segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

VISITAÇÃO PASTORAL

Visitação: Uma atividade em extinção no ministério pastoral
Valdeci Santos
            Visitação pastoral não é uma alternativa, mas uma atividade básica na prática ministerial. Ao escrever sobre isso, o pr. Franklin Dávila afirma: “o pastor é um trabalhador que tem de visitar para poder apascentar. A visita é indispensável e certamente a tarefa mais desgastante no campo emocional”.[1] Conquanto não exista um mandamento bíblico a esse respeito, é importante observar que Paulo suplementava o seu ministério público com o ensinamento “de casa em casa” (cf. At 20.20). Além do mais, Tiago ensina que a prática da visitação é uma das evidências da religião pura e sem mácula (cf. Tg 1.27). Dessa maneira, menosprezar essa atividade pode ser extremamente prejudicial ao sucesso do pastorado.
Nos últimos dias, a visitação pastoral tem sido questionada e sua importância minimizada por alguns líderes. Alguns pastores preferem limitar suas interações com o rebanho por meio das redes sociais e aplicativos de trocas de mensagens. Há aqueles que justificam a não visitação por entenderem que essa é uma atividade relacionada ao trabalho de algum coaching pessoal ou agente social. Por último, existem alguns que reduzem a prática pastoral ao ministério público, ou seja, a entrega de sermões no púlpito, os estudos bíblicos, palestras ou reuniões conciliares. Esses pastores partilham da tese de Thom Rainer, missiólogo batista, que defende ser a visitação uma atividade pertencente ao século passado.[2] O problema é que Rainer não apresenta nenhum respaldo sólido para seu argumento, o qual permanece apenas no campo da subjetividade. Nesse sentido, Franklin Dávila lembra que embora a sociedade tenha mudado, “as necessidades espirituais das ovelhas continuam sendo as mesmas e o coração dos homens é o mesmo de outras gerações”.[3]
É verdade que algumas igrejas colocam uma exigência descabida sobre seus ministros em relação à visitação. Além das atividades comumente exigidas deles, há pessoas para quem, se o pastor não realiza um certo número de visitas semanais, ele será considerado preguiçoso. Nesse sentido, equilíbrio e contexto são dois assuntos a serem considerados. O primeiro diz respeito ao tempo necessário para o pastor desempenhar suas tarefas e o segundo, o lugar onde a igreja local se encontra. Por exemplo, a visita pastoral será mais difícil de ser realizada nos grandes centros, enquanto nas pequenas cidades será fundamental. Ainda assim, essa atividade é relevante em ambos os contextos, diferenciando apenas a frequência que ela ocupa na agenda pastoral e a formalidade quanto ao seu agendamento (no interior, nem sempre é necessário agendar). Nos grandes centros, nem sempre será possível ao pastor visitar o membro de sua igreja que trabalha mais de oito horas por dia e ainda cursa uma faculdade ou algo semelhante. Mas sempre será possível partilhar com ele um almoço próximo ao seu trabalho ou tomar um café com ele no intervalo de seus estudos. De qualquer maneira, o contato e discipulado pessoal, que é o cerne daquilo que deve ocorrer na visita do pastor as suas ovelhas, será mantido.
O propósito desse ensaio é ressaltar alguns benefícios da visitação pastoral. Entendendo não haver nenhum outro aspecto da prática pastoral que possibilita o ministro conhecer melhor suas ovelhas, é necessário ter uma perspectiva correta sobre o valor e características dessa atividade.
            Diferentemente do que alguns pensam, a visita pastoral não é apenas um dever, mas algo rico em benefícios tanto para quem visita quanto para quem é visitado. Enumeramos abaixo alguns desses benefícios, mas o espaço aqui é insuficiente para listar todos e, certamente, alguns serão omitidos.
  1. O conhecimento da ovelha em seu habitat. Os membros de nossas igrejas não vivem em um vácuo e a estrutura do lar e convívio doméstico acabam tendo mais influência sobre eles do que imaginamos. A visitação revela a condição social, a dinâmica familiar e alguns outros detalhes que não são possíveis conhecer somente pelos cumprimentos e conversas de pátio da igreja. Por exemplo, durante essas visitas é possível notar algumas famílias que se organizam “em torno” de um aparelho de TV sempre ligado. Há ainda outras ovelhas que vivem com tantas restrições que nos surpreendemos com a fidelidade delas na entrega dos dízimos e ofertas. O que dizer ainda daquelas famílias nas quais nem todos são crentes? Enfim, as visitações acabam relevando aspectos tão importantes do rebanho que o pastor poderá crescer em sensibilidade e atenção em relação a suas ovelhas.
  2. Oportunidades evangelísticas. Nesse sentido, se o pastor visita membros de sua igreja cujos parentes não são crentes, ele não apenas dá um bom testemunho do cuidado que os crentes têm uns com os outros, como também pode se dispor a responder algumas perguntas sobre a fé cristã. Algumas pessoas não crentes talvez não se interessem em frequentar a igreja antes de perceber o quanto o pastor dessa igreja cuida de suas ovelhas, e isso pode ser demonstrado na visita pastoral. A mesma dinâmica ocorre quando esse pastor visita membros do seu rebanho em locais de trabalho ou estudos.
  3. A identificação de carências sociais. Nem todo membro da igreja se apresentará ao pastor para compartilhar seu estado social ou financeiro. Todavia, quando o pastor visita suas ovelhas ele pode ter os olhos abertos para algumas necessidades básicas que elas enfrentam. Ele pode identificar se há alguém desempregado, saber se estão sendo suficientemente supridos, se possuem condições para os medicamentos necessários, se os diáconos da igreja devem ser acionados para prestarem alguma assistência à família visitada. Enfim, a boa obra da visitação pode ser instrumental na identificação dos necessitados.
  4. O cuidado com os enfermos espirituais. Toda igreja possui alguns membros que, ocasionalmente, revelam certa frieza, falta de entusiasmo e descompromisso em relação às programações locais. Todavia, as melhores ocasiões para compreender as razões dessas pessoas são as visitas pastorais. O ambiente doméstico parece assegurar que a pessoa será ouvida em suas queixas e, no geral, ela abre seu coração mais facilmente nesses momentos. O pastor pode identificar exageros, crença errada, amarguras, ressentimentos ou qualquer outro sintoma de enfermidade espiritual. Mas o fato de ele ter atentado para aquela ovelha a ponto de visitá-la pode garantir a ele a oportunidade de falar ao coração enfermo.
  5. O enriquecimento na vida de oração e intercessão do pastor. Após visitar e conhecer melhor suas ovelhas, o pastor saberá como interceder especificamente por elas. Ele conhecerá suas alegrias, preocupações e ansiedades mais comuns e intensas e poderá apresentá-las ao Senhor em oração de maneira individual e não apenas genericamente. Dependendo da situação de cada ovelha, o pastor poderá ser levado a orar mais intensamente por ela. Enfim, sua vida de oração pelos santos será enriquecida e ele poderá interceder pelo seu rebanho de maneira mais significativa.
  6. Crenças e pensamentos errados podem ser corrigidos com maior eficácia. A congregação que ouve o pastor dominicalmente, no geral, o faz de maneira seletiva. Nem tudo que o pastor ensina é corretamente compreendido ou aceito. O culto público, seguido pelas rápidas interações com o pastor, não oferece ao membro da igreja muita oportunidade de aprofundar o estudo ou responder alguma dúvida restante. Logo, é possível que algumas ovelhas cultivem crenças e pensamentos errados sobre diferentes assuntos que necessitam ser corrigidos. A visita doméstica proporciona uma excelente ocasião para esse discipulado mais eficiente quanto a essas questões.
  7. O enriquecimento da pregação, especialmente quanto à aplicação do sermão. Nenhum programa de visita pastoral deve estabelecer a agenda do que será pregado no púlpito, mas certamente o púlpito será beneficiado por essa prática. Compreender a condição de nossos ouvintes sempre é útil no processo de ensinar e aplicar as Escrituras a eles. O escritor da carta aos Hebreus deixou de abordar em sua carta alguns assuntos que seus leitores não estavam em condição de entender, pois eles haviam se tornado “tardios em ouvir” (Hb 5.11). Em outras palavras, ele aplicou sua mensagem de maneira apropriada à compreensão dos seus leitores.
  8. Nas visitas o pastor não compartilha apenas o seu conhecimento, mas sua vida. Ao refletir seu ministério entre os tessalonicenses o apóstolo Paulo afirmou oferecer a eles “não somente o evangelho de Deus, mas, igualmente, a própria vida” (1Ts 2.8). É interessante observar que além de conhecer melhor as ovelhas do rebanho nas visitas pastorais, o ministro também permite que elas o conheçam melhor. Esse compartilhamento de vidas é fundamental para o estabelecimento de amizades e o fortalecimento dos laços fraternais.
  9. As visitas pastorais livram o ministro de viver dentro de uma redoma. O propósito da redoma é proteger certos objetos ou plantas, mas ao mesmo tempo ela acaba isolando o que se encontra sob sua proteção. Infelizmente, há pastores que preferem se manter dentro de seus círculos de proteção, sejam esses a sala de estudos, o ambiente virtual ou a própria residência e não se dispõem a conhecer o estado de suas ovelhas, as dificuldades que elas enfrentam e vários outros aspectos do “mundo real”. No geral, o discurso desses pastores é piedoso, porém, nada prático. Assim, as visitações nos impedem de distanciarmos da vida diária de nossas ovelhas.
  10. O benefício de sermos consolados quando pensávamos em consolar. Esta é uma experiência de muitos que saíram para levar uma palavra de consolo a alguém sofrendo, mas ao chegar na residência, o testemunho de fé e firmeza da pessoa visitada foi tamanho que quem visitava foi consolado. Nesses casos, geralmente saímos da visita nos perguntando quem foi mais abençoado por aquela atividade! Por isso, o encorajamento com irmãos e irmãs, advindo das visitas regulares, é importantíssimo para o ministro do Evangelho.
De fato, muitos seminários ensinam os futuros pastores a pregar, fazer exegeses bíblicas, administrar igrejas, falar em público e tantas outras coisas necessárias ao exercício ministerial. Conquanto tudo isso seja imprescindível, não se pode minimizar a importância das visitas pastorais onde o pastor pode ouvir, aconselhar e discipular suas ovelhas no contexto doméstico. Franklin Dávila corretamente afirma: “o pastoreio de uma igreja começa a partir da casa dos membros. A igreja nasce nas casas”.[4]

