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sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Novas imagens de genocídio cristão na Nigéria chocam: “Famílias inteiras em caixões”

 Centenas de caixões sendo carregados em meio à onda de violência no país. (Foto: Reprodução/Instagram/Hananya Naftali)

Um vídeo que viralizou nas redes sociais mostra dezenas de caixões sendo carregados enquanto uma multidão clama por justiça.

Novas imagens do genocídio de cristãos que está ocorrendo na Nigéria chocaram as redes sociais. Famílias inteiras aparecem carregando dezenas de caixões enquanto uma multidão clama por justiça em meio à extrema violência no país.

“Cenas de partir o coração do genocídio cristão na Nigéria: famílias inteiras em caixões. Nenhuma indignação. Nenhuma cobertura da mídia. Apenas silêncio. Eu me recuso a ficar em silêncio! Orem comigo”, compartilhou o jornalista israelense Hananya Naftali, no Instagram.

A influenciadora Naz Hashem, afirmou: “Dentro de cada caixão está uma criança, um pai, um irmão, um amigo  famílias inteiras dizimadas, aldeias apagadas. E, no entanto, o sofrimento deles não está nas mídias”. 

E continuou: “Não há ativistas ambientais ou celebridades se mobilizando publicamente. Nenhum ator de Hollywood está exigindo justiça. Nenhuma feminista está chorando por paz. Para o mundo, eles simplesmente não existem”.

“Porque o mundo está silencioso quando os cristãos na Nigéria e no Sudão estão sendo massacrados? Mulheres, crianças e idosos por grupos de Extremistas Islâmicos. Cadê a indignação?”, disse a influenciadora Melissa Mayo.

Nos comentários, muitos manifestaram indignação com a indiferença da mídia e do governo nigeriano. Além disso, declararam paz sobre a nação e afirmaram que estão orando pela Igreja Perseguida nigeriana.

Genocídio de cristãos na Nigéria

Organizações internacionais e líderes cristãos têm denunciado a escalada de violência contra comunidades cristãs na Nigéria, classificando a crise como um genocídio silencioso.

Cristãos têm sido alvos de ataques constantes de terroristas fulani, especialmente nos estados de Benue, Plateau, Kaduna e Níger. Milhares foram mortos ou sequestrados, e centenas de igrejas destruídas.

Um relatório da Sociedade Internacional para Liberdades Civis e Estado de Direito (Intersociety) revelou que, entre janeiro e agosto de 2025, 7.087 cristãos foram assassinados e 7.800 sequestrados. Segundo o documento, o país registra em média 30 mortes por dia — mais de uma por hora.

Desde 2009, estima-se que 185 mil nigerianos tenham sido mortos por grupos extremistas, sendo 125 mil cristãos e 60 mil muçulmanos liberais. Nesse período, 19 mil igrejas foram destruídas, mais de 1.100 comunidades cristãs saqueadas e 600 líderes sequestrados.

Organizações acusam o governo nigeriano de não proteger os cristãos e de falhar na punição dos terroristas. Apesar das denúncias, o governo insiste que a violência se trata de “conflitos entre agricultores e pastores fulani”, e não de perseguição religiosa.

Com isso, a crise humanitária se agrava: milhares de deslocados vivem em escolas, igrejas e abrigos improvisados, enfrentando escassez de água, alimentos e atendimento médico.

A Nigéria ocupa o 7º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2025, segundo a Missão Portas Abertas. Para organizações de direitos humanos, o silêncio internacional diante da tragédia representa uma falha grave, especialmente no país considerado estratégico para a segurança da região do Sahel. 

Segundo a International Christian Concern (ICC) — organização sem fins lucrativos que se dedica a defender o direito de cristãos perseguidos no mundo — e líderes cristãos americanos, reconhecer a crise oficialmente é fundamental para que os culpados sejam punidos.

“Trata-se de um genocídio silencioso. A liberdade religiosa só existe quando há vontade política de protegê-la”, afirmou um porta-voz da ICC.

Recentemente, Parlamentares dos Estados Unidos pediram que a Nigéria volte à lista de “Países de Preocupação Particular (CPC), que inclui as nações com graves violações da liberdade religiosa.

Relatórios indicam que 82% dos cristãos mortos por perseguição entre 2022 e 2023 estavam na Nigéria — descrita pela ICC como “o lugar mais perigoso do mundo para os cristãos”.

“Cristãos estão sendo perseguidos e mortos por professarem sua fé em nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo”, declarou o deputado Riley Moore na rede X.

Fonte: Guiame

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

SOMENTE CRISTO: O Verbo Encarnado e Único Salvador


O princípio reformado de Solus Christus (Somente Cristo) encontra seu fundamento mais profundo na combinação da teologia da encarnação em João 1:1-14 e a declaração de exclusividade em Atos 4:12. O Evangelho de João inicia com a afirmação solene da divindade eterna de Jesus: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus" (João 1:1). Este Verbo (Logos), que não é uma mera palavra falada, mas a expressão racional e criadora de Deus, estava presente na Criação, sendo o agente através do qual "todas as coisas foram feitas" (João 1:3). Esta passagem estabelece que Jesus Cristo é co-eterno com o Pai, distinto em pessoa, mas idêntico em essência divina.

