Seja o nosso parceiro neste ministério. Adquira o Ebook COMUNHÃO COM DEUS.

Seja o nosso parceiro neste ministério. Adquira o Ebook COMUNHÃO COM DEUS.
Seja o nosso parceiro neste ministério. Clique e o conheça

Conheça e adquira o Ebook do Livro do Pr. Eli Vieira já está Disponível

Conheça e adquira o Ebook do Livro do Pr. Eli Vieira já está Disponível
Disponível na Amazon

sábado, 28 de dezembro de 2013

Político evangélico destrói esculturas pagãs do Congresso


Papua Nova Guiné debate atitude polêmica
por Jarbas Aragão

Político evangélico destrói esculturas pagãs do CongressoPolítico evangélico destrói esculturas pagãs do Congresso
O presidente do Parlamento de Papua Nova Guiné, Theo Zurenuoc, tomou uma decisão que provocou grande polêmica no país. Alegando que eram “do mal”, ele destruiu esculturas que faziam parte da decoração do Congresso Nacional havia anos.
Evangélico, ele alega que estava limpando o lugar da influência de ídolos pagãos e de objetos usados na feitiçaria. Ele quebrou murais de madeira e usou uma serra elétrica para cortar a cabeça de diferentes estátuas. Ordenou ainda a remoção de um totem com trinta metros de altura e que pesa quatro toneladas.
O monumento ficava na entrada do Parlamento e pode ser substituído por um “pilar da Unidade”. O novo monumento exibirá uma Bíblia, uma cópia da Constituição, além de uma chama. A parte superior trará uma inscrição dizendo: “A Palavra de Deus”.
Com sete milhões de habitantes, a Papua Nova Guiné é um conjunto de várias ilhas que já foi colônia Britânica. Historicamente marcado por uma aliança tribal, a feitiçaria é generalizada, embora a religião majoritária seja o cristianismo.
Esculturas pagãs
Esculturas pagãs no Congresso de Papua Nova Guiné
O Dr. Andrew Motu, do Museu Nacional de Papua reclamou que as ações do político refletem a influência crescente de grupos evangélicos no país. “Sua crença é de que essas coisas estão associadas ao demônio por serem parte do animismo pagão”.
Em reação a decisão de Zurenuoc, o primeiro-ministro, Peter O’Neill, exigiu que ele parasse com a “limpeza” e um grupo de oito ministros exigiu uma investigação e que ele seja deposto do cargo. Existe uma forte pressão da imprensa para que ele se justifique, mas por enquanto o político disse que não é necessário.
O ministro Puka Temu disse que o presidente do Parlamento “não pode impor seus valores cristãos unilateralmente”. “É um absurdo. É muito decepcionante e essa atitude prejudica a cultura e tradições do nosso país que já existe há centenas de anos”, disse.
Zurenuoc por sua vez fez um anúncio pago nos principais jornais do país explicando sua decisão. Ele recebeu o apoio das principais lideranças cristãs, como o pastor Joseph Walters. “A cultura de Papua Nova Guiné tem origem basicamente de uma sociedade animista. Essas coisas que a população está habituada a prestar homenagem e demonstrar respeito são realmente pagãs”, asseverou. Afirmou ainda que os habitantes de Papua Nova Guiné vão perceber o bem que Zurenuoc está fazendo pelo país. Com informações Telegraph e Patheos.
Fonte:gospelprime

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Iniquidade e Perversidade: Marcas do mundo na igreja

.

