sábado, 8 de novembro de 2014

Nação que tirou “Deus” do dicionário experimenta avivamento

Ministério tem se expandido na Albânia e levado o evangelho de Jesus Cristo através de programas de rádio
por Jarbas Aragão




Nação que tirou "Deus" do dicionário experimenta avivamento

Durante décadas a Albânia viveu sob regime comunista. Em 1967, o ditador Enver Hoxha declarou-a oficialmente “a primeira nação ateísta do mundo”. A justificativa é que as religiões seriam influências estrangeiras para a cultura albanesa, sendo totalmente proibidas. Fechados para o restante do mundo, durante o governo de Enver, foram criados 19 campos de concentração ao estilo nazista. Estima-se que 700.000 pessoas que se opunham aos comunistas foram assassinadas ou mandadas para esses campos.
Chegaram a remover a palavra “Deus” do dicionário de albanês. O regime destruiu ou desapropriou todos os templos religiosos e tirou totalmente do povo albanês a liberdade de expressão. Isso continuou até 1991, quando o comunismo ali chegou ao fim.
Com a retomada da democracia, o país voltou a ter liberdade de culto. Atualmente, cerca de 70% da população se declara muçulmana, 10% de católicos, 7% de ortodoxos. Os evangélicos se enquadram como “outras religiões” e são menos de 1%. Contudo, há muitos ministérios que comemoram o que chamam de “avivamento”.
É bom lembrar que somente em março de 2011 pela primeira vez na história do país a Igreja Evangélica Albanesa foi reconhecida pelo governo e alcançou o mesmo patamar das outras. Os ministérios que mais tem crescido no país são as rádios cristãs que também só conseguiram permissão estatal para operar recentemente.
O ministério da Rádio Mundial Tide [Maré, em inglês] tem se expandido na Albânia e levado o evangelho de Jesus Cristo através de programas de rádio produzidos na língua local.
“Esta nação, que já foi tão fechada ao evangelho, hoje está aberta para os missionários e permite a plena liberdade religiosa”, comemora Don Shenk, diretor da rádio The Tide. “Porém, infelizmente os efeitos da proibição do evangelho, que duraram tanto tempo, ainda podem ser vistos. A maioria da população foi criada sob um sistema que ensinava que Deus não existia. Mas sabemos que o amor de Deus pelo povo da Albânia é sem medida, e nosso coração está em compartilhar com eles o amor incomparável e eterno de Jesus Cristo e a verdade da salvação por meio dele”.
A Radio 7, uma rede cristã que transmite programação evangélica desde 2002 tem trabalhado com a rede da Tide em um ministério conjunto de plantação de igrejas baseado na Albânia. Eles celebram os resultados do seu esforço, com muitos testemunhos de conversões no país. É uma grande vitória saber que numa nação onde não podia se ouvir falar sobre Deus testemunha uma nova geração podendo ouvir falar dEle 24 horas por dia.
Isso não significa que a vida dos evangélicos tem sido fácil, pois existem outros tipos de perseguição, especialmente por parte dos muçulmanos. Não por acaso, em setembro quando o papa Francisco visitou o país, em seu discurso condenou quem mata “em nome de Deus”.
Assista:

 Assista:

Fonte:gospelprime

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Mensagens Especiais nos 130 anos SAF

Clique na foto para abrir a mensagem


PRESIDENTE DO SCPRESIDENTE NACIONALSECRETÁRIA GERALREV HERNANDES

As lições do Mackenzie

Pare, leia e Pense!

A estratégia e os bastidores do plano desenvolvido pela universidade paulista para se tornar referência internacional em pesquisa e desenvolvimento acadêmico, nos próximos anos, e mudar o conceito do ensino privado no Brasil

07/11/2014 20:00// Por: Márcio Kroehn

Gestão inspiradora: o reitor Benedito Aguiar Neto (sentado), o presidente Maurício de Meneses e o chanceler Davi Charles Gomes elaboraram um plano ousado para o Mackenzie se destacar no setor educacional
Gestão inspiradora: o reitor Benedito Aguiar Neto (sentado), o presidente Maurício de Meneses e o chanceler Davi Charles Gomes elaboraram um plano ousado para o Mackenzie se destacar no setor educacional ( foto: MASAO GOTO FILHO)
É quase impossível passar pela rua Maria Antônia, no bairro de Higienópolis, na região central de São Paulo, e deixar de olhar para o muro de tijolos aparentes e para os prédios de três andares que se destacam na cinzenta geografia paulistana. Nessa área arborizada de 117.000 metros quadrados está a Universidade Presbiteriana Mackenzie, uma das instituições de ensino particular mais tradicionais do País. Criada há 144 anos por um casal de americanos protestantes, o centro educacional passa por um profundo choque de gestão. A instituição investe pesado em pesquisa e desenvolvimento, inspirada no modelo das universidades americanas, que atraem recursos de ex-alunos e empresas para financiar a excelência do ensino.
Esse é o momento mais importante da centenária instituição, que hoje desenvolve um dos mais ousados projetos do setor educacional brasileiro. Embora seja reconhecido pela sua qualidade no País, o Mackenzie quer se destacar internacionalmente pela sua produção acadêmica. Sua ambição não é pequena. Até o ano de 2022, a Universidade quer ser a responsável pelo primeiro Prêmio Nobel do Brasil. À primeira vista, examinado realisticamente, o objetivo pode parecer exagerado, principalmente pelo histórico do País quando se fala de pesquisa e inovação.
O Brasil aparece na penúltima colocação no ranking da Organização Mundial de Propriedade Intelectual, à frente apenas da Polônia, e a produção de artigos científicos ainda é muito baixa, em comparação aos países mais avançados. Além disso, por aqui, ficou caracterizado que as universidades públicas são espaços da pesquisa acadêmica enquanto as particulares cuidam da formação da mão de obra para o mercado de trabalho. O Mackenzie está empenhado em mudar esse cenário. Com o projeto “Visão 150 anos”, foram definidas as metas que devem ser cumpridas nos próximos anos.
A qualidade no ensino para formar um profissional de primeira linha continua inegociável. Mas, agora, seus pesquisadores têm espaço e recursos para desenvolver seus projetos. Os professores devem produzir artigos científicos para compartilhar suas descobertas. A ideia, porém, não é publicar em larga escala para engordar as estatísticas acadêmicas, mas produzir trabalhos que se convertam em tecnologia com aplicações práticas. Qualquer semelhança com o modelo de ícones como Harvard, Yale, Stanford ou MIT, nos EUA, não é mera coincidência.
Para fazer esse novo Mackenzie dar certo, a direção da instituição utilizou justamente como inspiração o modelo dessas escolas americanas, que são apoiadas pesadamente por ex-alunos e empresas para financiar os projetos de desenvolvimento acadêmico. Lá fora, o pagamento das mensalidades é uma fonte importante de receita, mas não é suficiente para fechar a conta mensal. Por isso, todas promovem campanhas anuais para arrecadar fundos e engordar o orçamento. É um trabalho contínuo e incansável, mas que traz resultados.
No início de setembro, Harvard, por exemplo, recebeu a maior doação de sua história e a terceira mais importante desse tipo no mundo. O ex-aluno chinês Gerald Chan, que se formou nos anos 1970 na Faculdade de Saúde Pública, destinou US$ 350 milhões para pesquisas contra pandemias, como o ebola, e para o tratamento de vítimas de guerra. A bolada doada por Chan, investidor do setor imobiliário de Hong Kong, dono de uma fortuna de US$ 2,95 bilhões, é incomum, mas dá uma dimensão da importância do retorno que ex-alunos podem trazer para a instituição.
Por isso, em busca de doadores, o Mackenzie identificou 250 potenciais mecenas, um grupo formado por empresários e executivos que passaram por suas salas de aula. Nomes como Paulo Sérgio Kakinoff, da Gol; Cledorvino Belini, da Fiat; Alain Belda, ex-presidente mundial da Alcoa e diretor-executivo do fundo de private equity americano Warburg Pincus; Roberto Cortes, da Man; Regina Nunes, da Standard & Poor’s; Claudio Szajman, do Grupo VR, entre outros, estão sendo convidados a colaborar, tanto financeira como intelectualmente, com a escola.
“O Mackenzie está olhando de forma arrojada e ambiciosa para o padrão de ensino e pesquisa”, diz Kakinoff, que cursou administração na Universidade. Os ex-alunos poderão virar nome de sala de aula, de centro de pesquisa ou fazer parte de uma espécie de calçada da fama, que está sendo criada. “Temos um cadastro com mais de 140 mil e-mails de mackenzistas, que vamos tornar cada vez mais ativos para que participem da vida da Universidade”, diz o presidente Maurício de Meneses. Esses recursos serão somados às parcerias com as empresas.
Atualmente, cerca de 30 dos mais de 40 prédios e auditórios que compõem o campus central do Mackenzie, na capital paulista, levam o nome de personagens da Reforma Protestante. No edifício João Calvino, que fica na rua da Consolação, seis salas foram disponibilizadas para serem patrocinadas. Banco Safra, Mitsubishi e Huawei foram os primeiros a fechar parcerias. Comgás, Eletropaulo, Itaú, Bradesco e TAM, por exemplo, aceitaram apoiar projetos de capacitação, consultoria e pesquisa. Há, ainda, algumas “salas secretas”, onde pesquisas específicas para empresas são desenvolvidas. Nesses locais, o acesso é restrito e só é autorizado para quem está cadastrado. O sigilo é uma exigência dos contratos.
PRAGMATISMO A busca por novas fontes de financiamento não é uma maneira de salvar as contas da universidade. Elas são rigidamente controladas e têm uma obrigação moral de se manter na linha. “A boa gestão é uma questão de ética”, diz o chanceler Davi Charles Gomes, que é a voz, ouvidos e olhos da igreja dentro da universidade. Os 42 cursos de graduação oferecidos têm um custo médio de R$ 1.500 por aluno. Alguns eram menos procurados e custavam quase R$ 1.000 para a universidade. Dez que estavam com baixa demanda foram extintos, como educação física e matemática.
Por outro lado, os de maior procura tiveram as vagas aumentadas, como engenharia e direito. Graças ao pragmatismo, nos últimos quatro anos as receitas aumentaram mais de 30%, chegando a R$ 527 milhões em 2013. Isso foi possível, também, por causa de um melhor aproveitamento do espaço do campus. Com quase 40.000 pessoas circulando diariamente em suas instalações, nos últimos dois anos o Mackenzie conseguiu atrair nove marcas de alimentação, como Starbucks, Bob’s e Per Paolo. Em 2015, a livraria Cia. dos Livros, do grupo Book Partners, abrirá uma filial na saída da universidade para a rua da Consolação, onde será inaugurada uma estação da Linha Amarela do Metrô.
“Soubemos atrair novas formas de investimento”, diz Meneses. Meneses, Gomes e o reitor Benedito Aguiar Neto formam o trio que rejuvenesceu e está reinventando o Mackenzie em todas as suas áreas. A gestão executiva está muito próxima do mundo empresarial, assim como a chancelaria, que ficou menos conservadora e passou a ser mais aberta ao diálogo. No caso da reitoria, foram realizadas mudanças no currículo para deixar o aprendizado mais dinâmico. Tudo sem derrubar os conceitos 4 e 5, equivalente a ótimo e excelente, atribuído a 80% dos cursos, pelo Ministério da Educação.
Foi definido o papel de cada curso e a sua importância para a sociedade. No passado não muito longínquo, o formato do ensino era distante das necessidades de interdisciplinaridade atuais. Por isso, houve a flexibilização para disciplinas iguais e a formação, que era feita exclusivamente em sala de aula, foi estendida para cursos complementares. O resultado pode ser visto na queda da taxa média de reprovação, de 26% para 18,5%. “A universidade tem de estar se reinventando continuamente”, diz Aguiar Neto. Sob essa nova visão, o empreendedorismo foi colocado como disciplina obrigatória.
Todos os cursos passaram a ter a matéria e os alunos são incentivados a criar seu próprio negócio. Não é difícil identificar aí o desejo de reproduzir o exemplo das universidades americanas, como Stanford, berço do Google, ou Harvard, onde nasceu o Facebook. Os alunos que apresentam boas ideias são convidados a fazer parte da incubadora da universidade, onde recebem apoio e meios para desenvolver o negócio, além de um espaço físico para trabalhar. “Saí da universidade empregado, mas com espírito empreendedor”, diz Belini, da Fiat, que se formou em administração.
“Dificilmente vejo essa característica como uma boa formação em alunos de outras universidades.” Os sócios Thais Polimeni, 29 anos, e Leonardo Cássio, 30, começaram com um blog de informação cultural, o Cult Cultura, e dentro da incubadora transformaram seu negócio numa startup de produção de eventos culturais. Eles souberam acelerar o desenvolvimento da empresa que deve faturar R$ 250 mil neste ano (o primeiro longe dos olhares da universidade). “O Mackenzie nos deu segurança e conhecimento, além de ter nos ajudado a adquirir experiência para a criação do negócio”, diz Cássio.
As startups podem criar os campeões do futuro, mas o reconhecimento internacional buscado pelo Mackenzie terá de vir da atividade acadêmica. A aposta do momento são as pesquisas com o grafeno, considerado por pesquisadores como o material que vai transformar o futuro da tecnologia. Formado por átomos de carbono, ele é praticamente transparente, altamente resistente, de espessura finíssima e dobrável. Além de tudo, é um excelente condutor de eletricidade e calor, o que o coloca como substituto natural de diversos produtos que servem de base para a indústria de transformação. Para visualizar esse material, basta relembrar de uma cena do filme de ficção científica Minority Report, estrelado por Tom Cruise, que se passa no distante ano de 2054.
Nele, o jornal americano USA Today aparece nas mãos de um passageiro no metrô. As notícias surgem, em tempo real, numa tela ultrafina, transparente e flexível. O Mackenzie é uma das poucas universidades no mundo que estão realizando pesquisas com o grafeno – uma delas é a britânica Cambridge. Com investimento de US$ 20 milhões (cerca de R$ 50 milhões), o pesquisador Eunézio Thoroh de Souza coordena uma equipe de oito especialistas nas áreas de química, engenharia de materiais e fotônica. No próximo ano, essa equipe será instalada no Centro de Pesquisas Avançadas em Grafeno, Nanomateriais e Nanotecnologia, o MackGraphe.
O edifício de seis andares e 4.230 m2 está em fase final de construção e deve ser inaugurado em meados de 2015. “Queremos dominar essa tecnologia em cinco anos”, diz Aguiar Neto. Embora o grafeno já tenha rendido um Prêmio Nobel de Física em 2010, para os cientistas Andre Geim e Kostya Novoselov, da Universidade de Manchester, que transformaram o elemento em um produto confiável, quem conseguir dominar a tecnologia e torná-la acessível às empresas pode ser um forte candidato à premiação. Um outro campo de pesquisa que está no radar do Mackenzie é o desenvolvimento de projetos na área de doenças tropicais.
Para isso, porém, o curso de medicina precisa ser aprovado pelo MEC. O primeiro pedido foi enviado a Brasília, em fevereiro de 2013. Nos bastidores, comenta-se que o entrave é o desejo do governo federal em localizar o hospital universitário, obrigatório para a instalação do curso, na região metropolitana de São Paulo. A universidade já recebeu a aprovação do projeto do prédio Século XXI, que começará a ser construído até abril, e a mudança acarretaria um custo extra estimado em R$ 15 milhões. A parceria com o Hospital Sírio-Libanês, já acertada, também ficaria prejudicada.
DERRUBADA DO MURO O Mackenzie quer que todas essas mudanças internas sejam vistas pela sociedade. Por isso, uma ação de visibilidade programada será a derrubada do muro vermelho a marretadas. Os pedaços serão utilizados para a criação de uma escultura que ficará exposta no campus. No lugar dos tijolos será colocada uma parede de vidro para mostrar a transparência da instituição e sua interação com todos os públicos. “Saber o que está atrás do muro é uma demonstração de que se pode ser tradicional, mas conectado com o futuro e com a modernidade”, diz Fernando Piccinini Júnior, vice-presidente da agência Rino, responsável pela nova campanha de comunicação do Mackenzie, que utiliza a letra M pulsando para reforçar o significado de ser mackenzista.
“Tinha muito orgulho de ter um adesivo do Mackenzie no meu fusquinha”, afirma Cortes, da Man, que se formou em economia. O gesto simbólico de colocar o muro abaixo representa uma tentativa de aproximação e de superação definitiva de algumas cicatrizes do passado. A instituição é frequentemente associada ao período da ditadura militar (1964 a 1985). O Mackenzie ficou conhecido por ter muitos representantes do Comando de Caça aos Comunistas, um grupo paramilitar de direita, entre seus alunos e mesmo professores. Ficou famoso, nesse período, o confronto entre mackenzistas e uspianos, na chamada Batalha da Maria Antônia.
A faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, da USP, ficava em frente ao Mackenzie. O confronto entre os estudantes, em outubro de 68, mostrava que as instituições estavam em lados opostos naquele período de exceção. A briga teve troca de rojões, coquetéis molotov e tiros, e resultou na morte de um jovem secundarista, aluno de uma escola pública da vizinhança. Passados 46 anos, o Mackenzie quer mostrar que a democracia é um conceito que se desenvolve dentro de casa e que o respeito às diferenças ajuda a formar uma sociedade melhor e 
mais justa.

