Imagem ilustrativa. Jovens estão cada vez mais distantes da igreja. (Foto: Ismael Páramo/Unsplash)
Pesquisadores dizem que esta é a geração menos cristã da história americana.
Uma pesquisa publicada no início de mês nos Estados Unidos mostra que jovens de 15 a 25 anos, que fazem parte da Geração Z, estão cada vez menos engajados com a igreja.
A pesquisa feita pela Fundação Walton Family e Murmuration, em conjunto com o instituto de pesquisas SocialSphere, descobriu que apenas 28% dos americanos da Geração Z vão à igreja pelo menos uma vez por mês, enquanto 14% se identificam como ateus ou agnósticos.
Além disso, o estudo indica que a geração mais jovem também tem muito mais probabilidade de se identificar como LGBT.
O estudo reuniu dados de 3.227 jovens americanos de 15 a 25 anos e 1.036 adultos com 26 anos ou mais, por meio de pesquisas online. Os entrevistados foram questionados com que frequência vão à igreja, além de casamentos e funerais.
Os dados mostram que apenas 13% da Geração Z vão aos cultos uma vez por semana, e somente 5% frequentam a igreja mais de uma vez por semana.
Entre os jovens adultos com 26 anos ou mais, 16% vão aos cultos toda semana e 5% frequentam a igreja mais de uma vez por semana.
A maioria dos jovens Geração Z (23%) frequentam cultos apenas algumas vezes por ano, enquanto 14% dos jovens adultos fazem o mesmo.
Jovens da Geração Z são mais propensos a se identificar como ateus (9%) do que adultos com mais de 26 anos (5%), segundo a pesquisa. Já 5% dos entrevistados da Geração Z e 4% dos jovens adultos se identificaram como agnósticos.
Influência LGBT
O estudo também indica que a Geração Z é muito mais propensa a se identificar como gay, lésbica, bissexual ou transgênero.
Cerca de 75% dos entrevistados da Geração Z se identificam como “heterossexuais”, em comparação com 92% dos jovens adultos.
Entre a Geração Z, 9% se identificam como bissexuais, 2% se identificam como gays e 1% como lésbicas. Os números diminuem entre jovens adultos: 3% afirmam ser bissexuais, 1% gays e menos de 1% lésbicas.
Além disso, 4% dos entrevistados da Geração Z se identificam com alguma “identidade queer”, transgêneros ou não binários. Entre os jovens adultos, a taxa cai para menos de 1%.
“A geração menos cristã”
Questionados sobre a denominação religiosa, 24% da Geração Z e 25% dos jovens adultos disseram ser católicos. Outros 9% da Geração Z e 23% se identificaram como protestantes de linha tradicional. E 11% da Geração Z e 9% dos jovens adultos se identificam como evangélicos.
Em 2018, o Barna Group descobriu que a Geração Z é a geração menos cristã da história americana.
“A geração Z é diferente porque eles cresceram em um ambiente pós-cristão e pós-moderno, onde muitos deles nem mesmo foram expostos ao cristianismo ou à igreja. Portanto, essa é uma mudança realmente única”, disse Brooke Hempell, vice-presidente sênior de pesquisa do Barna.
“Há muitas igrejas que estão vazias neste país”, Hempell adicionou. “A Geração Z é quem realmente está mostrando o fruto disso. Muitos deles são uma lousa em branco espiritual. Pela primeira vez na história de nossa nação, isso é cada vez mais comum.”
A pesquisa da Fundação Walton Family e Murmuration para a Geração Z tem uma margem de erro de 1,7 ponto percentual, enquanto o estudo de adultos de 26 anos ou mais tem uma margem de erro de 3 pontos percentuais.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST
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