sexta-feira, 31 de março de 2023

Filha de pastor está entre as 6 vítimas do ataque a escola cristã nos EUA


Hallie Scruggs, de 9 anos, era filha de Chad Scruggs, pastor da Igreja Presbiteriana Covenant. (Foto: Reprodução/YouTube/CBN News).

Hallie Scruggs, de 9 anos, era filha de Chad Scruggs, pastor da Igreja Presbiteriana Covenant.

A filha de um pastor está entre as seis vítimas do tiroteio em uma escola cristã em Nashville, nos Estados Unidos.

Na manhã da segunda-feira (27), um jovem de 28 anos entrou na Covenant Presbyterian School of Nashville, e abriu fogo, matando três crianças e três adultos.

A polícia identificou o atirador como uma ex-aluna do colégio, que recentemente se tornou transgênero e teria planejado o ataque com antecedência.

As autoridades divulgaram que as vítimas foram Evelyn Dieckhaus, Hallie Scruggs e William Kinney, alunos de 8 a 9 anos. E a diretora da escola, Katherine Koonce, a professora Cynthia Peak e o zelador Mike Hill, conforme a CBN News.

Hallie Scruggs, de 9 anos, era filha de Chad Scruggs, pastor sênior da Igreja Presbiteriana Covenant. 

“Amamos a família Scruggs e choramos com eles por sua preciosa filha, Hallie. Juntos, confiamos no poder de Cristo para se aproximar e nos dar o conforto e a esperança de que precisamos desesperadamente”, declarou o pastor sênior da Igreja Presbiteriana de Park Cities, Mark Davis.

Ajuda e consolo

Outros líderes locais também lamentaram a tragédia e estão fornecendo ajuda à comunidade afetada.

“Membros da nossa igreja estão voando para Nashville para estar com eles. O impacto que tiveram aqui foi enorme”, afirmou Mark Davis, pastor sênior de Park Cities, em Dallas.

O pastor Paul Goebel, da Park Cities Presbyterian Church Dallas, disse que sua congregação está chorando “profundamente pela tristeza inimaginável que nossos amigos da Igreja e Escola Presbiteriana Covenant estão sofrendo e continuarão a sofrer”.

“Como irmãos e irmãs em Cristo, sofreremos ao lado de nossos amigos e sofreremos juntos, mas não como aqueles sem a esperança de Jesus”, comentou ele.

Segundo o chefe da polícia de Nashville, John Drake, foram encontrados mapas detalhados da escola e seus protocolos de segurança na casa do atirador. Além da polícia local, o FBI também está investigando o crime.

pedimos as orações dos irmãos em favor da família do pastor Chad Scruggs, pastor da Igreja Presbiteriana Covenant. Que o nosso bom Deus console e fortaleça a todos neste momento.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE THE CHRISTIAN POST E CBN NEWS

Cristãos se encontram em florestas escuras na Coreia do Norte para cultos secretos


 

Estratégias de cristãos para se encontrarem em segredo na Coreia do Norte mantém a igreja viva no país. (Foto representativa: Portas Abertas)

O país ocupa o primeiro lugar na Lista Mundial da Perseguição, onde os cristãos são tratados “como animais”.

Coreia do Norte está classificada como o “pior lugar do mundo” para quem se decide pelo cristianismo. De acordo com a Portas Abertas, é o país que ocupa o 1º lugar no ranking da Lista Mundial da Perseguição. 

Há notícias de grupos cristãos que se reúnem em florestas, quando tudo está escuro, com apenas uma vela para iluminar o caminho. Essas pessoas fazem isso para poder cultuar a Deus e falar sobre Jesus.

Além disso, há muitos cristãos que se encontram em banheiros nas prisões, com o mesmo objetivo. Quem aceita Cristo como salvador de suas vidas passa a ser constantemente vigiado, tanto pelas autoridades quanto pelos próprios vizinhos. 

Em locais de trabalho, os cristãos são apontados por delatores que, em troca, recebem recompensas do Estado, como porções de alimento ou fornecimento de eletricidade.

