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sábado, 18 de janeiro de 2025

Por que há tantos desigrejados? Pastores explicam o fenômeno dos cristãos sem igreja

 

Imagem Ilustrativa. (Foto: Unsplash/Karl Fredrickson)


Pastores refletiram sobre os motivos pelos quais os americanos estão deixando de ir à igreja e encorajaram os cristãos a se envolverem com a evangelização.



Atualmente, os Estados Unidos estão vivendo a maior e mais rápida mudança religiosa da história com 40 milhões de pessoas abandonando as igrejas, principalmente nos últimos 25 anos.

Estes dados se deram por meio de uma pesquisa realizada pelos autores do livro “The Great Dechurching” (“O Grande Desigrejamento”), Jim Davis e Michael Graham.

Em um podcast do The Gospel Coalition, eles explicam os tipos de pessoas que deixaram igrejas evangélicas, por que elas saíram e por que muitos estão dispostos a retornar.

Mike e Jim são pastores em Orlando e conversaram sobre os desigrejados da América. Eles observaram que a partir de 2018, começaram a perceber que a maior parte das pessoas que costumavam ir à igreja não estavam indo mais.

“Em termos de números, é maior do que o primeiro Grande Despertar, o Segundo Grande Despertar e toda a cruzada de Billy Graham combinada, apenas indo na direção oposta em termos de porcentagem anterior do nosso país”. 

Jim explicou que a mudança começa a acontecer na década de 1990 e início dos anos 2000. Um dos motivos que explica este fato, é a relação entre o desenvolvimento econômico de um país e sua religiosidade: “Quanto mais desenvolvido economicamente um país é, menos religioso ele tende a ser, e vice-versa”. 

Na conversa, ele destacou a queda da União Soviética, onde a população passou a pensar: “Agora você pode ser um patriota e não um cristão. Então, rapidamente, você tem a ascensão da Internet. Então, você pode buscar outras visões de mundo de uma forma que você não poderia na maioria das partes do país. Também tem a ascensão da direita religiosa. Você tem pessoas que estão altamente sincretizando política e cristianismo”. 

“E muitas pessoas disseram: ‘Se é isso que o cristianismo é, estou fora’. Então, no final dos anos 90, no início dos anos 2000, o 11 de setembro aconteceu. Nossos inimigos nacionais passaram de ateus sem Deus para fundamentalistas religiosos. E as pessoas disseram: ‘Se é isso que a religião faz, então estou fora’. E agora nós teríamos a igreja que você vê nos anos 90 é em grande parte na esquerda secular. Está em grande parte fora da linha principal na tradição católica romana. E nós argumentaríamos que essas pessoas provavelmente não eram cristãs, e essas eram desculpas ou oportunidades para elas abraçarem o que elas já sabiam ser verdade dentro delas”, acrescentou. 

‘Por que as pessoas estão deixando de frequentar a igreja?’

Sobre os motivos das pessoas deixarem de frequentar a igreja, Jim disse: “Se você está ouvindo mais à esquerda, você vai ouvir que o problema da igreja, são coisas como racismo, misoginia, escândalo do clero, abuso do clero, nacionalismo cristão. Mas, se você escutar mais para a direita, você vai ouvir que é um problema da cultura, progressismo secular, a revolução sexual”. 

E continuou: “O interessante é que ambos estão certos e ambos estão muito errados. Então, eles estão certos nisso, sim. Porém, estão errados porque nenhuma das histórias descreve a maior parte do abandono da igreja que está acontecendo nos Estados Unidos. A razão número um para o abandono da igreja nos Estados Unidos é simplesmente: ‘Eu me mudei’. Essa é a razão número um”. 

Segundo ele, dos 40 milhões de pessoas que abandonaram a igreja, 30 milhões o fizeram porque se mudaram ou sofreram uma mudança na família. 

“Agora, existem os 10 milhões que chamamos de vítimas da igreja. Eles saíram da igreja intencionalmente. Eles não se encaixavam na congregação, passaram por algum conflito, mágoa ou ocorreu algum escândalo do clero”, afirmou. 

“Número um, eles se mudaram. Dois, a fé não estava funcionando. Três, outras prioridades de tempo e dinheiro. Quatro, sofrimento, duvidar da existência de Deus, escândalo envolvendo líderes em sua congregação, não via a congregação fazendo o bem o suficiente na comunidade, mensagens não relevantes para sua vida”, acrescentou. 

O perfil dos desigrejados

Em seguida, Mike destacou que dos 40 milhões de pessoas desigrejadas nos EUA, 15 milhões deixaram igrejas evangélicas. Nesse momento, ele apresentou perfis de pessoas que pararam de frequentar as congregações:

“A tendência é mais masculina do que feminina. Este é um grupo de pessoas para o qual o sonho americano estava dando certo. Eles estão jogando golfe, beisebol e fazendo todo tipo de outras coisas em vez de ir à igreja no domingo. Eles têm um alto nível de renda e educação. Apenas 1% desse grupo disse que Jesus é o Filho de Deus”. 

Para outros, a igreja era muito restritiva em relação à liberdade sexual deles: “Eu não me encaixava na congregação. Mudei para uma nova comunidade. Não fui bem acolhido. Discordei da política da igreja. Tive experiências negativas em uma igreja evangélica. Não acreditava mais no que a Igreja acredita, e então discordei da política do clero”. 

“Este é um grupo de pessoas que provavelmente nunca foram cristãs para começar, ou certamente no momento em que fizeram este estudo, quaisquer crenças anteriores que tinham não estão mais lá”, acrescentou. 

O que é interessante para Mike, é que dos 15 milhões de pessoas que deixaram o contexto evangélico, cerca de 5 milhões ainda mantêm a fé: “Pelo menos 1 em cada 3 pessoas que deixaram as igrejas evangélicas ainda parecem manter os princípios básicos do Evangelho”. 

Jim destacou que o movimento de sair da igreja está acontecendo principalmente em áreas de mudança e transição de vida: “Isso os atinge quando alguém perde o emprego, tem que se mudar, se torna um pai solteiro, se divorcia. Quem é que isso atinge mais duramente? Aqueles que não têm a rede de segurança financeira, são aqueles que têm que trabalhar mais horas, trabalhar em horários mais incomuns”.

Mike informou que as mulheres são mais relutantes do que os homens em deixar as igrejas. Portanto, ao longo da vida, as mulheres deixarão menos igrejas do que os homens. 

“Entre as idades de 13 e 30, você tem o ensino médio, para a maioria das pessoas, a faculdade e então estabelecendo sua carreira profissional. Essa é a estação em que, em termos de idade, você tem mais probabilidade de sair da igreja”, explicou Mike. 

Retornar à igreja

Mike informou que 4 milhões de pessoas disseram que estariam dispostas a retornar a uma igreja evangélica. Em seguida, ele citou os motivos: “Querem fazer novos amigos” e “fenômeno sobrenatural”.

Para essas pessoas, Jim observou que elas vão precisar de diferentes níveis de engajamento para retornar à igreja. 

“Alguns você vai conseguir conversar e eles vão voltar imediatamente. Um convite vai fazer com que eles voltem. Algumas pessoas vão precisar estar na sua ou na sua mesa de jantar, antes de voltarem para uma igreja. E alguns vão precisar estar em sua vida por anos ou décadas. Eles precisam do Espírito Santo para fazer algo em seu coração que nenhum de nós é capaz de fazer”, relatou.

Mike também observou que esse grupo de pessoas precisa de uma comunidade sincera. Embora estejam indo bem financeiramente e tenham uma ótima educação, eles estão lutando com problemas de saúde mental, pensamentos ou ideação suicida semanalmente. Este grupo precisa de uma formação espiritual sólida.

“A saúde mental daqueles que estão frequentando a igreja é muito melhor do que aqueles que não estão. Precisamos envolvê-los melhor na faixa etária de 18 a 39 anos”, disse Mike. 

E continuou: “Eles sentem a distância de Deus. Eles encontram um bom pastor, solitários e querem fazer novos amigos, e encontram uma igreja que leva a doutrina e a ética a sério. Há três coisas que são importantes sobre esse grupo. O que eles estão procurando? Eles estão procurando o Espírito Santo. Eles estão se sentindo distantes de Deus. Eles estão procurando uma igreja local saudável e um lugar onde haja uma boa comunhão”.

“Cada uma de vocês aqui está na linha de frente desse fenômeno. Vocês têm um ministério evangélico importante e um trabalho importante a fazer. E queremos inspirar você a se envolver em conversas evangelísticas com essas pessoas”, acrescentou. 

E Jim concluiu dizendo: “Agora, a maioria das pessoas que vão à igreja fazem isso apenas por Jesus. Então isso é uma coisa boa. Há uma purificação acontecendo. Também sabemos que na igreja global, o cristianismo está indo muito bem. Há mais cristãos vivos hoje do que lá do que o número total de cristãos dos primeiros 1900 anos. Também sabemos como essa história termina, então podemos nos envolver na evangelização sem medo. Podemos fazer isso com esperança sabendo que Deus é soberano sobre tudo isso”.

Fonte: Guiame, com informações de The Gospel Coalition

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Reino Unido proíbe bloqueadores da puberdade para crianças com ‘confusão de gênero’

Bloqueadores de puberdade foram considerados inseguros e ineficazes. (Foto representativa: Pixabay)

A proibição por tempo indeterminado será implementada em toda a Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.

Reino Unido está adotando a medida mais definitiva para proteger os jovens que lutam com questões relacionadas à sua identidade de gênero, proibindo definitivamente o uso de bloqueadores da puberdade, exceto em estudos clínicos.

Em dezembro, Wes Streeting, secretário de Saúde e Assistência Social, anunciou a decisão, ressaltando que a Grã-Bretanha precisava "agir com cautela e cuidado em relação a esse grupo vulnerável de jovens, seguindo os conselhos de especialistas".

Streeting destacou uma revisão independente da Comissão de Medicamentos Humanos, que concluiu haver "evidências insuficientes de segurança e eficácia clínica" para o uso prolongado dos medicamentos.

"Bloqueadores da puberdade são medicamentos potentes com benefícios não comprovados e riscos significativos, e é por isso que recomendei que só sejam prescritos após uma avaliação multidisciplinar e dentro de um protocolo de pesquisa", disse a Dra. Hilary Cass, autora da revisão e principal pediatra do país.

Uma revisão realizada pelo grupo revelou que crianças estavam recebendo prescrições de medicamentos após responderem a um questionário e participarem de uma chamada via Zoom.

Bloqueadores da puberdade, ou análogos do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRHa), são uma classe de medicamentos que suprimem os hormônios sexuais em adolescentes ao interferir de forma contínua na glândula pituitária.

Decisão histórica

O Serviço Nacional de Saúde da Inglaterra (NHS) já havia tomado uma decisão histórica em março passado, anunciando que não ofereceria medicamentos bloqueadores da puberdade de forma rotineira para crianças em clínicas de identidade de gênero, após a publicação da revisão.

Após essa decisão, o governo conservador da época optou por proibir os bloqueadores da puberdade por meio de uma legislação emergencial em maio.

A recente decisão anunciada por Streeting marca um movimento do governo para tornar a ordem definitiva. No entanto, ela será revisada em 2027.

Bloqueadores da puberdade têm sido associados a problemas de saúde mental em crianças que enfrentam confusão de gênero.

Um estudo de 2023 da Universidade de Essex descobriu que um terço dos jovens com disforia de gênero (DG) experimentaram um declínio na saúde mental após o uso de bloqueadores da puberdade.

O estudo descreveu que o grupo de jovens de 12 a 15 anos que tomou bloqueadores da puberdade foi considerado "psicologicamente estável", mas foi classificado como tendo uma "alta probabilidade de sofrimento psicológico extremo com o desenvolvimento puberal em andamento".

Saúde mental

Os resultados mostraram que 34% dos jovens que se identificam como trans experimentaram um declínio na saúde mental enquanto faziam uso de bloqueadores da puberdade.

A proibição por tempo indeterminado do Reino Unido será implementada em toda a Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.

Noruega, Finlândia e Suécia já suspenderam ou alteraram suas políticas sobre medicamentos que alteram o gênero e procedimentos para menores, com o objetivo de proteger as crianças de experimentações prejudiciais.

Enquanto isso, Nathanael Blake, do Centro de Ética e Políticas Públicas, afirmou recentemente à CBN News que uma tendência semelhante poderá em breve se espalhar pelos EUA.

"Acho que isso vai acontecer. Não acho que será exatamente igual ao que aconteceu no Reino Unido", disse Blake. "Mas acho que tudo o que pode ser necessário são uma ou duas grandes ações judiciais vitoriosas. E, se houver grandes indenizações para algumas das pessoas que foram prejudicadas pela transição de gênero, isso pode derrubar a indústria, que simplesmente tem lucrado com o sofrimento das pessoas e ainda não foi responsabilizada por isso."

Fonte: Guiame, com informações da CBN News

Nicolás Maduro jura a entidades ocultistas em sua posse na Venezuela

 

Nicolás Maduro em sua posse. (Foto: Presidência venezuelana).

O ditador jurou a Guaicaipuro e Pedro Camejo, divindades adoradas na santeria – um tipo de bruxaria latina semelhante ao vodu misturado com catolicismo.

Nicolás Maduro tomou posse como presidente da Venezuela na última sexta-feira (10), embora tenha se recusado a revelar os registros das votações, que mostram Edmundo González como o vencedor das eleições.

A posse presidencial, realizada perante a Assembleia Nacional e membros da sociedade civil, foi transmitida pela rádio e televisão nacionais.

Na cerimônia, Maduro jurou a entidades ocultistas da santeria – um tipo de bruxaria latina semelhante ao vodu misturado com catolicismo.

“Por Guaicaipuro e os povos indígenas, por Pedro Camejo e José Leonardo Chirinos, por Bolívar, por Sucre, por Manuela Sáenz, pela memória eterna de nosso amado comandante-chefe Hugo Chávez e pelo histórico, nobre e valente povo da Venezuela antes desta Constituição", afirmou Nicolás, no juramento.

Segundo o Evangelical Focus, Guaicaipuro é uma divindade adorada na Santeria e era considerado o “protetor” de Hugo Chávez. Pedro Camejo é conhecido como o “Negro Felipe” e, junto com Gauaicaipuro e Maria Lionza, compõe os "três poderes" espirituais na santeria.

O restante das pessoas que o ditador jurou são herois nacionais para alguns venezuelanos. Em seu discurso de posse, Maduro ainda se comparou ao Rei Davi derrubando Golias na arena política, sem mencionar Deus ou Jesus.

Rejeição internacional

O evento de posse contou com poucos representantes internacionais, em rejeição à tomada de poder de Nicolás Maduro, considerada por muitos como um golpe militar de Estado.

Os únicos líderes que compareceram foram Daniel Ortega da Nicarágua, Miguel Díaz-Canel de Cuba, Brahim Gali da República Árabe Saarauí Democrática e Gaston Browne de Antígua e Barbuda. Outros países, como Honduras, Sérvia, China, Índia, Argélia e Rússia, enviaram apenas delegados especiais.

Após a cerimônia, Maduro convocou uma Comissão Nacional para criar um projeto de reforma institucional.

A tomada de Maduro para governar por mais seis anos foi criticada ao redor do mundo, com países impondo sanções à Venezuela.

Antony Blinken, secretário de Estado dos Estados Unidos, pediu a posse de Edmundo González. E declarou que os EUA “rejeitam o anúncio fraudulento de que Maduro venceu a eleição presidencial e não o reconhece como presidente da Venezuela".

O governo americano aumentou a recompensa pela captura do líder venezuelano e ministro do Interior, Diosdado Cabello, para US$ 25 milhões.

A União Europeia afirmou que a presidência de Maduro "carece de legitimidade" e aprovou sanções contra Caryslia Rodríguez, presidente da Suprema Corte de Justiça da Venezuela.

Os líderes do G7 também se manifestaram contra "a falta de legitimidade democrática da suposta posse de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela", em um comunicado divulgado pelo Departamento de Estado dos EUA.

Já Israel e Canadá reconheceram Edmundo González como o verdadeiro presidente eleito.

Fonte: Guiame, com informações de Evangelical Focus

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Groenlândia: A influência do cristianismo no país que está no radar dos EUA

 


Monumento ao missionário Hans Egede, em Nuuk. (Foto: Wikipedia)


As raízes cristãs na Groenlândia vêm da Igreja da Dinamarca, de tradição luterana.

A Groenlândia tem sido um dos principais temas do noticiário, especialmente após as declarações do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que tomará posse na próxima segunda-feira (20), sobre a intenção de comprar o território.

Os debates sobre a pretensão americana de adquirir a Groenlândia, que remonta a 1867, sob a presidência de Andrew Johnson, e foi retomado por Trump, em 2019 e no atual momento, levaram o Guiame a pesquisar mais sobre a maior ilha do mundo (fora dos continentes).

A Groenlândia, um território dinamarquês com um alto grau de autonomia, possui uma localização geograficamente privilegiada, entre o Oceano Atlântico Norte, o Canadá e a Islândia, ficando na rota mais curta entre a América do Norte e a Europa.

Raízes cristãs

A influência histórica da Dinamarca faz com que a religião dominante na Groenlândia seja o cristianismo, especificamente o Luteranismo, amplamente praticado na ilha.

Apesar de sua localização remota e clima severo, com temperaturas variando de -20°C no inverno a 8°C no verão, a Groenlândia mantém uma forte conexão com a fé cristã, especialmente o luteranismo.

Temperaturas na Groenlândia variam de -20°C no inverno a 8°C no verão. (Foto: Unsplash/VisitGreenland)

As raízes cristãs na Groenlândia vêm da Igreja da Dinamarca, de tradição luterana, que é a principal denominação religiosa no território.

A religião desempenha um papel importante na vida sociocultural da Groenlândia, refletindo a herança deixada pelos missionários dinamarqueses que chegaram à ilha no século XVIII. A presença do cristianismo é marcante, com a maioria da população se identificando como luterana.

Missionários

O cristianismo foi introduzido na Groenlândia pelos missionários dinamarqueses durante o reinado de Frederico V da Dinamarca, em 1721.

O reverendo Hans Egede foi um dos primeiros missionários a chegar à ilha, e sua missão teve um grande impacto na população local.

Egede, um pastor luterano das Ilhas Lofoten, na Noruega, passou anos solicitando ao rei da Dinamarca e às autoridades eclesiásticas da Igreja Luterana o apoio para estabelecer uma missão evangélica entre os esquimós da Groenlândia.

Ele fundou a cidade de Nuuk (antiga Godthåb), que mais tarde se tornaria a capital da Groenlândia, e iniciou um processo de evangelização entre os povos indígenas groenlandeses, os Inuit.

O trabalho de Hans Egede e outros missionários foi fundamental para a disseminação do Cristianismo na região.

Igreja Luterana

A Igreja na Groenlândia continua a ser um pilar importante na comunidade. Atualmente, a Igreja Luterana da Groenlândia, que faz parte da Igreja da Dinamarca, é a maior denominação religiosa da ilha.

Cerca de 90% da população da Groenlândia é oficialmente afiliada à Igreja Luterana, embora o nível de prática religiosa possa variar, com muitos groenlandeses adotando uma abordagem mais cultural do cristianismo.

Igreja protestante em Nuuk, Groenlândia. (Foto: Unsplash/Bogomil Shopov)

O luteranismo, como é praticado na Groenlândia, não se limita apenas ao culto e às celebrações litúrgicas, mas também influencia aspectos da vida comunitária e familiar.

A Igreja Luterana da Groenlândia não apenas serve como um centro espiritual, mas também desempenha um papel social importante, organizando eventos comunitários e oferecendo suporte em momentos de crise.

Festividades cristãs

A Groenlândia também é um lugar onde a fé cristã é parte integrante das festividades culturais. O Natal e a Páscoa são celebrados com grande fervor, e as tradições religiosas estão profundamente enraizadas nas festividades e nas cerimônias locais.

Além disso, as igrejas na Groenlândia servem como importantes pontos de encontro para a comunidade, especialmente em locais remotos onde as distâncias são longas e a conectividade pode ser limitada.

A questão religiosa também está profundamente ligada à identidade cultural da Groenlândia.

A fé cristã desempenhou um papel fundamental na formação da moral e dos valores da sociedade, com ênfase no amor ao próximo, na justiça social e na responsabilidade pela criação de Deus.

Esses princípios são centrais tanto nas práticas religiosas quanto nas interações diárias da população.

Interesses geopolíticos

Com dois milhões de quilômetros quadrados e uma população de 56.000 habitantes, a população da Groenlândia é composta principalmente por inuítes groenlandeses (incluindo mestiços), groenlandeses de origem dinamarquesa e outros europeus e norte-americanos.

Estima-se que os inuítes representem cerca de 85 a 90% da população total (dados de 2009). Aproximadamente 6.792 dinamarqueses vivem na ilha, o que equivale a 12% da população.

Nos últimos anos, a Groenlândia tem passado por um aumento significativo na imigração de países asiáticos, especialmente das Filipinas, Tailândia e China.

Isso torna o território especialmente relevante do ponto de vista militar e geopolítico, pois oferece uma base estratégica para monitoramento do Ártico, uma região que vem se tornando cada vez mais importante devido às mudanças climáticas e o derretimento das camadas de gelo, o que abre novas rotas de navegação e exploração de recursos.

A Dinamarca, que subsidia a Groenlândia, não quer perder prestígio ou terras. Mas os moradores locais dizem que esse subsídio vem com muita interferência mal disfarçada.

A Groenlândia é a maior ilha do mundo fora dos continentes. (Imagem: Wikimedia)

Acima de tudo, há um profundo ressentimento sobre a arrogância colonial dos dinamarqueses.

Recentemente, o rei Frederik r ajustou o brasão real para incluir um urso polar muito maior representando a Groenlândia. Os groenlandeses consideraram isso um pouco de trolagem.

Sobre a aquisição da ilha, Trump pode estar apostando em um referendo de independência que será realizado em abril.

Se os groenlandeses votarem a favor de forma persuasiva, isso pode abrir outro debate: se a ilha, com mais poder para determinar sua política externa, poderia de alguma forma se afiliar aos EUA.

Fonte: Guiame, com informações da Academia Lab e The Times

Time de futebol se ajoelha em oração antes de vencer campeonato nos EUA

 

O time do Ohio oraram em campo. (Foto: Reprodução/X/Graham Allen).


O time de futebol americano da Universidade Estadual de Ohio têm demonstrado sua fé, enquanto competem no campeonato universitário.

Jogadores do time da Universidade Estadual de Ohio oraram em campo antes de uma partida do campeonato universitário de futebol americano, na última sexta-feira (10), nos Estados Unidos.

Um vídeo mostra quase todos os jogadores do Ohio entrando em campo e se ajoelhando para orar juntos, antes do jogo contra a Universidade do Texas.

O Ohio venceu a partida por 28 a 14, no AT&T Stadium em Arlington, no Texas. Agora, o time avança no campeonato nacional, para mais perto do título.

Alguns jogadores do Ohio têm demonstrado sua fé em campo durante esta temporada. Em novembro do ano passado, vários membros do time se envolveram em uma briga com jogadores da Universidade de Michigan durante um jogo.

Em meio a confusão, outros jogadores dos dois times se reuniram para orar no campo. Em outras duas partidas, os atletas do Ohio também intercederam a Deus.

Jogadores pregando Jesus

Em agosto de 2024, alguns jogadores do Ohio testemunharam sobre seus encontros com Jesus em um evento de avivamento no campus da universidade, organizado por grupos cristãos.

Cerca de 1.000 pessoas se reuniram, onde os atletas TreVeyon Henderson, J.T. Tuimoloau, Emeka Egbuka, Kamryn Babb e mais jogadores de futebol da Universidade de Ohio ajudaram a liderar a cerimônia.

Kamryn Babb contou que sofreu lesões nos joelhos e após três cirurgias, desistiu do sonho de entrar para a NFL. Durante uma corrida em um carro de aplicativo, o motorista se ofereceu para orar por ele, e naquele momento, Babb sentiu a presença de Deus. 

Logo após ele aceitou Jesus, foi batizado e passou a alcançar outros jovens para Cristo.

“Eu estava fazendo minhas coisas e me divertindo. Mas, ao mesmo tempo, eu não conhecia minha condição. Eu estava espiritualmente morto. Por dentro, eu estava quebrado”, disse o atleta no evento.

Após o testemunho de Babb, cerca de 60 pessoas foram batizadas, de acordo com o jornal estudantil The Lantern.

Na ocasião, os novos convertidos foram direcionados para um local onde receberam uma Bíblia e leram as Escrituras em grupo.

No Instagram, TreVeyon Henderson relatou: “O futebol de Ohio está fazendo a diferença. Mal consigo dizer o quão incrível é este avivamento de Jesus no campus da Universidade Estadual de Ohio. Inúmeros participantes entregaram suas vidas a Jesus Cristo e professaram sua fé através do batismo nas águas”.

Fonte: Guiame, com informações de The Christian Post

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Coreia do Sul pede a libertação de três missionários presos na Coreia do Norte

 

Kim Jung-wook, Kim Kook-kie e Choi Chun-gil. (Foto: USCIRF).

Há cerca de 10 anos, Choi Chun-gil, Kim Jung-wook, Kim Kook-kie foram condenados à prisão perpétua e trabalho forçado pelo regime comunista.


O governo da Coreia do Sul pediu oficialmente à Coreia do Norte que liberte três missionários, segundo a Missão Portas Abertas.

Desde que Choi Chun-gil, Kim Jung-wook, Kim Kook-kie foram condenados à prisão perpétua e trabalhos forçados, o governo comunista não divulgou nenhuma informação sobre suas localizações e estados de saúde. As famílias dos missionários continuam sem saber se eles estão vivos ou mortos.

“O missionário Choi Chun-gil foi preso ilegalmente pelas autoridades norte-coreanas em dezembro de 2014 e condenado a sentença perpétua de reeducação por meio do trabalho, ou seja, trabalho forçado, em 23 de junho de 2015. Atualmente, três missionários – Choi Chun-gil, Kim Jung-wook, Kim Kook-kie – estão presos na Coreia do Norte”, afirmou o governo sul-coreano, em uma declaração.

“A prática de deter injusta e arbitrariamente missionários é uma tentativa flagrante de oprimir a liberdade de religião ou crença e silenciar a voz da comunidade internacional que clama por direitos humanos para o povo norte-coreano”, acrescentou.

Segundo a Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF), Choi Chun-gil está detido há 10 anos na Coreia do Norte. O sul-coreano enviava materiais cristãos e suprimentos humanitários para os norte-coreanos.

Já Kim Jung-wook oferecia serviços pastorais e ajuda humanitária aos refugiados norte-coreanos, na cidade de Dandong, China, perto da fronteira com a Coreia do Norte. Ele foi detido pelas autoridades norte-coreanas depois de supostamente entrar na Coreia do Norte com materiais religiosos, em 2013.

O pastor sul-coreano Kim Kook-kie foi preso em 2014 após supostamente ir à Coreia do Norte para ver a existência de igrejas secretas. Ele era envolvido com o trabalho missionário em Dandong. 

Cristãos em prisões norte-coreanas

Os três missionários não são os únicos presos por sua fé no país mais fechado do mundo. A Portas Abertas estima que entre 50 e 70 mil cristãos estejam em prisões e campos de trabalho forçado na Coreia do Norte.

Embora o Evangelho e a Bíblia sejam proibidos no país, se estima que há 400.000 cristãos adoram Jesus secretamente através de igrejas clandestinas.

Para fugir das atrocidades do regime, muitos norte-coreanos fogem para a China, o país vizinho. Alguns refugiados encontram abrigo na China e recebem proteção de organizações cristãs como a Portas Abertas. Eles são evangelizados e vivem em casas de refúgio.

Atualmente, há mais de 10 mil cristãos norte-coreanos que recebem treinamentos bíblicos transmitidos via rádio de outros países. Para muitos deles, é o primeiro contato com o Evangelho e, quando retornam para a Coreia do Norte, estão preparados para fortalecer a igreja secreta.

O país ocupa a 1° posição da Lista Mundial da Perseguição 2024 da Missão Portas Abertas.

Fonte: Guiame, com informações de Portas Abertas

Vaticano aprova diretrizes que permitem homens gays se tornem padres

 Imagem ilustrativa. (Foto: Flickr/Presidencia de la República Mexicana).

A nova medida afirma que homossexuais poderão ingressar no seminário desde que se abstenham de relações sexuais.


O Vaticano aprovou diretrizes que permitem homens homossexuais se tornarem padres, em mais uma abertura à comunidade LGBT, segundo a Reuters.

A nova medida, publicada discretamente no site da Conferência Episcopal Italiana na última quinta-feira (9), afirma que gays poderão ingressar no seminário desde que se abstenham de relações sexuais.

O Vaticano nunca proibiu explicitamente homossexuais de se tornarem sacerdotes. Porém, em 2016, uma instrução declarou que os seminários não poderiam admitir homens que tivessem "tendências homossexuais profundamente arraigadas”.

As novas diretrizes orientam os diretores de seminários a considerar a orientação sexual dos candidatos ao sacerdócio apenas como uma parte de sua personalidade.

"Ao se referir às tendências homossexuais no processo formativo, também é apropriado não reduzir o discernimento apenas a este aspecto, mas para entender seu significado dentro de toda a estrutura da personalidade do jovem", afirma a medida.

O documento foi aprovado em novembro de 2024 e é acompanhado por uma nota do escritório do clero do Vaticano, confirmando as diretrizes por um período experimental de três anos.

Aceitação da prática homossexual

O Papa Francisco, líder da Igreja Católica desde 2013, demonstrou aceitação da prática homossexual, acolhendo pessoas trans no Vaticano e apoiando ativistas católicos que trabalham pela inclusão.

Em dezembro de 2023, Francisco aprovou o "Fiducia Supplicans", um documento que autoriza a bênção de casais do mesmo sexo e outros casais em situações consideradas "irregulares". Além disso, a medida estabeleceu que pessoas transgênero podem ser batizadas e atuar como padrinhos.

Desde a publicação do documento do Vaticano autorizando a bênção gay, a medida tem sido criticada e causado discussão entre líderes e fieis católicos.

O Vaticano também incluiu um evento de católicos LGBT em seu calendário oficial de 2025. O evento é uma peregrinação do grupo italiano "La Tenda di Gionata" (Tenda de Jônatas), que acontecerá em setembro do ano que vem em Roma.

O grupo, que tem o propósito de promover o acolhimento de pessoas LGBT dentro da Igreja, vai realizar uma vigília de oração em uma paróquia local de Roma e, logo depois, fará uma peregrinação à Basílica de São Pedro.

Fonte: Guiame, com informações de Reuters

sábado, 11 de janeiro de 2025

O QUE FAZER QUANDO DECEPCIONADOS OU OFENDIDOS?



Por Ronaldo Lidório

 "Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas" João 21:17

Eu o convido a refletir no modelo de Jesus após ter sido traído pelo amigo-discípulo Pedro, em um intrigante encontro nas areias de uma praia.
O relato se encontra em João 21. Jesus havia morrido e ressuscitado. Algumas coisas deviam ser feitas antes de subir para o Pai e enviar o Espírito Santo. Uma delas era tratar com Pedro, que o negara publicamente três vezes. Justamente ele, o discípulo valente, parte do círculo menor de amigos, destaque de liderança espiritual, aquele que havia sido pessoalmente alertado sobre os desafios da lealdade e respondeu afirmando que jamais trairia o Mestre.
Pedro e amigos foram pescar quando Jesus apareceu, instruindo-os a lançar a rede à direita do barco. Obedecendo, pescaram grande quantidade de peixe. Um dos discípulos reconheceu que era Jesus quem lhes falava e, assim, Pedro rapidamente se lançou ao mar para encontrá-lo. Jesus os aguardava na praia preparando o fogo para assar o peixe para terem uma boa refeição com peixe e pão. O convite foi simples e claro: “vinde, comei” (v. 12).
Jesus se encontrou com Pedro em um ambiente acolhedor, em uma roda de amigos e em meio a uma gostosa refeição. Era o momento ideal para tratar do conflito que se abateu entre o discípulo e seu Mestre, entre o pecador e o Messias, entre dois amigos. Pedro havia negado a Cristo três vezes de forma decepcionante.
Após terem comido, Jesus iniciou a conversa sem centralizá-la nas ações de Pedro, mas em seu coração. Talvez Pedro esperasse um confronto direto: “você pode me explicar o que aconteceu naquele dia?”. Ou ainda uma temida palavra pessoal: “pensei que éramos amigos; esperava mais de você”. Surpreendentemente a pergunta de Jesus foi outra: “Tu me amas?”. E Jesus a repete três vezes (v. 15-17).
“Tu me amas?” é uma pergunta pessoal, relacional e pastoral. Pessoal, pois é lançada sobre Pedro. Não trata genericamente dos discípulos, amigos ou igreja, mas de uma pessoa, Pedro. Cristo o trás para um círculo íntimo e pessoal de diálogo, pois quer tratar do seu coração.
A pergunta é também relacional, pois não se trata somente de Pedro, mas da relação de Pedro com Jesus. E o impele a sondar seu coração sobre suas motivações e convicções mais profundas nesse relacionamento. O assunto não gira em torno das habilidades, posição ou influência de Pedro, mas da natureza de um relacionamento pessoal.
Por fim, é também pastoral, pois tem uma clara finalidade de edificação. Jesus não tenta apenas passar a limpo sua relação com Pedro ou simplesmente encerrar um conflito. Ele deseja que Pedro cresça em sua fé, sua vida e seu trabalho.
Tal cenário aponta para algumas lições que, creio, podem ser aplicadas na solução de conflitos, quando somos ofendidos ou nos encontramos decepcionados.
Primeiro, Jesus toma a iniciativa de buscar o seu ofensor. É Jesus quem provê o momento, busca o reencontro e prepara o cenário necessário. Quando ofendidos, às vezes assumimos a postura do distanciamento justificado. Afinal, o ofensor é quem deve nos procurar, retratar-se, buscar o perdão. Não é isto que Jesus fez. Ele tomou a iniciativa de forma amorosa.
Segundo, Jesus cria um ambiente acolhedor para se encontrarem. Cristo convida o discípulo pescador para um encontro na beira-mar, ao redor do fogo e com uma gostosa refeição, peixe e pão. Quando ofendidos, às vezes criamos um cenário intimidador ou que, ao menos, nos assegura alguma vantagem. Jesus fez o oposto, chamando Pedro a uma conversa entre amigos, em um ambiente informal, propício ao quebrantamento.
Terceiro, Jesus tem um alvo que vai além do perdão. Jesus deseja ver Pedro não apenas perdoado, mas amadurecido na fé e restaurado no ministério. Quando ofendidos, visamos seguir até o limite do perdão, que é, por natureza, um importante e difícil limite. Mas Jesus vai além, pois deseja que Pedro cresça, amadureça, não erre mais. E também que frutifique. Devemos perdoar quem nos ofende, e também orar e colaborar para que ele cresça na fé.
Quarto, Jesus o lembra de sua identidade e vocação. O interesse de Cristo é Pedro, não apenas o que Pedro pode fazer. Dois marcantes lembretes de Jesus a Pedro: que ele é chamado a um relacionamento de amor e que, amando e seguindo o Mestre, é também convidado a trabalhar em seu Reino. “Tu me amas?” aponta para a identidade cristã, enquanto “Apascenta as minhas ovelhas” atesta a sua missão.
Que esse modelo de Cristo se reflita em nossas vidas, relacionamentos e na busca da solução de conflitos, pois disse Jesus: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (João 13: 34,35).

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