quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Pastor IVAN BASTOS É IMPEDIDO DE ENTRAR NA CGADB E CHAMA A POLÍCIA

CATEGORIA: , , 

Ele foi eleito como tesoureiro da convenção, mas foi desligado da mesma por um processo disciplinar que foi anulado pela Justiça
O pastor Ivan Pereira Bastos precisou registrar um boletim de ocorrência nesta segunda-feira (24) por ter sido impedido de entrar em sua sala na sede da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), no Rio de Janeiro.

Bastos foi eleito como primeiro tesoureiro da convenção em abril do ano passado, mas por conta de um processo disciplinar ele foi desligado da CGADB junto com os pastores Jônatas Câmara e Samuel Câmara.

Desde a decisão de desligamento os pastores tentam na justiça o direito de reintegração, algumas liminares em favor dos acusados já foram assinadas, mas a Convenção recorre e consegue derrubar as decisões anteriores, impendido que eles voltem a fazer parte do quadro de pastores.

Recentemente o pastor Ivan Bastos conseguiu uma liminar que lhe restituiu o direito de ocupar o cargo conquistado pelos votos do pastores que participaram da Assembleia Geral Ordinária (AGO), mas ao chegar na sede da CGADB pastores impediram que ele entrasse na sala, o que lhe obrigou a chamar a polícia.

“O José Wellington não me permite assumir porque sabe que fui eleito com votos da oposição e tenho compromisso com a transparência. Ao assumir a tesouraria todos sabem que eu vou abrir aquela ‘caixa preta’”, disse ele no vídeo.

Bastos afirma que há fortes indícios de que a convenção esteja desperdiçando dinheiro com passagens aéreas, hotéis de luxo e outros gastos que ele chama de “farra”. 
Assista: 


[Fonte: Gospel Prime]

*** 

Até que ponto se chegou? Definitivamente os bastidores da CGADB nos revela o quanto alguns sistemas eclesiásticos estão recheados de sede e desavenças pelo poder. Oremos, pois a Assembléia de Deus, que tem uma história tão nobre em nossa nação, não pode experimentar tamanha vergonha levada aos tribunais e a ocorrências policias. Isto é uma vergonha!!

Antognoni Misael
.

O camelô de amuletos.

.

A “ortodoxia religiosa imediatista” tem aprisionado Deus em uma instituição. Na tentativa de vivenciá-Lo, continua a se adotar uma série de ritos, tradições e sacrifícios. Esquece-se que não podemos limitá-Lo, pois Ele através de sua palavra se tornou nômade, exorbitando o espaço exíguo e petrificado dos conceitos idólatras. Os horizontes curtos dessa visão ritualística e comercial não permitem entender o sentido de um Deus feito homem.

O cristianismo de fachada, à maneira de um judaísmo disfarçado, tem enveredado por caminhos nunca dantes navegados. As subdivisões institucionais religiosas ditas cristãs são tantas, no intuito de abarcar o “sagrado”, que as pobres almas com sede de justiça, se sentem desorientadas, sem saber onde encontrar guarida, ouvindo de todos os lados mensagens as mais estapafúrdias e inimagináveis, pelo rádio, jornais, televisão e carros de propaganda, que mais parecem a gritaria louca dos camelôs a oferecerem os seus produtos em meio ao tumulto das feiras.

Algumas almas aceitam as “verdades” apelativas, dirigidas a elas através de ameaças apocalípticas. Outras, à procura de alívio para as suas doenças, adquirem até sabonetes fabricados com gorduras derretidas de ovelhas de Israel, que lhes são oferecidas publicamente pelos supostos guardiões de Deus. Areias do deserto da “terra santa” são comercializadas, a fim de serem espalhadas pelos cômodos das casas, para afastar maus fluidos. Frascos com águas do rio Jordão, para pingar entre as pálpebras, a fim de tirar a concupiscência dos olhos, entre outras cavilações, que em respeito aos de boa índole, deixamos de mencionar. Executam enfim uma paródia ordinária; abusando dos elementos fascinantes do judaísmo arcaico. É em meio a esta banalização do “sagrado”, que nos vem à lembrança, um Cristo indignado a expulsar os vendilhões do templo.

Em analogia ao que ocorria no antigo templo, comercializam réplicas de símbolos judaicos, com supostos poderes de afastar espíritos imundos, à semelhança dos amuletos usados no mundo pagão, enganando multidões de incautos.

Este horrendo espetáculo teatral vem transformando o que resta do cristianismo primitivo, em uma mera comédia, que a cada representação, comprova a irreconciliabilidade da mensagem dos evangelhos com os “pressupostos simbólicos” do Judaísmo ortodoxo.

Encerro este breve ensaio com as palavras iniciais de Paulo, em I Timóteo 6.11:“Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas...”.

Por Levi B. Santos
fonte: Ensaios & Prosas

Via Pavablog

Falta de oração é egoísmo

.


Por Tim Challies


Eu já disse muitas vezes que a oração sempre foi uma batalha para mim. Não é que eu não ore – eu oro! – mas considero uma batalha colocar minha teologia em ação no dia a dia e viver minhas convicções mais profundas sobre oração ao realmente orar. Experimento pouco da alegria e do sentimento de realização de que muitos dos grandes “oradores” falam. Com bastante frequência, preciso contar mais com os fatos objetivos sobre oração em que creio do que com algum sentimento subjetivo de satisfação.

Semana passada, recebi um golpe ao ler o livro It Happens After Prayer [Acontece Depois da Oração], de H.B. Charles Jr. Se puder ler um livro inteiro e apegar-me a uma grande aplicação ou um grande desafio, eu o considero um livro que foi digno do tempo que investi nele. Há muitas conclusões úteis no livro de Charles, mas a que espero que permaneça comigo é esta: “As coisas pelas quais você ora são aquelas que você confia em Deus para tratar. As coisas que você negligencia na oração são aquelas que você confia que pode tratar por conta própria”. Em um sentido, é uma percepção óbvia, mas, as melhores percepções normalmente são assim. Eu deveria saber disso e, na verdade, acho que sabia. Mas eu precisava dela claramente explicitada nesse momento da minha vida.

