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quinta-feira, 9 de outubro de 2025

A Essência dos Pequenos Começos


A Essência dos Pequenos Começos

Zacarias 4:10-12

      Em um mundo que frequentemente glorifica o grandioso e o instantâneo, a mensagem sussurrada em Zacarias 4:10-12 ressoa com uma profundidade surpreendente, convidando-nos a reavaliar nossa perspectiva sobre os inícios modestos. Este trecho bíblico, embora conciso, desdobra uma verdade fundamental: a importância e o poder inerentes aos pequenos começos, especialmente quando estes estão alinhados com um propósito maior.

O versículo central, Zacarias 4:10a, adverte diretamente: "Pois quem despreza o dia dos pequenos começos?". Esta pergunta retórica serve como um farol, iluminando a tendência humana de subestimar ou até mesmo desdenhar os esforços iniciais, as sementes que ainda não germinaram completamente. No contexto da reconstrução do templo em Jerusalém, após o exílio babilônico, o povo poderia facilmente desanimar diante da magnitude da tarefa e da aparente insignificância dos seus progressos diários. No entanto, o profeta Zacarias,  inspirado divinamente, oferece uma perspectiva radicalmente diferente.

A alegria divina, mencionada na continuação do versículo, está justamente em observar o prumo – um instrumento de medição e retidão – nas mãos de Zorobabel, o governador encarregado da reconstrução. Este prumo simboliza o trabalho diligente, a atenção aos detalhes e o compromisso com o alinhamento correto, mesmo quando os resultados ainda não são visíveis em sua totalidade. Deus não se deleita apenas na conclusão da obra, mas no próprio processo, na fidelidade demonstrada nos estágios iniciais e intermediários.

Os "sete olhos do Senhor, que percorrem toda a terra", mencionados no mesmo versículo, reforçam a onisciência e a atenção divina a cada detalhe. Nada passa despercebido por Ele. Aquilo que aos olhos humanos pode parecer pequeno, insignificante ou lento demais, é visto por Deus dentro de um panorama muito mais amplo e com um entendimento do seu potencial futuro. Esses "olhos" representam a vigilância e o cuidado divino, assegurando que cada pequeno passo contribui para o grande plano.

Avançando para os versículos 11 e 12, Zacarias questiona sobre as "duas oliveiras à direita e à esquerda do candelabro" e os "dois ramos de oliveira que estão junto aos dois tubos de ouro, que vertem de si azeite dourado". Embora a interpretação detalhada dessas imagens seja complexa e debatida, elas apontam para a provisão contínua e a fonte de capacitação divina para a obra. As oliveiras, produtoras de azeite – combustível para o candelabro (menorá), que por sua vez simboliza a luz e a presença de Deus – representam os canais através dos quais a graça e o poder de Deus fluem. Zorobabel (representando a liderança civil) e Josué (o sumo sacerdote, representando a liderança espiritual) são frequentemente associados a estas oliveiras, simbolizando que a obra não é realizada por força ou poder humano, mas pelo Espírito de Deus (como explicitado em Zacarias 4:6: "Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos").

Portanto, a essência dos pequenos começos, conforme revelada em Zacarias, reside em:

Valorizar o Processo: Reconhecer que cada etapa, por menor que seja, tem seu valor intrínseco e é observada por Deus.

Confiar na Provisão Divina: Entender que os recursos e a capacitação para a obra vêm de Deus, simbolizado pelo azeite que flui das oliveiras.

Manter a Fidelidade: Assim como Zorobabel com o prumo, é crucial manter a diligência e o compromisso com a qualidade e o propósito, independentemente da escala atual do empreendimento.

Rejeitar o Desprezo: Superar a tentação de desanimar ou subestimar o potencial dos inícios humildes, lembrando que Deus se alegra neles.

Portanto, Zacarias 4:10-12 nos ensina que os pequenos começos não são apenas o prelúdio para algo maior, mas são, em si mesmos, significativos e dignos de celebração. São o terreno fértil onde a fidelidade é cultivada, a dependência de Deus é aprofundada e os grandes propósitos divinos começam a tomar forma, gota a gota, como o azeite dourado que alimenta a luz.

Pr. Eli Vieira

Um clamor pelo agir de Deus

  


Isaías 64.1-12

Jeremiah Lanphier – Quem foi ele? Jeremiah Lanphier foi um empresário cristão e missionário leigo que viveu em Nova York em meados do século XIX. Ele tinha um profundo senso de preocupação pela decadência espiritual de sua época. Movido por seu fardo espiritual, Lanphier começou a realizar reuniões de oração semanais ao meio-dia em uma igreja reformada local. Inicialmente, a participação foi baixa, mas o impulso cresceu com o tempo.

