quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Crimes de ódio contra cristãos aumentam 44% na Europa, mostra relatório

 


Também está crescendo o número de agressões pessoais contra cristãos em toda a Europa. (Foto ilustrativa: Unsplash/Ben White)

Maioria dos ataques são direcionados a igrejas e cemitérios, mas também cresceu o número de agressões pessoais contra os cristãos.

A violência contra cristãos não é exclusiva da África e da Ásia. O Observatório sobre a Intolerância e a Discriminação contra os Cristãos na Europa (OIDAC) aponta para uma tendência alarmante também no continente europeu.

O Observatório de Intolerância e Discriminação contra os Cristãos na Europa é uma organização com sede em Viena que monitora a liberdade religiosa no continente europeu.

No seu último relatório anual, a OIDAC registrou um aumento de 44% nos crimes de ódio contra cristãos na Europa.

Em comunicado, a organização destaca a necessidade de atenção também à crescente violência no Ocidente, além dos casos dramáticos na África e na Ásia:

“No Ocidente, tendemos a considerar a violência contra crentes religiosos principalmente como um problema de países na África e na Ásia. Embora seja importante destacar esses exemplos dramáticos de perseguição, devemos também prestar atenção ao que está acontecendo na Europa”, afirma Anja Hoffmann, Diretora Executiva da OIDAC Europa.

A organização constatou que, além da maioria dos ataques serem direcionados a igrejas e cemitérios, também está crescendo o número de agressões contra cristãos individuais em toda a Europa.

Por exemplo, o Ministério do Interior francês registrou quase 1.000 crimes de ódio anticristãos em 2023, dos quais 84 foram ataques pessoais contra os cristãos.

Neste ano, o relatório da OIDAC Europa documentou casos de violência física, ameaças e até tentativas de assassinato contra cristãos no Reino Unido, França, Espanha, Itália, Alemanha, Áustria, Polônia e Sérvia.

Às vezes, comunidades inteiras são alvo de violência antirreligiosa. Em junho, por exemplo, uma Igreja Adventista do Sétimo Dia em Dijon foi atacada com gás lacrimogêneo durante um culto, causando pânico e ferindo nove pessoas, segundo o relatório da OIDAC.

Segundo a diretora Anja Hoffmann, especialmente os cristãos convertidos de origem muçulmana são vulneráveis à violência.

Em abril, um tribunal italiano condenou pessoas que agrediram um cristão tunisiano convertido. Hoffmann ressalta que o direito de se converter a outra religião é “um elemento essencial da liberdade religiosa”. Portanto, ela afirma que os governos europeus devem fazer o máximo para proteger esses cristãos, “que estão em alto risco de violência.”

Fonte: Guiame, com informações do CNE

Evangélicos protestam contra perseguição e ataques no México

 

Protesto no México. (Foto: Reprodução/CSW)

Uma comunidade indígena minoritária vem sofrendo com repetidos ataques no país.

Recentemente, os últimos protestantes em uma comunidade indígena no México, onde o catolicismo é a única religião permitida, foram forçados a deixar suas casas após um incêndio na igreja local.

O incidente, que ocorreu no dia 6 de agosto deste ano, levou os cristãos às ruas para protestar contra a perseguição religiosa.

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Os membros da Igreja Cristã Protestante Interdenominacional (ICIAR) e seus apoiadores protestaram no estado de Oaxaca, no dia 19 de agosto, denunciando graves violações da liberdade religiosa na comunidade de San Isidro Arenal, no município de San Juan Lalana.

Segundo a organização Christian Solidarity Worldwide (CSW), membros do ICIAR foram submetidos à discriminação, violência e detenção arbitrária desde novembro de 2023. Atualmente, eles enfrentam um iminente deslocamento forçado devido às suas crenças religiosas. 

Em um comunicado à imprensa, a chefe de advocacia da CSW, Anna Lee Stangl, disse:

“Estamos com aqueles que estão levantando suas vozes hoje em todo o México em apoio à liberdade de religião ou crença para todos”.

“É necessário que os governos do município de San Juan Lalana e do estado de Oaxaca, e no nível federal, tomem medidas urgentes para defender a Constituição mexicana e garantir que a liberdade de religião ou crença seja um direito desfrutado por todos, independentemente de onde vivam ou de sua identidade etnolinguística”, acrescentou.

Aumento da perseguição local

Oaxaca fica a apenas 3 km de Hidalgo, onde cristãos em várias aldeias indígenas têm sofrido perseguições semelhantes, sendo expulsos de suas casas e igrejas, a menos que se convertam ao catolicismo.

Na região, a perseguição aumentou no dia 6 de agosto, quando uma multidão de 300 homens tomou as terras e o gado das últimas famílias de minorias religiosas, destruiu suas plantações e queimou sua igreja.

Em 16 de agosto, os pastores Moisés Sarmiento Alavés e Esdrás Ojeda Jiménez foram à comunidade junto com outros dois homens para participar de um processo judicial anunciado pelo Ministério Público do Estado de Oaxaca. 

No entanto, quando chegaram lá, foram informados que o processo nunca ocorreu e em seguida foram atacados por uma multidão.

