sexta-feira, 13 de maio de 2022

10 LIÇÕES QUE PODEMOS APRENDER COM SAM WALTON (FUNDADOR DO WALMART)

 


Menos de 10 minutos para você ler

Sem dúvida, o Walmart é uma das maiores redes de varejo e faturamento na área do mundo. E seu fundador, Sam Walton, que faleceu em 1992, nos deixou muitas lições que todo empreendedor precisa saber.

O empreendedor nasceu na pequena cidade americana de Kingfisher, localizada no estado de Oklahoma. Ao contrário do que muitos podiam imaginar de uma pessoa que se tornou uma das mais ricas do mundo, Samuel Moore Walton – o verdadeiro nome de Sam – sempre cultivou hábitos simples, mas uma frequente obstinação por fazer sempre melhor.

Atualmente, o gigante do varejo enfrenta alguns problemas de competitividade com seus concorrentes, mas é inegável que as lições e a cultura criada por Sam Walton foram primordiais para o que se tornou o Walmart nos dias de hoje.

Então, continue a leitura deste post e confira agora algumas das lições que “a lenda do varejo mundial” nos deixou e que podem ser adaptadas para qualquer tipo de negócio!

1. Leia muitos livros sobre o seu negócio

Com grande curiosidade e vontade de aprender, Sam Walton era fanático pela leitura e buscava por conhecimento, constantemente, para aperfeiçoar o seu negócio. Isso acontecia muito antes de ele fundar o Walmart. O empreendedor pesquisava com frequência todos os negócios da pequena cidade, mas também usada os meios de comunicação da época para saber o que acontecia de novo no mundo.

Hoje, essa lição pode ser ampliada para o mundo digital. É preciso assistir a palestras de empresários diversos no Youtube, acessar com frequência o site e as redes sociais da concorrência para avaliar o comportamento dela, ler e-books sobre o seu segmento e ficar atento aos anúncios digitais que estão sendo veiculados no mercado.

Sempre com seu bloco de notas, Sam Walton não desperdiçava nenhum tipo de aprendizado; tudo que observava e escutava, que fosse relevante, era anotado. E esta já é uma importante lição para qualquer empresário: o estudo constante das novidades e oportunidades do seu negócio é essencial para o sucesso dele.

2. Copie o que já existe e aperfeiçoe

Muita gente passa a vida inteira atrás de uma grande ideia completamente nova, que vá revolucionar o mercado. Na grande parte das vezes, essa ideia nunca surge e as pessoas se frustram sem nada ter produzido. É melhor pensar sobre uma melhoria que pode ser feita em algo que já existe, do que ficar esperando uma milagrosa e brilhante ideia.

Sempre buscando aperfeiçoar o que já existia, Sam Walton levava essa questão muito a sério. Para ele, não era preciso inventar uma coisa totalmente nova para se conseguir alcançar o sucesso no mundo empresarial.

Um exemplo disso em nosso país são as Lojas Americanas, que seus compradores reestruturaram com base nas ideias apregoadas pelo grande varejista. Esse preceito de Sam Walton é uma grande verdade, muitos gestores já estão se aproveitando desse ensinamento.

Pense em quantas empresas de qualidade nasceram a partir do aperfeiçoamento de seus concorrentes? São empresas de celulares, de fast food, do ramo hoteleiro e de muitas outras áreas que se despontaram apenas aperfeiçoando os pontos fracos de outras empresas que já estavam no mercado há anos.

3. Venda barato e de maneira rápida

O Walmart tem a seguinte filosofia: “poupe dinheiro, viva melhor”. E isso não foi em vão. O principal objetivo de Sam Walton foi a venda de produtos com preços mais baratos que os de seus concorrentes.

Dessa forma, muitas vezes suas lojas não tinham uma localização tão adequada ou a melhor estrutura — ainda assim, com os atraentes valores, as filas sempre se enchiam de clientes. Ele tinha foco voltado para a vantagem no preço.

No mercado varejista atual, esse posicionamento continua sendo muito valorizado. Em vez de querer ganhar muito em poucos produtos, Sam Walton ensinou o valor de se ganhar pouco, mas de forma constante, de maneira que seus produtos pudessem ser consumidos por pessoas de classes sociais diferentes. Ele quis ofertar soluções que pudessem ser adquiridas por todo tipo de consumidor e que fizessem seu estoque girar rapidamente.

4. Divida os elogios com seus associados

Outra postura interessante de Walton era querer que os colaboradores se enxergassem como seus parceiros, e não apenas como empregados. Afinal, a vaidade nos negócios apenas atrapalha e saber compartilhar é fundamental para a prosperidade do empreendimento. Quando um resultado positivo é alcançado na equipe, ele não é apenas do gestor ou do vendedor, mas de todas as pessoas que, em algum momento, contribuíram para aquela conquista.

Esse não era apenas um valor que ele passava para sua equipe, mas que ele realmente vivia em seu cotidiano, por meio de hábitos muitos simples. O gestor cultivava o hábito de lavar o próprio prato, após as refeições. O que era visto pelas pessoas que conviviam com ele como uma prova de sua humildade.

Então, tente contemplar toda a sua equipe com os bons resultados da empresa. E, quando um cliente elogiar o seu negócio, demonstre isso para que toda a equipe saiba que esse resultado foi obtido pelo trabalho de todos os envolvidos. Ações como essa fortalecem o grupo e cria uma relação empática entre todos – lembrando que a empatia é o hábito de se colocar no lugar do outro.

5. Não tenha medo de errar

Antes mesmo de fundar o Walmart, Sam Walton possuía a franquia da rede Ben Franklin. Mas, as discussões eram constantes entre franqueado e franqueador, pois, constantemente, ele queria fazer modificações na loja que não eram permitidas.

Assim, Sam decidiu fundar sua própria loja: a Walton’s 5 & 10. E esse novo empreendimento foi um sucesso nos Estados Unidos. Posteriormente, ele descobriu uma nova espécie de varejo, que estava em ascensão em seu país, com a loja K-mart.

Assim, ele decidiu copiar esse modelo de negócio juntamente ao seu irmão Bud, criando o Walmart. Enfim, em apenas dois anos de trabalho, eles já contavam com 24 lojas abertas. Imagine se Sam Walton tivesse sido vencido pelo medo de falir ou de perder dinheiro? Provavelmente, ele teria ficado insatisfeito em uma franquia que não lhe vazia feliz e o Walmart nunca teria surgido.

É interessante que qualquer empreendedor perceba o erro como parte do processo e não como fracasso. As falhas permitem aos homens de negócio descobrir falhas que no futuro não serão mais cometidas.

6. Inove, como Sam Walton

Realmente, copiar e aperfeiçoar a concorrência é uma ótima estratégia. No entanto, em um determinado momento, você se verá competindo em pé de igualdade com os maiores do seu setor. Então, será a hora de se diferenciar.

Sam Walton fez isso investindo muito em logística, uma vez que sabia que essa era a melhor forma de se distanciar dos seus concorrentes e disparar em primeiro lugar. E estava certo: isso proporcionou ao Walmart uma logística considerada, por décadas, como a melhor do mundo.

Quanto a isso, ele dizia que grande parte das suas oportunidades foram criadas devido, justamente, às necessidades. Ou seja, o grande segredo do seu sucesso foi o de “nadar contra a maré”, por ter começado o empreendimento com baixo capital, ele teve que aprender, fazer e inovar.

7. Competir em tudo é difícil, logo, foque em algumas áreas

Em seu livro, Sam Walton disse que seria bem difícil uma pessoa conseguir criar um negócio do zero para concorrer com alguma empresa grande, mas que qualquer um poderia superar o Walmart em determinadas categorias de produtos.

Por serem lojas de departamento que vendem todos os tipos de produtos, é normal não conseguir se destacar no mercado, devido a essa grande variedade. Assim, um empresário poderia criar uma loja de algum setor e superar uma rede de varejo por causa da especificidade.

Tenha esse ensinamento também em sua área de atuação. Você pode ter uma equipe de ponta, mas uma tecnologia frágil; pode ter um modelo de negócio muito promissor, mas uma logística ainda pouco consolidada. Tenha consciência de seus pontos fortes e fracos é muito importante para avaliar o que realmente merece investimento.

8. Repasse o desconto do fornecedor ao cliente

Sabemos que muitas empresas varejistas nem sempre repassam o devido desconto aos seus clientes. Mas Sam Walton não usava disso para aumentar o próprio lucro — para vender mais barato, ele aplicava essa redução nos seus próprios produtos. Afinal, esse era um dos seus lemas.

Para conseguir isso, é importante manter uma relação de parceria com seus fornecedores, para que sempre seja possível negociar preços e condições mais favoráveis. Ajude a qualificar seus fornecedores oferecendo feedbacks constantes e pedindo que eles também contribuam para o seu crescimento.

O resultado dessa boa relação será um preço melhor para você, para o seu cliente e, automaticamente, um mercado mais justo e equilibrado.

9. Seja eficiente em cortar custos

Não é a toa que o Walmart chegou tão longe e continua sendo uma empresa competitiva. No entanto, oferecer preços mais baixos não é tão simples assim. Para isso, é necessário reduzir a margem — o que é, sem dúvida, um dos grandes desafios dos empresários.

O empreendedor que tem um modelo de negócio implantado, com um produto reconhecido e forte presença no mercado, possivelmente já se perguntou o que poderia fazer para crescer, expandir operações e ter maior lucratividade. E é nesse momento que deve considerar meios que reduzam custos, visando aumentar os ganhos.

Outra questão importante é garantir a excelência dos processos. Contudo, tenha cuidado nessa busca para não engessar demais esses processos e parar a inovação. Sem ela, o seu negócio rapidamente ficará para trás.

10. Comprometa-se com o seu negócio

Por fim, “dê valor ao seu empreendimento, mais do que ninguém” — era o que Sam Walton dizia. Em outras palavras, não fique esperando que as pessoas motivarão você a seguir em frente e ter fé no que está construindo.

O empresário deve ser o primeiro a acreditar no seu negócio, suas escolhas, planos e no futuro que almeja alcançar. Envolver-se com o seu projeto é essencial: observe e pense nas oportunidades que o empreendimento poderá lhe trazer e dê o seu melhor para conseguir o sucesso!

Bem, como vimos, as lições do grande varejista Sam Walton são, até hoje, uma grande fonte de inspiração para os novos empreendedores. E aplicar esses conceitos pode ser a chave para atingir suas metas.

Fonte: Orientec em 13/05/2022

A Vida de Sam Walton, o Presbiteriano que fundou o Walmart

 


A Vida de Sam Walton, o Presbiteriano que fundou a Walmart Stores Inc

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Sam Walton era um empresário americano que fundou a Wal-Mart Stores Inc

Sam Walton era um empresário americano que fundou a Wal-Mart Stores Inc., que cresceu e se tornou a maior corporação do mundo em receita, além de ser o maior empregador privado do mundo. Fundada em 1962, hoje a empresa possui milhares de lojas em todo o mundo. Sam Walton passou anos no negócio de gerenciamento de varejo antes de abrir a primeira loja Wal-Mart. Nascido em uma humilde família de agricultores no final da década de 1910, ele cresceu durante a Grande Depressão, quando não apenas sua própria família, mas todos os outros ao seu redor lutavam para sobreviver. Ainda jovem, ele assumiu uma variedade de empregos para contribuir com a renda de sua família e isso ensinou a ele o valor do trabalho duro e da determinação em tenra idade. Ele freqüentou a Universidade do Missouri e se formou em economia. Depois de trabalhar por um tempo na J. C. Penney, ele serviu no exército durante os anos de guerra antes de se aventurar no negócio de gerenciamento de varejo. Ele assumiu a administração de sua primeira loja de variedades quando comprou uma loja de variedades Ben Franklin em Newport, Arkansas. Eventualmente, ele abriu a primeira loja Wal-Mart em 1962, que agora passou a incluir mais de 11.000 lojas em 28 países.

Primeira infância

Ele nasceu como Samuel Moore Walton em 29 de março de 1918, em Kingfisher, Oklahoma, EUA, filho de Thomas Gibson Walton e Nancy Lee. Ele tinha um irmão mais novo, James. Seu pai era um fazendeiro que mais tarde entrou na hipoteca agrícola, pois a agricultura não fornecia dinheiro suficiente para sustentar sua família.

A família se mudou com frequência durante a primeira infância de Sam. Ele era um bom aluno e se tornou o escoteiro mais jovem da história do Missouri enquanto estudava na oitava série em Shelbina, Missouri.

Sua família finalmente se estabeleceu em Columbia, Missouri. Ele cresceu durante a Grande Depressão e assumiu numerosos pequenos trabalhos para ajudar sua família, que lutava para sobreviver. Entre outras tarefas, ele vendeu assinaturas de revistas e entregou jornais. Ele também ordenhou a vaca da família, engarrafou o excedente e vendeu para os clientes.

Ele estudou na David H. Hickman High School, em Columbia, onde foi eleito o “menino mais versátil” na época de sua graduação em 1936.

Ele então foi para a Universidade do Missouri como cadete do ROTC (Reserve Officers ‘Training Corps). Ele também ingressou no capítulo de Zeta Phi da fraternidade Beta Theta Pi e atuou como Presidente da Burall Bible Class, uma grande classe de estudantes da Universidade de Missouri e Stephens College.

Durante seus dias de universidade, ele se tornou membro da QEBH, a conhecida sociedade secreta no campus que homenageia os homens mais graduados, e a sociedade nacional de honra militar Scabbard and Blade. Ele se formou em 1940 com um diploma de bacharel em economia.

Carreira

Alguns dias após sua graduação, Walton ingressou na J. C. Penney como trainee de administração em Des Moines, Iowa. Ele renunciou ao cargo em 1942, a fim de servir na Segunda Guerra Mundial. Antes de ingressar no exército, ele trabalhou em uma fábrica de munições da DuPont perto de Tulsa, Oklahoma por um tempo.

Ele se juntou ao Corpo de Inteligência do Exército dos EUA e supervisionou a segurança em fábricas de aeronaves e campos de prisioneiros de guerra. Ele finalmente alcançou o posto de capitão em sua carreira no exército e voltou à vida civil assim que a guerra terminou.

Casado até agora, ele pediu emprestado algum dinheiro ao sogro e comprou uma loja de variedades Ben Franklin em Newport, Arkansas, em 1945. A loja era uma franquia da rede Butler Brothers.



Sam Walton casou-se com Helen Robson no ano de 1943 e precisamente no dia 14 de fevereiro daquele ano. O casal teve quatro filhos juntos: Samuel Robson Walton (Rob, nascido em 1944), John Thomas Walton (nascido em 1946 – morreu em 2005), James Carr Walton (Jim, nascido em 1948) e Alice Louise Walton (nascida em 1948). em 1949).

Junto com sua esposa, ele apoiou várias causas de caridade e atuou na Primeira Igreja Presbiteriana em Bentonville, onde serviu como ancião governante e professor da Escola Dominical. O empresário bilionário era um professor da Escola Dominical que ensinava adolescentes na igreja. Ele também fez contribuições financeiras consideráveis ​​para a igreja.

Ele obteve considerável sucesso no gerenciamento de varejo com seus conceitos pioneiros e, no início dos anos 60, Walton, junto com seu irmão James, possuía 15 franquias Ben Franklin e uma loja independente.

Walton agora planejava abrir lojas maiores em áreas rurais com preços com desconto, a fim de atrair mais clientes e atingir um volume de vendas mais alto. No entanto, os executivos de Ben Franklin não eram a favor desse conceito e recusaram o plano.

Destemido, Sam Walton abriu a primeira loja Wal-Mart em 2 de julho de 1962, em Rogers, Arkansas. Nessa época, os irmãos Walton se uniram a Stefan Dasbach, com quem colaboraram para expandir seus negócios.

Manter o preço baixo dos produtos foi uma das principais forças motrizes por trás do sucesso das lojas Wal-Mart. Walton concentrou seus esforços no fornecimento de produtos de fabricantes americanos que poderiam fornecer mercadorias para toda a cadeia Wal-Mart a preços muito baixos, a fim de atender à concorrência estrangeira.

Nos próximos anos, várias lojas Wal-Mart surgiram em todo o país e, em 1967, a família Walton possuía 24 lojas, registrando até US $ 12,7 milhões em vendas! Dentro de alguns anos, Walton incorporou oficialmente sua empresa como Wal-Mart Stores, Inc.

A empresa tornou-se pública em 1970 e o primeiro estoque foi vendido a US $ 16,50 por ação. Em 1972, o Wal-Mart estava listado na Bolsa de Valores de Nova York (WMT). Em 1980, a empresa havia atingido US $ 1 bilhão em vendas anuais.

Sempre inovador, Sam Walton lançou o primeiro Sam’s Club na década de 1980 para atender pequenas empresas e indivíduos. Durante a mesma década, também foi aberto o primeiro Wal-Mart Supercenter, combinando um supermercado com mercadorias em geral para oferecer conveniência nas compras.

O Wal-Mart teve sucesso contínuo nos próximos anos e, no início dos anos 90, o valor das ações da empresa havia subido para US $ 45 bilhões. O Wal-Mart se tornou o maior varejista do país em 1991, superando até a Sears, Roebuck & Company.

Walton deixou o cargo de CEO em 1988, mas permaneceu ativo na empresa até sua morte em 1992.

Principais Obras

Sam Walton é mais lembrado como o fundador da corporação de varejo, Wal-Mart. Fundada nos Estados Unidos em 1962, a empresa é agora uma multinacional com mais de 11.000 lojas em 28 países, com um total de 65 banners. O Wal-Mart também é a maior empresa do mundo em receita, além de ser o maior empregador privado do mundo.

Obras filantrópicas

Sam Walton tinha uma forte crença em retribuir à sociedade. A Fundação Walmart foi criada em 1979 para contribuir com os menos favorecidos, com foco nas principais áreas de oportunidade, sustentabilidade e comunidade.

Junto com sua esposa, ele apoiou várias causas de caridade e atuou na Primeira Igreja Presbiteriana em Bentonville, onde serviu como ancião governante e professor da Escola Dominical. O empresário bilionário era um professor da Escola Dominical que ensinava adolescentes na igreja. Ele também fez contribuições financeiras consideráveis ​​para a igreja.

Prêmios e Conquistas

De 1982 a 1988, a revista “Forbes” nomeou Walton o homem mais rico dos Estados Unidos.

Em 1992, Sam Walton foi premiado com a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta honra civil do país, pelo Presidente George H. W. Bush e aclamado como “um original americano” que “personifica o espírito empreendedor e simboliza o sonho americano”.

Em 1998, Walton foi incluído na lista da Time das 100 pessoas mais influentes do século XX.

Vida pessoal e legado

Sam Walton casou-se com Helen Robson em 14 de fevereiro de 1943. O casal teve quatro filhos – três filhos e uma filha.

Walton adorava caçar, principalmente codornas. Junto com sua esposa, ele era ativo na Igreja e também ensinava na Escola Dominical. A família Walton também apoiou várias causas de caridade.

Walmart e Sam Walton: o sucesso em números

Atualmente, o Walmart conta com milhares de lojas espalhadas por todo o mundo. Em 2019, a rede fundada por Sam Walton, que tinha uma notável comunicação efetiva, já contabilizava cerca de 11.280 estabelecimentos localizados em 27 países.

O número atual de colaboradores gira em torno de 2,3 milhões. No ano de 2017, o Walmart foi considerado a maior loja em faturamento, registrando uma bagatela acima de US$ 500 milhões. Essa é a prova do grande talento para os negócios que o seu fundador tinha.

Sam Walton foi considerado o homem mais rico dos EUA entre os anos de 1982 e 1988, segundo a renomada revista norte-americana Forbes. O sucesso comercial de Walton foi tanto, que o seu nome configura na seleta lista de pessoas da Forbes, consideradas as mais influentes do mundo.

A escola de economia da universidade do estado americano do Arkansas é batizada com o nome do fundador do Walmart. Sam Walton faleceu em 1992 em consequência de um câncer ósseo. Ele tinha 74 anos de idade. Na época, o mesmo ainda era presidente do seu grupo.

O patrimônio deixado por Walton na época da sua morte era de US$ 8,6 bilhões. Depois disso, sua esposa e seus quatro filhos assumiram os negócios da família, que estão em pleno vapor até dos dias atuais.

O fato é que a história de Sam Walton pode servir de inspiração para milhares de pessoas que desejam empreender. Mãos à obra, foco e que Deus te abençoe!

Filosofia

Compre barato, venda barato, mantenha as prateleiras bem sortidas, trate os clientes com respeito, valorize seus colaboradores e preste muita atenção aos acertos da concorrência.
—Sam Walton

Fontes: em 13/05/2022

https://offradranch.com/pt/celebrities/4569-sam-walton-biography-and-net-worth-who-are-his-family-members.html

https://pt.celeb-true.com/walton-american-businessman-founded-wal-mart-stores-this-biography

http://josilanepaesoliveira.blogspot.com/2010/09/biografia-de-sam-walton.html

quarta-feira, 11 de maio de 2022

SANTIDADE AO SENHOR

 

Sem a qual ninguém verá a Deus

Texto: Hebreus 12.14-16

J. C. Ryle, um Bispo em Liverpool, do século XIX, estava certo: “Precisamos ser santos, porque esse é um supremo fim e propósito pelo qual Cristo veio ao mundo… Jesus é um Salvador completo. Ele não retira, meramente, a culpa do pecado do que crê, ele vai além… rompe o seu poder (1 Pe 1.2; Rm 8.29)”.

Em seu livro A Redescoberta da Santidade, J. I. Packer afirma que O CRENTE DOS DIAS DE HOJE ENXERGA A SANTIDADE COMO ALGO OBSOLETO.

Santidade evidente é o plano de Deus para seu povo, expresso no Antigo e no Novo Testamentos: “VÓS ME SEREIS REINO DE SACERDOTES E NAÇÃO SANTA” (Ex 19.6).

Meus irmãos, a vida cristã é como uma corrida. E como devemos correr (12.1). … corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta.

Três verdades são aqui destacadas. Em primeiro lugar, precisamos relembrar a Palavra de Deus (12.5,6). Em segundo lugar, precisamos atentar para o cuidado paternal de Deus (12.7- 9).  Em terceiro lugar, precisamos ter convicção do elevado propósito de Deus (12.10,11).

Uma atitude a assumir (12.12-17) A vara da disciplina pode produzir em nós atitudes de desânimo ou revolta. Por isso, o autor orienta os crentes a assumirem uma atitude certa ante a disciplina.

Devemos manter uma relação certa com Deus e com os homens (12.14). Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor. Uma vez que Deus é o Deus da paz (13.20), que através do nosso Melquisedeque, o rei da paz (7.2), tem nos trazido da desarmonia para a paz e da alienação para a reconciliação, devemos, em nossos relacionamentos diários, lutar pela paz com todos os homens.

            No nosso viver existem pensamentos, motivações, atitudes, hábitos, prioridades, amores, ódios, confiança, opiniões e muitas outras coisas que entristecem o Senhor.

A união entre paz e santificação aqui é uma advertência implícita de que não devemos buscar a paz a ponto de comprometer a santificação. O cristão busca a paz com todos, mas busca a santidade também, e esta não pode ser sacrificada por aquela.

A sã doutrina protestante e evangélica será inútil, se não for acompanhada por uma vida santa. Tenho a firme impressão de que precisamos de um completo reavivamento acerca da santidade bíblica. Por quê?

1-NOS FAZ PERCEBER A PECAMINOSIDADE DO PECADO

-O pecado é a transgressão da lei. 1 João 3.4. Aquele que desejar ter pontos de vista corretos sobre a santidade cristã terá de começar examinando o vasto e solene assunto do pecado. Conceitos errôneos sobre a santidade geralmente advêm de ideias distorcidas quanto à corrupção humana.

A verdade absoluta é que o correto conhecimento do pecado jaz à raiz de todo o cristianismo salvífico. Sem ele, doutrinas como justificação, conversão e santificação serão apenas “palavras e nomes” que não transmitem qualquer sentido à nossa mente. Portanto, a primeira coisa que Deus faz quando quer tornar alguém em uma nova criatura em Cristo é iluminar-lhe o coração, mostrando-lhe que ele é um pecador culpado.

Se um homem não percebe a natureza perigosa da doença de sua alma, ninguém poderá admirar-se de que ele se contente com remédios falsos ou imperfeitos. Acredito que uma das principais necessidades da igreja, neste nosso século, tem sido e continua sendo um ensino mais claro e completo sobre o pecado.

1. Começarei o assunto fornecendo uma definição de pecado. Naturalmente, todos estamos familiarizados com os termos “pecado” e “pecadores”. Com frequência, dizemos que o “pecado” está no mundo e que os homens cometem “pecados”. Digo, ademais, que “um pecado”, falando mais particularmente, consiste em praticar, dizer, pensar ou imaginar qualquer coisa que não esteja em perfeita conformidade com a mente e a lei de Deus. Em resumo, segundo as Escrituras, “o pecado é a transgressão da lei” (1 Jo 3.4).

Até mesmo um de nossos poetas disse, com toda a verdade: “Um homem pode sorrir, sorrir e ainda ser um vilão”.

Foi uma declaração profunda e bem pensada do santo arcebispo Usher, pouco antes de sua morte: “Senhor, perdoa-me de todos os meus pecados, sobretudo dos meus pecados de omissão”.

2. Concernente à origem e fonte dessa vasta enfermidade moral chamada “pecado” também me sinto na obrigação de dizer algo. Temo que as ideias de muitos crentes professos quanto a esse particular, são tristemente defeituosas e doentias. Portanto, fixemos em nossa mente que a pecaminosidade de um homem não começa pelo lado de fora e sim pelo lado de dentro.

3. No tocante à extensão dessa vasta enfermidade moral do homem, chamada pecado, cuidemos para não errar. A única base segura é aquela dada pelas Escrituras. “Viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração”; “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto” (Gn 6.5; Jr 17.9). O pecado é um mal que permeia e percorre todas as partes de nossa constituição moral, bem como cada faculdade de nossa mente. A compreensão, os afetos, o poder de raciocínio, a vontade; tudo está, em certa medida, infeccionado pelo pecado.

Em suma, “Desde a planta do pé até à cabeça não há nele cousa sã, senão feridas, contusões e chagas inflamadas” (Is 1.6). O mal pode ser velado sob uma fina cortina de cortesia, polidez, boas maneiras ou decoro exterior; mas jaz profundamente em nossa constituição.

4. Acerca da culpa, da vileza e da ofensa do pecado aos olhos de Deus. Ele é Aquele que lê os pensamentos e os motivos, e não só as ações, e que requer “a verdade no íntimo” (Jó 4.18; 15.15; Sl 51.6). Nós, por outro lado – criaturas pobres e cegas, hoje aqui e amanhã acolá, nascidos no pecado, cercados de pecadores, vivendo em uma constante atmosfera de fraqueza, enfermidade e imperfeição – não podemos formar senão os mais inadequados conceitos sobre a hediondez do pecado.

 Somente quando Cristo vier pela segunda vez, perceberemos realmente a “pecaminosidade do pecado”. Com razão terá dito George Whitefield: “O hino no céu será: Que coisas tem feito Deus!” (Nm 23.23).

5. Resta apenas um ponto a ser considerado sobre o assunto do pecado, o qual não ouso esquecer. Esse ponto é a sua propensão para enganar. Trata-se de algo de capital importância e não tem recebido a atenção que merece. O que significam palavras como “precipitado”, “festeiro”, “extravagante”, “inconstante”, “impensado” e “folgado”? Elas demonstram que os homens procuram enganar-se, crendo que o pecado não é tão pecaminoso quanto Deus afirma.

Quanto mais nos avizinhamos do céu, tanto mais somos revestidos de humildade. Em todas as eras da Igreja, se estudarmos as biografias, será encontrada uma verdade: a de que os santos mais eminentes – homens como Bradford, Rutherford e M’Cheyne – sempre foram os mais humildes entre os homens.

Resta-me apenas salientar alguns usos práticos que podemos fazer da completa doutrina do pecado de modo proveitoso para estes nossos dias.

a. Em primeiro lugar, o ponto de vista bíblico sobre o pecado é um dos melhores antídotos para aquele tipo vago, nebuloso e indefinido de teologia tão dolorosamente popular nesta nossa época.

 b. Em segundo lugar, o ponto de vista bíblico sobre o pecado é o melhor antídoto para a teologia extravagantemente liberal e permissiva que está tão em voga na nossa época.

c. Em terceiro, o correto ponto de vista sobre o pecado é o melhor antídoto para aquele tipo de cristianismo sensitivo, cerimonial e formal que tem varrido a nossa terra como um dilúvio nestes últimos vinte e cinco anos, levando tantos consigo.

d. O correto ponto de vista sobre o pecado é o melhor antídoto para as teorias forçadas do perfeccionismo, acerca das quais tanto ouvimos falar nestes últimos tempos.

e. Em último lugar, o ponto de vista bíblico sobre o pecado mostra ser um admirável antídoto para os conceitos inferiores de santidade pessoal que tanto prevalecem nestes últimos dias na Igreja. Sei que esse é um assunto extremamente doloroso e delicado, mas não ouso evitá-lo. Há muito tem sido minha triste convicção, que o padrão de vida diária entre os cristãos professos está baixando cada vez mais.

Temo que amor cristão, delicadeza, bondade, altruísmo, mansidão, gentileza, benignidade, abnegação, zelo pelo bem e separação do mundo são muito menos apreciados hoje em dia do que deveriam ser e do que costumavam ser nos dias dos nossos antepassados.

 Estou convencido de que o primeiro passo para quem quer atingir um elevado padrão de santidade é perceber plenamente a tremenda pecaminosidade do pecado.

 2- A VERDADEIRA SANTIFICAÇÃO É OPERADA PELO ESPÍRITO

Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. João 17.17. Pois, esta é a vontade de Deus, a vossa santificação. 1 Tessalonicenses 4.3.

Esse é um assunto de máxima importância para a nossa alma. Há três coisas que, de acordo com a Bíblia, são absolutamente necessárias para a salvação de todo homem e mulher na cristandade. Essas três coisas são justificação, regeneração e santificação.

Em dias como os nossos, examinar com calma esse assunto, como uma das grandes doutrinas básicas do evangelho, pode ser de grande utilidade para a nossa alma.

1. A NATUREZA DA SANTIFICAÇÃO- A santificação é aquela operação espiritual interna que o Senhor Jesus Cristo realiza em uma pessoa pelo Espírito Santo, quando Ele a chama para ser um crente verdadeiro.

O instrumento mediante o qual o Espírito efetua essa obra geralmente é a Palavra de Deus, embora algumas vezes use as aflições e as visitas providenciais “sem palavra alguma” (1 Pe 3.1).

O beneficiário dessa operação de Cristo, mediante o seu Espírito, é chamado nas Escrituras de homem “santificado”.

O Senhor Jesus realizou tudo quanto é necessário para as almas de seu povo; não somente para livrá-los da culpa do pecado, mediante a sua morte expiatória, mas também para livrá-los do domínio dos seus pecados, conferindo o Espírito Santo aos seus corações; não somente para justificá-los, mas também para santificá-los. Portanto, Ele não é apenas a sua “justiça” mas também é a sua “santificação” (1 Co 1.30).

 1. A santificação, pois, é o invariável resultado da união vital com Cristo, que a verdadeira fé confere a um crente: “Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto” (Jo 15.5). Aquele que tem uma esperança real e viva em Cristo purifica-se a si mesmo, assim como Ele é puro (Tg 2.17-20; Tt 1.1; Gl 5.6; 1 Jo 1.7; 3.3).

2. A santificação, uma vez mais, é o resultado e a consequência inseparável da regeneração. Uma regeneração que permite que um homem viva descuidadamente no pecado ou no mundanismo é uma regeneração inventada por teólogos sem inspiração, mas jamais mencionada nas Escrituras. Resumindo, onde não há santificação, também não há regeneração, e onde não há vida santa, também não há novo nascimento.

3. A santificação, uma vez mais, é a única evidência indiscutível da presença habitadora do Espírito Santo, algo essencial à salvação. “E se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele” (Rm 8.9). O selo estampado sobre o povo de Deus, pelo Espírito Santo, é a santificação. Todos quantos realmente “são guiados pelo Espírito de Deus”, esses são “filhos de Deus” (Rm 8.14).

4. Além disso, a santificação é o único sinal seguro da eleição divina. Sem dúvida, os nomes e o número dos eleitos são segredos, os quais Deus, sabiamente, reservou para a sua própria autoridade, não os revelando ao homem.

Por conseguinte, quando o apóstolo Paulo percebeu a “fé” atuante, o “amor” operante e a “esperança” paciente dos crentes de Tessalônica, disse: “reconhecendo, irmãos, amados de Deus, a vossa eleição” (1 Pe 1.2; 2 Ts 2.13; Rm 8.29; Ef 1.4; 1 Ts 1.3-4). Aquele que se orgulha de ser um dos escolhidos de Deus enquanto voluntária e habitualmente vive em pecado; está apenas enganando a si mesmo e proferindo ímpias blasfêmias.

O catecismo da nossa igreja ensina, de forma correta e sábia, que o Espírito Santo “santifica todos os eleitos de Deus”.

5. A santificação, por semelhante modo, é algo que sempre será visto. À semelhança do grande Cabeça da Igreja, de onde ela emana, a santificação não pode ser ocultada. Toda árvore é reconhecida pelo seu próprio fruto (Lc 6.44). Uma pessoa verdadeiramente santificada pode ser tão humilde que nada veja em si mesma, senão fraqueza e defeitos.

6-A santificação genuína manifesta-se no respeito habitual à lei de Deus, bem como no esforço habitual por viver na obediência a ela como a grande regra de vida.

 7. A santificação é algo que admite crescimento e graus de intensidade. Um homem pode seguir um passo após o outro em sua santidade, estando muito mais santificado em um período de sua vida do que em outro.

 Em suma, eles “crescem na graça”, conforme o apóstolo Pedro exorta os crentes a fazerem; e conforme diz o apóstolo Paulo, eles continuam “progredindo cada vez mais” na santificação (2 Pe 3.18; 1 Ts 4.1).

 A santificação também é algo que depende em muito do uso diligente dos meios bíblicos. Quando falo em “meios”, tenho em vista a leitura da Bíblia, a oração privada, a frequência regular à adoração pública, o ouvir constante da Palavra de Deus e a participação regular na Ceia do Senhor.

Deus opera através de meios e Ele nunca abençoará uma alma que finja ser tão elevada e espiritual que possa dispensar esses exercícios, como se eles fossem desnecessários.

A santificação, por igual modo, é algo que não impede que um homem experimente intenso conflito espiritual interior. Por conflito entendo aquela luta no íntimo, no coração, entre as naturezas antiga e nova, a carne e o espírito, as quais podem ser encontradas juntas em todo crente (Gl 5.17).

O coração do mais piedoso crente, em seus melhores momentos, é um campo ocupado por duas forças rivais.

            A santificação, em último lugar, é absolutamente necessária para nos treinar e nos preparar para o céu. A maioria dos homens espera chegar ao céu quando morrerem; mas bem poucos, o que é de se temer, preocupam-se em considerar se conseguirão apreciar o céu, se ali chegarem. Teremos de ser santos antes de morrer, se quisermos ser santos quando estivermos na glória.

 Na minha consciência, creio que elas servirão para ajudar as pessoas a terem uma compreensão mais clara sobre a santificação.

3 -A SANTIDADE IMPLICA EM VIDA PRÁTICA

A santificação [santidade], sem a qual ninguém verá o Senhor. Hebreus 12.14

O texto acima esclarece um tema de profunda importância. Trata-se da santidade prática. Ele sugere um questionamento que requer a atenção de todos os cristãos professos, a saber: Somos santos? Veremos o Senhor?

Esta pergunta diz respeito aos homens de todas as classes e condições. Alguns são ricos, outros, pobres; alguns eruditos, outros, ignorantes; alguns patrões, outros, empregados. Não obstante, não há classe nem posição social na qual um homem não deva ser santo. Somos santos?

É algo muito solene ouvirmos a Palavra de Deus afirmar: “A santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).

Mas agora procurarei apresentá-lo de uma maneira mais clara e prática.

1. A NATUREZA DA VERDADEIRA SANTIDADE PRÁTICA

No que consiste a santidade prática? Esta é a pergunta difícil de se responder. Não quero dizer com isso que as Escrituras pouco se manifestam sobre o assunto.

a. A santidade é o hábito de ter a mesma mente de Deus à medida que tomamos conhecimento da sua mente, descrita nas Escrituras. b. Um homem santo se esforçará por evitar todo pecado conhecido, observando cada mandamento revelado. c. Um homem santo esforçar-se-á por ser semelhante ao Senhor Jesus Cristod. Um homem santo seguirá a mansidão, a longanimidade, a gentileza, a paciência, a brandura, o controle sobre a própria língua. e. Um homem santo seguirá o autocontrole e a abnegação. f. Um homem santo seguirá o amor e a fraternidade. g. O homem santo seguirá o espírito de misericórdia e benevolência para com o próximo. Não ficará ocioso o dia inteiro. Não se contentará apenas por não estar prejudicando a ninguém, mas procurará fazer o bem. h. O homem santo seguirá a pureza de coração. i. Um homem santo será caracterizado pelo seu temor a Deus. Quão nobre é o exemplo de Neemias a esse respeito! Ele não poderia ser acusado de coisa alguma, se tivesse seguido o exemplo deles. Contudo, ele disse: “Porém, eu assim não fiz, por causa do temor de Deus” (Ne 5.15). j. O homem santo seguirá a humildade e sua atitude será de considerar os outros superiores a si mesmol. Um homem santo seguirá a fidelidade em todos os seus deveres e relações da vidam. Em último lugar, e não menos importante, um homem santo se caracterizará por uma mentalidade espiritual.

 O consagrado Bradford, fiel mártir de Cristo, algumas vezes encerrava suas cartas com estas palavras: “Um miserável pecador, John Bradford”. O idoso e bom Grimshaw, quando jazia em seu leito de morte, expressou as suas últimas palavras: “Aqui vai um servo inútil”.

Owen escreveu, com toda a razão: “Não posso entender como um homem pode ser um crente verdadeiro, se para ele o pecado não é a maior carga, a maior tristeza e o maior motivo de perturbação”. Essas são as características fundamentais da santidade prática. Examinemos a nós mesmos para verificar se estamos familiarizados com elas ou não. Submetamo-nos à prova.

2. A IMPORTÂNCIA DA SANTIDADE PRÁTICA

Por qual motivo a santidade é tão importante? Por que disse o escritor sagrado: “A santificação [santidade], sem a qual ninguém verá o Senhor”? Permita-me expor algumas razões que explicam isso.

a. Acima de tudo, devemos ser santos porque a voz de Deus, nas Escrituras Sagradas, assim nos ordena claramente. Diz o Senhor Jesus ao seu povo: “Se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus” (Mt 5.20); “Sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mt 5.48). b. Porque essa é a grandiosa finalidade e propósito daquilo que Cristo veio fazer no mundo. Paulo escreveu aos efésios, escreveu: “Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse” (Ef 5.25,26 ).c. Porque essa é a única evidência segura de que possuímos fé salvadora em nosso Senhor Jesus Cristo.  Traill declarou, com muita verdade: “O estado de um homem é nulo e a sua fé, doentia, se as suas esperanças da glória não estiverem purificando o seu coração e a sua vida”. d. Porque essa é a única prova de que amamos o Senhor Jesus Cristo com sinceridade. Esse é um ponto acerca do qual Ele falou nos mais claros termos em João 14 e 15: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos”. “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama”. “Se alguém me ama, guardará a minha palavra”. “Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando” (Jo 14.15,21,23 e 15.14).

 Declarou Gurnall: “Nunca afirmes que tens sangue real nas veias, que nasceste de Deus, a menos que possas provar a tua descendência, ousando viver de maneira santa”.

 f. Devemos ser santos por ser essa a maneira mais provável de fazer o bem ao próximo. O dia do julgamento mostrará que muitos, além de maridos, serão conquistados por uma vida “sem palavra alguma” (1 Pe 3.1). g. Porque sem a santidade na terra nunca estaremos preparados para desfrutar do céu. O céu é um lugar santo. O Senhor do céu é um Ser santo. Os anjos são criaturas santas. A santidade está estampada em tudo quanto existe no céu. O livro de Apocalipse expressa: “Nela nunca jamais penetrará cousa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira!” (Ap 21.27).

E agora, antes que eu prossiga, permita-me dizer algumas poucas palavras de aplicação.

 1. Antes de tudo, quero indagar de todos quantos estão me ouvindo: “Você é santo”? Rogo-lhe que escute a pergunta que lhe estou apresentando neste dia. Você conhece alguma coisa a respeito da santidade da qual venho falando?

Não estou perguntando se você frequenta regularmente os cultos de sua igreja ou se você já foi batizado, ou se costuma participar da Ceia do Senhor, ou se você tem o nome de cristão. Estou perguntando algo muito mais profundo do que isso: Você é santo, ou não?

Mas, por qual motivo estou perguntando de um modo tão direto, insistindo tanto nessa questão? Assim o faço porque as Escrituras determinam: “A santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”. Isso está escrito. Não é fantasia minha, está na Bíblia; não é a minha opinião particular, é a Palavra de Deus e não a palavra do homem: “A santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).

Você, provavelmente, responderá: “Essas declarações são extremamente duras. O caminho é muito estreito”. A minha resposta será: “Sei disso. Assim afirma o Sermão do Monte”. Na religião, assim como em outras áreas, “não há avanço sem sofrimento”. Aquilo que nada custa, nada vale.

 Devemos ser santos na terra, se quisermos ser santos no céu. Foi Deus quem o disse e Ele não retrocederá: “A santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”. Observou Jenkyn: “O calendário do papa só declara santos às pessoas mortas, mas as Escrituras requerem a santidade da parte dos vivos”.

2. Agora, desejo me dirigir aos crentes por um momento. A esses pergunto o seguinte: “Você percebe a importância da santidade tanto quanto deveria perceber?” Todas as pessoas justificadas são santificadas, e todas as pessoas santificadas foram justificadas. Portanto, aquilo que Deus ajuntou, não ouse o homem separar

Rutherford disse: “O caminho que diminui a importância dos deveres e da santificação não é o caminho da graça. Os atos de crer e fazer são amigos que fizeram um pacto de sangue”.

Não é verdade que precisamos de um padrão mais elevado de santidade pessoal nestes nossos dias? Onde está a nossa paciência? Onde está o nosso zelo? Onde está o nosso amor? Onde estão as nossas boas obras? Onde está a força da religião cristã a ponto de ser percebida, conforme se via nos tempos de outrora? Onde está aquele inequívoco tom, capaz de abalar o mundo que costumava distinguir os santos da antiguidade?

Em uma palavra, quais são os sinais visíveis de um homem santificado? O que poderíamos esperar ver nele? A verdadeira santificação, pois, não consiste em conversar sobre: assuntos religiosos, sentimentos religiosos passageiros, em formalismo externo ou em devoção exterior,  em nos retirarmos de nossas ocupações comuns da vida, renunciando aos nossos deveres sociais.

A santificação genuína manifesta-se através da obediência, que nosso Senhor exemplificou de forma tão bela, especialmente no caso da graça do amor. “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13.34,35).

CONCLUSÃO

Você quer ser santo? Você quer se tornar uma nova criatura? Então terá de começar com Cristo. Você simplesmente não conseguirá fazer coisa alguma e nem obterá qualquer progresso, enquanto não sentir o seu pecado e fraquezas, e não fugir para Ele.

A santidade é a obra que Ele efetua nos corações dos crentes, através do Espírito que Ele lhes proporciona no íntimo. Cristo foi nomeado para ser “Príncipe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e a remissão de pecados”. “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus” (At 5.31 e Jo 1.12).

Adap. Pr. Eli Vieira

INSTITUTO BÍBLICO DO NORTE 77 anos Preparando Obreiros para a Seara do Senhor Jesus

 

Nos dias 29 e 30 de abril de 2022 o Instituto Bíblico do Norte, Garanhuns-PE está comemorando 77 anos de fundação com uma programação especial com os alunos e ex-alunos. No dia 29 de abril de 2022 às 19:30h aconteceu o culto de Gratidão ao Senhor no templo da Igreja Presbiteriana Central de Garanhuns,

tendo como pregador o presidente do Suplemo Concílio da IPB o Reverendo Roberto Brasileiro e no dia 30 serão realizadas diversas atividades na capela e anfiteatro. Segue abaixo a história do IBN pelo pastor




Conjunto de Sinos do IBN

Alderi S. Matos.


Alderi S. Matos
O CASAL FUNDADOR DO IBN – Rev Raynard e Frances Arehart

Em 1945, a Missão Norte do Brasil, da Igreja do Sul dos Estados Unidos (PCUS), reconhecendo a necessidade de preparar moças para se dedicarem ao evangelismo e à educação cristã, resolveu abrir um instituto bíblico na região Nordeste. A iniciativa partiu do casal Edwin e Frances Arehart, que havia chegado ao Brasil em 1936, tendo trabalhado inicialmente em Fortaleza antes de se transferir para Recife. Em 1944, a chegada da missionária Charlotte Alexander Taylor, da Virgínia, especializada em treinar obreiros, possibilitou a abertura da nova escola.

Havia muitas dificuldades a superar, a começar de um local para sediar a instituição. Os diretores do Ginásio Evangélico Agnes Erskine, em Recife, se dispuseram a hospedar o instituto, oferecendo para tal um quarto de dormir e uma pequena sala de aula no edifício principal. O instituto bíblico iniciou as aulas no dia 7 de março de 1945 com seis moças – duas do Ceará, duas do Maranhão e duas de Pernambuco. A inauguração oficial se deu no dia 2 de abril, na capela do Agnes, com o nome de Escola de Treinamento Bíblico para Moças (ETBM). O primeiro diretor foi o Rev. Edwin Raynard Arehart.

O corpo docente era composto pelos Revs. Landgon Henderlite, Antônio Almeida, Samuel Falcão, Ismael Andrade e as professoras Charlotte Taylor e Frances Arehart. A primeira turma se formou em 1947. Nos sete anos seguintes, outras seis turmas concluíram o curso e passaram a trabalhar nas igrejas e campos missionários. A maior parte das formandas foi servir no interior, lecionando em escolas paroquiais de cidades e vilarejos, beneficiando crianças que, sem elas, não teriam a oportunidade de estudar. Elas ensinavam não somente as matérias do curso primário, mas também a Bíblia para crianças e jovens, visitavam os lares com objetivos evangelísticos, organizavam escolas dominicais, uniões da mocidade e sociedades femininas, e em muitos locais ofereciam aulas de alfabetização de adultos.

Algumas ex-alunas passaram a lecionar no Colégio 15 de Novembro, em Garanhuns, e no Ginásio Agnes Erskine. Outras estudaram enfermagem ou serviam em igrejas locais, ajudando no trabalho de educação cristã e outras atividades. Diversas ex-alunas casaram-se com pastores; em 1955 havia moças formadas no IBN servindo a Cristo em onze estados da federação. Outros professores dos primeiros anos foram o Rev. Heinz Neumann, Maurício Wanderley, Noemi Marinho, Edla de Oliveira, Else Azambuja, Álvaro Costa, Lina Boyce, Ann Pipkin e Ruth Collette. O curso tinha a duração de dois anos, com ênfase no estudo da Bíblia. Também havia aulas sobre o trabalho nos diversos departamentos da igreja, higiene, evangelismo pessoal, missões, canto, órgão e datilografia. Devido às limitações de espaço, durante o período em Recife a matrícula ficou restrita a 15 alunas.

Em 1949, a escola recebeu parte da oferta de aniversário das senhoras da PCUS, no valor de 45 mil dólares, destinada à compra de um terreno e à construção de uma sede própria. A missão decidiu transferir a ETBM para Garanhuns, fato motivado em parte pela existência do Colégio 15 de Novembro naquela cidade, o que auxiliaria na formação do corpo docente. O terreno foi adquirido em 1951, nas proximidades do referido colégio; no ano seguinte foi adotado o nome Instituto Bíblico do Norte (IBN). A construção se deu em 1953-1954, sendo as novas e amplas instalações inauguradas no dia 1º de maio de 1955. A capela recebeu o nome do Rev. William Neville, que havia supervisionado a construção do edifício. O Rev. Arehart novamente ocupava a direção, sendo vice-diretora a missionária Charlotte Taylor.

A vasta propriedade incluía o prédio da administração e salas de aula, um grande dormitório para moças, um dormitório menor para rapazes e uma fazenda experimental. Visto que, após a conclusão do curso, um bom número de alunos voltava para a vida no campo, foi criado um curso especial de um ano que incluía treinamento em agricultura. A mudança para Garanhuns também possibilitou a criação de um curso básico ou de preparatórios para alunos que não tinham preparo suficiente para acompanhar o curso bíblico. O novo curso ficou a cargo da professora Aretusa Gueiros Pessoa, que no final de 1958 concluiu um curso de pós-graduação nos Estados Unidos.

Ao mesmo tempo, foram recebidos os primeiros rapazes, num total de seis, que desejavam dedicar suas vidas ao serviço de Cristo como evangelistas e obreiros leigos. O corpo docente também incluía Julia Pratt Taylor, que retornou ao Brasil em 1956, a convite da missão, tendo servido por dois anos e meio. Era viúva do Rev. George Washington Taylor Jr., falecido no início de 1936, que havia sido diretor do Colégio 15 de Novembro. Em 1959 o corpo discente totalizava 34 alunos. Nesse ano, foi construído o anfiteatro, também idealizado pelo Rev. Neville, com capacidade para 200 pessoas. Foi fundada a escola experimental, sob a direção da professora Aretusa Gueiros, visando atender as crianças menos favorecidas dos bairros da cidade.

Em 1960, elevou-se o nível educacional dos alunos a serem admitidos, passando a ser exigido o curso oficial de admissão. Caso o aluno não tivesse esse curso poderia fazê-lo no prazo de um ano no próprio IBN. O exame de admissão era uma exigência para se cursar o Ginasial e a Escola Normal Rural. Em 1965, foram aprovados os estatutos do IBN e a administração passou a ter maior participação do Conselho Deliberativo do que da Missão Norte do Brasil. O Conselho Deliberativo é, atualmente, o órgão de direção superior do IBN, formado por sete membros efetivos e sete suplentes, indicados pela Igreja Presbiteriana do Brasil e pelos sínodos da região, com mandato de quatro anos.

Em 1966, o IBN participou da Cruzada ABC, com a responsabilidade de formar professores. A cruzada financiava as bolsas dos alunos que queriam se preparar para a alfabetização de adultos. Nesse período, houve um aumento significativo no número de matrículas. Em 1968, foram admitidas 80 alunas, muitas das quais residiam no Colégio 15 de Novembro, visto não haver acomodações suficientes no IBN. A década de 70 apresentou muitas dificuldades. Desde 1969, a Cruzada ABC deixou de enviar bolsistas, de modo que grande parte do sustento financeiro continuou a vir da Missão presbiteriana. Ao entrar a nova década, a Missão teve de cortar parte dos subsídios destinados ao IBN e chegou-se a discutir a possibilidade de fechamento da instituição.

Em 1975, a viúva do Rev. Neville (Mary) criou nos Estados Unidos o Fundo Escolar Hap Neville, que financiava bolsas para o IBN. No ano seguinte, parte da propriedade foi vendida, sendo o dinheiro investido em benefício da escola. Em 1978, foi fundado o Instituto Bíblico Samuel Falcão como extensão das atividades do IBN. Esse instituto tinha como diretor o Rev. Edijéce M. Ferreira e como coordenadora a missionária Elisa González Pierre (Elisa Goodson). O IBSM tornou-se independente do IBN em 1980.

Em meados da década de 70, dentre os moços que passaram pelo IBN havia 17 pastores e 11 evangelistas. Das ex-alunas, mais de 30 eram esposas de pastores. Havia também professores em todos os níveis, enfermeiras, diretores de orfanatos, assistentes sociais e coordenadores de educação cristã e de música em igrejas locais. Eram oferecidos quatro cursos: Curso Bíblico Intensivo de um ano para concluintes do 2º grau; Curso de Música de dois anos para concluintes do 1º ou 2º graus; Curso Bíblico-Científico de três anos para alunos que também estudavam no Colégio 15 de Novembro, e Curso Bíblico-Pedagógico de três anos para os que estudavam no Colégio Municipal de Garanhuns.

O Curso de Música, que visava preparar organistas, regentes de corais e coordenadores do programa musical de igrejas locais, era dirigido pela missionária Margaret Morrison, conhecida por seu talento na execução da harpa. O coro de sinos do IBN era muito procurado para tocar nas igrejas. Todos os alunos tinham atividades especiais nos domingos, ensinando em escolas dominicais de congregações e fazendo visitas evangelísticas. Havia a Semana de Missões, Semana de Aulas Especiais e um Minicurso para Escritos Evangélicos, dirigido pela professora Juracy Fialho Viana e Miss Ann Farr Pipkin. Participavam do corpo docente os dois ministros presbiterianos da cidade, Revs. Gerson da Rocha Gouveia e Nisan Baía.

Em 1978, retornou para os Estados Unidos a diretora do instituto, missionária Charlotte A. Taylor (1913-1993), após 34 anos no Brasil, quase todos passados no IBN, sendo substituída interinamente por Ann Pipkin. O instituto tinha 42 alunos de dez estados. No ano seguinte, assumiu a direção o Rev. Frank Musick. Em 1983, as propriedades do instituto foram nacionalizadas, sendo transferidas para o Conselho Deliberativo e para a Igreja Presbiteriana do Brasil. A partir dessa data, a IPB assumiu maior responsabilidade no sustento do IBN, embora esporadicamente ainda continuem a chegar verbas dos Estados Unidos.

Ao longo de quase quatro décadas da fase missionária, foram os seguintes os dirigentes do instituto: Edwin R. Arehart (1945, 1955-62), Charlotte Taylor (1946-48, 1950, 1952-54, 1963-64, 1972-78), Edla Gabriel de Oliveira (1949), Ann Farr Pipkin (1951, 1979), Aretuza Gueiros Pessoa (1965-70), Edna Teixeira (1971), Frank Musick (1979-82, 1984) e Paul Coblentz (1983). Além dos nomes já mencionados, outros missionários que trabalharam no IBN foram Alfreda Hinn, Charles Ansley, Douglas e Sheila Barrick, Ella Koroch, Elizabeth Musick, Farris McDaniel Goodrum, James Chang, James e India Maner, Mary Garland Taylor (irmã de Charlotte), Mary Sullivan, Olin Coleman, Adele Coblentz e Virginia Gartrell.

Após a nacionalização, o IBN teve como diretores os Revs. Ivaldo Buarque Calado, Lindberg Clemente de Morais, Maely Ferreira Vilela, Luiz Augusto Correa Bueno, José Ernando Pereira de Vasconcelos e Edson Dantas de Oliveira. Desde o início de 2011, esse cargo é exercido pelo Rev. Milton César Oliveira da Silva, um ex-aluno da casa.

Atualmente o Conselho Deliberativo é composto pelos seguintes integrantes: Rev. Cilas Cunha de Meneses (presidente), Rev. Jadilson de Oliveira Silva (vice-presidente), Rev. Civaldo de Assis Almeida (secretário), Rev. Altino Firmino da Silva Júnior, Pb. Emídio George Gonzaga, Rev. Samuel Vitorino da Silva e Rev. Zenaldo Nunes de Andrade. Eles representam os Sínodos de Garanhuns (Rev. Samuel), Pernambuco (Rev. Cilas), Central de Pernambuco (Rev. Civaldo), Agreste Sul de Pernambuco (Rev. Zenaldo) e o Supremo Concílio (os demais).

O IBN oferece os seguintes cursos: Plantador de Igreja (CPI), com duração de três anos; Preparação de Obreiros (CPO), oferecido no mês de julho durante três anos, e Música Sacra (CMS), de dois anos. O internato tem capacidade para 55 alunos, embora até 70 sejam hospedados por ocasião do CPO. O pessoal é composto de 11 funcionários e 8 professores. A situação financeira é estável: embora não haja meios para a adequada manutenção e aperfeiçoamento da ampla propriedade, os recursos disponíveis são suficientes para as atividades regulares da escola.

Passados 77 anos desde sua fundação, o IBN continua fiel ao propósito de preparar obreiros de ambos os sexos para servirem a causa de Cristo no Nordeste e em outras partes do Brasil. Deus continue abençoando o IBN para honra e glória dEle.










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