A teologia de João avança, revelando a singularidade de Jesus como a própria fonte de vida e luz. "Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens" (João 1:4). Ele é a luz verdadeira que, ao vir ao mundo, oferece a salvação, mas que foi rejeitada pelos seus (João 1:10-11). No entanto, a passagem culmina no milagre da Encarnação: "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" (João 1:14). A plena divindade (o Verbo) e a plena humanidade (se fez carne) se uniram em uma só Pessoa, Jesus de Nazaré. Esta união hipostática é o que confere a Ele a autoridade e a capacidade únicas de ser o mediador e o salvador.

A necessidade de um Salvador que fosse verdadeiramente Deus e verdadeiramente Homem é confirmada pela declaração ousada e inegável do apóstolo Pedro diante do Sinédrio, após curar um homem coxo. Em Atos 4:12, ele proclama: "E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos". Esta é a declaração de exclusividade que decorre diretamente da singularidade de Cristo. A salvação não é encontrada em filosofias, ritos religiosos, moralidade humana, ou em qualquer outra figura histórica ou espiritual.

O Nome de Jesus não é apenas um título, mas representa a sua Pessoa, sua obra e seu poder. O Verbo Eterno que se fez carne é o único que pôde viver uma vida perfeita, morrer como sacrifício substitutivo e ressuscitar, vencendo a morte. Somente Ele pôde construir a ponte sobre o abismo do pecado que separa o homem de um Deus santo. Portanto, Atos 4:12 é o corolário lógico de João 1:1-14: por ser Ele o Verbo Divino que se fez o sacrifício humano perfeito, Ele é, por necessidade divina e exclusividade de ofício, o único caminho para a redenção e a reconciliação com Deus.

Assim sendo, a doutrina do Somente Cristo não é um mero dogma, mas o cerne da identidade de Jesus e da sua missão. Ele é o Deus eterno que se tornou um ser humano para nos salvar. A sua singularidade como o "Verbo" e a sua obra salvífica o estabelecem como o "único nome" debaixo do céu capaz de outorgar a salvação. Esta verdade central sustenta toda a fé cristã: a salvação é inteiramente dependente da Pessoa e da Obra de Jesus Cristo, e de mais ninguém.

Em conclusão, a doutrina do Somente Cristo é a pedra angular da fé. Ela une a teologia sublime de João 1-14, que apresenta Jesus como Deus manifestado na carne, com a proclamação inegociável de Atos 4:12, que o declara como o único Salvador. Para o cristão, não há plano B, nem alternativa, nem pluralidade de caminhos: a vida eterna é acessível "somente" através da fé no Verbo Encarnado, o Único e Suficiente Salvador.

Pr. Eli Vieira

sábado, 25 de outubro de 2025

SOLI DEO GLORIA- O Princípio Norteador da Vida do Cristão

 Romanos 11.36 e 1 Coríntios 10.31

O Soli Deo Gloria, que se traduz como "Somente a Deus a Glória", é o princípio fundamental que deve permear e nortear toda a vida do cristão. Sua base reside na afirmação da soberania absoluta de Deus sobre o universo, conforme sintetizado em Romanos 11.36: “Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” Este versículo estabelece a verdade inegável de que Deus é a Origem (dele), o Sustentador (por meio dele) e o Propósito Final (para ele) de toda a Criação e Redenção. Consequentemente, a resposta lógica e devida da criatura é atribuir-Lhe toda a honra, reconhecendo que nada na existência tem sentido ou valor que não a exaltação da Sua majestade.

Essa verdade teológica profunda se desdobra em um princípio ético e prático para o cotidiano, como instruído em 1 Coríntios 10.31: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus”. O apóstolo Paulo aqui anula a distinção entre o sagrado e o secular, elevando as atividades mais mundanas – como comer ou beber – ao patamar de oportunidades para a adoração. O cristão é chamado a viver cada momento com a consciência de que suas ações devem ser um espelho da bondade e da perfeição divina, garantindo que suas motivações e métodos honrem o Criador em vez de buscar a satisfação ou o reconhecimento próprio.

Ao internalizar o Soli Deo Gloria, o crente é liberto da armadilha do egocentrismo e do antropocentrismo. A vida não se torna um projeto de auto-realização, mas uma missão de teo-realização. Este princípio é um antídoto contra o orgulho, pois lembra o cristão de que quaisquer talentos, conquistas ou sucessos não são méritos pessoais, mas dons de Deus destinados a glorificá-Lo. Ao invés de usar a fé para buscar a própria prosperidade ou prestígio, o verdadeiro propósito se torna manifestar o valor infinito de Deus em um mundo que frequentemente O ignora, tornando-se um instrumento para que outros reconheçam Sua glória.

A aplicação consistente deste princípio exige uma reorientação radical das prioridades e das escolhas diárias. Significa que, no trabalho, o cristão deve buscar a excelência não para receber elogios, mas como um reflexo da perfeição de Deus. No lazer, o entretenimento deve ser escolhido de forma a não ofender ou desviar a mente da santidade divina. Nos relacionamentos, deve-se amar e servir ao próximo como uma expressão do amor incondicional de Deus. Em todas as áreas, o critério de avaliação de uma ação é simples e singular: essa atitude contribui para a glória de Deus?