[1] DÁVILA, Franklin. Visitação pastoral. Aracaju, SE: Primeira Igreja Presbiteriana de Aracaju, 2005, p. 5.
[2] RAINER, Thom. Fifteen reasons why your pastor should not visit much. Disponível em: https://thomrainer.com/2016/08/fifteen-reasons-pastor-not-visit-much/. Acesso em: 02.12.2019.
[3] DÁVILA, Visitação, p. 8.
[4] DÁVILA, Visitação, p. 10

Ex-prostituta se rende a Cristo e prega para mulheres: “A graça de Deus é suficiente”


Amy J. Miranda foi restaurada de seu passado na prostituição e passou a incentivar outras pessoas através de seu testemunho.

Amy J. Miranda foi restaurada de seu passado na prostituição. (Foto: Reprodução/Facebook)

Amy J. Miranda foi restaurada de seu passado na prostituição. (Foto: Reprodução/Facebook)
Quando jovem, na cidade pequena de Indiana (EUA), Amy J. Miranda sonhava em ser pregadora, mas seu padrasto dizia que mulheres não podiam pregar. Como resultado, Amy, que nunca conheceu seu pai biológico, começou a questionar sua identidade e papel na igreja.
Na adolescência, Amy rejeitou a Cristo e passou a ter um vazio em sua vida. Depois de terminar o colegial, Amy desistiu de uma bolsa de estudos para viajar pelos EUA, experimentando festas, drogas e uma sucessão de homens para preencher o vazio que sentia. 
O consumo de drogas exigia dinheiro. Para sustentar o vício, Amy passou a usar suas habilidades de música e dança em despedidas de solteiro. Uma mulher mais velha a estimulou e ensinou o comércio da prostituição. Nos cinco anos seguintes, Amy vendeu seu corpo em troca de dinheiro.
“Eu justifiquei minhas ações sentindo que, independentemente do que eu não tinha mais, eu ainda tinha dinheiro”, diz Amy, agora com 50 anos, à AG News.
Durante esse período, sua avó, June Duncan, mudou-se para a Califórnia e começou a frequentar a igreja Century Assembly na cidade de Lodi. Lá, Duncan pediu ao ministério das mulheres para orar por sua neta. 
De volta para  Deus 
Aos 23 anos, Amy estava grávida e decidiu se mudar para a Califórnia para ficar com sua avó. Duncan a convidou para ir à igreja. 
Atraída pelo amor à música, Amy perguntou à esposa do pastor, Edwina, se ela poderia participar do coral, apesar de seu recente estilo de vida. Edwina deu uma túnica para Amy e a recebeu no coral. 
Em seu primeiro domingo cantando no coral, Miranda diz que teve um encontro com Deus através da música. Ela sentiu Deus lhe dizendo: “Amy, Eu morri pelos quebrados. Você pode ser restaurada”. Depois daquele domingo, ela nunca mais olhou para trás.
Amy se casou com David Miranda, que fazia parte da equipe ministerial da Century Assembly. Sua reabilitação profissional começou quando ela serviu como professora de uma escola cristã local. Nos 14 anos seguintes, ela trabalhou como professora primária e, por fim, como diretora da escola. 
Até que o pastor Harold Duncan, marido de Edwina, convidou Amy para se tornar pastora associada na Century Assembly. Depois de se formar em Teologia na Global University, Amy recebeu sua licença como ministra da Assembleia de Deus. Ela passou a compartilhar sua história publicamente, crendo que muitos seriam incentivados por sua transformação.
Novo caminho
Em 2017, um policial de Lodi ouviu Amy compartilhando seu testemunho. Isso levou a um convite para trabalhar com o Departamento de Polícia da cidade e, em fevereiro de 2018, Amy se tornou capelão policial.
Com o incentivo de seu marido e de sua igreja, Amy renunciou à sua posição na Century Assembly em janeiro de 2019 para se dedicar em tempo integral ao ministério Amy Miranda. Deus abriu portas para ela ministrar a meninas adolescentes, grupos de mulheres e em cultos de domingo. Ela também escreveu o livro Prostitute to Pastor: From the Spotlight to God’s Light (De prostituta a pastora: dos holofotes à luz de Deus, em tradução livre).
“A graça de Deus é suficiente para mim… e para você. Faça uma pausa e diga sim ao Senhor e às Suas oportunidades”, incentiva Amy.
Amy agora vive em Galt, na Califórnia, e frequenta a Real Life Church com David, seu marido há 27 anos, e seus dois filhos, Katrina e Gabriel. 

