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quarta-feira, 16 de abril de 2025

Austrália proíbe orar por pessoas que querem deixar a homossexualidade

 


Imagem ilustrativa. (Foto: Unsplash/Matthew de Livera).

Com a medida aprovada no maior estado do país, pastores podem ser condenados a 5 anos de prisão por ministrar à pessoas que enfrentam disforia de gênero.

Uma lei que proíbe orar por pessoas que estão lutando com sua sexualidade entrou em vigor no maior estado da Austrália, no início de abril.

A Lei de Proibição de Práticas de Conversão de 2024 foi aprovada pelo governo estadual de Nova Gales do Sul e barra qualquer oração para alguém abandonar a prática do homossexualismo. 

A pena para quem descumprir a nova lei é de até 5 anos de prisão. “Orar com ou por uma pessoa com a intenção de mudar ou suprimir sua sexualidade ou identidade de gênero é ilegal. É ilegal mesmo que essa pessoa tenha pedido que você ore para que ela possa mudar ou suprimir sua sexualidade ou identidade de gênero", afirmou o Anti-Discrimination NSW, o órgão do governo de Nova Gales do Sul que recebe denúncias de discriminação.

A medida também poderia criminalizar a pregação de arrependimento a pessoas da comunidade LGBT.

Conforme a lei, os líderes cristãos podem fazer "declarações de crença sobre gênero, sexualidade, casamento, celibato ou homossexualidade em documentação ou em um site", mas "desde que a declaração não seja direcionada a um indivíduo para mudar ou suprimir sua orientação sexual ou identidade de gênero".

Orações e conversas pastorais com pessoas que enfrentam a disforia de gênero foram consideradas “prejudiciais” pelo Anti-Discrimination NSW.

O parlamentar Alex Greenwich, autor do projeto de lei que se identifica como LGBT, alegou: “Não devemos ter uma situação em que as crianças sejam informadas de que algo está errado com elas e que elas precisam ser consertadas".

A medida foi aprovada rapidamente pela Assembleia Legislativa de Nova Gales do Sul, com a discussão da lei durando apenas 24 horas.

Liberdade religiosa em risco

A nova lei provocou críticas de líderes cristãos, que expressaram preocupação com a liberdade religiosa na Austrália.

"De acordo com a própria admissão do governo estadual em seu site, esta lei impedirá que um pastor ou qualquer crente ore com alguém que esteja pedindo oração pela liberdade de questões de identidade de gênero”, comentou Arielle Del Turco, diretora do Centro de Liberdade Religiosa do Conselho de Pesquisa da Família.

"Que direito este governo tem de proibir alguém de orar por uma pessoa que está pedindo especificamente por isso? É difícil pensar em uma violação mais óbvia da liberdade religiosa”, condenou Arielle.

Para Kurt Mahlburg, escritor do site cristão australiano The Daily Declaration, a lei criminaliza a própria conversão cristã e o arrependimento.

"Isso não é igualdade. Esta é uma lei radical de apostasia – criminalizando a conversão de uma maneira e promovendo-a de outra", afirmou.

Millicent Sedra, pastora da Echo Church em Sydney, também se posicionou contra a medida. 

“Pastores podem enfrentar 5 anos de prisão por orar por alguém que deseja se libertar do pecado da homossexualidade. E piora ainda mais: familiares – incluindo pai e mãe – também podem ser presos por orar para que seu filho supere a disforia de gênero”, disse.

Ela afirmou que o inimigo sabe do poder da oração e tenta impedir a Igreja. “Se as orações são apenas palavras vazias para um falso pai celestial, se a oração não tem poder, porque a criminalizariam? Por que o Rei Dario criminalizou a oração na época de Daniel?”, disse Milicent, em vídeo compartilhado no Instagram.

“O inimigo conhece o poder da oração. Quando oramos vidas são transformadas, elas se convertem. As pessoas são libertas quando oram, as correntes dos vícios são quebradas quando oramos”, ressaltou.

A pastora incentivou os cristãos a não se intimidarem com leis que criminalizam a fé. “Se você criminalizar a oração, eu abrirei a janela e orarei em direção a Jerusalém porque eu não adoro o governo, eu adoro a Deus, e ele não dita minha oração. E se o cristianismo se tornar ilegal, bem, me algeme e me leve para a cadeia. E eu começarei a cantar como Paulo e Silas”, declarou.

A oração e o ato de ministrar às pessoas que lutam com sua sexualidade têm sido criminalizados em vários países ocidentais, como Estados Unidos e Inglaterra.   



Fonte: Guiame, com informações de The Daily Signal

terça-feira, 15 de abril de 2025

Perdão: Setenta vezes sete

 

Perdão: Setenta vezes sete

 

A necessidade do perdão é uma evidência de que não somos perfeitos. Não estamos ainda glorificados. Há fissuras em nossa indumentária moral, há flancos abertos em nossa armadura espiritual. Ainda não atingimos a perfeição. Ainda temos motivos de queixas uns contra os outros. Não conseguimos apontar o dedo para o outro sem diagnosticar nosso próprio pecado, a não ser que estejamos com nossas lentes embaçadas ou domesticados pelo espírito farisaico.