Em conclusão, o Soli Deo Gloria não é o último dos "Cinco Solas" por acaso; ele é o ápice e o propósito de todos eles. A salvação pela Graça (Sola Gratia), recebida pela Fé (Sola Fide), por meio de Cristo (Solus Christus), revelada na Escritura (Sola Scriptura), culmina na dedicação de toda a existência à Glória Somente de Deus. Esta é a grande doxologia da vida cristã: uma existência vivida com a certeza de que "dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas," e que, em resposta, a Ele pertence, por direito e para sempre, a glória.

Pr. Eli Vieira - SDG

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Somente a Fé: O Pilar da Justificação


 Somente a Fé: O Pilar da Justificação

A doutrina do Sola Fide, ou "Somente a Fé", é um dos cinco pilares fundamentais da Reforma Protestante do século XVI e representa uma das mais significativas rupturas teológicas com a Igreja Católica Romana da época. Em sua essência, ela afirma que a salvação do indivíduo e a sua justificação perante Deus são alcançadas unicamente pela fé em Jesus Cristo, sem a necessidade de obras, méritos pessoais, penitências ou qualquer tipo de intervenção humana adicional. Este princípio revolucionário devolveu o foco da salvação da esfera das ações humanas para a graça soberana de Deus, transmitindo uma mensagem de alívio e segurança para milhões de pessoas que se sentiam presas ao ciclo interminável de tentar "ganhar" a sua entrada no céu.

O contexto histórico em que o Sola Fide emergiu é crucial para a sua compreensão. No início do século XVI, a salvação era frequentemente apresentada como um processo que exigia a cooperação ativa do crente, mediada por sacramentos, obras de caridade e, notoriamente, a compra de indulgências, que prometiam reduzir o tempo de castigo no purgatório. Martinho Lutero, um monge agostiniano e professor de teologia, lutava com a questão da sua própria justiça perante um Deus que ele percebia como rigoroso e punitivo. Sua grande "descoberta" veio da leitura das epístolas de Paulo, especialmente em Romanos 1:17: "O justo viverá pela fé." Ele compreendeu que a "justiça de Deus" não era aquela pela qual Deus pune o pecador, mas sim a justiça que Deus ao pecador, tornando-o aceitável por meio da fé em Cristo.

A implicação teológica central desta doutrina é a da Justificação por Graça, mediante a Fé. A justificação é o ato pelo qual Deus declara o pecador como justo, perdoado e reconciliado consigo. O Sola Fide ensina que esta justificação não se baseia em nada que o ser humano faça (ex opere operato - "pela obra operada"), mas é um presente imerecido (graça). A fé, neste contexto, não é um mérito ou uma obra, mas sim o meio ou o "canal" pelo qual a justiça perfeita de Cristo é imputada (contada ou creditada) ao crente. Em outras palavras, o crente é salvo não porque é intrinsecamente bom, mas porque a bondade e a retidão de Cristo cobrem os seus pecados.

É fundamental salientar que o Sola Fide não nega a importância das boas obras; ele simplesmente redefine o seu lugar na vida cristã. A fé que salva, segundo a visão protestante, nunca está sozinha. Embora a salvação seja somente pela fé, a fé genuína e viva inevitavelmente resulta em boas obras, conforme ensinado por Tiago: "A fé sem obras é morta." As boas obras são vistas como a evidência, o fruto e a prova da salvação já recebida, e não como a causa ou a condição para obtê-la. O crente pratica o bem não para ser salvo, mas porque já foi salvo, movido pela gratidão pela graça divina.

Portanto, a doutrina do Sola Fide permanece como um farol para a compreensão da salvação no Cristianismo protestante. Ela estabelece uma ponte direta e incondicional entre o pecador e Deus, derrubando a necessidade de intermediários humanos ou de um sistema de méritos. Ao colocar toda a confiança da salvação na obra consumada de Jesus Cristo na cruz e ao afirmar que essa salvação é apropriada unicamente pela fé, o Sola Fide oferece a garantia da paz com Deus e estabelece um modelo de vida cristã caracterizado não pelo esforço desesperado em agradar, mas pela resposta grata e alegre ao amor e à graça manifestados em Cristo.

Pr. Eli Vieira

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Vivendo Firmado na Palavra de Deus


 Vivendo Firmado na Palavra de Deus

Em um mundo repleto de incertezas e filosofias passageiras, a resposta de Jesus aos saduceus, registrada em Mateus 22:29, ressoa com uma clareza atemporal: "Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus." Este versículo fundamental não é apenas uma repreensão a um grupo religioso do passado, mas um princípio vital para a vida cristã em qualquer época. Viver firmados na Palavra de Deus significa reconhecer que o erro, a confusão e a fragilidade espiritual frequentemente se originam de uma dupla deficiência: a ignorância das Sagradas Escrituras e o desconhecimento da magnitude do poder divino. A Palavra, portanto, deve ser a bússola inegociável que guia nossas crenças e a base sólida sobre a qual construímos nossa existência.