Amy Miranda (centro) com o marido, David, e seus dois filhos, Katrina e Gabriel. (Foto: Reprodução/Facebook)
Na Real Life Church, o pastor James J. Seiler incentivou os esforços de Amy no ministério.
“Amy tem o coração de evangelista e faz um trabalho fenomenal de comunicar a história do Evangelho a homens e mulheres que têm um passado doloroso”, diz Seiler. “Ela tem um dos testemunhos mais impactantes do poder de Deus para transformar uma vida que eu já ouvi. Ela traz a esperança para os outros de que a culpa não precisa definir suas vidas”.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AG NEWS

sábado, 21 de dezembro de 2019

DEIXA DEUS SER DEUS



Texto: Gn 50.15-20
Estamos vivendo uma época onde o homem é tão soberbo, que parece que Deus é um igual nós, se não, pelo menos de alguém superior, mas que tem de prestar conta de seus atos. Como se dissessem: “nós permitimos que você exista, desde que seus atos como Deus estejam dentro dos nossos padrões! Queremos que você seja um Deus de amor e respeite nosso livre arbítrio”. Isto, foi exatamente o que Erasmo de Roterdã, um teólogo católico humanista, disse a Lutero numa discussão que travaram sobre a doutrina bíblica da Eleição. Erasmo, defendendo o livre arbítrio, disse a Lutero: “Deixa Deus ser amor! Ao que Lutero, defendendo a livre e soberana vontade de Deus em escolher os seus, respondeu: “Deixa Deus ser Deus!”
Observe bem esta frase: “Deus é completamente livre e absoluto, fazendo tudo segundo o conselho de sua própria vontade que é reta e imutável…” Lembre-se, nós estamos falando de um DEUS! Às vezes, não nos damos conta disso,
Quando olhamos para a vida de José podemos tirar algumas lições para as nossas vidas como cristãos hoje, para que assim possamos viver nesta atualidade tão desafiadora.
1-QUANDO NÃO HÁ PERSPECTIVA DE FUTURO ( Gn. 37.23-28, 39.1ss; 40,23)
PORQUE NÓS NÃO PODEMOS LIMITAR O AGIR DE DEUS
José foi vendido pelos seus irmãos por vinte siclos de prata aos ismaelitas Gn. 37.28;José foi acusado pela mulher de Potifar Gn 39.1ss;José foi esquecido pelo copeiro-chefe depois que saiu da prisão 40.23.
Porém o Senhor era com José Gn. 39.2,23
            A Revista TIME de Abril de 1986 publicou um artigo sobre HOMENS SEM PERSPECTIVA DE FUTURO:
a) Bethoven – “Esse jovem tem uma maneira estranha de manusear o violino. Prefere tocar suas próprias canções ao invés de aprimorar suas técnicas”. Seu professor o qualificou como SEM ESPERANÇA como compositor.
b) Walt Disney – Foi despedido por um editor de um jornal por FALTA DE IDÉIAS. Walt Disney foi à falência várias vezes.
c) Thomas Alva Edson – Seu professor lhe disse que ele era muito estúpido para aprender qualquer coisa. Registrou a patente de mais de 1.000 invenções.
d) Albert Einstein – Sua tese de doutorado em Bonn foi considerada irrelevante e sofisticada. Alguns anos depois seria expulso da Escola Politécnica de Zurich.
e) Luiz Pasteur – Foi apenas um estudante medíocre. Em Química foi colocado em décimo quinto lugar num grupo de 22. Inventou a penicilina.
f) Henry Ford – O primeiro a fabricar carros em série. Foi à falência cinco vezes antes de ser bem-sucedido nos seus negócios.
Vincent van Gogh
O reconhecimento de suas obras veio somente após sua morte. Durante sua vida, ele vendeu apenas uma pintura “O Vinhedo de Vermelho” por uma quantia não muito significativa. Detalhe, o comprador era um amigo. O pintor pós-impressionista holandês passou fome, viveu em barracos e foi rejeitado pela crítica e artistas da época. Mas, durante o período de dez anos, van Gogh produziu mais de 800 pinturas. Curiosamente, ele chegou a se enveredar pela carreira de pastor como seu pai. “O Retrato de Dr. Gachet” foi vendido a um colecionador japonês por 82,5 milhões de dólares em 1990.
Não deixe as críticas e os pessimistas coloquem medo no seu coração. Fuja dos críticos e enfrente e vença os gigantes.
No livro de Josué podemos contemplar Israel conquistando vencendo os inimigos, conquistando outros povos, mas em um dia ao enfrentar a pequena cidade de Ai, Israel foi derrotado (Josué 7), pois Acã havia desobedecido a palavra de Deus.
Não podemos ficar apenas olhando para as vitórias do passado, como era a nossa vida de comunhão com o Senhor, mas precisamos continuar a cada momento conhecendo a Deus, através da comunhão, isto é, da oração e jejum, para vencermos os nossos desafios.
Para vencermos hoje, não permita que o seu coração lhe engane, fazendo-o pensar que as vitórias do passado vão lhe garantir vitórias hoje.
2- PORQUE O DEUS SOBERANO ESTÁ NO CONTROLE DA SUA VIDA
RECONHEÇA QUE A SUA GRANDEZA ESTÁ EM DEUS (Gn 39.2-23; 41.51,52; I Cr 29.10-13)
Cada vitória deve nos levar para mais perto de Deus e não para distante dele.
Quando olhamos para a vida de José, ele tinha tudo para ser um homem triste, depressivo, desanimado, murmurador, etc., pois quando ele era adolescente foi abandonado e vendido por seus irmãos, acusado falsamente pela esposa de seu senhor, esquecido na prisão por seu amigo, contudo José não deixou de confiar em Deus, de depender do Senhor.
O pastor Jonathan Edwards disse: “a glória de Deus está na dependência do homem”, assim podemos contemplar a grandeza de José, pois ele era um homem totalmente dependente de Deus.
Ao lermos a biografia do herói da fé Jorge Muler, podemos aprender muito sobre seu exemplo de oração e fé. Conta-se que certa vez o Dr. A. T. Pierson foi hospede de Jorge Muler no seu orfanato. Depois que todos se deitaram, Jorge Muler o chamou para orar dizendo que não havia coisa alguma em casa para comer. Dr. Pierson quis lembrar-lhe que o comércio estava fechado, mas Jorge Muler bem sabia disso. Depois da oração deitaram-se, dormiram e ao amanhecer a alimentação já estava suprida e em abundância para duas mil crianças.
Nem o Dr. Pierson, nem Jorge Muler chegaram a saber como a alimentação foi suprida. A história foi contada naquela manhã só Sr. Simão Short sob a promessa de guardá-la em segredo até o dia da morte do benfeitor.
O Senhor despertara essa pessoa do sono e o chamara para levar alimentos suficientes para suprir o orfanato durante um mês, isso sem ele saber coisa alguma da oração de Jorge Muler e Dr. Pierson.
Jorge Muler  disse: “Muitas vezes tenho-me colocado na posição onde não tinha recursos; não só com 2100 pessoas comendo diariamente as mesas, mas também todo o resto necessário para suprir, e todos os fundos esgotados, 189 missionários para sustentar e sem coisa alguma; cerca de cem colégios com mais ou menos 9000 alunos e sem nada na mão; quase quatro milhões de tratados para distribuir e todo dinheiro gasto”, só lhe restava orar e confiar na providência divina, e Deus nunca o deixou abandonado.
Mas depois de treze anos de momentos difíceis a história de José começou a mudar. O faraó teve um sonho, José foi lembrado e convidado para interpretar o sonho do Faraó. Ele saiu da cadeia interpretou o Sonho, foi promovido. Se casou com Asenate e teve dois filhos Manassés disse: Deus me fez esquecer de todos os meus trabalhos e de toda casa de meu pai” e o segundo Efraim, e disse: “Deus me faz prosperar na terra da minha aflição”
Ao ser promovido como o segundo homem mais importante do Egito, não permitiu que o orgulho dominasse a sua vida. Não se vingou dos seus irmãos depois da morte de seu pai, mais reconheceu a providência divina em sua vida Gn 50.18-21.
Em nosso viver precisamos depender de Deus em nossa caminhada, certos de que é ele quem engrandece e humilha (I Sm 2.7; Isaías 2.12), e que sem ele nada somos (Jo 15.5).
Ao olharmos, para o jovem Davi, cuidando das ovelhas de seu pai, quem poderia dizer que ele um dia seria rei? Mas Deus estava preparando-o para ser o grande rei de Israel. Pois, foi o Senhor quem o tirou do meio das malhadas como nos diz a sua palavra: “Agora, pois, assim dirás ao meu servo Davi: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Tomei-te da malhada e de detrás das ovelhas, para que fosses príncipe sobre o meu povo de Israel. E fui contigo, por onde quer que andaste, eliminei os teus inimigos diante de ti e fiz grande o teu nome, como só os grandes têm na terra”( I Cr 17.7,8).
E, Davi, como um homem segundo o coração de Deus, disse: “Teu, Senhor, é o poder a grandeza, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu Senhor, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos. Riquezas e glórias vêm de ti, tu dominas sobre tudo, na tua mão há força e poder; contigo está o engrandecer e a tudo da força”(I Cr 29.11,12). Meus irmãos, nós precisamos ter a mesma visão e viver na dependência de Deus, assim como José e Davi, certos de que nada foge do controle do Senhor, só ele é digno de honra e glória, assim podemos dizer, somente a glória de Deus.
3- PORQUE É DEUS QUEM NOS DAR A VITÓRIA ( 2 Rs 19.32-37; 2 Cr 20.1-30)
Cada vitória deve nos levar para mais perto de Deus e não para distante dele.
Assim como podemos ver o exemplo de Davi  1 Crônicas 29.1-13.
O rei Ezequias  decidiu depender do Senhor diante das afrontas do rei da Assíria (2 Rs 18.19-37; 19.1-34), ele se voltou para o Deus,  consultou o profeta Isaías, o qual o consolou e o aconselhou a confiar tão somente em Deus. Ezequias orou e confiou em Deus e não se deixou levar pelas ameaças, e Deus lhe concedeu vitória, como nos diz a sua palavra: “Então naquela mesma noite, saiu o Anjo do Senhor e feriu, no arraial dos assírios, cento e oitenta e cinco mil; e, quando se levantaram os restantes pela manhã, eis que todos estes eram cadáveres”(2 Rs 19.35).
Como homens e servos de Deus não estamos isentos de enfrentarmos lutas, mas se queremos vencer precisamos fazer como Josafá fez diante de inimigos que se levantara contra ele. O rei Josafá admitiu a sua fraqueza, se derramou perante o Senhor e ouviu o seu servo Jaaziel e Deus lhe concedeu vitória (2 Cr 20.1-30). Josafá nos ensina que diante dos inimigos, das dificuldades, nós precisamos buscar a Deus com todo o nosso ser, certos de que ele nos ouvirá, como também devemos confiar na palavra de Deus, pois o nosso Deus é fiel e zela por sua palavra.
Meus irmãos o Deus que deu vitória a Ezequias e a Josafá, é o nosso Deus, nele precisamos confiar sem duvidar, mas quando ele te abençoar, reconheça o seu poder gracioso para contigo e renda glórias ao seu nome. Como nos ensina o salmista Davi: “bendize, ó minha alma, ao Senhor e não te esqueças de nenhum só de seus benefícios”(Sl 103.2).
Portanto, meus irmãos, o mesmo Deus que ouviu as orações de Jorge Muler e lhe deu grandes vitórias também é o nosso Deus. Precisamos viver cada dia em comunhão com Ele, independente das circunstâncias, certo de que com ele somos mais que vencedores. Somente a glória de Deus.
Pastor Eli Vieira