“Eles foram despidos, espancados, detidos por mais de seis horas e forçados a assinar um documento que não tiveram a oportunidade de ler. Mais tarde, os quatro homens foram finalmente libertados pela polícia naquele mesmo dia”, relatou a CSW. 

O advogado e representante da Fellowship of Pastors, Porfirio Flores, contou à CSW que “maior atenção deve ser dada à questão da liberdade religiosa em Oaxaca. Uma mudança fundamental é necessária em relação aos problemas decorrentes de acusações civis e religiosas dentro de sistemas normativos internos, respeitando o estado secular”.

Um acordo comunitário de 1993 determina o catolicismo romano como a única religião permitida em San Isidro Arenal, um sistema permitido pela Lei de Usos e Costumes. 

Desde então, cristãos protestantes em comunidades católicas indígenas sofrem com a perseguição, mesmo com a liberdade religiosa sendo garantida na constituição do México.

“A situação volátil em San Isidro Arenal é mais um exemplo de como a falha do governo em intervir nos estágios iniciais de casos de intolerância religiosa e sua negligência com a educação em torno da liberdade de religião ou crença levou as autoridades locais a acreditarem que podem impor a adesão e a prática religiosa e cometer atos criminosos contra aqueles que acreditam de forma diferente com impunidade”, destacou Stangl. 

E concluiu: “Medidas concretas devem ser tomadas agora para proteger os membros da minoria religiosa em San Isidro Arenal, e aqueles que são responsáveis ​​por crimes cometidos contra eles devem ser responsabilizados por suas ações”.

Fonte: Guiame, com informações de Baptist Press

terça-feira, 27 de agosto de 2024

Milhares de pessoas são alcançadas através de evangelismo feito por 270 jovens, em Praga

 


Os jovens pregando Jesus nas ruas. (Foto: Reprodução/Instagram/Jesus Revolution)

Cerca de 270 jovens de 30 países diferentes se uniram para pregar Jesus na capital da República Tcheca.

Jovens estão testemunhando o impacto do Evangelho em Praga, após uma campanha evangelística com parceria de igrejas evangélicas na capital da República Tcheca.

A missão de verão, que ocorreu de 25 de julho a 4 de agosto, foi iniciada por um ministério norueguês chamado “Jesus Revolution” e pela congregação pentecostal AC Heart Prague.

Cerca de 270 jovens de 30 países diferentes vieram à cidade para uma capacitação evangelística que terminou com evangelismos de rua.

Na ocasião, os jovens fizeram uma apresentação de hip-hop, cujo trecho da letra dizia: “A revolução de Jesus vai virar a cidade de cabeça para baixo”. Além disso, eles contavam testemunhos, pregavam o Evangelho e oravam pelas pessoas duas ou três vezes por noite.

A princípio, as pessoas mantiveram distância. Porém, tempo depois, muitos pararam e ouviram a Palavra.

No dia 5 de agosto, a equipe testemunhou no Instagram: “Ainda não consigo acreditar no que acabou de acontecer em Praga. Os últimos relatórios acabaram de chegar, e acontece que pregamos o Evangelho a mais de 5000 pessoas numa das praças mais icônicas do mundo. Com apenas 0,7% de cristãos evangélicos checos, isto é verdadeiramente um avanço”.

“Foi um cumprimento de palavras proféticas proferidas anos atrás. Duzentos e setenta jovens incendiados encheram as ruas e conseguiram levar 389 pessoas até Jesus”, acrescentaram.

Um dia antes, eles relataram: “Nestes últimos meses, com as nossas equipes, conseguimos ir a 103 cidades em 18 países, alcançando 33.993 pessoas com o Evangelho e vimos 2860 aceitarem Jesus. Servir ao Senhor é uma alegria e um privilégio”.

Jesus Revolution 

A organização foi iniciada em 1997 por Stephan e Anne Christiansen com o objetivo de compartilhar o Evangelho para os jovens da Europa e do mundo. Desde então, eles organizaram eventos evangelísticos em mais de 900 cidades em 35 nações.

Ao longo de 20 anos de ministério na Europa, a Jesus Revolution viu milhares de jovens receberem Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador. 

“Deus nos chamou para doar e transferir ferramentas para igrejas em todo o mundo, a fim de enviar os crentes para alcançar os perdidos. Ansiamos ver jovens recebendo o amor, a presença de Deus, a salvação e a cura”, informou a missão.

E continuou: “Acreditamos que uma geração está se levantando com uma ousadia e fé diferentes. Acreditamos que a colheita é abundante, e que os trabalhadores precisam ser treinados e enviados para entrar nessa colheita”.

“Nos últimos anos, houve milhares de testemunhos de jovens que encontraram o amor de Cristo e buscaram a salvação nas ruas de cidades europeias. Centenas foram curadas pelo poder de Deus”, concluíram.

Fonte: Guiame, com informações de Evangelical Focus

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

“A Bíblia me levou à fé e me chamou para o ministério”, diz pastor na China


Chineses recebendo a Palavra de Deus. (Foto: Reprodução/Facebook/Bibles for China)

Após receber uma Bíblia, o homem teve a vida transformada, se tornou pastor e trabalha para alcançar outros através das Escrituras.

Um ministério focado em distribuir a Bíblia para comunidades remotas na China compartilhou relatos da transformação que as Escrituras causaram na vida dos chineses locais.