Semana passada, enquanto orava, e enquanto me ocupava com a preparação de um sermão, fui atingido por um pensamento relacionado: Falta de oração é egoísmo. Eu passei um tempo orando conforme as diretrizes bastante úteis de Mike McKinley e me peguei orando para que eu crescesse em amor por aqueles que ouvissem o sermão, que eu tivesse sabedoria para aplicar o texto na vida deles, que eu enxergasse como a passagem confronta a incredulidade daqueles que a ouviriam, e assim por diante. E o que me chamou atenção é que não orar, e não orar fervorosamente, durante meu processo de preparação do sermão seria o cúmulo do egoísmo. Eu estaria confiando que poderia lidar com o esboço do sermão e com as aplicações exatas apenas com minhas capacidades. Eu estaria efetivamente negando ao Senhor a oportunidade de realizar sua obra através desse sermão. “Vá fazer outra coisa; eu cuidado disso!”.

O próprio texto me deu uma ilustração. Eu estava pregando o primeiro capítulo de Jonas e, ali, encontramos Jonas a bordo de um navio em meio a uma tempestade tão poderosa que ameaça destruir o barco e todos nele. Há somente um homem naquele navio que teme a Deus, apenas um homem que tem a capacidade de clamar ao Deus que realmente existe e que realmente tem o poder de acalmar a tempestade. E ele é o único homem que se recusa a clamar a seu Deus, o único que desce e dorme profundamente. Mesmo quando o capitão o acorda e o recrimina por não orar, não temos qualquer indicação de que ele ore. Sua falta de oração é egoísmo e ameaça a tripulação daquela pequena embarcação.

Se eu creio que a oração funciona, se eu creio que a oração é um meio pelo qual o Senhor age, se eu creio que Deus escolhe trabalhar por meio da oração de maneiras poderosas e de maneiras que ele não trabalharia sem a oração, então é egoísmo da minha parte não orar. Orar é amar; não orar é complacência, é desamor, é ser egoísta.

Falta de oração é egoísmo para o pastor que não ora durante o processo de preparar um sermão. Ele expressa amor por sua igreja quando ora e clama pela sabedoria e iluminação de Deus.

Falta de oração é egoísmo para o pai que não ora por seus filhos, pela segurança, santificação, salvação, obediência e cada necessidade deles.

Falta de oração é egoísmo para o membro de igreja que não ora para que a graça do Senhor seja estendida a seus amigos, àqueles que estão batalhando contra um pecado específico e vendo vitórias encorajadoras e fracassos de partir o coração.

Falta de oração é egoísmo para o cristão que não orar por seus próximos, que o Senhor os salve e que o Senhor até o utilize como aquele que compartilhará com eles as boas novas do Evangelho.

Falta de oração é egoísmo para cada um de nós quando negligenciamos orar por nossos irmãos e irmãs ao redor do mundo que estão enfrentando perseguição. Negligenciar a oração por eles é dizer ao Senhor que ele pode muito bem permitir que continuem sofrendo.

E se falta de oração é egoísmo, então, uma das melhores maneiras que posso amar minha igreja, família, amigos, o próximo e irmãos distantes é ajoelhar-me e interceder em favor deles.

***
Traduzido por Josaías Jr | Reforma21.org | Original aqui.

Via Bereianos
.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Podemos repreender Satanás e os demônios?

.


Por Leonardo Dâmaso

A prática de repreender Satanás em nome de Jesus, bem como os seus demônios que causam ou são os demônios da doença, da miséria, da prostituição, do adultério e dos vícios em geral [que são obras da carne, e não espíritos malignos Gl 5.19-21], determinando que eles vão embora da vida da pessoa vitimada por eles, é vista exclusivamente no meio evangélico pentecostal e neopentecostal. Muitas destas denominações religiosas, com algumas poucas exceções por parte dos pentecostais tradicionais da primeira fase do pentecostalismo que conservaram suas doutrinas iniciais, são aderentes do movimento de batalha espiritual, difundido mundialmente a partir da década de 1960.

Origem do conceito de repreender demônios

O movimento herético animista de batalha espiritual alcançou grande popularidade mediante dois romances escritos por um novelista – Frank Perretti, chamados Este Mundo Tenebroso (vols. 1 e 2), os quais relatam o renhido confronto espiritual de um grupo de cristãos contra espíritos malignos territoriais que tentavam estabelecer domínio em pequenas cidades nos Estados Unidos. Todavia, o conceito de batalha espiritual [especificamente o da quarta linha, caracterizada pela terceira fase do Espírito] envolvendo a luta com demônios, ministério de libertação, quebra de maldições e mapeamento espiritual ganhou destaque, tendo maior popularidade no Brasil, através do seu maior precursor, o teólogo Peter Wagner, que escreveu muitos artigos e livros sobre o tema. 
     
Não obstante, algumas das principais “doutrinas” do movimento de batalha espiritual já era praticada no início do século 20. “Nas três primeiras décadas, o missionário inglês James O. Fraser, trabalhando em meio ao povo Lisu, na China, um povo envolvido com magia negra, espiritismo e animismo, utilizou estratégias como dar ordens em voz alta a Satanás e seus demônios para quebrar o domínio desses espíritos sobre os Lisu. Partindo de sua experiência no campo missionário Fraser desenvolveu na base da “tentativa e erro”, alguns métodos para combater, pela oração, a influência dos espíritos malignos que atormentavam esse povo tribal. O que convenceu Fraser de que estava no caminho certo foi que esse método “funcionava”.¹ Apesar de existir 4 linhas dentro do movimento de batalha espiritual que diferem umas das outras [os carismáticos, dispensacionalistas, batalha espiritual moderada e batalha espiritual popular da terceira fase do Espírito], contudo, todas elas são unânimes nos pontos básicos de suas “doutrinas”.  