Avivamento Espontâneo: As reuniões de oração de Lanphier acabaram se tornando parte de um movimento mais amplo de avivamento que durou de 1857 a 1859. Não foi uma explosão organizada, mas uma fome espontânea de oração, arrependimento e experiência pessoal renovada com Deus. O avivamento teve um impacto dramático nos Estados Unidos. Estima-se que um milhão de pessoas se converteram ao cristianismo durante esse período. Muitas empresas e comunidades experimentaram transformações morais e éticas.

Em Isaías 64, o povo de Deus se encontra em um momento de profunda angústia e desespero. Jerusalém, a cidade santa, foi destruída, o templo profanado e o exílio se tornou uma realidade amarga. Diante dessa situação, o profeta Isaías clama ao Senhor por intervenção divina, implorando por um agir poderoso que traga justiça, restauração e esperança.

I. Um anseio por Deus (Isaías 64.1-4)

O capítulo se inicia com um clamor fervoroso: “Oh, se rasgares os céus e descesses!” (v. 1). O profeta anseia por uma manifestação extraordinária de Deus, por um rompimento do véu que separa o céu da terra. Ele deseja que Deus desça e atue de forma poderosa em sua história, no meio do seu povo.

Essa súplica é acompanhada por imagens vívidas que ilustram o poder de Deus: “Como quando o fogo acende os gravetos e faz a água ferver” (v. 2). O profeta utiliza metáforas do fogo e da água para descrever o poder transformador que Deus possui. Ele acredita que Deus pode derreter as montanhas e fazer ferver as águas, demonstrando sua majestade e soberania, porque ele é o Deus soberano.

O objetivo desse clamor é que os inimigos de Deus conheçam o seu nome e as nações tremam diante de sua presença (v. 2). O profeta reconhece que a situação de sofrimento e exílio é resultado do pecado e da rebelião do povo contra Deus. Ele clama por justiça e restauração, por um Deus que julgue os ímpios e exalte seu povo, não obstante as circunstâncias.

Legado de Jeremiah Lanphier – Jeremiah Lanphier é lembrado como um humilde instrumento que Deus usou para desencadear um poderoso movimento de renovação espiritual. Sua história destaca:

  • O poder da oração: Um homem disposto a se ajoelhar na humildade desencadeou um reavivamento que impactou a nação.
  • Liderança de serviço: O exemplo de Lanphier demonstra que um grande impacto espiritual não requer títulos ou posições proeminentes.
  • Importância do zelo individual: A vida de Jeremiah Lanphier lembra que um único indivíduo, tocado por Deus, pode iniciar um movimento que abrange uma nação.

II. Recordando as maravilhas de Deus (Isaías 64.5-8)

Para fortalecer sua súplica, o profeta recorda as maravilhas que Deus já realizou no passado (v. 5). Ele lembra de um Deus que desceu e os livrou da escravidão no Egito, que os guiou pelo deserto e os estabeleceu na terra prometida. Conforme podemos ver a manifestação extraordinária no Monte Sinai, quando Deus falou com Moisés e o povo Ao amanhecer do terceiro dia, houve trovões e relâmpagos, uma espessa nuvem cobriu o monte, e ouviu-se um forte som de trombeta, de maneira que todo o povo que estava no arraial tremeu de medo Ex 19:16  (NAA)”.

 Essas ações demonstram o poder, a fidelidade e o amor de Deus por seu povo.

No entanto, o profeta também reconhece que Deus parece ter se distanciado em meio ao sofrimento presente (v. 6). Ele questiona: “Por que desvias os teus ouvidos das nossas transgressões e encobris os nossos pecados?” (v. 7). Essa sensação de abandono gera angústia e desespero, pois o povo se sente desamparado diante de seus inimigos.

III. Um apelo à misericórdia e ao agir de Deus (Isaías 64.9-12)

Diante da aparente inação de Deus, o profeta Isaías intensifica seu clamor, apelando à sua misericórdia e compaixão: Não te enfureças tanto, ó SENHOR, nem te lembres para sempre da nossa iniquidade. Olha para nós, por favor, pois todos nós somos o teu povo”(v. 9). Ele reconhece seus pecados e se humilha diante de Deus, implorando por perdão e restauração.

Ao mesmo tempo, o povo (profeta) questiona Deus sobre sua inércia: “Conter-te-ias tu ainda sobre estas coisas, ó Senhor? Ficarias calado e nos afligirias tanto?” (v. 12). Essa é uma pergunta carregada de angústia e desespero, pois o povo não compreende por que Deus permite que o sofrimento continue.

Neste versículo, o profeta Isaías expressa a angústia do povo de Israel diante da aparente ausência de intervenção divina em meio à sua situação de desolação espiritual e física. Eles clamam a Deus, questionando se Ele permanecerá calado diante de sua aflição ou se intervirá para aliviar seu sofrimento. É um apelo por misericórdia e ação divina em resposta ao clamor do Seu povo.