O primeiro pilar para uma vida firmada em Deus é o "conhecimento das Escrituras". A Bíblia não é apenas um livro de histórias ou preceitos morais; é a revelação da mente e do coração de Deus para a humanidade. Ignorar este tesouro é caminhar na escuridão, permitindo que falsas doutrinas e interpretações equivocadas nos desviem do caminho da verdade. O conhecimento bíblico profundo e diligente nos equipa para discernir o certo do errado, o eterno do temporal. É nas Escrituras que encontramos o retrato fiel de Jesus Cristo, o plano redentor de Deus e as promessas que sustentam nossa esperança. Sem este conhecimento, nossas convicções se baseiam em areia movediça, vulneráveis a qualquer vento de doutrina.

Contudo, o conhecimento das Escrituras é inseparável do entendimento do "poder de Deus". O segundo erro apontado por Jesus revela que a fé genuína não é apenas intelectual, mas também experimentada e prática. Reconhecer o poder de Deus significa crer em Sua capacidade ilimitada de agir em nossa realidade, de ressuscitar os mortos (o contexto da passagem), de transformar vidas e de cumprir cada promessa que Ele fez em Sua Palavra. Quando negligenciamos o conhecimento deste poder, nossa fé se torna fria e racionalista, limitando Deus à nossa compreensão humana. O viver firmado na Palavra, portanto, nos impulsiona a uma vida de oração confiante, pois sabemos que o Deus que falou as Escrituras é o mesmo que tem todo o poder para fazer infinitamente mais do que pedimos ou pensamos.

Assim, o firme fundamento para o crente reside na perfeita união entre a verdade revelada e a obra poderosa de Deus. As Escrituras nos dão a direção, e o poder de Deus nos capacita a segui-la. Viver dessa forma é transcender o erro e a incredulidade, permitindo que a Palavra seja a autoridade final em todas as decisões, e que o poder de Deus seja a fonte de nossa força em todas as circunstâncias. Esta vida de fé madura nos protege das armadilhas da superficialidade espiritual, tornando-nos inabaláveis diante das adversidades e das dúvidas.

Em conclusão, a mensagem de Mateus 22:29 é um chamado urgente à diligência espiritual. Para evitar o "erro" e viver uma vida que honre a Deus, devemos nos dedicar persistentemente ao estudo e à meditação nas Escrituras, ao mesmo tempo em que buscamos experimentar e reconhecer o infinito poder do Senhor em nosso cotidiano. Somente ao enraizarmos nossa fé na inerrante Palavra e no poder soberano de Deus podemos caminhar com segurança, testemunhando a verdade e a capacidade transformadora do Evangelho, e aguardando com alegria a plena realização de Suas promessas.

Pr. Eli Vieira

SOMENTE AS ESCRITURAS



É fundamental basear a fé e a prática cristã no princípio do "Somente as Escrituras" (Sola Scriptura), e a advertência de Jesus em Mateus 22:29 oferece um apoio poderoso a essa verdade. Ao confrontar os saduceus que não criam na ressurreição, Jesus lhes diz: "Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus". Esta declaração não apenas corrige um erro doutrinário específico, mas também estabelece um princípio duradouro: o erro fundamental reside na ignorância ou no conhecimento superficial da Palavra de Deus. A falta de conhecimento das Escrituras é uma das maiores causas do desvio teológico.

O cerne do erro dos saduceus, e de todo aquele que se afasta da verdade, era que eles limitavam o poder de Deus à sua própria compreensão e interpretação humana da Lei. Eles não conseguiam enxergar a ressurreição porque estavam presos às suas tradições e a uma leitura restrita do Pentateuco, que eram as únicas Escrituras que aceitavam como autoridade suprema. Jesus, no entanto, mostra que a verdade sobre o poder de Deus e a vida eterna estava plenamente acessível na própria Palavra. A autoridade final para a fé e a vida deve ser a revelação divina, não a lógica humana, a tradição ou a experiência pessoal.

A doutrina do "Somente as Escrituras" afirma que a Bíblia é a única fonte infalível e suficiente de autoridade para a igreja e para a vida do cristão. Mateus 22:29 reforça isso ao colocar as Escrituras no centro do discernimento da verdade, contrastando-o com o erro. O não conhecimento da Palavra de Deus leva a conclusões errôneas, pois somente ela contém a revelação clara do caráter de Deus e do Seu poder. É um convite e uma ordem para que a busquemos como a bússola inerrante.

Conhecer as Escrituras, conforme o mandamento implícito de Jesus, significa mais do que uma leitura casual. Implica um estudo diligente e humilde da totalidade da Bíblia, permitindo que a própria Escritura interprete a Escritura (Scriptura sui interpres). A clareza das verdades essenciais está ali, se lida com fé e dependência do Espírito Santo. É rejeitar qualquer autoridade humana que se coloque acima ou em pé de igualdade com a Palavra inspirada, aceitando-a como a norma suprema e final de toda a doutrina.

Portanto, a repreensão de Jesus aos saduceus em Mateus 22:29 é um eco atemporal da importância da Sola Scriptura. Ela nos lembra que a verdade plena, o conhecimento do poder de Deus e a correção de nossos erros não se encontram fora das páginas da Bíblia, mas são revelados em sua totalidade. A fé reformada, ao abraçar este princípio, simplesmente obedece a Cristo, que aponta Seus seguidores para a única fonte confiável de revelação divina. O caminho para evitar o erro é, invariavelmente, o caminho de volta às Escrituras.

