terça-feira, 9 de abril de 2024

Evangelistas pregam em 50 cidades da África: ‘Milhares estão aceitando Jesus’

 

Evento evangelístico. (Foto: Reprodução/CfaN)

A CfaN irá realizar campanhas evangelísticas da África do Sul ao Egito, ao longo de 2024.

O ministério Cristo para Todas as Nações (CfaN) embarcou em uma turnê histórica de 50 campanhas evangélicas em toda a África. 

As reuniões lideradas pelo evangelista Daniel Kolenda ocorrerão da Cidade do Cabo ao Cairo. As campanhas começaram no 50º aniversário do ministério na capital da África do Sul em 21 de fevereiro, deste ano.

A equipe espera que esses eventos ao longo do ano atraiam multidões, aumentando as 90 milhões de decisões documentadas para Cristo nas últimas cinco décadas.

John Mitchell, diretor executivo do Cristo para Todas as Nações Canadá, explicou como eles planejam coordenar esse alcance através da mobilização de milhares de evangelistas da próxima geração.

“Hoje treinamos mais de 2.000 evangelistas em Orlando, na Flórida. E eles já estão saindo para todo o mundo. E assim, nessas 50 cruzadas, teremos equipes de evangelistas prontas”, disse ele. 

E continuou: “Eles vão para todas essas cidades. Eles vão preparar o terreno. E nas cinco noites das cruzadas, eles estarão pregando”. 

Ele também informou que o evangelista Daniel Kolenda irá a uma reunião em cada uma das 50 cidades para pregar o Evangelho.

‘Impacto Espiritual’

John afirmou que eles têm grandes expectativas do impacto espiritual que esta campanha terá no continente africano.

“Bem, acreditamos que o impacto já é significativo. Vimos, a partir da semana passada, que acabamos de documentar 90 milhões de decisões para Jesus Cristo. Cada um desses novos crentes será levado a uma igreja para discipulado”, explicou ele. 

“E acreditamos que até o final deste ano teremos ultrapassado 10 milhões de almas salvas. Isso são mais de 100 milhões de decisões registradas para Jesus”, acrescentou. 

“Acreditamos que isso terá uma influência significativa não apenas nos países que visitamos, mas em todo o continente africano”, concluiu ele.

A turnê evangelística faz parte da meta do Cristo para Todas as Nações de ver 150 milhões de pessoas salvas durante o que eles chamam de uma década de colheita dupla. 

A CfaN é o ministério evangelístico global liderado por Daniel Kolenda. Fundada por Reinhard Bonnke em 1974. Eles realizam campanhas evangelísticas em todo o mundo, com foco na África, pregando o Evangelho e levando as pessoas a Cristo. 

A missão do ministério é espalhar a mensagem de salvação, equipar as igrejas locais e capacitar os líderes a continuar o trabalho de evangelismo e discipulado em suas comunidades.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE MISSIONS BOX


segunda-feira, 8 de abril de 2024

Deus de Aliança

 


Contudo eu me lembrarei da minha aliança, que fiz contigo nos dias da tua mocidade; e estabelecerei contigo uma aliança eterna. (Ezequiel 16:60)

Aliança diz respeito a um acordo, um tratado, um contrato ou um pacto entre duas ou mais partes.

O que há de mais precioso numa aliança, é o compromisso que abrange as partes envolvidas, as quais tem o dever de cumprirem aquilo que fora acordado.

Entre os homens, o mais comum é que uma aliança tenha um tempo de vigência, e se nesse tempo uma das partes quebra com o acordo, a outra passa a ficar desobrigada naquilo que se comprometeu.

Mas, não é assim com o nosso Deus.

As alianças de Deus são ricas em promessas, são abundantes de graça, e recheadas de misericórdia. E o mais fascinante é que também são eternas. 

E mesmo que sejamos infiéis e não cumpramos à nossa parte, Ele permanece fiel, porquanto a sua natureza e o seu caráter não lhes permite agir de forma contrária daquilo que prometeu.

Pr. Levi Almeida

Nicarágua: 11 líderes cristãos são condenados à prisão e multados em US$ 880 milhões

 


Cristãos condenados pelo regime da Nicarágua (Fotos: ADF International e Mountain Gateway)

Os cristãos têm sido alvo de perseguição por Daniel Ortega, um dos líderes da Frente Sandinista, grupo guerrilheiro de esquerda.

O regime socialista da Nicarágua sentenciou 11 líderes cristãos a penas de 12 a 15 anos de prisão, além de impor multas totalizando US$ 880 milhões, por terem organizado encontros de oração em locais públicos. Eles também foram proibidos de fazer contato com seus familiares e advogados.

Os católicos nicaraguenses têm sido alvos de perseguição por Daniel Ortega, presidente do país e um dos líderes da Frente Sandinista de Libertação Nacional, um grupo guerrilheiro de esquerda que assumiu o controle em 1979, acumulando mais de três décadas no poder. Sua esposa, Rosario Murillo, ocupa o cargo de vice-presidente da Nicarágua.

A sentença, divulgada em 19 de março, foi atribuída a “falsas acusações de lavagem de dinheiro”, de acordo com uma declaração da ADF International, uma organização que se dedica à defesa judicial da liberdade religiosa e que assumiu a defesa dos 11 cidadãos nicaraguenses. Este caso já foi levado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

A ADF International pediu à CIDH garantias de que a Nicarágua proteja a saúde, a vida e a integridade dos 11 acusados durante o curso do processo.

Evangelistas e pastores

Os 11 acusados, que deverão pagar US$ 80 milhões cada, são um casal, um evangelista e oito pastores ligados ao grupo Mountain Gateway (Porta da Montanha), fundado no Texas (EUA) e que atua na Nicarágua desde 2015, com a permissão do regime do país.

Um deles é um homem que mora em uma casa de pau-a-pique, sem eletricidade e que cozinha a sua comida com lenha.

Quatro senadores dos EUA, os republicanos Rick Scott, Ted Cruz, Katie Britt e Tommy Tuberville, solicitaram ao governo Biden para “implementar sanções fortes e específicas depois das repetidas e crescentes violações da liberdade religiosa na Nicarágua”.

O congressista Robert Aderholt, também republicano, redigiu uma carta ao embaixador da Nicarágua nos EUA, assinada por 58 parlamentares, na qual expressam:

“Foi a perseguição religiosa que resultou em sua detenção, e são as flagrantes violações dos direitos humanos que os mantêm encarcerados; esses pastores devem ser libertados imediatamente”.

Governo versus Mountain Gateway

Em 2023, com o apoio do governo da Nicarágua, a Mountain Gateway realizou oito grandes “campanhas evangelísticas” conhecidas como “Cruzadas de Boas Novas Nicarágua 2023”, atraindo milhares de pessoas.

A última ocorreu em 11 de novembro de 2023, em Manágua, com a participação de mais de 170 mil pessoas, enquanto outras dez estavam planejadas para 2024.

Kristina Hjelkrem, assessora jurídica da ADF Internacional encarregada do caso, informou à ACI Prensa que foi em 11 de novembro que começou “a perseguição”, seguida pelo cancelamento do estatuto jurídico e pelo confisco de quase 5 milhões de dólares em propriedades e bens da organização.

A perseguição teve fim entre 18 e 20 de dezembro, quando os 11 líderes acusados de lavagem de dinheiro foram detidos e presos.

A especialista em direito internacional expressou surpresa pelo fato de as campanhas do grupo cristão terem sido realizadas em coordenação com o regime, o que “lhes deu a oportunidade de pregar ao ar livre em eventos massivos, algo que já não era permitido à Igreja Católica”.

Depois de mencionar que o governo da Nicarágua fechou entre 200 e 300 igrejas protestantes, Hjelkrem informou que esses eventos se tornaram um ponto de encontro para aqueles que desejavam orar em espaços públicos, pois “as pessoas não tinham para onde ir”.

Mobilizações

Ela acrescentou que esses eventos mobilizaram “tantas pessoas que o governo foi colocado em alerta e decidiu encerrar o Mountain Gateway porque o viu como um movimento social, embora saibamos que ele é profundamente religioso e exclusivamente religioso”.

Esses eventos, acrescentou ela, mobilizaram “tantas pessoas que o governo foi colocado em alerta e decidiu acabar com o Mountain Gateway porque o viu como um movimento social, embora saibamos que ele é profundamente religioso e apenas religioso”.

Jon Britton Hancock, fundador e presidente da Mountain Gateway, disse à ACI Prensa que os eventos foram “puramente religiosos. Não temos motivação política nem estamos envolvidos em política, nem na Nicarágua nem em nenhum dos países onde trabalhamos.”

“O que acreditamos sobre o nosso trabalho é que não somos embaixadores de nenhum país, mas sim embaixadores do Reino dos Céus e é por isso que nos preocupamos com o bem de todas as pessoas”, disse.

A advogada da ADF Internacional também declarou que o governo da Nicarágua “não gosta que alguém tenha essa capacidade de movimentar as pessoas, não gosta de nenhum tipo de liderança”.

Sobre a acusação de lavagem de dinheiro, Hjelkrem disse que o regime de Ortega “tinha pessoas que vinham auditar as contas todos os meses. Não houve um único dólar que veio dos seus doadores nos EUA, e que entrou na Nicarágua, que não fosse explicado em documentos oficiais”.

A perseguição aos cristãos na Nicarágua

Em 17 de janeiro de 2024, a Mountain Gateway foi informada de que o procurador-geral da Nicarágua estava avançando com a apresentação de acusações contra três cidadãos norte-americanos associados à organização cristã, alegando lavagem de dinheiro e crime organizado, uma acusação que o grupo nega veementemente.

Os acusados são Jon Britton Hancock, seu filho Jacob e sua nora Kathy. Eles não podem deixar os EUA porque a Nicarágua emitiu um alerta à Interpol, solicitando sua extradição caso sejam encontrados em qualquer um dos países onde o aviso foi recebido.

“Temos emoções diferentes: estamos tristes, chateados e muito preocupados com o nosso povo na prisão, com a falta de liberdade. Esta situação é terrível”, disse Britton à ACI Prensa.

Após comentar que está em Washington D.C. em busca de ajuda e de alguma forma de solução diplomática, o fundador da Mountain Gateway condenou a perseguição religiosa na Nicarágua, incluindo também a dirigida contra a Igreja.

“É horrível! Acho que a perseguição governamental a qualquer grupo não é boa. Vimos o governo perseguir os católicos e os seus padres; também aos pastores evangélicos. Não está certo e condenamos isso enfaticamente”, disse o líder cristão.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ACI DIGITAL

Missionária pede oração após terremoto em Taiwan: “Para que as pessoas sejam encontradas”

 


O terremoto matou 12 pessoas. (Foto: Reprodução/YouTube/FOX 13 Seattle).

Katie Pointing estava na igreja que lidera em Taipei no momento do abalo sísmico, que matou 12 pessoas.

Uma missionária em Taiwan pediu oração após um terremoto de magnitude 7,4 atingir o pequeno país, na manhã de quarta-feira (3). 

Katie Pointing estava na igreja que lidera em Taipei no momento do abalo sísmico. “Meu marido estava liderando o culto naquele dia. Foi muito forte. Estávamos no quarto andar de um prédio de apartamentos e não só foi forte, mas durou um período de tempo significativo”, relatou ela.

Enquanto isso, os dois filhos dos missionários estavam na escola. “Eu estava orando em línguas o tempo todo. Eu estava bastante desesperada, só querendo ter certeza de que nossos filhos estavam bem”, lembrou Katie.

“Eles têm um sistema de alerta dentro da escola. Então, um alarme começou a disparar alguns segundos antes do tremor realmente acontecer. Assim, as crianças puderam colocar proteção na cabeça e ficar embaixo da mesa. E logo depois, fui para os grandes campos e esperei lá fora”. 

A cristã, seu esposo e os dois filhos estão no campo missionário em Taiwan desde 2022. A família presenciou o pior terremoto dos últimos 25 anos no país.

O fenômeno aconteceu enquanto os moradores se deslocavam para o trabalho e para a escola, e provocou um alerta de tsunami para o Japão, que foi suspenso mais tarde.

O terremoto causou grandes deslizamentos de terras e alguns prédios no condado montanhoso de Hualien ficaram inclinados. As equipes de resgate precisaram usar escadas para resgatar pessoas presas nos apartamentos.

Desaparecidos

“No que diz respeito a Hualien, acho que minha preocupação é que as pessoas ainda não tenham sido encontradas. Temo que tenham sido perdidas mais vidas do que pensamos inicialmente. E é por isso que estes primeiros dias são críticos, principalmente se tiverem falta de oxigénio e se não tiverem água”, comentou Katie.

A missionária pediu oração aos cristãos de todo o mundo. “[Ore] para que não haja mais danos aos edifícios que já estão em estado vulnerável, pela paz para todo país”, disse ela.

“Mas também, principalmente pelas pessoas em Hualien, a área mais afetada. Não consigo imaginar a força com que estão sentindo os tremores secundários e quão estressante isso deve ser. Ore pelos esforços de busca e para que as pessoas sejam encontradas rapidamente”, concluiu.

De acordo com as autoridades locais, até sexta-feira (5), 12 pessoas haviam morrido no tremor, mais de mil ficaram feridas e vinte pessoas ainda estavam desaparecidas. 

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE PREMIER CHRISTIAN NEWS E CNN BRASIL

sábado, 6 de abril de 2024

Pedro, Um homem Transformado para Servir

 

João 21

A queda de Pedro foi muito triste, mas a sua restauração foi maravilhosa, onde podemos ver a graça incomparável do Senhor Jesus para com o pobre miserável pecador.

Este capítulo é dedicado, basicamente, ao apóstolo Pedro, companheiro de ministério de João (At 3:1). João não desejava terminar seu Evangelho sem contar aos leitores que Pedro havia sido restaurado a seu apostolado. Sem essas últimas informações, seria difícil entender a posição tão proeminente que Pedro ocupa nos doze primeiros capítulos do livro de Atos.

Neste capítulo podemos aprender algumas lições como cristãos transformados pela graça de Deus, cada uma, com uma respectiva responsabilidade. Nós fomos transformados para sermos:

 1 .  PESCADORES DE HOMENS – DEVEMOS OBEDECER AO SENHOR (Jo 21:1-8)

O Senhor havia instruído seus discípulos a se encontrarem com ele na Galileia, o que explica por que estavam no mar da Galileia ou mar de Tiberíades (Mt 26:32; 28:7-10; Mc 16:7). Mas João não diz por que Pedro decidiu ir pescar, e os estudiosos da Bíblia não apresentam um consenso quanto a essa questão. Alguns afirmam que estava fazendo algo perfeitamente legítimo, pois, afinal, precisava pagar suas contas, e a melhor maneira de levantar seu sustento era pescar. Por que ficar ocioso? Mãos à obra!

Talvez a impulsividade e a presunção de Pedro estivessem se revelando novamente. Foi sincero, trabalhou com afinco noite toda, mas não obteve resultados – como acontece com alguns cristãos na obra do Senhor! Acreditam sinceramente que estão fazendo a vontade de Deus, mas seu trabalho é em vão. Estão servindo sem orientação de Deus e não podem esperar as bênçãos dele.

Era hora de Jesus assumir o controle da situação, exatamente como havia feito quando chamou Pedro para ser seu discípulo. Disse-lhes onde lançar as redes, e eles obedeceram e pegaram 153 peixes! Nunca estamos longe do sucesso quando permitimos que Jesus dê as ordens e, normalmente, estamos mais próximos do sucesso do que imaginamos.

2 . PASTORES – DEVEMOS AMAR AO SENHOR (Jo 21:9-18 )

Jesus encontrou-se com seus discípulos na praia, onde já havia preparado um café da manhã para eles. Essa cena toda deve ter trazido fortes memórias a Pedro e tocado sua consciência. Sem dúvida, se lembrou daquela primeira pescaria (Lc 5:1-11), talvez da ocasião em que Jesus alimentou os 5 mil com pão e peixe (Jo 6). Foi no final desse último acontecimento que Pedro fez sua confissão explícita de fé em Jesus Cristo (Jo 6:66-71). As brasas na areia provavelmente o lembravam do braseiro junto ao qual havia negado ao Senhor (Jo 18:18). É bom recordar o passado, pois podemos ter algo a confessar.

O elemento-chave é o amor de Pedro pelo Senhor, e esse também deve ser o elemento central hoje. Mas a que Jesus se referia quando perguntou: “Amas-me mais do que estes outros?” Essa pergunta provavelmente queria dizer: “Você me ama – como você mesmo afirmou – mais do que os outros discípulos me amam?” A imagem muda, então, do pescador para o pastor, Pedro estava sendo restaurado. Pedro deveria ministrar tanto como evangelista (pegando peixes) quanto como pastor (cuidando do rebanho). É triste separar essas duas coisas, pois devem sempre andar juntas.

Por certo, o Espírito Santo prepara os que devem servir como pastores e coloca essas pessoas nas igrejas (Ef 4:11 ss), mas cada cristão, como indivíduo, também deve ajudar a cuidar do rebanho. Cada um de nós recebeu um ou mais dons do Senhor, e devemos usar o que ele nos deu para ajudar a proteger e aperfeiçoar o rebanho. As ovelhas têm a tendência de se perder, portanto devemos cuidar uns dos outros e nos exortar mutuamente.

3 . DISCÍPULOS – DEVEMOS SEGUIR AO SENHOR (Jo 21:19 – 25 )

Jesus havia acabado de falar sobre a vida e o ministério de Pedro e, agora, trata de sua morte. Pedro deve ter estremecido ao ouvir o Senhor discutir sua morte de maneira tão clara. Sem dúvida, Pedro sentia-se alegre por ter sido restaurado à comunhão e ao apostolado. Por que, então, falar do martírio?

Um pouco antes, naquela manhã, Pedro “cingiu-se” e lançou-se ao mar rumando para a praia (Jo 21:7). Um dia, alguma outra pessoa o cingiria – e o executaria (ver 2 Pe 1:13,14). Diz a tradição que, de fato, Pedro foi crucificado, mas que pediu para ser colocado de ponta cabeça na cruz, pois não era digno de morrer exatamente da forma como seu Mestre havia morrido.

Jesus Cristo transformou a de seus discípulos, e ainda hoje transforma vidas. Onde quer que encontre alguém que creia e que esteja disposto a sujeitar-se a sua vontade, a ouvir sua Palavra e a seguir seu caminho, começa a transformar essa pessoa e a realizar coisas extraordinárias por meio dela.

Exceto pelos relatos bíblicos, Pedro e João saíram de cena há séculos, mas nós ainda estamos aqui. Trata-se de um grande privilégio e de uma responsabilidade enorme! Só seremos bem-sucedidos à medida que permitimos que o Senhor nos transforme.

 Pr. Eli Vieira

Cristão e sua família são torturados no Egito, após serem acusados de conversão forçada


 Homem Egípcio. (Foto: Ilustrativa/Global Christian Relief)

A família de Boutros* foi interrogada, insultada, espancada e torturada com eletricidade.

Egito é um país de maioria muçulmana onde os cristãos representam apenas 10% da população. Boutros* é um jovem cristão de uma pequena aldeia no Alto Egito, que sofreu violência e perseguição.

Recentemente, ele e sua família cristã foram presos e torturados pela Segurança Nacional, o que os levou a se deslocar de sua aldeia. 

“Em 2019, meu irmão mais velho, Samuel, se casou com Christine, que já foi muçulmana, mas se converteu ao Cristianismo. Depois de se casarem, eles deixaram o Egito e se mudaram para o exterior, onde formaram uma família”, disse ele ao Global Christian Relief.

Recentemente, a segurança recebeu informações sobre a conversão de Christine ao Cristianismo. E no dia 12 de fevereiro de 2024, eles invadiram a casa da família de Boutros e prenderam ele, seu pai e seu irmão mais novo.

“Fomos interrogados. Fomos insultados e muito maltratados, até torturados com eletricidade. Nos interrogaram sobre o meu irmão e a sua esposa e queriam saber o seu paradeiro. Eles acusaram meu irmão de forçar a mulher a se converter ao cristianismo e falsificar a certidão de casamento, mudando seu nome para um nome cristão”, contou ele.

E continuou: “Meu pai estava muito cansado e não suportava a tortura, chegando a desmaiar de vez em quando. Eu e meu irmão ficamos com muito medo por ele, porque ele é mais velho e diabético. Não tínhamos certeza se voltaríamos para casa”.

Liberados da prisão

Tempo depois, a polícia os liberou. Porém, eles foram forçados a abandonar a sua casa na aldeia. 

“Durante todo o tempo em que estivemos presos, oramos para que Deus nos fortalecesse, nos protegesse, protegesse meu pai e nos salvasse. Oramos para que fôssemos libertados da prisão. Deus olhou para a nossa fraqueza e respondeu às nossas orações, e fomos libertados”, testemunhou o cristão.

“O que é doloroso para nós agora é que fomos deslocados de nossa casa. Mas, mesmo em meio ao deslocamento, estamos louvando ao Senhor. Agradecemos muito a Deus por atender nossas orações, cuidar de nós e proteger nosso pai doente. Todo agradecimento e glória sejam para Ele”, acrescentou.

A missão Global Christian Relief afirmou que a história de Boutros e sua família perseguida no Egito, é um “exemplo de fé resiliente apesar das circunstâncias difíceis”.

“Pedimos a Deus que forneça cura e conforto e os guie enquanto encontram um novo lugar para morar”, afirmaram eles.

E concluíram com o versículo bíblico de Tiago 1:2-4, que diz: 

“Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, porque vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. Deixe a perseverança terminar o seu trabalho para que você seja maduro e completo, sem faltar nada”. 

O Egito ficou em 38º lugar na Lista De Observação Mundial De 2024 da missão Portas Abertas dos 50 países onde é mais difícil ser cristão.

*Nome alterado por motivo de segurança.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE GLOBAL CHRISTIAN RELIEF

sexta-feira, 5 de abril de 2024

QUEM É ESCOLHIDO, NÃO TEM ESCOLHA

 


1 Pedro 2.1-10

UM MESTRE RARO – Há um conto que diz: “Em uma cidade remota, vivia um homem de raros dons. Era um famoso escultor e praticava também as artes marciais. É preciso mencionar que tanto em uma como outra era um verdadeiro mestre.

Lamentavelmente vários de seus amigos não o entendiam. Alguns criam que para ser escultor era necessário um caráter doce e manso. O resto pensava que um praticante de caratê devia ser um homem duro, violento e de quem todos tivessem medo.

Certo dia ele convidou, então, a todos os seus amigos. Queria que observassem suas habilidades.

Antes que os amigos chegassem à reunião, o homem tomou uma massa de barro e a dividiu em duas partes. Com o primeiro pedaço moldou uma formosa escultura. Tratava-se de um conjunto de pessoas, animais e flores num grande bosque. Pintou a obra de arte e a endureceu no forno. Com o outro pedaço de barro construiu um bloco sem forma e também o cozeu.

Os amigos chegaram no dia marcado e ele decidiu retirar primeiro a escultura.

– Que sensível e doce és! Tua obra é mui fina! Exclamaram maravilhados os presentes.

Respondeu o mestre:

_ Obrigado pelo elogio! Porém, na realidade não somente me dedico à escultura.

A resposta do artista deixou muitos de seus amigos perplexos. Dirigiu-se a seu ateliê e trouxe até o lugar onde as pessoas estavam reunidas, o grande pedaço de barro cozido.

_ Existem outras artes que não requerem sensibilidade, disse com voz grave.

Depois de alguns segundos, lançou um grito e com sua mão estendida rompeu de um só golpe todo o bloco solidificado.

Aqueles que assistiram, se deram conta do que o mestre lhes comunicava. A verdade é que ele era sensível e doce, porém, também era forte. Era melhor ser seu amigo.

Deus é como este artista. Alguns o vêem como um pai amoroso que não faria dano a ninguém; outros o percebem como um Deus que estabelece justiça, castigo e repreende. No entanto, nenhum dos grupos pensa corretamente. O apóstolo Paulo tinha a ideia correta de Deus: “considerai, pois, a bondade e a severidade de Deus” (Rm 11.22).

 No conto mencionado, o barro moldado representa os eleitos e o bloco sem forma os reprovados. Se bem que a misericórdia de Deus não poderia manifestar-se sem a existência de pecadores, tão pouco o justo juízo de Deus poderia igualmente se evidenciar sem a existência de condenados. Devemos amar e temer a nosso Deus, pois a misericórdia e a justiça divinas se completam; não se contradizem e dependem uma da outra. São como os dois lados de uma mesma moeda; a moeda se chama “predestinação” e os dois lados, “eleição” e “reprovação”.

A nossa eleição é um ato da livre graça de Deus que nos escolheu para vivermos em Cristo para a glória do Pai. Deus na sua infinita graça não deixou todos os homem perecerem no estado de pecado e miséria.

O apóstolo Pedro, após falar sobre o estilo de vida dos salvos, passa a tratar do crescimento espiritual dos que  foram escolhidos por Deus para uma nova vida. Por meio da conjunção portanto, o trecho se conecta ao anterior.

A salvação será consumada na segunda vinda de Cristo. Nós, que já entramos no reino da graça, aguardarmos com vívida esperança o triunfo do nosso Salvador, quando ele colocará todos os inimigos debaixo dos seus pés e nos levará para seu reino de glória.

Esse povo escolhido  precisa desenvolver a salvação vivendo para a glória de Deus. Pedro elenca no texto os passos necessários para  vivermos como povo escolhido de Deus. Os escolhidos por Deus foram:

  1. CHAMADOS PARA SER DIFERENTES DO MUNDO (1 Pe 2.1)

Como povo escolhido por Deus precisamos viver de forma diferente, por isso precisamos abandonar o pecado para que assim possamos crescer espiritualmente. O crescimento espiritual vem por meio da ruptura com práticas de pecaminosas que marcaram nossa vida antes de nosso encontro com Cristo. Vivíamos uma vida vazia e fútil. Éramos escravos de nossas paixões.

Andávamos num caminho de escuridão. Agora somos novas criaturas em Cristo e fomos gerados pela Palavra; não podemos mais continuar andando na prática dos mesmos pecados. Precisamos arrancar da nossa vida esses pecados como se fossem trapos imundos. Todos os cinco pecados alistados apresentam uma relação horizontal, ou seja, têm que ver com nossos relacionamentos interpessoais. Que pecados são esses dos quais precisamos despojar-nos?

Poderíamos afirmar que maldade é a atitude intencional de fazer o mal contra o próximo, e dolo é a intenção de fazer o mal, ocultando isso nas palavras e nos gestos.

A maldade e o dolo não são compatíveis com a vida que temos em Cristo. Esses pecados são como roupas contaminadas e sujas que precisamos remover de nossa vida.

Hipocrisia é fingimento, ou seja, é colocar uma máscara e vestir um capuz para ocultar a verdadeira identidade. E fazer da vida um palco para representar um papel, buscando aplausos. O hipócrita finge.

A palavra grega fthonos, traduzida por “invejas”, descreve o sentimento mesquinho de querer ocupar o lugar do outro. Até no grupo dos apóstolos a inveja subiu a cabeça. Quando Tiago e João levaram seu pedido a Jesus para ocuparem lugar de proeminência no seu reino, os demais ficaram tomados de inveja (Mc 10.41).

A inveja se expressa no desejo de possuir algo que pertence a outro. Uma pessoa invejosa é dominada por uma incurável ingratidão.

Maledicência traz a ideia de um falatório maldoso a respeito da vida alheia. E fazer da língua uma espada afiada para ferir, um fogo mortífero para destruir e um veneno letal para matar. Maledicência não é apenas sentir e desejar o mal contra o próximo, mas afligi-lo e atormentá-lo com o azorrague da língua. Precisamos nos livrar de todo mal, como nos livramos de uma roupa suja e contaminada.

Como filhos obedientes, não podemos retroceder nem cair nas mesmas práticas indecentes que marcavam nossa conduta quando vivíamos prisioneiros do pecado. Naquele tempo, os desejos e as paixões constituíam o esquema determinante da nossa vida e a nossa norma de conduta. É incoerente, incompatível e inconcebível um salvo amoldar-se às paixões de sua velha vida. O salvo é nova criatura. Tem uma nova mente, um novo coração, uma nova vida.

A vida no pecado é marcada pela ignorância. Mesmo aqueles que vivem untados pelo refinado conhecimento filosófico ainda estão imersos num caudal de ignorância (At 17.30).

A nova vida em Cristo, transformando a pessoa por dentro, deve traduzir- -se em novas expressões concretas de vida.

Todo o nosso procedimento deve resplandecer o caráter de Deus, a santidade daquele que nos chamou do pecado para a salvação.

Pedro citou Levítico 11.44 para sustentar seu argumento: “Sereis santos, porque eu sou santo”.

Fomos resgatados do fútil procedimento que nossos pais nos legaram. Éramos não apenas escravos, mas levávamos uma vida vazia, improdutiva e sem propósito, num estilo de vida que passava de geração a geração.

Refletindo sobre essa condição humana antes da redenção, Mueller escreve: O homem, afastando-se de Deus, chegou a se tornar escravizado pelo pecado e pelas forças do mal, não tendo capacidade em si próprio para resistir a essa dominação interna e externa. Isso é o que, basicamente, desencadeia todo o processo de injustiça, de dominação e opressão que caracteriza a sociedade.

2- ESCOLHIDOS PARA CRESCER ESPIRITUALMENTE (2.2-8)

Para crescermos espiritualmente Pedro nos apresenta duas coisas indispensáveis a Palavra e o exemplo de Jesus.

Pedro passa daquilo que devemos nos despojar para o que devemos desejar. O crescimento espiritual decorre do que evitamos e também advém por meio daquilo com que nos alimentamos. Ênio Mueller diz que a ação deve seguir em duas direções: despojar-se do antigo e alimentar-se do novo.128 O alimento é vital para o crescimento saudável.

Pedro compara o cristão a um recém-nascido. Assim como um bebê anseia pelo leite materno, o cristão deve desejar ardentemente o genuíno leite espiritual. A palavra grega epippothein significa um desejo intenso, como o da corça que anseia pelas correntes das águas.

A expressão grega gala logikos, traduzida por “leite espiritual”, tem um rico significado. Logikos é o adjetivo correspondente ao substantivo logos.

Pedro acabara de falar sobre Palavra de Deus que vive e permanece para sempre (1.23-25). Por isso, é a Palavra de Deus que Pedro tem em mente aqui ao mencionar o genuíno “leite espiritual”.

A Palavra de Deus é pura. Não há crescimento espiritual onde a Palavra de Deus é sonegada ao povo. Não há saúde espiritual onde a sã doutrina não está no cardápio diário do povo. Alimentar o povo com a palha das falsas doutrinas em vez de nutri-lo com o trigo da verdade é como dar leite contaminado a um recém-nascido. Mata mais rápido que a fome. A Palavra de Deus tem a vida, dá a vida e sustenta a vida. E preciso ansiar pela Palavra de Deus como recém-nascidos famintos.

Em segundo lugar, o propósito. “… para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação” (2.2b). A Palavra de Deus nos torna sábios para a salvação (2Tm 3.15) e nos dá crescimento para salvação. Nascemos da Palavra e crescemos pela Palavra.

Em terceiro lugar, a constatação. Se é que já tendes a experiência de que o Senhor é bondoso (2.3). Nossa salvação e nosso crescimento espiritual são resultado da bondade de Deus. Ele não apenas nos deu vida, mas cuida de nós, providenciando todas as coisas necessárias para nosso crescimento e amadurecimento na fé. A verdade insofismável da bondade de Deus perpassa todas as Escrituras, e sua prova máxima é Jesus Cristo sendo entregue à morte de cruz pelos nossos pecados.

Warren Wiersbe quando diz que a Palavra revela a mente de Deus, de modo que devemos aprendê-la; revela o coração de Deus, de modo que devemos amá-la; e revela a vontade de Deus, de modo que devemos obedecê-la. O ser como um todo – a mente, o coração e a volição — precisa ser controlado pela Palavra de Deus.

A posição de Cristo é fundamental (2.4) – Pedro passa da metáfora do leite para a metáfora da pedra. Faz uma transição de quem somos para o que Cristo é. Somos como recém-nascidos que precisam de leite para crescer, mas Cristo é a pedra fundamental sobre a qual a igreja é edificada. O segredo do crescimento da igreja é nossa comunhão com Cristo. Precisamos nos aproximar dele, pois de Cristo emana todo o poder para uma vida nova. Kistemaker destaca que o ato de aproximar-nos de Jesus é um ato de fé que acontece não apenas uma vez, mas continuamente. Por quê?

Em primeiro lugar, Cristo é a pedra viva. Chegando-vos para ele, a pedra que vive… (2.4a). A expressão “a pedra que vive” parece um paradoxo: uma pedra não tem vida. Nas Escrituras, porém, o termo pedra algumas vezes tem significado figurativo (SI 118.22; Is 8.14; 28.16; M t 21.42; Mc 12.10,11; Lc 20.17; At 4.11; Rm 9.33). O próprio Pedro usou essa imagem quando se dirigiu ao Sinédrio e retratou Jesus Cristo como pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou pedra angular (At 4.11). Jesus não é apenas a pedra que vive, mas é também aquele que dá a vida. Holmer aponta corretamente que Cristo é a pedra viva no sentido de que ele é a vida e ao mesmo tempo vivifica.

Não há vida nem crescimento espiritual à parte de Cristo. Nele somos salvos e nele crescemos. Cristo é a fonte da vida. Cristo foi o eleito de Deus para nos redimir dos nossos pecados e nos fazer sacerdotes para Deus.

A nossa posição em Cristo é orgânica (2.5-8) Pedro faz uma transição de quem Cristo é para quem nós somos nele. Vejamos a descrição que o apóstolo faz da igreja. Cada pessoa que se converte a Cristo e se torna membro da igreja do Deus vivo é uma pedra viva tirada da pedreira da incredulidade e acrescentada ao edifício da igreja.

Deus está chamando aqueles que foram comprados com o sangue do Cordeiro e que procedem de toda tribo, raça, língua e nação, para formarem um povo exclusivamente seu, zeloso, de boas obras.

Em segundo lugar, nós somos casa espiritual. … sois edificados casa espiritual… (2.5b). Somos não apenas pedras vivas, mas também casa espiritual, morada de Deus. Somos templo do Espírito, o Santo dos Santos onde a glória de Deus se manifesta.

Em terceiro lugar, nós somos sacerdócio santo. … para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo (2.5c). Além de pedras vivas e santuário da habitação de Deus, somos sacerdotes santos que oferecem a Deus sacrifícios espirituais.

Calvino expressa essa verdade com exultação: “E uma honra singular o fato de que Deus não apenas nos consagrou como templos para ele, nos quais ele habita e é adorado, mas também nos fez sacerdotes”.

Agora, somos constituídos sacerdotes e temos livre acesso à presença de Deus. Cristo é a ponte que nos reconciliou com Deus e, agora, como sacerdotes, temos livre acesso a Deus.

Não precisamos mais levar ao altar o sangue de animais, pois o Cordeiro imaculado de Deus foi imolado e ofereceu um único, perfeito e irrepetível sacrifício (Hb 9.28). Agora, levamos a Deus sacrifícios espirituais. O que isso significa? Devemos oferecer a ele nosso corpo como sacrifício vivo, santo e agradável (Rm 12.1); o louvor dos nossos lábios (Hb 13.15); as boas obras que realizamos em favor dos outros (Hb 13.16). O dinheiro e outros bens materiais que compartilhamos com outros no serviço de Deus também são sacrifícios espirituais (Fp 4.18). Até mesmo as pessoas que ganhamos para Cristo são sacrifícios para a glória do Senhor (Rm 15.16).

Pedro ressalta ainda que todos esses sacrifícios espirituais precisam ser oferecidos a Deus por intermédio de Jesus Cristo. Somos aceitos nele e tudo o que fazemos para Deus precisa ser em seu nome e por seu intermédio. Nosso culto só é agradável a Deus quando relacionado com Cristo e por ele mediado (Hb 4.14-16; 5.1-10; 7.20-28; l Jo 2.1,2).

3- PARA SER O POVO ESPECIAL DO SENHOR(2.9,10)

Em contraste com os descrentes que rejeitaram a Cristo e nele tropeçaram, aqueles que foram escolhidos agora são o povo de Deus. Somos identificados por Pedro como um povo escolhido por Deus para a salvação e também para uma missão especial no mundo. Por isso nesse momento eu lhe convido a olhar para:

a)A NOSSA IDENTIDADE ESPIRITUAL É CLARA (2.9A) -Assim como Deus escolheu Israel dentre as nações para ser seu povo exclusivo, ele escolheu pessoas de todas as nações para formar sua igreja. Somos uma raça escolhida por Deus dentre todos os povos da terra para ser: sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus.

O Senhor não escolheu Israel porque era um grande povo, mas porque o amava (Dt 7.7,8). Assim também, Deus nos escolheu com base em seu amor e em sua graça. Jesus foi categórico: “Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros” (Jo 15.16).

Warren Wiersbe observa corretamente que, no tempo do Antigo Testamento, o povo de Deus possuía um sacerdócio, mas agora é um sacerdócio. Todo cristão tem o privilégio de entrar na presença de Deus (Hb 10.19-25).

A grandeza do cristão está no fato de ter sido escolhido (eleito) por Deus, de pertencer a Deus. Porque somos propriedade exclusiva de Deus, temos valor infinito.

b) A NOSSA MISSÃO – A NOSSA MISSÃO NO MUNDO É SUBLIME (2.9B,10) – Depois de descrever os privilégios e atributos da igreja, Pedro fala sobre a missão da igreja. Fomos salvos pela graça para uma sublime missão, não temos escolha se devemos participar ou não, pois fomos comissionados por aquele que nos escolheu. Fomos chamados do mundo para proclamarmos ao mundo uma mensagem imperativa, intransferível e impostergável. Destacamos aqui dois pontos importantes.

Em primeiro lugar, o conteúdo da mensagem. …a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (2.9). A palavra grega aretes, “virtudes”, era um termo amplamente difundido na época e muito importante na concepção ética e religiosa do helenismo.

Estão em vista as grandes obras de Deus na história do seu povo. Esses feitos maravilhosos de Deus tratam da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo como a transformação libertadora do homem e do seu mundo.

Também estão em foco aqui as virtudes de Deus, como poder, glória, sabedoria, graça, misericórdia, amor e santidade. Por meio de sua conduta, os cristãos devem testemunhar que são filhos da luz, e não das trevas (lTs 5.4), pois fomos escolhidos para sermos santos (Ef.1.4,5).

Em segundo lugar, a motivação para a mensagem. Vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia (2.10). Pedro faz aqui um forte contraste entre o passado dos cristãos e o seu presente. O que Deus fez por nós deve ser uma forte motivação para cumprirmos com zelo, fidelidade e urgência a missão que nos confiou. Não éramos povo, mas agora somos seu povo escolhido de Deus.

 Concluo com as palavras de Holmer: “Quem experimentou a intervenção resgatadora de Deus em sua vida não pode silenciar a esse respeito, uma vez que sabe que foi arrancado do âmbito de poder das trevas e transferido para o senhorio libertador do Ressuscitado. Trevas significa distância de Deus, designa o que é diabolicamente mau. O ser humano distante de Deus vive nas trevas e realiza obras das trevas. Deus, porém, chama para fora das trevas – para dentro de sua maravilhosa luz” para um viver diferente em Cristo Jesus pois fomos eleitos para a glória de Deus.

Pr. Eli Vieira

Cerca de 9.000 pessoas ouviram o Evangelho em cultos fronteira dos EUA

 


Multidão no evento. (Foto: Reprodução/Instagram/Tony Suarez)

O pastor Tony Suarez afirmou que 70 batismos foram registrados e 300 Bíblias distribuídas.

Um evento para levar o avivamento à fronteira dos Estados Unidos superou as expectativas, com cerca de 9.000 pessoas testemunhando que tiveram “uma experiência com o Senhor” durante orações e reuniões em tendas no final de março.

O pastor Tony Suarez, criador do “Revival on the Border” disse que seu objetivo inicial era que 5.000 pessoas encontrassem Jesus por meio das reuniões noturnas de avivamento realizadas de 21 a 29 de março em El Paso e McAllen, Texas.

Segundo a CBN News, 70 batismos foram registrados. No entanto, o total ainda pode aumentar, pois a equipe “ainda está contabilizando os números”.

As reuniões, realizadas diariamente, contaram com a participação de 700 pessoas todas as noites.

“Ainda estou processando tudo o que Deus fez. Entre os avivamentos em tendas, a caravana de oração e as equipes de evangelismo de rua, conseguimos alcançar cerca de 9.000 pessoas com o Evangelho”, afirmou o pastor.

Uma das reuniões na tenda foi tão concorrida que a equipe precisou trazer 200 assentos extras para acomodar as pessoas só na primeira noite. 

Segundo o pastor, ele e sua equipe estavam em uma zona de guerra. No entanto, ele contou:

“Isso certamente não minimizou a crise na fronteira, mas houve um forte testemunho da paz de Deus”.

Os cristãos ficaram “impressionados com a receptividade da Patrulha da Fronteira” enquanto atravessavam a região para orar.

Evangelismo 

Suarez também relatou que alguns militares pediram à equipe do Reavivamento na Fronteira que orasse por eles.

“Ficamos muito impressionados com a forte fé dos agentes na fronteira”, disse ele.

Um dos esforços que mais deu frutos durante a ação foi o chamado “exército de oração”, um grupo equipado e enviado para oferecer orações, ministrar e distribuir recursos ao longo de toda a fronteira dos EUA.

“Posso confirmar que cada quilômetro da fronteira sul ouviu o nome de Jesus e recebeu orações no Espírito”, afirmou o pastor.

“Eles pregaram nos parques da cidade, distribuíram 300 Bíblias ao longo do caminho e foram literalmente as mãos e os pés de Jesus até a fronteira sul nos últimos 11 dias”, acrescentou.

Embora o Reavivamento na Fronteira tenha concluído  sua primeira agenda, Suarez disse que o esforço está longe de terminar.

“Não terminamos. Já estamos trabalhando para voltar e abrir uma oportunidade para um número maior de pessoas que gostariam de se juntar ao exército de oração”, concluiu ele.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CBN NEWS

O que é ‘Jihad’? Saiba o que está por trás da ‘Guerra Santa’ do Islã

 


Bandeira Jihadista. (Foto: Wikimedia Commons/Wouter Engler)

Líderes jihadistas estão convocando seus seguidores para matar judeus e cristãos pelo mundo.

Entre os muçulmanos existe o dever religioso de defender o islã através de uma luta que se chama “Jihad” — que para eles é a “Guerra Santa”. 

Essa luta, segundo a doutrina islâmica, pode acontecer de quatro formas: pelo coração (1), purificando-se espiritualmente; pela língua (2) e pelas mãos (3), difundindo palavras e comportamentos que defendam o que é bom e corrijam o que é considerado errado; ou pela espada (4), praticando a guerra física.

Nos dias atuais, muitos muçulmanos radicais estão praticando a Jihad da forma mais violenta, matando aqueles que são considerados “infieis” de maneira humilhante e indigna, conforme as leis contidas no Alcorão. 

‘Jihadistas pedem mais massacres’

Conforme o Guiame divulgou recentemente, os líderes islâmicos em todo o mundo estão agitados com a guerra entre Israel e Hamas e incentivando seus seguidores para que haja mais massacres como o ocorrido em 7 de outubro.

Outra notícia do Guiame mostra que grupos terroristas estão se unindo para o mesmo objetivo. O Estado Islâmico, por exemplo, convocou “lobos solitários” para matar judeus e cristãos durante o Ramadã (mês de jejum dos muçulmanos, que começou em 10 de março e termina em 8 de abril).

O que o mundo está vendo é uma guerra que envolve ideologia e religião. O atual líder do Estado Islâmico, Abu Hudhayfah al-Ansari, afirmou que “o monoteísmo é o objetivo e a Jihad é o caminho”. Ele então declarou que o conflito com o povo judeu “não terminará em nenhuma das soluções atualmente sugeridas”.

“É uma guerra religiosa e ideológica que continuará”, disse al-Ansari, seguido de uma lista de vários métodos de assassinato em massa.

Sobre o grupo Jihad Islâmica

O termo “Jihad” é comum a todos os seguidores do Islã, mas existe também um grupo terrorista conhecido por Jihad Islâmica, que recebe apoio do Irã e tem suas atenções voltadas para a parte militar.

Os membros do grupo desenvolvem foguetes de guerra na Faixa de Gaza e contam com o apoio da tecnologia de foguetes dos iranianos. 

O que os jihadistas querem?

Vale lembrar que nem todo muçulmano é jihadista. O termo tem sido usado por acadêmicos ocidentais desde os anos 1990, e mais frequentemente desde os ataques de 11 de setembro de 2001, como uma maneira de distinguir entre os muçulmanos violentos e os não-violentos. 

Os muçulmanos têm como tradição o objetivo de reordenar o governo e a sociedade de acordo com a lei islâmica, chamada de sharia.

Por isso, os jihadistas entendem que a luta violenta é necessária para erradicar obstáculos para a restauração da “lei de Alá na Terra” e para defender a comunidade muçulmana, conhecida como “Umma”, contra infieis e apóstatas, ou seja, pessoas que deixaram a religião.

Conforme um artigo da BBC News Brasil, se a Umma é ameaçada por um agressor, eles sustentam que a Jihad não é só uma obrigação coletiva (fard kifaya), mas também um dever individual (fard ayn), que deve ser cumprido por todos os muçulmanos capazes, assim como as preces rituais e o jejum durante o Ramadã.

O termo “Jihadista” não é usado por muitos muçulmanos porque eles acreditam que se trata de uma associação incorreta entre um conceito religioso nobre e a violência ilegítima. Em vez disso, eles usam o termo “pervertidos”, com a ideia de que muçulmanos envolvidos em atos violentos se desviaram dos ensinamentos religiosos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE BBC NEWS

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