Conclusão:

Meus irmãos, Isaías 64 nos apresenta um povo em profunda angústia, clamando pelo agir de Deus em um momento de grande sofrimento. As imagens vívidas e a linguagem emotiva do profeta transmitem a urgência do clamor por justiça, restauração e esperança.

Ao mesmo tempo, Isaías nos lembra da fidelidade e do amor de Deus, que já realizou grandes maravilhas no passado e que não abandona seu povo em meio às dificuldades. O clamor do profeta Isaías serve como um lembrete para todos nós de que Deus é poderoso e misericordioso, e que podemos sempre recorrer a ele em nossas aflições, com a certeza de que ele ouvirá nossas orações e agirá no momento oportuno.

Por EVF

A Família Sob Ataque do Inimigo

 

1 Samuel 30: 1-20

Em 1 Samuel 30, encontramos um relato vívido da família de Davi sob ataque cruel e devastador, oferecendo-nos lições valiosas para nossas próprias batalhas contra as forças que ameaçam a estrutura familiar.

Para compreendermos a magnitude do ataque sofrido por Davi e sua família, é crucial entendermos o contexto histórico da narrativa. Davi, na época, era líder de um grupo de homens que se refugiavam do Rei Saul, vivendo em Ziclague, terra dos filisteus.

Enquanto Davi e seus homens estavam ausentes, combatendo em outra batalha, um grupo de amalequitas, inimigos implacáveis de Israel, invadiu Ziclague. Eles incendiaram a cidade, saquearam seus bens e, o mais terrível, raptaram as esposas e filhos de Davi e seus homens. Neste texto podemos tirar algumas lições para enfrentarmos o inimigo que ainda hoje continua atacando as famílias.

1-O ATAQUE DO INIMIGO

Ao retornar e encontrar Ziclague em ruínas e suas famílias desaparecidas, Davi e seus homens foram tomados por profundo desespero e ira. A dor da perda e a impotência diante da situação os levaram a um momento de grande fragilidade emocional.

Assim como os amalequitas atacaram Ziclague, as forças do mal estão sempre buscando oportunidades para destruir nossas famílias. Os ataques à família assumem diversas formas, muitas vezes sutis e camufladas, exigindo constante vigilância e cuidado. Entre as principais ameaças, podemos destacar: A propagação de ideologias contrárias aos valores familiares tradicionais, como a banalização do casamento, a redefinição de papéis e a relativização da moral, gera confusão e fragiliza a estrutura familiar. Conflitos, ressentimentos, falta de comunicação, vícios e negligência no cuidado mútuo também figuram entre os principais ataques que fragilizam a família e abrem brechas para a ação de forças negativas.

A família é um alvo principal: O inimigo reconhece a importância da família como base da sociedade e busca atacá-la para enfraquecer a estrutura social e espiritual.

2- A BUSCAR A DEUS EM ORAÇÃO

Em meio ao caos e à dor muitos choraram, não obstante as circunstâncias, Davi busca direção e força em Deus. Através da consulta ao Senhor por meio do Urim e Tummim, ele recebe a confirmação de que deve perseguir os inimigos e recuperar suas famílias.

Não podemos nos contentar diante dos ataques do inimigo, mas é preciso haver uma santa indignação, dar um basta e não aceitar mais viver nessa situação. Infelizmente existem muitas pessoas passivas que não reagem, simplesmente vão levando, adaptam-se a tudo, até com aquilo que é ruim.

A dor da perda é profunda: A perda de um membro da família, seja física ou emocionalmente, causa dor e sofrimento imensos. Deus é nosso refúgio e força, em momentos de crise, devemos buscar refúgio em Deus, que nos concede força, direção e esperança.

Davi se reanimou no Senhor (v.6) – reanimar-se significa que ele já tinha perdido o ânimo, mas tomou uma nova decisão, não ficou no canto, amargurado com a vida, mas decidiu recomeçar. Busque o fortalecimento no Senhor (Efésios 6:10).

3-LUTE PELA RESTAURAÇÃO DA FAMÍLIA

O que fazer para restaurar a família?  Devemos agir com fé nas promessas de Deus (v.9). Após obter a resposta se deveriam perseguir os inimigos e se alcançaria a vitória, ele agiu sob as Palavras do Senhor. Motivados pela fé e pelo amor por suas famílias, Davi e seus homens partem em busca dos amalequitas. A perseguição é árdua e desafiadora, mas a fé em Deus os impulsiona.

Após uma longa jornada, alcançam finalmente os inimigos, derrotam-nos em batalha e recuperam tudo o que havia sido roubado, inclusive suas famílias. A alegria da vitória é imensa, e a fé em Deus é fortalecida. Se o inimigo tomou o ambiente de paz e harmonia que havia na sua casa, e hoje parece que há um teto de chumbo, um peso sobre sua vida, ele terá que devolver o que havia antes porque você tem a promessa de Deus. Persiga seu inimigo, saia à peleja e traga tudo de volta, pois o Senhor dos exércitos lhe concederá a vitória.