Pr. Eli Vieira


VIVENDO PARA A GLÓRIA DE DEUS



1 Coríntios 10.31

 Viver para a glória de Deus, conforme exorta o apóstolo Paulo em 1 Coríntios 10.31, é o princípio norteador e a razão fundamental da existência cristã. A brevidade dessa passagem bíblica – "Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus" – revela uma profundidade imensa, indicando que a adoração e a dedicação a Deus não se limitam a rituais religiosos ou momentos solenes. Pelo contrário, a vida para a glória de Deus deve permear cada ação, pensamento e decisão, transformando o cotidiano em um ato contínuo de reverência e obediência.

O "comer e beber" e o "qualquer outra coisa" representam a totalidade das atividades humanas, desde as mais simples e rotineiras até as mais complexas e importantes. O mandato paulino exige que o crente reavalie as motivações por trás de tudo o que faz. Não se trata de uma simples moralização de atos, mas de uma consagração integral do ser. O cristão é chamado a viver sem dualismos, onde não há uma esfera "sagrada" e outra "secular". A maneira como trabalhamos, estudamos, nos relacionamos, usamos nosso tempo e recursos, e até mesmo nos alimentamos, deve refletir a supremacia e a majestade de Deus.

Essa perspectiva radical tem implicações diretas para a ética e a conduta moral do crente. Se tudo é para a glória de Deus, então não há espaço para ações que O desonrem, prejudiquem o próximo, ou busquem apenas a satisfação egoísta. A glorificação de Deus se manifesta na busca pela excelência, integridade e amor em todos os campos da vida. A pergunta a ser feita continuamente não é "Posso fazer isso?", mas sim "Isso glorifica a Deus?". Esse filtro intencional orienta a escolha de entretenimentos, a forma como utilizamos as redes sociais, o zelo com as responsabilidades e a maneira de interagir com o mundo.

Viver para a glória de Deus também está intimamente ligado ao testemunho cristão perante um mundo descrente. Quando as ações de um crente são notavelmente diferentes – marcadas por bondade, justiça e paz – a diferença aponta para a fonte de sua vida: Cristo. A glória de Deus é manifestada não apenas por palavras eloquentes, mas pela coerência de uma vida que O honra. O objetivo final é que, ao observar a vida do crente, as pessoas sejam levadas a reconhecer a beleza, a verdade e o poder do Deus a quem ele serve.

Portanto, 1 Coríntios 10.31 estabelece o propósito mais elevado da existência humana: ser um reflexo da glória divina na Terra. Essa vida, vivida sob o escrutínio do "tudo", requer humildade, dependência do Espírito Santo e uma vigilância constante sobre as próprias motivações. É um chamado a transformar cada momento em uma oportunidade de adoração, fazendo da totalidade da vida uma oferta agradável a Deus, cumprindo assim o desígnio para o qual fomos criados.

Pr. Eli Vieira

Mais de 550 aceitam Jesus em evento evangelístico na Estônia: “Deus não desistiu da nação”

 A multidão no evento. (Foto: Reprodução/BGEA)

No “Festival Time of Hope”, com o evangelista Will Graham, cerca de metade das pessoas que aceitaram Jesus tinha entre 10 e 25 anos.

No último fim de semana, a Arena Tondiraba, em Tallinn, na Estônia, foi palco de um despertar espiritual durante o Festival Time of Hope (“Tempo de Esperança”), com o evangelista Will Graham

O local, que normalmente recebe partidas de hóquei no gelo, foi transformado em um espaço de adoração, onde mais de 550 pessoas entregaram suas vidas a Cristo — sendo mais de 200 apenas no domingo.

Após meses de oração e preparação para o evangelismo, o pastor local Erki Tamm disse que as mais de 550 pessoas que se renderam a Cristo no Festival é equivalente a cerca de quatro grandes igrejas na Estônia. 

No evento, Will Graham ministrou sobre a passagem do filho pródigo e destacou o amor de Deus pelos pecadores:

“Esta noite, o Deus deste universo está pensando em você. Ele sabe tudo sobre você. Ele te ama mais do que qualquer outra coisa neste mundo”, disse Graham.

“O pecado pode ser divertido por um tempo. Você busca liberdade, mas agora encontrou outro tipo de prisão em sua vida”, acrescentou.


Intérpretes ministrando a Bíblia na Língua de Sinais Estoniana. (Foto: Reprodução/BGEA)

Enquanto Graham continuava a pregar, centenas de jovens foram impactados pelo Evangelho. Quando o evangelista convidou às pessoas à frente para aceitar Jesus, mais de 200 participantes saíram de seus lugares apenas no domingo.

Conforme o ministério, uma parte da arena também estava lotada de surdos que tiveram ministrações traduzidas para a Língua de Sinais Estoniana. Em ambas as noites, cerca de metade das conversões foram tomadas por jovens entre 10 e 25 anos.

