quarta-feira, 21 de agosto de 2024

11% dos protestantes dos EUA não conseguem distinguir entre o Antigo e o Novo Testamento

 

Bíblia Sagrada. (Foto: Pixabay)

Pesquisa da Lifeway Research entrevistou 1.008 frequentadores de igrejas protestantes americanas.

Mais de 10% dos cristãos protestantes mencionaram uma história do Novo Testamento ao serem questionados sobre sua passagem favorita do Antigo Testamento, conforme revelou um novo estudo.

A Lifeway Research divulgou na semana passada um relatório intitulado “Visões de Frequentadores de Igrejas Protestantes sobre Histórias Bíblicas”, baseado em respostas de 1.008 frequentadores de igrejas protestantes americanas coletadas em setembro de 2023.

A pesquisa questionou os entrevistados: “De todas as histórias encontradas no Antigo Testamento da Bíblia, qual é a sua favorita?”

Moisés e arca de Noé

Treze por cento dos entrevistados destacou o livro do Êxodo e o foco em Moisés como sua parte favorita do Antigo Testamento. A história de Noé e a Arca ocupou o segundo lugar, com 11% dos frequentadores de igrejas protestantes citando-a como sua favorita.

No entanto, a porcentagem de entrevistados que mais apreciaram a história de Noé e a Arca foi equivalente àquela que mencionou uma história ou livro do Novo Testamento como sua parte favorita do Antigo Testamento.

Além disso, 7% dos entrevistados responderam “nenhum” quando questionados sobre sua parte favorita do Antigo Testamento, enquanto 3% disseram que não sabiam.

Isso indica que apenas 79% dos participantes realmente identificaram uma história ou livro do Antigo Testamento como sua parte favorita, quando questionados sobre o Antigo Testamento.

“Embora os frequentadores da igreja possam abrir uma Bíblia na igreja, pelo menos 1 em cada 5 pode não estar familiarizado com a forma como ela é organizada e o que distingue o Novo Testamento do Antigo Testamento”, disse Scott McConnell, CEO da Lifeway Research, ao The Christian Post.

“Alguns desses frequentadores podem ter passado menos tempo na Bíblia, enquanto outros podem não conhecer a Bíblia por si mesmos porque outra pessoa sempre foi seu GPS para navegar nela.”

Outras histórias e livros amplamente adotados pelos cristãos como suas partes favoritas do Antigo Testamento incluem o livro de Gênesis (10%), a história de Davi e Golias (8%), a história de Adão e Eva (5%), a história de Jó (4%), a história de Rute (4%), a história de José (3%), a história de Jonas (3%), a história de Daniel (3%), a história de Ester (2%), a história de Davi (2%), o livro dos Salmos (2%), a história de Caim e Abel (2%), a história de Abraão (1%), a história de Elias (1%) e a história de Sansão (1%).

Resumir ou recitar passagem

Menos de 1% dos entrevistados selecionaram todas as opções restantes como suas histórias ou livros favoritos do Antigo Testamento. A pesquisa também avaliou a capacidade dos frequentadores de igrejas de recitar ou resumir algumas das histórias bíblicas mais notáveis de memória.

Em relação à história de Davi e Golias, 34% dos entrevistados afirmaram que “podem contar tudo com precisão”, enquanto 39% disseram que “podem contar, mas alguns detalhes podem estar faltando ou errados”.

Vinte e três por cento expressaram confiança de que “poderiam apenas dar uma rápida visão geral” da história, e 3% acreditavam que “não poderiam contar nada dela”. Menos de 1% afirmou que não se tratava de uma história bíblica.

Uma parcela ligeiramente maior de entrevistados acreditava que poderia contar toda (39%) ou a maior parte (43%) da história da Arca de Noé. A porcentagem daqueles que se sentiam confiantes o suficiente para “apenas dar uma rápida visão geral” caiu para 17%. Apenas 1% afirmou que “não conseguia contar nada disso”, enquanto menos de 1% não a reconheceu como uma história bíblica.

A confiança na capacidade de recitar toda a história de Daniel e a Cova dos Leões foi significativamente menor, com apenas 24% dos entrevistados se sentindo capazes de contar a história com precisão. No entanto, a mesma porcentagem (39%) que acreditava poder resumir a história de Davi e Golias com precisão também se sentiu capaz de fazer o mesmo com a história de Daniel e a Cova dos Leões. Um por cento dos entrevistados alegou que não se tratava de uma história bíblica.

Vinte e nove por cento dos entrevistados se sentiram confiantes em sua capacidade de contar toda a história de Deus pedindo a Abraão que sacrificasse Isaque, enquanto 35% acreditavam que poderiam descrever a maior parte dela. Vinte e seis por cento caracterizaram seu conhecimento da história como suficiente para dar apenas uma visão geral, e menos de 1% não a reconheceu como uma história bíblica.

Jonas e o peixe grande

Quanto à história de Jonas e o peixe grande, uma pluralidade de 35% dos entrevistados afirmou que poderia contar a maior parte dela de memória, enquanto 28% sustentaram que poderiam contar toda a história. Vinte e seis por cento consideraram seu conhecimento suficiente para dar uma “visão geral rápida”, e 8% disseram que não poderiam contar nada da história. Dois por cento dos entrevistados não conseguiram identificá-la como uma história bíblica.