Por Pr. João de Souza
Existem dois tipos de iniquidade: A individual e a coletiva. A pior iniquidade é aquela que sai do âmbito do indivíduo e se impregna por toda a sociedade.
Veja um tipo de iniquidade social. Um indivíduo que ajudou a construir a nação se aposenta depois de trabalhar 35 anos com um salário referencial de 5.4 salários mínimos, e dez anos depois percebe que sua aposentadoria foi achatada para menos de dois salários. Isso é um tipo de iniquidade. Políticos com cargos governamentais que não se contentam com seu salário e votam para si mesmos aumentos exorbitantes. Isto é iniquidade. Pastores que vivem nababescamente à custa de suas igrejas. Isto é iniquidade.
A diferença entre a iniquidade da igreja e do governo é que os governantes exercem seus cargos numa estrutura iníqua em que o grande chefe é Satanás. Os profetas, o Senhor Jesus e os apóstolos sempre denunciaram que o mundo faz parte de um sistema satânico e, os governantes, até mesmo bons cristãos, levados pela estrutura iníqua que impera no mundo, por melhor que sejam suas intenções, acabam por entrar na corrente dos iníquos.
Iniquidade na Bíblia não diz respeito apenas aos pecados de uma pessoa, mas aos pecados da coletividade, da sociedade e de seus governos. E o governo que ora apeia do poder parece ter sido o mais iníquo de todos, porque por trás dos benefícios sociais que alega ter trazido ao povo, foi o que mais oprimiu a classe dos aposentados e o que mais enriqueceu seus políticos e simpatizantes.
Agora, no apagar das luzes, os deputados aprovaram um aumento substancial de seus salários; debochando do povo que os elegeu! Você tem idéia do que é ganhar 26 mil por mês – livres! – e ter todas as regalias e mordomias do governo? Aluguel de apto em Brasília, telefones, combustível, ternos novos, carros à disposição etc. enquanto a maioria do povo brasileiro ganha o salário mínimo?
Você não acha que é iniquidade um funcionário do governo se aposentar com ganhos reais, em que seu salário se mantém sempre atualizado, enquanto o trabalhador do regime CLT não tenha reajustes pelo menos para repor a inflação? Isto se chama iniquidade! Porque este sistema é tão iníquo quanto o da Índia que divide o povo em castas.
Sim, porque a iniquidade de um governante pesa mais diante de Deus do que a iniquidade de um pecador que apenas peca contra seu próprio corpo. Um governante iníquo peca contra todos os filhos de Deus e contra o próprio Deus! Um governante iníquo afronta o senso de justiça de Deus e zomba de Deus. Será condenado porque pisa o pobre! E os deputados e senadores acabaram de pisar debochadamente do pobre e sobre os que os elegeram! Mais que isto, estão zombando da bondade e da misericórdia de Deus!
Sempre achamos que o pecado de Sodoma era apenas de prostituição sexual, sodomia ou práticas sexuais, mas não. O profeta Ezequiel denuncia Sodoma da seguinte forma: “Eis que esta foi a iniquidade de Sodoma, tua irmã: soberba, fartura de pão e próspera tranquilidade teve ela e suas filhas; mas nunca amparou o pobre e o necessitado” (Ez 16.49).
Veja bem como o profeta mensura a iniquidade de um povo.
E passo, daqui em diante a falar da igreja como sendo esta a Sodoma condenada por Deus. Sim, porque a prática da iniquidade é própria dos governos, já que a estrutura do poder está nas mãos do inimigo de Deus. Não é possível, no entanto, que a igreja que deveria ser a líder na prática da justiça, tenha incorporado em sua estrutura a mesma iniquidade dos governos.
1. Soberba. A igreja brasileira tem se destacado pela soberba, pelo orgulho, e tomou para si a frase do Lula, “nunca antes na história desse país”, como a dizer: Nunca antes na história da igreja… Como se a igreja nos dias de hoje estivesse cumprindo seu verdadeiro papel na sociedade. Deus condenou Sodoma, não apenas pelas práticas sexuais, mas pelas práticas sociais. A soberba leva à luxúria e esta leva à perversão sexual. A igreja institucionalizada está tão ou mais iníqua que os regimes governamentais. Estes podem ser iníquos porque a iniquidade faz parte de seu DNA, mas a igreja deveria ter o DNA de Deus!
2. Fartura de pão e tranquilidade. As benesses governamentais aos que estão no poder são inimagináveis. Seus líderes possuem nas mãos o poder de compra, a capacidade de adquirir o que querem com o dinheiro dos contribuintes. Miquéias, o profeta disse que tais políticos, enquanto estão deitados, maquinam a iniquidade e pensam em como fazer o mal! “À luz do dia praticam o mal, porque o poder está em suas mãos. Se cobiçam campos, os arrebatam – condenação do profeta aos grileiros que roubam as terras para seu próprio poder – se casas, as tomam…” (Mq 2.1-2).
Mas, e quanto às lideranças da igreja? Alguns dirigentes de denominações possuem casas em resorts no exterior para passar as férias; vivem nababescamente, usam cartões sem limite – afinal a igreja paga suas despesas – e espiritualmente debocham daqueles sobre quem eles impõem seu regime disciplinar. Raras são as exceções.
A maioria dos líderes denominacionais vive com fartura de pão e com tranquilidade, enquanto exigem de seus membros ofertas e primícias ameaçando-os de maldição caso não contribuam. Isto é iniquidade. Deus condenou Sodoma porque o povo daquela cidade não amparava o pobre e o necessitado!
3. O pobre é desamparado. Deus condenou Sodoma pelo orgulho e pela fartura e porque não socorria os pobres nas suas necessidades. Uma igreja que não olha para as necessidades do pobre, que se esquiva de defender os necessitados vive o papel de Sodoma. A igreja deve sempre sair em defesa dos injustiçados, dos que sofrem, dos que são desprezados pelas autoridades; deve sempre sair em defesa dos menos afortunados socialmente. Sempre que entro em áreas de risco em vielas e becos das vilas pobres da minha cidade, fico a imaginar que aquela gente não teve a mesma sorte do restante da população, e por isso não lhes restou alternativa senão a de montar um barraco no estreito pedaço de terra, para criar seus filhos e sobreviver. Por pouco não fomos criados numa dessas vilas paupérrimas, não fosse a habilidade de papai de se esforçar e trabalhar duramente.
Na cidade onde resido é comum ver nas áreas pobres, pequenos jardins floridos, árvores frutíferas na frente da casa, hortas minúsculas cultivadas em faixas estreitas de terra, indicativo de que os habitantes não estão ali por serem marginais – perigosos – mas porque foram marginalizados pelos governos. A única entidade que lhes presta alguma assistência é a igreja! Mas não a igreja como estrutura ou sistema: Quem ampara essa gente são irmãos em Cristo que socorrem e ajudam esses pobres com seus próprios recursos, porque a denominação age como a sanguessuga. Pegam em vez de dar!
E não é admissível que a igreja deixe penetrar em sua estrutura a mesma iniquidade que está impregnada nos governos. É uma afronta a Deus a construção de mega-templos para o deleite social das pessoas; construções que indicam o quanto a igreja vive na luxúria e no orgulho. Deus não precisa de grandes templos; precisa de pessoas que lhe são templo. É entre as pessoas que Deus habita, e não dentro dos mega-templos. A construção de grandes templos é indício de iniquidade.
Por outro lado louvo a atitude de queridos irmãos que, à semelhança dos primeiros discípulos se entregam e se despojam de todos os recursos para socorrer os desvalidos, os pobres, bêbados, drogados e os recolhem em seus abrigos para deles cuidar. Esses irmãos não contam com a ajuda das denominações, porque ajudar entidades sociais que não sejam de sua igreja não traz nome nem fama ao pastor e sua denominação.
Aqui mesmo em Porto Alegre a Sociedade Emanuel, uma entidade pentecostal recolhe a escória da sociedade para suas casas e abrigos à custa de grande sacrifício. E, pasmem! É ajudada por muitas pessoas que não são membros de igrejas, além de ser perseguida pelo poder público. Sim, porque o governo iníquo nada faz, mas exige dos que fazem que tenham casas e abrigos de primeiro mundo para socorrer os que nem mundo tem! A iniquidade e a perversidade não permitem que se faça o bem, por isso os engravatados do poder público criam leis que impedem que a igreja exerça seu verdadeiro trabalho. Isso também é iniquidade.
Assim, meus leitores, a mesma iniquidade que grassa o governo, o poder público grassa também a igreja!
Felizmente, Deus haverá de se erguer a favor dos injustiçados e galardoará os que ajudam os necessitados. Eu deveria me calar, como afirma o profeta, mas como calar diante da iniquidade reinante no mundo?
“Não admira que num tempo mau como este as pessoas que têm juízo fiquem de boca fechada! Procurem fazer o que é certo e não o que é errado, para que vocês vivam. Assim será verdade o que vocês dizem, isto é, que o SENHOR, o Deus Todo-Poderoso, está com vocês. Odeiem aquilo que é mau, amem o que é bom e façam com que os direitos de todos sejam respeitados nos tribunais. Talvez o SENHOR, o Deus Todo-Poderoso, tenha compaixão das pessoas do seu povo que escaparem da destruição” (Am 5.13-15).