Hostilidade brutal contra cristãos

A organização conta também que, quando reunidos, os cristãos sussurram a palavra de Deus, oram uns pelos outros e adoram o nome de Jesus. 

Por trás da postura bélica do regime ditatorial, há uma hostilidade brutal contra os cristãos norte-coreanos. Eles são enviados para campos de trabalho forçado, sob condições atrozes ou são executados.

“A igreja se reúne em segredo, com muito cuidado”, disse a organização ao revelar que, apesar da pressão, os norte-coreanos têm conhecido a Jesus nas casas de refúgio, na China.

“Outros relembram a fé dos avós e assim se achegam a Cristo. Uma jovem se converteu em um grupo de estudo bíblico secreto para mulheres. Outro cristão tem visto a presença de Jesus a cada dia, enquanto ora, na cela da prisão”, continuou.  
Sobre as prisões na Coreia do Norte

Entre 50 e 70 mil cristãos estão presos na Coreia do Norte e são obrigados a realizar trabalhos forçados nas prisões chamadas “Kwalliso”, onde ficam os presos políticos, incluindo cristãos.

Seguir a Jesus é considerado um crime político, na Coreia do Norte. Os cristãos dificilmente são julgados antes da condenação e muitos deles desaparecem.  

Uma prisioneira que conseguiu escapar da prisão conta: “Aquele lugar não foi feito para um ser humano, até porque, para os guardas, não somos humanos. Somos menos do que animais”.

“Ore para que os cristãos norte-coreanos sintam a presença de Deus e peça ao Senhor que conceda força sobrenatural para que suportem a violência e as condições deploráveis da prisão”, pediu a Portas Abertas em seu site. 

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE PORTAS ABERTAS

Igrejas são fechadas pelo governo do Vietnã e oficiais são impedidos de investigar

 


Igrejas no Vietnã são fechadas pelo governo. (Foto representativa: Portas Abertas)

Funcionários do Consulado dos EUA foram enviados ao país para verificar possíveis violações de direitos humanos.

Autoridades locais no Vietnã bloquearam várias igrejas que já eram constantemente monitoradas. O Consulado dos EUA, que ficou sabendo do ocorrido, enviou dois funcionários e um intérprete vietnamita para descobrir se havia violações dos direitos humanos ou questões sobre liberdade religiosa.

Um relatório foi feito por eles, no entanto, foram forçados a sair sem falar com os cristãos das duas igrejas que visitaram. Os agentes americanos foram proibidos pelas autoridades locais, incluindo a polícia local e os moradores.

Esse tipo de procedimento não é novidade para quem tenta saber o que realmente está ocorrendo com a Igreja no Vietnã. De acordo com a Portas Abertas, o país que ocupa o 25º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2023 já persegue o cristianismo há décadas.

Igreja cresce apesar da perseguição

Recentemente, o Guiame publicou sobre uma cruzada evangelística no Vietnã — Spring Love Festival, organizada pelo ministério de Franklin Graham — onde milhares de pessoas aceitaram Jesus como Salvador. 

“Agora as pessoas têm escolhas no meu país, pois há milhões aqui que nunca ouviram sobre Jesus”, disse uma participante sobre a fé no Vietnã. Ao final do evento, muitos líderes de igrejas que estavam presentes apoiaram os novos convertidos e se comprometeram a ajudá-los no estudo da Palavra.

Há notícias de que muitos adolescentes e jovens passam a ser perseguidos pela própria família ao se tornarem cristãos.

Além disso, há crentes sendo expulsos de suas próprias casas pelo governo vietnamita para a criação de “zonas livres de cristãos”. Eles são forçados a ir embora apenas com uma pequena bagagem de roupas por não negarem o nome de Cristo. 

quarta-feira, 29 de março de 2023

MARCAS DE UMA IGREJA RELEVANTE



 Atos 2.1-47


O ateu e a Igreja incendiada

Havia um ateu que morava já há muito tempo ao lado de uma Igreja, passava pra lá, passava pra cá, e assim ia vivendo a sua vida.

O pastor e os membros daquela Igreja nunca se preocuparam em evangelizá-lo, e ele também nunca se preocupou em ouvir o evangelho.

Mas certo dia se iniciou um incêndio naquela Igreja, e o fogo já ia destruindo tudo, o ateu vendo a situação, pois se a ajudar a apagar o fogo, e pouco a pouco foram chegando os crentes para ajudarem a controlar o fogo.

Quando o pastor viu o ateu, ficou surpreso com a sua voluntariedade, então foi agradecê-lo e conversar com ele.

Pastor:_ Muito obrigado, por sua colaboração. Ateu: _Não foi nada, é sempre bom ajudar. Pastor:_Nossa é a primeira vez que te vejo aqui na Igreja. Ateu:_Mas também pastor, é a primeira vez que esta Igreja pega fogo.

Quantas Igrejas têm perdido a sua autenticidade e o fervor do Espírito Santo, igrejas mornas sem vida, sem graça, sem unção, que não faz a diferença, igrejas sem fé e sem obras, igrejas sem testemunho.

Atos dos Apóstolos é o primeiro livro da história da igreja cristã. Registra a caminhada da igreja de Jerusalém a Roma.

Atos desenvolve o esboço traçado por Jesus, o Senhor da Igreja, quando disse aos seus discípulos: E recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia, Samaria e até aos confins da terra (1.8).

Nos sete capítulos iniciais de Atos, vemos o avanço da igreja em Jerusalém e Judeia. No capítulo 8, o evangelho chega a Samaria. E a partir do capítulo 9, avança para os confins da terra.

William Barclay considera-o um dos mais importantes livros do Novo Testamento.1 Calvino o chamou de “um grande tesouro” e Martyn Loyd-Jones, de “o mais lírico dos livros”.2 O livro de Atos é a segunda parte de uma obra cujo primeiro volume é o Evangelho de Lucas.

Matthew Henry diz que as promessas feitas nos evangelhos têm seu cumprimento em Atos. A comissão dada aos apóstolos lá é executada aqui, e os poderes implantados lá são mostrados aqui em milagres feitos no corpo das pessoas: milagres de misericórdia, curando corpos doentes e ressuscitando corpos mortos.

John Stott diz que Atos é fundamental por causa de seus registros históricos e também por sua inspiração contem[1]porânea.8 Atos narra a história da igreja apostólica, desde os seus primeiros passos em Jerusalém até Roma, a cidade imperial.

Atos é um manual sobre o crescimento saudável da igreja. Vi[1]vemos num tempo de busca desenfreada pelo crescimento numérico da igreja.

O livro de Atos trata do crescimento espiritual e numérico da igreja. Para alcançar esse alvo, a igreja manteve, inseparavelmente, ortodoxia e piedade, doutrina e vida, palavra e poder. Ortodoxia sem piedade gera racionalismo estéril. Piedade sem ortodoxia produz misticismo histérico. Ao longo da história, a igreja várias vezes caiu num extremo ou noutro.

Ao estudarmos o livro de atos podemos aprender algumas lições especiais para que possamos ser uma igreja relevante nesta atualidade desafiadora. Uma igreja relevante é:

1-UMA IGREJA CHEIA DO ESPÍRITO SANTO (Atos 2.1-13)

Lucas é o evangelista que mais enfatiza a obra do Espírito Santo na vida de Jesus e da igreja. O mesmo Espírito que desceu sobre Jesus no Jordão, guiou-o no deserto e revestiu-o com poder para salvar, libertar e curar (Lc 3.21,22; 4.1,14,18) agora vem sobre os discípulos de Jesus (At 1.5,8; 2.33). Nos capítulos iniciais de Atos, Lucas refere- -se à promessa, à dádiva, ao batismo, ao poder e à plenitude do Espírito na experiência do povo de Deus.

O pastor Hernandes diz: “O Pentecostes não foi um acontecimento casual, mas uma agenda estabelecida por Deus desde a eternidade. Como o Calvário, o Pentecostes foi um acontecimento único e irrepetível”. O espírito foi enviado a igreja do Senhor para estar com ela independente das circunstâncias.

Em atos 2 podemos ver a descida do Espírito santo (At. 2.1-4), “Cristo subiu, e o Espírito Santo desceu. O Cristo ressurreto ascendeu aos céus e enviou o Espírito a fim de habitar para sempre com a igreja”.

Ao cumprir-se o dia de Pentecostes… A palavra pentecoste significa o quinquagésimo dia. Pentecostes era a festa que acontecia cinquenta dias após o sábado da semana da Páscoa (Lv 23.15,16), portanto era o primeiro dia da semana. E também chamado de Festa das Semanas (Dt 16.10), Festa da Colheita (Êx 23.16) e Festa das Primícias (Nm 28.26). Cristo ressuscitou como as primícias dos que dormem e durante quarenta dias deu provas incontestáveis de sua ressurreição com várias aparições a seus discípulos. Estavam reunidos a espera do Pentecostes (2.1b). … estavam todos reunidos no mesmo lugar. Os 120 discípulos estavam congregados no cenáculo em unânime e perseverante oração, quando, de repente, o Espírito Santo foi derramado sobre eles.

O derramamento do Espírito Santo foi um fenômeno celestial. Não foi algo produzido, ensaiado, fabricado. Aconteceu algo verdadeiramente do céu. Foi incontestável e irresistível. Foi soberano, ninguém pôde produzi-lo. Foi eficaz, ninguém pôde desfazer os seus resultados. Foi definitivo, ele veio para ficar para sempre com a igreja.

O pastor Hernandes destaca três fatos: Três fatos nos chamam a atenção. Primeiro, o derramamento do Espírito veio como um som (2.2). Não foi barulho, algazarra, falta de ordem, histeria, mas um som do céu. A palavra grega echos, usada aqui, é a mesma usada em Lucas 21.25 para descrever o estrondo do mar.72 O derramamento do Espírito foi um acontecimento audível, verificável, público, reverberando sua influência na sociedade. Esse impacto atraiu grande multidão para ouvir a Palavra.

Segundo, o derramamento do Espírito veio como um vento (2.2). O vento é símbolo do Espírito Santo (Ez 37.9,14; Jo 3.8). O Espírito veio em forma de vento para mostrar sua soberania, liberdade e inescrutabilidade. Assim como o vento é livre, o Espírito sopra onde quer, da forma que quer, em quem quer. O Espírito sopra onde jamais sopraríamos e deixa de soprar onde gostaríamos que ele soprasse. Como o vento, o Espírito é soberano; ele sopra irresistivelmente. O chamado de Deus é irresistível, e sua graça é eficaz. O Espírito sopra no templo, na rua, no hospital, no campo, na cidade, nos ermos da terra e nos antros do peca[1]do. Quando ele sopra, ninguém pode detê-lo.

Terceiro, o derramamento do Espírito veio em línguas como de fogo (2.3). O fogo também é símbolo do Espírito Santo. Deus se manifestou a Moisés na sarça em que o fogo ardia e não se consumia (Ex 3.2). Quando Salomão consagrou o templo ao Senhor, desceu fogo do céu (2Cr 7.1). No Carmelo, Elias orou, e fogo desceu (lR s 18.38,39). Deus é fogo. Sua Palavra é fogo. Ele faz dos seus ministros labaredas de fogo. Jesus batiza com fogo, e o Espírito desceu em línguas como de fogo. O fogo ilumina, purifica, aquece e alastra. Jesus veio para lançar fogo sobre a terra.

Certa feita alguém perguntou a Dwight Moody: “Como podemos experimentar um reavivamento na igreja?”. O grande avivalista respondeu: “Acenda uma fogueira no púlpito”. Quando gravetos secos pegam fogo, até lenha verde começa a arder. John Wesley disse: “Ponha fogo no seu sermão, ou ponha o seu sermão no fogo”.

Quarto, o derramamento do Espírito traz uma experiência pessoal de enchimento do Espírito Santo (2.4). Aqueles discípulos já eram salvos. Por três vezes Jesus havia deixado isso claro (Jo 13.10; 15.3; 17.12). De acordo com a teologia de Paulo, se eles já eram já salvos, já tinham o Espírito Santo, pois o apóstolo escreveu: […] Se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele (Rm 8.9). Jesus disse: Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino (Jo 3.5).

A experiência da plenitude é pessoal (At 2.3,4). O Espírito desce sobre cada um individualmente. Cada um vive sua própria experiência. Ninguém precisa pedir, como as virgens néscias, azeite emprestado. Todos ficaram cheios do Espírito.

O fenômeno das línguas (2.4-13) O derramamento do Espírito Santo produziu o fenômeno das línguas. O Pentecostes foi o oposto de Babel. Em Babel as línguas eram ininteligíveis; no Pentecostes, não houve necessidade de interpretação. Em Babel houve dispersão; no Pentecostes, ajuntamento. Babel foi resultado de rebeldia contra Deus; Pentecostes, fruto da oração perseverante a Deus. Em Babel os homens enalteciam seu próprio nome; no Pentecostes, falavam sobre as grandezas de Deus.

A glossolalia de Atos 2 foi um fenômeno tanto de fala como de audição. Não foram sons incoerentes, mas uma habilidade sobrenatural para falar em línguas reconhecíveis. Assim, a expressão outras línguas poderia ser traduzida por “línguas diferentes da sua língua materna”. Os discípulos falaram línguas que ainda não haviam aprendido.

Três foram as reações da multidão com respeito ao milagre do Pentecostes:

1. Preconceito (2.7). Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando? Os galileus eram recebidos em Jerusalém com grande preconceito. Eram pessoas de segunda classe. Os sulistas da Judeia consideravam gentios os nortistas da Galileia . A primeira reação ao Pentecostes foi de profundo preconceito.

2. Ceticismo (2.12). Todos, atônitos e perplexos, interpelavam uns aos outros: Que quer isto dizer? O milagre do derramamento do Espírito clareou a mente dos discípulos e turvou a mente dos céticos.

3. Zombaria (2.13). Outros, porém, zombando, diziam: Estão embriagados! Um grupo dentre a multidão rotulou o fenômeno das línguas como resultado de embriaguez. Confundiram a plenitude do Espírito como o enchimento de vinho.

2- PREGA O PODEROSO EVANGELHO DA GRAÇA (2.14-41)

O milagre pode atrair a multidão, mas não toca os corações. O milagre abre portas para o evangelho, mas não é o evangelho. Pedro se levantou para pregar uma mensagem eminentemente bíblica. A primeira coisa que Pedro fez foi esclarecer que aquele fenômeno extraordinário não era resultado da embriaguez, mas do cumprimento da profecia de Joel (2.28-32).

O evangelho é um só. Proclama a salvação pela graça mediante a fé, independentemente das obras. A salvação não é resultado da obra que fazemos para Deus, mas da obra que Deus fez por nós em Cristo Jesus, seu amado Filho.

Os tempos mudaram, mas Deus não mudou. As circunstâncias são outras, mas o evangelho é o mesmo. A forma de pregar pode ser repaginada, mas o conteúdo da pregação permanece inalterável. Não pregamos um Cristo que esteve vivo e agora está morto, mas o Cristo que esteve morto e agora está vivo. Pregamos o Cristo que padeceu por nossos pecados, mas triunfou sobre a morte e desbancou os principados e potestades na cruz. Pregamos o Cristo que ressuscitou e está assentado no trono; governa a igreja e tem as rédeas da história em suas mãos. Pregamos o Cristo que voltará em glória para colocar todos os seus inimigos debaixo de seus pés e reinar para sempre com sua igreja¹.

Certa feita, David Hume, o patrono dos agnósticos, foi visto correndo pelas ruas de Londres. Alguém o abordou: “Para onde você vai, com tanta pressa?”. O filósofo respondeu: “Vou ver George Whitefield pregar”. O questionador lhe perguntou, espantado: “Mas você não acredita no que ele prega, acredita?”. Hume respondeu: “Eu não acredito, mas ele acredita!”. Um crente cheio do Espírito prega a Palavra com poder e autoridade.

O padrão e os temas da mensagem pregada por Pedro tornaram-se comuns na igreja primitiva: a) a explanação dos eventos (2.14-21); b) o evangelho de Jesus Cristo — sua morte, ressurreição e exaltação (2.22-36); c) uma exortação para o arrependimento e batismo (2.37-40).

Em primeiro lugar, uma pregação cristocêntrica na sua essência. A mensagem de Pedro versou sobre a pessoa de Cristo e sua obra.

Uma igreja cheia do Espírito santo prega somente Jesus, a maior necessidade do homem hoje e sempre, pois sem Jesus, não há esperança, não há vida, muito menos salvação. Assim como Pedro pregou sobre: 1. A vida de Cristo (2.22). 2. A morte de Cristo (2.23). 3. A ressurreição de Cristo (2.24-32). 4. A exaltação de Cristo (2.33-35). 5. O senhorio de Cristo (2.36). Jesus é o Senhor do universo, da história e da igreja.

A pregação de Pedro explodiu como dinamite no coração da multidão. Produziu uma compulsão na alma. Foi um sermão penetrante. Uma pregação clara em suas exigências (2.38). Antes de falar sobre perdão, Pedro falou sobre culpa. Antes de falar sobre cura, ele revelou à multidão a sua doença. Antes de falar sobre redenção, falou sobre pecado. Antes de falar sobre salvação, mostrou que eles estavam perdidos em seus pecados. Antes de pregar o evangelho, mostrou-lhes a lei. Não há salvação sem arrependimento. Ninguém entra no céu sem antes saber que é um pecador.

Vemos hoje uma mudança desastrosa na pregação. Tem-se pregado muito sobre libertação e quase nada sobre arrependimento. Uma pregação vitoriosa quanto aos resultados (2.41). Quando há poder na pregação, vidas são salvas. A pregação de Pedro não apenas produziu conversões abundantes, mas também frutos permanentes.

Ao concluir essa exposição sobre o sermão de Pedro, John Stott destaca que Pedro enfocou a pessoa de Cristo.

3- VIVE DE FORMA DIFERENTE (2.42-47)

A VIDA DA IGREJA CHEIA DO ESPÍRITO SANTO (2.42-47) é diferente. A igreja de Jerusalém conjugava doutrina e vida, credo e conduta, palavra e poder, qualidade e quantidade. Hoje vemos igrejas que revelam grandes desequilíbrios. As igrejas que zelam pela doutrina não celebram com entusiasmo. As igrejas ativas na ação social desprezam a oração.

Quais são as marcas de uma igreja cheia do Espírito Santo?

Em primeiro lugar, uma igreja cheia do Espírito é comprometida com a fidelidade à Palavra de Deus (2.42). Ao longo da história houve muitos desvios da verdade: às heresias da Idade Média; a ortodoxia sem piedade; o Pietismo — piedade sem ortodoxia; os quacres — o importante é a luz interior; o movimento liberal — a razão acima da revelação.

Em segundo lugar, uma igreja cheia do Espírito é perseverante na oração (2.42). Uma igreja cheia do Espírito ora com fervor e constância. A igreja de Jerusalém não apenas possuia uma boa teologia da oração, mas efetivamente orava. Ela dependia mais de Deus do que dos próprios recursos:

Em terceiro lugar, uma igreja cheia do Espírito tem uma profunda comunhão (2.42,44-46). Em uma igreja cheia do Espírito os irmãos se amam profundamente. Na igreja de Jerusalém os irmãos gostavam de estar juntos (2.44). Eles partilhavam seus bens (2.45). Eles apreciavam estar no templo (2.46) e também nos lares (2.46b). Havia um só coração e uma só alma.

Em quarto lugar, uma igreja cheia do Espírito adora a Deus com entusiasmo (2.47). Uma igreja cheia do Espírito canta com fervor e louva a Deus com entusiasmo. O culto era um deleite. Eles amavam a casa de Deus. Uma igreja viva tem alegria de estar na casa de Deus para adorar. A comunhão no templo é uma das marcas da igreja ao longo dos séculos. O louvor da igreja era constante. Uma igreja alegre canta.

Em quinto lugar, uma igreja cheia do Espírito teme a Deus e experimenta os seus milagres (2.43). Uma igreja cheia do Espírito é formada por um povo cheio de reverência. Ela tem compreensão da santidade de Deus. Ela se curva diante da majestade de Deus. Hoje as pessoas estão acostumadas com o sagrado. Há uma banalização do sagrado. Há saturação, comercialização e paganização das coisas de Deus.

Em sexto lugar, uma igreja cheia do Espírito tem a simpatia dos homens e a bênção do crescimento numérico por parte de Deus (2.47). Essa igreja é simpática e amável. Ela é sal e luz. E boca de Deus e monumento da graça. Essa igreja tem qualidade e também quantidade. Cresce para o alto e também para os lados. Mostra vida e também números. A igreja crescia diariamente por adição de vidas salvas e por ação divina. Vejamos o cresci[1]mento da igreja: • Atos 1.15: 120 membros; • Atos 2.41: três 3 mil membros. • Atos 4.4: cinco 5 mil membros. • Atos 5.14: Uma multidão é agregada à igreja. • Atos 6.7: O número dos discípulos é multiplicado. • Atos 9.31: A igreja se expande para a Judeia, Galileia e Samaria. • Atos 16.5: Igrejas são estabelecidas e fortalecidas

Conclusão

Portanto, como podemos ver o livro de "Atos é um livro para ser estudado não como uma história remota e distante, mas como um desafio presente", pois se queremos ser uma igreja relevante nesta atualidade, precisamos ser cheios do Espírito Santo para sair das quatro paredes, e proclamarr somente Jesus, qe é o verdadeiro evangelho e firmados nele nós não iremos apenas pregar, mas viver o que pregamos e assim veremos o reino de Deus crescendo e a Palavra prevalecendo, para honra e glória de Deus.


Pr. Eli Vieira

A ÁGUIA, NOSSA PEDAGOGA

 



A águia é uma ave de rapina. Sua força é descomunal. Suas asas são possantes, suas garras são armas poderosas, seu bico é forte como aço e sua visão é colossal. Essa rainha do espaço faz voos solitários, altaneiros e longínquos; isso porque ela se renova de tempos em tempos. A águia é símbolo de nobreza e força, coragem e determinação. Ela serve para nós como pedagoga. Vejamos:



Em primeiro lugar, a águia nos ensina acerca da necessidade do vigor renovado. “Ele é quem farta de bens a tua velhice, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia” (Sl 103.5). A águia faz voos altaneiros e longínquos. Ela, como um projétil, desce das alturas, para apanhar sua presa e assim, dá de comer a seus filhotes, protegidos no pico das montanhas. A águia, ao longo de sua vida, passa por tempos de renovo, quando sua plumagem é trocada e seu vigor é remoçado. O salmista nos diz que, assim como a águia passa por esse processo de renovação, o Senhor também farta de bens a nossa velhice e renova a mocidade como a da águia. Precisamos despojar nossas as velhas plumagens e manter nossas armas de combate e defesa em ordem. Precisamos do vigor que vem do Senhor para que nossa mocidade seja renovada como a da águia. A Escritura diz: “Mas os que esperam no Senhor renovam a suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam” (Is 40.31).



Em segundo lugar, a águia nos ensina acerca da necessidade de colocarmos nossos filhos em lugar seguro, longe dos predadores. “Ou é pelo teu mandado que se remonta a águia e faz alto o seu ninho? Habita nos penhascos onde faz a sua morada, sobre o cimo do penhasco, em lugar seguro” (Jó 39.27,28). A águia faz o ninho de seus filhos no alto dos penhascos, em lugar seguro, longe dos predadores. Oferece aos filhos não apenas sustento, mas, também, segurança. Os predadores estão sempre buscando ninhos desprotegidos para devorar filhotes indefesos. A águia nos ensina a cuidar de nossos filhos. Os predadores estão espalhados por todos os lados com suas redes estendidas. A aproximação deles pode ser sutil ou implacável, mas é sempre perigosa. Manter os nossos filhos em lugar seguro é essencial para que cresçam e sejam bem-sucedidos. O refúgio verdadeiro para os nossos filhos é Jesus. Ele é a rocha que nos protege dos ataques ferozes dos inimigos. Nele encontramos provisão para a vida e plena satisfação para a eternidade.



Em terceiro lugar, a águia nos ensina a ser exemplo para nossos filhos e nunca desistir deles. “Como a águia desperta a sua ninhada e voeja sobre os seus filhotes, estende as asas e, tomando-os, os leva sobre elas” (Dt 32.11). A águia não apenas coloca o ninho dos filhotes em lugar seguro, no topo dos penhascos, mas, também, prepara-os para a vida. Na hora de sair do conforto cálido do ninho, a águia voeja sobre sua ninhada, dando aos filhotes o exemplo de como se voa. Mais do que isso, a águia os arranca do ninho e, tomando-os, os leva sobre suas possantes asas. A águia jamais desiste de seus filhotes. Faz deles seus discípulos. Não os deixa entregues à sua própria sorte. O cuidado da águia com seus filhotes é demonstrado na preparação do ninho, no lugar onde o ninho é colocado, no exemplo e na condução. A águia, como pedagoga, demonstra que o exemplo não é apenas uma forma de ensinar, mas a única forma eficaz de fazê-lo. Nossos filhos precisam mais do que de abrigo e provisão. Eles precisam de exemplo, ensino e liderança. Nossos filhos nos observam mais do que nos escutam. Há momentos que precisaremos carregar nossos filhos como a águia transporta seus filhos sobre as asas. Nossos filhos são preciosos e nenhuma vitória nossa compensa a derrota deles. Nossos filhos são herança de Deus. São filhos da promessa. Nunca podemos desistir deles. Portanto, vamos observar a águia como nossa pedagoga e aprender esses princípios tão importantes para nossa jornada segura rumo à glória!



Rev. Hernandes Dias Lopes

TIROTEIO EM ESCOLA PRESBITERIANA NOS EUA DEIXA 6 MORTOS



 Uma atiradora, de 28 anos, abriu fogo na Covenant Presbyterian School of Nashville. (Foto: Departamento de Polícia Metropolitana de Nashville).


Uma atiradora, de 28 anos, abriu fogo em um colégio filiado à Igreja Presbiteriana, nesta manhã (27), em Nashville.

Uma atiradora abriu fogo em uma escola cristã no Tennessee, Estados Unidos, na manhã desta segunda-feira (27), matando seis pessoas.

Segundo o The Christian Post, uma mulher de 28 anos entrou na Covenant Presbyterian School of Nashville, uma escola particular em Nashville, armada com rifles e uma pistola.

Pelo menos três crianças e três adultos foram mortos no ataque ao colégio filiado à Igreja Presbiteriana dos EUA.

O Departamento de Polícia Metropolitana de Nashville afirmou que recebeu a primeira ligação sobre o ataque às 10h13.

Uma equipe de cinco policiais foram enviados à escola e mataram a atiradora às 10h27.

“Os policiais entraram no primeiro andar da escola, ouviram tiros vindos do segundo andar e imediatamente partiram para o tiroteio”, relatou o porta-voz da polícia, Don Aaron, em coletiva de imprensa.

“Quando os policiais chegaram ao segundo nível, eles viram uma atiradora – uma mulher – que estava atirando. Os policiais a enfrentaram. Ela foi morta a tiros pelos policiais que responderam”.

O governador do Tennessee, Bill Lee, declarou no Twitter que as autoridades estão trabalhando no caso e pediu oração.

“Enquanto continuamos a responder, junte-se a nós em oração pela escola, congregação e comunidade de Nashville”, escreveu Lee.

A identidade da atiradora ainda não foi divulgada. Além da polícia local, o FBI também está investigando o crime.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO THE CHRISTIAN POST

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