O perdão é uma questão vital para nossa sobrevivência. Não há vida cristã sem o exercício do perdão. Não há saúde emocional, física e espiritual sem o perdão. Sem o exercício do perdão nossas orações, nossas ofertas e nossa própria profissão de fé não passam de ritos vazios. Mas, a questão é: Até onde ir no exercício do perdão? O apóstolo Pedro aventurou em perguntar a Jesus se deveríamos perdoar até sete vezes. No entendimento do esquentado discípulo isso já seria uma expressão de robusta piedade. Mas a resposta de Jesus é desconcertante. Jesus coloca a régua mais acima e diz: “Não até sete vezes, mas até setenta vezes sete”. Fica patente que Jesus não está tratando do limite de um número, mas enfatizando que o perdão deve ser pleno, completo, cabal e constante. O perdão é ilimitado.

O apóstolo Paulo capturou o entendimento dessa afirmação de Jesus ao ensinar que devemos perdoar assim como Deus em Cristo nos perdoou. Deus nos perdoa completamente, cabalmente, eternamente. Ele perdoa nossos pecados e deles não mais se lembra. Ele não joga em nosso rosto os pecados que nos perdoou nem cobra mais a dívida que ele nos perdoou. O perdão divino é completo e final. Assim, devemos também perdoar uns aos outros. Se alguém vier sete vezes no dia dizendo que está arrependido e nos pedir perdão, devemos perdoar, perdoar até setenta vezes sete.

O perdão, sendo obra da graça de Deus em nós, é maior do que o ódio. O perdão cura, liberta e restaura. O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente e a alforria do coração. Guardar mágoa é autofagia. Não liberar perdão é viver numa masmorra emocional, numa prisão espiritual. O perdão, por sua vez, traz saúde para nosso corpo e restauração para nossa alma. Então, resolva perdoar, perdoar como Deus em Cristo nos perdoou, perdoar setenta vezes sete.


Rev. Hernandes Dias Lopes

Cristãos são surpreendidos por ataque russo durante culto na Ucrânia



Os cristãos na igreja durante o ataque. (Foto: Reprodução/Instagram/Hoje no Mundo Militar)

Os cristãos em Sumy testemunharam o ataque no momento do culto.

Durante um culto, cristãos foram surpreendidos por mísseis russos que interromperam o culto e causaram a morte de dezenas de civis na cidade de Sumy, no último domingo (13).

Rússia bombardeou uma reunião do Exército ucraniano em Sumy e deixou pelo menos 34 mortos em pleno Domingo de Ramos. 

Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra o momento em que um culto foi interrompido, após os mísseis atingirem a cidade.

Pelas imagens, é possível ver que a Rússia lançou dois mísseis, com ambos caindo no mesmo local, causando medo e agitação na igreja.

Nesta segunda-feira (14), o Ministério da Defesa russo emitiu um comunicado, confirmando que suas tropas lançaram dois mísseis Iskander contra uma "reunião de comando" do Exército ucraniano em Sumy, no nordeste do país.

"[Kiev] continua usando a população ucraniana como escudo humano, ao colocar instalações militares ou organizar eventos com participação militar no centro de uma cidade densamente povoada", disse o comando militar russo em comunicado.

Apelo aos EUA

Após o ataque, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que visite o país para entender a devastação causada pela invasão russa, depois que a Casa Branca reagiu ao ataque, afirmando que o caso é um "lembrete brutal" da necessidade de negociar a paz.

Em uma entrevista transmitida no domingo, exibida no programa "60 minutes", da rede americana CBS, Zelensky disse:

“Por favor, antes de qualquer tipo de decisão, qualquer tipo de negociação, venham ver as pessoas, civis, combatentes, hospitais, igrejas e crianças destruídas ou mortas”.

Desde o início da guerra em fevereiro de 2022, a vice-chefe de direitos humanos da ONU, Nada Al-Nashif, afirmou que mais de 12,3 mil civis foram mortos na Ucrânia, incluindo 650 crianças.

Conforme a CNN Brasil, a ONU informou que a contagem ainda é inferior à realidade porque inclui apenas as mortes que suas equipes conseguiram verificar.

Zelensky declarou que, se Trump visitasse a Ucrânia, teria a oportunidade de ver de perto a realidade do campo de batalha. A resposta do presidente ucraniano contradiz a declaração do vice-presidente americano, J. D. Vance, que acusou o país de organizar "viagens de propaganda" para atrair o apoio de líderes estrangeiros.

“Não prepararemos nada. Não será um teatro. Você pode ir exatamente para onde quiser, em qualquer cidade que tenha sido atacada”, afirmou Zelensky.

A Casa Branca divulgou um comunicado após o ataque russo à cidade de Sumy, amplamente condenado por potências ocidentais. O bombardeio ocorreu apenas dois dias depois da visita a Moscou de Steve Witkoff, enviado do governo Trump, que se reuniu com o presidente russo, Vladimir Putin.