A “Bibles for China” testemunha que, quando a Palavra de Deus é lida, entendida e aceita, ela leva as pessoas à beira de um relacionamento transformador de vida com Jesus. 

Kurt Rovenstine, um líder da organização, disse ao Mission Network News: “Um dos pastores me chamou e disse: ‘Me deixe contar como a Palavra de Deus foi essencial para minha fé’”.

E continuou: “Este homem que chamaremos de Philip perdeu a mãe quando jovem. Seu pai trabalhava longe de casa e lhe deu mais liberdade do que deveria na adolescência. Com o passar do tempo e problemas contínuos, esse jovem se viu em uma situação muito ruim”. 

“Por meio de uma série de circunstâncias milagrosas, ele se sentiu guiado pelo Espírito Santo a ler o Novo Testamento. Quando Philip leu a Bíblia, ele aceitou Jesus”, acrescentou.

Segundo Kurt, após a conversão, esse pastor declarou: “A presença de uma Bíblia, no lugar certo, na hora certa, me levou à fé e me chamou para o ministério. O que vocês fazem na Bibles for China é um trabalho importante e precisamos continuar fazendo isso”.

Perseguição

A perseguição aos cristãos na China está crescendo em ritmo acelerado. Os líderes e pastores no país enfrentam desafios enquanto distribuem a Palavra de Deus.

O regime de Xi Jinping é responsável pela detenção arbitrária de vários pastores. Há relatos de torturas e maus tratos contra cristãos, o que fere o direito à liberdade religiosa no país.

A China ficou em 19º lugar na Lista Mundial da Perseguição da Missão Portas Abertas de 2024, dos lugares mais difíceis para ser cristão. Conforme a missão, o país lidera o ranking com o maior número de igrejas fechadas.

“Continue orando por resistência, coragem e pela presença e paz de Deus em meio a todas as coisas que o inimigo joga em nosso caminho. Essa é uma oração importante para todos nós, uns pelos outros”, concluiu Rovenstine.

Bibles for China

A “Bibles for China” foi criada para fornecer gratuitamente a Palavra de Deus aos cristãos que vivem na China rural.

No site da organização, eles citaram a passagem bíblica em Romanos 10:17 e afirmaram: “A Bíblia nos lembra que a fé vem por ouvir a Palavra de Cristo e, para esse fim, estamos comprometidos em apoiar a igreja chinesa fornecendo Bíblias para a glória de seu nome e o crescimento da fé”.

“Enquanto as gerações anteriores foram impedidas de distribuir abertamente Bíblias ao povo chinês, hoje existe a oportunidade para os cristãos chineses disseminarem livremente a Palavra de Deus, os recursos espirituais de que precisam para aprofundar seu relacionamento com Jesus Cristo e trazer novas pessoas para a família de Deus”, concluíram.

Fonte: Guiame, com informações de Mission Network News

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

11% dos protestantes dos EUA não conseguem distinguir entre o Antigo e o Novo Testamento

 

Bíblia Sagrada. (Foto: Pixabay)

Pesquisa da Lifeway Research entrevistou 1.008 frequentadores de igrejas protestantes americanas.

Mais de 10% dos cristãos protestantes mencionaram uma história do Novo Testamento ao serem questionados sobre sua passagem favorita do Antigo Testamento, conforme revelou um novo estudo.

A Lifeway Research divulgou na semana passada um relatório intitulado “Visões de Frequentadores de Igrejas Protestantes sobre Histórias Bíblicas”, baseado em respostas de 1.008 frequentadores de igrejas protestantes americanas coletadas em setembro de 2023.

A pesquisa questionou os entrevistados: “De todas as histórias encontradas no Antigo Testamento da Bíblia, qual é a sua favorita?”

Moisés e arca de Noé

Treze por cento dos entrevistados destacou o livro do Êxodo e o foco em Moisés como sua parte favorita do Antigo Testamento. A história de Noé e a Arca ocupou o segundo lugar, com 11% dos frequentadores de igrejas protestantes citando-a como sua favorita.

No entanto, a porcentagem de entrevistados que mais apreciaram a história de Noé e a Arca foi equivalente àquela que mencionou uma história ou livro do Novo Testamento como sua parte favorita do Antigo Testamento.

Além disso, 7% dos entrevistados responderam “nenhum” quando questionados sobre sua parte favorita do Antigo Testamento, enquanto 3% disseram que não sabiam.

Isso indica que apenas 79% dos participantes realmente identificaram uma história ou livro do Antigo Testamento como sua parte favorita, quando questionados sobre o Antigo Testamento.

“Embora os frequentadores da igreja possam abrir uma Bíblia na igreja, pelo menos 1 em cada 5 pode não estar familiarizado com a forma como ela é organizada e o que distingue o Novo Testamento do Antigo Testamento”, disse Scott McConnell, CEO da Lifeway Research, ao The Christian Post.

“Alguns desses frequentadores podem ter passado menos tempo na Bíblia, enquanto outros podem não conhecer a Bíblia por si mesmos porque outra pessoa sempre foi seu GPS para navegar nela.”

Outras histórias e livros amplamente adotados pelos cristãos como suas partes favoritas do Antigo Testamento incluem o livro de Gênesis (10%), a história de Davi e Golias (8%), a história de Adão e Eva (5%), a história de Jó (4%), a história de Rute (4%), a história de José (3%), a história de Jonas (3%), a história de Daniel (3%), a história de Ester (2%), a história de Davi (2%), o livro dos Salmos (2%), a história de Caim e Abel (2%), a história de Abraão (1%), a história de Elias (1%) e a história de Sansão (1%).

Resumir ou recitar passagem

Menos de 1% dos entrevistados selecionaram todas as opções restantes como suas histórias ou livros favoritos do Antigo Testamento. A pesquisa também avaliou a capacidade dos frequentadores de igrejas de recitar ou resumir algumas das histórias bíblicas mais notáveis de memória.

Em relação à história de Davi e Golias, 34% dos entrevistados afirmaram que “podem contar tudo com precisão”, enquanto 39% disseram que “podem contar, mas alguns detalhes podem estar faltando ou errados”.

Vinte e três por cento expressaram confiança de que “poderiam apenas dar uma rápida visão geral” da história, e 3% acreditavam que “não poderiam contar nada dela”. Menos de 1% afirmou que não se tratava de uma história bíblica.

Uma parcela ligeiramente maior de entrevistados acreditava que poderia contar toda (39%) ou a maior parte (43%) da história da Arca de Noé. A porcentagem daqueles que se sentiam confiantes o suficiente para “apenas dar uma rápida visão geral” caiu para 17%. Apenas 1% afirmou que “não conseguia contar nada disso”, enquanto menos de 1% não a reconheceu como uma história bíblica.

A confiança na capacidade de recitar toda a história de Daniel e a Cova dos Leões foi significativamente menor, com apenas 24% dos entrevistados se sentindo capazes de contar a história com precisão. No entanto, a mesma porcentagem (39%) que acreditava poder resumir a história de Davi e Golias com precisão também se sentiu capaz de fazer o mesmo com a história de Daniel e a Cova dos Leões. Um por cento dos entrevistados alegou que não se tratava de uma história bíblica.

Vinte e nove por cento dos entrevistados se sentiram confiantes em sua capacidade de contar toda a história de Deus pedindo a Abraão que sacrificasse Isaque, enquanto 35% acreditavam que poderiam descrever a maior parte dela. Vinte e seis por cento caracterizaram seu conhecimento da história como suficiente para dar apenas uma visão geral, e menos de 1% não a reconheceu como uma história bíblica.

Jonas e o peixe grande

Quanto à história de Jonas e o peixe grande, uma pluralidade de 35% dos entrevistados afirmou que poderia contar a maior parte dela de memória, enquanto 28% sustentaram que poderiam contar toda a história. Vinte e seis por cento consideraram seu conhecimento suficiente para dar uma “visão geral rápida”, e 8% disseram que não poderiam contar nada da história. Dois por cento dos entrevistados não conseguiram identificá-la como uma história bíblica.

Embora a maior parte da pesquisa tenha se concentrado nas opiniões dos entrevistados sobre histórias bíblicas reais, uma pergunta abordou uma história bíblica inexistente: a de Rômulo e Remo. Apenas uma pluralidade dos entrevistados (39%) reconheceu que essa passagem fictícia não fazia parte da Bíblia.

Rômulo e Remo

Em contraste, a maioria dos entrevistados pareceu acreditar que a Bíblia contém o livro fictício mencionado. Trinta e três por cento disseram que “não conseguiam contar nada” sobre a passagem inexistente, enquanto 16% destacaram sua capacidade de “dar uma visão geral rápida”. Seis por cento demonstraram um grau ainda maior de confiança, afirmando que poderiam se lembrar da maior parte da história. Apenas 1% respondeu que conseguia recitar a história de Rômulo e Remo de memória.

“O grande número de frequentadores de igrejas que admite prontamente não ter clareza sobre alguns dos detalhes das interações de Deus com os patriarcas ajuda a explicar a necessidade de ensino bíblico regular nas igrejas,” observou McConnell.

“Embora reconhecer os nomes de cada pessoa mencionada na Bíblia possa ter pouco valor, a fé cristã atribui grande importância ao reconhecimento do ensino bíblico por outras vozes, pois Jesus disse que Ele é o único caminho.”

Fonte: Guiame, com informações do Christian Post

Igreja na Califórnia abre espaço para aulas de ioga e shows de drag

 


Pare e Pense!!!

Aulas de ioga dentro da Grace Cathedral, em San Francisco. (Foto: Grace Cathedral)

As aulas de ioga na Grace Cathedral, ministradas por um instrutor gay, atraem mais pessoas do que os cultos.

Uma catedral cristã nos EUA, com quase 100 anos, está sendo usada como espaço para aulas de ioga, shows de drag queen e outros eventos de “nova era”.

A Grace Cathedral, uma igreja episcopal construída em 1927 em San Francisco, Califórnia, abriu suas portas para sediar eventos comunitários excêntricos e não religiosos.

As programações da igreja, denominadas “Grace Arts”, foram elogiadas pelo jornal New York Times e descritas como um “lugar para estar”.

Apesar da programação que nada tem a ver com o cristianismo, a Igreja Episcopal, com sua teologia progressista já perdeu quase 60.000 membros nos EUA.

Em 2020, o reverendo Dwight Zscheile, padre e professor episcopal, alertou que, no atual ritmo de declínio, a denominação deixará de existir até o ano de 2050.

‘Nada a ver com a Bíblia’

Heather Knight, chefe do escritório do Times em San Francisco, escreveu: “Nos últimos anos, [a programação] cresceu por razões que nada têm a ver com a Bíblia.”

Ela explicou que a programação atrai um público não frequentador de igrejas, mas que recentemente quase dobrou os frequentadores de sua congregação normal.

Desde que a catedral começou a oferecer este programa, Knight escreveu: “Os membros da Grace Arts agora superam em número os membros regulares da igreja”.

“Cerca de 820 lares assinam o Grace Arts, em comparação com 550 lares frequentadores da igreja. Pesquisas anuais mostram que a idade média dos participantes do Grace caiu de 63 para 40 anos em apenas dois anos, sinalizando que o novo programa está atraindo um público mais jovem.”

Conforme uma recente Pesquisa de Pulso Doméstico do US Census Bureau, realizada em março, a cidade de San Francisco é a segunda área metropolitana menos religiosa dos EUA, atrás apenas de Seattle.

Sessenta e três por cento dos adultos na cidade não frequentam igrejas ou cultos religiosos, ou vão menos de uma vez por ano.

Shows drag

Entre os eventos da Grace Arts estão aulas de ioga duas vezes por semana, shows e performances de drag queens e apresentações de trapezistas.

Descrevendo o apelo das aulas de ioga, conduzida pelo instrutor de Darren Main, que se declara gay, a jornalista escreveu:

“Kimberly Porter-Leite [que é lésbica] é voluntária nas aulas de ioga duas vezes por semana na catedral, sessões tão populares que ela precisa realizar o que chama de ‘Tetris dos tapetes’ para garantir que todos se encaixem entre as colunas e os bancos.”

Segundo ela, muitos desses participantes são pessoas que se afastaram da religião tradicional, mas que estão em busca de uma comunidade.

O reitor da Catedral da Graça, o Reverendíssimo Malcolm Clemens Young, declarou à jornalista do The Times que está “encorajado” pela variedade de pessoas que comparecem às cerimônias, incluindo agnósticos e ateus.

Fonte: Guiame, com informações da Fox News

terça-feira, 20 de agosto de 2024

Missão leva o Evangelho a crianças no Irã através de desenho animado


O desenho “Superbook” leva o Evangelho às crianças. (Foto: CBN News).

A Heart4Iran está traduzindo e transmitindo o desenho animado cristão “Superbook” na língua Farsi.

Uma missão está levando o Evangelho a crianças no Irã através de um desenho animado cristão.

Segundo a Mission Network News, pregar Jesus em um país islâmico em que o evangelismo é proibido requer estratégias. 

Por isso, vendo a necessidade de alcançar as crianças iranianas, a missão Heart4Iran está transmitindo o desenho animado “Superbook” na língua Farsi.

A animação, criada pela CBN News em 1982, apresenta histórias bíblicas e princípios cristãos aos pequenos, em 60 idiomas em todo o mundo. 

“No mundo de hoje, as crianças, incluindo as do Irã, são bombardeadas com mensagens enganosas, falsas e às vezes prejudiciais de várias animações, jogos e filmes”, comentou Jennifer*, que atua no Heart4Iran, em entrevista ao Mission Network News.

“É crucial combater isso com conteúdo igualmente envolvente que transmita a verdade do evangelho para as crianças”, ressaltou.

Jennifer e sua equipe trabalham no projeto de traduzir o desenho para a língua farsi. Cada episódio do “Superbook” passa por tradução, revisão, dublagem, mixagem de áudio e muito mais outros processos antes de ser transmitido às crianças do Irã.

“Por meio de personagens como Joy e Chris, as crianças podem se relacionar com desafios comuns que enfrentam na escola, com seus amigos, em casa, com as famílias. Cada episódio apresenta uma história da Bíblia, mostrando como as decisões podem ser tomadas e as lições aprendidas”, explicou Jennifer.

E acrescentou: “O desenho animado Superbook de alta qualidade realmente compete com muitos outros conteúdos não cristãos. Então, tanto quanto pudermos, temos que apoiar isso e disponibilizá-lo para nossos filhos em todo o mundo”.

Jennifer ainda afirmou que as famílias iranianas estão necessitadas de Jesus, com muitas crianças “crescendo com muitos problemas de saúde, mentais e emocionais”.

O “Superbook” tem alcançado cerca de 514 milhões de telespectadores em 143 países. De acordo com a CBN News, o programa também está crescendo no lugar onde as crianças passam mais tempo atualmente: nos celulares. 

O aplicativo foi baixado mais de 35 milhões de vezes. Os Estados Unidos, Índia e Brasil lideram a lista de países com mais downloads. 

Ele é gratuito e disponibiliza a Bíblia na linguagem infantil, jogos e 26 episódios do desenho. Cada um deles narra um personagem bíblico diferente.

Avivamento no Irã

Mesmo ocupando o 9° lugar na Lista Mundial da Perseguição 2024 da Missão Portas Abertas e em meio ao clima de guerra no Oriente Médio, o Irã tem sido palco de um avivamento.

Há notícias de que muitos muçulmanos estão experimentando um despertar espiritual. Com isso, mesquitas também estão fechando.

Segundo Todd Nettleton, do The Voice of the Martyrs (VOM), muitos estão escolhendo Jesus, com pelo menos um milhão de muçulmanos supostamente abandonando o islamismo para seguir a Cristo.

Com cerca de 50.000 das 75.000 mesquitas atualmente fechadas, o líder contou que o regime do país não está feliz.

*Nome alterado por razões de segurança.

Fonte: Guiame, com informações de Mission Network News

Quase metade dos migrantes do mundo são cristãos, diz pesquisa

 

Deslocamentos têm um impacto significativo na demografia religiosa tanto nos países de origem quanto nos destinos. (Foto: Wikipedia)

Os EUA, a Alemanha e a Espanha foram os países que registraram os maiores aumentos de migrantes cristãos.

Novo relatório da Pew Research Center revela que os cristãos  são o maior grupo religioso em movimento, representando aproximadamente 47% do total.

Esse deslocamento tem um impacto significativo na demografia religiosa tanto nos países de origem quanto nos destinos.

A migração de regiões de maioria cristã, como América Latina, Europa e África Subsaariana, contribuiu para essa tendência. Fatores econômicos, instabilidade política e conflitos levaram milhões de cristãos a buscar novas oportunidades e segurança no exterior.

“As pessoas se mudam internacionalmente por muitas razões, como para encontrar empregos, obter educação ou se juntar a familiares. Mas religião e migração estão muitas vezes intimamente conectadas”, diz o estudo.

Destinos

Os cristãos frequentemente se deslocam para países com grandes populações cristãs, e quatro dos dez principais destinos são predominantemente de língua inglesa.

Assim como outros grupos religiosos, eles buscam nações desenvolvidas para encontrar melhores oportunidades econômicas.

Os EUA têm a maior população de migrantes internacionais do mundo, acolhendo aproximadamente 27% (ou 35,4 milhões) dos migrantes cristãos globais.

O número de migrantes cristãos mais que dobrou no país, passando de 16,9 milhões em 1990 para 35,4 milhões em 2020, em parte devido ao aumento de migrantes do México, Filipinas e Guatemala.

A Alemanha é o segundo destino mais comum para cristãos nascidos no exterior, acolhendo cerca de 6% deles (8,4 milhões).

Semelhante aos EUA, a Alemanha possui uma grande população cristã nativa e uma economia robusta e dinâmica.

A principal origem dos migrantes cristãos na Alemanha é a Polônia, com 1,8 milhão de indivíduos. Além disso, outros migrantes cristãos na Alemanha frequentemente vêm de países europeus vizinhos ou do Cazaquistão.

Na Espanha, a população migrante cristã saltou de menos de 500.000 para quase 4,2 milhões nesse período (aumento de 865%).

Em 2020, a Rússia era o terceiro destino mais popular para migrantes cristãos, abrigando 7,2 milhões deles. Os migrantes cristãos que vão para a Rússia frequentemente vêm de países vizinhos, como Ucrânia, Cazaquistão e Uzbequistão.

Historicamente, a Rússia teve uma situação econômica mais favorável do que muitas nações vizinhas, atraindo migrantes dessas regiões mesmo antes da dissolução da União Soviética em 1991.

Origens

Com algumas exceções, os migrantes cristãos tendem a vir de países com maiorias cristãs e economias mais fracas que seus vizinhos.

O México é o país de origem mais comum para migrantes cristãos, com 11,3 milhões de pessoas, o que representa 9% dos migrantes cristãos do mundo.

A maioria desses migrantes se mudou para os EUA buscando melhores oportunidades de emprego, maior segurança ou para se reunir com familiares que migraram anteriormente.

A Rússia é o segundo país de nascimento mais comum para migrantes cristãos, com 7,8 milhões de pessoas. Os cristãos russos frequentemente se mudam para países vizinhos, como Ucrânia, Cazaquistão e Alemanha, buscando oportunidades de trabalho ou para se reunir com familiares.

As Filipinas são o terceiro país de origem mais comum para migrantes cristãos, com 5,2 milhões de pessoas. Os filipinos frequentemente deixam o país em busca de oportunidades econômicas ou devido à instabilidade política.

Talvez surpreendentemente, a Índia também é uma fonte significativa de migrantes cristãos, com mais de 3 milhões de pessoas originárias de lá.

Embora os cristãos constituam uma minoria na Índia, o vasto tamanho da população do país resulta em dezenas de milhões de cristãos nascidos na Índia.

Outras religiões

Os muçulmanos são o segundo maior grupo religioso entre os migrantes globais, representando 29% do total.

A migração de muçulmanos, especialmente proveniente de regiões afetadas por conflitos, como o Oriente Médio, é predominantemente impulsionada pela busca de estabilidade e melhores oportunidades econômicas.

Embora os judeus representem um grupo menor em termos absolutos, eles apresentam a maior taxa de migração, com aproximadamente 20% da população judaica global residindo fora de seu país de nascimento.

“Muitos migrantes se mudaram para escapar da perseguição religiosa ou para viver entre pessoas que têm crenças religiosas semelhantes. Frequentemente, as pessoas se mudam e levam sua religião com elas, contribuindo para mudanças graduais na composição religiosa de seu novo país”, disse o estudo.

“Às vezes, porém, os migrantes abandonam a religião com a qual cresceram e adotam a religião majoritária do novo país anfitrião, alguma outra religião ou nenhuma religião”, acrescentou.

Essa migração é influenciada por uma combinação de fatores históricos e desafios contemporâneos enfrentados por comunidades judaicas em determinadas regiões.

O estudo também aponta que a migração contribuiu para a diversificação religiosa em muitos países de destino, frequentemente introduzindo novas comunidades religiosas em áreas que anteriormente apresentavam uma diversidade religiosa limitada.

Fonte: Guiame, com informações do Pew Research Center

sábado, 17 de agosto de 2024

Muçulmano que perseguia cristãos se torna pastor após sonhar com Jesus: ‘Encontrei paz’


Hassan pregando na igreja. (Foto: Reprodução/YouTube/Christ is Enough Ministries)

Hassan era um muçulmano radical que encontrou Jesus após experiências sobrenaturais.

Hassan se considerava um perseguidor dos cristãos, pois desde criança estudava filosofias islâmicas para ser aceito pelo padrasto, um muçulmano radical.

“Às vezes falávamos sobre cristianismo na rua quando eu conhecia evangelistas. Mas, eu dizia: ‘Deus não tem filho, é impossível, é blasfêmia’. Eu era um pouco como o apóstolo Paulo, o perseguidor dos cristãos. Eu os insultei’”, relembrou ele, em um vídeo do Christ is Enough Ministries.

Hassan nasceu no Líbano e sofreu violência doméstica por parte do pai alcoólatra, que traía e agredia sua mãe. Quando eles tiveram a chance de imigrar do país devastado pela guerra para o Canadá, a mãe esperava que o pai mudasse, porém, ele não mudou. 

“Meu pai tentou matar minha mãe jogando-a do quarto andar. Ela sobreviveu porque se agarrou à janela. Mas houve muitos abusos”, disse Hassan.

A mãe ensinou Hassan sobre o islamismo, ela o levava à mesquita e lhe ensinava orações e o Alcorão.

Tempo depois, ela se envolveu com outro homem muçulmano radical: “Era outro nível, ele era muito radical e começou a maltratar meus irmãos e a mim também. Nós passamos por muitos danos emocionais, muitos traumas”.

Por isso, quando recebia dinheiro da mãe, Hassan comprava livros islâmicos para receber a aprovação do padrasto. Apesar de não ter funcionado, ele aprendeu muito sobre o Islã e se tornou um radical também.

Hassan evangelizando na rua. (Foto: Reprodução/YouTube/Christ is Enough Ministries)

‘O Messias’

No entanto, essa perspectiva mudou depois que ele presenciou um ataque extremista de um muçulmano que esfaqueou até a morte um homem em um restaurante, onde trabalhava: “Isso me fez questionar o islamismo”.

Uma noite, Hassan teve um sonho onde se via com as pernas paralisadas: “Eu me senti como se estivesse morto. Eu gritei. Eu implorei por ajuda. O desespero tomou conta de mim por dentro, porque eu sabia que estava indo para o inferno”.

Segundo ele, sua alma saiu do corpo. Então, uma voz anunciou: “O Messias está chegando”.

Nesse momento, ele relatou que ficou apavorado, porque conforme aprendeu no islamismo, o Messias vem apenas para executar os ímpios.

“Eu não sabia nada sobre o cristianismo”, disse ele. De repente, ele ouviu passos se aproximando do corredor e uma luz iluminou seu quarto: “Senti um amor imensurável. Então, Ele [Jesus] me disse: ‘Levante e ande’”. 

Até o momento, Hassan não sabia que era Jesus. Mas, Cristo colocou a mão em sua cabeça e declarou: “Filho, se você busca paz, encontrará paz em mim”.

A princípio, Hassan não entendeu o sonho. Seus amigos muçulmanos alegaram que se tratava de um “teste de Alá”. Ele até chegou a pensar que Deus queria que ele se tornasse judeu. 

Dez anos depois, uma amiga o convidou para ir ao batismo dela em uma igreja. Ele não quis ir e discutiu com ela sobre isso, mas cedeu e, quando chegou na congregação, seus olhos espirituais foram abertos.

“Eu vi o amor Dele nas pessoas e eu não entendia. As pessoas me abraçaram e demonstraram amor. Havia até alguns ex-muçulmanos lá”, contou Hassan.



Hassan se tornou um pregador de rua. (Foto: Reprodução/YouTube/Christ is Enough Ministries)

Visão

Enquanto dirigia, ele teve uma visão de uma cruz: “Comecei a chorar. Pela primeira vez, senti esse amor de um pai que não estava presente na minha vida, esse Deus que me ama. Pela primeira vez, posso oferecer perdão para as pessoas e para mim mesmo”.

Na igreja, o pastor pregou sobre Mateus 11:28, que diz: “Vinde a mim, todos os que estais perdidos e cansados, e Eu vos aliviarei”.

Em seguida, o pastor perguntou: “Há alguém aqui que foi abusado, que passou por dor, que teve tendências suicidas, que passou por coisas extremamente aterrorizantes?”.

Naquele momento, Hassan saiu de seu lugar e foi até o altar, onde caiu de joelhos e gritou: “Jesus! Jesus! Jesus”.

Os cristãos se aproximaram, impuseram as mãos sobre ele e oraram. Ali, ele foi preenchido de paz e amor e recebeu o Senhor Jesus como seu Salvador.

Hoje, o pastor Hassan lidera a “Christ is Enough Ministries Church” em Montreal, no Canadá, com sua esposa. Nas ruas, ele realiza evangelismos, onde cita o Alcorão e os hadiz (registo escrito de comunicações orais do profeta do islã, Maomé), expondo os equivocos do islamismo.

Fonte: Guiame, com informações de God Reports

Cristãos na Rússia e Ucrânia sofrem perseguição: ‘Voltamos à União Soviética’

 

Igreja na Ucrânia. (Foto: Imagem ilustrativa/Reprodução/YouTube/CBN News).

Segundo a organização Release International, líderes cristãos foram torturados e assassinados por sua posição cristã no conflito.

Em meio à guerra da Ucrânia e da Rússia, cristãos estão enfrentando perseguição por sua fé.

Segundo a Release International, uma organização que apoia os cristãos perseguidos no mundo, casos de perseguição contra ucranianos e russos têm aumentado devido às suas posições cristãs sobre o conflito.

“Líderes cristãos foram torturados, desaparecidos e assassinados por assumirem uma posição cristã, no que parece preocupantemente um retorno aos velhos tempos da perseguição cristã sob a União Soviética”, denunciou Paul Robinson, CEO da Release International.

Na Rússia, Eduard Charov, um pregador de raízes ortodoxas e pentecostais de 53 anos, está sendo julgado após postar a frase “Jesus Cristo teria ido matar na Ucrânia?” nas suas redes sociais.

Conforme a ONG Forum 18, a postagem foi feita em 2023 e Eduard pode ser condenado a uma pena de prisão de cinco a sete anos, ou uma multa de mais de 60 mil reais.

Eduard foi acusado de desacreditar o exército russo. Enquanto aguarda o fim do julgamento, o russo foi proibido de sair de seu distrito, e de usar o telefone e a internet.

Ele e sua esposa Inna administravam um abrigo para sem-tetos no país. Em entrevista ao jornal russo Takiye Dela, o pregador revelou: 

“Muito provavelmente, tudo terminará com uma pena de prisão para mim. Já tenho uma mala pronta em casa. Minha esposa cuidará do abrigo enquanto isso. E continuarei a ajudar as pessoas na prisão. Há pessoas necessitadas em todos os lugares”.

Ioann Kurmoyarov, líder de uma igreja local, de 56 anos, foi preso após criticar o apoio da Igreja Ortodoxa Russa à invasão na Ucrânia, em vídeos no YouTube. Ele foi proibido de publicar comentários na internet durante dois anos.

“Bem-aventurados os pacificadores, aqueles que desencadearam agressão não estarão no Céu”, afirmou Ioann, na época.

Em cidades ucranianas ocupadas pelo exército russo, a perseguição é mais extrema. Alguns líderes cristãos foram torturados, mortos e desapareceram.

No início deste mês, a Suprema Corte da Crimeia, região controlada pela Rússia, prendeu um líder cristão por acusações de suposta espionagem.

Em fevereiro, o corpo de um padre ortodoxo ucraniano foi encontrado nas ruas de Kalanchak. Stepan Podolchak, de 59 anos, foi torturado até a morte pelas forças russas.

Em novembro de 2023, o líder pentecostal Anatoly Prokopchuk e seu filho Aleksandr de 19 anos foram sequestrados e mortos em Kherson. Quatro dias depois, seus corpos foram encontrados mutilados em uma floresta.

Igreja na Ucrânia

De acordo com o Release International, a Igreja na Ucrânia sofreu uma longa perseguição durante a era soviética. Hoje, o cristianismo ortodoxo é a religião predominante no país, enquanto os protestantes representam menos de 5% da população.

Desde sua independência, a Ucrânia garante liberdade religiosa. Porém, a guerra atual vem afetando a liberdade dos cidadãos.

As regiões separatistas de Donetsk e Luhansk experimentaram uma diminuição da liberdade religiosa desde 2014. O Fórum 18 informou que as igrejas protestantes foram fechadas e tornadas ilegais nas duas regiões.

O último relatório da Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional registrou o aumento de casos de perseguição na Rússia e na Ucrânia.

“Nos territórios ocupados pela Rússia [da Ucrânia], as autoridades de fato proibiram grupos religiosos, invadiram casas de culto e líderes religiosos desapareceram”, afirmou.

“Na região de Zaporizhzhia, as autoridades russas proibiram a Igreja Greco-Católica Ucraniana e fecharam as igrejas Ortodoxa da Ucrânia, Católica Romana e Batista. No final do ano, o paradeiro de vários padres que as forças russas haviam detido permaneceu desconhecido”, acrescentou o relatório.

Fonte: Guiame, com informações de Release International

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