Fonte:Istoe Dinheiro

Boko Haram sequestra mulheres e adolescentes cristãos


Entre os dias 23 e 25 de outubro, radicais do Boko Haram atacaram várias aldeias a leste da capital do estado de Borno e sequestraram cerca de 30 jovens da aldeia Mafa
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Alhaji Shettima Maina, chefe da aldeia Mafa, disse à imprensa: "Os insurgentes levaram todos os meninos acima dos 13 anos, além de todas as meninas de 11 anos ou mais. De acordo com as nossas informações, 30 jovens foram sequestrados nos últimos dois dias". Maina também comentou que pelo menos 17 pessoas foram mortas em ataques em outras cidades da região.
Na semana anterior, supostos membros do Boko Haram já haviam invadido as aldeias de Wagga e Gwarta, e sequestraram cerca de 60 pessoas. Moradores da cidade de Wagga afirmaram que 40 mulheres foram levadas por supostos pistoleiros islâmicos, que foram procurando, de porta em porta, especificamente pelas jovens.
Testemunhas na cidade vizinha de Gwarta relataram outro caso semelhante, acontecido durante o fim de semana, envolvendo mais 20 vítimas do sexo feminino, mas os detalhes ainda não são claros. Os radicais levaram três das filhas de John Kwaghe e duas das filhas de Dorathy Tishe. Os pais disseram à agência de notícias Reuters que os sequestradores chegaram tarde da noite e obrigaram todas as mulheres a irem com eles, porém, pouco depois, liberaram as mais velhas.
Isaac, colaborador da Portas Abertas na Nigéria, destacou: "Todos esses vilarejos atacados são cristãos e as pessoas raptadas são cristãs. Fontes nos disseram que as pessoas estavam tentando fugir de suas aldeias quando o Boko Haram invadiu e os capturou. Situações como essa têm acontecido diariamente”.
Ele acrescentou que, "há cristãos presos nas montanhas sem comida e água e muitos deles estão doentes." O Boko Haram controla a área, sem sinais de ajuda dos militares nigerianos para libertar os reféns.
Ore pelos cristãos que foram sequestrados e pelas comunidades que têm enfrentado momentos de medo e tensão no dia a dia. O Boko Haram tem o objetivo de impor a sharia (lei islâmica) em todo o território da Nigéria. As ações do grupo contra os cristãos colocou o país no 13º lugar da Classificação da Perseguição Religiosa.  
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

Vídeo: Estado Islâmico leiloa meninas cristãs como ‘escravas sexuais’

Imagem: Divulgação

Nesta terça-feira(04) o  jornal inglês Daily Mail publicou uma reportagem que mostrou um fato amplamente ignorado fora do mundo islâmico: o mercado de escravas sexuais.
Previsto pelo Alcorão na Sura 4:24, a prática é explicitada em tempos de guerra – como a que os soldados do EI acreditam estar lutando. Eles não podem, contudo, usar muçulmanas para isso, portanto atualmente o leilão entre eles é com prisioneiras cristãs e yazidies, uma minoria religiosa do Curdistão.
Um vídeo encontrado no celular de um miliciano mostra um pouco como funciona a venda de mulheres capturadas pelos fundamentalistas. Outros relatos, como os da organização não governamental Humans Rights Watch, mostram testemunhos de mulheres que serviram como escravas contando que crianças também são compradas e vendidas.
Uma das edições da revista online Dabiq, publicada em inglês pelo EI justifica o uso de mulheres “infiéis” como escravas sexuais. O artigo intitulado de “A recuperação da escravidão antes da hora” afirma que o EI restabeleceu a escravidão em seu califado. Nos leilões, o preço varia. Quanto mais nova, maior o valor pedido.
Segundo o Daily Mail, existe uma espécie de tabela. Os valores são aproximados, considerando o câmbio desta semana.
Um documento apresentado pelo site IraqiNews mostra que o valor de venda das mulheres e dos despojos de guerra vem tendo uma diminuição significativa. Mas o EI impôs um controle dos preços, ameaçando executar quem viola as diretrizes.
O vídeo que está sendo mostrado na mídia global foi filmado em Mosul, a segunda maior cidade do Iraque, de acordo com a Al Aan TV – que traduziu as falas para o inglês.
“Hoje é dia de mercado de escravas sexuais”, afirma diante da câmara um homem barbudo não identificado, cercado por vários outros combatentes. “Hoje é dia da entrega”, acrescenta. “Com a permissão de Alá, cada um de nós terá a sua parte”, garante.
Em pouco mais de dois minutos, eles riem e fazem piadas sobre as mulheres. Embora nenhuma delas seja mostrada, há menções que muitas têm apenas 15 anos de idade. Quando falam sobre o preço, um deles compara com o valor de uma pistola Glock usada. Outro diz que o negócio só será fechado depois que ele olhar os dentes da prisioneira.
Explica-se ainda que mulheres bonitas e de olhos azuis ou verdes custam mais caro. Um dos combatentes explica que “está escrito”, numa referência ao Alcorão. Outro esclarece que está procurando uma “menina”. Há inclusive um adolescente no vídeo, que parece familiarizado com o processo. No final, eles parecem olhar fotos em um celular, mas sem esclarecer onde elas estão. Ao demonstrar interesse por uma delas, ouve que aquela já morreu. Ele apenas ri.
Segundo dados de especialistas da Universidade de Oklahoma, o número de mulheres capturadas por milicianos do Estado Islâmico pode atingir 7000.
Em pouco menos de um mês, este é o segundo vídeo mostrando como o EI trata as crianças. O primeiro revela como os extremistas muçulmanos “estabeleceram campos de treinamento para recrutar crianças para a luta armada sob o pretexto de educação religiosa”.
Assista ao vídeo e deixe seu comentário.
Fonte: Gospel Prime

"Pastor Metralhadora": Obra missionária e cinema (sem Oscar)


Em 1998, Sam chegou na aldeia de Yei, Sul do Sudão. A nação Africana estava no meio de sua Segunda Guerra do Sudão, e Sam, enviado pelo seu Pastor dos EUA, tinha reunido um grupo missionário para ajudar a reparar os danos nas cabanas durante o conflito. Durante esta tarefa Sam presenciou uma criança ser dilacerada ao meio por uma mina terrestre. Ele caiu de joelhos sobre o corpo da criança, e chorando, fez uma promessa a Deus de que faria tudo que fosse preciso para ajudar o povo do Sudão.

Uma mensagem de Deus

Sam voltou ao Sudão alguns meses depois trazendo uma clínica médica móvel. Para cumprir sua promessa ele se aventurou por todo o país, da cidade de Yei para as aldeias do leste de Boma. Ao passar pela aldeia de Nimule, na fronteira com Uganda, Deus lhe falou ao coração: “Eu quero que você construa um orfanato para minhas crianças. E eu quero que você construa esse orfanato aqui.”

Tornando a visão em realidade

As pessoas do local diziam que Sam era louco. Na época, o Exército de Resistência, uma milícia rebelde brutal que havia seqüestrado 30 mil crianças e matado centenas de milhares de moradores, estavam devastando a área. Mas Sam foi categórico: Deus me mandou construir o orfanato em Nimule e é exatamente aí que eu irei construí-lo. Sam retornou aos EUA, vendeu sua firma de construção e enviou todo o dinheiro para a África.

Lentamente, o orfanato começou a tomar forma. Durante o dia, Sam desmatava o terreno e construia as cabanas que abrigariam as crianças. Durante a noite, ele dormia debaixo de um mosquiteiro pendurado a uma árvore: Bíblia numa mão, e metralhadora AK47 na outra.

Enquanto isso, na Pensilvânia, a filha de Lynn e esposa Sam Paige travaram uma batalha própria. O carro da família foi tomado por falta de pagamento e um aviso para a toma de sua casa foi dado. Sam tinha dinheiro suficiente para, ou pagar a dívida hipotecária ou terminar o orfanato. Como o dinheiro não dava para pagar os dois Sam então enviou todo o dinheiro para o projeto do orfanato na África.

Com o orfanato terminado, Sam começou a liderar missões armadas para resgatar as crianças do LRA, o grupo que capturava crianças para usa-las como escravos e escravas sexuais. Sam libertava as crianças do cativeiro e as trazia para o orfanato. Não demorou muito para que sua fama corresse e os terroristas começaram a chamá-lo de “The Machine Gun Preacher” ou, o pastor metralhadora.

Sobrevivendo contra tudo

Passaram-se 13 anos o orfanato alimentou e abrigou mais de 1.000 crianças. Sam também construiu uma escola, um posto de saúde e uma escola de enfermagem. A missão de Sam resgata, alimenta, protege e evangeliza crianças no Sudão, Etiópia e Uganda. Aqui um video do Reverendo Sam no Sudão, na zona de guerra, se preparando para ir pregar:


A história  desse missionário em defesa das crianças do Sudão tornou-se em uma obra cinematográfica. O filme  ”Redenção” que estreou nos cinemas no final de 2011 tem comovido e de certa forma “perturbado” muitos cristãos no mundo. É sem dúvida uma história que denuncia o descaso pela obra missionária em alguns países ao mesmo tempo nos fazendo perceber que Deus continua a levantar  mártires dispostos a doar e perder a sua vida em prol do reino. Veja o trailer do filme:




Texto do postado por Wesley Moreira, via facebook, comentário e complemento, Púlpito Cristão.

Fonte: [ Púlpito Cristão ]

Comentário do Blog Bereianos:

Sem discorrer para a teologia, quero ser bem prático: No contexto de vida que o Pastor "metralhadora" vive naquele País, apoio totalmente a postura do mesmo. Afinal, são crianças que necessitam de ajuda urgente neste caso de vida ou morte. Não somente a oração é necessária, mas sim a ação, de acordo com a necessidade de sobrevivência daquele país em uma guerra terrível. Pouquíssimos cristãos se disponibilizariam de coração em arriscar a sua própria vida e conforto por essas vidas! E não é questão de pregar o evangelho apenas, mas sim de doar sua própria vida e correr constante risco de morte por vidas inocentes. Isto sim é um belo exemplo de amar ao próximo!

Eu assisti o filme e no final do mesmo o Pastor deixa uma mensagem que compartilho com todos:
"Se o seu filho ou então membro de sua família fosse raptado por um terrorista ou louco, e se eu dissesse que traria o seu filho para sua casa, seria importante como eu faria isso?" 
Soli Deo Gloria!

Ruy Marinho

Fonte:Bereianos
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