: "... o fato de seus leitores nos escreverem não mudará a decisão da Agência de Migração, nem podemos mudar a decisão do tribunal".
"O caso dela foi para apelação, processado pela Agência de Migração e posteriormente pelos tribunais suecos, que também decidiram que Aideen não pode receber asilo como refugiada na Suécia", escreveu Ulrika Langels, do Conselho de Migração da Suécia.
Pessoas de diversos países também estão oferecendo abrigo à cristã iraniana e até mesmo afirmaram que podem ajudá-la a conseguir asilo em suas nações, mas Strandsson não pode sair da Suécia. Seu passaporte iraniano foi confiscado.
E ela diz que sua vontade, inicialmente é permanecer na Suécia, se possível.
Além de Strandsson, outros cristãos requerentes de asilo na Suécia também estão enfrentando deportação. Enquanto isso, o governo sueco deu 150 identidades protegidas a terroristas do Estado Islâmico que supostamente estariam voltando para a Suécia em busca de empregos.
O governo sueco negou este tipo de ajuda a Aideen.
"Eles me disseram: 'É a sua vida pessoal e não é nosso problema se você decidiu se tornar uma cristã. Isso é problema seu", disse Aideen.
Donner disse que os cristãos deportados para nações islâmico enfrentam um perigo claro, quando voltam ao seu país de origem.
"Alguns deles são mortos imediatamente [quando chegam], alguns deles conseguem se esconder, alguns deles escapam para outros lugares, mas se você os deporta está colocando-os em risco", disse o advogado.
O chefe da Junta de Migração, Mikael Ribbenvik, poderia reabrir o caso, mas Aideen agora confia em um poder muito maior do que o governo sueco - o poder de Jesus Cristo.
"Eu penso sobre o sonho que tive no Irã, sobre Jesus e eu ainda penso: Ele está vendo tudo isso acontecer comigo ... Ele vai me ajudar", disse Aideen.
Enquanto isso, o advogado de Aideen diz que tentará outra audiência, mas não há garantia de que seu caso seja ouvido.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS



Samoa é declarada oficialmente uma nação cristã

A mudança na Constituição foi realizada para evitar tensões religiosas no futuro.
 Cerca de 75% da população do país se declarou evangélica. (Foto: Reprodução).
Cerca de 75% da população do país se declarou evangélica. (Foto: Reprodução).

Samoa foi declarada oficialmente uma nação cristã, através de uma lei que altera a Constituição local, observando que a sociedade samoana está "baseada em princípios bíblicos". A pequena ilha, localizada a leste da Austrália, no Oceano Pacífico, aprovou a lei no Parlamento. Dos 49 representantes, 43 votaram a favor do projeto de lei que visa prevenir conflitos religiosos.
A Constituição do país tem reconhecido o cristianismo há muito tempo. Praticamente, 98% da população professa a fé. A lei afirma que o governo samoano deve comportar-se "dentro dos limites prescritos pelos mandamentos de Deus".
O Artigo 1 da Constituição declara que "Samoa está fundada em Deus". No entanto, esta afirmação é ampla e pode ser encontrada na Constituição de outros países seculares, como a Indonésia, por exemplo. O primeiro-ministro Malielegaaoi entendeu que a expressão era insuficiente porque não foi especificamente incluída no corpo da Constituição.
Novo texto
O Parlamento está editando o texto do artigo estabelecendo ele da seguinte forma: "Samoa é uma nação cristã fundada em Deus, Pai, Filho e Espírito Santo". Este conceito específico de Deus não deixa espaço para a interpretação de outros grupos religiosos, do judiciário e até mesmo do próprio governo.
O primeiro-ministro admitiu que a emenda foi estabelecida para evitar conflitos religiosos que ocorrem no mundo e levaram a guerras civis dentro dos países. Este não foi considerado quando a Constituição foi escrita em 1960. "Talvez os nossos antepassados ​​não estavam pensando sobre isso no momento", disse. Ele acredita que é dever do Governo legislar para evitar tensões religiosas no futuro.
Direitos
O procurador-geral Lemalu Hermann Retzlaff disse que a alteração não muda os direitos dos indivíduos de exercerem suas crenças religiosas. Enquanto a religião nacional é agora cristã, a liberdade individual da religião de todos os cidadãos dentro de nossa nação permanece intacta", disse ele.
Cerca de 75% da população do país se declarou evangélica, tendo 23% de católicos e 50 pessoas afirmam ser muçulmanas. Samoa é um Estado soberano da Polinésia na Oceania e consiste em várias ilhas, sendo as principais Savai'i e Upolu.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ACONTECER CRISTIANO