A história de 1 Samuel 30 serve como um lembrete poderoso de que, mesmo em meio às batalhas mais difíceis, a fé em Deus e a união familiar podem nos levar à vitória. Devemos estar sempre vigilantes contra as forças que ameaçam nossas famílias, buscar refúgio em Deus e lutar com amor e fé pela preservação e restauração do lar.

Lembre-se, a família é um dom precioso de Deus, e devemos defendê-la com todas as nossas forças.

Pr. Eli Vieira


Pesquisa: 58% dos brasileiros são contra a legalização de todas as drogas

 Imagem ilustrativa. (Pexels/cottonbro studio).

Segundo o estudo do PoderData, apenas 26% da população é a favor da liberação das drogas.

Mais da metade dos brasileiros são contra a legalização de todas as drogas, segundo uma pesquisa recente, divulgada na última terça-feira (7).

O estudo do PoderData, do grupo Poder360 Jornalismo, entrevistou 2.500 pessoas em 178 municípios em todos os estados do Brasil, de 27 a 29 de setembro.

Os pesquisadores perguntaram aos entrevistados: “Sobre as drogas em geral, você é a favor ou contra a liberação de todas no Brasil?”.

Cerca de 58% afirmou ser contra a legalização. Apenas 26% se declarou a favor da liberação das drogas – o número representa 1 em cada 4 brasileiros.

Analisando os dados conforme o sexo, 60% dos homens responderam que são contra a legalização, 24% são a favor e 15% preferiram não responder.

A maioria das mulheres (57%) também é contra, 27% são a favor e 16% não responderam.

Por faixa etária

Em relação às faixas etárias, os resultados não foram muito diferentes entre os jovens e os mais velhos.

Entre os entrevistados de 16 a 24 anos, 51% são contra a liberação de todas as drogas no Brasil e 25% são a favor.

Na faixa dos 25 a 44 anos, 60% declararam ser contra e 26% a favor. Entre 45 a 59 anos, 59% dos brasileiros são contra a legalização e 26% são a favor.

Entre os entrevistados com 60 anos ou mais, 61% afirmaram ser contra e 27% a favor da liberação das drogas.

Analisando os resultando pelas regiões do Brasil, onde mais houve posicionamentos contra a legalização foram: Centro-Oeste (66%) e Sul (62%). Seguidos pelo Sudeste (59%), Norte (59%) e Nordeste (53%).

Em relação à religião, a maioria dos evangélicos (59%) afirmou ser contra a liberação das drogas e 25% a favor. Entre os católicos, 58% são contra e 28% a favor.

Por nível de escolaridade e renda familiar

A pesquisa ainda analisou os dados de acordo com o nível de escolaridade e a renda familiar. Os resultados seguiram a mesma tendência.

Cerca de 57% dos brasileiros com ensino fundamental são contra a liberação das drogas e 27% são a favor. Além disso, 58% dos entrevistados com ensino médio são contra e 25% a favor. Entre os que possuem ensino superior, 63% são contra e 24% a favor. 

Dos entrevistados com renda familiar até dois salários mínimos, 58% são contra e 27% a favor. Entre os que têm renda de 2 a 5 salários mínimos, 58% são contra e 24% são a favor.

E 63% dos brasileiros que ganham mais de 5 salários mínimos são contra a liberação e 24% a favor.

O PoderData ainda cruzou as respostas sobre a liberação de todas as drogas com a declaração de voto dos eleitores para presidente no 2º turno de 2022.

Os eleitores do presidente Lula da Silva são mais favoráveis à legalização das drogas (35%) do que os leitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (16%).

Entre os lulistas, 49% afirmaram ser contra a liberação de todas as drogas, já entre os bolsonaristas, a taxa é de 70%.


Fonte: Guiame, com informações de Poder360

Homens da Geração Z estão retornando à igreja em números sem precedentes nos EUA

Jovens em eventos evangelísticos. (Foto: Ilustração/Instagram/Unite US)

A nova pesquisa do Barna Group mostra que a participação masculina na igreja aumentou entre os jovens, superando a frequência de gerações anteriores.

Enquanto os Estados Unidos estão lutando contra o declínio da frequência à igreja, dados de um estudo recente indicam um movimento de retorno à fé que tem chamado a atenção de pastores e pesquisadores, apontando para a possibilidade de um novo avivamento no país.

Conhecida como a “geração menos religiosa”, a Geração Z agora mostra sinais de engajamento religioso acima do esperado. Segundo um estudo recente do Barna Group, a participação masculina na igreja aumentou entre os jovens da Geração Z e da Geração Y, superando até mesmo a frequência de gerações anteriores.

Daniel Copeland, vice-presidente de pesquisa, disse que a maioria dos adultos costuma ir à igreja em dois de cada cinco fins de semana, mas entre os jovens da Geração Z essa frequência tem aumentado.

"Esses dados representam uma boa notícia para os líderes da igreja e reforçam o quadro de que a renovação espiritual está moldando a Geração Z e os Millennials hoje", disse Daniel à Fox News.

Já, Dr. Cory Marsh, professor de Novo Testamento no Seminário do Sul da Califórnia, declarou: 

"Os homens da Geração Z estão ficando fartos de um mundo virtual controlado por algoritmos e aplicativos de namoro e estão buscando algo real. As igrejas devem responder à tendência atual, sem colocar uma acima da outra". 

‘A resposta é pregar a Bíblia

No entanto, esse engajamento religioso entre os jovens apresenta uma diferença entre os homens e as mulheres. Um relatório de 2024 mostra que mulheres jovens estão deixando a igreja em taxas significativamente maiores.

Dados do Survey Center on American Life apontam que 61% das mulheres se identificam como feministas e desconfiam de instituições que defendem normas sociais tradicionais.

Para Corey Miller, PhD, presidente e CEO da Ratio Christi, essa diferença está ligada em grande parte às ideologias que predominam nas universidades e na cultura em geral: “Assim como as universidades, a cultura também evolui”.

Com isso, o Dr. Douglas Groothuis, professor de apologética e cosmovisão cristã na Cornerstone University, destacou que as igrejas devem pregar a mensagem da Bíblia de maneira amorosa como parte de sua missão principal.

"A resposta para a igreja não é adaptar sua mensagem aos tempos atuais, mas pregar, ensinar e defender a verdade da Bíblia de uma forma forte, mas amorosa", disse ele.

Outro dado relevante, foram as vendas de Bíblias que aumentaram 22% em 2024, em comparação com um crescimento de menos de 1% para livros impressos em geral, segundo a Circana BookScan.

Por fim, o relatório State of the Bible USA 2024 também aponta que mais de 20% da Geração Z aumentaram sua leitura da Bíblia no último ano, reforçando a ideia de que um novo despertar espiritual pode estar em andamento.


Fonte: Guiame, com informações de Fox News

sábado, 4 de outubro de 2025

O Chamado Para o Crescimento em Meio à Esterilidade

 


Isaías 54:1-4

O profeta Isaías, no capítulo 54, versículos 1 a 4, traz uma mensagem poderosa de esperança e expansão. Ele fala a uma nação que havia experimentado vergonha, esterilidade e exílio, mas que agora receberia da parte de Deus uma ordem surpreendente: alegrar-se e preparar-se para o crescimento. A mulher estéril, símbolo de incapacidade e frustração, é convidada a cantar, porque a promessa divina de multiplicação estava prestes a se cumprir. Isso nos ensina que o crescimento começa na fé, mesmo quando as circunstâncias parecem desfavoráveis.

Deus ordena que se alargue o espaço da tenda, estendam-se as cortinas e se firmem as estacas. Essa linguagem prática revela que o crescimento exige preparação. Não basta apenas desejar; é necessário agir em fé, ampliar limites e criar condições para que a promessa se cumpra. Espiritualmente, isso nos desafia a abrir o coração para novos horizontes, ampliar nossa visão de ministério, de família e de vida cristã. O crescimento de Deus sempre vai além das nossas expectativas humanas.

Outro ponto essencial é que a promessa não se restringia ao presente. Isaías declara que a descendência se espalharia, herdaria nações e repovoaria cidades assoladas. Isso significa que o crescimento de Deus tem impacto geracional. Quando obedecemos ao chamado divino, não apenas nossa vida é abençoada, mas também aqueles que virão depois de nós. É um crescimento que transborda, alcançando pessoas, famílias e comunidades inteiras.

O texto também aborda a vergonha e o passado doloroso: "Não temas, porque não serás envergonhada". O crescimento que Deus proporciona não é apenas quantitativo, mas também restaurador. Ele remove a vergonha, cura as marcas do passado e transforma derrota em testemunho. O chamado para crescer é, portanto, um chamado para deixar para trás o que nos limitava e caminhar em direção à plenitude do propósito de Deus.

Assim, Isaías 54.1-4 nos lembra que o crescimento é obra de Deus, mas exige nossa disposição para crer, preparar e agir. Somos chamados a cantar mesmo em meio à esterilidade, a ampliar nossa visão mesmo quando não vemos resultados imediatos e a confiar que o futuro será maior do que o passado. O chamado para o crescimento é, em última análise, um convite divino para viver em esperança, fé e obediência, certos de que Aquele que prometeu é fiel para cumprir.

 

Pr. Eli Vieira

 

70 cristãos são presos em repressão a igrejas no leste da China: ‘Nunca vimos isso’


 Imagem Ilustrativa. (Foto: Unsplash/Alex Martinez)

Uma operação com 400 policiais prendeu pastores e fiéis, aplicando multas que chegaram a dezenas de milhares de yuans.

Autoridades chinesas prenderam e interrogaram mais de 70 pessoas em uma operação direcionada a atividades religiosas no leste da China. Pastores, cristãos e pessoas em busca de fé foram detidas durante reuniões nas igrejas, em suas residências e locais de trabalho.

A nova onda de repressão, que faz parte de uma operação iniciada há dois meses, envolveu cerca de 400 policiais e 200 viaturas, com foco em cristãos que participavam de grupos de estudo bíblico. Os detidos foram interrogados sobre suas finanças e afiliações religiosas. Mais de 20 pessoas receberam multas que variam de alguns milhares a dezenas de milhares de yuan.

Segundo fontes da missão Portas Abertas no Reino Unido, as multas parecem estar vinculadas a ofertas financeiras feitas à igreja e aos chamados grupos de estudo bíblico "ilegais".

Outro grupo cristão na mesma região também foi submetido a interrogatórios e advertências das autoridades.

Segundo Jason*, parceiro local da missão, a repressão teve impacto profundo na comunidade: 

“Devido à recente repressão, nossa igreja parou. Alguns deixaram a igreja, enquanto outros estão à beira de perder a fé. O número de obreiros em tempo integral caiu de seis para apenas um, já que os demais se afastaram de seus cargos e agora estão procurando emprego em outro lugar. Mais de 80 grupos dentro do movimento de igrejas domésticas deixaram de se reunir. Das 14 igrejas originais, apenas algumas permanecem”.

Jason explicou que as motivações por trás da repressão não são claras: "É possível que as igrejas tenham sido denunciadas como heréticas ou traídas por um informante dentro da congregação, ou que sejam suspeitas de terem laços estrangeiros. Mas tudo isso é apenas especulação".

“Nunca vimos uma força tão grande sendo usada para tratar de questões relacionadas à igreja. Isso é algo que merece atenção séria”, acrescentou outro missionário local.

‘Potencial inimigo do PCC’

A China ocupa a 15ª posição na Lista Mundial de Observação, com o cristianismo sendo visto como um inimigo potencial pelo Partido Comunista Chinês (PCC). 

O governo intensificou o controle sobre igrejas aprovadas pelo Estado — como o Movimento Patriótico das Três Autonomias e a Associação Patriótica Católica — obrigando-as a alinhar suas práticas aos valores e à ideologia comunistas, e muitas delas vêm sendo fechadas.

Essa pressão força fiéis a se reunirem em igrejas domésticas, embora, como evidencia a recente repressão, isso os exponha a riscos ainda maiores. Nos últimos anos, detidos por atividades religiosas têm sido acusados de “fraude”, “administração de negócios ilegais” ou “organização de reuniões ilegais”.

Essa perseguição força muitos cristãos a se reunirem em igrejas domésticas, mesmo que isso os exponha a riscos ainda maiores. Nos últimos anos, detidos por atividades religiosas têm sido acusados de “fraude”, “administração de negócios ilegais” ou “organização de reuniões ilegais”.

Líder cristão desaparecido

Entre os casos mais preocupantes está o desaparecimento de Ming*, cuja perseguição já havia sido relatada em 2023, devido ao constante monitoramento das autoridades enquanto vive sua fé com ousadia. 

No entanto, esta semana, ele desapareceu: "Não tenho notícias dele há alguns dias. Isso já aconteceu antes  toda vez que não consigo falar com ele, descubro que ele foi detido", diz Hollace*, um parceiro local. 

E acrescentou: “Recentemente, Ming foi detido por alguns dias por liderar uma pequena reunião evangélica. Durante o período em que esteve detido, ele mal dormiu e sofreu espancamentos violentos da polícia. Foi ameaçado pelas autoridades para não comparecer mais às reuniões”.

“Por favor, orem por Ming e por todos os afetados por esta recente repressão, e por outros cristãos na China que estão sob intenso escrutínio das autoridades”, concluiu a Portas Abertas.

*Nomes alterados por motivos de segurança.


Fonte: Guiame, com informações de Open Doors UK

sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Duas novas igrejas domésticas surgem todos os dias no Irã

 

Mesmo com forte repressão, o evangelho continua crescendo e aproximando pessoas

O rápido crescimento da igreja é impressionante, mas também traz desafios


Hoje é o último dia do Shockwave 2025, grupos de jovens em todo o Brasil se unirão em oração pela Igreja Perseguida no Irã. É uma oportunidade de aprender com os testemunhos de fé desses irmãos que arriscam tudo para servir a Cristo e apoiá-los de forma prática. Use a #igrejasemrosto nas redes sociais para mostrar a participação do seu grupo no Shockwave 2025.

Touraj e sua esposa Elaheh tornaram-se pastores e assumiram a liderança de uma igreja doméstica no Irã depois de três anos como cristãos, aprendendo com outros líderes. No entanto, nem sempre se é “treinado” dessa forma.  
 
“Você não se torna líder de uma igreja doméstica por meio da ordenação. Imagine: você se torna cristão e, como seu primo e seu vizinho também encontraram Jesus, vocês querem começar uma igreja doméstica juntos. Com o passar do tempo, vocês têm cada vez mais oportunidades de preparar o tema de um culto ou cuidar espiritualmente dos outros. Então você percebe que se tornou o líder do grupo. Sem estruturas hierárquicas, sem cargo, você agora é um pastor. De acordo com estimativas não oficiais, duas novas igrejas domésticas surgem todos os dias no Irã”, diz Mansour Borji, da organização Article 18
 

Oportunidades e riscos 

O fato de o número de cristãos no Irã estar crescendo tão rapidamente, mas só poderem se reunir em pequenas igrejas domésticas, significa que há uma grande necessidade de líderes e pastores. Por um lado, isso traz a oportunidade de maior maturidade; por outro, os cristãos que ainda são jovens na fé precisam assumir muitas responsabilidades desde cedo.  

Por seguirem a Jesus há um pouco mais de tempo do que o restante da igreja doméstica, talvez seis meses em vez de três, eles se tornam repentinamente responsáveis por instruir outros cristãos a partir da Bíblia. Não é uma tarefa fácil ajudar os outros a lidar com a pressão e a perseguição e prepará-los para o pior cenário – infelizmente realista – de prisão e tortura quando você não é cristão há muito tempo.  
 
Como as igrejas domésticas muitas vezes não estão bem conectadas entre si por razões de segurança, os jovens líderes muitas vezes não têm cristãos experientes ao seu lado para pedir conselhos. No entanto, esse apoio seria muito importante.  
 
“As pessoas que servem nas igrejas domésticas às vezes têm tanto o que fazer, a necessidade é tão grande que não conseguem cuidar de si mesmas. Elas são constantemente confrontadas com os problemas de outros cristãos e ouvem sobre seu sofrimento e dor. Se não tiverem um conselheiro ao seu lado, podem desenvolver problemas psicológicos”, diz Mounes (pseudônimo). Ela é uma líder de jovens que aconselha outros líderes cristãos no Irã e os treina em diversos tópicos espirituais e psicológicos. 

Seja resposta de oração para os cristãos iranianos

Fortaleça novos líderes cristãos como Touraj e Elaheh. Contribua com a #igrejasemrosto e ajude no crescimento e fortalecimento da igreja no Irã. Sua doação faz a diferença na formação de novas lideranças!


Fonte: Portas Abertas

quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Multidão de muçulmanos exige fim de cultos de igreja na Indonésia


 Os islâmicos locais estão tentando impedir o funcionamento da igreja. (Foto: Reprodução/Instagram/gerakanpis).

Os islâmicos acusaram a igreja de conseguir a permissão de funcionamento através de suborno. Eles já haviam invadido o templo durante um culto.

Uma multidão de muçulmanos exigiu que uma igreja suspendesse os cultos sob a acusação de não terem permissão para funcionar, na Indonésia.

Em 21 de setembro, uma hora antes da Igreja Betel da Indonésia (GBI) iniciar o culto de domingo, pelo menos 20 islâmicos chegaram ao local ordenando o fechamento do templo, na cidade de Tangerang.

"Não deve haver atividades religiosas aqui", disse um muçulmano idoso ao pastor Melky Gerung.

À mídia local, Melky contou que, quando a multidão chegou, ficou com medo, trancou o portão do local, que fica em um complexo comercial, e chamou a polícia.

Policiais à paisana já estavam por perto, pois um incidente semelhante já havia acontecido na semana anterior, quando os muçulmanos invadiram a igreja durante um culto.

O chefe do bairro local acusou a igreja de conseguir as permissões dos moradores para funcionar através de suborno, porque os cristãos haviam ajudado em suas necessidades.

Em seguida, os policiais levaram o pastor e os islâmicos à delegacia para discutir o conflito.

No dia seguinte, os líderes da igreja se reuniram com o chefe de polícia de Karawaci e representantes do Fórum de Harmonia Inter-religiosa. Na reunião, o Fórum apresentou um documento de rejeição de alguns moradores sobre a presença da igreja no bairro.

Entretanto, a Igreja Betel obteve a permissão de 20 moradores e a permissão do Conselho de Prosperidade da Mesquita, uma organização da mesquita local, para realizar os cultos no local.

"A igreja coletou assinaturas de cartões de identificação de cerca de 20 residentes e os preencheu com o pedido de licença. A polícia no local não tomou nenhuma ação”, afirmou o Movimento Indonésio para Todos, uma ONG que defende a democracia no país.

Perseguição na Indonésia

Na Indonésia, as igrejas enfrentam dificuldade para obter permissão para construir prédios. Os requisitos para ganhar a licença são quase impossíveis de cumprir para a maior parte das congregações novas.

Para construir um templo, os cristãos precisam apresentar 90 assinaturas de aprovação de membros da congregação e 60 de famílias da região de diferentes religiões.

Muitas igrejas acabam realizando seus cultos em casas, se tornando alvos de muçulmanos sob a acusação de falta de permissão para usar residências para adorar.

As igrejas frequentemente enfrentam oposição de grupos que tentam obstruir a construção de casas de culto não muçulmanas. A Human Rights Watch disse anteriormente que mais de 1.000 igrejas na Indonésia foram fechadas devido à pressão desses grupos.

“Se uma igreja é vista pregando e espalhando o Evangelho, ela logo se depara com a oposição de grupos extremistas islâmicos, especialmente em áreas rurais”, afirmou a Portas Abertas.

“Em algumas regiões da Indonésia, as igrejas não tradicionais lutam para obter permissão para edifícios religiosos, com as autoridades muitas vezes ignorando sua papelada”.

A Indonésia está classificada em 59º na lista de países na Lista Mundial da Perseguição da Missão Portas Abertas 2025, onde os cristãos enfrentam os níveis mais extremos de perseguição.


Fonte: Guiame, com informações de Morning Star News

terça-feira, 30 de setembro de 2025

Restauração: Uma Obra de Deus

 


A visão profética de Ezequiel 37.1-14, conhecida como o Vale de Ossos Secos, é uma das passagens mais poderosas da Bíblia sobre o tema da restauração. O profeta é levado a um vale repleto de ossos secos, uma cena de desolação total que simbolizava a condição desesperançosa de Israel, exilado na Babilônia. O povo se via como "ossos secos," com a esperança perdida e a nação destruída (v. 11). A pergunta divina a Ezequiel — "Filho do homem, poderão estes ossos reviver?" — estabelece a magnitude do milagre necessário, reconhecendo que a única resposta possível residia na soberania de Deus: "Ó Senhor DEUS, tu o sabes" (v. 3).

A primeira etapa da restauração divina não começa com um ato físico, mas com a Palavra. Deus instrui Ezequiel a profetizar sobre os ossos secos (v. 4). A ordem "Profetiza sobre estes ossos" ensina que a Palavra de Deus é o agente primário da mudança, capaz de alcançar o que está morto, inerte e sem vida. É a Palavra que primeiro gera movimento e transformação: “Houve um ruído, e eis que houve um reboliço, e os ossos se achegaram, cada osso ao seu osso” (v. 7). Esta obediência do profeta em falar o que Deus ordenou demonstra que, mesmo nas situações mais impossíveis, a autoridade divina contida na Palavra é o ponto de partida para a ressurreição.

É crucial notar que a reconstrução dos corpos – tendões, carne e pele cobrindo os ossos – não resultou imediatamente em vida (v. 8). A estrutura foi restaurada, mas o alento vital ainda estava ausente, indicando que a restauração física ou material não é suficiente para a plenitude. O toque final, a essência da vida, é uma obra exclusiva do Espírito de Deus. A segunda ordem de profecia é dirigida ao Espírito: "Profetiza ao espírito... e dize: Assim diz o Senhor DEUS: Ó espírito, vem dos quatro ventos, e assopra sobre estes mortos, para que vivam" (v. 9). O Espírito, o Ruach hebraico (vento, sopro, espírito), entra nos corpos, e eles reviveram, levantando-se como "um exército grande em extremo" (v. 10).

A visão é explicitamente interpretada pelo próprio Deus: "Estes ossos são toda a casa de Israel" (v. 11). Eles haviam perdido a esperança no cativeiro, sentindo-se irremediavelmente destruídos. A promessa de Deus é de uma restauração completa — nacional, espiritual e física. Deus promete abrir os seus "sepulcros" (a condição de exílio e desesperança) e trazê-los de volta à terra de Israel (v. 12). Esta não é apenas uma promessa de retorno geográfico; é uma ressurreição da nação, uma reversão total do destino que parecia final. A restauração, portanto, é a demonstração prática do poder soberano de Deus sobre a morte, o desespero e a desintegração.

O clímax da visão e o propósito final de toda a obra de restauração estão expressos na declaração divina: "E sabereis que eu sou o Senhor" (v. 14). A restauração de Israel não era apenas para o conforto do povo, mas para a revelação da glória e fidelidade de Deus. Ele não apenas traria o povo de volta, mas também poria Seu Espírito neles, concedendo vida e estabelecimento na terra. A lição de Ezequiel 37.1-14 transcende o contexto histórico de Israel; é uma mensagem atemporal de que, mesmo quando nos sentimos como "ossos secos" — seja em nossa fé, vida pessoal, família ou comunidade — a obra de restauração é de Deus, e Ele tem o poder e a fidelidade para soprar vida onde só há morte, cumprindo Suas promessas para que O conheçamos como o Deus que fala e realiza.

Pr. Eli Vieira

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