Resposta de oração

Christopher, ex-atleta da Seleção Estoniana de Hóquei, foi um dos voluntários do evento. Ele conheceu Jesus em 2018 e, desde então, orava para que Deus alcançasse sua cidade — especialmente a própria Arena Tondiraba, onde um dia treinou.

“Desde que conheci Jesus, o maior desejo do meu coração tem sido ver meus amigos salvos. Tenho orado muito por essas pessoas que frequentam essa arena”, disse ele.

Durante um culto em 2024, Christopher sentiu Deus o encorajar a orar por um avivamento na Arena Tondiraba. Trinta minutos depois, foi anunciado que o Festival Time of Hope seria realizado naquele mesmo local em 2025.

Então, no último fim de semana, ele viu suas orações serem atendidas: “Eu nunca vi algo assim na Europa. É realmente impressionante”. 


Centenas se renderam a Jesus nas duas noites de evento. (Foto: Reprodução/BGEA)

Um dos momentos mais marcantes para ele foi ver seu pai ir à frente do palco após o apelo: “Ele havia confessado Jesus antes, mas esta foi uma decisão pública. Ele disse: 'Cristo é o meu Senhor'”. 

Mattias foi um dos jovens alcançados pelo Evangelho no local. Depois da pregação de domingo, ele se reconciliou com Jesus e testemunhou: “Já ouvi essa história antes. Mas, é a primeira vez que ela me toca”.

Ao final do festival, Christopher ficou surpreso ao ver como Deus respondeu às suas orações: “Deus continua agindo. Ele não desistiu da Estônia”.



Fonte: Guiame, com informações de Associação Evangelística Billy Graham

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

É Tempo de Marchar: O Chamado à Ação na Crise



O cenário em Êxodo 14 é de desespero absoluto: o Mar Vermelho impedia Israel de avançar, enquanto os carros de Faraó, sedentos por vingança, apertavam-nos por trás. A resposta natural do povo foi o medo, a lamentação e a súplica a Moisés e a Deus. Em meio a esse clamor, surge uma das ordens mais transformadoras da Escritura, dirigida a Moisés: “Disse o SENHOR a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem.” Esta frase não era apenas uma instrução logística; era um divisor de águas entre a paralisia do medo e o milagre da ação.

A pergunta divina, "Por que clamas a mim?", revela um princípio fundamental: há momentos na vida que exigem mais do que oração – exigem obediência em movimento. Não que a oração fosse desnecessária, mas sim que o tempo de clamar e ponderar havia passado; era o tempo de manifestar a fé através do passo prático. Deus já havia liberado o seu poder e dado a direção. A parte de Israel não era esperar passivamente pela intervenção, mas sim cooperar ativamente com a vontade divina. O milagre não se manifestaria sobre uma multidão estática, mas sobre um povo que ousasse colocar os pés na água.

Aplicar o "É Tempo de Marchar" aos nossos dias significa reconhecer as fronteiras que nos aprisionam, sejam elas o medo, a dúvida ou a inércia. Assim como Israel, frequentemente nos encontramos entre o "mar" de uma impossibilidade e o "exército" de uma ameaça que nos persegue. Nestes momentos, a tentação é a de paralisar, de buscar um culpado ou de esperar que a solução caia do céu. Contudo, o chamado de Deus é para que levantemos os olhos da crise e voltemos a focar na promessa, transformando a súplica em atitude.

Marchar, nesse contexto, é um ato de profunda confiança. É dar o primeiro passo na escuridão, assumindo a certeza de que a providência se revelará durante o movimento, e não antes dele. O Mar Vermelho não se abriu para que o povo caminhasse em terreno seco e seguro; o Mar Vermelho começou a se dividir porque o povo se dispôs a avançar. O milagre estava condicionado à obediência ativa. Essa atitude transforma a fé de um mero conceito passivo em uma força dinâmica capaz de reescrever a realidade.

Portanto, para todo aquele que se sente encurralado, a mensagem de Êxodo 14:15 ressoa com poder e clareza. Se o caminho à frente parece bloqueado e a pressão é insuportável, não é mais hora de hesitar ou apenas clamar. É tempo de cessar o lamento, levantar o olhar e, no poder da fé, iniciar o movimento. A jornada para a liberdade e para a promessa se inicia não com um espetáculo de poder, mas com o passo corajoso de quem ouve a voz de Deus e decide marchar.

Pr. Eli Vieira 

sábado, 18 de outubro de 2025

DEUS FAZ MARAVILHAS

 



Salmo 77.11-14

Ao meditarmos no Salmo 77, especificamente nos versículos 11 a 14, nos transporta de um estado de angústia e dúvida para uma renovada certeza: "Deus faz maravilhas". O salmista, em meio à sua aflição, encontra o ponto de virada na decisão consciente de relembrar. A lembrança não é um exercício nostálgico vazio, mas um ato de fé poderoso, focando nas obras do Senhor e nas Suas "maravilhas da antiguidade". Esse registro histórico das ações divinas serve como um farol na escuridão, provando que o poder e a fidelidade de Deus não são conceitos abstratos, mas sim fatos concretos e verificáveis.

O cerne dessa redescoberta reside na meditação e na proclamação. O salmista promete: "Meditará também em todas as tuas obras e falarei dos teus feitos" (v. 12). A reflexão profunda sobre a magnitude dos atos de Deus leva inevitavelmente à fala e ao testemunho. É impossível guardar para si a grandeza de um Deus que age de forma tão extraordinária. Essa meditação transforma a perspectiva, tirando o foco das preocupações imediatas e direcionando-o para a eternidade e a soberania divina, reafirmando que a natureza de Deus é a de um ser que atua na história, intervindo com poder e graça.

Essa jornada reflexiva culmina no reconhecimento da santidade e singularidade de Deus. O salmista questiona: "O teu caminho, ó Deus, está no santuário. Que deus é tão grande como o nosso Deus?" (v. 13). O "santuário" representa o lugar da revelação e da santidade, implicando que os caminhos de Deus são puros, justos e inigualáveis. A pergunta retórica estabelece um contraste absoluto: não há divindade que se compare ao Senhor em poder, glória ou moralidade. A santidade de Seus caminhos é a base da Sua capacidade de operar de maneira sobrenatural, estabelecendo-o como o único digno de confiança plena.

O clímax da passagem é a declaração inequívoca da identidade divina: "Tu és o Deus que fazes maravilhas; tu fizeste notória a tua força entre os povos" (v. 14). Esta frase encapsula a essência da fé do salmista. O poder de Deus não é oculto ou inerte; Ele é ativo e operante, tornando a Sua força manifesta publicamente, não apenas para um indivíduo, mas "entre os povos". Esta maravilha é a prova visível da Sua deidade. É a manifestação da Sua capacidade de realizar o impossível, de redimir e de transformar situações que para o homem são irresolúveis.

Portanto, Salmo 77:11-14 nos ensina que a fé inabalável diante da adversidade nasce da memória e da meditação. Ao olharmos para trás e recordarmos as "maravilhas da antiguidade" – os milagres, as provisões, e os livramentos de Deus – somos capacitados a ver o presente com a certeza do Seu poder inigualável. O Senhor, cujos caminhos são de santidade, é o Deus que continua a operar prodígios. Essa lembrança é o antídoto para a dúvida e o fundamento para uma vida de louvor e confiança, pois se Ele fez maravilhas no passado, certamente continuará a fazê-las para aqueles que Nele confiam.

Pr. Eli Vieira

Atleta amputado evangeliza em universidade famosa por festas e leva dezenas a Cristo


Parker Byrd impactou dezenas com seu testemunho. (Foto: Reprodução/Parker Byrd/Instagram/Doug Elks) 

Em uma universidade conhecida por festas, Parker Byrd testemunhou dezenas de jovens se entregando a Cristo em uma noite de oração.

Cada vez mais jovens nos campi universitários americanos estão se voltando para Jesus. Desta vez, a onda do despertar espiritual chegou até uma fraternidade da Carolina do Norte, em uma das universidades mais festeiras do país.

Dezenas de estudantes se reuniram na Casa Kappa Sigma, da Universidade da Carolina do Leste (ECU), para ouvir o Evangelho. O lugar, conhecido por festas e bebedeiras, foi marcado por um evento de adoração chamado “Noite da Esperança”, onde muitos se renderam a Cristo.

Na ocasião, o evangelista Doug Elks da organização “AIM MISSIONS” ministrou sobre o sacrifício de Jesus para salvar a humanidade e citou as passagens bíblicas em João 3:16 e Romanos 5:8.

“Louvado seja Jesus por todos os alunos que tomaram decisões ousadas de se voltarem para Jesus pela fé e confiança Nele como Senhor e Salvador! Deus está se movendo na ECU e é tão emocionante ver o fogo crescer. Jesus é rei”, afirmou ele no Instagram.

O evento também contou com testemunhos de atletas, incluindo o do jogador de beisebol da ECU, Parker Byrd, que perdeu a perna em um acidente de barco antes de jogar na Divisão 1.

"Fiz um total de 22 cirurgias em 45 dias. Minha perna direita foi amputada abaixo do joelho. Sinceramente, muitos de vocês provavelmente estão pensando: ‘Isso é horrível’. Mas, foi a melhor coisa que já me aconteceu", disse ele.

Segundo o atleta, antes de perder a perna, ele vivia como um cristão morno: "Foi preciso esperar até o acidente para que meus olhos se abrissem e eu pudesse ver o que Deus poderia fazer com minha vida". 

O testemunho de Parker Byrd

Parker Byrd iniciou sua carreira no beisebol como um jogador de campo interno altamente cotado e recrutado em todo o país. Ainda no primeiro ano do ensino médio, ele se comprometeu a jogar pelos Pirates da Universidade da Carolina do Leste — uma das 25 melhores equipes do ranking nacional. 

Seu futuro parecia certo até 23 de julho de 2022, quando um acidente de barco mudou sua vida para sempre. Naquele momento, Parker enfrentou ferimentos graves com risco de vida e sofreu danos extensos em ambas as pernas. 


Parker Byrd. (Foto: Reprodução/Parker Byrd)

Apesar de todos os esforços para salvar suas pernas, os médicos decidiram amputar sua perna direita abaixo do joelho. Para muitos, esse obstáculo impediria o jovem de prosseguir no esporte.

No entanto, após 22 cirurgias, Parker desafiou todas as probabilidades e, apenas 13 meses depois do acidente, voltou ao campo de beisebol. Ele não apenas retornou ao time da East Carolina University, mas o fez usando uma prótese, tornando-se o primeiro atleta amputado a jogar beisebol na Primeira Divisão.

Hoje, sua história vai além do campo de beisebol, ele é um exemplo de inspiração para pessoas que enfrentam desafios e tem a missão de influenciar com seu testemunho.

Avivamento nesta geração

Na "Noite da Esperança", crentes e não crentes participaram do evento. Conforme os organizadores, cerca de 10 jovens aceitaram Jesus após o apelo e outros 50 oraram com Doug.

"Tenham coragem esta noite, pois Deus ama vocês e está pronto para atendê-los", declarou o evangelista.

Para alguns participantes, o avivamento que ocorreu na fraternidade pode acontecer em qualquer lugar. O ex-jogador de beisebol da ECU, Carter Cunningham, orou: 

"Ó Senhor, eu acredito que há um avivamento acontecendo em nossa geração, que pode ser liderado aqui mesmo, através da ECU, através dos estudantes. Deus, eu apenas oro para que o Senhor possa dar a eles a ousadia para proclamar o seu nome".

Depois do evento, os organizadores contaram que pelo menos duas outras fraternidades entraram em contato para realizar uma “Noite da Esperança” em seus campi.


Fonte: Guiame, com informações de CBN News

sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Palestinos e israelenses celebram nas ruas a paz entre Hamas e Israel: ‘Grande alegria’


 Palestinos [à esquerda] e israelenses [à direita] celebram acordo de paz nas ruas. (Captura de imagem/NBC/StandWithUs Brasil)

Líderes do Hamas e o primeiro-ministro israelense confirmaram a assinatura da primeira fase do acordo de paz.

O grupo palestino Hamas e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu confirmaram, nesta quarta-feira (08), que aceitaram a primeira fase de um acordo para encerrar a guerra em Gaza.

O gesto reacendeu a esperança de dias mais tranquilos em uma região profundamente marcada por uma guerra que já dura dois anos.

Durante a noite, as ruas da Faixa de Gaza, especialmente em cidades como Khan Younis, foram tomadas por celebrações após o anúncio de que Israel e o Hamas “assinaram” o acordo de paz.

“Graças a Deus pelo cessar-fogo, o fim do derramamento de sangue e da morte. Eu não sou o único feliz, toda a Faixa de Gaza está feliz, todo o povo árabe, todo o mundo está feliz com o cessar-fogo e o fim do derramamento de sangue. Obrigado e todo o amor àqueles que ficaram conosco”, declarou o palestino Abdul Majeed Rabbo.

Familiares de reféns e ex-reféns reagiram nas redes sociais após o anúncio de um acordo facilitando o retorno de reféns.

Na Praça dos Reféns, em Tel Aviv, centenas de israelenses se reuniram para celebrar o anúncio do acordo. O local, que se tornou símbolo da luta pelas vítimas sequestradas, foi tomado por bandeiras nacionais com fitas amarelas, representando os reféns ainda em cativeiro.

Moradores saíram às ruas com sorrisos, aplausos e cânticos. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram pessoas dançando e cantando, expressando alívio e alegria diante da possibilidade de um novo começo.

Visivelmente emocionada, a influenciadora brasileira Aline Szewkies registrou as celebrações durante a Festa dos Tabernáculos nas ruas de Jerusalém:

Eli Sharabi, que perdeu a esposa e os filhos, e cujo irmão Yossi continua sob custódia do Hamas, expressou sua emoção nas redes sociais: “Grande alegria, mal posso esperar para ver todos em casa”.

A mãe de Matan Zangauker disse no X: “Matan volta para casa para mim... para você, para o país. Por essas lágrimas, eu orei”.

Da mesma forma, a mãe do refém Nimrod Cohen postou: “Meu filho, você está voltando para casa”, informou a BBC.

A ex-refém britânico-israelense Emily Damari comemorou com a ex-refém Romi Gonen, recitando orações de gratidão antes de brindar “L’chaim”, que significa “à vida”.

Damari tem feito campanha para a libertação de seus amigos, os gêmeos Gali e Ziv Berman. Seu irmão Liran Berman postou: “Meus Gali e Ziv, eu te amo muito. Você está voltando para casa.”

A primeira fase do acordo prevê a suspensão imediata das hostilidades por meio de um cessar-fogo, a retirada parcial das tropas israelenses de Gaza para posições previamente acordadas, a troca de prisioneiros e reféns, além do aumento da entrada de ajuda humanitária no território palestino.

Reações 

Netanyahu chamou o acordo de vitória diplomática e enfatizou que continuará zelando pela segurança do país.

O Hamas celebrou o pacto como uma “conquista da resistência”, dizendo que conseguiram “colocar Israel em uma posição de recuo” e agradeceu a países mediadores como Qatar, Egito e Turquia.

Líderes regionais e a ONU saudaram o momento como um passo necessário, embora ressaltando que o verdadeiro desafio será transformar o cessar-fogo numa paz duradoura.


Fonte: Guiame, com informações da Reuters e Time

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