Enoque Amava Andar Com Deus – Stuart Olyott

EnoqueAmavaAndarComDeus

Enoque não apenas andava com Deus, ele amava andar com Deus. Ele não andava com Deus por obrigação, mas porque ele tinha prazer nisso. Assista ao vídeo de Stuart Olyott e entenda melhor:
Trecho da mensagem pregada por Stuart Olyott na Conferência Fiel para Pastores e Líderes 2008. © 2013 Ministério Fiel. Website: www.ministeriofiel.com.br. Original: Enoque Amava Andar Com Deus – Stuart Olyott
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Atentados contra cristãos banham de sangue o Natal no Iraque


34 pessoas morreram em igreja e mercado de área cristã em Bagdá
por Jarbas Aragão

Atentados contra cristãos banham de sangue o Natal no IraqueAtentados contra cristãos banham de sangue o Natal no Iraque
Os cristãos são minoria no Iraque. Estima-se que sejam entre 400 mil e 600 mil pessoas. A violência contra eles não para nem no Natal.
Assim como em outros anos, a rede terrorista al Qaeda coordenou ataques a área cristã da capital Bagdá. Em 2010, dezenas de cristãos foram mortos após o ataque a uma igreja. Estima-se que 34 pessoas morreram em novos atentados hoje.
Um carro-bomba estacionado em frente a uma igreja matou pelos menos 26 pessoas e deixou 38 feridos que saíam da celebração de Natal. Mais duas bombas explodiram em um mercado no bairro de Doura, área cristã mais populosa da capital iraquiana. O saldo foi mais de 11 mortos e cerca de 50 feridos.
Segundo agências internacionais, a violência contra os cristãos chegou ao pior nível em cinco anos. Um dos motivos é político, pois os sunitas radicais ligados à al Qaeda tentam desestabilizar o governo liderado pelo primeiro-ministro xiita Nuri al-Maliki.
Os ataques do dia de Natal elevaram o número total de pessoas mortas neste mês no Iraque para 441. De acordo com estimativas das Nações Unidas, mais de 8.000 pessoas morreram no país desde o início do ano. Com informações BBC e CNN.
Via: Gospelprime

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Não Sou Totalmente contra o Natal

Por 

Como todos os cristãos em geral, eu sou contra a secularização do Natal, o comércio que se faz em torno da data, as festas e bebedeiras que ocorrem na época. Todos sabemos que Papai Noel, árvores de Natal, guirlandas, bolinhas brilhantes e coloridas, bengalinhas de açúcar e anjinhos pendurados nas árvores, nada disso faz parte do Natal. São acréscimos culturais e pagãos feitos ao longo dos séculos e certamente não pelos verdadeiros cristãos.

Por isto, acho que não deveríamos ter nos cultos de Natal qualquer desses símbolos, desde Papai Noel até a árvore. Há quem pense diferente. Ellen White, profetiza mor do Adventismo, ensinava que se deveria ter uma árvore de Natal no culto e que a mesma poderia ser enfeitada durante a celebração.

"Deus muito Se alegraria se no Natal cada igreja tivesse uma árvore de Natal sobre a qual pendurar ofertas, grandes e pequenas, para essas casas de culto”. [1] Sou veementemente contra essa idéia.

Também sou contra fazer de 25 de dezembro uma espécie de dia “santo”. Para nós, há somente um dia “santo”, por assim dizer, que é o dia do Senhor, o domingo. A maioria dos cristãos esclarecidos sabe que a data 25 de dezembro foi escolhida depois do período dos apóstolos, por três razões: para substituir as celebrações pagãs da Saturnália, substituir as celebrações do solstício do inverno, quando era adorado o Sol Invicto e por ser a data de aniversário do imperador Constantino. Todos estão conscientes de que Jesus pode não ter nascido – e provavelmente não nasceu – nessa data. Ela é uma convenção apenas, aceita pela Cristandade desde tempos antigos.

Por causa dos abusos, dos acréscimos pagãos e do desvirtuamento do sentido, muitos têm se posicionado contra as celebrações natalinas no decorrer dos séculos. Posso entender perfeitamente seus argumentos. Um bom número de seitas, por exemplo, insiste que o Natal é uma festa pagã e que todos os verdadeiros cristãos deveriam afastar-se dela.

As Testemunhas de Jeová estão entre as que atacam de maneira mais ferrenha as festividades natalinas. Num artigo intitulado "Crenças e Costumes que Desagradam a Deus" as Testemunhas de Jeová argumentam:

"Jesus não nasceu em 25 de dezembro. Ele nasceu por volta de 1° de outubro, época do ano em que os pastores mantinham seus rebanhos ao ar livre, à noite (Lucas 2:8-12). Jesus nunca ordenou que os cristãos celebrassem seu nascimento. Antes, mandou que comemorassem ou recordassem sua morte (Lucas 22.19,20)".[2] Todavia, considerando a rejeição aberta e agressiva que as Testemunhas de Jeová mantém contra a Encarnação e a divindade de Jesus Cristo, não se poderia esperar outra atitude deles.

Mais recentemente, igrejas e pregadores neopentecostais passaram a atacar duramente os cultos natalinos. Os argumentos são similares aos das seitas contra o Natal, só que com mais ênfase no caráter pagão-satânico do "bom velhinho". O ataque é resultado da visão dicotomizada de mundo que caracteriza muitos neopentecostais (não a todos, obviamente) e faz parte das críticas que fazem aos programas de Disney, às cartas de baralho, às mensagens satânicas subliminares em músicas de rock, etc., o que enfraquece bastante a força dos seus ataques ao Natal.

Os abusos e distorções também têm provocado reação contrária ao Natal de pastores e estudiosos reformados. Os argumentos são basicamente os mesmos empregados pelas seitas e pelos neopentecostais, sem que com isso queiramos comparar ou assemelhar esses grupos: falta de prescrição bíblica, incerteza da data exata do nascimento, origem pagã da festa e introdução de elementos pagãos ao longo do tempo.

Estou de acordo com as críticas feitas aos abusos e distorções. Todavia, acredito que precisamos jogar fora somente a água suja da banheirinha, e não o bebê. Penso que a realização de um culto a Deus em gratidão pelo nascimento de Jesus Cristo nessa época do ano, como parte do calendário de ocasiões especiais da Cristandade, se encaixa no espírito cristão reformado.

Além do que, alguns dos argumentos usados para a cessação total da realização de cultos dessa ordem não me parecem persuasivos.

Por exemplo, o argumento do silêncio da Bíblia, usado quanto às prescrições de comemorar o nascimento de Jesus, para mim não é definitivo. A Bíblia silencia quanto a muita coisa que é praticada nos cultos das seitas, dos neopentecostais e mesmo dos reformados. Eu sei que a celebração dos anjos e pastores na noite do nascimento de Jesus, bem como a atitude dos magos posteriormente, não são argumentos suficientes para estabelecermos cultos natalinos, mas pelo menos mostra que não é errado nos alegrarmos com o nascimento do Salvador.

Os argumentos de que os Reformadores, puritanos e presbiterianos antigos eram contra o Natal também não é final. A começar pela falibilidade das opiniões deles, especialmente em áreas onde as Escrituras não tinham muita coisa a dizer. Há muita manipulação das opiniões desses antigos heróis da fé pelos seus seguidores hoje (entre os quais me incluo, mas não na categoria de seguidor cego). Quando eles concordam, são citados. Quando discordam, são esquecidos. Aliás, não tenho certeza que Calvino era contra cultos em ocasiões especiais do calendário cristão. Ao que parece, ele era favorável.

A questão toda, ao final, é quanto ao calendário litúrgico, isto é, a validade ou não das igrejas reformadas realizarem cultos temáticos alusivos às datas tradicionais da Cristandade, como o nascimento de Jesus, sua paixão, morte e ressurreição, Pentecostes, etc. Nenhum Reformado realmente coloca 25 de dezembro como um dia santo, em mesmo pé de igualdade com o domingo. Trata-se de uma data do calendário litúrgico cristão, que pode ou não ser usado como uma ocasião propícia.

As grandes confissões reformadas consentem com o uso dessas datas. A Confissão de Fé de Westminster diz que

"... são partes do ordinário culto de Deus, além dos juramentos religiosos; votos, jejuns solenes e ações de graças em ocasiões especiais, tudo o que, em seus vários tempos e ocasiões próprias, deve ser usado de um modo santo e religioso." [3] A Segunda Confissão Helvética de 1566, produzida sob supervisão de Bullinger, discípulo de Calvino, declara (XXIV): "Ademais, se na liberdade cristã, as igrejas celebram de modo religioso a lembrança do nascimento do Senhor, a circuncisão, a paixão, a ressurreição e Sua ascensão ao céu, bem como o envio do Espírito Santo sobre os discípulos, damos-lhes plena aprovação".

A velha Igreja Reformada Holandesa, no famoso Sínodo de Dort (1618-1619), adotou uma ordem para a igreja que incluía a observância de vários dias do calendário cristão, inclusive o nascimento de Jesus (art. 67). Isso mostra que, no mínimo, muitos Reformados eram favoráveis à celebração de datas especiais do calendário litúrgico cristão.

Por fim, creio, também, que a celebração do Natal no calendário cristão encaixa-se perfeitamente com a celebração dos grandes eventos da redenção pela oportunidade de esclarecer a doutrina da Encarnação (João 1.1-4,14). Afinal, o que deve ser celebrado não é simplesmente o nascimento de Jesus, mas a encarnação do Verbo de Deus, a vinda do Emanuel para a libertação do seu povo. Pode-se argumentar que esta doutrina (e outras quaisquer), podem ser ensinadas e celebradas regularmente pelo povo Deus, em qualquer domingo. Mas o argumento contrário também poderia ser usado: deveríamos parar de celebrar qualquer culto que não seja no domingo?

NOTAS

[1] Review and Herald, 11 de dezembro de 1879. Citado em http://www.cacp.org.br/Natal_e_os_adventistas.htm

[2] http://www.watchtower.org/t/rq/article_11.htm

[3] Confissão de Fé de Westminster, XXI, 5.

Natal: Qual o motivo da música e alegria?


natal-musica

O mês de Dezembro e esta época do natal é meu período do ano favorito!  Gosto das músicas, enfeites, confraternizações, troca de presentes, abraços, demonstrações de gratidão e generosidade, declarações de amor, amizade, e clima festivo!  Gosto das musicas de Natal!  Tudo é paz! Tudo amor! … Cantai que o Salvador Chegou!… Tu deixaste Jesus, o teu reino de luz... mas minha favorita: Oh Noite Santa, de Adolphe Adam.
Interessante, o ateísmo não produz música alguma! Como cantar e se alegrar quando não acreditamos no Criador, em Sua graça, misericórdia, propósitos e providência?  Como cantar quando acreditamos ser andarilhos existenciais, vítimas da sorte e do acaso?
Mas o cristão tem motivos de sobra para se alegrar, cantar e celebrar a vinda de Cristo ao mundo!  Tanto é que o evangelho de Lucas, nos dois primeiros capítulos, ao tratar do nascimento de Cristo registrou cinco lindas músicas!  Por isso, seu evangelho é o terceiro livro da Bíblia com maior numero de músicas.  O primeiro é o livro de Salmos e o segundo é o livro de Apocalipse.
Eis os cânticos que registrados por Lucas:
  1. O cântico de Isabel (1:41-45)
  2. A cântico de Maria (1:46-55)
  3. O cântico de Zacarias (1:68-79)
  4. O cântico de Simeão  (2:29-32)
  5. O cântico dos anjos  (2:14)
Por que há tanta musica, alegria e celebração no natal de Cristo?  O próprio conteúdo destes cânticos responde satisfatoriamente a esta pergunta!  Eis algumas respostas:

I. PORQUE AS PROFECIAS DO ANTIGO TESTAMENTO SE CUMPRIRAM!

Por isto Simeão disse: “Ó Soberano… podes despedir em paz o teu servo.  Pois os meus olhos já viram a tua salvação, que preparaste à vista de todos os povos:…”  (Lucas 2:29-32)
Veja bem, o pecado de Adão e Eva estragou tudo!  Roubou nossa inocência, pureza, altruísmo, paz e segurança!  E nos transformou em pessoas culpadas, impuras, egoístas, insatisfeitas, inseguras, e insubmissas ao governo de Deus!  Nos colocou para fora do jardim! Quebrou nossa comunhão com Deus.  Porém, em Genesis 3:15 Deus fez uma grande promessa e profecia!  Que um dia “a semente da mulher” esmagaria a cabeça da serpente!  E o Antigo Testamento identifica esta “semente” como o Messias, o Ungido de Deus, Emanuel!  Deus conosco!
Depois desta profecia Deus deu mais de 100 outras profecias complementares!  Elas estão espalhadas através do Antigo Testamento.  Por meio de Seus profetas Ele revelou vários detalhes sobre a vinda e ministério do Seu Ungido.  Apenas alguns exemplos:
  1. Que ele nasceria de uma virgem (Isaias 7:14).  
  2. Que ele viria da tribo de Judá (Gen. 49:10).
  3. Que ele seria da linhagem de Davi (II Samuel 7:12-16).
  4. Que por ocasião de seu nascimento haveria um infanticídio (Jer.31:15).
  5. Que seus pais teriam que fugir para o Egito (Oséias 11:1)
  6. Que ele nasceria em Belém-Efrata!  (Miqueias 5:2)
Apenas considere a precisão desta ultima profecia.  Setecentos anos antes de Cristo, Miqueias olha para o Mapa Mundi e profetiza:  O Messias não nascera no Egito, nem na Arabia e nem em Roma, mas em Israel!  Israel está dividido em 12 tribos, mas ele nascerá no território da tribo de Judá!  Judá tem várias cidades, e apesar de seus pais morarem em Nazaré, ele nascerá na pequena vila de Belém!
Pense bem!  Qual a possibilidade de um vidente, há 700 anos atrás, advinhar que um dos nossos presidentes nasceria em Pernambuco, Caetés, antigo distrito de Garanhuns!??  Só por Deus mesmo!  Por isso Ele mesmo diz: “eu sou Deus e não há outro semelhante a mim. Eu anúncio o que há de acontecer, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam. O meu conselho permanecerá de pé e farei toda a minha vontade.” (Isaías 46:9-10)
Por que há tanta musica, alegria, e celebração no natal?  Porque em Cristo centenas de profecias se cumpriram!  Isto demonstra, mais uma vez, a fidelidade da Palavra de Deus!

II.  POR QUE REALIZOU-SE O MILAGRE DA ENCARNAÇÃO!

Logo no início do seu cântico Zacarias faz alusão ao milagre da encarnação.  Ele diz:  “Louvado seja o Senhor, o Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo (Lucas 1:68).  João deixa isto mais claro quando afirma: “No principio era aquele que é a Palavra.  Ele estava com Deus e era Deus. … Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade.” (João 1:1 e 14)
A Palavra tornou-se carne!  Através deste milagre Deus revela seu grande interesse, bondade, amor, compaixão, misericórdia, e graça por nós pecadores!  Um sitiante tinha dificuldade com essa verdade.  Durante o culto de Natal, quando se falava sobre a encarnação, ele se retirou e voltou para casa. Como fazia muito frio, chegando em casa ascendeu o forno a lenha.  A luz e o calor atraiu alguns passarinhos que se aproximaram da janela.  O sitiante sentiu pena deles! Por isso abriu a porta e tentou incentivá-los a entrar.  Mas eles fugiam com medo da sua presença!  Frustrado ele pensou:  Ah, se eu pudesse me transformar num passarinho e falar a sua língua… e dizer a eles que eu não sou um inimigo, mas que eu os amo, apenas quero salvá-los.  Naquele exato momento o sitiante entendeu o milagre da encarnação!  E seu coração encheu-se de alegria!
Por que há tanta musica, alegria, e louvor no natal?  Primeiro, porque em Cristo centenas de profecias se cumpriram!  Segundo, porque realizou-se o milagre da encarnação!
“Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade.”
“Louvado seja o Senhor, o Deus de Israel, porque visitou redimiu o seu povo.

III.  POR QUE O PROBLEMA DO PECADO FOI RESOLVIDO!

Veja esta verdade em duas partes do cantico de Zacarias.
Primeira:  “Louvado seja o Senhor, o Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo.  Ele promoveu poderosa salvação para nós, na linhagem do seu servo Davi, (como falara pelos seus santos profetas, na antiguidade)…”  (Lucas 1:68-70) 
Segunda:  para dar ao seu povo o conhecimento da salvação, mediante o perdão dos seus pecados, por causa das ternas misericórdias de nosso Deus, pelas quais do alto nos visitará o sol nascente para brilhar sobre aqueles que estão vivendo nas trevas e na sombra da morte, e guiar nossos pés no caminho da paz”. (Lucas 1:77-79)
No Natal o Cristão não celebra o nascimento do bebe Jesus… mero símbolo de humildade, pureza e amor.  Na verdade ele é tudo isto e muito mais!  Zacarias louva a Deus porque no menino Jesus ele vê:  1) O Redentor.  2)  Que veio até nós, que  vivemos nas trevas e na sombra da morte!   3)  Veio para promover poderosa salvação.  4)  Veio trazer uma mensagem de perdão dos pecados por meio das ternas misericórdias de Deus!
Como bom Judeu, Zacarias era conhecedor do Antigo Testamento, sabia que o mesmo testificava e apontava para Jesus Cristo!  Sabia que, de forma progressiva, o mesmo revelava o caráter e a missão do Messias.  Sabia que:
  • Em Genesis ele é apresentado como o Descendente da mulher (que esmagaria a cabeça da serpente).
  • Em Êxodo, como o Cordeiro pascal (cujo sangue inocente nos liberta do anjo da morte).
  • Em Levítico, como nosso Sumo Sacerdote!  (que intercede por nós)
  • Em Deuteronômio, como nosso Profeta!  (que nos traz a Palavra de Deus)
  • Em Josué, como o Capitão da Nossa Salvação!
  • Em Juízes, como  o nosso Legislador e Juiz.
  • Em Rute, como o nosso Redentor (que nos resgata do pecado).
  • Em I e II Samuel, como nosso Profeta Fiel e Verdadeiro!
  • Em Reis e Crônicas, como nosso Soberano Rei.
  • Em Salmos, como nosso Bom Pastor!
  • Em Provérbios, como nossa Sabedoria!
  • Em Isaias, como o Maravilhoso Conselheiro!  Deus forte!  Pai da Eternidade!  Príncipe da paz!
  • Em Jeremias, como o Profeta que chora!
  • Em Ezequiel, como Aquele que nos chama do pecado!
  • Em Daniel, como o quarto homem na fornalha de fogo.
  • Em Oséias, como o marido q resgata e perdoa sua esposa infiel.
  • Em Jonas, como o Grande Missionário! (que nos chama ao arrependimento para com Deus)
  • Em Miquéias – o Mensageiro da Paz!
Por isso quando o Cristão pensa no Natal, ele pensa no grande amor de Deus que enviou “Seu único Filho” para resolver nosso pior problema — o pecado!   D.A.Carson disse:
  1. Se nossa maior necessidade fosse econômica, Deus nos teria enviado um economista!
  2. Se nossa maior necessidade fosse entretenimento, Ele nos teria enviado um comediante ou um artista.
  3. Se nossa maior necessidade fosse estabilidade política, Ele nos teria enviado um político.
  4. Se nossa maior necessidade fosse a saúde, Ele nos enviaria um medico.
  5. Mas Deus sabia que a nossa maior necessidade envolvia nosso pecado, nossa alienação Dele, nossa profunda rebelião, cuja consequência é a morte, e Ele nos enviou um Salvador.
Concluindo, no Natal, o cristão, olha para manjedoura e vê:  As profecias se cumprindo!  O milagre da encarnação sendo realizado.  Jesus vivendo uma vida perfeita (sem nenhum pecado).  Jesus pregando o arrependimento para com Deus.  Jesus morrendo por nossos pecados. Jesus ressuscitando com poder e grande glória!  Vemos Jesus dizendo:
“Todo aquele que pratica o pecado é escravo do pecado.  Mas se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres!”  
“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai senão por mim.”
“Pois desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou.  E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum dos que ele me deu, mas os ressuscite no último dia.
Porque a vontade de meu Pai é que todo o que olhar para o Filho e nele crer tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia”.   João 6:38-40
Tendo crido, recebemos o perdão dos pecados, e vendo o Espírito Santo transformando nossos valores, atitudes, palavras e ações crescemos na certeza da nossa salvação!  Por isso cantamos e nos alegramos no Natal de Cristo!
Se você ainda vive nas trevas do pecado, na sombra da morte, agora mesmo ore a Deus, e peça que, pelas suas ternas misericórdias, Ele lhe dê arrependimento, fé em Jesus Cristo, perdão dos pecados e salvação eterna!
Por Sillas Campos. © Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Original: Natal: Qual o motivo da música e alegria?

Mórmons se preparam para o fim do mundo


Práticas de estocar comida sempre fez parte dos ensinamentos da seita
por Leiliane Roberta Lopes

Mórmons se preparam para o fim do mundoMórmons se preparam para o fim do mundo
Armazenar alimentos e água suficientes em caso de um grande desastre, perda de emprego ou mesmo o fim do mundo é parte dos ensinamentos fundamentais da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Mas parece que a ideia está se espalhando.
Perto de Salt Lake City, capital mundial da seita mórmon, como são mais conhecidos, existem dezenas de grandes silos cheios de grãos. “A sabedoria em preparar estoques é ensinado fortemente entre os mórmons”, explica Paul Fulton, presidente da Ready Store, especializada em vender comida para os que desejam estar preparados para o fim do mundo.
A prática dos mórmons em estar sempre preparados começou na primeira década do século 19. Nessa época, Joseph Smith, seu fundador, atraiu pessoas de todo o país para o que era chamada de Terra Prometida, o Estado do Utah, conta Matthew Bowman, professor de religião no Hampden-Sydney College.
Os líderes da Igreja preparavam listas do que as pessoas precisavam comprar, e depois armazenavam em depósitos de alimentos nas cidades que iam fundando. Após a Segunda Guerra, líderes da igreja preocupados com uma iminente guerra nuclear alertavam os mórmons usando uma retórica apocalíptica, sempre incentivando o armazenamento de alimentos. Com isso, cada família era incentivada a ter uma reserva para cerca de dois anos, disse Bowman.
Nas últimas duas décadas, o foco no armazenamento de alimentos mudou um pouco, mas a prática ainda é ensinada. Rick Foster, gerente de Serviços Humanitários da Igreja dos Santos dos Últimos Dias conta que a igreja tem enormes armazéns em cujas prateleiras estão empilhados caixas de comida que poderiam estocar 143 supermercados médios. Elas estão ali caso seja preciso fornecer alimentos aos membros necessitados.
Foster disse que a igreja tenta manter um suprimento de comida de seis meses em cada um dos armazéns. Existem 101 centros de armazenamento de alimentos coordenados pela igreja. Embora muitas famílias mórmons mantenham hortas caseiras para esse fim, a igreja possui suas próprias fazendas, ranchos de laticínios e fábricas de conservas.
As casas de muitos mórmons estão equipadas com prateleiras especiais para armazenar latas de comida preparadas para durar até 25 anos. Nos últimos anos, a procura tem aumentado e a igreja teve de fazer uma série de adaptações em sua logística de produção a armazenamento.  Com informações Daily Mail.
Fonte:gospelprime

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Natal e Calvinismo

.


Por Jonathan Master


O que poderia ser mais evangelical e abrangente que o Natal? É uma época quando todos aqueles que celebram o Natal concordam sobre o significado da festividade, e mesmo muitos não cristãos fingem acreditar – ou pelo menos afirmar que algo bom aconteceu na noite em que Cristo nasceu. O Natal dificilmente parece ser a época apropriada para discutir as doutrinas da graça. Afinal de contas, somos levados a crer que o Natal é gloriosamente abrangente e o Calvinismo é desafortunadamente restrito.

Então por que inserir tais severas doutrinas na abrangente e bela alegria que compartilhamos no Natal? Bem, em primeiro lugar, essas doutrinas não são severas de forma alguma, ou restritas. Elas são atraentes e gloriosas, e o entendimento delas leva imediatamente ao tipo de alegria abundante que associamos ao Natal.

Mas há mais do que isso. A razão pela qual devemos associar o Natal e o Calvinismo é que o próprio Jesus o faz. Em João 6, Jesus dá uma razão muito clara para a encarnação. E a encarnação é o que celebramos quando celebramos o Natal corretamente. Ele diz isso: “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou” (João 6.38). Essa afirmação abrangente de Jesus toma uma forma mais definida nos versos que se seguem: “E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia. De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia” (6.39-40). Mais à frente nessa mesma discussão, Jesus fala mais sobre a vontade do Pai, a qual ele veio à terra para cumprir: “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer;” (6.44). E, novamente, “O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita” (6.63). Por fim, ao responder algumas questões dos discípulos sobre aqueles que não creem, Jesus diz “Por causa disto, é que vos tenho dito: ninguém poderá vir a mim, se, pelo Pai, não lhe for concedido” (6.65).

Como a razão apontada por Jesus para a encarnação é fazer a vontade do Pai, vale a pena olhar para esses ensinamentos de uma forma sistemática. Primeiro, aprendemos que ninguém pode vir a Jesus, a não ser que o Pai o atraia ou lhe permita isso (João 6.44, 65). Isso é assim porque somente o Espírito Santo vivifica, e o homem em seu estado natural não é capaz de encontrar vida; na carne, seres humanos não possuem qualquer coisa aproveitável para alcançar a salvação (João 6.63). Aprendemos que o Filho veio para salvar aqueles que foram entregues a ele (João 6.39). Nos é dito que aqueles que foram atraídos, entregues e trazidos à vida pelo Pai de fato vêm: ninguém pode resistir à Sua graça transformadora (João 6.37). E então, talvez o mais notável, aprendemos que Cristo garante que todos os que vêm a ele em fé, aqueles que lhe foram dados pelo Pai e transformados pelo Espírito, certamente serão ressuscitados no último dia (João 6.40).

Em outras palavras, quando Jesus reflete sobre sua vinda à terra, ele explica nos termos da vontade do Pai na salvação, uma vontade que é demonstrada em no contexto da depravação total do homem, a eleição incondicional de Deus, a obra definitiva de Cristo na salvação, a graça irresistível de Deus em atrair e entregar os homens a Cristo, e a promessa gloriosa de que Cristo um dia irá ressuscitar aqueles que olham para ele em fé genuína. É disso que falamos quando falamos sobre Calvinismo. E, como vimos, também é o que Jesus ensina quando fala sobre o Natal.

***
Traduzido por Filipe Schulz | Reforma21.org | Original aqui

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Verdadeiro ou falso? Pastor diz ter fotografado anjo no palco durante louvor: “Milagres acontecem”

Verdadeiro ou falso? Pastor diz ter fotografado anjo no palco durante louvor: “Milagres acontecem”

O surgimento ou aparições de anjos são descritos na Bíblia como eventos raros, mas possíveis. Seres espirituais, em tese eles não poderiam ser capturados por câmeras fotográficas ou filmadoras. Mas há quem discorde.
Uma foto feita por um fiel durante o momento de louvor e adoração na Conferência Promise Keepers, em Cedar Falls, Iowa, mostra o que parece ser um anjo. A figura branca brilhante de pé no palco foi fotografada enquanto a banda tocava um dos louvores.
O evento, que era voltado apenas para homens, tornou-se alvo da curiosidade de inúmeras pessoas. “Algo sobrenatural aconteceu em Cedar Falls”, diz a igreja organizadora do evento.
A foto em questão foi feita a partir de um iPad, por um pastor que participava do evento: “[Havia] um anjo junto aos músicos”, disse o homem que é líder de uma “igreja batista do sul”, e se descrevia como um “conservador não-profético”, segundo os organizadores.
“Ele olhou para a tela para ver um brilho estranho no palco e sentiu calafrios na espinha. Ele então mostrou a foto para o homem de pé ao lado dele, e tirou outra foto do palco. Quando ele olhou para a segunda imagem e viu a mesma figura, ele foi dominado pela emoção, já que ele estava convencido de que o que ele viu nestas fotos era um anjo. Ele imediatamente me veio à direita do palco e mostrou as fotos para o nosso diretor do programa”, relatou David Jesse, porta-voz do evento, de acordo com informações do WND.
A esposa do pastor que fez as imagens divulgou um comunicado: “Meu marido fez essas fotos. Não é nenhum truque de fotografia. Use seu tempo debatendo anjos e luzes do palco, mas não perca o milagre de alguns milhares de homens reunidos para louvar a Deus e de ser desafiado a ser homens de honra que mantêm suas promessas! Pelo menos 17 deles eram nossos. Isso é um milagre. Eles estavam em nossa igreja na reunião de domingo na frente orando com suas famílias e amigos. Milagres acontecem”.
anjo - cedar falls
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Líderes cristãos estão apoiando satanistas e ateus ao se omitirem, diz pastor


Pastor de megaigreja ataca colegas em entrevista à TV
por Jarbas Aragão

Líderes cristãos estão apoiando satanistas e ateus ao se omitirem, diz pastorLíderes cristãos estão apoiando satanistas e ateus ao se omitirem
O pastor Robert Jeffress, da Primeira Igreja Batista em Dallas, Texas, uma megaigreja com mais de 10 mil membros, gerou espanto ao dar uma entrevista esta semana. No programa de Bill O’Reilly, do canal Fox News, ele afirma que existe uma “guerra” contra os cristãos todo final de ano, na época do natal.
“O fato é que a guerra ao Natal é real, e também é parte de uma guerra maior contra o cristianismo que está sendo travada em todo o mundo”, disse Jeffress. “Não estamos sofrendo como os cristãos que estão sendo martirizados em outros países. Ainda não, pelo menos, mas não se enganem sobre isso. Isso tudo é parte da mesma guerra e temos que nos impor em todas as frentes”, acrescentou.
Quando perguntado sobre quem estava havia declarado guerra contra o Natal, o pastor respondeu: “Em última análise, como cristão, acredito que é o próprio reino das trevas de Satanás… que usa juízes equivocados que impõe coisas em nome da liberdade de religião… Vemos até pastores que colaboram com isso, dizendo que não há uma guerra contra o cristianismo”.
Ainda segundo Jeffress, o que acontece muitos pastores é o chamado “pecado por omissão”. Ao deixar de se posicionar publicamente sobre várias questões que confrontam o cristianismo, fortalecem o inimigo. Ou seja, cada vez que um pastor se cala sobre questões relativas à fé (nascimento de Jesus, casamento gay, aborto) está se colocando ao lado de ateus e satanistas.
Um dos motivos para as fortes declarações de Jeffress são os pedidos, concedidos por tribunais, de associações ateístas e até de satanistas de pedirem igualdade no espaço dado a presépios em lugares público. Durante vários anos, eles entraram na justiça querendo proibir qualquer menção religiosa nos espaços públicos, especialmente quando são representações natalinas do nascimento de Jesus.
Este ano, uma associação ateísta, alegando igualdade de expressão, conseguiu colocar ao lado de um presépio montado na sede do governo da Flórida, uma imagem do “Monstro de Espaguete Voador” (sátira ao que consideram adoração de um ser não existente). Além disso, o Satanic Temple, uma entidade assumidamente satanista, fez um pedido para colocar um banner de 3X3 metros no local, alegando liberdade de culto. Com informações Christian Post e Orlando Sentinel.
Fonte:gospelprime

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *