sábado, 23 de julho de 2022

O CLAMOR DO CEGO BARTIMEU

 

lições da Cura de Bartimeu

Marcos 10.46-52

    O texto do evangelho  de Marcos não é sobre um grande líder político como o rei Davi,  Judas Macabeu  ou sobre um sábio rabino como Hilel fundador da Escola Bet Hilel, Shamai fundador da escola Bet Shamai ou mesmo sobre Rabenu Shlomo ben Yitzhak, Rashi, “considerado como o maior dos mestres judaicos e o erudito bíblico mais brilhante de todos os tempos, é o comentarista clássico da Torá e do Talmud”¹, por isso ele não deixa de ter lições preciosas para nós hoje.

    No clamor do cego Bartimeu suplicando ao Senhor Jesus por sua misericórdia, nós aprendemos algumas lições preciosas para vivermos neste mundo desafiador, de fato podemos ver:

I –  UM EXEMPLO DE FÉ INABALÁVEL (Mc 10.46,47)

    O texto nos fala: “E foram para Jericó. Quando ele saia de Jericó, juntamente com os discípulos e numerosa multidão, Bartimeu, cego mendigo,  filho de Timeu, estava assentado a beira do caminho. E, ouvindo que era Jesus, o nazareno pôs-se a clamar: Jesus filho de Davi tem compaixão de mim!”(Mc 10.46,47).

    Quando Bartimeu chamou Jesus de “Mestre” (Mc 10.51b), ele usou o termo Rabboni, que significa “meu Mestre”. A única outra pessoa nos Evangelhos que também chamou Jesus de Rabboni foi Maria (Jo 20:16). O mendigo o havia chamado duas vezes de “Filho de Davi”, um título messiânico, mas “Rabboni” era uma expressão pessoal de fé².

    Podemos ver que Bartimeu estava fisicamente cego, mas não espiritualmente, pois ele entendeu que Jesus de Nazaré, o filho de Davi, anunciado pelos profetas do Velho testamento, era a sua esperança de cura. Ele não tinha presenciado os sinais que Jesus realizara, ele não viu os mortos ressuscitarem, leprosos sendo curados, coxos andarem, pois estava privado pela cegueira física. Mas ele tinha ouvido acerca dos poderosos milagres realizados por Jesus o filho de Davi, e tendo ouvido creu que Jesus poderia curá-lo daquela cegueira terrível que o impedia de ver as belezas feitas por Deus.

    O comentarista W. Wiersbe diz que Jesus ao perguntar: “Que queres que eu te faça?” parece uma pergunta estranha a se fazer para um cego (foi a mesma pergunta que Jesus fez a Tiago, a João e a Salomé; Mc 10:36). Mas Jesus queria dar ao cego uma oportunidade de se expressar e de demonstrar sua fé. O que ele acreditava que Jesus poderia fazer por ele?

     Hoje nós precisamos ter uma fé como a do cego Bartimeu, diante dos problemas que nos acometem na jornada da vida. Nós não contemplamos o Senhor com os nossos olhos físicos realizando milagres. Porém, os evangelhos narram os poderosos milagres realizados por Jesus quando ele esteve neste mundo, revelando a sua graça e sua disposição para salvar os homens que se achegavam diante dele com fé.

    Nos dias em que estamos vivendo, somos privilegiados, pois DEUS nos deu a sua Palavra viva, santa e eficaz, que nos fala dos milagres tremendos realizados por Jesus. Diante de tal verdade que encontramos nas Escrituras Sagradas, precisamos viver pela fé. No que consiste viver pela fé? Viver pela fé, é viver de conformidade com a Palavra de Deus.A pessoa vive na dependência da Palavra de Deus, pois só nela encontramos todo o conselho de Deus para vivermos uma vida abundante.

II- A PERSEVERANÇA DIANTE DA DIFICULDADES(Mc 10.47-49)

    O evangelista Marcos nos diz que quando Bartimeu, começou a clamar “Jesus filho de Davi, tem compaixão de mim!” (Mc. 10.47). Muitos que estavam perto dele não o encorajaram a clamar, mas antes o repreenderam para que ele ficasse calado (Mc. 10.48), contudo ele não se calou, mas continuou clamando cada vez mais alto, “mas ele cada vez gritava mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim!(Mc 10.48b).

    Aqueles que pediram para ele ficar calado, não conheciam a miséria da cegueira, muitos pensavam que não valia apenas clamar a Jesus o Nazareno. Mas, ele não deu ouvidos as reprovações dos insensíveis circunstantes, não ligou para o ridículo dos críticos, que os seus gritos mui provavelmente lhe traria. Ele conhecia a miséria da cegueira que o impedia de contemplar as maravilhas de Deus e sabia que Jesus poderia resolver o seu problema. Ele sabia que em Jesus estava a sua esperança de cura, por isso não deu ouvidos a voz dos críticos que lhe pediram para ele se calar.

    O texto em tela, nos diz que Jesus parou e mandou chamar o cego Bartirmeu. Chamaram o cego dizendo-lhe: “Tem bom ânimo; levanta-te, ele te chama”. (Mc 10.49) ele ficou tão alegre que deu um salto e lançou a sua capa.A princípio, a multidão tentou obrigá-los a se calar, mas quando Jesus parou e os chamou, a multidão incentivou-os! Pessoas desesperadas não deixam que a multidão as afaste de Jesus (ver M c 5:25-34). Bartimeu ficou tão alegre que tirou sua capa para não tropeçar nela e correu para o Mestre. Por certo, alguns dos peregrinos ou discípulos o ajudaram a se aproximar de Jesus de Nazaré.

         W. Wiersbe diz que Jesus ao perguntar: “Que queres que eu te faça?” parece uma pergunta estranha a se fazer para um cego (foi a mesma pergunta que Jesus fez a Tiago, a João e a Salomé; M c 10:36). Mas Jesus queria dar ao cego uma oportunidade de se expressar e de demonstrar sua fé. O que ele acreditava que Jesus poderia fazer por ele?

    Oh, amados irmãos, todos nós queremos ver vidas salvas, alcançar bênçãos de Deus, mas quantas vezes temos olhado para o que as pessoas pensam ou vão falar ao nosso respeito, então não clamamos, não perseveramos em buscar ao Senhor, pois estamos preocupados com aqueles que vivem em nossa volta, os nossos amigos, familiares ou até mesmo pessoas que não conhecemos e que não sabe as lutas que estamos enfrentando. A exemplo de Bartimeu, não devemos dar ouvidos as pessoas que não conhecem o nosso drama, a nossa dor, os nossos problemas, a nossa doença, quando estivermos procurando a solução para os nossos problemas ou a procura da cura para as nossas almas aflitas.

    Meu irmão e amigo, nunca faltarão pessoas para nos desanimar, para dizer que não vale o esforço que você está fazendo para alcançar os seus projetos, que você não vai conseguir, pois tantos não conseguiram e com você não será diferente, etc. Quantos não desistiram de seus projetos, sonhos por causa dos outros? Quantos não estão tristes desanimados em nossos dias por causa dos críticos e pessimistas? Levante-se não dê ouvidos aos pessimistas e críticos de plantão.

    A exemplo de Bartimeu, precisamos clamar ainda mais por Deus meu irmão, não importa o que as pessoas venham pensar ou falar, não desanime, levante-se continue clamando na certeza que o mesmo Senhor que ouviu o clamou de Bartimeu também nos ouve ainda hoje. O nosso Deus, é o deus que intervém. Irmão! É tempo de clamar ao Senhor por nossas vidas, famílias, igrejas e por nosso país. Não podemos desanimar, muitos vão dizer que não adianta, mas se crermos veremos a glória de Deus.

III- PODEMOS VER O EXEMPLO DE GRATIDÃO A CRISTO (Mc 10.49-52)

                O texto em tela, nos diz que Jesus parou e mandou chamar o cego Bartirmeu. Chamaram o cego dizendo-lhe: “Tem bom ânimo; levanta-te, ele te chama”. (Mc 10.49) ele ficou tão alegre que deu um salto

    A princípio, a multidão tentou obrigá-los a se calar, mas quando Jesus parou e os chamou, a multidão incentivou-os! Pessoas desesperadas não deixam que a multidão as afaste de Jesus (ver M c 5:25-34). Bartimeu ficou tão alegre que tirou sua capa para não tropeçar nela e correu para o Mestre. Por certo, alguns dos peregrinos ou discípulos o ajudaram a se aproximar de Jesus de Nazaré.

     Ao ouvir a pergunta de Jesus: “que queres que te faça?”, ele respondeu:  “Mestre que eu torne a ver”(Mc 10.51). Ao chamar Jesus de Raboni, que significa meu Mestre, Bartimeu estava  expressando a sua fé em Jesus. Jesus se compadeceu daquele cego e o curou.

     Quando Bartimeu foi curado, não retornou imediatamente para a sua casa. Mas, ele continuou diante do Senhor que revelou tão grande amor para com um pobre homem cego ao atender o seu clamou e realizar tão grande maravilha  em sua vida, fazendo com que o cego tornar-se a ver, assim ele “seguia Jesus estrada a fora”( Mc. 10.52).

    O pastor Hernandes Dias em seu comentário de Marcos diz:

“Bartimeu foi guiado por Cristo (10.52). Bartimeu “seguia a Jesus estrada a fora”. Bartimeu demonstra gratidão e provas de conversão. Ele não queria apenas a bênção, mas, sobretudo, o abençoador. Ele seguiu a Jesus para onde? Para Atenas, a capital da filosofia? Para Roma, a capital do poder político? Não, ele seguiu a Jesus para Jerusalém, a cidade onde Jesus chorou, onde Jesus suou sangue, onde Jesus foi preso, sentenciado, condenado e pregado na cruz. Ele seguiu não uma estrada atapetada, mas um caminho juncado de espinhos. Não o caminho da glória, mas o caminho da cruz. Bartimeu trilhou o caminho do discipulado”³.

    Meu irmão, os nossos olhos já foram abertos pelo Senhor, então devemos segui-lo com alegria e testemunhar a todos dizendo: “ UMA COISA EU SEI EU ERA CEGO E AGORA VEJO” (Jo 9.25).

    Uma das grandes tristezas da nossa atualidade a ingratidão do povo de Deus. Ele, tem nos concedido tantas bênçãos que não podemos contar, mesmo assim muitos reclamam, são infiéis, ingratos, etc. O salmista Davi nos ensina dizendo: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios” (Sl 103.2). A gratidão é uma das características dos verdadeiros servos de Deus.

    Hoje, precisamos seguir o exemplo do cego Bartimeu, de fé, de perseverança e gratidão daquele que fora curado por Jesus e segui-lo com todo o nosso ser proclamando SOMENTE JESUS independente das circunstãncias.

1- Steinsaltz, Rabi Adin. Rashi, O Mestre dos Mestres –Disponível em http://www.morasha.com.br/profetas-e-sabios/rashi-o-mestre-dos-mestres.html acesso em 07.08.2017

2- WIERSBE, Warren W., Comentário Bíblico Expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Santo André, SP. Geográfica Editora, 2006: p. 191.

3- Lopes, Hernandes Dias, Marcos, O Evangelho dos Milagres – São Paulo: Hagnos, 2006, p.379

Sobre o autor Pr. Eli Vieira é formado no Seminário Presbiteriano do Norte- Recife-PE e pastor efetivo da Igreja Presbiteriana Semear, Itabuna-BA

O avanço do ativismo LGBT+ é proporcional à acomodação da sociedade e das igrejas

 



Marisa Lobo é psicóloga e tem denunciado a doutrinação ideológica. (Imagem: Guiame)

Eu, como psicóloga, palestrante e autora de livros que denunciam justamente essa militância, virei um dos maiores alvos no Brasil.

Na semana passada, mais uma vez, fui alvo do “ódio do bem”, como dizem no popular, por parte dos que pedem respeito e tolerância, mas que constituem o grupo mais intolerante e agressivo da atualidade: os ativistas LGBT+.

Antes de tudo, não confunda ativistas LGBT+ com pessoas LGBT+. O ativismo sexual não tem a ver com indivíduos, suas individualidades e opiniões, mas com uma agenda ideológica que não visa coexistir com o contraditório, mas sim a sua destruição.

Infelizmente, nessa conjuntura muitos indivíduos acabam se confundindo com o próprio ativismo, em si, e até fazendo parte dele, porque são levados a isso em consequência da identificação grupal.

Outros, porém, mesmo fazendo parte do universo LGBT+ de alguma maneira, não compartilham da agenda em termos de ideologia e prática. Em todo caso, o fato é que esse tipo de ativismo tem avançado rapidamente, impactando todos os setores da sociedade, concordemos ou não.

Diante disso, a pergunta que faço hoje é: por que não conseguimos barrar esse avanço?

Intimidação e censura

O ativismo LGBT+ tem como um dos métodos principais de atuação a intimidação e a censura. Uma coisa leva à outra. Na quarta-feira passada (13), por exemplo, tive uma palestra sobre “Gênero” cancelada na UniEnsino – Centro Universitário do Paraná. Ela estava marcada para ocorrer às 19h.

Contudo, os ativistas LGBT+ passaram a intimidar a diretora da instituição, professores e alunos, ameaçando reagir durante o evento. Pensando em minha integridade devido ao temor a protestos violentos, a gestora da universidade achou por bem cancelar a programação.

Essa reação vem ocorrendo paulatinamente por décadas, ficando cada vez mais agressiva. O objetivo é eliminar os referenciais contraditórios, e quanto mais famosos forem, mais combatidos são. Eu, como psicóloga, palestrante e autora de livros que denunciam justamente essa militância, virei um dos maiores alvos no Brasil.

Com personalidades de outras áreas não é diferente. A “cultura do cancelamento”, cria do “politicamente correto”, está aí para provar. O que antes era voltado apenas contra quem militava no meio conservador, agora envolve todos os cidadãos, pois o ativismo LGBT+ aparelhou todos os meios, desde empresas de entretenimento infantil, escolas do primário e brinquedos, até o judiciário.

A Igreja é o último reduto social que resiste contra o aparelhamento LGBT+, muito embora várias denominações e lideranças tenham cedido ao lobby. Além dela, a família, individualmente, também é uma unidade de resistência, pois os pais ainda possuem soberania sobre a formação dos seus filhos.

Acomodação

Se de um lado temos a intimidação e a censura por parte do ativismo LGBT+, por outro temos a acomodação social. Isso é fruto da inércia individual de cada pessoa, especialmente dos líderes comunitários, o que inclui principalmente pastores e padres.

Achar que o aparelhamento ideológico das escolas públicas, por exemplo, não é um problema que também diz respeito à igreja, é um erro fatal. Afinal, os filhos dos nossos irmãos de fé, em sua maioria, estudam onde? Ora, nessas escolas!

Logo, do que adianta ensinar que Deus criou homem e mulher, aos domingos, por apenas uma hora, se a criança fica cinco dias da semana recebendo conteúdo ideologizado na sala de aula, e quanto chega em casa mal possui diálogo com os pais?

Os pais que não se interessam sobre essa realidade, e não se envolvem nessas discussões, também estão contribuindo para que os seus filhos sejam manipulados pelo ativismo LGBT+. É o comodismo de grande parte da sociedade, portanto, o principal motivo pelo qual os ativistas sexuais continuam avançando.

Sei que isso também envolve decisões políticas, mas para que elas sejam tomadas corretamente, precisamos de políticos genuinamente cristãos, conservadores, eleitos por uma sociedade consciente e engajada, daí o motivo pelo qual, cada cidadão possui a sua parcela de responsabilidade.

Acredite, a sua atitude é valiosa e faz diferença, mesmo que seja só o compartilhamento de uma notícia ou artigo como esse que você está lendo. Mas, infelizmente, muitos estão tão acomodados que nem mesmo divulgar uma informação são capazes.

Conclusão

Nós, como Igreja de Cristo, não somos chamados para mudar o que Deus já traçou como destino do mundo, mas para anunciar a verdade, a fim de que os perdidos se salvem durante esse percurso. Acomodar, portanto, não faz parte dessa missão.

Que cada líder, cidadão comum, estudante, cientista, pai e mãe, seja capaz de se levantar contra a violência ideológica do ativismo LGBT+, fazendo a sua parte mesmo que sob intimidação e censura, pois independentemente dos resultados, a verdade sempre estará ao nosso lado!

Marisa Lobo é psicóloga, especialista em Direitos Humanos, presidente do movimento Pró-Mulher e autora dos livros “Por que as pessoas Mentem?”, “A Ideologia de Gênero na Educação” e “Famílias em Perigo”.

FONTE: GUIAME, MARISA LOBO

sexta-feira, 22 de julho de 2022

Mais de 1.400 pessoas aceitam Jesus na Holanda, após dias de evangelismo e ministrações

 










O Awakening Europe – The Call Back impactou milhares na Holanda. (Foto: Awakening Europe/Instagram)

O Awakening Europe mobilizou evangelistas nas ruas e testemunhou centenas de salvações e curas.

A Europa está à beira de um novo avivamento — essa tem sido a mensagem e o clamor de muitos líderes nos últimos anos. Parte disso se tornou realidade no evento Awakening Europe, que mobilizou evangelistas nas ruas e testemunhou centenas de salvações e curas.

Pessoas de mais de 60 nações estiveram no Awakening Europe no último fim de semana, entre 14 a 17 de julho. Mais de 1400 pessoas aceitaram Jesus nos dias de mobilização evangelística e também nos dias de evento, realizado no estádio Rotterdam Ahoy, na Holanda.

Ter milhares de decisões para Cristo em um curto período de tempo é incomum em uma Europa que tem sido cada vez mais secularizada. 

Isso se explica na proposta do Awakening Europe, que carregou o tema “The Call Back”, que se traduz “A Chamada de Volta”.

“Por centenas de anos os missionários levaram o Evangelho da Europa até os confins da terra”, explica o movimento em seu site. “Agora, o continente que enviou essas pessoas está em grande necessidade de Jesus novamente.” 

O “The Call Back” é uma visão que Deus deu aos líderes do Awakening Europe – Deus está chamando de volta para a Europa pessoas de todo o mundo que têm herança europeia, bem como aqueles que têm um coração por este continente. 

“Toda glória ao Senhor pelo que só Ele poderia ter feito. Agora vamos levar isso para toda a Europa”, disse o líder do Awakening Europe, Ben Fitzgerald, no Instagram na quarta-feira (20). “Esta semana marcou minha vida.”

Centenas de batismos

O evento foi marcado não só por horas de ministração, adoração e evangelismos. Centenas de pessoas declararam sua fé de forma pública através do batismo.

Mais de 100 pessoas foram batizadas espontaneamente atrás do estádio enquanto o evento acontecia. “Alguns deles tinham acabado de entregar a vida a Jesus naquela noite”, relatou a página da Awakening Europe no Instagram.

Quatro pessoas foram batizadas nas águas de uma fonte de Rotterdam, depois de serem impactadas no evangelismo em massa que aconteceu no pré-evento.

Outro aspecto especial foi a “unidade histórica”, segundo a organização. Quase todas as denominações na Holanda foram representadas neste evento.

A Awakening Europe está em parceria ministérios como JOCUM, CfaN, Bethel, Lifestyle Christianity, Jesus Culture, Dunamis Movement, The Send, Europe Shall Be Saved, IAHM, Steiger International, Jesus Image e Jesus Revolution, além de igrejas e ministérios locais.

FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES

quinta-feira, 21 de julho de 2022

Como estão os cristãos no Iraque?

 

Além da perseguição religiosa, eventos climáticos desgastaram o país recentemente

Violações do Estado Islâmico continuam desafiando a fé cristã no Iraque

Antes da invasão dos Estados Unidos no Iraque em 2003, celebrava-se o Dia Nacional do Iraque em 17 de julho. Depois de diversas mudanças políticas, a independência do país passou a ser comemorada em outubro.  

Apesar das mudanças, a data de hoje é significativa, pois remete a 1968, quando o partido Baath concretizou o golpe, e isso marcou o início dos primeiros movimentos democráticos no país.   

O Iraque ocupa a 14ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2022, sendo um local com grande hostilidade e pressão aos cristãos, especialmente aos que deixaram o islamismo para seguir a Jesus.  

A presença do Estado Islâmico (EI) ainda afeta o país com conflitos e bombardeios frequentes, que deixam vilas e igrejas destruídas. Nessas regiões, muitos cristãos mantêm a fé em segredo por causa do risco de morte. 

Quem é afetado pela perseguição no Iraque? 

As mulheres são mais vulneráveis por causa da impunidade, que permite violações graves dos direitos básicos delas sem que os criminosos sejam responsabilizados por isso.

Para evitar os assédios frequentes, algumas cristãs usam véus por segurança, já que em áreas dominadas elas são obrigadas a viver conforme a sharia (conjunto de leis islâmicas).  

Outro grupo afetado são os cristãos de origem muçulmana, pois os familiares não aceitam e nem toleram a conversão. Quando a nova fé deles é descoberta, os parentes pressionam de diversas formas para que voltem ao islamismo, inclusive através da morte.  

Outros desafios 

No mês de maio, ao menos oito tempestades de areia acometeram o país e obrigaram o fechamento de aeroportos, escolas e outros estabelecimentos. A população, que já sofre com a falta de um sistema de saúde, está mais sujeita a ter problemas respiratórios causados pela nuvem espessa de areia. Os hospitais ficaram sobrecarregados com cinco mil pacientes, segundo dados da AFP (Agence France Presse).

Pedidos de oração

  • Ore pelas áreas dominadas pelo Estado Islâmico. Que os cristãos permaneçam seguros e sejam fortalecidos em Jesus. 
  • Interceda para que a população seja suprida em todas as necessidades nessa crise econômica e de saúde que as tempestades causaram. 
  • Peça a Deus que abençoe os projetos de reconstrução das casas e igrejas. Que em breve nossos irmãos e irmãs na fé vivam um novo começo sob a graça de Deus. 
  • Fonte: Portas Abertas

Igrejas históricas ajudam cristãos a recomeçar a vida no Iraque

 


Centros de Esperança apoiam a construção de um futuro com esperança

Após anos de conflitos, cristãos enfrentam o desafio de reconstruir seus lares e igrejas

Em 2014, Sana implorou para saber para onde o marido e os dois filhos seriam levados durante ataque no Iraque. Com a arma apontada para sua cabeça, o agressor mandou que ela se calasse e fosse embora. Ela foi enviada pelo Estado Islâmico para Erbil, capital da parte norte do Iraque.  

O cansaço da espera pelo reencontro com a família pesou sobre ela, além das memórias do ataque. Apesar de oito anos terem se passado, o marido e os filhos permanecem desaparecidos. Muitos cristãos viveram histórias parecidas, mas se mantêm em silêncio por causa da vergonha ou medo.  

“Nosso povo não gosta de falar sobre suas dores e o que acontece dentro deles. Não gosta de lembrar o que aconteceu no ataque do Estado Islâmico”, conclui o líder cristão Ammar. Curar as feridas da perseguição demanda tempo, por isso continuamos a ajudar os cristãos iraquianos nos Centros de Esperança

Centros de Esperança 

Algumas igrejas históricas abrigam Centros de Esperança no Iraque e em outros países do Oriente Médio. O objetivo desses locais é ajudar cristãos a lidarem com os traumas, a reconstruir a vida, casas e igrejas destruídas nos ataques.  

Ammar diz: “O Estado Islâmico destruiu mais do que os prédios, eles destruíram seres humanos”. No Iraque, não há locais adequados para cuidado da saúde mental. Nos Centros de Esperança os cristãos encontram recursos, orientações, ajuda prática e espiritual de que precisam para recomeçarem suas vidas. 

Ammar acrescenta: “Pessoas como Sana precisam de apoio completo. Ter pessoas dispostas a ouvir e a estar por perto faz toda a diferença na vida desses cristãos. Eles precisam de alguém que aponte para um futuro de esperança”.  

Fortaleça o que resta 

Igrejas históricas correm o risco de desaparecer do Oriente Médio, há uma necessidade urgente de que os irmãos ao redor do mundo as fortaleçam para que continuem a ser a presença cristã em países de maioria muçulmana. Ajude a espalhar o amor e a graça de Deus na região com uma doação



Fonte: Portas Abertas

Cristãos evangelizam no Irã por telefone e levam mais de 500 pessoas a Jesus

 


Imagem ilustrativa de homem orando ao lado do telefone. (Foto: Heart4Iran/Facebook)

A Heart4Iran disponibiliza conselheiros de oração 24/7, para ministrar por telefone.

Irã é um dos países que mais reprimem o cristianismo. O governo entende que a conversão de muçulmanos ao cristianismo é uma ameaça ao domínio islâmico no país e, por isso, os cristãos ex-muçulmanos são rotulados como traidores.

“A perseguição é colocar o medo no coração e na mente de alguém, para tentar paralisá-lo com medo. O medo é muito perigoso”, disse Nazanin (nome fictício por razões de segurança), à Mission Network News.

Nazanin e seu marido plantaram igrejas no Irã, mas tiveram que fugir décadas atrás por causa da perseguição. “As autoridades do governo odiavam os cristãos com paixão”, lembra ela.

O Irã é o 8º país na Lista Mundial da Perseguição da Portas Abertas devido à sua repressão contra o cristianismo. “Eles queriam fechar a igreja e perseguir os cristãos. Lembro que eles vinham e aterrorizavam as pessoas”, confirma Nazanin.

Medo x Fé

Hoje, Nazanin supervisiona o Call Center 24 horas da Heart4Iran, uma rede de ministérios cristãos que atuam no Irã através da mídia e do rádio.

Até agora, em 2022, a Heart4Iran recebeu 515 profissões de fé de novos cristãos no Irã e nas regiões vizinhas. Seus conselheiros de oração estão disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana, para ministrar às pessoas por telefone.

Nazanin diz que quando os iranianos ligam pedindo oração ou têm dúvidas sobre Jesus, o governo tenta afastá-los. “Depois que desligam, eles recebem uma gravação: ‘Você ligou e está em perigo, vamos persegui-lo, vamos te prender, vamos te encontrar’”, conta. “Eles assustam para que não nos liguem novamente.”



Igreja doméstica no Irã. (Foto: Heart4Iran/Facebook)

Ela pede orações para que o Call Center da Heart4Iran possa alcançar mais pessoas e para que o medo seja superado com fé. “O medo faz as pessoas buscarem a paz e se apegarem a Jesus mais desesperadamente, porque Jesus é o único que pode derrotar a morte e o medo”, destaca Nazanin.

Os operadores do Call Center também ministram às pessoas através das mídias sociais. Nazanin diz que no Facebook, há muitas conversas, especialmente com os mais jovens.

Para alguns afegãos e iranianos, “é a primeira vez que ouvem sobre o Evangelho. Eles ficam chocados”, continua ela.

“Eles fazem muitas perguntas e mantêm todos nós ocupados. Alguns de nós tiveram que trabalhar tarde da noite, apenas conversando e respondendo suas perguntas, trazendo versículos da Bíblia e ensinando a eles o básico”, disse.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA MISSION NETWORK NEWS

quarta-feira, 20 de julho de 2022

Jesus e Marx: o diálogo impossível

 



No curso ministerial de teologia da Igreja em que congrego – Igreja Reformada Ortodoxa – resolvemos preparar e ministrar seis breves aulas sobre Teologia Reformada e política. Inicialmente, as aulas seriam apenas para os que fazem o nosso modesto curso. Mas, convencidos da necessidade de toda igreja, resolvemos transformá-las em aulas abertas a toda congregação. O artigo que escrevo é uma suma da parte que me coube, a saber, o marxismo e sua relação com a realidade e com a Igreja. Evidentemente não passa nem perto de ser exaustivo. É apenas uma contribuição a um debate que tem sido levado a cabo por irmãos e pensadores muito mais capacitados.

Insistentemente tem sido estudado, debatido e combatido por nós, cristãos bíblicos e conservadores, o que comumente se denomina marxismo cultural. Afirmo, a título de explicação, que todo o marxismo deveria, a princípio, ser tratado como cultural, na medida que está inserido como ideia ou ideologia em qualquer cultura determinada historicamente. Entretanto, o termo foi cunhado para definir uma nova visão criada pelos próprios marxistas para responder teórica e praticamente a uma série de desafios ao seu pensamento, ainda no início do século XX.

Na perspectiva de Karl Marx e de seus seguidores, o socialismo era uma verdade inexorável, que seria infalivelmente vitoriosa ainda nos estertores do século XIX e no alvorecer do XX. As contradições inerentes ao capitalismo, catapultadas pelo que eles julgavam ser o motor dialético da História, a luta de classes, levariam a ruína do capital e a vitória final do comunismo. A perspectiva clássica marxista era que o conflito mortal entre a burguesia detentora da propriedade privada sobre os meios de produção e o proletariado produtor da riqueza, mas alienado dela e do resultado final de seu trabalho, geraria uma nova sociedade governada pelos interesses do proletariado, o socialismo. Note que o socialismo, para os marxistas, ainda não seria o fim da História; o fim só seria alcançada na “plenitude” comunista, a perfeita e escatológica sociedade. 

Marx não via sua doutrina como ideologia. Para ele, ideologia tinha um sentido bastante negativo, na medida em que era uma ferramenta para falsear a realidade a serviço da classe dominante. Ele a via como uma cosmovisão. Seus seguidores ainda a veem assim, sendo capazes de explicar a totalidade do cosmos. Assim escapam de si mesmos, retirando de suas doutrinas a pecha de falseadoras da realidade e, ao mesmo tempo, são alçadas ao status de explicadoras da realidade. Insisto, o marxismo é só uma ideologia e, como tal, possui um fundamento religioso por ser idólatra, gnóstico e oferece um simulacro de redenção e de escatologia. Idólatra porque retira Deus do seu lugar primeiro. Gnóstico porque enxerga parte da criação como intrinsecamente má. Falsamente redentor porque credita ao homem a auto redenção e deposita no comunismo a esperança do fim da História.

No seu modo mais clássico, o marxismo alimenta a ideia que todo modo de produção é formado por uma imbricada teia de infra e superestrutura. Resumidamente, a infraestrutura seria a base econômica, e a superestrutura as relações sociais, políticas, jurídicas e culturais. Em última análise, a infraestrutura determinaria a superestrutura. Entretanto, essa visão materialista da História foi colocada em xeque ainda no começo do século XX. Na Europa, o socialismo Fabiano, os reformistas da social democracia, a própria Igreja Romana e as protestantes propunham um caminho diferente, marcadamente reformista e pacífico. Ao fim da primeira guerra, os marxistas que esperavam uma explosão revolucionária tiveram que contentar-se com a experiência russa de 1917, experiência que derrubou de vez o princípio marxista clássico de que o socialismo se daria em um capitalismo plenamente desenvolvido e prenhe de contradições. A revolução russa ocorreu em um país agrário e atrasado. O que surgiu dessa experiência foi uma aberração totalitária, burocrática e assassina que recebeu o nome de marxismo-leninismo.

É assim, contextualizado, que devemos entender o surgimento do chamado marxismo cultural ou neo marxismo. O marxismo cultural nasceu da combinação dos pensamentos do marxista italiano Antonio Gramsci e da Escola de Frankfurt, um grupo de intelectuais marxistas que se reuniram nessa instituição para repensar o marxismo e sua aplicação. Gramsci, após viver na URSS e de sua experiência sob o fascismo de Mussolini, entendeu que era necessário uma releitura do marxismo, já que o modelo clássico de Marx e a aplicação da doutrina na Rússia agrária foram um retumbante fracasso. Ele percebeu que proletariado tinha outras lealdades que não só de classe (família, religião, esporte, etc.) havia sido “corrompido” pelas “benesses” capitalistas e já não se encontrava tão disposto a aventuras revolucionárias. Propôs, então, uma reavaliação que se traduziria na inversão da equação infraestrutura determinando a superestrutura. O ponto central a ser atacado não seria mais, segundo ele, as condições materiais ou objetivas, mas as condições subjetivas, isto é, a cultura no seu sentido mais amplo. Gramsci defendeu a formação do que ele chamou bloco histórico, formado pelo proletariado, minorias oprimidas e intelectuais orgânicos dirigidos pelo partido comunista. Tal bloco histórico deveria alcançar uma hegemonia cultural, disputando com a burguesia os corações e mentes das “massas oprimidas”. A disputa pela hegemonia cultural seria a nova estratégia revolucionária.

A Escola de Frankfurt absorveu e aperfeiçoou a nova estratégia. Intelectuais marxistas como Max Horkheimer, Theodor W. Adorno, Herbert Marcuse, Erich Fromm, fundadores da instituição, levaram adiante a ideia não só da subversão, mas da destruição da cultura, através da desconstrução das tradições familiares, religiosas, políticas e jurídicas. Um dos principais objetivos era e continua sendo destruir a crença em Deus. Deus é o entrave que os impede de desorganizar, subverter e destruir a cultura e as tradições. A estrutura familiar tradicional, conforme criada por Deus, também deveria e deve ser, segundo eles, destruída. O despejamento de denúncias e ataques contra a heterossexualidade e contra o papel do homem conforme a criação também é parte da destruição da ordem vigente. O feminismo igualitarista, a teoria dos gêneros, o movimento negro radical, o “ambientalismo” violento, a militância LGBT fazem parte do pacote marxista travestido de movimentos justos e aceitáveis. Todos eles têm em comum o fato de sustentarem-se em “minorias oprimidas” falsamente vítimas da “opressão” capitalista. A agenda de tais movimentos é anticapitalista e claramente comunista.

Fica bastante claro que as manifestações do marxismo cultural em nossa época e realidade são indiscutíveis. O Brasil é governado por marxistas que têm a perspectiva estratégica do marxismo cultural. O PT a aplica com extrema eficiência; seus aliados são movidos pelo mesmo objetivo. No entanto, o maior perigo para os crentes está na absorção desses ideais revolucionários e antibíblicos pela Igreja. Desde o século XIX, a Igreja tem sido permeável ao marxismo. Dói na carne constatar que um dos principais veículos de propagação do marxismo nas Igrejas são pastores e teólogos de confissão tradicional. Por exemplo, o Evangelho Social do pastor americano/alemão Walter Rauschenbusch, no século XIX, que ao priorizar, mesmo que bem intencionado o papel social da Igreja (sob a pressão das péssimas condições de vida durante a segunda revolução industrial) se equivocou ao desfocar o objetivo da mesma, que é, sobretudo, adorar a Deus.

Mas é na fé Romana que o marxismo encontrou sua morada mais alvissareira. Desde a publicação da encíclica Rerum Novarum pelo papa Leão XIII, em 1891, os católicos já expressavam sua preocupação com as questões sociais e, ao mesmo tempo, com a necessidade de responder ao marxismo. Nos anos sessenta, certamente fruto das inquietações da época, o Concílio Vaticano II aprofundou as doutrinas sociais católicas, agora mais influenciadas pelo liberalismo teológico e pelo próprio marxismo. As bases que permitiriam o surgimento da Teologia da Libertação estavam dadas. Na América Latina, liderados por teólogos católicos como Leonardo Boff, Jon Sobrino e Juan Luis Segundo, a Teologia da Libertação aprofundava seu diálogo com o marxismo sob a égide de que o evangelho exige a “opção preferencial pelos pobres”, estigmatizando Jesus como um líder revolucionário e reduzindo-o a um ativista político. A Teologia da Libertação foi responsável no Brasil pelo aprofundamento do antibíblico e improvável diálogo entre cristianismo e o marxismo. A partir dela foram lançadas as bases para o surgimento do PT e da CUT, já que parte da liderança esquerdista brasileira nasceu nos movimentos sociais católicos.

“A Teologia da Missão Integral é uma variante protestante da Teologia da Libertação”! Essa afirmação não é minha, mas de um dos principais teólogos da TMI (Teologia da Missão Integral). A TMI é uma pretensa renovação missionária protestante na América Latina, baseada na perspectiva do diálogo entre o marxismo e a Igreja de Cristo, na necessidade de ampliar a tarefa missionária com ações sociais e preocupação com as condições de vida do evangelizado; porém, não a partir das Escrituras, como deveria ser, mas de pressupostos marxistas como classes sociais, luta de classes, estatismo e consciência crítica. Os fundamentos da TMI e da TL são os mesmos: transformar o evangelizado em um potencial soldado das transformações sociais. O missionário cristão não deve, segundo eles, pregar a Palavra Redentora somente, mas influenciar as organizações sociais e a consciência, tornando-a crítica e anticapitalista, sob um verniz de caridade e atenção aos pobres. Não que Deus não nos tenha ordenado cuidado com os mais pobres, mas o fez sob a lógica única e inerrante de sua Palavra.

Concluo afirmando que não há possibilidade de um diálogo entre o marxismo e o cristianismo. São fundamentados por pressupostos antagônicos e irreconciliáveis. O cristianismo bíblico sustenta-se em uma premissa fundante, irrevogável, eterna e perfeita, no próprio Deus. O marxismo é uma ideologia constitutiva de uma cosmovisão antropocêntrica, essencialmente falha e idólatra. Os crentes, por sua vez, devem se preocupar e se envolver com a política, mesmo porque cremos que tudo pertence à soberania de Deus e tudo o que Ele fez é bom. A ideia falaciosa e herética que há partes na criação que são estruturalmente más deve ser evitada. Calvino, em suas “Institutas”, via com apreço a autoridade e o governo civil como servos de Deus que deviam ser respeitados e considerados. Para o cristão reformado não há separação entre o sagrado e o profano; por isso, debater e intervir politicamente na sociedade é saudável. Evidentemente que nossa intervenção deve ser balizada pela Palavra de Deus. Se estivermos fundamentados na Palavra de Deus, nossas predileções partidárias, nossas escolhas políticas e nosso voto excluem qualquer possibilidade de aproximação com partidos de esquerda ou com posições de extrema direita inclinadas ao fascismo e a violência. No fim, todas as coisas devem ser feitas para glória de Deus, inclusive a política. Mesmo que nenhum sistema econômico ou regime político sejam perfeitos em razão da queda, podemos nos voltar para políticos e propostas que se aproximem da vontade soberana de Deus exposta irrevogavelmente nas Escrituras Sagradas.

SOLI DEO GLORIA!

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Autor: Davi Peixoto
Divulgação: Bereianos /https://bereianos.blogspot.com/2015/08/jesus-e-marx-o-dialogo-impossivel.html

No Sri Lanka, cristãos realizam marchas de oração para interceder pela nação

 




O povo do Sri Lanka está vivendo um momento caótico. (Foto: Portas Abertas)

O país está passando por momentos difíceis com instabilidade política, crise de combustíveis e cortes de energia.

Em Colombo, capital do Sri Lanka, as igrejas organizaram marchas de oração e grupos cristãos estão intercedendo pela nação que passa por momentos difíceis. 

O país vive uma grande instabilidade política, especialmente depois do dia 9 de julho, quando os protestos contra o presidente Gotabaya Rajapaksa, resultaram na fuga dele em um jato militar.

O povo tem sido desafiado de muitas formas, entre elas a crise de combustíveis, dificuldade de transporte por causa das estradas fechadas, toque de recolher, cortes de energia e acidentes entre ônibus e trens. 

A Igreja no país ora pela paz e pede para que as pessoas depositem sua esperança em Deus. Muitas famílias passam por dificuldades financeiras e precisam de ajuda com a alimentação.

Cenário atual

Grandes empresas e partidos políticos participaram dos protestos pedindo a saída do presidente e a mudança no sistema político do país. Muitos conflitos foram relatados entre policiais e protestantes nas manifestações. 

Apesar do presidente anunciar a renúncia no dia 13 de julho, ele fugiu para as Maldivas antes de cumprir a promessa. Durante o protesto, a casa dele foi invadida e a residência do atual primeiro-ministro, Ranil Wickremesinghe, foi incendiada. 

O irmão de Gotabaya, Mahida Rajapaksa, que era o primeiro-ministro, foi deposto por protestos em maio deste ano.  

Fé acima de tudo

No país onde prevalece a religião budista, os cristãos são tratados com hostilidade. Muitos deles são insultados e até atacados por causa de sua fé. 

Além das dificuldades enfrentadas por todos os cingaleses, os cristãos ainda enfrentam a falta de liberdade religiosa e a perseguição. 

Mas, apesar das turbulências, os seguidores de Cristo têm mostrado compromisso e perseverança na caminhada da fé e pedem orações para a igreja global, durante os momentos difíceis que estão vivendo. 

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE PORTAS ABERTAS

Cristãos na Nigéria se reúnem para louvar a Deus apesar da perseguição; assista

 


A Nigéria foi o lugar onde mais cristãos morreram em 2021. (Foto: YouTube/International Christian Concern).

O país africano foi o lugar onde mais cristãos morreram em 2021, registrando mais de 4 mil assassinatos.

Mesmo enfrentando perseguição constante e vivendo sob o risco de novos ataques, cristãos na Nigéria se reuniram recentemente para louvar a Deus, em uma conferência, no estado de Plateau.

A International Christian Concern (ICC), organização cristã que monitora a perseguição no mundo, recebeu um vídeo, que mostra os crentes nigerianos adorando no evento de oração.

“Esses crentes têm uma alegria profunda que não pode ser roubada. Isso traz à mente uma passagem de Habacuque em que o profeta expressa seus louvores ao Senhor, apesar da destruição que se desenrola ao seu redor”, afirmou a organização.

https://youtube.com/watch?v=VG_j2keT8j4%3Fstart%3D49

As comunidades cristãs na Nigéria se tornaram alvos constantes de ataques de radicais Fulani, devido a sua fé.

O país africano foi o lugar onde mais cristãos morreram em 2021, registrando 4.650 mortes, segundo o relatório da Portas Abertas. O número de cristãos sequestrados também foi maior na Nigéria, com mais de 2.500.

A Nigéria ficou atrás apenas da China no número de igrejas atacadas, com 470 casos, segundo a Portas Abertas.

Ataques de fulanis

Com milhões na Nigéria, os Fulani predominantemente muçulmanos compreendem centenas de clãs de muitas linhagens diferentes, alguns aderem à ideologia islâmica radical, observou o Grupo Parlamentar de Todos os Partidos do Reino Unido para a Liberdade Internacional ou Crença (APPG), em um relatório recente.

“Eles adotam uma estratégia comparável ao Boko Haram e ISWAP [Província do Estado Islâmico da África Ocidental] e demonstram uma clara intenção de atingir os cristãos e símbolos potentes da identidade cristã”, afirma o relatório da APPG.

Líderes cristãos na Nigéria disseram acreditar que os ataques de pastores às comunidades cristãs no Cinturão Médio da Nigéria são inspirados por seu desejo de tomar à força as terras dos cristãos e impor o Islã, pois a desertificação tornou difícil para eles sustentar seus rebanhos.

Cristã morta por uma mensagem de Whatsapp

Em maio deste ano, o assassianto brutal da estudante cristã Deborah Samuel em Sokoto chocou o mundo. A jovem de 25 anos foi espancada e queimada até a morte por seus colegas muçulmanos, sob a acusação de blasfemar contra Maomé.

Uma simples mensagem de Whatsapp, dizendo “Jesus Cristo é o maior. Ele me ajudou a passar nos exames” a levou à morte.

“A situação na Nigéria continua a se deteriorar. O fracasso total do governo nigeriano em reinar no extremismo criou um ambiente em que os extremistas se sentem justificados para atacar os cristãos”, declarou David Curry, CEO da Portas Abertas.

Na Lista Mundial da Perseguição de 2022 dos países onde é mais difícil ser cristão, a Nigéria saltou para o sétimo lugar, sua classificação mais alta de todos os tempos, do 9º lugar no ano anterior.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE INTERNACIONAL CHRISTIAN CONCERN

terça-feira, 19 de julho de 2022

Médico deixa carreira nos EUA para servir como missionário na África: “É um privilégio”

 


O Dr. Allan Sawyer serve como médico missionário na Samaritan’s Purse. (Foto: Cortesia de Allan Sawyer/The Christian Post).

O Dr. Allan Sawyer vendeu sua clínica ao atender o chamado de Deus para ser um médico missionário.

O Dr. Allan Sawyer, dos Estados Unidos, escolheu cursar medicina depois de ouvir um testemunho de um médico que servia em viagens missionárias no exterior.

Allan a recém tinha entregado sua vida a Cristo e sentiu que Deus estava o chamando para servir como médico em lugares com acesso precário à saúde. Na época, o jovem cursava Engenharia Industrial na Universidade de Stanford.

“Eu ouvi o Senhor dizer: ‘Allan, se você mudar de curso, você pode fazer o que ele está fazendo!’”, contou Sawyer, ao The Christian Post.

“Saí da igreja e imediatamente mudei meu curso na semana seguinte para biologia, o que imediatamente pareceu a decisão certa. Foi tudo devido a esse testemunho e Deus falando através dele para mim!”.

Após se formar em Biologia, Allan foi para a Universidade Oral Roberts para cursar medicina e se especializou em ginecologia e obstetrícia. Logo, o cristão abriu sua própria clínica em Phoenix, no Arizona.

Em 2003, à convite de um colega que fazia missões, Allan fez sua primeira viagem missionária da Samaritan’s Purse, para Papua Nova Guiné.

“Vimos centenas de pessoas com todos os tipos de doenças. Eu sabia que havia encontrado uma organização onde eu poderia usar minhas habilidades para a glória de Deus de uma nova maneira”, disse ele.

Nos anos seguintes, o médico viajou para países da África para levar alívio e cuidados para pacientes em vulnerabilidade.



O Dr. Allan Sawyer serve como médico missionário na Samaritan’s Purse. (Foto: Cortesia de Allan Sawyer/The Christian Post).

“Há simplesmente uma escassez de médicos treinados na África Subsaariana. Há muitos países onde há um cirurgião geral para cada 2,5 milhões de pessoas e um ginecologista para cada 4,5 milhões de pessoas. Além disso, a maioria dos hospitais de lá quer ser pago antecipadamente, então os pacientes morrerão nas escadas porque não podem pagar. Muitas vezes eles têm que viver com sua dor”, relatou Allan.

Sendo as mãos e os pés de Jesus

O médico passou a fazer viagens missionárias várias vezes ao ano e em 2017, decidiu vender sua clínica para servir em equipes de missões em tempo integral.

Desde lá, o Dr. Sawyer já viajou para Papua Nova Guiné, Quênia, Togo, Zâmbia, Camarões e Uganda.

“Muitas vezes estou lidando com pessoas que perderam toda a esperança. Nós lhes damos a esperança de Jesus. Ao dar um excelente atendimento médico, sendo as mãos e os pés de Jesus, aos pacientes que não podem pagar pelo atendimento, aos olhos deles, você ganhou o direito de compartilhar o Evangelho. É o ministério da medicina que abre a porta do Evangelho com esses pacientes”, testemunhou ele.

Quando perguntado o que o motiva seguir viajando com equipes missionárias em países distantes, Allan responde que é a satisfação em cumprir o propósito de Deus para sua vida.

“Acho que Deus me deu habilidades e aptidão para este trabalho, e quando vou servir em missões onde cuido de pessoas e o parto de seus bebês, sinto o prazer de Deus. Dar essa esperança às pessoas que a perderam e fazê-lo em nome de Jesus é um privilégio”, declarou.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO THE CHRISTIAN POST

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