Microcrédito auxilia cristãos a sair da miséria

No Dia Internacional da Solidariedade Humana, veja como a Portas Abertas trabalha para devolver a dignidade das famílias cristãs

Basman agora tem o próprio negócio no Iraque e consegue pagar as contas a partir do projeto de microcrédito
Instituído desde 2005 pela Organização das Nações Unidas, o Dia da Solidariedade Humana é comemorado hoje, 20 de dezembro. A Bíblia enfatiza a dignidade de cada ser humano por ser conforme a imagem de Deus, logo, a solidariedade entre todos os cristãos é consequência do mandamento resumido por Cristo: “Ame o seu próximo como a si mesmo”.
A Portas Abertas acredita que cristãos ao redor do mundo reconhecem a necessidade do cumprimento desta ordem, por isso trabalha em parceria com as igrejas para restituir a dignidade de muitos filhos de Deus em países onde há perseguição. O cristianismo tem sido sinônimo de pobreza extrema em nações com alto índice de intolerância religiosa. Nesses países, os cristãos não têm empregos, são boicotados nos negócios e expulsos de casa por decidirem seguir a Jesus. E uma das maneiras de sanar esse problema é o trabalho com microcrédito. Conheça alguns projetos e veja como eles têm transformado a vida dos cristãos.
Basman é um cristão iraquiano que teve a casa destruída. Ao fugir da guerra para o Líbano, não encontrou emprego e voltou ao país natal com muita necessidade de trabalhar para pagar despesas como aluguel e alimentação da família. A partir do projeto de microcrédito tem conseguido trabalhar como DJ em festas e eventos.
Victor* é um cristão que vive na Ásia Central. Antes do encontro com Cristo em uma prisão, ele era traficante de drogas. Mas após cumprir a pena, abriu uma loja para venda de alimentos para animais. Com o microcrédito fornecido, ele conseguiu ampliar o negócio. Hoje, o local também serve para o compartilhamento do evangelho.
Na Índia, 14 famílias são beneficiadas por um negócio de aluguel de tenda e equipamentos de som para grandes celebrações, como casamentos. A renda modificou a realidade dos cristãos, pois agora conseguem pagar as mensalidades escolares dos filhos e prover as despesas básicas da família.
*Nome alterado por segurança.
Fonte:Portas Abertas

A história de homens que foram mortos para que o mundo tivesse acesso à Bíblia

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Entre torturas e martírios, a história da tradução da Bíblia para o inglês trouxe impacto para o mundo.