Embora a maior parte da pesquisa tenha se concentrado nas opiniões dos entrevistados sobre histórias bíblicas reais, uma pergunta abordou uma história bíblica inexistente: a de Rômulo e Remo. Apenas uma pluralidade dos entrevistados (39%) reconheceu que essa passagem fictícia não fazia parte da Bíblia.

Rômulo e Remo

Em contraste, a maioria dos entrevistados pareceu acreditar que a Bíblia contém o livro fictício mencionado. Trinta e três por cento disseram que “não conseguiam contar nada” sobre a passagem inexistente, enquanto 16% destacaram sua capacidade de “dar uma visão geral rápida”. Seis por cento demonstraram um grau ainda maior de confiança, afirmando que poderiam se lembrar da maior parte da história. Apenas 1% respondeu que conseguia recitar a história de Rômulo e Remo de memória.

“O grande número de frequentadores de igrejas que admite prontamente não ter clareza sobre alguns dos detalhes das interações de Deus com os patriarcas ajuda a explicar a necessidade de ensino bíblico regular nas igrejas,” observou McConnell.

“Embora reconhecer os nomes de cada pessoa mencionada na Bíblia possa ter pouco valor, a fé cristã atribui grande importância ao reconhecimento do ensino bíblico por outras vozes, pois Jesus disse que Ele é o único caminho.”

Fonte: Guiame, com informações do Christian Post

Igreja na Califórnia abre espaço para aulas de ioga e shows de drag

 


Pare e Pense!!!

Aulas de ioga dentro da Grace Cathedral, em San Francisco. (Foto: Grace Cathedral)

As aulas de ioga na Grace Cathedral, ministradas por um instrutor gay, atraem mais pessoas do que os cultos.

Uma catedral cristã nos EUA, com quase 100 anos, está sendo usada como espaço para aulas de ioga, shows de drag queen e outros eventos de “nova era”.

A Grace Cathedral, uma igreja episcopal construída em 1927 em San Francisco, Califórnia, abriu suas portas para sediar eventos comunitários excêntricos e não religiosos.

As programações da igreja, denominadas “Grace Arts”, foram elogiadas pelo jornal New York Times e descritas como um “lugar para estar”.

Apesar da programação que nada tem a ver com o cristianismo, a Igreja Episcopal, com sua teologia progressista já perdeu quase 60.000 membros nos EUA.

Em 2020, o reverendo Dwight Zscheile, padre e professor episcopal, alertou que, no atual ritmo de declínio, a denominação deixará de existir até o ano de 2050.

‘Nada a ver com a Bíblia’

Heather Knight, chefe do escritório do Times em San Francisco, escreveu: “Nos últimos anos, [a programação] cresceu por razões que nada têm a ver com a Bíblia.”

Ela explicou que a programação atrai um público não frequentador de igrejas, mas que recentemente quase dobrou os frequentadores de sua congregação normal.

Desde que a catedral começou a oferecer este programa, Knight escreveu: “Os membros da Grace Arts agora superam em número os membros regulares da igreja”.

“Cerca de 820 lares assinam o Grace Arts, em comparação com 550 lares frequentadores da igreja. Pesquisas anuais mostram que a idade média dos participantes do Grace caiu de 63 para 40 anos em apenas dois anos, sinalizando que o novo programa está atraindo um público mais jovem.”

Conforme uma recente Pesquisa de Pulso Doméstico do US Census Bureau, realizada em março, a cidade de San Francisco é a segunda área metropolitana menos religiosa dos EUA, atrás apenas de Seattle.

Sessenta e três por cento dos adultos na cidade não frequentam igrejas ou cultos religiosos, ou vão menos de uma vez por ano.

Shows drag

Entre os eventos da Grace Arts estão aulas de ioga duas vezes por semana, shows e performances de drag queens e apresentações de trapezistas.

Descrevendo o apelo das aulas de ioga, conduzida pelo instrutor de Darren Main, que se declara gay, a jornalista escreveu:

“Kimberly Porter-Leite [que é lésbica] é voluntária nas aulas de ioga duas vezes por semana na catedral, sessões tão populares que ela precisa realizar o que chama de ‘Tetris dos tapetes’ para garantir que todos se encaixem entre as colunas e os bancos.”

Segundo ela, muitos desses participantes são pessoas que se afastaram da religião tradicional, mas que estão em busca de uma comunidade.

O reitor da Catedral da Graça, o Reverendíssimo Malcolm Clemens Young, declarou à jornalista do The Times que está “encorajado” pela variedade de pessoas que comparecem às cerimônias, incluindo agnósticos e ateus.

Fonte: Guiame, com informações da Fox News

terça-feira, 20 de agosto de 2024

Missão leva o Evangelho a crianças no Irã através de desenho animado


O desenho “Superbook” leva o Evangelho às crianças. (Foto: CBN News).

A Heart4Iran está traduzindo e transmitindo o desenho animado cristão “Superbook” na língua Farsi.

Uma missão está levando o Evangelho a crianças no Irã através de um desenho animado cristão.

Segundo a Mission Network News, pregar Jesus em um país islâmico em que o evangelismo é proibido requer estratégias. 

Por isso, vendo a necessidade de alcançar as crianças iranianas, a missão Heart4Iran está transmitindo o desenho animado “Superbook” na língua Farsi.