"O ataque com mísseis de hoje em Sumy é um lembrete claro e brutal de por que os esforços do presidente Donald Trump para tentar acabar com esta guerra terrível ocorrem em um momento crucial", relatou Brian Hughes, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional citado no comunicado.



Fonte: Guiame, com informações de CNN Brasil e O Globo

 

Domingo de Ramos: Mesmo perseguidos, cristãos celebram Jesus nas ruas no Paquistão

 

Os cristãos no Paquistão. (Foto: Reprodução/Instagram/One Passion Mission)

Durante o domingo de ramos, cristãos saíram às ruas e proclamaram Cristo no país de maioria muçulmana.

No último domingo (13), foi comemorado o Domingo de Ramos, uma data que para os cristãos relembra a entrada de Jesus em Jerusalém e marca o início da Semana Santa. No Paquistão, em meio à perseguição, os crentes locais saíram às ruas para proclamar Cristo.

A missão “One Passion Mission” compartilhou vídeos dos cristãos no país de maioria muçulmana declarando Jesus nas ruas. Nas imagens, é possível ver pessoas com a Bíblia na mão, crianças e uma multidão carregando ramos de palmeiras.

“Fé e ousadia em meio a perseguição. A Igreja testemunha abertamente nas ruas sobre Jesus no Paquistão. Por favor, mantenha nossos irmãos em suas orações”, declarou a One Passion Mission, no Instagram.

A marcha ocorreu após um culto de celebração em uma igreja local: “Foi um culto sobrenatural, membros da igreja também saíram pelas ruas da vila, louvando e adorando o nome de Jesus”.

Segundo a missão, a igreja que organizou a ação foi uma das congregações que mais sofreu perseguição no Paquistão.

“E hoje, mais uma vez, eles aproveitam para ir pelas ruas da comunidade declarando: ‘Hosana, nosso Rei está vivo!’, levando o amor de Jesus para muçulmanos que nunca ouviram sobre Ele”, afirmou.

Estratégia evangelística

Conforme a One Passion Mission, nesse período que antecede a Páscoa, os cristãos locais aproveitam a oportunidade para atrair a atenção dos muçulmanos testemunhando Cristo abertamente.

“Alguns recebem telefonemas de vizinhos muçulmanos perguntando o que eles estavam fazendo. E assim aproveitam a oportunidade para explicar e compartilhar o amor de Jesus com eles, e pregar sobre o propósito da vinda de Cristo a este mundo”, explicou a missão.

E continuou: “Mesmo próximo a Páscoa onde os dias ficam mais instáveis, e a perseguição contra a igreja crescendo cada vez mais, nossos irmãos testemunharam sobre Jesus Cristo para muitos muçulmanos”. 

“Para nossos irmãos é uma ação de fé e ousadia diante do risco de morte. Eles não param. Eles creem. Eles vivem para anunciar que Jesus está vivo. Isso é igreja. Isso é o Evangelho. A igreja de Cristo não para, e não se cala! Continuamos adorando e dizendo: ‘Hosana ao Filho de Davi! Bendito é o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas’”, acrescentou. 

A One Passion Mission mantém um trabalho evangelístico nos 50 países mais fechados para o Evangelho: “Já somos 38 igrejas, 8 escolas, 2 orfanatos em 13 países perseguidos”, testemunharam eles.

A perseguição no país

Com uma população composta por mais de 96% de muçulmanos, o Paquistão ocupa a 8ª posição na Lista Mundial de Observação de 2025 da Portas Abertas, que destaca os lugares mais desafiadores para os cristãos viverem.

Apesar de as igrejas históricas terem relativa liberdade para adoração, elas são fortemente monitoradas e alvos de ataques a bomba. As comunidades cristãs que evangelizam também enfrentam oposição considerável.  

Todos os cristãos enfrentam discriminação institucionalizada e são obrigados a realizar trabalhos considerados inferiores e degradantes, como limpeza de esgotos ou trabalho em fábricas de tijolos. Os seguidores de Jesus são chamados de chura, um termo pejorativo que significa “imundo”. Além disso, eles são vulneráveis ao trabalho forçado e muitos enfrentam a escravidão. 

“Estamos em uma batalha espiritual. Então, seremos Cristo – até mesmo para nossos inimigos. Mostraremos a eles que nossa fé é mais forte que o ódio deles”, declarou Rashid*, cristão paquistanês.  

As mulheres e meninas cristãs no Paquistão enfrentam sequestro e abuso. Meninas de apenas 7 anos de famílias pobres são sequestradas, forçadas a se casar, abusadas sexualmente e obrigadas a se converter ao islamismo. 

Muitas famílias nunca mais veem suas filhas novamente, em parte porque as autoridades não punem os criminosos. As cristãs também estão vulneráveis a violência sexual no ambiente de trabalho e nas escolas. O tráfico humano é outro perigo que elas enfrentam no Paquistão. 

Os homens cristãos vivem com medo constante de acusações de blasfêmia e do impacto que isso pode ter em suas vidas. No país, os muçulmanos são encorajados a não aceitar homens cristãos em cargos superiores no ambiente de trabalho, pois os costumes islâmicos promovem uma atitude de superioridade muçulmana na sociedade. Relatos indicam que a violência sexual e o assassinato de meninos estão aumentando no Paquistão, com cristãos entre as vítimas.

As leis de blasfêmia do Paquistão são frequentemente usadas para atingir grupos minoritários, como os cristãos. Cerca de um quarto de todas as acusações de blasfêmia são dirigidas a seguidores de Jesus, que representam apenas 1,8% da população. Os acusados ficam vulneráveis a ataques ou assassinatos por multidões de extremistas islâmicos. 




Fonte: Guiame, com informações de Portas Abertas

segunda-feira, 14 de abril de 2025

Pastor americano é sequestrado sob a mira de uma arma durante culto na África do Sul


O pastor Josh Sullivan. (Foto: Reprodução/Facebook/Fellowship Baptist Church) 

Josh Sullivan foi sequestrado enquanto pregava na Igreja Batista Fellowship; cristãos ao redor do mundo estão pedindo orações.

Um pastor e missionário americano foi sequestrado sob a mira de uma arma enquanto ministrava em sua igreja na África do Sul, na última quinta-feira (10).

O pastor Josh Sullivan, conhecido por plantar igrejas na África do Sul, foi sequestrado na Igreja Batista Fellowship em Motherwell, perto da cidade de Gqeberha. 

"Alega-se que, durante a pregação, suspeitos armados e mascarados entraram na igreja. Eles roubaram dois celulares e, em seguida, fugiram do local levando o pastor com eles", disse a polícia em um comunicado. Segundo as autoridades, os suspeitos também roubaram pertences dos membros no local.

O portal de notícias Vanguard informou que os sequestros, inclusive aqueles cometidos por gangues criminosas — que têm como alvo pessoas pelas quais podem ser exigidos grandes resgates — têm aumentado no país nos últimos anos.

Jeremy Hall, um pastor local, contou à AFP que o sequestro “provavelmente teve razões financeiras", já que os agressores sabiam o nome do pastor e estavam cientes de sua vocação. 

Josh estava realizando uma reunião de oração com cerca de 30 pessoas, incluindo sua esposa e seus filhos, quando o incidente ocorreu.

Segundo o Vanguard, os criminosos forçaram o pastor a entrar em um carro e foram embora. Logo depois, o carro foi abandonado e recuperado a cerca de 1,5 quilômetro da igreja. Até o momento, nenhum pedido de resgate foi feito pelos sequestradores. 

Pedido de oração

Josh é casado com Meagan Sullivan e é pai de seis filhos. Desde 2018, ele serve como missionário na África do Sul e faz parte da equipe da Igreja Batista Fellowship.

Desde 2012, ele foi treinado pelo pastor Tom Hatley, que pastoreia o casal desde a infância. 

Em uma declaração de apoio, Tom disse que Josh e Meagan têm um "desejo enorme de compartilhar o evangelho com o povo Xhosa da África do Sul".

No Facebook, o perfil da igreja compartilhou: "Por favor, orem por Josh Sullivan, missionário na África do Sul. Ele foi sequestrado sob a mira de uma arma por seis homens durante o culto desta noite".

Na última sexta-feira (11), Meagan relatou: “Só quero agradecer pelo derramamento de amor e orações. Imploro que continuem a invadir a sala do trono até o Josh estar seguro em casa”.

Tonya Rinker, mãe de Josh, afirmou: "Como mãe, você nunca pensa que algo assim vai acontecer com seu filho, mas a fé é o que sustenta a gente nesse momento de incerteza. Joshua tem um coração voltado para servir, é um homem generoso, espiritual e sempre pronto para fazer alguém sorrir. Ele é um excelente pai, marido e filho".

Uma cristã chamada McKenzie Plummer, declarou: “Este é um momento para intercessão, para alcançar o céu e mover montanhas. Vamos ficar na brecha com ousadia. Por favor, ore por sua proteção e seu retorno seguro para casa. Ore por sua esposa e seus filhos. Ore pelas pessoas que ele tem servido e pela igreja local que o ama. Ore por sua proteção e libertação. Ore pela salvação daqueles que o levaram, para que mesmo nisto Cristo seja glorificado”.

E continuou: “O custo da obediência é real, mas o poder da oração também é. O nosso Deus ainda é poderoso para salvar. Ele pode chegar até ao lugar mais escuro”.


A família de Josh. (Foto: Reprodução/Fellowship Baptist Church)

O capitão Andre Beetge, porta-voz da polícia, confirmou o sequestro de Josh ao WBIR e afirmou que o caso está sendo tratado por uma unidade especial de sequestro e resgate.

"Assim que há sequestros com resgates, Hawks assume os casos", disse ele.

Os sequestros, inclusive aqueles cometidos por gangues criminosas que têm como alvo pessoas pelas quais podem ser exigidos grandes resgates, têm aumentado na África do Sul.

Nos últimos anos, o número de sequestros no país ultrapassou 17.000 entre 2022 e 2023. Segundo a Iniciativa Global Contra o Crime Transnacional, esse aumento está diretamente ligado ao crescimento dos casos de extorsão.



Fonte: Guiame, com informações de The Christian Post

Cristãos protestam pela Igreja Perseguida na Avenida Paulista: “O Evangelho não irá parar”

 Dezenas de cristãos protestaram pela Igreja Perseguida na Avenida Paulista. (Foto: Instagram/OverMission).

Os participantes levantaram um clamor pelos irmãos perseguidos por sua fé em Jesus ao redor do mundo, no último domingo (13).

Dezenas de cristãos se reuniram na Avenida Paulista para protestar pela Igreja Perseguida, no último domingo (13), em São Paulo.

Os participantes, vestidos com roupas pretas e carregando cartazes, denunciaram a perseguição contra milhões de crentes pelo mundo e levantaram um clamor pelos perseguidos. A manifestação foi organizada pela Missão OVERMISSION, liderada pelo evangelista Luca Martini.


Dezenas de cristãos protestaram pela Igreja Perseguida na Avenida Paulista. (Foto: Instagram/OverMission).

“Nós estamos aqui reunidos pelos nossos irmãos, 380 milhões de cristãos que vivem com uma arma na cabeça porque acreditam em Jesus Cristo. Não existe liberdade religiosa para 380 cristãos no mundo. Ninguém fala disso, a mídia não fala disso, às vezes, nem mesmo a Igreja fala”, disse Luca.

“Eles não têm liberdade de ter uma Bíblia, de falarem que creem em Cristo, porque senão são torturados, mortos. Nem por isso eles param de crer ou desistem. Porque sabem que se Jesus ressuscitou dos mortos, eles também ressuscitarão”, ressaltou.

“O Evangelho começou ilegal e vai terminar ilegal”

O evangelista lembrou que a perseguição não parou a pregação das Boas Novas durante a história da Igreja.

“A perseguição vai continuar até o fim dos tempos, até o retorno de Cristo. O Evangelho começou ilegal e vai terminar ilegal. O Evangelho foi uma mensagem perseguida desde o início. O mundo perseguiu o próprio Cristo. Mas, enquanto a perseguição continua, o Evangelho não para, Jesus não para de alcançar pessoas”, declarou.

“Uma ditadura acaba no dia em que os ditadores morrem, a vida do cristão começa quando ele morre. Nosso irmãos estão morrendo neste mundo, mas estão vivendo para sempre. Essa é a realidade daquele que crê em Cristo, ainda se morremos, nós viveremos”, pregou Martini.

O protesto ainda contou com louvor, intercessão e evangelismo na maior avenida de São Paulo.



Fonte: Guiame

quinta-feira, 10 de abril de 2025

Missionária brasileira pede orações após ataque no Níger: “Atearam fogo em tudo”

 

A cidade após o ataque terrorista. (Foto: Reprodução/Instagram/Jéssica Ardelino)

Jéssica Ardelino relatou o caos provocado por terroristas após queimarem comércios e expulsarem moradores de uma cidade.

Na última terça-feira (8), a missionária brasileira Jéssica Adelino pediu orações urgentes após terroristas queimarem comércios e expulsarem cidadãos no Níger.

Jéssica é fundadora do projeto Love Heals (O Amor Cura), juntamente com seu esposo, Issoufou Himou, que é ex-muçulmano. Eles lutam contra a desnutrição no país, onde boa parte das crianças morre de fome.

A ONG, fundada em 2015, tem vários projetos em ação, todos eles focados na recuperação de pessoas, no aspecto físico, emocional e espiritual. Desde a fundação, Jéssica conta que já passou por muitos momentos difíceis devido aos ataques de extremistas, que aumentam a falta de segurança a cada ano.

Então, a missionária, que está há quase 12 anos no país, usou seu perfil no Instagram para relatar um recente ataque terrorista na nação.

“Pedido Urgente. Vocês que nos acompanham há mais tempo sabem da nossa luta por causa da insegurança. A Love Heals começou em uma aldeia com um projeto de nutrição, depois construímos a igreja, construímos uma escola onde tínhamos 440 alunos e por fim uma clínica médica. Os terroristas chegaram, colocaram fogo e fecharam tudo”, contou Jéssica.

E continuou: “Há alguns meses expulsaram as famílias dessa aldeia e há algumas semanas começaram a agir na estrada, onde dezenas de pessoas já foram sequestradas. Ontem, eles queimaram todos os comércios da cidade e agora eles deram 3 dias para todas as pessoas saírem”.

‘Queimaram tudo’

Ao Guiame, Jéssica detalhou o caos que ocorreu depois que os terroristas chegaram à cidade de “Macolandi”, que fica a cerca de 14 quilômetros da aldeia onde eles iniciaram a missão:

“Eles quebraram o cadeado da escola, a gente já estava construindo uma clínica médica, ficou pronta, nós construímos um poço por lá para suportar para a escola e para que a clínica conseguisse funcionar também. Mas a gente não conseguiu nem inaugurar a clínica, porque os terroristas chegaram e roubaram as placas solares do poço, quebraram os cadeados, tudo o que tinha na escola, eles colocaram fogo e fecharam tudo”.

Além disso, os terroristas invadiram a igreja, bateram nos cristãos que estavam no local, os proibiram de fazer o culto e os fizeram se ajoelhar e rezar o alcorão.

Depois disso, os terroristas começaram a habitar nessa aldeia. No ano passado, eles fizeram os adolescentes homens pagarem uma taxa — quem não pagasse, tinha que ir embora da aldeia. Muitos jovens foram embora e outros foram morar com o casal missionário.

Depois que a escola foi fechada, a missionária levou as crianças para a cidade. Lá, eles alugaram uma casa e as matricularam em uma escola. As crianças estudaram nessa cidade durante 2 anos, até que a insegurança chegou.

“Quando a insegurança chegou, eu pensei: ‘A nossa casa já era uma base missionária, que a gente construiu para as crianças virem nas férias. Como eu comecei a passar a não poder ir para esse vilarejo, eu quis trazer as crianças para cá. Então, nos meses de férias elas vinham e ficavam. A gente tem uma estrutura grande para que as crianças viessem para cá, e há 3 anos, vieram 79 crianças morarem conosco para estudar”, disse ela. 

No começo deste ano, os terroristas chegaram nesta cidade e começaram a atacar as estradas. Os carros que passavam, eles paravam, colocavam fogo e sequestravam as pessoas. 

“Anteontem, eles queimaram todos os comércios. Todas aquelas portas de ferro queimadas que eu postei, eram lojinhas que eles colocaram fogo para que as pessoas fossem embora. Então, no dia seguinte, eles voltaram e deram 3 dias para as pessoas sairem”, afirmou Jéssica.

‘É muito triste’

No vídeo publicado pela missionária, é possível ver a destruição causada pelo fogo e a fuga de diversas famílias em uma estrada de bairro.

“Receber o vídeo de muitas famílias já saindo, foi devastador. Minhas melhores memórias estão naquele lugar, as famílias das crianças que moram conosco estão lá. Quando eu vi os carros com um monte de coisa de mudanças em cima, aquilo arrebentou o meu coração”, afirmou Jéssica. 

E continuou: “É de arrebentar o nosso coração, não sabemos para onde essas famílias vão ou o que vão comer. Porque vão chegar em outra aldeia, vão se alojar lá e vão comer o que? Porque o que eles tinham para comer era o que eles semeavam no tempo de chuva, então, quando os terroristas mandaram eles irem embora, eles esvaziaram a cidade onde a gente construiu a escola. Então, eles tiveram que sair sem nada”.

Segundo Jéssica, quando essas famílias acharem um novo local para ficar, a missão irá enviar suprimentos e ajuda.

“Por favor, orem por essa situação. Coloquem nos grupos de oração. Que o Senhor tenha misericórdia desse povo, que Deus tenha misericórdias do Níger”, enfatizou ela.

Hoje, Jéssica e o marido abrigam 50 crianças em sua casa. Nesta quarta-feira (9), a missionária compartilhou mais informações nas redes sociais e contou que, com o último ataque, o avô de um menino que vive com eles foi sequestrado e um morador foi assassinado.

“Os terroristas ameaçaram as famílias, mas os militares foram para lá agora. Eu acredito na provisão divina, acredito que o Senhor faz tudo cooperar para o bem e que Ele escuta as nossas orações”.

O Níger é um país subdesenvolvido de maioria muçulmana, localizado na África Ocidental, onde o índice de desenvolvimento humano é classificado como um dos piores do mundo.

O país está em 28º lugar na Lista Mundial de Observação de 2025 da Portas Abertas dos lugares mais difíceis para ser cristão.




Fonte: Guiame

Terroristas matam 60 cristãos na Nigéria: “Estão arrasando aldeias inteiras”

 

Imagem ilustrativa. (Foto: Open Doors UK).

Há anos, terroristas fulani têm atacado livremente comunidades cristãs, sem a intervenção das autoridades nigerianas.

Terroristas fulani mataram mais de 60 cristãos em mais um ataque no estado de Plateau, na Nigéria, na semana passada. 

De acordo com o Morning Star News, os ataques duraram dois dias em sete comunidades cristãs no condado de Bokkos, em 2 e 3 de abril.

Em apenas um local, na vila de Hurti, mais de 40 cristãos foram assassinados por pastores fulani radicais.

"Esses ataques começaram na quarta-feira, 2 de abril, por volta das 15h, quando esses pastores muçulmanos Fulani armados invadiram nossas comunidades em grande número; Eles vieram em motocicletas e nos atacaram”, relatou a líder comunitária Maren Aradong, ao Morning Star News.

"Mais de 1.000 cristãos foram deslocados [em Hurti] durante os ataques, e 383 três casas foram destruídas por esses bandidos", denunciou ela.

Os terroristas também destruíram lojas de alimentos e roubaram produtos durante o ataque massivo. No total, mais de 60 cristãos foram massacrados.

"Esses ataques foram realizados por terroristas Fulani que tinham como alvo as comunidades cristãs de Ruwi, Mangor, Tamiso, Daffo, Manguna, Hurti e Tadai", comentou Farmasum Fuddang, presidente do Conselho de Desenvolvimento Comunitário de Bokkos (BCDC).

O governador de Plateau, Caleb Mutfwang, classficou os ataques em Bokkos de genocídio. "Eu diria isso sem remorso, o que aconteceu nas últimas duas semanas em Bokkos é genocídio", disse Mutfwang, em uma entrevista na TV local. 

Agricultores cristãos na Nigéria têm sido vítimas de ataques constantes de terroristas fulani, principalmente nos estados de Benue, Plateau, Kaduna e Níger. Milhares de cristãos foram mortos ou sequestrados, e centenas de igrejas foram destruídas ou atacadas.

Moradores e líderes cristãos têm denunciado o descaso do governo em proteger as comunidades cristãs.

"A crise de segurança no estado de Plateau, particularmente nas áreas de Mangu e Bokkos, atingiu níveis alarmantes", afirmou o reverendo Tongsmangs Dasbak, um líder cristão no estado de Plateau.

"Os ataques persistentes de pastores Fulani saqueadores levaram a perdas significativas de vidas, destruição de propriedades e deslocamento de comunidades. Apesar dos esforços conjuntos do governo estadual para restaurar a paz, a situação continua terrível, necessitando de intervenção federal urgente”, defendeu.

Na última sexta-feira (4), a Anistia Internacional pediu ao governo nigeriano que combata a violência no estado de Plateau e exigiu justiça para as vítimas.

"Além de matar pessoas, os agressores também estão arrasando aldeias inteiras, destruindo deliberadamente casas e fazendas. Investigações realizadas por nós mostraram que pelo menos 1.336 pessoas foram mortas entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024 em todo o estado de Plateau, com as áreas de governo local de Mangu, Bokkos e Barkin-Ladi sendo as mais afetadas”, afirmou a Anistia.

A organização ainda denunciou a falta de ação das autoridades para conter os ataquescontra agricultores cristãos.

"A maioria dos aldeões disse repetidamente à Anistia Internacional que o governo os deixou à mercê de seus agressores", afirmou. 

"Eles reclamaram de receber pouca ou nenhuma ajuda dos agentes de segurança durante os ataques, apesar de informá-los com antecedência ou pedir ajuda durante os incidentes. O fato de nenhum perpetrador ter sido levado à justiça deixa as comunidades rurais do estado de Plateau se sentindo completamente desamparadas e à mercê de pistoleiros implacáveis”.

Perseguição fulani

Em um relatório de 2020, o Grupo Parlamentar Multipartidário do Reino Unido para a Liberdade ou Crença Internacional (APPG) observou que os Fulani, possuem milhões de membros espalhados pela Nigéria e pelo Sahel. 

Predominantemente muçulmanos, eles compreendem centenas de clãs de muitas linhagens diferentes que não têm visões extremistas, mas alguns Fulani aderem à ideologia islâmica radical.

“Eles adotam uma estratégia comparável à do Boko Haram e do ISWAP e demonstram uma clara intenção de atingir cristãos e símbolos poderosos da identidade cristã”, afirma o relatório do APPG.

Líderes cristãos na Nigéria acreditam que os ataques de pastores às comunidades cristãs no Cinturão Médio da Nigéria tem o objetivo de tomar as terras dos cristãos à força e impor o islamismo, já que a desertificação tornou difícil para eles sustentarem seus rebanhos.

A Nigéria ficou em 7º lugar na Lista Mundial da Perseguição da Missão Portas Abertas de 2025 como um dos lugares mais difíceis para ser cristão.



Fonte: Guiame, com informações de Morning Star News

quarta-feira, 9 de abril de 2025

Conselho islâmico diz que jihad armada contra Israel é “obrigação” para muçulmanos


Sheikh Ali Al-Qaradaghi, presidente da União Internacional de Estudiosos Muçulmanos. (Foto: Wikipedia) 

A declaração foi emitida por um conselho islâmico sediado no Catar e liderado pelo Sheikh Ali Al-Qaradaghi.

A União Internacional de Estudiosos Muçulmanos (IUSM) emitiu uma fatwa ampla, convocando uma "Jihad armada" contra Israel e declarando a normalização dos laços como religiosamente proibida.

Entre os muçulmanos existe o dever religioso de defender o islã através de uma luta que se chama “Jihad” – que para eles é a “Guerra Santa”. 

A fatwa é uma opinião ou decreto religioso emitido por um estudioso islâmico qualificado, conhecido como mufti. Baseada na interpretação da Sharia, que é a lei islâmica, a fatwa pode abordar uma ampla gama de questões.

O pronunciamento, divulgado no site oficial da organização e na conta oficial do X/Twitter de seu presidente, Sheikh Ali Al-Qaradaghi, reflete uma posição teológica significativa adotada por uma entidade islâmica internacional no contexto do atual conflito em Gaza.

Com sede em Doha e presença em Istambul, na Turquia, a IUSM, fundada em 2004 pelo xeque Yousef Al-Qaradawi, afirma representar milhares de acadêmicos religiosos globalmente.

Al-Qaradawi, um clérigo notório e respeitado, liderou o eixo da Irmandade Muçulmana e ganhou destaque por apoiar e promover os atentados suicidas do Hamas contra civis israelenses.

Nesta semana, o "Ijtihad and Fatwa Committee" da União emitiu um edital sobre a chamada "agressão em andamento contra Gaza". A declaração inclui diversas demandas, como um cerco total a Israel "por terra, mar e ar" e a "intervenção militar imediata de países islâmicos" para fortalecer a luta armada palestina em frentes militares, econômicas e diplomáticas.

Diretrizes teológicas

Os estudiosos religiosos mencionaram as estatísticas de baixas do Hamas em Gaza, que supostamente ultrapassam 50.000, classificando a situação como um "genocídio metódico conduzido com apoio explícito dos Estados Unidos, em meio à quietude árabe e à passividade de nações de todo o mundo islâmico".

No âmbito econômico, o conselho reiterou seu apoio a boicotes contra "empresas que apoiam a entidade sionista" e afirmou que muçulmanos abastados devem "contribuir para a jihad com recursos financeiros e equipar militantes".

A diretriz teológica detalha os deveres atribuídos aos muçulmanos com base em sua proximidade ao conflito. Surpreendentemente, a fatwa classifica Israel como "Kafir" (infiel), contrastando com visões islâmicas tradicionais que reconhecem o judaísmo como parte do "Povo do Livro".

A posição do conselho abrange também restrições comerciais, afirmando que é religiosamente proibido fornecer a Israel "petróleo, gás natural e quaisquer produtos que sustentem sua campanha militar", incluindo "alimentos e bebidas enquanto a população de Gaza sofre com a fome".

Entre os aspectos mais ambiciosos da decisão está o apelo para que os países árabes e islâmicos "formem uma coalizão militar unificada para defender os territórios islâmicos", descrito pelo conselho como "uma obrigação urgente e inadiável".

A fatwa aborda questões geopolíticas, convocando as nações com vínculos diplomáticos com Israel a "reavaliar esses acordos e aplicar pressão conforme necessário", além de proibir categoricamente "qualquer forma de normalização com a entidade ocupante sionista".

Reações cautelosas

Apesar da ampla influência e do papel central da IUMS nos movimentos islâmicos, houve reações mais cautelosas ao decreto.

O Dar Al-Ifta do Egito, órgão islâmico consultivo e governamental, argumentou que, segundo a Sharia, aqueles que defendem a Jihad armada devem estar dispostos a participar pessoalmente.

Acrescentou ainda que "convocar para a jihad sem considerar as capacidades da nação e sua realidade política, militar e econômica é irresponsável e contradiz os princípios da lei islâmica".

'Obrigação religiosa'

A Dra. Nesya Shemer, especialista em Sharia e relações judaico-islâmicas, esclareceu ao Jerusalem Post que a fatwa que convoca a Jihad armada contra Israel exemplifica o Fard 'Ayn, uma obrigação religiosa que recai sobre todos os muçulmanos, independentemente de sua localização.

“Isso significa que a IUMS considera a Jihad contra Israel como uma ‘Jihad defensiva’, destinada a repelir inimigos da pátria que deve ser governada pelo Islã”, explicou Shemer, acrescentando que, em sua visão, a Palestina esteve sob domínio islâmico desde o século VII até o mandato britânico e, portanto, deveria ser “recuperada”.

“Isso contrasta com a Jihad ofensiva, considerada como Fard Kifayah, uma obrigação que recai sobre a nação islâmica como um todo, na qual uma força representativa de muçulmanos seria suficiente”, ela esclareceu.

Ao ser questionada sobre o significado da nova fatwa, Shemer destacou que ela segue a linha adotada pela IUMS desde o início da guerra.

“Embora suas implicações imediatas ainda não sejam totalmente compreendidas, cresce o receio de que a fatwa se amplie, transformando-se em uma guerra religiosa global contra os judeus, com um impacto direto na vida das comunidades judaicas ao redor do mundo”, explicou Shemer.

“Além disso, a guerra e as imagens que circulam na mídia podem influenciar a opinião pública nos países fronteiriços de Israel, impactando a estabilidade dos regimes nessas nações”, continuou Shemer.

“No entanto, com todo respeito, nem essas fatwas nem a percepção dos regimes vizinhos devem orientar Israel em sua busca para derrotar o Hamas e seus apoiadores globalmente.”

Shemer concluiu: “Essa fatwa demonstra que o Hamas não é apenas uma pequena organização terrorista operando em Gaza, mas sim uma entidade apoiada por corpos e organizações muçulmanas internacionais que defendem a mesma ideologia. Enfrentar o Hamas significa, na verdade, lidar com essa ideologia islamista, que é internacional e amplamente disseminada no mundo muçulmano.”

Fonte: Guiame, com informações do Jerusalem Post




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