Jesus e as repreensões a demônios

Geralmente, o argumento popular utilizado pelos aderentes do movimento da batalha para repreender os demônios que causam os mais variados tipos de males na vida das pessoas que são atacadas por eles, é que o próprio Jesus, o Deus filho encarnado, repreendeu os demônios, pois ele veio a este mundo para desfazer as obras do diabo (1Jo 3.8).

Indubitavelmente, Jesus repreendeu os demônios algumas vezes em seu ministério terreno. Se estudarmos no Novo Testamento o verbo grego repreender (έπιπιμάω - epitimaõ), especificamente nos Evangelhos, iremos perceber que ele é aplicado no contexto das repreensões aos demônios somente a Jesus (no caso de repreensões aos discípulos, veja Mc 8.33; Lc 9.55; 19.39; para outros tipos de repreensões veja Mt 16.22; 19.13; 20.31; Mc 8.32; 10.13, 48; Lc 17.3; 18.15, 39; 23.40). Ele repreendeu um tipo de doença apenas uma vez, quando curou a sogra de Pedro de uma febre altíssima (Lc 4.39). Repreendeu a tempestade [o vento e o mar], que imediatamente cessou (Mt 8.26; Mc 4.39). Repreendeu os demônios para que não se revelasse aos outros quem ele era – o Filho de Deus (Mt 12.16; Mc 3.12) e, em outras circunstâncias, nos exorcismos para que ficassem calados e saíssem da vida de suas vítimas (Mt 17.18; Mc 1.25; 9.2). No livro de Atos, por sua vez, e nas cartas de Paulo, Pedro, João, Judas e Hebreus não encontramos qualquer um dos apóstolos usando o termo repreender ou ensinando a prática do mesmo. Embora vemos descrito no livro de Atos o ríspido confronto de Paulo com o falso profeta Barjesus ou Elimas, todavia, ainda assim, ele não disse: “Eu te repreendo” (At 13.4-12), conforme vemos muitos pastores e cristãos pentecostais e neopentecostais repreendendo nos cultos de libertação e no dia a dia quando se deparam com alguma situação que, no entendimento deles, seja de origem demoníaca.

Análise teológica do termo repreender

O motivo pelo qual não podemos estender o ato de repreender aos cristãos para cercear a ação dos demônios é em virtude da falta de evidências explícitas nas Escrituras para esta prática e porque repreender os demônios é uma prerrogativa exclusiva de Cristo, apenas, pois foi Jesus quem venceu Satanás e os demônios e os expôs publicamente a derrota triunfando sobre eles na cruz pela sua morte e ressurreição (Cl 2.15). O termo repreender neste contexto tem a ver com a obra redentora de Cristo Jesus em derrotar Satanás na cruz. É por isso que não encontramos nenhum apóstolo repreendendo Satanás e os demônios, mas, sim, utilizando outros termos para realizar exorcismos, como ordenar (At 16.18) e expelir os demônios (MT 10.1; Mc 6.7; Lc 9.1), os quais diferem do significado do termo repreender usado no contexto da obra de redentora de Jesus em vencer Satanás.  

Jesus é Deus e Senhor sobre toda sua criação. Se os cristãos usam Jesus como modelo e quem lhes deu autoridade para repreender demônios e doenças, via de regra eles deveriam também repreender tempestades, furacões e tsunamis, uma vez que possuem autoridade e que Jesus, conforme vimos anteriormente, também repreendeu a fúria destes elementos naturais. Contudo, pelo o que sei ninguém até hoje na história foi capaz de fazer isso, nem mesmo os apóstolos; somente Jesus.

Por outro lado, muitos cristãos podem tentar refutar esta posição recorrendo ao Evangelho de Marcus 16. 17, onde o próprio Jesus diz, segundo os cristãos pentecostais e neopentecostais:

E estes sinais acompanharão os que creem: em meu nome [no nome de Jesus] expulsarão demônios” [ou seja, é o famoso chavão: “Em nome de Jesus, eu te repreendo demônio”, nota do autor]. (Almeida Século 21)

Embora possa ser interpretado como uma referência aos apóstolos, é importante destacar que, tendo em vista os problemas textuais que levantam dúvidas quanto a sua autenticidade, os versículos 9-20 do capítulo 16 do Evangelho de Marcus não constam em alguns manuscritos antigos. Existem também finais diferentes para este trecho do Evangelho de Marcus em outros manuscritos. Portanto, devemos ser cautelosos antes de lançar mão desta passagem como prova irrefutável de que os cristãos podem repreender os demônios, uma vez que foram os apóstolos que receberam autoridade do próprio Jesus para tal prédica.

O exemplo de Miguel com o Diabo

Em Judas 9 é relatado que o arcanjo Miguel, discutindo e disputando com o diabo sobre o corpo de Moisés, não foi ousado em pronunciar contra ele injúrias, e nem disse Eu te repreendo em nome de Jesus ou, tampouco, eu te repreendo, apenas. Pelo contrário, Miguel disse: “O Senhor te repreenda”!

O arcanjo Miguel é o mais poderoso dos anjos de Deus. Ele é o chefe do exército dos anjos de Deus. Ele é um ser sem pecado e mais poderoso que os seres humanos e está na presença de Deus. Na ocasião em que se deparou em um confronto com o diabo acerca do corpo de Moisés [é bem provável que Satanás queria roubar o corpo de Moisés para incitar Israel a idolatria], o arcanjo Miguel não se atreveu a proferir palavras infames contra ele como muitos cristãos fazem hoje por falta de conhecimento, tais como: “Você não vale nada, seu desgraçado”! Você é um leão sem dentes! Você é um cabeça rachada [chavão popular no meio pentecostal e neopentecostal, nota do autor] etc. Antes, Miguel entendia que somente Cristo Jesus e Deus Pai podem repreender Satanás, e se limitou apenas em dizer: O Senhor te repreenda (veja outro exemplo em Zc 3.1-2)!  
        
Conclusão

Portanto, de acordo com as Escrituras, entendemos que:

(1) Existe a batalha espiritual, porém, a batalha espiritual bíblica, que é diametralmente oposta do que enfatiza a batalha espiritual do movimento herético e místico difundido pelo seu maior percussor – Peter Wagner.

(2) Não foi dada autoridade aos cristãos para repreender Satanás e os demônios, entretanto, eles podem realizar o exorcismo em nome de Jesus caso se deparem com alguma pessoa possessa.

(3) O ato de repreender [no sentido de ter derrotado] Satanás e os demônios e suas atuações é uma obra exclusiva de Jesus que ocorreu no passado, em seu ministério, morte e ressurreição e ainda ocorrerá na sua segunda vinda, quando ele derrotar Satanás e os demônios definitivamente lançando-o no lago de fogo (Ap 21.10). Satanás e os demônios já foram e são derrotados, mas ainda serão derrotados para sempre.

(4) Ao invés dos cristãos quando forem exorcizar alguém possesso e também orar equivocadamente assim: “Eu te repreendo, Satanás; ou, em nome de Jesus, eu te repreendo desta vida Satanás”, os cristãos podem exorcizar e orar corretamente assim: Senhor Jesus, repreenda Satanás. Repreenda a ação de Satanás da vida desta pessoa libertando-a. Creio ser esta a melhor forma de se orar no caso de exorcismos.  

Quando se viram ameaçados pelos lideres religiosos em Jerusalém, os cristãos da igreja primitiva em Atos não repreenderam algum demônio que poderia estar por trás da oposição que estavam enfrentando, [o que pode ter acontecido, uma vez que o diabo se opõe aos que evangelizam e ensinam o verdadeiro e puro evangelho de Cristo Jesus], simplesmente eles se voltaram para Deus em oração e pediram para que ele olhasse para as ameaças que receberam para não mais anunciar o evangelho (At 4.29-31).

Deixe o seu comentário  no O Agreste Presbiteriano.
____________________
Nota:
1 Augustus Nicodemus Lopes. O que você precisa saber sobre Batalha Espiritual, pág 29.   

***
Divulgação: Bereianos
.

Presidente interino da Ucrânia é pastor evangélico


País testemunha união inédita de ortodoxos, católicos e evangélicos em prol da paz
por Jarbas Aragão

Presidente interino da Ucrânia é pastor evangélicoPresidente interino da Ucrânia é pastor evangélico
Enquanto a Ucrânia ainda lamenta seus mortos, o pastor Olexandre Turchinov, foi eleito ontem (23) “presidente interino”. Com a fuga e prisão do ex-presidente Viktor Ianukovitch, Turchinov passou a governar o país, mas já avisa que não pretende se candidatar às eleições presidenciais marcadas para 25 de maio.
Aos 49 anos, ele tem a árdua missão de restaurar uma nação tomada pela violência nos últimos meses. Somente na semana passada, os confrontos deixaram 82 mortos no país, 10 deles das forças de segurança. Além disso, procura aproximar a Ucrânia da União Europeia e afastá-la do domínio russo, principal motivador da crise instalada no país.
Desde o final da década de 1990 ele ocupou diversos cargos políticos. Ex-operário em uma fábrica de aço, Turchinov estudou engenharia e possui pós-graduação em Engenharia Metalúrgica. Paralelo a sua atuação política, ele é um pastor batista ordenado, parte de uma minoria num país onde a maioria da população pertence à Igreja Ortodoxa.
Em 1993, atuou como conselheiro econômico do presidente Leonid Kuchma. No ano seguinte, ajudou a criar o partido Gromada. Mas os escândalos dentro do partido, incluindo denúncias de lavagem de dinheiro o levaram a sair anos depois para criar um novo partido de oposição, o Batkivchtchina (Pátria).
Eleito deputado em 1998, trabalhou muito próximo de Iulia Timochenko, principal figura do partido. Em 2004, ela tornou-se primeira-ministra de um governo pró-ocidental, liderado pelo então presidente Viktor Yushchenko. Nessa época, o pastor Turchinov foi chefe dos serviços secretos ucranianos e entre 2007 e 2010, e posteriormente vice-primeiro-ministro no Governo de Timochenko.
Desde 2011 é um dos principais líderes do seu partido, tendo participado ativamente nas manifestações que tomaram a Ucrânia nos últimos três meses. Em meio aos protestos o país pôde testemunhar uma união de ortodoxos, católicos e evangélicos se unindo em diferentes correntes de oração pela paz no país. Esse foi um fato inédito na história da Ucrânia. A União de Igrejas Evangélicas da Ucrânia emitiu um comunicado onde pede o fim da violência “Sem arrependimento, graça, perdão e reconciliação, o país continuará dividido e em conflito. Esta é a pré-condição para uma profunda transformação espiritual da Ucrânia… Apelamos às igrejas evangélicas da Ucrânia que sirvam para trazer a paz entre as pessoas e curar as feridas da guerra”.
Com informações WNYT e JN.

Deixe seu comentário no O Agreste Presbiteriano.
Fonte:gospelprime

David Yonggi Cho é condenado por desvio de dinheiro


Fundador da maior igreja do mundo e seu filho devem cumprir 3 anos de cadeia
por Jarbas Aragão

David Yonggi Cho é condenado por desvio de dinheiroDavid Yonggi Cho é condenado por desvio de dinheiro
O pastor David Yonggi Cho, 78, fundador da Igreja do Evangelho Pleno de Yoido, foi condenado a três anos de prisão na Coreia do Sul.
Maior congregação pentecostal do mundo, ligada a Assembleia de Deus, a igreja coreana já ultrapassa 1 milhão de membros. Desde o ano passado, o pastor emérito vem enfrentando acusações de um suposto esquema financeiro juntamente com seu filho.
Semana passada, o pastor foi condenado por um tribunal de Seul a três anos de cadeia. Ele comprovadamente fazia parte de um esquema em que ele usou dinheiro da igreja para comprar ações de seu filho, Cho Hee-jun. O valor pago era mais de três vezes o preço de mercado, totalizando um desvio de mais de 12 milhões de dólares [R$ 28 mi] em fundos da igreja. Hee-jun, 49, também foi condenado a três anos de prisão.
O Tribunal Distrital Central de Seul, que emitiu a sentença, ordenou que Cho devolvesse a quantia de 4,7 milhões de dólares. Hee-jun foi preso imediatamente, enquanto o pastor conseguiu ter sua pena suspensa por cinco anos por causa da idade.
Os administradores da igreja advertiram o pastor David Cho contra a aquisição das ações a um preço inflacionado, mas o pastor disse que precisava “ajudar o filho”. Ao mesmo tempo, Cho também foi condenado pela evasão de 3,2 milhões de dólares em impostos, noticiou o Christianity Today.
Desde 2006 que a igreja de Yoido havia eleito Lee Young-hoon para substituir Cho como pastor. Ele mantinha apenas o título de pastor emérito, mas tinha muita influência. Ainda restam a ser julgadas outras acusações e desvio de fundos contra o pastor Cho, após denúncias de líderes da igreja. Desde 2011 seu nome está envolvido em investigação de desvio de dinheiro. Estariam envolvidos no esquema mais de 30 líderes, todos afastados. Um deles, Ha Sang-ok veio a público ano passado pedir perdão e contou que desde 1999 participava das fraudes com Cho e reconheceu que esse comportamento “não é cristão”.
Fonte:gospelprime

Quando a igreja não serve para nada

servenada
Por Davi Lago
O relato de Mateus 17.14-21 nos ensina lições valiosas sobre os discípulos de Jesus.
A narrativa informa que havia um jovem possesso pelo mal. Um jovem que tinha ataques e sofria muito. Somos informados que ele caia “no fogo ou na água” (Mt 17.15b). O rapaz era um exemplo supremo de destruição com fortes tendências suicidas. Infelizmente, há muitos jovens assim em nosso tempo. Jovens vivendo literalmente com um comportamento autodestrutivo.
Somos informados que o pai daquele rapaz “aproximou-se de Jesus, ajoelhou-se diante dele e disse: ‘Senhor, tem misericórdia do meu filho. Ele tem ataques e está sofrendo muito” (Mt 17.14-15a). O homem estava aflito com a situação espasmada do filho. Assim como fazem muitos pais hoje, aquele homem queria ajudar seu filho. Ele intercedeu humildemente diante de Jesus buscando ajuda.
É nesse ponto que aparece uma informação triste: os discípulos de Jesus não tinham poder para ajudar o rapaz. Enquanto Jesus estava no monte vivenciando um momento glorioso com Pedro, Tiago e João, os outros discípulos na planície eram inoperantes.
Esse é um alerta urgente para a igreja hoje! Precisamos de poder! Não podemos ser crentes-árvore-de-natal: enfeitados, mas sem frutos. Não basta pregarmos sermões bem elaborados e intelectualmente perfeitos. Do mesmo modo, não basta pregarmos mensagens emotivas e sentimentalistas. Precisamos de poder! De nada vale empolgação sem transformação. De nada valem eventos e shows sem compromisso com o discipulado. Aliás, vivemos numa cultura cristã saturada de eventos. Como disse o pastor Simonton Araújo, o próprio termo se condena: “evento”, “é vento”. Na verdade, muito do que a igreja faz sob a imagem de evangelismo, não passa, afirmou o pastor Araújo, de “pesca esportiva”. O evento fisga pessoas, mas depois as solta tranquilamente para o mundo.
Precisamos de poder. Precisamos perguntar hoje o que o apóstolo Paulo questionou aos gálatas: “Será que vocês são tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, querem agora se aperfeiçoar pelo esforço próprio?” (Gálatas 3.3).
Portanto, podemos questionar: Quando a Igreja não serve para nada?
Jesus mesmo disse aos seus discípulos no sermão do monte que o sal insípido “não serve para nada”. Podemos refletir sobre isso nessa passagem do evangelho de Mateus.
Quando a Igreja não serve para nada?
1. A Igreja não serve para nada quando não cumpre sua missão. O pai do garoto disse: “Eu o trouxe aos teus discípulos, mas eles não puderam curá-lo” (Mateus 17.16). Perceba que Jesus enviou seus discípulos e os comissionou explicitamente: “expulsem demônios” (Mateus 10.8). Mas aqui estão eles impotentes diante da missão. A Igreja precisa cumprir seu chamado, deixar de ser ensimesmada e partir para ação. Como diziam líderes cristãos do passado: “sal fora do saleiro”. Podemos dizer também: “carta-viva fora do envelope” ou “perfume fora do frasco”. Na sociedade contemporânea devemos cumprir nossa missão. Hoje o Ocidente tornou-se um campo missionário novamente. Devemos estar preparados e cheios de poder do alto para anunciarmos o evangelho num mundo pós-cristão, relativista, hedonista e secularizado.
2. Além disso, a Igreja não serve para nada quando falta poder espiritual. Os discípulos “não puderam” curar o jovem. Não tinham poder. Havia lacuna de unção. Como é triste ver a que estado chegaram denominações cristãs que tiveram um passado reluzente sendo conduzidas por caminhos de liberalismo teológico. O resultado não foi outro: falta de poder espiritual, reuniões esvaziadas, ruína da moral. Chorei ao visitar alguns prédios na Inglaterra que em outros séculos foram celeiros missionários, locais de fervorosas reuniões de oração e exposição poderosa das Escrituras, transformados hoje em hotéis e restaurantes. Precisamos urgentemente da unção do Espírito Santo!
3. Do mesmo modo, a Igreja não serve para nada quando lhe falta fé. Jesus, indignado, disse: “Ó geração incrédula” (Mateus 17.17). Depois foi inquirido pelos discípulos: “Por que não conseguimos expulsá-lo?”, ao que Jesus respondeu: “Porque a fé que vocês têm é pequena” (Mateus 17.20). Ora, sem fé é impossível agradar a Deus. Conta-se que um jovem pregador perguntou para o experiente pastor Charles Spurgeon: “Por que pouquíssimas pessoas se converteram a Deus através do meu ministério?”. Spurgeon o questionou: “Mas você acha mesmo que milhares de pessoas se converterão a Cristo através de você?”. “Ah! Acho que não!”, respondeu o jovem. “É justamente por isso que seu ministério é mínguo e pouco eficaz” encerrou Spurgeon. Na teoria até os super-heróis das histórias em quadrinhos são cristãos: Clark Kent é metodista, Bruce Wayne é anglicano, Hulk e Demolidor são católicos. Mas nunca vimos nenhum deles anunciando Jesus Cristo. Há muitos vivendo um cristianismo light, brando, nominal. Precisamos exercer nossa fé!
4. Podemos aprender ainda que, a Igreja não serve para nada quando não há comunhão com Deus. Jesus disse que aquela “espécie” de demônios só sai pela oração (Mateus 17.21. Este versículo não aparece em certos manuscritos antigos das Escrituras, mas de qualquer forma está registrado nos manuscritos de Marcos, precisamente em 9.29). Alguém, por favor, me responda: Qual o sentido de ser discípulo de Jesus se você não o segue de verdade, não se relaciona com ele? Se alguém professa Jesus e não ora, é um cristão nominal. Oração é comunhão com Deus. Já disse Spurgeon: “uma alma sem oração é uma alma sem Cristo”. O que nós precisamos fazer é orar! Vale mais 1 hora com Jesus do que a vida inteira na companhia de outras pessoas. “Quanto mais presença de Jesus na sua vida, menor sua carência pela adulação dos outros”, disse Brennan Manning. “Ore por grandes coisas, trabalhe por grandes coisas, espere grandes coisas, mas acima de tudo, ore”, afirmou Torrey. Você ajuda mais a humanidade orando do que fazendo qualquer outra coisa.
Mas não há motivo para aflição. Se os homens falham, podemos ter certeza que Jesus nunca falha.
A poderosa ação de Jesus
De modo oposto aos discípulos sem poder, Jesus exerce sua autoridade espiritual. Jesus desce do monte da glória e vem de encontro às necessidades de uma multidão sofrida. Enquanto a religião é o homem buscando Deus, o evangelho é Deus buscando o homem. Desde a pergunta divina para Adão registrada em Gênesis 3.9: “Onde está você?”, o Senhor está em busca do homem. Jesus então sai da presença do Pai e vai de encontro a um jovem possesso.
“Jesus repreendeu o demônio; este saiu do menino que, daquele momento em diante ficou curado” (Mateus 17.18). Jesus é assim: enquanto o Diabo destrói a pessoa, Jesus a coloca de pé. Jesus estava cheio de poder. Ele disse no início de sua ação: “O Espírito do Senhor está sobre mim” (Lucas 4.18). O evangelho diz que “todos procuravam tocar nele, porque dele saía poder que curava todos” (Lucas 6.19). Uma mulher doente tocou em Jesus e foi curada. Nosso Senhor disse: “Alguém tocou em mim; eu sei que de mim saiu poder” (Lucas 8.46). Precisamos do poder do Espírito Santo. Jesus nos deu uma missão sobrenatural e também uma capacitação sobrenatural.
Sem engajamento na missão, sem transformar vidas, sem poder, sem fé, sem comunhão com Deus, a Igreja não serve para nada. Acaba se tornando um mero ajuntamento de pessoas. A Igreja vira um clube e perde sua razão de ser. Se a Igreja perde sua razão de ser ela é como sal insípido e não serve para mais nada, além de ser lançada fora e pisada pelos homens. Havia estradas pavimentadas com sal na Antiguidade. Sal sem gosto só serve para ser pisado, afirmou Jesus.
Portanto, se a igreja perde seu propósito de existir, o culto é mera performance, uma perda absoluta de tempo, um evento para fanáticos e pessoas desorientadas. Sem razão de ser a Igreja se torna lugar de gente tola. Haveria muito mais o que fazer do que pertencer à Igreja. Pode até haver gente religiosa que continuaria na Igreja, mas com certeza não seria meu caso e, creio eu, da maioria das pessoas.
Se eu não conhecesse Jesus, o poder de Deus, a glória de servi-lo, a alegria da salvação, a força da oração, o renovo do Espírito Santo, a razão da existência em Cristo, a transformação do meu caráter, a purificação da minha consciência e tudo que vivencio diariamente com Deus, eu jamais devotaria minha vida a outra religião. Só me restaria o ateísmo, o niilismo, a vida absurda, inócua, vazia e sem esperança. Talvez eu fosse até mesmo condenado ao suicídio. Todas as outras opções do supermercado religioso contemporâneo, o agnosticismo, o deísmo e etc, não me fazem o menor sentido. Como Pedro perguntou em tom retórico: “para quem iremos nós se só tu tens as palavras de vida eterna?”. Se Jesus fosse um engodo, não haveria a quem recorrer. Confúcio, Maomé, Kardec, Marx? Perdoem-me os sinceros seguidores desses líderes, mas nenhum deles tem para mim respostas satisfatórias. Tenho franco respeito por eles, mas nenhum deles derramou gotas de sangue por mim. Nenhum deles foi açoitado no meu lugar. Nenhum deles foi humilhado por mim. Nenhum deles foi crucificado por mim. Nenhum deles morreu por mim. Nenhum deles ressuscitou dos mortos. Nenhum deles me amou até o fim. Nenhum deles e nenhuma outra pessoa. Isso faz de Jesus Cristo único. Ele é incomparável, inigualável, supremo.
Assim, se eu não tivesse absoluta convicção que meus pecados foram perdoados mediante o sacrifício de Jesus na cruz, a única alternativa que faria lógica para mim seria o ateísmo. E, para isso, não seria sequer necessário ler Nietzsche, Freud, Hitchens, Dawkins, Harris. Seria perda cabal de tempo e paciência.
Mas eu genuinamente conheço Jesus Cristo. Como Jó eu digo: “Eu sei que meu Redentor vive”. Como Paulo eu afirmo: “Eu sei em quem tenho crido”, ou ainda “já não sou mais eu quem vive, mas Cristo vive em mim”. Eu creio em Deus, eu vivo para ele. Como disse David Brainerd, “se eu tivesse mil vidas eu entregaria todas elas a Cristo”. Tenho uma linda família, tenho diplomas universitários, tenho uma bela casa, tenho prazer em viver, mas nada, absolutamente nada, se compara com meu deleite em Jesus Cristo. Se comparado com a suprema grandeza de Jesus Cristo, toda minha vida é poeira inútil. Ele é meu Alfa e meu Ômega. Dele, por ele e para ele quero viver. Quero anunciar tudo que ele fez por mim até o último suspiro, a última batida cardíaca e a última gota de sangue.
Fica para nós o desafio. Não podemos ficar acuados ante os ataques malignos. São os demônios que devem correr de nós. Li que o desbravador Vasco da Gama atravessava uma terrível tempestade em sua segunda viagem em direção à Índia. Os marinheiros estavam desesperados porque as ondas estavam açoitando a embarcação violentamente. Quando alguns membros da tripulação se deram por vencidos e começaram a chorar aflitos, os relatos dizem que o capitão Vasco da Gama começou a gritar e urrar para aqueles homens em meio à tormenta: “Levantem! Levantem! Vocês não devem temer o mar! É o mar que está aterrorizado com a nossa presença!”. A tripulação recobrou o animo, lutou bravamente e passou pela tempestade. Assim, os discípulos não devem temer o mal: maior o que está em nós! Jesus possui todo poder e autoridade!
Devemos buscar com paixão o Espírito Santo de Deus. Se não estivermos cheios de Deus não há como transbordamos! Sem enchimento não há vazão. Conforme registrado em Mateus 17.20b), Jesus disse: “Eu lhes asseguro que se vocês tiverem fé do tamanho de um grão de mostarda, poderão dizer a este monte: ‘Vá daqui para lá’, e ele irá. Nada lhes será impossível”.
Para a Igreja cheia de poder, nada é impossível.
Fonte: NAPEC