A animação, criada pela CBN News em 1982, apresenta histórias bíblicas e princípios cristãos aos pequenos, em 60 idiomas em todo o mundo. 

“No mundo de hoje, as crianças, incluindo as do Irã, são bombardeadas com mensagens enganosas, falsas e às vezes prejudiciais de várias animações, jogos e filmes”, comentou Jennifer*, que atua no Heart4Iran, em entrevista ao Mission Network News.

“É crucial combater isso com conteúdo igualmente envolvente que transmita a verdade do evangelho para as crianças”, ressaltou.

Jennifer e sua equipe trabalham no projeto de traduzir o desenho para a língua farsi. Cada episódio do “Superbook” passa por tradução, revisão, dublagem, mixagem de áudio e muito mais outros processos antes de ser transmitido às crianças do Irã.

“Por meio de personagens como Joy e Chris, as crianças podem se relacionar com desafios comuns que enfrentam na escola, com seus amigos, em casa, com as famílias. Cada episódio apresenta uma história da Bíblia, mostrando como as decisões podem ser tomadas e as lições aprendidas”, explicou Jennifer.

E acrescentou: “O desenho animado Superbook de alta qualidade realmente compete com muitos outros conteúdos não cristãos. Então, tanto quanto pudermos, temos que apoiar isso e disponibilizá-lo para nossos filhos em todo o mundo”.

Jennifer ainda afirmou que as famílias iranianas estão necessitadas de Jesus, com muitas crianças “crescendo com muitos problemas de saúde, mentais e emocionais”.

O “Superbook” tem alcançado cerca de 514 milhões de telespectadores em 143 países. De acordo com a CBN News, o programa também está crescendo no lugar onde as crianças passam mais tempo atualmente: nos celulares. 

O aplicativo foi baixado mais de 35 milhões de vezes. Os Estados Unidos, Índia e Brasil lideram a lista de países com mais downloads. 

Ele é gratuito e disponibiliza a Bíblia na linguagem infantil, jogos e 26 episódios do desenho. Cada um deles narra um personagem bíblico diferente.

Avivamento no Irã

Mesmo ocupando o 9° lugar na Lista Mundial da Perseguição 2024 da Missão Portas Abertas e em meio ao clima de guerra no Oriente Médio, o Irã tem sido palco de um avivamento.

Há notícias de que muitos muçulmanos estão experimentando um despertar espiritual. Com isso, mesquitas também estão fechando.

Segundo Todd Nettleton, do The Voice of the Martyrs (VOM), muitos estão escolhendo Jesus, com pelo menos um milhão de muçulmanos supostamente abandonando o islamismo para seguir a Cristo.

Com cerca de 50.000 das 75.000 mesquitas atualmente fechadas, o líder contou que o regime do país não está feliz.

*Nome alterado por razões de segurança.

Fonte: Guiame, com informações de Mission Network News

Quase metade dos migrantes do mundo são cristãos, diz pesquisa

 

Deslocamentos têm um impacto significativo na demografia religiosa tanto nos países de origem quanto nos destinos. (Foto: Wikipedia)

Os EUA, a Alemanha e a Espanha foram os países que registraram os maiores aumentos de migrantes cristãos.

Novo relatório da Pew Research Center revela que os cristãos  são o maior grupo religioso em movimento, representando aproximadamente 47% do total.

Esse deslocamento tem um impacto significativo na demografia religiosa tanto nos países de origem quanto nos destinos.

A migração de regiões de maioria cristã, como América Latina, Europa e África Subsaariana, contribuiu para essa tendência. Fatores econômicos, instabilidade política e conflitos levaram milhões de cristãos a buscar novas oportunidades e segurança no exterior.

“As pessoas se mudam internacionalmente por muitas razões, como para encontrar empregos, obter educação ou se juntar a familiares. Mas religião e migração estão muitas vezes intimamente conectadas”, diz o estudo.

Destinos

Os cristãos frequentemente se deslocam para países com grandes populações cristãs, e quatro dos dez principais destinos são predominantemente de língua inglesa.

Assim como outros grupos religiosos, eles buscam nações desenvolvidas para encontrar melhores oportunidades econômicas.

Os EUA têm a maior população de migrantes internacionais do mundo, acolhendo aproximadamente 27% (ou 35,4 milhões) dos migrantes cristãos globais.

O número de migrantes cristãos mais que dobrou no país, passando de 16,9 milhões em 1990 para 35,4 milhões em 2020, em parte devido ao aumento de migrantes do México, Filipinas e Guatemala.

A Alemanha é o segundo destino mais comum para cristãos nascidos no exterior, acolhendo cerca de 6% deles (8,4 milhões).

Semelhante aos EUA, a Alemanha possui uma grande população cristã nativa e uma economia robusta e dinâmica.

A principal origem dos migrantes cristãos na Alemanha é a Polônia, com 1,8 milhão de indivíduos. Além disso, outros migrantes cristãos na Alemanha frequentemente vêm de países europeus vizinhos ou do Cazaquistão.

Na Espanha, a população migrante cristã saltou de menos de 500.000 para quase 4,2 milhões nesse período (aumento de 865%).

Em 2020, a Rússia era o terceiro destino mais popular para migrantes cristãos, abrigando 7,2 milhões deles. Os migrantes cristãos que vão para a Rússia frequentemente vêm de países vizinhos, como Ucrânia, Cazaquistão e Uzbequistão.

Historicamente, a Rússia teve uma situação econômica mais favorável do que muitas nações vizinhas, atraindo migrantes dessas regiões mesmo antes da dissolução da União Soviética em 1991.

Origens

Com algumas exceções, os migrantes cristãos tendem a vir de países com maiorias cristãs e economias mais fracas que seus vizinhos.

O México é o país de origem mais comum para migrantes cristãos, com 11,3 milhões de pessoas, o que representa 9% dos migrantes cristãos do mundo.

A maioria desses migrantes se mudou para os EUA buscando melhores oportunidades de emprego, maior segurança ou para se reunir com familiares que migraram anteriormente.

A Rússia é o segundo país de nascimento mais comum para migrantes cristãos, com 7,8 milhões de pessoas. Os cristãos russos frequentemente se mudam para países vizinhos, como Ucrânia, Cazaquistão e Alemanha, buscando oportunidades de trabalho ou para se reunir com familiares.

As Filipinas são o terceiro país de origem mais comum para migrantes cristãos, com 5,2 milhões de pessoas. Os filipinos frequentemente deixam o país em busca de oportunidades econômicas ou devido à instabilidade política.

Talvez surpreendentemente, a Índia também é uma fonte significativa de migrantes cristãos, com mais de 3 milhões de pessoas originárias de lá.

Embora os cristãos constituam uma minoria na Índia, o vasto tamanho da população do país resulta em dezenas de milhões de cristãos nascidos na Índia.

Outras religiões

Os muçulmanos são o segundo maior grupo religioso entre os migrantes globais, representando 29% do total.

A migração de muçulmanos, especialmente proveniente de regiões afetadas por conflitos, como o Oriente Médio, é predominantemente impulsionada pela busca de estabilidade e melhores oportunidades econômicas.

Embora os judeus representem um grupo menor em termos absolutos, eles apresentam a maior taxa de migração, com aproximadamente 20% da população judaica global residindo fora de seu país de nascimento.

“Muitos migrantes se mudaram para escapar da perseguição religiosa ou para viver entre pessoas que têm crenças religiosas semelhantes. Frequentemente, as pessoas se mudam e levam sua religião com elas, contribuindo para mudanças graduais na composição religiosa de seu novo país”, disse o estudo.

“Às vezes, porém, os migrantes abandonam a religião com a qual cresceram e adotam a religião majoritária do novo país anfitrião, alguma outra religião ou nenhuma religião”, acrescentou.

Essa migração é influenciada por uma combinação de fatores históricos e desafios contemporâneos enfrentados por comunidades judaicas em determinadas regiões.

O estudo também aponta que a migração contribuiu para a diversificação religiosa em muitos países de destino, frequentemente introduzindo novas comunidades religiosas em áreas que anteriormente apresentavam uma diversidade religiosa limitada.

Fonte: Guiame, com informações do Pew Research Center

sábado, 17 de agosto de 2024

Muçulmano que perseguia cristãos se torna pastor após sonhar com Jesus: ‘Encontrei paz’


Hassan pregando na igreja. (Foto: Reprodução/YouTube/Christ is Enough Ministries)

Hassan era um muçulmano radical que encontrou Jesus após experiências sobrenaturais.

Hassan se considerava um perseguidor dos cristãos, pois desde criança estudava filosofias islâmicas para ser aceito pelo padrasto, um muçulmano radical.

“Às vezes falávamos sobre cristianismo na rua quando eu conhecia evangelistas. Mas, eu dizia: ‘Deus não tem filho, é impossível, é blasfêmia’. Eu era um pouco como o apóstolo Paulo, o perseguidor dos cristãos. Eu os insultei’”, relembrou ele, em um vídeo do Christ is Enough Ministries.

Hassan nasceu no Líbano e sofreu violência doméstica por parte do pai alcoólatra, que traía e agredia sua mãe. Quando eles tiveram a chance de imigrar do país devastado pela guerra para o Canadá, a mãe esperava que o pai mudasse, porém, ele não mudou. 

“Meu pai tentou matar minha mãe jogando-a do quarto andar. Ela sobreviveu porque se agarrou à janela. Mas houve muitos abusos”, disse Hassan.

A mãe ensinou Hassan sobre o islamismo, ela o levava à mesquita e lhe ensinava orações e o Alcorão.

Tempo depois, ela se envolveu com outro homem muçulmano radical: “Era outro nível, ele era muito radical e começou a maltratar meus irmãos e a mim também. Nós passamos por muitos danos emocionais, muitos traumas”.

Por isso, quando recebia dinheiro da mãe, Hassan comprava livros islâmicos para receber a aprovação do padrasto. Apesar de não ter funcionado, ele aprendeu muito sobre o Islã e se tornou um radical também.

Hassan evangelizando na rua. (Foto: Reprodução/YouTube/Christ is Enough Ministries)

‘O Messias’

No entanto, essa perspectiva mudou depois que ele presenciou um ataque extremista de um muçulmano que esfaqueou até a morte um homem em um restaurante, onde trabalhava: “Isso me fez questionar o islamismo”.

Uma noite, Hassan teve um sonho onde se via com as pernas paralisadas: “Eu me senti como se estivesse morto. Eu gritei. Eu implorei por ajuda. O desespero tomou conta de mim por dentro, porque eu sabia que estava indo para o inferno”.

Segundo ele, sua alma saiu do corpo. Então, uma voz anunciou: “O Messias está chegando”.

Nesse momento, ele relatou que ficou apavorado, porque conforme aprendeu no islamismo, o Messias vem apenas para executar os ímpios.

“Eu não sabia nada sobre o cristianismo”, disse ele. De repente, ele ouviu passos se aproximando do corredor e uma luz iluminou seu quarto: “Senti um amor imensurável. Então, Ele [Jesus] me disse: ‘Levante e ande’”. 

Até o momento, Hassan não sabia que era Jesus. Mas, Cristo colocou a mão em sua cabeça e declarou: “Filho, se você busca paz, encontrará paz em mim”.

A princípio, Hassan não entendeu o sonho. Seus amigos muçulmanos alegaram que se tratava de um “teste de Alá”. Ele até chegou a pensar que Deus queria que ele se tornasse judeu. 

Dez anos depois, uma amiga o convidou para ir ao batismo dela em uma igreja. Ele não quis ir e discutiu com ela sobre isso, mas cedeu e, quando chegou na congregação, seus olhos espirituais foram abertos.

“Eu vi o amor Dele nas pessoas e eu não entendia. As pessoas me abraçaram e demonstraram amor. Havia até alguns ex-muçulmanos lá”, contou Hassan.



Hassan se tornou um pregador de rua. (Foto: Reprodução/YouTube/Christ is Enough Ministries)

Visão

Enquanto dirigia, ele teve uma visão de uma cruz: “Comecei a chorar. Pela primeira vez, senti esse amor de um pai que não estava presente na minha vida, esse Deus que me ama. Pela primeira vez, posso oferecer perdão para as pessoas e para mim mesmo”.

Na igreja, o pastor pregou sobre Mateus 11:28, que diz: “Vinde a mim, todos os que estais perdidos e cansados, e Eu vos aliviarei”.

Em seguida, o pastor perguntou: “Há alguém aqui que foi abusado, que passou por dor, que teve tendências suicidas, que passou por coisas extremamente aterrorizantes?”.

Naquele momento, Hassan saiu de seu lugar e foi até o altar, onde caiu de joelhos e gritou: “Jesus! Jesus! Jesus”.

Os cristãos se aproximaram, impuseram as mãos sobre ele e oraram. Ali, ele foi preenchido de paz e amor e recebeu o Senhor Jesus como seu Salvador.

Hoje, o pastor Hassan lidera a “Christ is Enough Ministries Church” em Montreal, no Canadá, com sua esposa. Nas ruas, ele realiza evangelismos, onde cita o Alcorão e os hadiz (registo escrito de comunicações orais do profeta do islã, Maomé), expondo os equivocos do islamismo.

Fonte: Guiame, com informações de God Reports

Cristãos na Rússia e Ucrânia sofrem perseguição: ‘Voltamos à União Soviética’

 

Igreja na Ucrânia. (Foto: Imagem ilustrativa/Reprodução/YouTube/CBN News).

Segundo a organização Release International, líderes cristãos foram torturados e assassinados por sua posição cristã no conflito.

Em meio à guerra da Ucrânia e da Rússia, cristãos estão enfrentando perseguição por sua fé.

Segundo a Release International, uma organização que apoia os cristãos perseguidos no mundo, casos de perseguição contra ucranianos e russos têm aumentado devido às suas posições cristãs sobre o conflito.

“Líderes cristãos foram torturados, desaparecidos e assassinados por assumirem uma posição cristã, no que parece preocupantemente um retorno aos velhos tempos da perseguição cristã sob a União Soviética”, denunciou Paul Robinson, CEO da Release International.

Na Rússia, Eduard Charov, um pregador de raízes ortodoxas e pentecostais de 53 anos, está sendo julgado após postar a frase “Jesus Cristo teria ido matar na Ucrânia?” nas suas redes sociais.

Conforme a ONG Forum 18, a postagem foi feita em 2023 e Eduard pode ser condenado a uma pena de prisão de cinco a sete anos, ou uma multa de mais de 60 mil reais.

Eduard foi acusado de desacreditar o exército russo. Enquanto aguarda o fim do julgamento, o russo foi proibido de sair de seu distrito, e de usar o telefone e a internet.

Ele e sua esposa Inna administravam um abrigo para sem-tetos no país. Em entrevista ao jornal russo Takiye Dela, o pregador revelou: 

“Muito provavelmente, tudo terminará com uma pena de prisão para mim. Já tenho uma mala pronta em casa. Minha esposa cuidará do abrigo enquanto isso. E continuarei a ajudar as pessoas na prisão. Há pessoas necessitadas em todos os lugares”.

Ioann Kurmoyarov, líder de uma igreja local, de 56 anos, foi preso após criticar o apoio da Igreja Ortodoxa Russa à invasão na Ucrânia, em vídeos no YouTube. Ele foi proibido de publicar comentários na internet durante dois anos.

“Bem-aventurados os pacificadores, aqueles que desencadearam agressão não estarão no Céu”, afirmou Ioann, na época.

Em cidades ucranianas ocupadas pelo exército russo, a perseguição é mais extrema. Alguns líderes cristãos foram torturados, mortos e desapareceram.

No início deste mês, a Suprema Corte da Crimeia, região controlada pela Rússia, prendeu um líder cristão por acusações de suposta espionagem.

Em fevereiro, o corpo de um padre ortodoxo ucraniano foi encontrado nas ruas de Kalanchak. Stepan Podolchak, de 59 anos, foi torturado até a morte pelas forças russas.

Em novembro de 2023, o líder pentecostal Anatoly Prokopchuk e seu filho Aleksandr de 19 anos foram sequestrados e mortos em Kherson. Quatro dias depois, seus corpos foram encontrados mutilados em uma floresta.

Igreja na Ucrânia

De acordo com o Release International, a Igreja na Ucrânia sofreu uma longa perseguição durante a era soviética. Hoje, o cristianismo ortodoxo é a religião predominante no país, enquanto os protestantes representam menos de 5% da população.

Desde sua independência, a Ucrânia garante liberdade religiosa. Porém, a guerra atual vem afetando a liberdade dos cidadãos.

As regiões separatistas de Donetsk e Luhansk experimentaram uma diminuição da liberdade religiosa desde 2014. O Fórum 18 informou que as igrejas protestantes foram fechadas e tornadas ilegais nas duas regiões.

O último relatório da Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional registrou o aumento de casos de perseguição na Rússia e na Ucrânia.

“Nos territórios ocupados pela Rússia [da Ucrânia], as autoridades de fato proibiram grupos religiosos, invadiram casas de culto e líderes religiosos desapareceram”, afirmou.

“Na região de Zaporizhzhia, as autoridades russas proibiram a Igreja Greco-Católica Ucraniana e fecharam as igrejas Ortodoxa da Ucrânia, Católica Romana e Batista. No final do ano, o paradeiro de vários padres que as forças russas haviam detido permaneceu desconhecido”, acrescentou o relatório.

Fonte: Guiame, com informações de Release International

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

30 pessoas são batizadas em apenas um mês, no Afeganistão

 


Refugiados. (Foto: Reprodução/Portas Abertas)

Em meio a perseguição, um ministério com refugiados afegãos, de maioria muçulmana, está dando frutos.

Dia 15 de agosto faz três anos que o grupo extremista Talibã tomou o poder no Afeganistão. Cerca de três milhões de afegãos estão refugiados em países vizinhos e lutam para sobreviver diariamente. 

Eles vivem isolados nas montanhas arenosas, moram em pequenas casas de barro, seus filhos não podem ir à escola e são explorados no trabalho. 

O país ocupa o 10º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2024, que classifica os 50 países onde os cristãos são mais perseguidos.

Em contrapartida, o governo talibã nega o grande número de refugiados e os governantes dos países vizinhos não apoiam os afegãos, pois temem represália do grupo radical islâmico. Até mesmo o acesso à água é negado às pessoas que ousaram fugir do Afeganistão.  

No entanto, há cristãos como Ahmad* que cava poços de 240 metros de profundidade para oferecer água a quem precisa e aproveita a oportunidade para falar sobre Jesus, a fonte de água viva.

Tudo por Jesus

Ahmad é comparado ao apóstolo Paulo da região porque tem como objetivo de vida apresentar a Cristo para refugiados afegãos, que são de maioria muçulmana. 

“Ajudamos as pessoas com roupas, casacos de inverno, sapatos, fraldas, assistência médica e outras questões práticas. Só o fato de cuidarmos delas as deixa curiosas. Por meio do projeto com o poço, cerca de 300 famílias já ouviram falar de Jesus. Elas se reúnem em grupos domésticos. Trinta afegãos foram batizados em apenas um mês”, explica seguidor de Jesus.

Obedecer a Deus custa caro para Ahmad, que já foi preso cinco vezes e teve a irmã foi agredida por policiais para renunciar a fé. Mesmo no funeral de seu pai, o cristão foi proibido de comparecer por uma multidão de 500 muçulmanos. Porém, ele se mantém firme em cumprir seu chamado de ser e fazer discípulos de Jesus.

Esperança ao invés de medo

Enquanto as famílias afegãs são socorridas, Ishmael* ensina futebol para adolescentes. Muito deles vivem oprimidos por medo e desespero e pensam em tirar a própria vida. 

“Desde o início do projeto de futebol, cerca de quarenta meninas e cem meninos se reúnem todos os dias. O exercício lhes dá esperança e prazer e isso nos dá contato com seus pais. Alguns nunca ouviram o Evangelho”, testemunha o cristão. Mas muitos desses agora jovens participam de uma igreja doméstica.

O ministério com refugiados afegãos está dando muitos frutos e seus líderes pedem a intercessão de toda a família na fé: 

“Precisamos de sabedoria. Às vezes, não sabemos qual é a melhor maneira de ajudar os refugiados. Portanto, por favor, orem por nós, porque sem a ajuda de Deus, não chegaremos a lugar nenhum”.

*Nomes alterados por segurança.

Fonte: Guiame, com informações de Portas Abertas

Pessoas queimam amuletos de bruxaria após ouvir Evangelho no Congo

 

Vidas foram salvas nas cruzadas da CfaN no Congo. (Foto: CfaN).

Em uma série de cruzadas da “Cristo para Todas as Nações”, vidas foram salvas, curadas e libertas.

A organização “Cristo para Todas as Nações” (CfaN), liderada pelo evangelista Daniel Kolenda, está pregando que Jesus salva, cura e liberta na República Democrática do Congo.

Em uma série de seis cruzadas evangelísticas de três semanas, a equipe do ministério está testemunhando o poder de Deus para resgatar almas no país africano.

“A guerra espiritual é intensa, mas quando você testemunha o que Deus está fazendo aqui no Congo, você entende por que a batalha é tão feroz. Cada campo está transbordando de almas famintas pelo Pão da Vida. O Evangelho está sendo proclamado com poder. Sinais, maravilhas e milagres estão fluindo. O Espírito Santo está sendo derramado”, testemunhou a CfaN, em um relatório.

No último domingo (11), durante a campanha em Gandajika, a notícia do poder milagroso de Deus se espalhou rapidamente pela cidade e uma multidão compareceu na cruzada para ouvir a Palavra de Deus.


Vidas foram salvas nas cruzadas da CfaN no Congo. (Foto: CfaN).

Em um país marcado por práticas ocultistas, o evangelista Daniel Kingo pregou uma mensagem incentivando o público a escolher a vida e a bênção em vez da morte e da maldição. Como resultado, muitos aceitaram a Jesus.

Em seguida, Daniel pediu que as pessoas trouxessem seus amuletos de bruxaria para queimarem em frente ao altar.

“Não houve hesitação. Dois barris transbordaram de amuletos e nós os incendiamos! As chamas rugiram, uma declaração feroz da derrota do diabo e da vitória de Cristo. A atmosfera era elétrica, carregada com a presença de Deus. E quando as chamas saltaram, Daniel orou uma bênção sobre o povo, que eles receberam com grande alegria”, contou o ministério.

Curas e maravilhas

Apesar das dificuldades enfrentadas nas duas primeiras semanas de cruzada, incluindo danos nos caminhões da campanha e a necessidade de alugar geradores de energia, a CfaN registrou salvações, libertações, curas e batismo com o Espírito Santo.

Uma idosa chamada Mama Rose, que sofria de paralisia há 5 anos, chegou carregada por outros até a cruzada e foi milagrosamente curada após receber oração. Ela andou e dançou no palco, testemunhando a cura recebida.


Mama Rose foi curada da paralisia. (Foto: CfaN).

Já Veronica sofria de fortes dores de cabeça, que afetavam sua audição. Durante a oração por cura, ela deixou de sentir dor e voltou a ouvir normalmente.

“Em cidade após cidade, amuletos de feitiçaria estão sendo queimados, demônios estão fugindo, maldições estão sendo quebradas e, o mais importante, multidões estão entregando suas vidas a Jesus!”, afirmou a CfaN.

A campanha evangelística no Congo continuará até o dia 18 de agosto.https:https://www.instagram.com/p/C-Ylle_SH42/

Perseguição no Congo

A República Democrática do Congo está na 41ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2024. O Leste do país é uma região perigosa para os cristãos. 

Enquanto grupos rebeldes estão disputando o controle da região, os cristãos vivem sob constante ameaça de sequestros e ataques violentos.

Fonte: Guiame, com informações de Christ for all Nations

quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Capelães pregam Jesus após inundação “histórica” ​​na Geórgia

 

Condado de Bulloch após a tempestade. (Foto: Reprodução/Facebook/Bulloch County Public Safety and EMA)

Muitos moradores que foram afetados pela tempestade ouvirão falar de Jesus.

furacão Debby que atingiu o leste dos Estados Unidos deixou mortos e muitas pessoas foram afetadas pelas chuvas e ventos, no dia 3 de agosto.

Uma das áreas mais afetadas foi Savannah, na Geórgia. A cidade foi inundada com cerca de 50 centímetros de chuva, o que fez com que o Rio Ogeechee rompesse quatro represas no Condado de Bulloch e inundasse bairros inteiros, onde muitas casas foram destruídas.

Com isso, a Equipe de Resposta Rápida Billy Graham (BG-RRT) está sendo enviada a Savannah para fornecer cuidados emocionais e espirituais às pessoas afetadas por esta tempestade.

O evangelista Franklin Graham usou suas redes sociais para pedir oração pelas vítimas:

“Autoridades chamaram a inundação do furacão Debby nesta área de ‘histórica’. Os primeiros socorristas resgataram 150 pessoas dos bairros no fim de semana. Ore conosco pelas muitas famílias que foram afetadas e estão lutando”.

“Nossos capelães treinados para crises estarão lá para orar e ouvir aqueles afetados por esta tempestade nos próximos dias, para lembrá-los, como diz o livro de Isaías, que Deus estará com eles enquanto ‘passam por águas profundas’”, acrescentou Graham.

A Samaritan’s Purse irá trabalhar junto com autoridades de emergência e a igreja local para fornecer ajuda a centenas de moradores. 

“Estamos enviando uma Disaster Relief Unit — um trator-reboque cheio de equipamentos e suprimentos de socorro — e implantando equipes de voluntários, que ajudarão os moradores com a limpeza de entulhos e lama, ao mesmo tempo em que compartilhamos a esperança do Evangelho enquanto servimos em Nome de Jesus”, informou a missão.

A igreja “Compassion Christian Church” irá receber os voluntários que começarão a trabalhar no dia 15 de agosto.

Unidade da igreja local 

Mais de 100 estradas no Condado de Bulloch, Geórgia, foram afetadas pela tempestade.

O pastor Todd Wiggins da “Southbridge Community Church” teve a casa invadida pelas águas da chuva. No entanto, ele testemunha:

“Fomos abençoados, porque houve pessoas que perderam suas casas inteiras”.

A Southbridge tinha planos de ministrar a jovens universitários na região. Porém, depois da catástrofe, os membros se concentraram em ajudar aqueles que estavam na enchente, bem como ministérios e grupos que forneceram recursos básicos.

A Brooklet First Baptist Church, a sudeste de Statesboro, ofereceu uma refeição para os primeiros socorristas. O cristãos do Georgia Baptist Disaster Relief também serviram no local.

A Southbridge está servindo como base de operações e, segundo o pastor, os esforços do ministério continuarão conforme planejado.

“Tivemos uma grande participação para a mudança. As pessoas estão passando por tanta coisa, e mesmo assim vieram e serviram. Foi uma coisa legal de ver”, concluiu Todd.

Fonte: Guiame, com informações de Billy Graham Evangelistic Association e Baptist Press

“Avivamento”: Mesquitas são fechadas no Irã e muçulmanos aceitam Jesus


O Evangelho está alcançando o Oriente Médio. (Foto: Reprodução/Instagram/The Voice of the Martyrs)

Apesar da perseguição local, muitos estão abandonando o islamismo e encontrando esperança em Jesus.

Em meio ao clima de guerra no Oriente Médio, há notícias de que muitos muçulmanos estão experimentando um despertar espiritual. Com isso, mesquitas também estão fechando.

No Irã, uma pesquisa interna anônima descobriu que 80% dos iranianos preferem um governo democrático, e muitos estão deixando o islamismo.

Todd Nettleton, do The Voice of the Martyrs (VOM), explicou: “Você tem um país com uma das maiores taxas de dependência de drogas do mundo. Você tem um país onde a corrupção corre solta. Você tem um país onde mais da metade das pessoas vive abaixo da linha da pobreza”.

“E o povo do Irã está olhando para isso e dizendo: ‘Espere um minuto. Se é isso que o islamismo nos trouxe nos últimos 45 anos, não estamos interessados. Queremos saber quais são as outras opções'”, acrescentou.

De acordo com Nettleton, muitos estão escolhendo Jesus, com pelo menos um milhão de muçulmanos supostamente abandonando o islamismo para seguir a Cristo.

Com cerca de 50.000 das 75.000 mesquitas atualmente fechadas, o líder contou que o regime do país não está feliz.

“Eles estão buscando solidificar seu poder e esmagar qualquer tipo de dissidência”, disse Nettleton. 

E continuou: “Ouvimos várias histórias este ano de estudo da Bíblia e uma igreja doméstica sendo invadida. Lá, todos são fotografados e interrogados. Mas, então, eles são detidos e colocados na prisão”.

Além disso, Nettleton destacou que familiares e amigos são mais tolerantes do que o governo sobre abandonar o islamismo.

“Eles pensam assim: ‘Se você encontrou algo que funciona para você, então estou feliz. Eu sei que o islamismo não funciona'”, explicou ele.

Sonhos e visões

Don Shenk, diretor executivo do The Tide Ministry, disse que acredita que o que está acontecendo no país representa “o que está acontecendo no mundo islâmico”.

Ele contou que os muçulmanos estão tendo sonhos e visões, que os levam a encontrar um propósito e uma nova perspectiva sobre Deus.

“Muitos dizem: ‘Agora eu entendo que Deus me ama. Eu sempre pensei que Deus queria me punir’”, explicou ele. 

Há um despertar acontecendo em todo o mundo muçulmano, não apenas no Irã”, acrescentou.

Shenk destacou que pessoas estão sendo alcançadas pelo Evangelho no Afeganistão através de transmissões de rádio, onde o Talibã representa um grande perigo para aqueles que buscam informações de cristãos secretos no país.

“Há muita suspeita. Se eu vou me encontrar com essas pessoas e compartilhar que agora sou um crente, pensam: ‘Eles são realmente verdadeiros crentes ou estão apenas tentando me identificar?'”, disse ele. 

“É mais do que simplesmente ser condenado ao ostracismo ou rejeitado pela sua família. É, na verdade, a ameaça da morte. Então, aceitar uma nova vida em Cristo significa aceitar a possibilidade de sua vida acabar neste mundo”, acrescentou.

O cristianismo também está se espalhando no Iêmen, onde o “Joshua Project” informou que o crescimento cristão é quase o dobro da média global. 

Além disso, Nettleton vê a monarquia da Arábia Saudita se tornando um pouco mais tolerante com os cristãos e suas igrejas.
   
“Não necessariamente acolhendo de braços abertos, obviamente. Mas apenas o entendimento de que isso poderia acontecer, que poderia haver cristãos aqui. E talvez isso não seja a pior coisa do mundo. Essa é uma mudança tão grande em relação ao que teríamos visto há 10, 15 ou 20 anos”, explicou ele.

Esse despertar está trazendo mudanças que podem transformar não apenas o Irã, mas todo o Oriente Médio.

Fonte: Guiame, com informações de CBN News 

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