A santidade pessoal do pastor

Por Jason Helopoulos


Robert Murray McCheyne disse a famosa frase: “A maior necessidade do meu povo é a minha santidade pessoal.”
Agora, antes de que críticas sejam arremessadas em McCheyne por ele dar muito valor aos pastores, vamos ser claros: McCheyne não está dizendo que ele é mais importante do que Cristo. Este é o mesmo homem que disse: “Nossa alma deve ser um espelho de Cristo; devemos refletir cada característica: para cada graça em Cristo, deve haver uma contrapartida em nós” e “Para cada olhar para si mesmo, olhe dez vezes para Cristo”. Em vez disso, ao afirmar a importância da santidade pessoal do pastor, ele está ecoando Paulo em 1 Timóteo 4, quando ele diz: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes.”
Essas são palavras necessárias para os pastores em nossos dias. Palavras necessárias para pastores em todos os tempos. Nada é mais essencial para o chamado de um pastor ou para o ministério que ele estende aos outros do que a sua própria santidade pessoal.
Ao refletir sobre a década passada, vendo irmãos no pastorado falharem moralmente, percebo que as ameaças parecem vir em quatro categorias principais. Caro pastor, esteja em guarda contra cada uma.

Negligência da vocação

O pastorado não é uma ocupação; É um chamado, um chamado para servir ao Senhor, servindo ao Seu povo. Como John Piper disse amavelmente: “Irmãos, não somos profissionais.” Na verdade, o pastor serve como o chefe-servo de seu pequeno rebanho. Ele pode receber um salário da igreja, mas ele é empregado de cima. A vocação não é primariamente um trabalho destinado a garantir renda. O pastor não trabalha para poder receber. Em vez disso, o chamado do pastor é para dar a sua vida, derramando-a como oferta de libação para o bem dos outros (2 Timóteo 4:6). Ele não tem como perspectiva uma promoção. Ele não atua. Ele não pretende simplesmente produzir algo. Em vez disso, ele procura ao longo de toda a sua vida servir e amar os outros, em nome de Cristo. Tal serviço requer o engajamento do coração, da mente e da alma. Por isso, ele evita seguir um roteiro frio na adoração, aconselhamento, ensino, ou até mesmo na administração. Pastor, você não pode apenas bater o ponto. Cada serviço que fazemos é para ser motivado pelo amor do povo de Deus. Seja feliz em diminuir para que Ele possa aumentar (João 3:30). Procure servir e não ser servido (Mateus 20:28), para o bem da igreja e para a glória de Cristo. Procure ser um pastor em busca da santidade, recusando-se a se tornar um profissional.

A negligência do corpo

O pastorado exige tudo de um homem. Eu assisti uma infinidade de homens deixar o pastorado não para uma falta de amor para com as pessoas ou de um dom adequado, mas por pura exaustão. Os conflitos custaram caro, as horas se tornaram muitas e as pressões, muito grandes. E quando o corpo está cansado, seja fisicamente ou emocionalmente, ele se torna um campo ideal para o jogo do pecado. Nosso corpo e alma estão unidos; não devem ser negligenciados. Pastor, observe o sábado, tire todos os seus dias de férias e peça aos mais velhos uma licença de estudo anual. Tire retiros de oração regulares. Mantenha alimentadas as chamas de suas próprias afeições para com Cristo conforme você concede o descanso adequado ao seu corpo. Encontre um amigo em quem confiar e para te ajudar a passar por coisas pastoralmente emocionais. Procure ser um pastor em busca da santidade combatendo a exaustão e erigindo um forte para lidar com a exaustão quando ela, de fato, acontecer.

Negligência da Família

O pastorado pode ser uma bênção e um desafio para a família média. Há muitos benefícios para nossas esposas e filhos. Há também algumas dificuldades que, muitas vezes, o pastor intensifica. Sejamos claros, o pastorado não fornece uma desculpa para o homem negligenciar sua família. Em vez disso, o pastorado reforça a necessidade de ele amar e cuidar de sua família de forma adequada. As exigências de ser um pastor não superam as exigências da mulher e dos filhos do pastor. Seus corpos, corações e almas continuam como seu primeiro dever. Pastor, esteja em casa quase todas as noites da semana. Jogue bola no quintal. Comam o jantar juntos. Lidere a sua esposa e filhos no culto familiar (Como alguém pode liderar a família de Deus no culto, se não liderar a sua própria casa na adoração?). Ouça-os e busque pastorear seus corações. Se debruce sobre suas necessidades e lutas. Chore com eles. Ria com eles. Como é triste quando a família de um pastor torna-se desiludida com a igreja, porque o pastor estava muito apaixonado por ela. Procure ser um pastor que busca a santidade ao se voltar para a sua família com diligência e amor.

Negligência da Alma

Deixar de cuidar do jardim de sua própria alma ameaça a santidade pessoal do pastor mais do que qualquer outra coisa. Ele se ocupa com o plantio da Palavra e poda ervas daninhas na vida dos outros, mas a sua alma recebe pouca atenção. Ele é muito ocupado. O trabalho é muito difícil. Outros estão em pior situação. E em seu próprio coração, mundanismo entra silenciosamente, orgulho ameaça a sua tenda, luxúria se instala e a retidão foge. Os pequenos pecados que antes tinham um pequeno espaço, agora têm controle. A preparação do sermão não mais mexe com o pastor, seus sermões se tornam em performances, seu ministério se torna puro dever e sua vida começa a se desintegrar.
Oh, querido pastor, examine seu coração diariamente. Busque eliminar o pecado e atiçar as chamas da retidão. Nunca ensine ou pregue qualquer coisa que não mova primeiro o seu coração. Procure irmãos no Senhor que, como Filemom, reanimem a sua alma (Filemom 1: 7). Encontre autores que agitem sua mente. Pratique a oração diária, a leitura da Bíblia e a memorização para a sua própria vida pessoal em Cristo. Ore para que o Senhor lhe dê uma verdadeira visão de si mesmo, então o orgulho não terá nenhum espaço, a luxúria não terá nenhum fascínio, a ganância não encontrará chão e a preguiça não persistirá. Mesmo enquanto você busca ver outros serem conformados à imagem de Cristo mais e mais, você deve trabalhar para ver isso ocorrer na sua própria vida também. Procure ser um pastor que busca a santidade se voltando para o jardim de sua própria alma.
Pastor, a nossa necessidade de santidade pessoal não pode ser subestimada. Você tem uma santa vocação, para realizar um serviço santo, para a noiva sagrada de Cristo, para a glória de um Deus santo. Busque a santidade. “Afadigue-se” e “esforce-se” em fazê-lo, “segundo a sua eficácia que opera eficientemente em” você (Colossenses 1:29). Ao fazer isso, “salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes”. (1 Timóteo 4:16).
Traduzido por Kimberly Anastacio 
Fonte: Reforma21.org | Original aqui

terça-feira, 8 de agosto de 2017

DAVI: UM HOMEM QUE MARCOU A SUA GERAÇÃO




1 Samuel 17.1-58

O escritor Charles R. Swindoll certa vez disse: “nosso mundo necessita desesperadamente de modelos dignos de serem seguidos. Heróis autênticos. Pessoas integras, cujas vidas nos inspirem a ser melhores”¹(1998, p.9).

Algumas pessoas hoje, ao olharem para os heróis da fé do passado, falam: Senhor, acho que eu nasci na época errada! Porque eu não nasci na época dos reformadores Martinho Lutero, Calvino e Knox? Porque eu não vivi, na época do Grande Avivamento do século XVIII e fui amigo Jonathan Edwards, George Whitefield? Se, você ficar atento poderá ouvir Deus lhe falar: porque os meus desígnios para você são para esta geração.

O Dr. Lucas ao falar sobre o rei Davi disse: “Porque na verdade, tendo Davi servido a sua própria geração, conforme os desígnios de Deus, adormeceu, foi para junto de seus pais e viu corrupção” (At. 13.36). Davi foi um homem que marcou a sua geração conforme os propósitos divinos. Entretanto, devemos perguntar: porque Davi marcou a sua geração? 

No texto de 1 Samuel 17.1-58 podemos encontrar a resposta para a nossa indagação(ões), e aprendermos com o jovem Davi, como devemos viver para marcar a nossa geração.

1-PORQUE ELE NÃO TEMIA OS DESAFIOS (1 SAMUEL 17.32) 
 A vida de Davi foi marcada por lutas e desafios, desde a sua mocidade. Ainda jovem, como pastor de ovelhas enfrentou feras, como leão ou urso (1 Sm 17.34,35). Ao ser enviado, por seu pai, ao arraial do exército de Israel para levar alimentos e saber como seus irmãos estavam (1 Sm 17.17-19), se deparou com o grande duelista filisteu desafiando o exército de Israel. 

Davi não teve medo do incircunciso Golias e dispõe-se a pelejar contra ele (1 Sm. 17.32). Ele não temeu o desafio, mas estava pronto se possível a morrer, como disse o pastor Martin Luther King:“Se você não está pronto para morrer por alguma coisa, então você não está pronto para viver”, ele estava pronto a tirar a afronta de sobre Israel, o exército do Deus vivo (1 Sm.17.26), na certeza de que Deus lhe concederia a vitória independente do experiente gigante.

O Precursor da Reforma Protestante Jerônimo Savonarola (1452-1498) disse: “Se não a inimigos, não a lutas, se não lutas não a vitórias”. Se queremos ser vitoriosos e marcar a nossa geração, precisamos enfrentar os desafios que surgem diante nós, sem temor, assim como Davi.

2-PORQUE ELE NÃO DEU OUVIDOS A VOZ DOS CRÍTICOS E PESSIMISTAS (1 SAMUEL 17.28,33,42)
Quando Davi disse que iria enfrentar o gigante, ninguém o incentivou, antes ele foi criticado, desanimado, por seus irmãos, e pelo rei Saul. Saul disse que ele não poderia enfrentar Golias, porque ele era moço, e golias guerreiro desde a sua mocidade (1 Sm 17.33), ele foi desprezado pelo gigante 1 Sm 17.42. Contudo, Davi não deu ouvidos aos críticos e pessimistas.

Quando olhamos para a vida do presidente americano “Abraham Lincoln (1809-1865), que decretou a emancipação dos escravos. Foi considerado um dos inspiradores da moderna democracia tornou-se uma das maiores figuras da história americana. Elegeu-se Deputado por Illinois. Defendia a causa dos pobres e humildes. Formou-se em Direito. Elegeu-se Deputado Federal e incentivou a criação de novas industrias no Norte do país. Foi eleito o primeiro presidente pelo Partido Republicano, que ajudou a fundar. 

Foi o 16º presidente dos Estados Unidos. Enfrentou a Guerra da Secessão, por longo período de seu governo. Com a vitória do Norte, foi reeleito para presidente”. Parece que ele viveu em um tempo fácil, mas vejamos um pouco mais sobre a sua vida.

Abraham Lincoln (1809-1865) nasceu na cidade de Hardim no Kentucky, Estados Unidos. Filho dos camponeses Thomas Lincoln e Nancy Lincoln, quando pequeno viveu numa casa de madeira, a beira da floresta. Frequentou a escola durante um ano, quando em 1816 sua família mudou-se para Indiana. Com sete anos já trabalhava no campo. Ficou órfão aos nove anos de idade. Seu pai casa com Sarah Bush Johnston, que ficou responsável por sua instrução. Abraham Lincoln teve vários empregos, foi lenhador, trabalhou numa serraria, foi barqueiro, balconista e Chefe dos Correios da Aldeia de Salem em Illinois. Como barqueiro, em 1831, navegava pelos rios Missisípi e Ohio, transportando mercadorias. Nas horas vagas se dedicava à leitura. Participou como Capitão voluntário, na luta contra os índios no sul do Estado. Foi chefe dos correios e trabalhou na demarcação de terras para o governo.

Em 1834 elegeu-se Deputado pela Assembleia de Illinois. Estudou Direito, formando-se em 1837. Trabalhou defendendo as causas dos pobres e humildes. Em 1842 casa-se com Mary Todd. Em 1846 elegeu-se Deputado Federal. Entre 1847 e 1849, foi representante de Illinois no Congresso, onde propôs a emancipação gradativa para os escravos, o que desagradou tanto aos abolicionistas quanto aos defensores da escravidão. Fez oposição a invasão de terras no México, mas no fim do conflito novas terras foram anexadas aos Estados Unidos. Sua posição o fez perder muitos votos. Lincoln fazia campanha para que essas novas terras ficassem livres da escravidão.

Concorreu para o senado, foi derrotado, afastou-se da política durante cinco anos. Seus discursos e debates em torno da escravidão os tornou conhecido e popular. Em 1854 participou da fundação do Partido Republicano.
Grandes transformações sociais ocorriam no país. Ao norte, desenvolvia-se uma rica e poderosa burguesia industrial e uma classe operaria organizada e numerosa, apoiada pelo Partido Republicano. Ao sul, consolidou-se a supremacia aristocrata rural, com grandes propriedades agrárias, apoiadas na monocultura e no trabalho escravo. A rivalidade política entre o Partido Democrata, dos aristocratas do sul, e o Partido Republicano da burguesia industrial do norte, gerava vários conflitos.

A guerra contra o México ampliara o território da União e não era possível prever se a população das novas terras se declararia a favor da escravidão. Instalou-se uma grande polêmica nacional. Lincoln assumiu atitude antiescravagista e transformou-se no paladino dessa tendência após o debate que travou com o senador democrata Stephen Douglas. Em 1858, candidato ao Senado pelo novo Partido Republicano, perdeu as eleições para Douglas, mas tornou-se líder dos republicanos. Em 1860, disputou o pleito para a presidência da república e elegeu-se o 16º presidente dos Estados Unidos.

Ao iniciar seu governo, em 4 de março de 1861, Lincoln teve de enfrentar o separatismo de sete estados escravistas do sul, que formaram os Estados Confederados da América. O presidente foi firme e prudente: não reconheceu a secessão, ratificou a soberania nacional sobre os estados rebeldes e convidou-os à conciliação, assegurando-lhes que nunca partiria dele a iniciativa da guerra. Os confederados, porém, tomaram o forte Sumter, na Virgínia Ocidental.

Lincoln encontrou o governo sem recursos, sem exército e com uma opinião pública que lhe era favorável somente em reduzida escala. Com vontade férrea, profunda fé religiosa e confiança no povo, iniciou uma luta que primeiramente lhe foi adversa. Só conseguiu armar sete mil soldados, com os quais começou a guerra. Em apenas um ano, duplicou o Exército, organizou a Marinha e obteve recursos. Os confederados haviam consolidado sua situação, com a adesão de mais quatro estados aos sete sublevados. Em meados de 1863 chegaram à Pensilvânia e ameaçaram Washington. Foi nesse grave momento que se travou, em 3 de julho de 1863, a batalha de Gettysburg, vencida pelas forças do norte. Lincoln, que decretara a emancipação dos escravos e tomara outras providências liberais, pronunciou, meses depois, ao inaugurar o cemitério nacional de Gettysburg, o célebre discurso em que definiu o significado democrático do governo do povo, pelo povo e para o povo, e que alcançou repercussão mundial.

A guerra continuou ainda por dois anos, favorável à União. Lincoln foi reeleito presidente em 1864. Em 9 de abril de 1865, os confederados renderam-se em Appomattox. Embora considerado conservador ou reformista moderado no início da presidência, as últimas proposições de Lincoln foram avançadas. Preparava um programa de educação dos escravos libertados e chegou a sugerir que fosse concedido, de imediato, o direito de voto a uma parcela de ex-escravos. Inclinou-se também à exigência dos radicais por uma ocupação militar provisória de alguns estados sulistas, para implantar uma política de reestruturação agrária.

Em 14 de abril de 1865, Lincoln assistia a um espetáculo no Teatro Ford, em Washington, quando foi atingido na nuca por um tiro de pistola desferido por um escravista intransigente, o ex-ator John Wilkes Booth. Lincoln morreu na manhã do dia seguinte¹. Assim como Davi Lincoln enfrentou muitas críticas e os pessimistas e triunfou sobre todos, não se deixou intimidar por isso ele marcou a história da sua geração.

Meu irmão, Deus está nos dando o privilégio de viver nesta geração, sabemos que não é fácil, como não fora na época de Davi, de Lincoln ou dos reformadores ou dos avivalistas, mas confiados em Deus, não podemos nos intimidar diante dos críticos, pessimistas se queremos marcar esta geração. Precisamos nos levantar e fazer a nossa parte na certeza de que o nosso trabalho não será em vão. 

Não podemos só ficar olhando para o passado, precisamos olhar para o nosso presente e perguntar: o que eu estou fazendo para marcar a minha geração? Vamos começar fazendo coisas pequenas, e Deus nos preparar para fazermos coisas grandes, que ainda não sabemos.

3-PORQUE ELE LUTAVA EM NOME DO SENHOR DOS EXÉRCITOS (1 SAMUEL 17.37, 42) 
 É importante notarmos que Davi decidiu lutar, não em nome de Saul, de sua família, para ficar famoso, etc. Ele disse eu vou contra ti em nome do Senhor dos Exércitos. O “nome” para os autores bíblicos, é mais que uma junção de letras. Ele representa a própria essência da pessoa que o carrega, o que Davi estava dizendo era “SENHOR dos Exércitos” eu vou contra você, firmado em Deus. O verdadeiro comandante supremo do seu povo escolhido, dos exércitos de Israel, o Deus todo poderoso, ontem, hoje e sempre.

 Ah! meu irmão, isto fez toda diferença na vida do guerreiro Davi. Ele estava dizendo, eu não vou te enfrentar confiado em minha experiência, nas minhas armas, em Saul, mais confiado naquele que nos dá a vitória, pois dele é a guerra. Muitos hoje estão desanimados, derrotados, sem expectativa porque foram derrotados e humilhados pelo inimigo. Perderam a batalha porque confiaram em dinheiro, seus amigos, em seus títulos, etc.

O rei Josafá diante de uma confederação de inimigo, que se levantara contra Israel disse: “Ah! Senhor Deus, acaso, não executarás tu o teu julgamento contra eles? Porque em nós não há força para resistirmos a essa grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti”( 2 Cr. 20.12). Josafá confiou em Deus e o Senhor lhe deu a vitória, e assim os moradores daquelas terras viram quem era o Deus de Israel, como nos diz crônicas: “Veio da parte de Deus o terror sobre todos os reinos daquelas terras, quando ouviram que o Senhor havia pelejado contra os inimigos de Israel (2 Cr 20.29). 

Em nome de quem você está enfrentando as dificuldades, os seus problemas? Em nome de seus familiares, dos seus amigos, em nome do presidente, etc. Não, não, não!!! Levante-se, lute em nome do Senhor, ele não mudou, continua sendo o mesmo, tem em suas mãos o controle de tudo e de todas as coisas, só ele é quem nos dá a vitória sobre todos que nos desafiam. O senhor fala conosco através do profeta Isaías “Tu és o meu servo, eu te escolhi e não te rejeitei, 10não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel” (Isaías 41.9b,10).

4-PORQUE O PROPÓSITO DE DAVI ERA A GLORIFICAR A DEUS (1 SAMUEL 17.46,47)
O jovem Davi tinha um alvo maior do que os seus compatriotas. Ele queria vencer o gigante filisteu para manifestar a glória de Deus, vede o que ele disse: “Hoje mesmo, o Senhor te entregará nas minhas mãos; ferir-te-ei, tirar-te-ei a cabeça e os cadáveres do arraial dos filisteus darei, hoje mesmo, às aves dos céus e às bestas-feras da terra; e toda a terra saberá que há Deus em Israel. Saberá toda esta multidão que o Senhor salva, não com espada, nem com lança; porque do Senhor é a guerra, e ele vos entregará nas nossas mãos” (1 Sm 17.46,47). 

O propósito principal de Davi era engrandecer o nome do Senhor em toda a terra. Não era fazer o seu nome conhecido, mas o nome do Deus de Israel. Saberá toda terra que há um Deus que salva. E, assim Davi derrotou Golias. Paulo ao escrever a igreja de Corinto nos ensina dizendo: “ Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”. (1 Co.10.31). 

A pergunta de número um do Breve Catecismo de Westminster: Qual é o fim principal do homem? O fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre³.Como nós podemos viver para a glória de Deus? Vivendo de conformidade com a sua Palavra, que é a única regra para nos dirigir na maneira de o glorificar e gozar (Lc 24.27,44; 2 Pe 3.2, 15,16; 2 Tm 3.15-17; Jo 15.10,11; Is 8.20 e Jo 20.30,31).  Se vivermos firmados na Palavra nós não vamos temer os gigantes que se levantam tentando nos intimidar, derrotar, etc. Nós vamos marca a nossa geração e o mundo vai ver que somos do Senhor, e só ele nos faz vencedor.

Meu amado, Deus está nos dando um grande privilégio de vivermos nesta geração, não podemos nos intimidar diante dos desafios, dos críticos e pessimistas ou dos gigantes que estão diante de nós, mas vamos enfrentar os gigantes sem nos deixar levar por aqueles que não conhecem a Deus. Vamos lutar em nome do Senhor e para a glória do Senhor.


Referência Bibliográficas
1- Swindoll, Charles R. Davi: um Homem segundo o Coração de Deus. – 1ª Ed.– São Paulo: Editora Mundo Cristão, 1998
2-Frazão, Dilva. Biografia de Abraham Lincoln, Disponível em https://www.ebiografia.com/abraham_lincoln/ acesso em 08.08.2017
3- Martins, Valter Graciliano (organizador)-O Breve Catecismo. 1ª Ed. Especial – São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1991

SOBRE O AUTOR Pr. Eli Vieira é formado pelo Seminário Presbiteriano do Norte- Recife, cursando Administração na Uninassau e pastor efetivo da Igreja Presbiteriana Filadélfia, Garanhuns-PE.

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *