quarta-feira, 24 de maio de 2023

“Aldeias cristãs na Nigéria estão sendo varridas do mapa”, diz organização


 Cristãos são cada vez mais atacados na Nigéria. (Foto representativa: Portas Abertas)

Relatórios apontam para a morte de mais de 50.000 cristãos, desde 2009.

O ataque mais recente contra os cristãos, na Nigéria, deixou 42 mortos e dezenas de casas destruídas. “Aldeias cristãs estão sendo varridas do mapa, particularmente no norte da Nigéria”, disse Greg Kelley da Missão Mundial.

Segundo ele, os relatórios mostram que os terroristas já mataram mais de 50.000 cristãos desde 2009. Entre janeiro e abril deste ano, mais de 1.000 seguidores de Cristo foram assassinados. 

Os dados são da Sociedade Internacional para Liberdades Civis e Estado de Direito (Intersociety), com sede na Nigéria.

‘Os líderes estão exaustos’

“Os líderes com quem trabalhamos na Nigéria estão exaustos”, disse Greg ao explicar que todos esperavam que nesta última eleição algum político responsabilize os criminosos, mas isso não aconteceu. 

“O presidente tem ignorado a situação de violência e perseguição nos últimos dez anos. Como resultado, as pessoas não se sentem nem um pouco seguras”, continuou. 

O presidente eleito, Bola Tinubu, sucederá o atual governante nigeriano, Muhammadu Buhari, em 29 de maio. Conforme Greg, os cristãos estão muito frustrados, pois perceberam que nada vai mudar: “Por isso, os cristãos estão implorando ao mundo para que ore por eles”. 

‘Ore pelos cristãos na Nigéria’

“O governo está tentando atender aos principais influenciadores (Fulani), que possuem uma enorme influência na comunidade empresarial e em todo o governo. A liderança política permitiu que os Fulani fizessem o que queriam sem nenhuma consequência, e essa tem sido a verdadeira frustração para os cristãos”, explicou Greg. 

De acordo com a Missão Mundial, no dia 30 de maio, a Intersociety planeja divulgar outro relatório descrevendo a “falha do governo em lidar com os ataques contra os cristãos” sob a vigilância de Buhari.

Além disso, o Relatório Internacional de Liberdade Religiosa, divulgado no início desta semana, recomenda a designação de País de Preocupação Particular para a Nigéria. O governo Biden removeu a Nigéria da lista do CPC em 2021.

Greg finaliza reforçando o pedido de orações para fortalecer e sustentar a Igreja na Nigéria. Ele compartilha que a organização distribui Bíblias em áudio entre os nigerianos: “Ore para que seus corações sejam abertos para o amor e a verdade de Deus”. 

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA MISSION NETWORK NEWS

Desobediência: A causa da Derrota

 


Josué 7

Quando, pela fé, nos apropriamos de nossa herança em Cristo, experimentamos picos de vitória e vales de desânimo. O desânimo não é inevitável na vida cristã, mas devemos nos lembrar de que não há montanhas sem vales.

Josué 7 começa indicando que haverá uma mudança, pois Josué está prestes a descer do pico da vitória em Jericó para o vale da derrota em Ai. Josué era um líder competente e experiente, mas também era humano e, portanto, sujeito a errar.

Nessa experiência, ele nos ensina o que causa a derrota e como devemos lidar com o desânimo em nossa vida.

1. UM SOLDADO DESOBEDIENTE (Js 7:1,20 ,21) O pecador (v. 1). Seu nome era Acã ou Acar, que significa “perturbação”, e ele era da tribo de Judá (Js 7:16) (ver 1 C r 2:7; observar em Js 7:26 que “Acor” também significa “perturbação”). Israel foi derrotado em Ai, e o inimigo matou trinta e seis soldados israelitas em decorrência da desobediência de Acã.

Jamais subestime o estrago que uma só pessoa fora da vontade de Deus pode fazer. A desobediência de Abraão no Egito quase lhe custou a esposa (Gn 12:10-20); a desobediência de Davi ao realizar um censo sem a permissão de Deus causou a morte de setenta mil pessoas (2 Sm 24), e a recusa de Jonas em obedecer a Deus quase fez afundar um navio (Jn 1). Paulo admoestou os cristãos de Corinto a disciplinar o homem desobediente que se encontrava no meio deles, pois seu pecado estava maculando a igreja toda (1 Co 5).

O povo de Deus hoje é um só corpo em Cristo. Consequentemente, pertencemos uns aos outros e afetamos a vida uns dos outros (1 Co 12:12ss). Qualquer fraqueza ou infecção numa parte do corpo humano contribui para a fraqueza e infecção das outras partes. O mesmo se aplica ao corpo de Cristo. “Se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com ele todos se regozijam” (1 Co 12:26). “Um só pecador destrói muitas coisas boas” (Ec 9:18).

2. UM EXÉRCITO DERROTADO (Js 7:2-5) Como todo bom comandante, antes de planejar sua estratégia, Josué fez um levantamento da situação (Nm 21 :32 ; Pv 20 :18; 24:6). Seu erro não foi enviar os espias, mas sim presumir que Deus estivesse contente com seu povo e que lhes daria outra vitória em Ai. Ele e seus oficiais estavam agindo pelas aparências e não pela fé. Os líderes espirituais devem buscar, em todo tempo, a face do Senhor e descobrir qual é a vontade dele para cada novo desafio.

Ai ficava na região montanhosa, a cerca de vinte e cinco quilômetros de Jericó, e era preciso subir até lá, pois a cidade encontrava-se a quase seiscentos metros acima do nível no mar. O exército israelita marchou morro acima, mas não tardou a descer, batendo em retirada, cada um fugindo para salvar a própria vida e deixando para trás trinta e seis companheiros mortos.

Moisés havia advertido Israel de que não poderia derrotar o inimigo a menos que a nação fosse obediente ao Senhor. Se seguissem o Senhor pela fé, um soldado israelita correria atrás de mil soldados inimigos, e dois israelitas lutariam contra dez mil! (Dt 32:30) Três soldados israelitas poderiam ter derrotado a cidade inteira, se Israel estivesse sob o favor do Senhor (Js 8:25). “Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Is 59:2).

 3. UM LÍDER DESANIMADO (Js 7:6-15) O líder que Deus havia engrandecido (Js 6:27) encontrava-se mortificado. Se alguma vez nossos melhores planos foram completamente despedaçados, então podemos nos identificar com Josué e seus oficiais.

O que Deus disse a Josué ajuda-nos a ver o pecado de Acã (e o pecado de Israel) do ponto de vista divino. O que fizeram foi pecado (Js 7:11), e pecar significa “errar o alvo”. Deus quer que seu povo seja santo e obediente, mas os israelitas erraram o alvo e ficaram aquém dos padrões de Deus. Também foi uma transgressão (v. 11), que significa “ultrapassar o limite”. Deus havia determinado um limite e dissera que não o ultrapassassem, mas eles transgrediram a aliança e cruzaram a linha que Deus havia determinado.

Acã havia tomado riquezas proibidas, mas fingiu ter obedecido ao Senhor. Havia agido com insensatez (v. 15) ao pensar que poderia roubar de Deus e escapar incólume. Israel não seria capaz de enfrentar qualquer inimigo até que tivesse expurgado esse pecado. Tudo o que Deus havia feito por seu povo até então de nada adiantaria, se não pudessem avançar vitoriosos. Que lição para a Igreja de hoje!

 4. UM PECADOR DESMASCARADO (Js 7:16-26) “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?”, perguntou o profeta (Jr 17:9); e apresentou a resposta no versículo seguinte: “Eu, o S en h o r , esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isto para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto das suas ações”.

Quando Josué indicou Acã como o transgressor, o povo que estava olhando deve ter se perguntado: “Que perversidade ele cometeu para que o Senhor ficasse tão desgostoso conosco?” É possível que os parentes dos trinta e seis soldados mortos tenham se irado ao ver o homem cuja desobediência causou a morte de seus entes queridos.

A morte de Acã e de sua família foi, sem dúvida, uma advertência dramática para a nação não tomar a Palavra de Deus levianamente. Como o Senhor é maravilhoso de tomar Acor, um lugar de vergonha e derrota, e transformá-lo num lugar de esperança e de alegria. Quando você se entrega ao Senhor, nenhuma derrota é permanente e nenhum erro é irremediável. Mesmo o “vale de Perturbação” pode transformar-se numa “porta de esperança”.

Pr. Eli Vieira

terça-feira, 23 de maio de 2023

UMA IGREJA REVESTIDA DE PODER


 

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1.8).

Os Evangelhos e o Livro de Atos dos Apóstolos tratam da grande comissão dada por Jesus aos seus discípulos. Está claro que antes de enviar a igreja ao mundo, Jesus enviou o Espírito Santo à igreja. Essa ordem jamais pode ser alterada. No texto em tela, há três verdades que são dignas de destaque. Vejamos:

Em primeiro lugar, a origem do poder. “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo…”. O poder que capacita a igreja não vem da terra, emana do céu; não procede dos homens, provém do Espírito Santo. A igreja não pode cumprir a grande comissão sem o poder do Espírito. Sem poder, a igreja não está apta para viver, para pregar nem para morrer. Não há cristianismo sem poder. O evangelho é o poder de Deus. O reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder. O Espírito Santo é a fonte do poder. A suprema grandeza do poder de Deus está à disposição da igreja. O mesmo poder que esteve sobre Jesus, está sobre a igreja. O mesmo poder que ressuscitou Jesus dentre os mortos, capacita a igreja para viver vitoriosamente.

Em segundo lugar, o propósito do poder. “… e sereis minhas testemunhas…”. O propósito do poder do Espírito é capacitar a igreja a testemunhar. A igreja precisa de poder e poder para que? Poder para tirar os olhos da especulação escatológica para fixá-los na obra missionária (At 1.4-8). Poder para perdoar, uma vez que a inimizade entre judeus e samaritanos só poderia ser vencida pelo poder do Espírito. Poder para levar a mensagem da salvação para fora dos limites de Israel, chegando a todas as etnias da terra. Poder para morrer. A palavra “testemunha” é a tradução do vocábulo grego martyria, de onde procede a palavra “mártir”. É o poder do Espírito Santo que capacita a igreja a enfrentar o ódio do mundo e a carranca do diabo. É o poder do Espírito Santo que deu coragem aos apóstolos para enfrentar as prisões e os açoites em Jerusalém. É o poder do Espírito Santo que revestiu de força os cristãos para suportar a amarga perseguição promovida pelos imperadores romanos. É o poder do Espírito Santo que capacitou os cristãos a enfrentarem o martírio. Milhares de cristãos foram crucificados, queimados vivos e jogados às feras sem negar a sua fé. Ninguém consegue deter os passos de uma igreja cheia do Espírito Santo. Nenhuma força na terra nem mesmo no inferno pode intimidar uma igreja revestida com o poder do Espírito Santo.

Em terceiro lugar, a extensão do poder. “… tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra”. A igreja precisa de poder para sair das quatro paredes e levar o evangelho à sua cidade, ao seu Estado, à sua nação e a todas as etnias da terra. Sem poder, a igreja ficará estagnada. Sem poder, ela não levantará os olhos para ver os campos que branquejam para a ceifa. Sem poder, a igreja transformará a koinonia em koinonite, a comunhão em relacionamentos doentesSem poder, a igreja olhará apenas para seu próprio umbigo. Sem poder, a igreja apagará sua lâmpada e deixará de ser luz para as nações. Nunca é demais enfatizar que o campo da igreja é o mundo. Não é primeiro aqui e depois lá. É aqui e lá ao mesmo tempo. A igreja proclama o evangelho em sua cidade, anuncia as boas novas de salvação em sua região, ultrapassa barreiras raciais e culturais e avança até aos confins da terra.

Estamos nós revestidos com o poder do Espírito Santo? Somos luz para as nações? Temos experimentado esse poder do alto? Somos uma igreja martírica e missionária? A grande comissão não pode ser transformada em grande omissão. É tempo de a igreja ser revestida com o poder do Espírito Santo!

Rev. Hernandes Dias Lopes

Adolescente é preso por distribuir Bíblias no Canadá

 


Josh não se envergonha do Evangelho de Cristo. (Foto: Reprodução/Twitter/Josh Alexander)

A polícia prendeu o adolescente de 16 quando ele se recusou a parar de distribuir a Palavra de Deus para estudantes em uma rua pública.

Policiais prenderam um adolescente que estava distribuindo Bíblias a estudantes no Canadá. O cristão Josh Alexander, de 16 anos, foi levado pelos militares depois de uma briga entre ele, seus apoiadores e um grupo de manifestantes pró-transgênero.

Na última quarta-feira (17), Josh escreveu em sua conta no Twitter: “Fui algemado e colocado em uma camburão por oferecer Bíblias aos alunos em uma calçada pública em Calgary”. 

Depois do tumulto, Josh foi libertado e contou que os policiais o informaram que se ele voltasse a distribuir as Bíblias seria “preso e acusado”. 

“Continuei distribuindo Bíblias. Pois não me envergonho do Evangelho de Cristo”, afirmou ele.

E acrescentou: “Não cederei à pressão da multidão ou do Estado corrupto. Continuaremos a espalhar a verdade em amor”.

Repercussões do caso na internet

O vídeo publicado pelo adolescente recebeu milhares de visualizações e chamou atenção de Maxime Bernier, líder do Partido do Povo do Canadá, que condenou o padrão de fazer justiça dos policiais.

“Se você queimar uma igreja neste país, a polícia não vai dedicar nenhum esforço para prendê-lo”, escreveu ele. 

E continuou: “No entanto, se você distribuir Bíblias na calçada – ou realizar uma manifestação para defender os direitos fundamentais em tempos de histeria – você será preso e multado imediatamente”. 

“Somos uma sociedade doente”, declarou Bernier.

Josh sempre se manteve fiel aos seus princípios cristãos

Esta não é a primeira vez que Josh tem problemas com a polícia por causa de suas opiniões.

No início de março, o adolescente também foi preso depois de expressar seu posicionamento contra a política de banheiro transgênero de sua escola, St. Joseph’s Catholic High School em Renfrew, Ontário.

“Eu me manifestei contra toda a crise de identidade de gênero sendo empurrada nas escolas, e isso estava afetando algumas de minhas colegas do sexo feminino que tinham medo de usar seus próprios banheiros. Foi muito polêmico e não foi bem recebido pelos administradores”, disse ele.

Quando ele tentou voltar para a escola depois de ter cumprido suas suspensões, houve dois avisos de invasão de propriedade. Além de ser acusado de prejudicar o bem-estar físico e mental dos alunos.

“Eu nem chamaria mais isso de sistema educacional. É um sistema de doutrinação”, concluiu Josh.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA FAITHWIRE

Morre Tim Keller, um dos maiores pregadores da atualidade

 

Tim Keller faleceu aos 72 anos. (Foto: Divulgação).

O pastor e teólogo morreu aos 72 anos, após batalha contra câncer de pâncreas.

O pastor e autor, Tim Keller, considerado um dos maiores teólogos da atualidade, morreu nesta sexta-feira (19) aos 72 anos, após lutar contra um câncer.

O anúncio da morte foi feito pela família nas redes sociais. “Timothy J. Keller morreu nesta manhã em casa. Meu pai esperou até que ele estivesse sozinho com minha mãe. Ela o beijou na testa e ele deu seu último suspiro”, afirmou.

“Nos confortamos em algumas de suas últimas palavras: ‘Não há desvantagem em minha partida, nem um pouco’”.

Timothy deixou a esposa Kathy Keller e três filhos, e um legado que continuará impactando as próximas gerações.

O apologista cristão foi diagnosticado com câncer de pâncreas grau 4 em 2020 e desde lá passava por tratamentos. Em março deste ano, Tim revelou que novos tumores haviam se desenvolvido.

Entre idas e vindas do hospital em uma piora no seu estado de saúde, na semana passada, Keller pediu para voltar para casa e receber cuidados paliativos.

Segundo o filho, Michael Keller, ele estava agradecido pelas orações que recebeu durante sua luta contra o câncer e estava em paz com Deus.

“Em oração, há duas noites ele disse: ‘Sou grato por todas as pessoas que oraram por mim ao longo dos anos. Sou grato pela minha família, que me ama. Sou grato pelo tempo que Deus me deu, mas estou pronto para ver Jesus. Me mande para casa”, afirmou.

Legado para a Igreja 

Desde que iniciou sua luta contra o câncer, Timothy continuou escrevendo e ensinando. Seu último livro lançado foi “Forgive”, onde o autor tratou sobre o perdão como uma parte essencial da vida cristã.

De acordo com Collin Hansen, editor-chefe da The Gospel Coalition, Keller ainda desejava escrever sobre muitos assuntos.

O pastor presbiteriano foi um escritor e teólogo prolífico e um apologista da pós-modernidade. Tim produziu obras sobre assuntos atuais, incluindo raça, relações sociais, injustiça sistêmica e sexualidade.

Sua contribuição teológica para a Igreja é imensurável e seus livros se tornaram best-seller, como “A Fé na Era do Ceticismo” e “O Filho Pródigo”, que venderam mais de 2 milhões de cópias e foram traduzidos para 25 idiomas.

Outras obras que se tornaram clássicos da literatura cristã foram “Ego Transformado”, “O Significado do Casamento” e “Deuses Falsos”.

Ministério frutífero

Timothy Keller nasceu e cresceu na Pensilvânia. Ele se formou na Bucknell University e cursou os seminário Gordon-Conwell Theological e Westminster Theological.

Ele atuou em diversas áreas no ministério: foi Pastor da Igreja Presbiteriana West Hopewell, Professor Associado de Teologia Prática no Seminário Teológico de Westminster e Diretor dos Ministérios de Misericórdia da Igreja Presbiteriana na América.

Em 1989, junto com a esposa, Keller fundou a Redeemer Presbyterian Church em Manhattan. Durante 28 anos, ele ministrou a uma congregação diversificada de jovens profissionais, que cresceu para uma frequência semanal de mais de 5 mil pessoas.

Além disso, Tim fundou o Redeemer City to City, um ministério para de plantação de igrejas em cidades globais.

FONTE: GUIAME

Morre Tim Keller, o pastor do Evangelho para as grandes cidades

 

Por
 Agreste Presbiteriano
 - 19 de maio de 2023

DANIEL SILLIMAN|19/MAIO/2023


Imagem: Cortesia da Redeemer Presbyterian Church / Editado por Rick Szuecs

Um modelo de testemunho cristão “cativante”, ele disse às elites culturais da nação que elas adoravam deuses falsos

Tim Keller, conhecido pastor da cidade de Nova York que ministrou a jovens profissionais urbanos e, no processo, tornou-se um dos maiores exemplos de como um testemunho cristão cativante pode conquistar audiência para o evangelho, até mesmo nos lugares mais improváveis, morreu nesta sexta, aos 72 anos de idade.

Keller plantou e fez florescer uma congregação evangélica reformada em Manhattan; lançou uma rede de plantação de igreja; foi um dos fundadores do ministério The Gospel Coalition ; e escreveu vários livros sobre Deus, o evangelho e a vida cristã que são best-sellers .

Onde quer que fosse, ele pregava sobre o pecado e a graça.

“O evangelho é isso”, disse Keller várias vezes : “Somos mais pecadores e imperfeitos do que ousaríamos acreditar; ao mesmo tempo, porém, somos mais amados e aceitos em Jesus Cristo do que jamais ousaríamos esperar.”

Foi frequentemente acusado — em especial nos últimos anos — de acomodação cultural. Sua abordagem ao evangelismo rejeitava o antagonismo da guerra cultural e o conflito com pessoas de visão política mais progressista, e alguns o acusam de colocar demasiada ênfase na questão da herança e de diluir ou mesmo de trair a verdade do cristianismo, motivado por um desejo equivocado de aceitação social.

No entanto, um tema frequente em toda a sua pregação e ensino era a idolatria. Keller sustentava a ideia de que as pessoas encontram-se fragmentadas, em uma condição caída, e sabem perfeitamente disso. Mas não entenderam que somente Jesus pode realmente consertá-las. Somente a graça de Deus pode sofrer seus anseios mais profundos.

Em sua igreja em Manhattan, Keller disse às elites culturais do país que elas adoravam deuses falsos.

“Queremos nos sentir belos. Queremos nos sentir amados. Queremos nos sentir importantes”, pregou Keller, em 2009, “é por isso que nos sentimos tão duros, e essa é a fonte do mal”.

Keller explicou à New York Magazine que esta era, de certa forma, uma mensagem à moda antiga sobre o pecado. Quando muitas pessoas ouvem falar de “pecado”, porém, só pensam em coisas como sexo, drogas e talvez roubo. A classe criativa dos nossos dias, que ele estava tentando alcançar, no entanto, era assediada por pecados mais perniciosos, que se acotovelavam para tomar o lugar do amor de Deus em suas vidas.

O trabalho da “relevância” era identificar os ídolos que dominavam a alma das pessoas. E, depois, dizer-lhes que podem se libertar deles.

O QUE É UM ÍDOLO? É QUALQUER COISA QUE ABSORVE MAIS O SEU CORAÇÃO E A SUA IMAGINAÇÃO DO QUE DEUS, ALGO QUE VOCÊ BUSCA PARA LHE DAR AQUILO QUE SÓ DEUS PODE DAR.

As pessoas de Manhattan “viveram a vida inteira com pais, professores de música, treinadores, professores e chefes dizendo-lhes que façam o melhor, que sejam melhores, que se esforçem mais”, refletiu Keller, em 2021. “Ouvir que Ele mesmo havia atendido a essas demandas por justiça, por meio da vida e morte de Jesus, e que agora não havia mais esperado para qualquer um que confiasse nessa justiça — era uma mensagem surpreendentemente libertadora”.

O próprio Keller ouviu essa mensagem quando era um estudante universitário na Bucknell University. Ele nasceu em setembro de 1950, em Allentown, Pensilvânia; era filho de William e Louise Clemente Keller. A família frequentava uma igreja luterana. O jovem Keller frequentou dois anos de aulas de confirmação, mas seu principal aprendizado foi que a religião era sobre ser alguém bom.

Ele foi para a faculdade em 1968 e se engajou na InterVarsity Christian Fellowship, em parte porque os cristãos de lá pareciam se importar com o movimento dos direitos civis. Ele logo se convenceu de que o cristianismo era verdadeiro e devorou ​​​​as obras de evangélicos britânicos, especialmente John Stott, FF Bruce e CS Lewis.

Nos últimos anos, ele gostava de chamar Lewis de seu santo padroeiro e de citá-lo sobre a razão para acreditar .

Depois de se formar em 1972, Keller foi para o Seminário Teológico Gordon-Conwell. Lá ele conheceu uma estudante chamada Kathy Kristy, que havia se convertido ao ler Lewis e trocou correspondências com ele até a morte de Lewis, quando ela tinha 13 anos. Keller e Kathy se apaixonaram e se casaram pouco antes da formatura, em 1975.

Keller foi ordenado pela Igreja Presbiteriana da América (PCA), uma denominação com cerca de 300 congregações que havia sido fundada dois anos antes, em Birmingham, Alabama. Ele aceitou um convite para pastorear uma igreja em Hopewell, Virgínia, uma cidade ao sul de Richmond, situada entre uma prisão federal e o rio James, que fora investigado pelo inseticida Kepone, fabricado em Hopewell.

Como jovem pastor, que começava sua carreira com apenas 24 anos de idade, Keller aprendeu cometendo erros.

“Como todo mundo”, disse ele à revista World . “Meus sermões eram muito longos, minhas abordagens pastorais não funcionavam para algumas pessoas — às vezes eu era direto demais e outras vezes não era [direto] o suficiente. iniciar novos programas que ninguém realmente queria. Mas, por ser uma congregação tão solidária e amorosa, pude cometer esses erros sem que ninguém me atacasse por eles.”

Keller aprendeu a encurtar seus sermões e não começar programas indesejados. E o que é mais importante, ele descobriu como fundamental seu trabalho pastoral na confiança.

“Eu […] aprendi a não construir um ministério baseado no carisma da liderança (algo que eu não tinha de qualquer maneira!) ou na habilidade em pregar (que eu não tinha muito no início), mas sim baseado em amar as pessoas pastoralmente e me arrependi, quando eu estava errado”, dizia ele. “Em uma cidade pequena, as pessoas o seguirão se confiarão pessoalmente em você — em seu caráter —, e essa confiança deve ser construída com relacionamentos pessoais.”

Nove anos depois, Keller deixou a Virgínia e voltou para a Pensilvânia. Ele deu aulas de teologia prática no Seminário Teológico de Westminster, e concentrou-se especialmente no tema de sua tese de doutorado: o ministério dos diáconos.

Ele também começou a trabalhar para o PCA, ajudando nos esforços de plantação de igreja da denominação. Porém, não alcançou sucesso, quando tentou recrutar alguém para iniciar uma igreja na cidade de Nova York, em 1989.

Todos a quem ele procurou lhe disseram não. Disseram que era uma má ideia.

“Quase todo mundo me disse que era uma missão tola”, lembrou Keller mais tarde. “Manhattan era uma terra de céticos, críticos e cínicos. A classe média, o público convencional para uma igreja, estava deixando a cidade por causa da criminalidade e do aumento do custo de vida”.

É claro que nem todos podiam se dar ao luxo de mudar. O êxodo dos brancos deixou muitas igrejas urbanas vibrantes para trás, que serviam comunidades afro-americanas, asiáticas-americanas e latinas. A cidade também atraiu jovens brancos — ambiciosos, altamente instruídos e aspirantes a líderes mundiais — que eram menos tolerantes do que qualquer outra pessoa a irem a uma igreja ou a acreditarem que o cristianismo tinha algo a oferecer.

Keller e sua esposa plantaram a Redeemer Presbyterian Church, em Manhattan, e procuraram a visar esses jovens.

Keller refletiu sobre como foi para ele se mudar para Nova York, aos 40 anos, e pensou em quantos jovens vindos do país inteiro tiveram essa mesma experiência.

“Primeiro de tudo, você é bombardeado com pessoas que são como você, só que melhores”, dizia ele. “Você pode ser o melhor violinista de Hot Coffee, no Texas, mas quando desce do trem, na Penn Station, para seu horror encontra alguém lá tocando violino por alguns trocados. E ele é melhor do que você! Isso faz você buscar mais fundo e praticar, praticar, praticar.”

A segunda coisa que acontece com os recém-chegados a Nova York, dizia Keller, é que eles são atingidos por um tipo de diversidade que jamais poderiam encontrar fora de uma grande metrópole. Os recém-chegados são cercados todos os dias por pessoas que não pensam como eles.

“Isso ou faz com que você realmente arrume uma justificativa melhor para o que deseja fazer do que jamais teria arrumado antes”, disse ele, “ou faz com que você incorpore novas ideias”.

Na igreja, Keller fez as duas coisas. O núcleo da missão e de sua mensagem eram os mesmos de Hopewell, mas ele e sua equipe também trabalharam para traduzir tudo isso para um contexto diferente. Sua diretora diretora era “A igreja de sempre não funcionará” e eles repetiam várias vezes que “precedentes não significam nada”.

A igreja obteve algum sucesso em sua primeira década. No final de 1989, havia uma frequência regular de cerca de 250 pessoas. No outono de 1990, a igreja estava atraindo 600 pessoas, entre elas mais do que uns poucos não crentes que estavam interessados ​​apenas no que Keller tinha a dizer.

Tim Keller praticou a graça que pregava

Tim Keller praticou a graça que pregavaEm um mundo cada vez mais dividido, o legado do pastor-teólogo foi trilhar o caminho mais sublime — aquele menos percorrido.COLLIN HANSEN

O momento dramático que trouxe o Redentor à atenção nacional aconteceu depois que os ataques terroristas de 2001 destruíram o World Trade Center.

No domingo seguinte, mais de 5 mil pessoas foram à igreja. Não couberam todos no espaço, então, Keller prometeu realizar um segundo culto. Centenas vencidas. Quando a cidade voltou a algo próximo do seu normal, a frequência semanal da Redentor havia feliz para cerca de 800 pessoas.

Keller e a equipe da Redeemer acreditavam ajudar outras pessoas que desejavam plantar igrejas em contextos urbanos. Em 2006, o Redentor tinha 16 congregações-filhas dentro da PCA, e ajudou a plantar cerca de 50 outras igrejas de várias denominações na cidade de Nova York.

Keller também treinou pastores de centros urbanos, de Boston e Washington, DC, a Londres e Amsterdã, sobre como contextualizar o evangelho em suas cidades.

Alguns anos depois, Keller publicou uma obra apologética: A fé na era do ceticismo: como a razão explica Deus . O livro leva a sério as dúvidas sobre Deus, mas procura mostrar aos céticos seus próprios “saltos de fé” e expor os caminhos que os cristãos, historicamente, percorreram para chegar ao outro lado da dúvida.

Keller dialogou com os críticos da fé mais populares da época, os “novos ateus”, e se baseou em uma ampla gama de pensadores para defender a existência de motivos racionais para a fé, entre eles CS Lewis e o teólogo NT Wright, bem como o filósofo Søren Kierkegaard, o sociólogo Rodney Stark e os escritores Flannery O’Connor e Anne Rice.

A fé na era do ceticismo alcançou o 7º . lugar na lista de best-sellers do The New York Times e conquistou para Keller uma audiência em alguns dos espaços culturais mais elitizados do momento. Ele deu uma palestra sobre fé no Google e foi entrevistado no Big Think, um novo site cuja proposta era promover conversas com “as mentes mais brilhantes e as ideias mais ousadas de nossos tempos”.

Keller tornou-se, na época, um modelo de engajamento cultural para muitos evangélicos. Sua abordagem era especialmente popular entre aqueles que sentiam que as guerras culturais — incluindo uma forte identificação com os subúrbios, o apoio à política das igrejas e uma forte corrente de anti-intelectualismo — tinham prejudicado seu testemunho cristão.

“Daqui a cinquenta anos”, escreveu um editor da CT, “se os cristãos evangélicos são amplamente conhecidos por seu amor pelas cidades, seu compromisso com a misericórdia e a justiça e seu amor ao próximo, Tim Keller será lembrado como um pioneiro desses novos cristãos urbanos”.

Nem todos concordavam com essa visão, no entanto. Carl Trueman, professor do Grove City College, por exemplo, discordava do amor de Keller pelas cidades e de seu otimismo de que poderia alcançar as pessoas que nelas viviam.

“Para mim, as cidades são um mal necessário, cujo único propósito é fornecer aos jovens vindos do campo, como eu, um lugar para ir ao teatro de vez em quando”, escreveu Trueman . “Eu definitivamente não sou um transformacionalista otimista como ele — confie em mim, as coisas vão piorar antes, bem, antes de elas discutirem ainda pior do que isso.”

Keller também incentivou críticas menos amigáveis. Alguns o chamaram de marxista. E até mesmo de um “marxista de projeção, que é particularmente eficaz em dar ao marxismo uma nova roupagem para um público cristão ”.

Quando Keller defendeu que os cristãos ortodoxos não deveriam abraçar um partido político no sistema bipartidário dos Estados Unidos, alguns disseram que ele estava profundamente equivocado sobre a forma como a cultura havia mudado. Sua abordagem “cativante” não funcionaria em um mundo que já era profundamente hostil à verdade cristã, argumentavam essas pessoas.

James R. Wood, editor da revista First Things , estava tão comprometido com Keller que deu a seus padrinhos de casamento um exemplar do último livro de Keller. E quando ele e a esposa ganharam um cachorro, deram-lhe o nome do pastor de Nova York.

Mas algo mudou para ele na eleição de 2016.

“À medida que observei a mudança de atitude da cultura à nossa volta”, escreveu Wood, “eu já não estava mais tão confiante de que a estrutura evangelística que aprendi com Keller forneceria orientação suficiente para o momento cultural e político. Muitos ex-fãs como eu estão chegando a semelhantes. O desejo evangelístico de minimizar as ofensas para ganhar audiência para o evangelho pode obscurecer o que nosso momento político exige”.

Keller respondeu a algumas das críticas ao longo dos anos, mas na maioria das vezes elas pareciam não incomodá-lo. Ele continuou a pastorear sua congregação em Manhattan, até deixar o cargo , aos 66 anos de idade.

Ele continuo a trabalhar com sua rede de plantação de igreja, City to City, a pregar e escrever.

Em 2020, Keller revelou que tinha câncer de pâncreas. Enquanto passado por extensos tratamentos, Keller, sempre pastor, continua a pregar e escrever sobre Deus, o evangelho e a vida cristã. Sempre que tinha chance, ele apontava as pessoas novamente para o pecado e a graça.

Ele pedia às pessoas que reconsiderassem como seus anseios mais profundos, na vida e na morte, pareciam apontá-las para Cristo.

“Se a ressurreição de Jesus Cristo realmente aconteceu”, disse Keller ao The New York Times , “então, ao final, Deus vai consertar tudo. O sofrimento vai acabar. O mal vai acabar. A morte vai acabar. O envelhecimento vai acabar. O câncer de pâncreas vai acabar. Agora, se a ressurreição de Jesus Cristo não aconteceu, então, acho que todas as apostas estão perdidas. Mas se ela realmente aconteceu, então, há toda a esperança do mundo.”

Keller deixa sua esposa, Kathy, e três filhos, David, Michael e Jonathan.

Fonte: Acesse a reportagem em: https://www.christianitytoday.com/news/2023/may/tim-keller-morte-pastor-nova-york-pt.html

A MENSAGEM DA PÁSCOA




A Páscoa judaica cumpriu-se em Cristo. No Cenáculo, Jesus instituiu a Ceia, monumento de sua primeira vinda e promessa de sua segunda vinda. Agora, não imolamos mais cordeiros, pois Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Ele é o nosso Cordeiro Pascal. Ele é o Sacerdote e o sacrifício, o ofertante e a oferta. Ele morreu pelos nossos pecados, ressuscitou para nossa justificação e voltará para a nossa glorificação. Vejamos essas três verdades magnas do cristianismo.

Em primeiro lugar, Jesus morreu pelos nossos pecados. A morte de Jesus não foi um acidente. Ele não morreu porque sucumbiu ao poder de Roma nem porque foi uma vítima indefesa das tramas do sinédrio judaico. Jesus não morreu porque Judas o traiu por ganância, ou porque o sinédrio o sentenciou por inveja, ou porque Pilatos o condenou por covardia ou porque os soldados o pregaram no madeiro por crueldade. Ele morreu porque o Pai o entregou por amor. Ele morreu porque voluntariamente se entregou pela sua igreja. Ele morreu pelos nossos pecados. Sua morte foi vicária. Ele morreu em nosso lugar, como nosso fiador e substituto. Ele carregou sobre o seu corpo, no madeiro, os nossos pecados. Deus lançou sobre ele a iniquidade de todos nós. Agradou ao Pai moê-lo na cruz. Ele foi feito pecado por nós. Sendo ele bendito eternamente, foi feito maldição. Ele bebeu, sozinho, o cálice amargo da ira de Deus que deveria cair sobre nossa cabeça. Ele sofreu o golpe da lei que deveríamos suportar. Ele cumpriu a lei por nós e satisfez todas as demandas da justiça de Deus. Na sua morte, ele triunfou sobre os principados e potestades. Ele desbaratou, na cruz, o diabo e seus demônios e rasgou o escrito de dívida que era contra nós. Ele pagou a nossa dívida. Em seu sangue somos justificados. Por sua morte, fomos reconciliados com Deus. Ele fez a paz pelo seu sangue da sua cruz. Sua morte nos libertou e pela sua morte temos livre acesso ao trono da graça.

Em segundo lugar, Jesus ressuscitou para nossa justificação. Jesus entrou nas entranhas da morte, arrancou o aguilhão da morte, matou a morte e ressurgiu vitoriosamente, inaugurando a imortalidade. A morte foi vencida. Por isso, as melhores notícias vêm a nós da tumba vazia de Jesus. Ele ressuscitou como primícias de todos os que dormem. A morte já não tem mais a última palavra. A sepultura não é o nosso último endereço. A ressurreição de Jesus é o selo de sua vitória sobre a morte. É o estandarte da nossa viva esperança. Porque ele ressuscitou, nossa fé não é vã nem nossa pregação um grito ensandecido. Porque ele ressuscitou, nossa esperança não é uma fantasia nem nosso futuro é desolador. Porque ele vive, podemos crer no amanhã. Porque ele vive, temor não há. Porque ele ressuscitou teremos, também, um corpo imortal, incorruptível, poderoso, glorioso, espiritual, celestial, semelhante ao corpo de sua glória. Porque Jesus ressuscitou podemos encarar a morte e dizê-la: “Onde está ó morte a tua vitória; onde está ó morte o teu aguilhão”. Porque Jesus ressuscitou, podemos gritar para dentro dos sepulcros: “Tragada foi a morte pela vitória”.

Em terceiro lugar, Jesus voltará para a nossa glorificação. Jesus morreu, ressuscitou, voltou ao céu, está à destra de Deus Pai e voltará pessoalmente, visivelmente, audivelmente, repentinamente, inesperadamente, inescapavelmente, gloriosamente, vitoriosamente para colocar todos os seus inimigos debaixo de seus pés. Voltará para julgar as nações. Voltará para lançar no lago do fogo o anticristo, o falso profeta, o diabo, a morte e todos aqueles cujos nomes não estão escritos no livro da vida. Voltará para arrebatar sua igreja. Voltará para conduzir sua noiva à Casa do Pai, ao paraíso, à nova Jerusalém. Voltará para reinar com sua igreja pelos séculos sem fim.
Que esta mensagem gloriosa inunde nosso coração de sincera gratidão e profunda devoção.

Rev. Hernandes Dias Lopes

Cristãos são massacrados à vista dos militares da Nigéria, denuncia organização

 


Pastor afirmou que tem feito mais enterros do que batismos e casamentos. (Foto: Reprodução/YouTube/Release International)

Os crentes estão sendo atacados pelos muçulmanos e autoridades alegam que não receberam ordens do governo para intervir.

A violência na Nigéria chamou atenção de organizações cristãs que estão denunciando os militares nigerianos, por estarem fechando os olhos para os massacres contra os crentes. 

Segundo a organização missionária Release International, nas últimas duas décadas, os cristãos no norte e no centro da Nigéria sofreram violenta perseguição. Milhares de cristãos foram mortos e outros foram forçados a fugir de suas casas e comunidades.

“Ao longo do norte e centro da Nigéria, os ataques a aldeias predominantemente cristãs estão ocorrendo com uma frequência chocante”, diz o CEO da Release International, Paul Robinson.

“Militantes estão destruindo casas e queimando igrejas. O que estamos testemunhando é uma limpeza étnica e religiosa com o objetivo de erradicar os cristãos e tomar suas terras”, acrescentou ele. 

De acordo com Paul, a situação não recebe a divulgação que deveria pela mídia e o governo nigeriano parece impotente para intervir.

A situação caótica do país

Aldeias predominantemente cristãs foram invadidas, igrejas destruídas, aldeões estão sendo queimados em suas casas e pastores são alvos de assassinato. Homens, mulheres e crianças são atingidos com facões pelos extremistas radicais Fulani enquanto tentam fugir. 



Local atingido pelo ataque dos extremistas. (Foto: Reprodução/Release International)

O sequestro é algo crescente na Nigéria, com muitas igrejas e comunidades cristãs forçadas a pagar altos resgates por entes queridos e outros membros da igreja. Isso faz com que tenham mais dificuldades financeiras.

Em 1999, o estado de Zamfara tornou-se o primeiro estado no norte predominantemente muçulmano a impor o islamismo  — embora a Nigéria tenha uma constituição secular, outros estados seguiram o exemplo — e a violência contra os crentes piorou.

No nordeste do estado de Borno, o grupo terrorista Boko Haram convocou uma jihad (guerra santa travada contra os inimigos da religião muçulmana) e iniciou sua campanha de terrorismo e violência. Combatentes do Estado Islâmico se juntaram a eles.

A negligência das autoridades locais

A violência é muitas vezes caracterizada como confrontos corriqueiros entre pastores e agricultores, ignorando a dimensão religiosa por trás de muitos dos ataques que têm as características de uma jihad islâmica.

“Os militantes Fulani vieram e começaram a atacar nossa comunidade e expulsar as pessoas de suas residências. Eles estavam indo para nossas casas, destruindo-as e colocando-as em chamas”, contou Blessing* que mora em um vilarejo no estado de Plateau.

Blessing disse que durante o tiroteio os soldados nigerianos ficaram parados e não fizeram nada para ajudar os aldeões.

O pastor John* estava em uma reunião de oração quando ouviu tiros, mas quando os aldeões foram chamar os soldados no quartel militar que fica ao lado da cidade, eles se recusaram a protegê-los.

“Nós os chamamos para virem nos ajudar com a polícia. O que eles nos disseram foi que estavam de mãos atadas, que não poderiam fazer nada, porque não estavam recebendo ordens do governo”, disse o pastor que acredita que o ataque teve motivação religiosa.

De acordo com a Release International, o governo nigeriano está enfrentando críticas crescentes por não fazer o suficiente para defender os cristãos, que representam cerca de metade da população do país. Segundo relatos, mais cristãos são mortos por sua fé a cada ano na Nigéria do que no resto do mundo.

“Fiz muito mais funerais nos últimos 20 anos do que cerimônias de batismo ou casamentos. Eu sou um pastor de luto. Esta violência está acontecendo debaixo do nariz de um governo federal”, relatou o arcebispo de Jos, Benjamin Kwashi.



Arcebispo Ben Kwashi em entrevista com Paul Robinson. (Foto: Reprodução/Release International)

Ele informou que a menos que o novo presidente da Nigéria, Bola Tinubu, pare com os assassinatos, seu país enfrentará uma crise de refugiados que afetará o mundo.  

“Os cristãos vão fugir deste país. Eles vão partir  em massa e não vão esperar pela perseguição que vai acontecer”, alertou ele.

Nomes alterados por motivo de segurança.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA RELEASE INTERNATIONAL

Cristãos se encontram em florestas escuras na Coreia do Norte para cultos secretos

 


Estratégias de cristãos para se encontrarem em segredo na Coreia do Norte mantém a igreja viva no país. (Foto representativa: Portas Abertas)

O país ocupa o primeiro lugar na Lista Mundial da Perseguição, onde os cristãos são tratados “como animais”.

Coreia do Norte está classificada como o “pior lugar do mundo” para quem se decide pelo cristianismo. De acordo com a Portas Abertas, é o país que ocupa o 1º lugar no ranking da Lista Mundial da Perseguição. 

Há notícias de grupos cristãos que se reúnem em florestas, quando tudo está escuro, com apenas uma vela para iluminar o caminho. Essas pessoas fazem isso para poder cultuar a Deus e falar sobre Jesus.

Além disso, há muitos cristãos que se encontram em banheiros nas prisões, com o mesmo objetivo. Quem aceita Cristo como salvador de suas vidas passa a ser constantemente vigiado, tanto pelas autoridades quanto pelos próprios vizinhos. 

Em locais de trabalho, os cristãos são apontados por delatores que, em troca, recebem recompensas do Estado, como porções de alimento ou fornecimento de eletricidade.

Hostilidade brutal contra cristãos

A organização conta também que, quando reunidos, os cristãos sussurram a palavra de Deus, oram uns pelos outros e adoram o nome de Jesus. 

Por trás da postura bélica do regime ditatorial, há uma hostilidade brutal contra os cristãos norte-coreanos. Eles são enviados para campos de trabalho forçado, sob condições atrozes ou são executados.

“A igreja se reúne em segredo, com muito cuidado”, disse a organização ao revelar que, apesar da pressão, os norte-coreanos têm conhecido a Jesus nas casas de refúgio, na China.

“Outros relembram a fé dos avós e assim se achegam a Cristo. Uma jovem se converteu em um grupo de estudo bíblico secreto para mulheres. Outro cristão tem visto a presença de Jesus a cada dia, enquanto ora, na cela da prisão”, continuou.  
Sobre as prisões na Coreia do Norte

Entre 50 e 70 mil cristãos estão presos na Coreia do Norte e são obrigados a realizar trabalhos forçados nas prisões chamadas “Kwalliso”, onde ficam os presos políticos, incluindo cristãos.

Seguir a Jesus é considerado um crime político, na Coreia do Norte. Os cristãos dificilmente são julgados antes da condenação e muitos deles desaparecem.  

Uma prisioneira que conseguiu escapar da prisão conta: “Aquele lugar não foi feito para um ser humano, até porque, para os guardas, não somos humanos. Somos menos do que animais”.

“Ore para que os cristãos norte-coreanos sintam a presença de Deus e peça ao Senhor que conceda força sobrenatural para que suportem a violência e as condições deploráveis da prisão”, pediu a Portas Abertas em seu site. 

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE PORTAS ABERTAS

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