segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Nick Vujicic visita e evangeliza detentos de 600 prisões dos Estados Unidos; assista

O evangelista Nick Vujicic, que nasceu sem braços e pernas, visita mais de 600 prisões levando a mensagem do evangelho, esperança e amor.
Vujicic, conhecido pelo mundo como o “evangelista sem limites”, e por seu testemunho de superação e está em turnê pelo Brasil, tem visitado e levado seu exemplo, testemunho, fé e evangelho a diversas prisões pelos Estados Unidos.
“Deus está usando a história de Nick para levar esperança e fé em Jesus aos que estão presos. Atualmente, temos 601 prisões que participam do projeto em 21 estados. Orem pelos 8 estados que mostraram interesse em participar, estamos esperando confirmação. Deus é muito bom”, publicou Nick no Facebook.
Este ano, Vujicic esteve na prisão de Telford em Boston, Texas, onde compartilhou a mensagem de Deus aos internos. O evangelista foi capaz de chamar a atenção dos que estavam atrás das grades, porque falou com eles baseado em seu ponto de vista.
“As pessoas podem vir aqui e dizer, ‘sejam positivos’. Isso é fácil dizer, porque essa pessoa voltará pra casa e vocês ficarão aqui e não podem sair”, disse Vujicic.
Mas apesar desta realidade desconcertante, Vujicic afirmou em sua palestra que “Há esperança além do que vocês veem”.
“Me apresento a vocês sem braços e pernas, e te digo que não sou deficiente. Quero que saibas que só porque você está atrás das grades desta prisão, não quer dizer que não possas encontrar liberdade, a verdadeira liberdade é encontrada em Jesus”, disse.
Vujicic compartilhou a história de um detento que conheceu em uma das prisões, que lhe disse que ele podia estar preso, mas sua alma era livre em Cristo. Um exemplo, é que os guardas da prisão, podem ir todos os dias de volta pra casa e estar com seus familiares, mas não são livres se não creem em Jesus.
Confira a agenda de Nick no Brasil:
1. Rio de Janeiro – ARENA RIO (Terça-Feira, 13/12/2016 17-22h)
2. Belo Horizonte – ESTÁDIO INDEPENDÊNCIA (Quarta-Feira, 14/12/2016 17-22h)
3. Fortaleza – CENTRO OLÍMPICO (Sexta-Feira, 16/12/2016 17-22h)
4. São Paulo – ANHEMBI – PAVILHÃO OESTE (Sábado, 17/12/2016 16-22h) * Participação especial do Dr. Augusto Cury
5. Porto Alegre – ARENA DO GRÊMIO (Domingo, 18/12/2016 16-22h)

Por Jonara Gonçalves
Imagem: Reprodução

Anos após sequestrarem missionários jihadistas se convertem a Cristo

Uma missionária que foi sequestrada nas Filipinas, deu testemunho da conversão dos seus sequestradores, que hoje, cumprem pena na prisão de segurança máxima em Manila.
FILIPINAS – Gracia Burnham e seu esposo Martín, e mais 18 cristãos foram sequestrados no ano de 2001, pelo grupo terrorista jihadista Abu Sayyaf, que os mantiveram como reféns por um ano na selva de Mindanao.
Finalmente, o exército filipino interveio em junho de 2002 para liberar os reféns cristãos, mas tristemente, o esposo de Gracia morreu durante a operação de resgate.
Recentemente, Gracia voltou as Filipinas, depois de 14 anos, e disse que foi devastador ter perdido o esposo, mas milagroso, pelo fato de haver recuperado sua liberdade.
Burnham narra o que Deus a ensinou durante o cativeiro: “No meu caso, o que aprendi foi o que sou em Cristo. Creio que se perguntassem aos meus filhos, diriam que sou outra pessoa, saí diferente da selva. Depois do que passei, vi meu pecado e meu ódio por essas pessoas (os sequestradores), e foi impactante. Mas quando vi quem realmente era, então aprendi sobre a graça de Deus de uma forma totalmente nova”.
Muitas situações milagrosas aconteceram desde então. “Soube que alguns dos rapazes que participaram do sequestro, mudaram de vida, graças ao casal de missionários que compartilharam a Palavra de Deus na prisão. Até agora, quatro ex terroristas conheceram a Jesus como Salvador”.
“Deus escreve realmente boas histórias. Tudo isto está acontecendo na prisão nas Filipinas, e eu nem sabia, mas o Senhor me permitiu ser parte desta história, por isso estou muito agradecida a Ele”, disse a missionária.
Também expressou como sua experiência influenciou seus pensamentos sobre missões. “Creio que minha filosofia sobre missões é somente amar pessoas e convidá-los a conhecer a Cristo. Devemos contar nosso testemunho de vida, e como Deus pode trabalhar em seus corações e suas vidas”, disse.
Com informações Acontecer cristiano
Tradução: Jonara Gonçalves
Imagem: Reprodução
Via CCNews

Cientistas reconhecem que “Vida eterna” existe

Cientistas afirmam que a morte não pode ser o final como muitos temem; e que o ser humano tem alma que ‘sai de seu corpo’ após a morte.
Pode até soar como um mito sobrenatural, mas a ideia de que a consciência humana sobrevive a morte foi reconhecida e apresentada por um grupo de cientistas reconhecidos.
O cientista britânico vanguardista da teoria inquietante afirma que os seres humanos tem almas que não morrem junto com o corpo.
Muitos não sabem o que é exatamente a consciência, mas o físico Roger Penrose sustenta que isso explica porque muitos podem ter experiências de sobrenaturais perto da morte.
“Se o paciente morre, é possível que esta informação quântica possa existir fora do corpo, talvez indefinidamente como alma”, disse Roger.
A teoria de Roger é respaldada pelos investigadores do reconhecido Instituto Max Planck de Física em Munique.
Os físicos sustentam que nosso universo físico é só um lado da perspectiva, e que quando a morte chega ao corpo, e a vida é infinita no além.
Dr. Hans-Peter Dür, ex chefe do Instituto disse: “O que consideramos ‘aqui e agora’, neste mundo, na realidade é somente um nível de matéria compreensível. O além é uma realidade infinita e muito maior”.
“O corpo morre, mas o campo quântico espiritual continua. Desta maneira, sou imortal”.
No início do ano, outra considerável afirmação “da outra vida” foi feita por um violinista que com doença cardíaca terminal, sobreviveu à 17 paradas cardíacas, experiências bem perto da morte, que o levaram afirmar que há vida após a morte.
Com informações BTN
Tradução: Jonara Gonçalves
Imagem: Reprodução web
Via CCnews

Deputada é condenada a pagar 5 mil euros por citar bíblia

A deputada francesa Christine Boutin foi condenada a pagar 5.000 euros de multa por mencionar ensinamentos bíblicos sobre homossexualidade.
FRANÇA – Christine Boutin, deputada francesa, foi condenada a pagar 5.00 euros por expressar sua opinião sobre a homossexualidade. Em abril de 2014, a deputada do partido Movimento Popular e União para a Democracia Francesa, concedeu uma entrevista para a Revista Charles, onde lhe foi perguntado sobre homossexualidade.
A deputada francesa mecionou uma passagem bíblica para responder ao entrevistador e disse que “Eu jamais condenei um homossexual. A homossexualidade é uma abominação. O ser humano não. O pecado nunca é aceitável mas o pecador sempre é aceito”.
Deste modo, Boutin exerceu seu direito de liberdade de expressão e, como cristã, se limitou ao citar uma passagem bíblica (em Levíticos 18:22), sobre o homossexualismo, deixando claro a diferença entre “pessoas e seus atos”. No entanto, 2 anos mais tarde, a Corte de Apelações de Paris confirmou a multa de 5.000 euros aplicada à deputada por “incitar publicamente o ódio”.
Além da multa, será obrigada a indenizar a “Mousse” e “Le Refuge”, associações francesas do lobby LGBT, o valor de 2.000 euros, já que estes apresentaram acusação particular.
Ambas associações celebraram a condenação e ressaltaram que “com eles a justiça francesa mandou uma mensagem clara à sociedade”.
Na Espanha
A Lei LGBT apresentada por Cristina Cifuentes e aprovada pela Assembleia de Madri abraçou a causa da ideologia de gênero, discriminando e sancionando a todos que pensam de maneira contraria e obrigando a qualquer entidade, pessoa ou organização a expressar de acordo com seus critérios.
Com informações Noticias Cristianas
Tradução: Jonara Gonçalves
Imagem: Reprodução web
Via CCNews

Cristianismo e Aborto

image from google


A demanda por aborto não é exclusividade de um único país, mas é comum hoje a todo o mundo ocidental. De um lado, certamente, havemos de reconhecer – e é muito importante que se entenda – que políticas a favor da legalização do aborto têm sido cada vez mais impostas verticalmente, a partir de governantes que seguem agendas políticas conscientemente dentro do processo de subversão cultural do Ocidente; de outro lado, devemos reconhecer que tal demanda é apenas a consequência de um longo processo de entropia cultural do mundo outrora cristão. Falha quem resume o problema apenas ao primeiro aspecto, julgando que tudo não passa apenas de uma militância revolucionária em favor de modelos socialistas; nesse sentido, a igreja muito comumente falha ao negar que exista tal militância, entendendo o problema como exclusivamente cultural. Mas é fato que a agenda revolucionária tem o único propósito de forçar, de impulsionar os resultados desse descarrilamento intelectual e espiritual do Ocidente. Os revolucionários, de certa forma, querem acelerar o processo que muitos deles creem ser a consumação dos tempos do humanismo. A demanda por aborto não surgiu por coincidência: ela é fruto de uma cosmovisão. 

DEUS ESTÁ MORTO

Francis Schaeffer entendeu que a cosmovisão naturalista-materialista é incapaz de prover dignidade ao homem, ou mesmo de garantir o sonho iluminista de “direitos humanos”. Se Deus não existe, se o universo é movido por forças mecânicas impessoais, segue-se que não existe espaço para o indivíduo humano. O abandono de Deus significa também a desumanização do homem. Hoje, o homem não é mais Imago Dei; antes, ele é visto como um animal, um macaco com cérebro avantajado, ou, como no caso das teorias comportamentalistas dos psicanalistas, uma espécie de “máquina biológica”. A definição de vida e de humano perde-se nessa falta de padrão absoluto, e, por essa razão, vários abortistas desumanizam os bebês em gestação, tratando-os como “amontoados de células”. Cortá-los em pedaços com tesouras cirúrgicas acaba sendo como cortar uma laranja. 

Se há um grande evento que explique a demanda por aborto, é a “morte de Deus” percebida por Nietzsche. Ao contrário do que muitos conservadores costumam pensar, Nietzsche não “matou Deus”. Nietzsche jamais acharia que Deus realmente pode morrer, porque Deus não é físico ou mortal. O filósofo alemão simplesmente percebeu que Deus já estava “morto” para o homem de seu tempo: Deus, mesmo que exista, tornou-se irrelevante para o homem moderno. Isso necessariamente afeta todas as áreas da vida humana e o modo pelo qual o homem se relaciona com o próximo e com a própria realidade. 

Se o homem não presta contas a Deus e se nada no mundo funciona segundo um propósito por ele criado, é necessário reinterpretar todas as relações humanas.  Na melhor das hipóteses, o casamento em um mundo onde Deus não existe acaba tendo uma função “social” de educar crianças para a vida em “sociedade” – algo que o marxismo há muito deseja corrigir com a possibilidade da tutela das crianças pelo próprio Estado em creches, como hoje acontece na Coréia do Norte. Mas à medida em que a religião se tornou cada vez mais irreal para o homem moderno, o casamento deixou de ser um pacto entre um homem e uma mulher que tornar-se-iam uma só carne diante do Deus Triúno, passando a ser um contrato: “você me dá prazer e felicidade e eu te dou o mesmo”. Se você não está feliz no casamento, divorcie-se. Este é o conselho oferecido pela nossa cultura. O casamento torna-se um objeto de consumo. Necessariamente, o mesmo efeito estende-se a todas as relações sociais, incluindo a maternidade. Num mundo extasiado pelo entretenimento e pela busca do prazer momentâneo e nauseante, o casamento e a maternidade tornam-se pouco atrativos. Na verdade, tornam-se mesmo empecilhos indesejáveis para as fracas mentes jovens. 

Isso envolve também um outro efeito da morte de Deus: a insegurança sobre o futuro, a ausência de Providência divina. É por isso que alguns abortistas argumentam que um filho em determinado momento da vida pode atrapalhar os planos futuros, as realizações profissionais, etc. Isso significa, em parte, negar a Providência de Deus. Devemos nos perguntar – e incluímo-nos nesta pergunta também – se essa mesma mentalidade ateísta não está hoje presente em parte da cultura contraceptiva de muitas famílias cristãs. Será que essa cultura que demanda por aborto, por uma vida livre de responsabilidades e esforço, tem algum reflexo na igreja de Cristo?

Semelhantemente, sem Deus, o Estado toma o papel de predestinador da vida humana. Se Deus não é predestinador, o Estado assume a função divina de conduzir a humanidade a um propósito preordenado. O controle populacional torna-se necessário e desejável. Se o mundo está superpopuloso, como advoga a teoria malthusiana, liberemos o aborto em nome de “um mundo melhor”. Sabe-se que a Planned Parenthood, recentemente envolvida num escândalo de venda de órgãos de bebês abortados nos EUA, foi criada por uma nazista cujo objetivo era controlar o crescimento populacional de negros nos EUA. Se Deus está morto, o homem é livre para ser o predestinador de si mesmo. 

LA LIBERTÉ

A Escritura testemunha que o desejo de ser livres de Deus tenta a humanidade há tempos: mais precisamente, desde o jardim do Éden. Em Gênesis 3, a serpente diz a Eva que Deus lhe proibira de comer o fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal porque “Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus” (Gn 3:5). Esse é o conceito de liberdade da serpente: liberdade de Deus, para ser deuses para si mesmos. Eva e Adão desejaram ser deuses para si mesmos, descobrindo, sem Deus, o que era o bem e o mal. Mas a princípio, Eva precisou apartar-se da pressuposição de que o universo fora criado por Deus para uma possibilidade aprioristicamente antinomista: “é bom que eu seja livre para conhecer por mim mesma”. Eva lançou a determinação de Deus sobre a malignidade daquele ato para a esfera da mera “opinião”, crendo que os conceitos de bem e mal fossem ideias “platônicas” (anacronicamente falando) autoexistentes e independentes dEle. O desejo de ser livres de Deus foi herdado por toda a humanidade na depravação total que nos aborrece. Deus, sob esse ponto de vista, é o vilão, o tirano que tira do homem sua liberdade de autodeterminação. E a “morte de Deus”, no Ocidente, nada mais é do que a manifestação do pecado original em nossos tempos. 

Nessa tendência, a Nova Esquerda e alguns libertários estão unidos (nem todos os libertários são favoráveis ao aborto). Segundo o argumento de Murray Rothbard, em The Ethics of Liberty [A Ética da Liberdade], o feto deve ser visto

(1) como um invasor que a mulher tem o direito ou não de permitir a estadia dentro de si; (2) como incapaz de ser o agente de um "contrato" (sic), de forma que o aborto não seria uma quebra de contrato; (3) razão pela qual exigir que a gestação seja mantida significaria prender a mulher num contrato de escravidão; (4) e que o feto, mesmo que seja considerado humano, não pode ser mantido exceto pelo consentimento da mãe, porque nenhum ser humano tem o direito de ser "parasita" [sim, ele usa este termo] de outro, i.e., se um ser humano adulto não tem esse direito, então o bebê em gestação também não tem.

Rothbard, citando a professora Judith Thomson, chega a questionar a doutrina do "direito à vida", porque este pressuporia a obrigação de outrem prover o sustento para a vida de um indivíduo – virtualmente, todos –, e que ninguém tem essa obrigação absurda.

Esse famoso libertário, a despeito de suas opiniões corretas e úteis no campo econômico, dá ao indivíduo o tipo de liberdade que a serpente ofereceu a Eva. Por isso, com propriedade, afirmamos que sua proposta é diabólica. As relações pessoais são vistas em termos de "contratos", não de Pacto com Deus, imanentizando a soberania e oferecendo ao indivíduo uma experiência atomística. A soberania humana sobre o próprio corpo na verdade é secundária; e trata-se de um equívoco dos próprios conservadores a retirada das esferas da vida do Estado para concedê-las à propriedade privada, pois, agindo assim, continuamos dentro do espectro iluminista, já que as esferas – todas elas – pertencem antes a Deus. A relação familiar, verdadeiro dom divino, é um símbolo da própria Trindade e não é vista dentro do escopo do direito de propriedade privada, mas dentro de um propósito criacional do qual o homem, degenerado por sua natureza totalmente depravada, quer sempre se desfazer. 

Com relação à liberdade, é preciso ter em mente que as pessoas nem sempre se referem à mesma coisa quando se valem do termo. Como R. J. Rushdoony ensina em Roots of Reconstruction [Raízes da Reconstrução], o conceito de liberdade no Ocidente sofreu severas mudanças desde a Idade Média. Para Anselmo, a liberdade do homem consistia em liberdade para praticar o bem. O conceito cristão de liberdade na esfera das relações públicas era basicamente a de liberdade religiosa contra o Estado, resultado de um longo processo histórico de conflitos entre a igreja, príncipes e imperadores. Com o Renascimento, o Iluminismo e a Revolução Francesa, chegando até a Revolução Russa, cada vez mais a liberdade transformou-se numa liberdade contra Deus. Primeiramente, o homem deveria conformar-se com a natureza; e, por sua vez, a moral cristã, sendo “sobrenatural”, tornou-se logo um elemento estranho indigno de influenciar as decisões dos indivíduos e sociedades. Sem reconhecer a doutrina do pecado original, todos os desejos humanos começaram a ser vistos como “naturais”. Um dos primeiros a perceber isso, segundo Rushdoony, foi o Marquês de Sade. Depois dele, Max Stirner zombaria dos homens de seu tempo que, rejeitando a existência de Deus, ainda apegavam-se a qualquer ideia de lei moral. Stirner acusava-os de serem “cristãos enrustidos”. A única consequência lógica para a morte de Deus, então, seria a anarquia. Nietzsche percebeu o mesmo e sonhou com o seu super-homem (Übermensch), além do bem e do mal. Para Nietzsche, o cristianismo era o verdadeiro niilismo, que negava ao homem o desejo de “viver”, segundo sua vontade de poder. Novamente, entendam, Nietzsche inicia sua jornada com o desejo de “vida”. Para o cristianismo, a ideia de pecado aprisionava o homem, visto que a felicidade neste mundo configurar-se-ia como uma impossibilidade, devendo, antes, ser esperada somente no próximo mundo. Os reflexos de sua obra estão presentes em todas as artes no sécuo XX: na literatura, na pintura, no cinema e, como diz Rookmaaker, até mesmo no jazz e em seus descendentes musicais. Esse impulso por uma vida acima do bem e do mal enraizou-se na mentalidade ocidental.

L’ÉGALITÉ

A modernidade, como já temos visto, segue a lógica da emancipação. Albert Camus, em O Homem Revoltado, entende que os revolucionários franceses mataram o Rei Luís XVI como uma forma de matar o próprio Deus, porque a autoridade do rei provinha – segundo as doutrinas esposadas – de um direito divino. Luís XVI não era um tirano caricato, mas, nas palavras do mesmo Camus, um homem fraco e bondoso, que tinha o livro Imitação de Cristo, de Tomás de Kempis, como leitura pessoal. O absurdista francês escreveu que “o julgamento do rei é o ponto de partida de nossa história contemporânea. Ele simboliza a dessacralização dessa história e a desencarnação do Deus cristão”. E como cristãos, sabemos que as autoridades instituídas, todas elas, são levantadas por Deus. Matar Deus significa iniciar também uma crise de autoridade. Na perspectiva dos revolucionários, o rei – como o Deus cristão com sua lei sobrenatural – era um usurpador do poder do povo.

A democracia liberal surge, portanto, envolta nessa grande crise de autoridade, na qual Deus foi “morto”. Deus foi sacrificado para que “o povo” ficasse com sua divindade. O igualitarismo radical requer o fim de toda a autoridade, e aquela é a única justiça que o homem sem Deus idealizou. Novamente, voltemos nossos olhos para Adão e Eva no Éden: seu desejo era igualdade com Deus. Adão e Eva precisaram negar a autoridade de Deus em favor de seu desejo por divindade.

Depois da muito justa abolição da escravidão – não pouco impulsionada por pregadores como John Wesley e o próprio Charles Spurgeon, já que ela ia de encontro à lei de Deus, e, afinal, concretizada pelo cristão William Wilberforce, na Inglaterra  –, os emancipadores seguiram seu curso contra todas as relações sociais que funcionam com qualquer autoridade: a mulher deve ser emancipada do homem; o jovem, do ancião; o trabalhador, do empregador; e assim por diante. Se não há igualdade absoluta, não há liberdade verdadeira, mas opressão. 

Mas a igualdade absoluta, em si mesma, não passa de uma abstração. O cristianismo, que influenciou o liberalismo original, estabelece, como percebeu Abraham Kuyper, uma igualdade diante de Deus e o regime das leis. Trata-se apenas de um aspecto. No Antigo Testamento, os homens tinham uma quantidade maior de penalidades do que as mulheres em virtude de sua responsabilidade maior. As Escrituras reconhecem a diferença entre os sexos, embora de forma bem diferente do chauvinismo iluminista. A tentativa de igualar homens e mulheres em todos os aspectos acaba tornando-se uma luta contra a própria realidade. E, nesse ponto, a luta revolucionária assume um caráter mais explicitamente herético, deixando à mostra seu ancestral: o gnosticismo.

GNOSTICISMO

Um aspecto que devemos enfatizar na questão do aborto é sua proximidade cada vez maior do gnosticismo. Uma das diferenças entre homens e mulheres está justamente na maternidade. A maternidade impede uma “igualdade radical”: mães têm licença maternidade, acabam tendo que sacrificar tarefas ou estudos para cuidar dos bebês nos primeiros meses ou anos. A busca por “igualdade”, portanto, passa por uma negação da própria biologia, das relações familiares e dos desejos maternais inatos, vistos como inferiores, escravizadores e malignos. Para muitas mulheres, o aborto é uma questão de liberdade: sobre o próprio corpo; sobre o mundo da necessidade (da obrigação maternal) para com o filho e a consequente necessidade do casamento. No fim das contas, a liberdade exigida pelas feministas torna-se uma luta contra a realidade criada por Deus: a realidade é má e a biologia é um fator desfavorável à mulher, como se ambas (a realidade e a biologia) tivessem sido criadas por um deus maligno. As semelhanças dessa mentalidade com o gnosticismo original não são poucas, tampouco são coincidências. Necessariamente, o movimento feminista se lança numa luta por androginia, a fim de retirar das mulheres a identidade materna; e os gnósticos, por seu turno, como vê-se no Evangelho de Tomé, defendiam a androginia como um ideal do asceta e criam num deus andrógino. De semelhante modo, os cátaros, que tinham um forte viés gnóstico, eram avessos à procriação. Portanto, os cristãos estão lidando com um problema, sobretudo, de natureza espiritual.

A associação entre feminismo e gnosticismo está muito além do que a da mera aparência. Os teólogos liberais têm confessadamente buscado fontes gnósticas em sua reinvenção do cristianismo. A teologia feminista por trás da ordenação de mulheres tem colocado os apócrifos como fonte de autoridade e retalhado o Antigo Testamento, também a exemplo dos primeiros gnósticos. 

A luta pela legalização do aborto e por liberdade absoluta nada mais é do que o efeito do pecado original nos nossos tempos. Essa luta é sobretudo uma luta contra Deus e sua Lei. Uma revolta primordial que diz respeito ao que há de mais básico no coração.

CRISTIANISMO E O ABORTO

R. J. Rushdoony, em O Ateísmo da Igreja Primitiva, descreve brevemente sobre a luta dos primeiros cristãos contra o aborto praticado no Império Romano como uma de suas grandes batalhas. “Os cristãos”, diz ele, “criaram o hábito de ir imediatamente aos locais em que os bebês eram abandonados – para serem devorados por cães ferozes, como disse Tertuliano – para recolherem esses recém-nascidos e distribuí-los entre as famílias”. O teólogo afirma ainda que a vitória contra o aborto foi a primeira grande vitória do cristianismo. O aborto era a segunda questão mais importante da igreja, abaixo somente da disputa entre a soberania de Cristo e a soberania do imperador.

Precisamos ter em mente que a legislação que pune o aborto no Ocidente é única na história da humanidade. Rushdoony, em suas aulas, reiterava como todos os povos, embora tivessem algumas proibições à prática, não opunham-se a elas em princípio. Quando os inimigos de Cristo forçam a aprovação de leis pró-aborto, eles estão atacando uma bandeira tipicamente cristã.

AGENDA REVOLUCIONÁRIA

João Calvino disse que o verdadeiro pastor “tem duas vozes: uma para chamar as ovelhas e outra para espantar os lobos devoradores.” O cristão não pode fingir que essas ideias têm se espalhado por todo o Ocidente por acidente. Há uma estrutura comprometida com esse processo. O ministro do Supremo Tribunal Luís Roberto Barroso tem ligações com George Soros, recentemente denunciado por todo o mundo por financiar grupos de esquerda e influenciar políticas de seu interesse. A educação pública tem sido, há muito tempo, a maior arma na difusão da religião do homem caído. Paralelamente, as artes têm servido como ponta de lança, ocupando uma esfera onde os cristãos não têm influência, defeito denunciado por Schaeffer e Rookmaaker. Cientistas e médicos como o dr. Drauzio Varela, que por vezes parece mais preocupado em envolver-se com questões éticas do que as que são de sua especialidade, têm sempre apelado ao esquema fato-valordenunciado por Nancy Pearcey, em A Verdade Absoluta. Eles julgam-se mais neutros, cobram-nos autoridade, mas quando dizem que o aborto é questão de “saúde pública”, ou que o aborto deve ser legalizado para o “bem” das mulheres que abortam clandestinamente, além de incorrerem em falácias grosseiríssimas, apelam eles mesmos conceitos de bem e mal que sua cosmovisão simplesmente não suporta! Se Deus não existe, não há bem algum em ajudar ou prejudicar quem pratica o aborto. Tal é sua inconsistência e sua falsa piedade!

Os valores religiosos e cristãos são deixados fora do debate como subjetivos, particulares, sem legitimidade nas questões “éticas” dos nossos tempos. E os cristãos historicamente são corresponsáveis por isso – desde que, pela ascensão do pietismo, nos acomodamos na zona de conforto da “tolerância estatal” de nossa própria existência como um departamento de Estado encarregado de criar não bons cristãos, mas cidadãos obedientes ao deus-Estado – por termos abandonado aquela vocação puritana que tanto influenciou os EUA e que até hoje serve como contrapeso aos abusos do estatismo. Nossos países estão secularizados; nossas universidades, humanistas. 

Cornelius Van Til ressaltou a importância de educadores cristãos para enfrentarmos as presunções humanistas e trazer o cristianismo de volta à batalha. O homem ocidental está confuso, perdido por falsos messias, cego para o próprio pecado. Sobre a modernidade, é elucidativo o comentário de Guilherme Groen Van Prinsterer, intelectual e estadista holandês, que influenciou Abraham Kuyper, no livro “Incredulidade e Revolução”, de 1845.

Para podermos medir o peso real da influência fatal deste século [século XVIII], devemos ter presente que o que ele fez foi converter o bem em mal. Me refiro a seu programa em favor da 'justiça', da 'liberdade', da 'tolerância', da 'humanidade' e da 'moralidade'. A princípio esta era se vestiu com estas ideias, assim como Satanás pode se disfarçar de anjo de luz. Estas ideias não foram cultivadas em seu próprio campo, mas em terreno cristão. Uma vez que a ortodoxia não foi capaz de preservar sua rica herança, caiu nas mãos dos filósofos, e o que eles fizeram com ela? Apesar de toda a jactância deles, estes tesouros arruinaram-se sob sua administração, coisa que não deve assombrar-nos. Querer reter as conclusões, abandonando as primeiras premissas; reter as águas enquanto tapam a fonte. Querer desfrutar da sombra, enquanto cortam os galhos da árvore. É de esperar-se que plantas que cresceram às margens da correnteza do evangelho se sequem se as transplantarmos para a terra seca. Pior ainda, em um terreno venenoso como o do ateísmo, as plantas se converteram em vegetais que, embaixo de suas cores brilhantes e doces fragrâncias, escondem toxinas mortais. As ideias de liberdade, tolerância, etc. – palavras mágicas que o homem pensou resumir como cume da sabedoria e da felicidade – foram destruídas, desmoronando como meras palavras. De tal forma que não apenas não se cumpriram as promessas, mas que ocorreu exatamente o contrário. A injustiça suplantou a justiça; a coerção, a liberdade; a perseguição, tolerância; a barbárie, a humanidade; e a decadência, a moralidade.

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Autor: Antonio Vitor
Divulgação: Bereianos

domingo, 4 de dezembro de 2016

Chapecoense: testemunhos de fé de vítimas e sobreviventes

Co-piloto falecida queria ser pastora e sobrevivente é parte de grupo de louvor


Chapecoense: testemunhos de fé de vítimas e sobreviventesChapecoense: testemunhos de fé de vítimas e sobreviventes
Este sábado marca a despedida dos mortos no acidente na Colômbia que vitimou 76 pessoas no voo fretado pela Chapecoense. Apenas 6 sobreviveram, 4 brasileiros e dois bolivianos. O velório coletivo na arena Condá, em Chapecó, será acompanhado por milhares de pessoas. Cerca de 900 jornalistas de 15 países farão a cobertura do acontecimento, que causou comoção em todo o mundo na última semana.
Entre a tristeza geral, alguns testemunhos de fé de vítimas e sobreviventes estão sendo divulgados pela internet. O momento é delicado. A ATEA, associação de ateus brasileira quis fazer piada com a situação, ridicularizando o fato de vários jogadores serem evangélicos e foi duramente criticada nas redes sociais. Os militantes ateístas tiraram a postagem do ar e pediram desculpas.
Atletas do Atlético Nacional, time que enfrentaria a Chapecoense na final da copa Sul-Americana, chegaram a dizer que viam a tragédia “como uma mensagem de Deus para que melhoremos a nossa vida”.
Independentemente de religião, toda vida é preciosa e precisa ser valorizada. Abaixo, o portal Gospel Prime faz um apanhado do que está sendo divulgado por amigos, familiares das vítimas e pelos sobreviventes. São demonstrações que lembram como todos estão sujeitos as intempéries da vida, justos e injustos e ajudam na reflexão sobre o destino final de cada ser humano.
Em especial, por que para os cristãos há uma promessa: “nem a morte, nem a vida…  poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 8:38,39)

Queria ser pastora

A boliviana Sissy Arias, tripulante da aeronave da LaMia, fazia sua primeira viagem como co-piloto. Ex-modelo, aos 29 anos ela tinha muitos planos para o futuro. O pastor dela, Marco Nuñez Del Arco, publicou uma homenagem no Facebookonde elogiava a fé de Arias. Também revelou que ela era líder de uma célula e desejava ser pastora. Ele escreveu:
“Você tinha uma graça especial… Você levava Deus a sério e decidiu viver para Ele. Ao fazer isso, você servia aos outros. Sei que você queria segui-lo com todo o seu coração e ser uma pastora. Eu disse que certamente Deus gostaria de te usar… Sempre falava o quanto gostava deu sua célula. Quantos de teus amigos também conheceriam a Jesus como você conhecia…  Eu admirava a maneira como você adorava a Deus e amava a sua igreja. Eu sei que em breve nos veremos Sissy… Sei que agora você está com sua coroa diante do Rei. Além disso, o Rei retorna e, em breve, o louvaremos juntos novamente … E desta vez será para sempre!”.

Parte do louvor

O tripulante boliviano Erwin Tumiri ficou conhecido por ter sobrevivido ao seguir “os protocolos de segurança”. Ele também tem dado graças a Deus pelo livramento. O jovem faz parte do grupo gospel “Ajayu”, palavra que significa “alma” no dialeto aimara, falado na Bolívia. Ele toca vários instrumentos.
O primeiro dentre os sobreviventes a receber alta, ele conta ainda que não fora chamado pela empresa para esse voo, mas a pedido de um colega que não podia ir, acabou indo em seu lugar. De acordo com o Protestante Digital, os companheiros de Tumiri no grupo de louvor dizem que estão gratos a Deus e muito felizes pelo livramento.

Encontro glorioso

O paraguaio Gustavo Encina, piloto da Lamia, fazia parte da tripulação do avião. Nas primeiras horas após o acidente, seu nome foi identificado pela imprensa colombiana como o piloto do avião. Posteriormente, esclareceu-se que ele era piloto, mas neste voo estava apenas na equipe de apoio. A aeronave era conduzida pelo também paraguaio Miguel Quiroga.
última mensagem de Encina no Facebook, postada horas antes da tragédia que ceifaria sua vida, viralizou. Publicada na última segunda-feira, trata-se de uma reflexão sobre a vida, mas para alguns era uma “profecia” do que aconteceria. Ele costumava escrever na rede social sobre sua fé em Jesus e a importância que isso tinha na sua vida. Sua mensagem derradeira dizia:
“Bom dia! Como você olha para sua vida? Para frente ou para trás? Que o Senhor te dê a graça para largar as coisas, até mesmo aquelas que consideras preciosas nesta vida, e te permita olhar mais para adiante, onde Cristo te espera para um encontro glorioso que te abrirá as portas da eternidade”.

Sobrevivência foi “milagre”

Segundo informa o site Protestante Digital, a aeromoça  boliviana Ximena Suarez Otterburg, o boletim médico afirma que a sobrevivência dela à queda do avião foi “um milagre”.
Suarez é evangélica e vem usando seu perfil do Facebook para falar de sua fé. Em suas  postagens mais recentes, disse não conseguir “explicar” o que aconteceu. Também afirmou esperar que mesmo em meio a tudo que acontecer, “que Deus receba a glória”.
Jogador sobrevivente quer pregar a Cristo
O zagueiro Neto, que  sobreviveu, passou por uma cirurgia difícil, mas está fora de perigo. Membro de uma igreja batista, circula nas redes sociais um depoimento de um amigo do jogador, afirmando que ele recebeu um livramento para que possa testemunhar. Também revelou o desejo de Neto em pregar o evangelho “por muitos anos”. Diz a postagem:
“Meu irmão, Deus te permitiu passar por essa, pois a obra do Pai na sua vida será muito grande. Lembro da nossa última conversa, onde você me falou que queria viver muitos e muitos anos para levar o Evangelho! Deus cuidou de você, meu irmão. Logo você estará em casa”, escreveu Andre Cioatto, amigo próximo do jogador.
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Oito membros da Igreja Quadrangular

Nenhuma igreja sofreu tanto o impacto da queda do avião quanto a Igreja do Evangelho Quadrangular Jardim Itália, em Chapecó, Santa Catarina. Nove de seus membros estavam no voo: oito jogadores e um médico da equipe.
O dr. Márcio Koury, além do trabalho no time de futebol, fazia parte do Projeto Lucas, que atendia crianças carentes em unidades móveis na periferia da cidade.
Também frequentavam a Quadrangular jogadores como Bruno Rangel, Gil e Ananias.
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Fonte: Gospelprime

2016 se despede com a morte de seis ex-preletores da Consciência Cristã

O ano de 2016 termina deixando a Comunidade Evangélica Brasileira órfã de seis de seus expoentes da fé cristã no país. Todos esses irmãos foram palestrantes do Encontro Para a Consciência Cristã, que acontece há 18 anos na cidade de Campina Grande(PB). O último foi o Dr. Russell Shedd, sepultado nesta quarta-feira (30/11), em São Paulo. Antes, porém, haviam morrido: Natanael Rinaldi, Edson Queiroz, Joide Mirande, Elben César e Paulo Solonca.
Certamente esses homens não farão parte da retrospectiva do ano da Grande Mídia. Contudo, seus feitos já fazem parte da retrospectiva da igreja brasileira, pois o trabalho de cada um deles foi dedicado à Obra de Deus:
DR. RUSSELL SHEDD
Ele nasceu na Bolívia, formou-se nos Estados Unidos, viveu em Portugal, mas foi no Brasil que fixou residência, onde viveu até a sua morte. Dr. Russell Shedd, que deixou o plano terreno para viver a eternidade com Cristo Jesus, foi incansável em seu ministério e fiel mensageiro da Palavra, percorrendo o Brasil como conferencista e professor, pregando e palestrando em congressos, igrejas, seminários e faculdades de Teologia. Indiscutivelmente, Dr. Russell Shedd foi seguidor leal a Cristo. Dr. Shedd foi o fundador da Editora Vida Nova, que inclusive lançou a uma Bíblia que leva o seu nome.
PR. PAULO SOLONCA
O pastor Paulo Solonca foi uma figura muito importante no cenário evangélico brasileiro, respeitadíssimo entre pastores de diferentes denominações. Ele também foi preletor da Consciência Cristã nas edições de 2008, 2009, 2010 e 2011.  E sempre falava: “Discipulado cristão é algo artesanal. Leva tempo e exige paciência, perseverança e abnegação. Não se faz um discípulo transferindo apenas conhecimento. Requer o compartilhar da própria vida”(Pr. Paulo Romão Solonca).
PR. ELBEN CÉSAR
Fundador e diretor da Revista Ultimato e pastor emérito da Igreja Presbiteriana de Viçosa (MG), Elben César honrou a história da família, formada por seguidores de Jesus, e deixou seu nome na relação dos grandes expositores da Palavra de Deus e educador cristão. Foi missionário e incentivador da expansão do Reino de Deus e fundador da Revista Ultimato, a mais antiga revista evangélica do país.
PR. EDSON QUEIROZ
Edison Queiroz, que era pastor da Primeira Igreja Batista em Santo André, ficou conhecido, mais ainda, quando criou o projeto 40 Dias de Jejum e Oração, cuja aceitação foi em nível nacional. Quase todos os ministérios com atuação no Brasil participavam dessa campanha de oração pelo País e por missões, sobretudo nos sertões e regiões não alcançadas pelo evangelho. Foi um missionário batista atuante e vivia para missões, como declarou quando esteve em Campina Grande participando do Encontro Para a Consciência Cristã.
PR. JOIDE MIRANDA
Como é sabido, o pastor Joide Miranda era um ex-travesti, que se tornou conhecido nacionalmente quando passou a testemunhar a transformação de sua vida, graças ao operar regenerador do Espírito Santo através da palavra de Deus, e por sua batalha contra a aprovação do Projeto de Lei (PL) 122, que previa sanções a igrejas e pastores que pregassem a visão cristã sobre a homossexualidade, que teve iniciativa, principalmente em Campina Grande através da mobilização da Visão Nacional Para a Consciência Cristã (VINACC). E sempre dizia que “homossexualidade é uma conduta aprendida” contrariando, desta forma, o que defende ativistas LGBT.
PR. NATANAEL RINALDI
O pastor Natanael Rinaldi foi um dos primeiros palestrantes do Encontro Para a Consciência Cristã, quando este ainda era realizado no Antigo Museu Vivo da Ciência e da Tecnologia em Campina Grande. Foi um dos principais expoentes da apologética cristã no Brasil, com especialidade no estudo de seitas e heresias. Dedicou mais de seis décadas à defesa da fé cristã.
A direção da VINACC lamenta a perda desses homens ao tempo que reconhece a importância de suas atividades cristãs, as quais honraram o chamado de Deus e a vocação ministerial.

Por Gomes Silva

Redação VINACC | CCNews
Imagem: Gomes Silva

Veja quais deputados evangélicos votaram a favor da punição para juízes e promotores

PARE, LEIA E PENSE!
Da esquerda para a direita: Deputados João Campos, Marcelo Aguiar, Sóstenes Cavalcante, Irmão Lázaro e Arolde Oliveira. (Imagem: Guiame)


A votação do pacote das '10 Medidas Contra a Corrupção' (PL 4850/16) na Câmara, na madrugada da última quarta-feira (30), gerou diversos protestos pelo país, não apenas pela retirada de seis das propostas inicialmente apresentadas, mas também pela aprovação de uma emenda que limita a atuação de juízes e promotores do Ministério Público, sujeitando-os à responsabilização por "crimes de abuso de autoridade, com motivações político-partidárias".


Proposta pelo deputado Weverton Rocha (PDT - MA), a emenda controversa foi aprovada com 313 votos a favor, 132 contra e 5 abstenções.

A votação sobre a proposta acabou dividindo os posicionamentos dos deputados evangélicos, entre votos a favor, contra e ausências. Somente entre esse grupo de parlamentares, houve 48 votos a favor, 29 votos contra a emenda, além de uma abstenção e 18 ausências.
O deputado federal Roberto de Lucena (PV - SP) falou com exclusividade ao Guiame e afirmou que seu voto foi a favor das '10 Medidas Contra a Corrupção' e também contra a limitação da atuação de juízes e promotores.

"Votei a favor das 10 medidas de combate à Corrupção e contra a punição aos juizes e promotores. Votei contra o crime de responsabilidade para juízes e promotores porque era fora de contexto, inadequada", assegurou.

"Estamos exatamente em meio a importantes operações de investigação de crimes de corrupção, à exemplo da lava-a-jato, e o texto votado pode se tornar como espadas e facas contra a cabeça dos responsáveis por essas investigações", acrescentou.
Lucena também explicou que a emenda pode soar como uma forma de retaliação do legislativo ao Ministério Público e ao poder Judiciário, o que ele classificou como uma situação inadequada.
"Além disso, a proposta transparece 2 coisas (e não são, mas transparecem): uma retaliação do legislativo ao Ministério Público e ao judiciário ou uma preocupação corporativa. Não era adequada essa discussão e essa proposta no bojo das 10 medidas e exatamente nesse momento. Foi de mal tom e de mal gosto. E quanto a lava-a-jato, tem que ficar claro que ela não pertence ao Ministério Público, nem ao judiciário. Ela é da sociedade, do povo brasileiro!", afirmou.

Indignação
Pastor da Igreja Batista do Bacacheri, em Curitiba (PR), Luiz Roberto Silvado viu as '10 Medidas' ainda sendo formadas em suas raízes e até mesmo participou com sua opinião na criação do Pacote.
Procurado pela redação do Guiame, Silvado expressou sua indignação diante das diversas alterações feitas, o que ele chamou de "frieza" por parte dos parlamentares diante de um clamor popular tão genuíno.
"Infelizmente no frio da madrugada ficou clara a frieza dos nossos parlamentares com relação à opinião do povo. Mais de 2 milhões de assinaturas não foram suficientes para faze-los entender que o 'Brasil dos desmandos' acabou!", lamentou o pastor.
Quando questionado sobre a inclusão da medida proposta proposta pelo deputado Weverton (PDT), Silvado não hesitou em apontar que a proposta configura retaliação por parte do legislativo.

"Retaliação. Não existe outra maneira de classificar esta emenda. Ontem no plenário do Senado, enquanto o juiz Sérgio Moro estava presente, também ficou muito clara essa postura quando o senador do PT teve a oportunidade de falar na tribuna", destacou.
Pastor Silvado ainda destacou a importância de que o povo se manifeste efetivamente diante desta decisão da Câmara com relação ao Pacote das '10 Medidas Contra a Corrupção'.
"É por isto que a população mais uma vez precisa ir às ruas, pressionar seus "representantes" que decidiram representar a si mesmos", destacou.
Confira a lista completa dos deputados evangélicos que votaram a "Sim" (à favor da emenda), "Não" (contra a emenda), optaram pela abstenção ou se ausentaram:
SIM
Alan Rick (PRB- AC) Sim
Silas Câmara (PRB - AM) Sim
Hissa Abrahão (PDT - AM) Sim
Erivelton Santana (PEN - BA) Sim
Irmão Lazaro (PSC - BA) Sim
Márcio Marinho (PRB - BA) Sim
Tia Eron (PRB - BA) Sim
Cabo Sabino (PR - CE) Sim
Moses Rodrigues (PMDB - CE) Sim
Ronaldo Martins (PRB - CE) Sim
Sergio Vidigal (PDT - ES) Sim
João Campos (PRB - GO) Sim
Cleber Verde (PRB - MA) Sim
Leonardo Quintão (PMDB - MG) Sim
Marcelo Álvaro Antônio (PR - MG) Sim
Julia Marinho (PSC - PA) Sim
Edmar Arruda (PSD - PR) Sim
Hidekazu Takayama (PSC - PR) Sim
Altineu Cortes (PMDB - RJ) Sim
Arolde de Oliveira (PSC - RJ) Sim
Aureo (Solidariedade - RJ) Sim
Benedita da Silva (PT-RJ) Sim
Clarissa Garotinho (PR-RJ) Sim
Fabiano Horta (PT - RJ) Sim
Francisco Floriano (DEM - RJ) Sim
Rosangela Gomes (PRB - RJ) Sim
Roberto Sales (PRB - RJ) Sim
Sóstenes Cavalcante (DEM - RJ) Sim
Antônio Jácome (PTN - RN) Sim
Carlos Gomes (PRB - RS) Sim
Luis Carlos Heinze (PP - RS) Sim
Lindomar (Garçon) Barbosa Alves - (PRB - RO) Sim
Lúcio Mosquini (PMDB - RO) Sim
Nilton Capixaba (PTB - RO) Sim
Jhonatan de Jesus (PRB - RR) Sim
Antônio Bulhões (PRB - SP) Sim
Gilberto Nascimento (PSC - SP) Sim
Jefferson Campos (PSD - SP) Sim
Jorge Tadeu Mudalen (DEM - SP) Sim
[Miss.] José Olímpio (DEM - SP) Sim
Marcelo Aguiar (Suplente em exercício) (DEM - SP) Sim
Paulo Freire (PR-SP) Sim
Roberto Alves (PRB - SP) Sim
Vinicius Carvalho (PRB - SP) Sim
Pastor Jony Marcos (PRB - SE) Sim
César Halum (PRB - TO) Sim
Aguinaldo Ribeiro (PP - PB) Sim
André Abdon (PP - AP) Sim
NÃO
JHC (João Henrique Caldas) (PSB - AL) Não
Ronaldo Fonseca (PROS - DF) Não
Carlos Manato (SD - ES) Não
Max [Freitas Mauro] Filho (PSDB - ES) Não
Fábio Sousa (PSDB - GO) Não 
Eliziane Gama (PPS - MA) Não
Weliton Prado (PMB - MG) Não
Josué Bengtson (PTB - PA) Não
Rômulo Gouveia (PSD - PB) Não
Christiane Yared (PR - PR) Não
Fernando Francischini (Partido da Solidariedade-PR) Não
Marcelo Belinati (PP - PR) Não
Sandro Alex (PSD - PR) Não
Toninho Wandscheer (PROS - PR) Não
Pastor Eurico (PSB-PE) Não
Alexandre Serfiotis (PMDB - RJ) Não
Cabo Daciolo (PTdoB - RJ) Não
Ezequiel Teixeira (PTN - RJ) Não
João Ferreira Neto [Dr. João] (PR - RJ) Não
Walney Rocha (PEN - RJ) Não
Onyx Lorenzoni (DEM - RS) Não
João Derly (REDE - RS) Não
Marcos Rogério (DEM - RO) Não
Carlos Andrade (PHS - RR) Não
Geovania de Sá (PSDB - SC) Não
Bruna Furlan (PSDB - SP) Não
Edinho Araújo (PMDB - SP) Não
Luiz Lauro Filho (PSB - SP) Não
Roberto de Lucena (PV - SP) Não
ABSTENÇÃO
Luiz Cláudio (PR - RO) Abstenção
AUSENTE
Sérgio Brito (PSD - BA) Ausente
Pastor Luciano Braga (Suplente em exercício) (DEM - BA) - Ausente
Victório Galli Filho (PSC-MT) Ausente
Brunny / Brunniele Ferreira Gomes (PR - MG) Ausente
George Hilton (PROS - MG) Ausente
Lincoln Portela (PRB - MG) Ausente
Stefano Aguiar (PSD - MG) Ausente
Rejane Dias (PT-PI) Ausente
Anderson Ferreira (PR - PE) Ausente
Chico Alencar (PSOL - RJ) Ausente
Marcos Soares (DEM - RJ) Ausente
Marquinho Mendes (PMDB - RJ) - Ausente
Washington Reis (PMDB - RJ) Ausente
Ronaldo Nogueira (PTB - RS) Ausente
Shéridan Oliveira (PSDB - RR) Ausente
Pr. Marco Feliciano (PSC - SP) Ausente
Laércio Oliveira (SD - SE) Ausente
Shéridan Oliveira (PSDB - RR) Ausente

Nem todos os deputados listados acima estão filiados à Frente Parlamentar Evangélica. Esses dados foram coletados dos sites 'Metodista.br', 'Camara.leg.br' e 'Veja.com'.
***
Por João Neto e Luana no Guiame

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