A fascinante história de como a Bíblia alcançou leitores comuns começou antes da Reforma Protestante, através de homens que foram torturados e mortos por causa de sua missão. O Guiame foi até Londres, na Inglaterra, para explorar a história da tradução da Bíblia para o inglês, uma das línguas de maior impacto no mundo.PUBLICIDADE
Após o estabelecimento da igreja cristã primitiva, a Bíblia foi traduzida para muitas línguas a partir do hebraico, aramaico e grego. Até que, em 600 d.C, as Escrituras Sagradas foram restritas pela Igreja Católica Romana a apenas um idioma: o latim. Com isso, a Palavra de Deus tornou-se propriedade exclusiva dos líderes religiosos.
John Wycliffe
Os primeiros manuscritos bíblicos escritos à mão em inglês, idioma falado por pessoas comuns na Inglaterra, foram produzidos em 1380 d.C. por John Wycliffe, teólogo e professor da Universidade de Oxford. Wycliffe era conhecido em toda a Europa por sua oposição ao ensino da Igreja Católica da época, que ele acreditava ser contrário à Bíblia. 
Com a ajuda de seus seguidores, Wycliffe produziu dezenas de cópias das Escrituras em manuscrito em inglês. Elas foram traduzidas da Vulgata Latina, que era a única fonte disponível para Wycliffe. 
Wycliffe morreu em dezembro de 1384, devido a um derrame cerebral, sem concluir a tradução completa da Bíblia. Mas em 1428, 44 anos depois de sua morte, seus ossos foram desenterrados e queimados por ordem do Concílio de Constança. As cinzas foram espalhadas no rio Swift, na cidade de Lutterworth.
John Hus
Um dos seguidores de Wycliffe, John Hus, promoveu ativamente suas ideias. Hus foi queimado na fogueira em 1415, com as Bíblias manuscritas de Wycliffe usadas como material para o fogo. 
As últimas palavras de John Hus foram: “Em 100 anos, Deus levantará um homem cujos pedidos de reforma não poderão ser suprimidos”. Quase exatamente 100 anos depois, em 1517, Martin Luther afixou suas famosas 95 teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, na Alemanha.
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Imagem ilustrativa de Bíblia antiga em inglês. (Foto: Shutterstock)

John Colet
No meio do percurso das traduções para o inglês, John Colet, outro professor de Oxford e filho do prefeito de Londres, traduziu o Novo Testamento do grego para o inglês para seus alunos, e mais tarde para o público da Catedral de São Paulo em Londres, em 1496. 
As pessoas estavam com tanta fome de ouvir a Palavra de Deus em seu idioma que, dentro de seis meses, havia mais de 20.000 pessoas na igreja e muitas outras do lado de fora, tentando entrar. Por se relacionar com pessoas influentes, Colet conseguiu evitar a execução.
William Tyndale
Também formado em Oxford, William Tyndale sabia falar sete idiomas, entre eles hebraico e grego. Em 1523, ele pediu permissão ao bispo de Londres para traduzir o Novo Testamento, mas foi negado.
Para encontrar um ambiente hospitaleiro, ele viajou para Worms, no sudoeste da Alemanha. Lá, em 1525, surgiu a primeira tradução do Novo Testamento do grego para o inglês. As primeiras cópias chegaram à Inglaterra por contrabando, deixando o rei Henrique VIII e os líderes religiosos furiosos. 
Tyndale começou a trabalhar na tradução do Antigo Testamento, mas foi capturado em uma emboscada em Antuérpia, na Bélgica, antes de ser concluída. Em agosto de 1536, Tyndale foi condenado como herege e levado à cruz em praça pública, onde teve a chance de se retratar. Nesse momento, segundo o historiador inglês John Foxe, ele gritou: “Senhor, abra os olhos do rei da Inglaterra!”
Sua oração foi respondida três anos depois, em 1539, quando o rei Henrique VIII autorizou a primeira edição da Bíblia em inglês, que ficou conhecida como a Grande Bíblia (Great Bible). A Grande Bíblia inclui parte do trabalho de Tyndale, mas também inclui traduções da Vulgata Latina. Esta versão das Escrituras passou a ser lida em todas as igrejas da Inglaterra.
King James
Quase cem anos depois, o príncipe James VI da Escócia se tornou o rei James I da Inglaterra. Dada a necessidade para uma nova tradução autorizada — já que suas edições anteriores continham várias inconsistências — James tomou para si o projeto. 
Em 30 de junho de 1604, o rei James convocou 47 estudiosos e teólogos para traduzir os diferentes livros da Bíblia, em grande parte baseados no trabalho de Tyndale. Eles foram organizados em seis empresas, distribuídas entre Westminster, Oxford e Cambridge, tendo como superintendente o arcebispo de Canterbury, Richard Bancroft. A King James Bible, como é conhecida no inglês, foi publicada em 1611.
A Bíblia King James acabou sendo uma tradução excelente e precisa. Devido à riqueza de recursos dedicados ao projeto, foi a tradução mais fiel e acessível até o momento da história.
A versão King James continua sendo influente até os dias atuais. De acordo com um estudo orientado pelo historiador Mark Noll, cerca de 55% dos americanos costumam ler a Bíblia na versão King James, ao invés de outras versões modernas.
FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES

Ex-presidente da Igreja Luterana da Venezuela é encontrado morto

Luis Gregorio Coronado era pastor da Igreja Luterana Fuente de Vida, na Venezuela.

Rev. Luis Gregório Coronado foi pastor da Igreja Luterana Fuente de Vida na Venezuela por mais de 20 anos. (Foto: LCMS/Johanna Heidorn)
Rev. Luis Gregório Coronado foi pastor da Igreja Luterana Fuente de Vida na Venezuela por mais de 20 anos. (Foto: LCMS/Johanna Heidorn)
O Rev. Luis Gregorio Coronado, pastor da Igreja Luterana da Venezuela (Iglesia Lutherana da Venezuela, ou ILV), foi encontrado morto no início desta semana, depois de ter sido dado como desaparecido vários dias antes. A ILV é uma igreja parceira da Igreja Luterana do Sínodo do Missouri (LCMS).
Coronado, 58 anos, havia desaparecido no dia 14 de dezembro, enquanto usava o transporte público para visitar membros de sua congregação. Seu corpo foi encontrado dois dias depois, em 16 de dezembro, com os pés e as mãos amarrados (sinais de que teria sido assassinado ou até mesmo torturado antes de morrer).PUBLICIDADE
Coronado deixa para trás uma esposa e três filhos, bem como sua congregação, Iglesia Luterana Fuente de Vida (Igreja Luterana da Fonte da Vida), por ele liderada já mais de 20 anos, em Puerto Ordaz, Venezuela. Ele foi o segundo pastor mais antigo da ILV e manteve uma escola por meio de sua congregação.
“O sangue de um santo clama”, escreveu a Igreja Luterana da Venezuela, anunciando sua morte. “Seu trabalho pela igreja local e nacional foi fiel e constante… Como igreja nacional, agradecemos a Deus por seu serviço, sua amizade e seu amor”.
O reverendo Coronado foi eleito para um mandato de dois anos como presidente da Igreja Luterana da Venezuela em novembro de 2009. Ele já havia servido a ILV como vice-presidente e era pastor da Igreja Luterana Fuente de Vida em Puerto Ordaz (cidade da Guiana) há mais de duas décadas.
Ultimamente, o reverendo Coronado também estava atuando como conselheiro pastoral no sul da Venezuela.
“Luis era um pastor gentil e fiel”, disse o Rev. Ted Krey, diretor regional da LCMS para a América Latina e o Caribe. “De fato, ele era muito parecido com João Batista, sempre apontando outras pessoas para Jesus e a firme esperança do Salvador. Estamos de luto com essa notícia. Lamento por sua querida esposa e seu filho que o seguem no ministério”.
“Luis agora desfruta de nova vida em Jesus”, continuou Krey. “Nós crescemos mais fortes na nossa esperança do Advento de ver nossos entes queridos reunidos em torno de nosso vivo Senhor Jesus.”
Mais informações sobre este caso serão atualizadas em breve.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA IGREJA LUTERANA / SÍNODO DE MISSOURI

Boko Haram mata 71 soldados do Níger


Grupo extremista também invade vilas e mata cristãos

Boko Haram ataca vilarejos na região do Sahel com o objetivo de implantar o islamismo radical


Boko Haram ataca vilarejos na região do Sahel com o objetivo de implantar o islamismo radical
O grupo extremista Boko Haram atacou mais uma vez no dia 11 de dezembro no Níger. Desta vez, as vítimas fatais foram 71 soldados e outros 12 ficaram feridos, no vilarejo de Inates. O acontecimento foi considerado um dos mais mortais contra as Forças Armadas nigerinas em anos. Os militantes islâmicos têm expandido os domínios sobre as regiões de Tillabéri e Tahoua, que fazem fronteira com o Mali e Burkina Faso. O resultado das ofensivas já descolocou 80 mil pessoas. Isso representa a segunda maior crise nas fronteiras de um país.
No Mali, mais de 100 soldados foram mortos nos últimos três meses. Eles estavam lutando contra a crescente violência na região. Já no leste e sul de Camarões, o Boko Haram matou ao menos 275 pessoas, incluindo 225 civis. Alguns cidadãos foram mutilados e outros sequestrados. O grupo extremista tem aterrorizado a região do Sahel para implantar um islamismo radical, que torna proibido o relacionamento político ou social com o Ocidente. Os impedimentos incluem votar nas eleições, restrições de vestimentas e receber educação que não seja muçulmana.
Dentre as principais vítimas do grupo estão os cristãos. Algumas aldeias são invadidas, as casas incendiadas e a população é morta pela fé diferente dos extremistas islâmicos. A Portas Abertas trabalha para fornecer ajuda a todos os que foram vítimas da ação de grupos como o Boko Haram. Um dos projetos é o Centro de Aconselhamento pós-trauma, na Nigéria. Lá, os líderes cristãos recebem treinamento para aconselhar os cristãos traumatizados pela intolerância religiosa. Apoie esse projeto!
Pedidos de oração
  • Interceda pelos familiares dos 71 soldados que foram mortos durante um ataque no Níger. Peça que Deus conforte a todos e envolva cada um com amor e esperança.
  • Ore pelos governantes da região do Sahel, para que eles tenham sabedoria e táticas para vencer os grupos extremistas, que têm dizimado as vilas em nome do radicalismo muçulmano.
  • Clame pela vida dos membros do Boko Haram, para que a liderança deles tenha um verdadeiro encontro com Cristo e parem de destruir a vida das pessoas que vivem na região.
  • Fonte: Portas Abertas

J.C. Ryle, 200 anos


J. C. Ryle

INTRODUÇÃO

Em 10 de maio de 1816 nasceu em Macclesfield, Cheshire, Inglaterra, um dos autores evangélicos mais admirados: o bispo anglicano de Liverpool John Charles Ryle. Um número incontável de pessoas se beneficiaram de seus escritos ao longo dos anos. Em seu próprio tempo foi muito apreciado por seus contemporâneos. Spurgeon o considerava como “o melhor homem que estava na Igreja da Inglaterra”. Ryle foi recomendado muito efusivamente por autores tais como J. I. Packer e Martyn Lloyd-Jones, entre outros. Seus trabalhos foram traduzidos em muitas línguas, incluindo o português. Ainda hoje podemos nos beneficiar, duzentos anos após o seu nascimento, e perguntar sobre algumas das razões que fizeram seus livros tão populares na comunidade evangélica. É também interessante podermos tirar algumas lições do seu trabalho que podem nos ajudar. Muitas das questões que preocupavam Ryle, e as respostas dadas, são ainda muito relevantes hoje em dia. Mas, primeiro, vamos rever por um momento um pouco de sua vida.
BREVE ESBOÇO BIOGRÁFICO
J.C. Ryle veio de uma família muito próspera economicamente. Seu avô e seu pai tinham tido muito sucesso comercialmente. Com o passar do tempo, seu pai entrou em um negócio bancário que também estava florescendo. John Charles, que era o filho mais velho, poderia estudar em locais de prestígio como Eton e depois Oxford. Ryle se tornou um cristão em 1837. Até então ele tinha recebido as verdades do cristianismo nominal e externamente, mas no verão daquele ano experimentou o novo nascimento de Cristo descrito em João 3. Em seu depoimento, ele deixou registrado para os seus filhos uma breve autobiografia, onde enfatiza a sua profunda convicção de pecado, quão precioso era Cristo, e o grande valor da Bíblia para orientar a sua vida. Mas a falência atingiu sua família em 1841, perdendo sua casa e toda a fortuna da família. Este evento marcou a sua vida de uma forma muito especial, porque nesse mesmo ano Ryle tomou a decisão de entrar no ministério da Igreja da Inglaterra. Seu primeiro pastorado começou em 1842 em Fawley, Hants, embora ao longo de sua vida, ele tenha pastoreado congregações em muitas outras partes da Inglaterra. Em 1845 casou-se com Matilda Plumptre. Este ano também é importante porque ele começou a publicar seus primeiros tratados, que são agrupadas, e formam os capítulos de seus muitos livros. Sua primeira filha, Georgina, nasceu em 1847. No ano seguinte, sua esposa morreu. Em 1850 ele se casou novamente. Sua nova esposa, Jessy Walker, lhe deu quatro filhos: Isabelle, Reginald, Herbert e Arthur. Em 1851 começou a publicação de seus tratados e mensagens em forma de livro. Depois de dez anos do segundo casamento e depois de uma longa doença, sua segunda esposa faleceu. Em 1861 casou-se com Henrietta Clowes. Em 1865 publica o comentário expositivo do Evangelho de João. Este será o primeiro de uma série sobre os quatro Evangelhos, parte das obras mais apreciadas por muitos leitores de Ryle. Em 1868 publica o seu livro sobre os líderes cristãos do século XVIII. Ryle é já bem conhecido, por isso recebe muitos convites para pregar em muitos outros lugares na Inglaterra, incluindo Oxford, Londres e Cambridge. Entre 1877 e 1879 seus trabalhos mais famosos são publicados, incluindo Santidade ou caminhos antigos. Com 63 anos é eleito primeiro bispo de Liverpool. Em 1889, sua terceira esposa morre. Dez anos mais tarde pregou o seu último sermão. Ele morreu em 10 de junho de 1900 em Lowestoft, Inglaterra.
A IMPORTÂNCIA CRUCIAL DA HISTÓRIA
A primeira lição que podemos aprender com Ryle tem a ver com a história. Devemos lembrar que a fé cristã é uma fé histórica. Deus revelou-nos no tempo e no espaço, através de pessoas que viveram e eventos que tiveram lugar na história. Além disso, as Escrituras são abundantes em exortações para não esquecer a história da intervenção de Deus em favor do seu povo: Deuteronômio 5:15; 7:18; 15:15; 24:18, etc. Uma das passagens que eu gosto a este respeito é a de Josué 4, o sucessor de Moisés ordena que um representante de cada uma das tribos de Israel pegue uma pedra do leito do Jordão, v. 5. Josué toma e levanta em Gilgal um memorial para as gerações futuras, vv. 20.21. Seu propósito era para lembrar que Deus, como fizera no Mar Vermelho, secou o Jordão diante do seu povo, vv. 22.23, de modo que eles poderiam mover-se para tomar posse da terra prometida. Assim, as pessoas não deveriam esquecer de que foi pela mão poderosa de Deus que o povo pode atravessar o Jordão e, dessa maneira, não poderiam se afastar dele v. 24.
Da mesma forma, Ryle acreditava ser essencial recordar a história da Reforma Protestante no século XVI, os puritanos, que considerava os mais fieis expositores bíblicos a “mente das Escrituras” e o Grande Despertar Evangélico do século XVIII daqueles grandes homens que Deus levantaou como George Whitefield e os irmãos Wesley, entre muitos outros. Ele considerou isso importante, porque, como Israel no passado, é fácil esquecermos esses poderosos eventos e significativos atos de Deus para o seu povo. Os escritos do bispo evangélico estão imbuídos com os princípios da Reforma. Percebemos o declínio da Reforma em sua denúncia clara dos perigos do catolicismo romano para a saúde espiritual das almas. Poucos autores se expressam de modo tão claro sobre os ensinamentos da Igreja Católica Romana como Ryle. A importância dos Puritanos também está presente em seu trabalho, em sua análise rigorosa dos textos bíblicos e aplicação do ensino à vida dos crentes. O renascimento também aparece em seus escritos, não só para lembrar os líderes o mesmo, mas também através do estilo prático e direto lembra os pregadores do Grande Despertamento. A primeira lição, portanto, que Ryle transmite é para não esquecer nossa identidade evangélica. Ryle presta muita atenção à Reforma na Inglaterra e os homens que Deus levantou nesse momento. Ele também escreveu sobre os pregadores do avivamento. Ele não queria que seus compatriotas esquecessem o que Deus tinha feito para o Reino Unido. Quanto a nós, é essencial ler sobre a nossa história evangélica, conhecer bem o nosso passado: a Reforma na Europa, mas também a Reforma na Espanha e o que aconteceu com ela.
DOUTRINA E VIDA
Ao longo de seu ministério pastoral como um pregador e escritor, Ryle não deixou de sublinhar que o carácter essencial do cristianismo também é doutrinário. Para Ryle, a importância da Reforma Protestante, os Puritanos ou o Grande Despertamento foi o fato de que eles eram movimentos do Espírito de Deus em que foram redescobertos, e a relevância para a vida cristã das doutrinas essenciais da Escritura foi mostrada. E este é apenas o outro aspecto que eu acho que ele mostra hoje: A ênfase colocada na doutrina e o propósito prático que isso tem. Mas a doutrina não é um mero conhecimento frio, seco e acadêmico da Bíblia. É basicamente a forma como o Deus vivo opera em Seu povo, para salvar e transformar. A doutrina, pela presença do Espírito Santo, traz vida espiritual. Isso é muito claro nas Escrituras; a fé tem um conteúdo a confessar e que Deus usa para nos fazer bem: 1 Timóteo 4: 13-16; 2 Timóteo 1: 13,14; 1 João 4: 1-6; Rm 10: 8-14, etc. A doutrina tem um propósito prático, salva e nos santifica, tornando-nos úteis para a glória de Deus: Romanos 6: 17-19.
Nesse sentido, a Reforma foi um retorno aos ensinamentos das Escrituras que haviam sido enterrados e marginalizados pela Igreja medieval. Os puritanos também mostraram a amplitude e a profundidade da Bíblia e como ela é aplicada de forma eficaz na vida cotidiana. Os grandes pregadores mostraram como a proclamação do evangelho pode, com a bênção de Deus, alterar o curso das nações. Ryle temia o abandono desses ensinamentos que tinham trazido tantas coisas boas, por isso uma e outra vez em seu ministério alertara sobre os perigos do esquecimento da glória da fé cristã. Ryle refletiu na exortação de Paulo em Atos 20: 28-32. Da mesma forma, hoje deve ficar claro que as diferenças com o catolicismo romano são doutrinárias. Não podemos enganar-nos quanto ao que acreditamos e porque acreditamos nisso. Devemos também enfatizar a importância prática da doutrina. Temos de ser diferentes, e a conversão tem de ser vista em nossas vidas. Esse é o grande legado do puritanismo que Ryle tem renovado e constantemente enfatizado em seu ministério. Ao mesmo tempo, temos de incentivar a paixão pela pregação do evangelho, uma nota distintiva dos tempos de reavivamento.
Nada melhor, então, para ler esses escritos Ryle e ser beneficiados com as doutrinas bíblicas e sua relevância para a nossa vida cristã. Ao contrário de outros bons autores, há muitos títulos de Ryle em português, por isso é relativamente fácil ter acesso aos mesmos. Seu estilo simples e direto, sempre com base no texto bíblico, faz com que seja uma delícia de ler. Ryle sempre desafia os seus leitores, o que é sempre conveniente.
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José Moreno Berrocal

Quatro motivos de John Owen para a vida de oração do pastor

John Owen entendeu as exigências e privilégios do ministério. Em um valioso sermão pregado num culto de ordenação na sexta-feira de 8 de Setembro de 1682, ele expôs em termos desafiadores e práticos o que realmente é a tarefa do pastor. Em sua mente, estava a necessidade urgente de ministros orarem. Nesta parte, examinaremos os motivos que ele nos fornece para orar e pensaremos no que um pastor deve orar num artigo posterior.
Os motivos da oração são:
1. A oração é a prova de que estamos cumprindo nossos deveres ministeriais plenamente:
Owen está convencido de que a oração é inflexível, de que a oração é a medida de um homem verdadeiramente cumprindo o seu ministério. “Deixe-o pregar o quanto quiser, visitar o máximo que puder, conversar o quanto conseguir”, mas sem oração não há evidência de que ele esteja verdadeiramente cumprindo o seu ministério.
2. Este é o caminho pelo qual abençoamos nossas congregações:
A habilidade do ministro de abençoar o seu povo não é autoritária (não é algo que ele administra), mas desejável e declarativa. A única maneira pela qual podemos ver a verdadeira bênção recair sobre o povo de Deus, é pedir-lhe que o conceda. Este é um ótimo motivo para orar.
3. Nenhum ministro no mundo pode manter o seu amor pela igreja se ele não ora por eles:
O ministério pastoral significa que o pregador está em contato com as melhores e piores condutas e atitudes cristãs. Ele encontrará muitos motivos para o desencorajamento, à medida que pastoreia as almas dos que estão sob seus cuidados e “nada é capaz de manter o seu coração com amor inflamado em relação a eles, se não estiver orando por elas continuamente”.
4. Deus nos ensinará o que devemos pregar ao nosso povo através da oração:
Orando pelos crentes, o pregador está constantemente trazendo à sua mente quais são as necessidades mais profundas da congregação, e isto, por sua vez, afeta o seu pensamento sobre o que ele pregará — “quanto mais oramos por nosso povo, melhor nos será instruído o que pregar a eles”.
Para muitos de nós, no ministério, o tempo e a aplicação à oração é a batalha mais difícil de todas, e as palavras de Owen nos dão grande incentivo para buscar a face de Deus em favor daqueles a quem ministramos — é crucial para a alegria de nossos corações, a saúde de nossas almas, a eficácia da nossa pregação e o bem dos nossos ouvintes.
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Título original em inglês: John Owen’s Four Motives for the Pastor’s Prayer Life
Traduzido por Ewerton B. Tokashiki
Fonte: Blog Os Puritanos acessado em 21/12/2019

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Igreja é incendiada por multidão após Bíblias serem destruídas, na Índia


Temor é de que o primeiro-ministro indiano queira estabelecer uma pátria hindu com o banimento das minorias religiosas.

 Os cristãos estão enfrentando crescente perseguição e violência na Índia de maioria hindu (Foto: Reprodução/Getty)
Os cristãos estão enfrentando crescente perseguição e violência na Índia de maioria hindu (Foto: Reprodução/Getty)
Os cristãos de uma igreja de uma pequena vila foram forçados a fugir para uma selva próxima quando uma multidão de radicais hindus cercou o prédio e o queimou até o chão.
o ataque marcou o mais recente exemplo de violência inspirada pela intolerância religiosa na Índia, governada por Narendra Modi.
Os fiéis haviam sido alvo de assédio nos dias que antecederam o ataque criminoso, com extremistas tirando Bíblias de suas mãos e os ameaçando.
Nos últimos anos, o governo nacionalista hindu da Índia tem preocupado os cristãos, muçulmanos e outras religiões minoritárias com seu afastamento do governo secular.
Muitos temem que o primeiro-ministro Modi queira estabelecer uma pátria hindu na qual seguidores de outras religiões sejam completamente marginalizados.
O primeiro-ministro Modi inaugurou uma fase do nacionalismo hindu radical. (Foto: Reprodução/Getty)
Extremistas hindus atacaram cristãos na vila de Perigaon, no distrito de Rayagada, estado de Odisha, em 24 de novembro, invadindo a igreja durante um culto de domingo, relata o site persecution.org.
Acredita-se que os membros do Rashtriya Swayamsevak Sangh (RSS), grupo secreto de hindus hardcore da Índia, sejam responsáveis.
O pastor Bibhudan Pradhan, que liderava as orações, alegou que a congregação estava ameaçada antes que os membros fossem seguidos para casa.
Ele disse que confiscaram suas Bíblias e outros livros cristãos antes de queimá-las.
Orações proibidas
Eles também alertaram contra a realização de mais reuniões de oração na vila.
Uma semana depois, em 1º de dezembro, a mesma multidão interrompeu o culto de domingo, desta vez atacando a igreja.
Eles atearam fogo no teto de palha enquanto cristãos aterrorizados fugiam para uma floresta próxima para procurar refúgio, temendo que o RSS os atacasse também.
O incidente foi relatado à polícia local.
Desde que o partido no poder tomou o poder, em 2014, nacionalistas hindus atacaram cristãos impunemente.
Os extremistas veem os seguidores de Jesus Cristo como estranhos ao país.
Aqueles que se converteram do hinduísmo ao cristianismo também enfrentam perseguição, discriminação e violência.
No ano passado, o corpo de um pastor foi encontrado pendurado no teto de sua casa no distrito de Kanchipuram.
Ele reclamou à polícia sobre a oposição dos radicais hindus.
Sua morte levantou suspeitas, pois parecia que seu corpo havia sido amarrado depois que ele morreu.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO EXPRESS

Mais de 1.000 cristãos foram assassinados por terroristas islâmicos em 2019, na Nigéria

Grupos como o Boko Haram e os Fulani usando a disputa por terras para praticar terrorismo e eliminar os cristãos de diversas regiões da Nigéria.

Homens carregam caixões em velório coletivo, após massacre na Nigéria. (Foto: Independent)
Homens carregam caixões em velório coletivo, após massacre na Nigéria. (Foto: Independent)
Uma organização sem fins lucrativos divulgou recentemente um relatório estimando que mais de 1.000 cristãos nigerianos foram mortos este ano em ataques liderados por terroristas Fulani.
“As milícias islâmicas Fulani continuam se engajando em uma política agressiva e estratégica de apropriação de terras em Plateau, Benue, Taraba, Kaduna do Sul e partes do estado de Bauchi”, informou a HART, organização sem fins lucrativos com sede no Reino Unido que rastreia perseguições. “Eles atacam aldeias rurais, forçam os moradores a deixar suas terras e se estabelecerem em seu lugar – uma estratégia que é resumida pela máxima: ‘Sua terra ou seu sangue'”.
Embora o número de mortos seja desconhecido atualmente, os cristãos se tornaram um alvo para o pastor Fulani. O HART estima que mais de 6.000 cristãos foram mortos desde 2015, enquanto 12.000 foram deslocados. Esses números foram baseados em relatórios do governo do estado de Kaduna, na mídia e em notícias de líderes comunitários no estado de Plateau. Embora os pastores fulani pareçam ser os principais autores, o grupo terrorista Boko Haram também matou muitosristãos no estado de Borno.
“Em todas as aldeias, a mensagem da população local é a mesma:‘ Por favor, ajude-nos! Os Fulani estão chegando. Não estamos seguros em nossas próprias casas ”, afirma o relatório.
Os fulani são em grande parte nômades muçulmanos que vivem na África Ocidental e Central. Conflitos entre agricultores e pastores tornaram-se mais comuns à medida que a oferta de terras se torna escassa e os conflitos por propriedades se intensificam.
As tensões entre os grupos aumentaram e nem todos as disputas por terras são baseados na religião. No entanto, o HART “sugere que religião e ideologia desempenham um papel fundamental”.
“Nossa casa está destruída. O hospital foi queimado. Eles tentaram queimar o teto da igreja empilhando as cadeiras, como uma fogueira ”, disse um sobrevivente de Karamai. “A vida é assustadora por aqui. Às vezes, recebemos mensagens anunciando um novo ataque. Então nós corremos para nos esconder. Não temos como nos defender. Não temos armas para isso. Não há nenhum tipo de segurança ou apoio de vigilantes”.
Contexto
O relatório chocante surge apenas alguns meses depois que a Campanha do Jubileu, uma ONG de direitos humanos, disse ao Tribunal Penal Internacional que “o padrão de genocídio já foi atingido” na Nigéria.
“Estamos discutindo há vários anos, bem como com o Tribunal Penal Internacional, que esses foram crimes contra a humanidade … acredito legalmente que agora estamos subindo ao lugar do genocídio”, disse a diretora de campanha, Ann Buwalda.
A Missão Portas Abertas (EUA), que apoia a Igreja perseguida em todo o mundo, classificou a Nigéria como a 12ª pior nação do mundo no que diz respeito a perseguição aos cristãos.
“Algo tem que mudar com urgência”, disse o relatório. “Quanto mais toleramos esses massacres, mais encorajamos os agressores. Damos a eles um ‘sinal verde’ para continuar matando”.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

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