Breves conselhos se você está pensando em deixar sua igreja – Mark Dever


AntesDeDeixarSuaIgreja

Sabemos que muitos dos leitores do VE foram despertados para o Evangelho, mas se encontram em igrejas onde o mesmo não aconteceu. Já postamos uma série de Bobby Jamieson, do ministério 9Marks, onde ele fala sobre a dificuldade (quase impossibilidade) de se mudar uma igreja, sem mudar o púlpito ou sem causar divisão:
  1. Porque Você Não Pode Mudar Sua Igreja
  2. Quando você pode mudar sua igreja?
  3. Como Mudar Sua Igreja
  4. Como Viver Com o Que Você Não Consegue Mudar
Também postamos recomendações por Mark Dever e R. W. Glenn do que procurar em uma nova igreja. Mas e sair? O que fazer antes de deixar sua igreja? Mark Dever dá breves conselhos em seu livreto O que é uma Igreja Saudável? (leitura essencial para quem quer achar uma igreja saudável). Um presente do ministério Fiel para você

Antes da decisão final

1. Ore.
2. Informe ao seu pastor o que você está pensando, antes de mudar para outra igreja ou tomar sua decisão de mudar-se para outra cidade. Peça-lhe conselhos.
3. Analise seus motivos. Você deseja sair da igreja por causa de conflito pessoal e pecaminoso ou desapontamento? Se for por causa de razões doutrinárias, essas doutrinas são questões importantes?
4. Faça tudo que puder para restabelecer qualquer relacionamento rompido.
5. Assegure-se de levar em conta todas as “evidências da graça” que você tem visto na igreja — ocasiões em que a obra de Deus é evidente. Se você não pode observar qualquer evidência da graça de Deus, talvez deva examinar outra vez seu próprio coração (Mt 7.3-5).
6. Seja humilde. Reconheça que você não dispõe de todos os fatos e avalie amavelmente as pessoas e as circunstâncias (proporcione-lhes o benefício da dúvida).

Se você for de fato sair

1. Não divida o corpo.
2. Tenha muito cuidado para não mostrar descontentamento mesmo entre seus amigos mais achegados. Lembre-se: você não quer nada que obstrua o crescimento espiritual deles na igreja. Rejeite qualquer desejo por fofoca (às vezes referida como “expressar seus pensamentos” ou “dizer como se sente”).
3. Ore em favor e abençoe a igreja e a sua liderança. Descubra maneiras de tornar isso prático.
4. Se você foi magoado, perdoe, assim como você foi perdoado.
Extraído do livro “O que é uma igreja saudável?”. Copyright © Editora Fiel 2009.
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

Deixe o seu comentário no O Agreste Presbiteriano. 

Teologia: da teoria à prática

.

Por Milton Jr.

Eu já me preparava para sair do gabinete pastoral e ir para casa quando Murilo[1] chegou. Ele era um jovem de uns 26 anos que vivia pelos fóruns de discussão da vida (na web), debatendo teologia reformada. Segundo o que me informou, ele havia ouvido falar que eu era um pastor de linha reformada e, como estava desanimado com a comunidade que frequentava, resolveu ir conversar comigo.

Teologia na cabeça

Após tentar me impressionar com todo o seu conhecimento teológico, ele perguntou se haveria problema em me fazer algumas perguntas. Após eu dizer que não havia problema algum, ele passou então a avaliar a minha teologia (parecia até exame de presbitério).

Depois de algum tempo, parece que ele ficou satisfeito com minhas respostas e aí passou para uma segunda fase. Agora ele pediu para ver minha biblioteca. Mais uma vez disse que ficasse à vontade.

Ele se levantou e começou a “averiguação”. Quando via um livro de algum autor brasileiro fazia questão de comentar: “Esse cara é muito bom!” Como tive o privilégio de estudar em uma excelente instituição, que contava com alguns desses autores no seu corpo docente, eu respondia: “Foi meu professor no seminário.”

Depois disso, aquele jovem, que parecia ainda mais precavido que os bereanos (pois estes analisavam o que ouviam pelo crivo das Escrituras (At 17.11), e ele já estava analisando o que possivelmente iria ouvir para ver se valeria a pena) e que, em princípio, se mostrava alguém que manejava bem a palavra da verdade (2Tm 2.15), afirmou: “Pastor, eu vou frequentar sua congregação.” Finalmente eu estava “aprovado”.

Teologia sem prática

Depois de ouvir o Murilo por bastante tempo, responder às suas perguntas, ser avaliado e ouvir a notícia de que ele iria frequentar a congregação, falei a ele que agora eu é que gostaria de fazer algumas perguntas. Ele assentiu ao pedido.

Passei então a questioná-lo sobre a razão de gostar tanto da teologia reformada. Perguntei se era simplesmente por causa da sua beleza, lógica, por causa das discussões acadêmicas, etc., ou se era porque ele entendia ser ela uma interpretação fiel das Escrituras e, sendo assim, algo que o faria conhecer mais intimamente a Deus enquanto, pelo Espírito do Senhor, o habilitava a se afastar cada vez mais do pecado. Afirmei ainda que, se a segunda opção fosse a razão de amar a teologia reformada, ele seria muito bem-vindo à congregação.

Alguns instantes de silêncio.

Depois disso, Murilo confessou que gostava muito das discussões teológicas, mas que estava preso ao pecado da pornografia. Nesse momento, passei então a aconselhá-lo.

Teologia na prática

Comecei a falar ao Murilo sobre a gravidade do pecado e da ofensa àquele que deu sua vida no Calvário a fim de vivermos em novidade de vida. Ele respondia que era muito difícil se livrar da pornografia.

Mesmo sabendo que tratar o comportamento em si não resolveria nada enquanto ele não chegasse à raiz do problema[2], instruí-o então a “cortar o fio da internet”, pois era onde ele mais via pornografia. Meu objetivo era demonstrar a teologia na prática para alguém que só a tinha no campo das ideias.

A resposta não poderia ser outra. Murilo afirmou que necessitava da internet para ver e-mails do trabalho e que não podia ficar sem acesso, então, pedi que ele mudasse o computador do seu quarto para a sala de casa e que todas as vezes que fosse acessar a rede pedisse que sua mãe se assentasse a seu lado.

Dito isso, perguntei-lhe: “Você teria coragem de acessar pornografia com sua mãe ao lado?” De olhos arregalados Murilo respondeu rapidamente: “Tá doido, pastor!?” Cheguei então ao ponto que eu queria demonstrar a ele.

Aquele jovem, que conhecia muito bem a sua mãe, sabia que ela não aceitaria um comportamento como aquele e, por temê-la, se absteria de ver algo que ele havia afirmado ser muito difícil ficar sem.

Porém, mesmo sabendo o que a teologia diz sobre Deus, seu caráter e sua Santidade, na prática ele demonstrava que não cria, de fato, em tudo aquilo. Ele não conhecia ao Senhor da mesma maneira que conhecia a sua mãe, ainda que tivesse muitas informações a respeito dele.

Eu me propus a continuar conversando com ele e tentar ajudá-lo em sua luta contra o pecado, por meio do estudo das Escrituras, mas nunca mais o vi. Por fim ele se mostrou mais parecido com aqueles falsos mestres mencionados na carta de Paulo a Tito que “no tocante a Deus, professam conhecê-lo; entretanto, o negam por suas obras” (Tt 1.16).

Para alguém que ama o pecado, o conhecimento teológico só servirá para trazer maior condenação. Jesus, em uma parábola, afirmou: “Aquele servo, porém, que conheceu a vontade do seu senhor e não se aprontou, nem fez segundo a sua vontade, será punido com muitos açoites. Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor e fez coisas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão” (Lc 12.47-48).

O conhecimento das Escrituras é uma grande bênção que o Senhor nos concede, mas que deve vir acompanhado de uma vida prática a fim de que o homem seja bem-aventurado, ao invés de enganar a si mesmo (Tg 1.22-25).

Que o Senhor nos conceda a bênção de ser como Esdras, que dispôs o coração não só para buscar a Lei do Senhor, mas também para cumpri-la e ensinar seus estatutos e juízos (Ed 7.10).

[1] Murilo é um nome fictício, para preservar a identidade da pessoa a quem se refere o caso.
[2] Postagens sobre esse assunto: “Mudança de comportamento: e a Bíblia com isso?” e “Quem manipula quem? O problema da abordagem comportamental

- Sobre o autor: Milton Coutinho Jesus Junior é capixaba, nascido na linda Guarapari - ES, calvinista e flamenguista, mas principalmente, servo do Senhor Jesus Cristo. Graduado em Teologia pelo Seminário Teológico Presbiteriano "Rev. José Manoel da Conceição" e pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil desde dezembro de 2002, atualmente servindo na IPB em Praia do Canto - Vitória - ES. É casado com Poliana e pai da Fernanda. 

Fonte: Mente Cativa
.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Idosa de 103 anos volta a estudar para ler a Bíblia

Imagem: Divulgação

O programa “Balaio”, da Rede Super de Televisão, mostrou a história da senhora Ana da Cruz, de 103 anos. A idosa resolveu voltar a estudar para conseguir ler a Bíblia.
O apresentador Alex Passos foi até o abrigo acompanhar a classe de adultos que tinha homens e mulheres de diversas idades. Ana da Cruz é a mais velha da sala.
Apesar de um problema na vista, Ana Cruz supera as dificuldades para aprender a ler, mostrando disposição e alegria. “Tenho 103 anos e estou aí. Com a graça de Jesus”, disse ela.
A professora Helena Lobato afirma que estar a frente dessa classe é um presente de Deus e que ela mais aprende do que ensina. “Foi uma missão muito grande que Deus me deu. Eu poderia ter me aposentado, mas eu percebo que agora é que eu estou começando a vida de professora”.
Assista ao vídeo e deixe o seu comentário.
Fonte: Rede Super e Gospel Prime

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *